Este documento descreve um estudo sobre notificações de transtornos mentais relacionados ao trabalho em trabalhadores de saúde no Brasil entre 2015-2019. Os principais achados são: as notificações concentraram-se em mulheres entre 30-40 anos, com ensino superior; os transtornos mais comuns notificados foram reações ao estresse, depressão e ansiedade; e um percentual significativo de trabalhadores foi afastado do trabalho após a confirmação do caso.
O documento descreve um estudo sobre as condições de saúde e trabalho de técnicos de enfermagem de um hospital em Mato Grosso. O estudo avaliou o perfil socioeconômico dos técnicos, suas condições de trabalho e problemas de saúde relatados. Os principais achados foram: 1) a maioria dos técnicos eram mulheres entre 29-48 anos com ensino médio; 2) as condições de trabalho incluíam turnos longos e poucos intervalos; 3) problemas de saúde comuns relatados foram dores musculoesquel
Este estudo avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 antes e depois de participar em um programa educativo de cinco meses. Os resultados mostraram melhorias discretas na maioria dos domínios, embora apenas o estado geral de saúde apresentou uma diferença estatisticamente significativa antes e depois do programa. A participação no programa educativo contribuiu para melhorar a percepção dos pacientes sobre seu estado geral de saúde.
Este documento analisa a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem no ambiente hospitalar. Foi realizado um estudo quantitativo com 161 profissionais de unidades de terapia intensiva e emergência usando a escala WHOQOL-BREF. Os resultados mostraram que a maioria dos profissionais relataram boa qualidade de vida, com destaque para os domínios de relações sociais e psicológicas, porém a unidade de terapia intensiva apresentou menor satisfação quando comparada à emergência.
1) O documento discute a proposta de um modelo de gestão estratégica da informação de saúde dos trabalhadores chamado "Modelo da Pirâmide" para melhorar o conhecimento sobre a saúde dos funcionários.
2) Atualmente, há dificuldades na gestão da informação de saúde dos trabalhadores devido à escassez e inconsistência dos dados.
3) A Política Nacional de Segurança e Saúde dos Trabalhadores estabelece diretrizes para a criação de uma rede integrada de informações sobre saúde
Este estudo descreve as condições de trabalho e saúde de 250 professores da rede particular de ensino em Vitória da Conquista, Bahia. Os principais problemas de saúde relatados foram dores nas costas, pernas e cansaço mental. A prevalência de distúrbios psíquicos menores foi de 41,5%, fortemente associada a longos períodos de concentração intensa no trabalho e excesso de trabalho. Os resultados sugerem uma associação entre a prevalência de distúrbios psíquicos menores e certas características do trabalho doc
1) O estudo avaliou comportamentos de risco à saúde, percepção de estresse e autoavaliação do nível de saúde em trabalhadores da indústria.
2) Foi encontrada alta prevalência de abuso de álcool e inatividade física durante o lazer.
3) Homens apresentaram maior risco de fumar e beber álcool, enquanto mulheres relataram mais inatividade física e estresse.
Este documento apresenta uma introdução sobre saúde mental no ambiente de trabalho. Aborda conceitos como saúde do trabalhador, saúde mental e relações entre trabalho e saúde/doença. Apresenta também a programação de uma disciplina sobre o tema, com datas e conteúdos a serem abordados ao longo do semestre.
O documento descreve um estudo sobre as condições de saúde e trabalho de técnicos de enfermagem de um hospital em Mato Grosso. O estudo avaliou o perfil socioeconômico dos técnicos, suas condições de trabalho e problemas de saúde relatados. Os principais achados foram: 1) a maioria dos técnicos eram mulheres entre 29-48 anos com ensino médio; 2) as condições de trabalho incluíam turnos longos e poucos intervalos; 3) problemas de saúde comuns relatados foram dores musculoesquel
Este estudo avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 antes e depois de participar em um programa educativo de cinco meses. Os resultados mostraram melhorias discretas na maioria dos domínios, embora apenas o estado geral de saúde apresentou uma diferença estatisticamente significativa antes e depois do programa. A participação no programa educativo contribuiu para melhorar a percepção dos pacientes sobre seu estado geral de saúde.
Este documento analisa a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem no ambiente hospitalar. Foi realizado um estudo quantitativo com 161 profissionais de unidades de terapia intensiva e emergência usando a escala WHOQOL-BREF. Os resultados mostraram que a maioria dos profissionais relataram boa qualidade de vida, com destaque para os domínios de relações sociais e psicológicas, porém a unidade de terapia intensiva apresentou menor satisfação quando comparada à emergência.
1) O documento discute a proposta de um modelo de gestão estratégica da informação de saúde dos trabalhadores chamado "Modelo da Pirâmide" para melhorar o conhecimento sobre a saúde dos funcionários.
2) Atualmente, há dificuldades na gestão da informação de saúde dos trabalhadores devido à escassez e inconsistência dos dados.
3) A Política Nacional de Segurança e Saúde dos Trabalhadores estabelece diretrizes para a criação de uma rede integrada de informações sobre saúde
Este estudo descreve as condições de trabalho e saúde de 250 professores da rede particular de ensino em Vitória da Conquista, Bahia. Os principais problemas de saúde relatados foram dores nas costas, pernas e cansaço mental. A prevalência de distúrbios psíquicos menores foi de 41,5%, fortemente associada a longos períodos de concentração intensa no trabalho e excesso de trabalho. Os resultados sugerem uma associação entre a prevalência de distúrbios psíquicos menores e certas características do trabalho doc
1) O estudo avaliou comportamentos de risco à saúde, percepção de estresse e autoavaliação do nível de saúde em trabalhadores da indústria.
2) Foi encontrada alta prevalência de abuso de álcool e inatividade física durante o lazer.
3) Homens apresentaram maior risco de fumar e beber álcool, enquanto mulheres relataram mais inatividade física e estresse.
Este documento apresenta uma introdução sobre saúde mental no ambiente de trabalho. Aborda conceitos como saúde do trabalhador, saúde mental e relações entre trabalho e saúde/doença. Apresenta também a programação de uma disciplina sobre o tema, com datas e conteúdos a serem abordados ao longo do semestre.
[Dina Chagas] O impacto das condições de trabalho na saúde dos trabalhadoresBlog Safemed
Este documento discute como as condições de trabalho, como horários longos, ritmos intensivos, movimentos repetitivos e falta de pausas, podem prejudicar a saúde dos trabalhadores, levando a fadiga, dor e doenças. Um estudo mostrou que a maioria dos portugueses acredita ter condições de trabalho ruins que pioraram nos últimos anos, com stress, movimentos repetitivos e ruído sendo os principais riscos à saúde relatados.
Depressão ocupacional ocupacional (CID-10: F32_): saiba maisSergio de Carvalho
O documento discute a depressão ocupacional, incluindo fatores de risco, sintomas comuns, diagnóstico e tratamento. A depressão foi a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil em 2018, afetando principalmente mulheres até 40 anos em trabalhos estressantes. Fatores como ambiente de trabalho tóxico, isolamento e uso de substâncias podem desencadear a depressão ocupacional.
Este estudo analisou os fatores associados à visita domiciliar de idosos na cidade de São Paulo segundo os preceitos da Estratégia Saúde da Família. Os resultados mostraram que a única variável significativamente associada à visita domiciliar foi se o idoso passava em consulta médica na Unidade Básica de Saúde. A maioria dos idosos avaliados eram mulheres entre 60-69 anos com baixa escolaridade e renda, presença de doenças crônicas como hipertensão e incapacidade para atividades
analise impacto das atividades laboraisCamilavelho
Este documento analisa o impacto das atividades laborais na qualidade de vida dos funcionários da unidade de terapia intensiva de um hospital. Foram entrevistados 31 funcionários, principalmente técnicos de enfermagem do sexo feminino e com mais de 40 anos. As atividades que exigem maior esforço físico, como mudança de decúbito e transporte de pacientes, causam dores frequentes e interferem na vida social e satisfação dos profissionais.
Este estudo descreve o perfil epidemiológico dos agravos relacionados ao trabalho notificados no estado do Rio Grande do Norte entre 2007-2009. Foram analisados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, revelando que 40,1% dos municípios notificaram casos, sendo os mais comuns acidentes biológicos (53,7%) e acidentes graves (38,4%). A maioria dos acidentados eram homens (53,7%) entre 25-44 anos (62,1%), com ensino médio (25,9
Este documento descreve uma pesquisa sobre a Síndrome de Burnout em professores das escolas estaduais de Leopoldina-MG. Foram entrevistados 18 professores utilizando questionários sobre sintomas e o Inventário de Burnout de Maslach. Os resultados mostraram níveis médios de esgotamento emocional, despersonalização e envolvimento pessoal, indicando risco de Burnout nestes professores.
O documento descreve uma pesquisa sobre estresse em profissionais de enfermagem que trabalham em um Centro Municipal de Urgências Médicas. A pesquisa encontrou que 33,3% das enfermeiras relataram alta demanda e baixo controle, enquanto 50% dos auxiliares relataram alta demanda e alto controle. A pesquisa concluiu que o estresse afeta os enfermeiros nessa unidade, mas os resultados para auxiliares foram contraditórios.
O documento discute incapacidade e retorno ao trabalho, abordando:
1) Definições de saúde, doença e incapacidade segundo diferentes perspectivas históricas;
2) Fatores que influenciam o sucesso ou insucesso no retorno ao trabalho;
3) Diferentes modelos teóricos para entender e gerenciar o retorno ao trabalho.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PARA O DESEMPENHO DAS ATIVIDADES ...Centro Universitário Ages
Este estudo avaliou 340 idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo para medir sua capacidade funcional para atividades instrumentais da vida diária. A maioria era mulheres entre 60-69 anos, sem cônjuge e com baixa escolaridade. Os resultados mostraram que os idosos tinham alto grau de dependência para essas atividades, embora a maioria pudesse realizá-las com ajuda, como tomar remédios corretamente e cuidar das finanças.
1) O estudo avaliou fatores associados à insatisfação profissional de médicos que trabalham em hospitais terciários em Luanda, Angola.
2) A maioria dos médicos (83,5%) relatou insatisfação, principalmente com remuneração, horas de trabalho, recursos de diagnóstico e segurança pessoal.
3) A insatisfação esteve associada ao local de trabalho, horas de trabalho, diferenciação profissional e área de especialidade.
Gestão, avaliação e planejamento nas políticas públicas.pdfRogesGhidini2
Os documentos discutem: 1) os principais marcos normativos da gestão interfederativa do SUS; 2) as relações entre planejamento, avaliação e gestão na saúde pública; 3) as percepções dos profissionais sobre a gestão compartilhada na Atenção Primária à Saúde.
1) O documento discute a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e seu potencial para fornecer dados epidemiológicos sobre funcionalidade e incapacidade de populações.
2) A CIF pode ajudar a unificar a linguagem diagnóstica em fisioterapia e outras áreas da saúde funcional usando uma linguagem padronizada internacionalmente.
3) A fisioterapia tem expectativas positivas com a adoção da CIF no Brasil e no mundo, como a identificação de diagn
1) O documento apresenta as informações sobre a revista Acta Paulista de Enfermagem, incluindo sua periodicidade, endereço, contatos e equipe editorial.
2) A revista publica artigos originais e revisões sobre diversos temas da enfermagem.
3) O editorial discute a importância de valorizar os profissionais de enfermagem e criar um bom ambiente de trabalho para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde.
Política nacional de atenção à saúde do homemeriiclima
1. A política apresenta as diretrizes e princípios para a atenção integral à saúde da população masculina brasileira.
2. Ela visa qualificar a atenção primária e reduzir a morbimortalidade dos homens por meio de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde.
3. A política leva em conta as barreiras culturais e institucionais que dificultam o acesso dos homens aos serviços de saúde, como estereótipos de gênero, e busca
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO...Centro Universitário Ages
O documento avalia a capacidade funcional de idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo. A maioria dos idosos era do sexo feminino, entre 60-69 anos, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentados e renda de 1 a 3 salários mínimos. Muitos viviam sozinhos e apresentavam alta dependência para atividades diárias como banho, vestir-se e ir ao banheiro.
Estresse do profissional de saúde no ambiente de trabalhoAnderson Landim
1) O documento discute as causas e consequências do estresse em profissionais de saúde no ambiente de trabalho. 2) Fatores como más condições de trabalho, falta de materiais e conflitos de equipe podem causar estresse. 3) Um profissional estressado pode ter problemas de saúde e prejudicar a qualidade do atendimento.
O documento apresenta uma revisão sistemática de estudos que utilizaram a entrevista motivacional no Brasil. 13 estudos clínicos realizados nos últimos 10 anos foram analisados. A maioria dos estudos aplicou a entrevista motivacional de forma individual no tratamento de comportamentos relacionados ao uso de drogas. Alguns resultados demonstraram que a técnica aumentou a motivação para mudança de comportamento, porém mais pesquisas são necessárias para avaliar sua efetividade no contexto brasileiro.
O documento discute a síndrome de burnout em profissionais de saúde. Apresenta definições e dimensões da síndrome, além de estudos que relacionam altos níveis de burnout a fatores como longas jornadas de trabalho e falta de tempo para lazer. Conclui que a prevalência de burnout nessa área é alta e pode levar a problemas como negligência, requerendo medidas de prevenção e tratamento coletivas e organizacionais.
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
[Dina Chagas] O impacto das condições de trabalho na saúde dos trabalhadoresBlog Safemed
Este documento discute como as condições de trabalho, como horários longos, ritmos intensivos, movimentos repetitivos e falta de pausas, podem prejudicar a saúde dos trabalhadores, levando a fadiga, dor e doenças. Um estudo mostrou que a maioria dos portugueses acredita ter condições de trabalho ruins que pioraram nos últimos anos, com stress, movimentos repetitivos e ruído sendo os principais riscos à saúde relatados.
Depressão ocupacional ocupacional (CID-10: F32_): saiba maisSergio de Carvalho
O documento discute a depressão ocupacional, incluindo fatores de risco, sintomas comuns, diagnóstico e tratamento. A depressão foi a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil em 2018, afetando principalmente mulheres até 40 anos em trabalhos estressantes. Fatores como ambiente de trabalho tóxico, isolamento e uso de substâncias podem desencadear a depressão ocupacional.
Este estudo analisou os fatores associados à visita domiciliar de idosos na cidade de São Paulo segundo os preceitos da Estratégia Saúde da Família. Os resultados mostraram que a única variável significativamente associada à visita domiciliar foi se o idoso passava em consulta médica na Unidade Básica de Saúde. A maioria dos idosos avaliados eram mulheres entre 60-69 anos com baixa escolaridade e renda, presença de doenças crônicas como hipertensão e incapacidade para atividades
analise impacto das atividades laboraisCamilavelho
Este documento analisa o impacto das atividades laborais na qualidade de vida dos funcionários da unidade de terapia intensiva de um hospital. Foram entrevistados 31 funcionários, principalmente técnicos de enfermagem do sexo feminino e com mais de 40 anos. As atividades que exigem maior esforço físico, como mudança de decúbito e transporte de pacientes, causam dores frequentes e interferem na vida social e satisfação dos profissionais.
Este estudo descreve o perfil epidemiológico dos agravos relacionados ao trabalho notificados no estado do Rio Grande do Norte entre 2007-2009. Foram analisados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, revelando que 40,1% dos municípios notificaram casos, sendo os mais comuns acidentes biológicos (53,7%) e acidentes graves (38,4%). A maioria dos acidentados eram homens (53,7%) entre 25-44 anos (62,1%), com ensino médio (25,9
Este documento descreve uma pesquisa sobre a Síndrome de Burnout em professores das escolas estaduais de Leopoldina-MG. Foram entrevistados 18 professores utilizando questionários sobre sintomas e o Inventário de Burnout de Maslach. Os resultados mostraram níveis médios de esgotamento emocional, despersonalização e envolvimento pessoal, indicando risco de Burnout nestes professores.
O documento descreve uma pesquisa sobre estresse em profissionais de enfermagem que trabalham em um Centro Municipal de Urgências Médicas. A pesquisa encontrou que 33,3% das enfermeiras relataram alta demanda e baixo controle, enquanto 50% dos auxiliares relataram alta demanda e alto controle. A pesquisa concluiu que o estresse afeta os enfermeiros nessa unidade, mas os resultados para auxiliares foram contraditórios.
O documento discute incapacidade e retorno ao trabalho, abordando:
1) Definições de saúde, doença e incapacidade segundo diferentes perspectivas históricas;
2) Fatores que influenciam o sucesso ou insucesso no retorno ao trabalho;
3) Diferentes modelos teóricos para entender e gerenciar o retorno ao trabalho.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PARA O DESEMPENHO DAS ATIVIDADES ...Centro Universitário Ages
Este estudo avaliou 340 idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo para medir sua capacidade funcional para atividades instrumentais da vida diária. A maioria era mulheres entre 60-69 anos, sem cônjuge e com baixa escolaridade. Os resultados mostraram que os idosos tinham alto grau de dependência para essas atividades, embora a maioria pudesse realizá-las com ajuda, como tomar remédios corretamente e cuidar das finanças.
1) O estudo avaliou fatores associados à insatisfação profissional de médicos que trabalham em hospitais terciários em Luanda, Angola.
2) A maioria dos médicos (83,5%) relatou insatisfação, principalmente com remuneração, horas de trabalho, recursos de diagnóstico e segurança pessoal.
3) A insatisfação esteve associada ao local de trabalho, horas de trabalho, diferenciação profissional e área de especialidade.
Gestão, avaliação e planejamento nas políticas públicas.pdfRogesGhidini2
Os documentos discutem: 1) os principais marcos normativos da gestão interfederativa do SUS; 2) as relações entre planejamento, avaliação e gestão na saúde pública; 3) as percepções dos profissionais sobre a gestão compartilhada na Atenção Primária à Saúde.
1) O documento discute a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e seu potencial para fornecer dados epidemiológicos sobre funcionalidade e incapacidade de populações.
2) A CIF pode ajudar a unificar a linguagem diagnóstica em fisioterapia e outras áreas da saúde funcional usando uma linguagem padronizada internacionalmente.
3) A fisioterapia tem expectativas positivas com a adoção da CIF no Brasil e no mundo, como a identificação de diagn
1) O documento apresenta as informações sobre a revista Acta Paulista de Enfermagem, incluindo sua periodicidade, endereço, contatos e equipe editorial.
2) A revista publica artigos originais e revisões sobre diversos temas da enfermagem.
3) O editorial discute a importância de valorizar os profissionais de enfermagem e criar um bom ambiente de trabalho para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde.
Política nacional de atenção à saúde do homemeriiclima
1. A política apresenta as diretrizes e princípios para a atenção integral à saúde da população masculina brasileira.
2. Ela visa qualificar a atenção primária e reduzir a morbimortalidade dos homens por meio de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde.
3. A política leva em conta as barreiras culturais e institucionais que dificultam o acesso dos homens aos serviços de saúde, como estereótipos de gênero, e busca
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO...Centro Universitário Ages
O documento avalia a capacidade funcional de idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo. A maioria dos idosos era do sexo feminino, entre 60-69 anos, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentados e renda de 1 a 3 salários mínimos. Muitos viviam sozinhos e apresentavam alta dependência para atividades diárias como banho, vestir-se e ir ao banheiro.
Estresse do profissional de saúde no ambiente de trabalhoAnderson Landim
1) O documento discute as causas e consequências do estresse em profissionais de saúde no ambiente de trabalho. 2) Fatores como más condições de trabalho, falta de materiais e conflitos de equipe podem causar estresse. 3) Um profissional estressado pode ter problemas de saúde e prejudicar a qualidade do atendimento.
O documento apresenta uma revisão sistemática de estudos que utilizaram a entrevista motivacional no Brasil. 13 estudos clínicos realizados nos últimos 10 anos foram analisados. A maioria dos estudos aplicou a entrevista motivacional de forma individual no tratamento de comportamentos relacionados ao uso de drogas. Alguns resultados demonstraram que a técnica aumentou a motivação para mudança de comportamento, porém mais pesquisas são necessárias para avaliar sua efetividade no contexto brasileiro.
O documento discute a síndrome de burnout em profissionais de saúde. Apresenta definições e dimensões da síndrome, além de estudos que relacionam altos níveis de burnout a fatores como longas jornadas de trabalho e falta de tempo para lazer. Conclui que a prevalência de burnout nessa área é alta e pode levar a problemas como negligência, requerendo medidas de prevenção e tratamento coletivas e organizacionais.
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Proteco Q60A
Placa de controlo Proteco Q60A para motor de Braços / Batente
A Proteco Q60A é uma avançada placa de controlo projetada para portões com 1 ou 2 folhas de batente. Com uma programação intuitiva via display, esta central oferece uma gama abrangente de funcionalidades para garantir o desempenho ideal do seu portão.
Compatível com vários motores
1. TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS AO TRABALHO EM
TRABALHADORES DE SAÚDE NO BRASIL, 2015-2019
Glécia Lemos Bezerra 1
Higina Kelly Lemos Ferraz 2
Carolina Franco de Azevedo 3
RESUMO
Introdução: os transtornos mentais estão entre as três causas mais incapacitantes relacionadas ao
trabalho, diante dessa afirmativa, estudos sobre este agravo faz-se mister. Objetivo: descrever as
notificações por Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho em trabalhadores da saúde, no Brasil,
nos anos de 2015 a 2019. Método: trata-se de um estudo ecológico de série temporal, descritivo. Para
obtenção dos dados, realizou-se acesso ao SINAN, a partir das investigações notificadas no período
estudado. Resultados e discussão: as notificações concentraram-se no sexo feminino (84,3%), nas
faixas etárias de 30 a 40 anos e maior de 40 anos, respectivamente 43,9% e 44,6%, predomínio da raça
branca (57,1%), seguida da parda (18,5%), 84,7% tinham ensino superior completo e 1,7% ensino
médio. Emitiu-se Comunicação de Acidente de trabalho em 33,8% dos casos; houve maior
concentração das notificações nas regiões Sudeste, seguida de Nordeste e Sul, 49,5% afastados da
situação de desgaste mental e 48,8% afastados do local de trabalho. Considerações finais: diante do
exposto, observou-se que os transtornos mentais têm grande impacto sobre a saúde dos trabalhadores
de saúde, levando a incapacidades e prejuízos ao processo de trabalho e de qualidade de vida. A
subnotificação e qualidade do preenchimento da ficha de notificação foi pontuada com dificuldade de
estudo, uma vez que compromete a observância da amplitude do evento na população de estudo.
Palavras-chave: Profissionais de saúde; Transtornos mentais; Saúde do trabalhador.
INTRODUÇÃO
O processo de trabalho vem sofrendo transformações ao longo do tempo, derivadas de
mudanças sociais e econômicas e nesse contexto, os trabalhadores de saúde estão inseridos
1
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Faculdade de Medicina da Bahia,
Universidade Federal da Bahia-UFBA, glecia_lemos@hotmail.com ;
2
Doutoranda pelo Programa de Pós- Graduação em Medicina e Saúde da Faculdade de Medicina da Bahia,
Universidadae Federal da Bahia-UFBA, higinakelly@hotmail.com ;
3
Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde da Faculdade de Medicina da Bahia,
Universidadae Federal da Bahia-UFBA, cfakaroll@hotmail.com .
2. em um rápido e contínuo desenvolvimento tecnológico, subdivisão do trabalho, hierarquia,
necessidade de múltiplos vínculos empregatícios com baixa remuneração levando-os a
jornadas prolongadas de trabalho, escalas noturnas e ausência de valorização profissional.
Tais características do trabalho podem desencadear sobrecarga cognitiva e emocional, além
da exposição às situações de estresse e desgaste derivadas da prestação do cuidado ao
paciente, convívio frequente com a dor, sofrimento e morte (SILVA, 2015, FERREIRA;
LUCCA, 2015; HARVEYet al. 2017).
Para a Organização Internacional do Trabalho - OIT (2010), os fatores psicossociais
que afetam os trabalhadores já são reconhecidos como sendo um problema de dimensão
mundial, gerando absenteísmo, diminuição da produtividade, gastos médicos, afastamentos, e
no trabalho em saúde, aumentam os riscos de erros na prestação do cuidado, reduzindo a
segurança ao paciente. Ainda, os transtornos mentais estão entre as três causas mais
incapacitantes relacionadas ao trabalho.
Os Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT), psicopatologias
resultantes das condições ambientais, organizacionais e de processos de trabalho precárias são
de notificações compulsórias desde 2004 a partir da Portaria GM 777 do Ministério da Saúde,
e alimentam o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) (BRASIL, 2004).
O acompanhamento das notificações de TMRT é essencial para entender o impacto
desse agravo sobre os trabalhadores de saúde, e a depreensão sobre o tema poderá subsidiar
discussões acerca dos pontos críticos que comprometem o processo de trabalho dos
profissionais de saúde e que podem servir de base para formulação e aprimoramento de
políticas mais efetivas no campo da saúde do trabalhador. Tais fatos apresentam-se como
justificativas para o desenvolvimento do estudo.
Definiu-se como objetivo geral descrever as notificações por Transtornos Mentais
Relacionados ao Trabalho em trabalhadores da saúde, no Brasil, nos anos de 2015 a 2019.
REFERENCIAL TEÓRICO
OS Transtornos Mentais são um problema de saúde pública. Segundo o Ministério da
Saúde essa psicopatologia acomete cerca de 30% dos trabalhadores ocupados, provocando
considerável redução da qualidade de vida, do trabalho, comprometimento das relações
interpessoais e aumento de gastos com a saúde e previdência, sendo a terceira causa de
concessão de benefícios para os trabalhadores formais, demonstrando forte impacto deste
sofrimento psíquico para sociedade (BRASIL, 2001).
3. O sofrimento mental tem origem multicausal, sendo resultado de condições
emocionais, história de vida, fatores biológicos e a influência dos determinantes sociais
(BRASIL, 2013). O trabalho que demanda importante tempo e energia dos indivíduos, que
deveria representar fonte de prazer e realização, é um expressivo determinante do processo
saúde-doença. Este, quando realizado em condições desfavoráveis, pode levar a ocorrência do
adoecimento ocupacional, dentre eles, os transtornos mentais, uma vez que os fatores
psicossociais do trabalho entendidos como a interação entre o ambiente, condições e
processos de trabalho, unidos as características do indivíduo e aspectos socioeconômicos
podem ocasionar o sofrimento psíquico (BAHIA, 2014).
Nesta perspectiva, segundo Dejours (1992), quando o trabalho entra em conflito com o
psíquico do indivíduo, sem a ocorrência de adaptação, o sofrimento mental é desencadeado,
afetando funções orgânicas refletidas em queixas somáticas. Ou seja, existe uma sobreposição
da demanda psicológica no trabalho, em detrimento do controle, que é a habilidade,
autonomia, capacidade de resiliência e adaptação as adversidades.
As condições de trabalho, precarização das relações de trabalho apresentam-se como
importante fator psicossocial para os Transtornos Mentais. Estudos internacionais
demonstram esta associação (ANDREA et al., 2009; FERRANTE et al., 2019). Entre os
trabalhadores da saúde essa realidade não é divergente; escalas noturnas, múltiplos vínculos
empregatícios para complementação da renda, sobrecarga de trabalho, convívio constante
com situações de estresse, morte e sofrimento. Um estudo realizado na Bahia com
profissionais de saúde encontrou a prevalência de 35% de casos suspeitos de TMC, com alta
demanda psicológica e baixo controle sobre as atividades laborais, evidenciando condições
inadequadas de trabalho (RODRIGUES et al., 2014).
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, retrospectivo e descritivo. Para
obtenção dos dados, realizou-se acesso as bases secundárias, os sistemas de informação,
especificamente o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) que são dados
provenientes de informações coletadas pelas Unidades de Saúde. A coleta de dados foi
realizada em outubro de 2020, a partir das investigações notificadas no período de 2015 a
2019.
4. As variáveis estudadas justificam-se por tratar-se, inicialmente, de um estudo
exploratório, sendo que para a escolha prevaleceu aquelas apontadas na literatura que
relacionam-se com o desfecho em questão: características sociodemográficas; núcleo regional
de saúde do estado notificador; referência ao CAPS ou a outro serviço especializado;
condutasgerais adotadas no ambiente de trabalho após a confirmação do caso; diagnóstico
específico, segundo a 10ª revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde (CID-10); evolução clínica dos casos após o diagnóstico e
tratamento.
Após a obtenção dos dados, foram calculadas as freqüências simples absolutas e
relativas das variáveis estudadas. A compilação e processamento dos dados foi feito através
do programa Microsoft Office Excel 2007 e SPSS (Statistical Package of Social Science)
versão 22.0 da plataforma Windows.
Foi dispensada a aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa, de acordo
com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 466, de 12 de dezembro de 2012,
logo que, esta pesquisa foi realizada a partir de dados secundários, sem qualquer identificação
dos trabalhadores, disponibilizados na internet pelo sistema acima descrito, com informações
gerais e coletivas acerca da situação de saúde dos trabalhadores brasileiros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os casos notificados de TMRT no Brasil, no período estudado representaram, em sua
maioria, trabalhadores com ensino superior, do sexo feminino, com idade igual ou superior a
30 anos. Percentual considerável destes apresentaram incapacidade temporária, foram
afastados do local de trabalho e encaminhados a serviços especializados.
No período de 2015 a 2019 foram notificados 287 casos de transtorno mental
relacionado ao trabalho no Brasil, saindo de 13 no primeiro ano para 101 no último ano desse
estudo, um crescimento importante nas notificações apesar de ainda aquém a realidade
(Gráfico 1). Dentre os casos notificados houve uma maior concentração no sexo feminino
(84,3%) e nas faixas etárias de 30 a 40 anos e maior de 40 anos, respectivamente 43,9% e
44,6%. Houve predomínio da raça branca (57,1%), seguida da parda (18,5%). No quesito de
escolaridade 84,7% tinham ensino superior completo e 1,7% ensino médio.
Estudo realizado com a população brasileira adulta acerca dos transtornos mentais
comuns revelou maiores frequências desse agravo entre indivíduos mais velhos, sexo
feminino, além de estar relacionados aos eventos produtores de estresse, redução de apoio
5. social e com variáveis relativas às baixas condições de vida e de trabalho, menor renda e
baixa escolaridade (LUDERMIR; MELO FILHO, 2002; JANSEN et al., 2011). Já Cordeiro e
colaboradores (2016) descrevendo características dos casos de transtornos mentais
relacionados ao trabalho (TMRT) notificados no estado da Bahia, no período 2007-2012,
identificaram uma maior prevalência de TMRT em homens, na faixa etária de 18-49 anos,
sendo o transtorno mais notificado o estresse pós-traumático. Essa diferença pode ser
explicada pelo maior contingente de mulheres formando a força de trabalho na área de saúde
que representam 65% dos mais de seis milhões de profissionais ocupados no setor público e
privado (CONASEMS, 2020).
Gráfico 1. Evolução das notificações de Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho em
Trabalhadores de Saúde no Brasil, 2015 a 2019.
Fonte: SINAN/Ministério da Saúde, 2015–2019.
Os transtornos mais freqüentes foram: reações ao “stress” grave e transtornos de
adaptação (39,7%), episódios depressivos (14,2%), transtornos ansiosos (12,9%) e Síndrome
de Burnout (8,3%), achados que corroboram com outras investigações (CORDEIRO et al.,
2016; CCVISAT,2019).
A partir da ficha de notificação do SINAN foram identificadas algumas variáveis de
hábitos pessoais, dentre elas, o consumo de álcool com 2,8%, uso de drogas psicoativas com
4,9% e de psicofármacos 24,4% e 2,4 % referiram ser fumantes, evidenciando baixos níveis
de abuso de álcool, de psicofármacos, drogas psicoativas e hábito de fumar (Tabela 1). O alto
6. preenchimento como ignorado, que pode ser atribuído ao receio do profissional de saúde em
relatar práticas desfavoráveis a saúde.
Um estudo realizado com profissionais de enfermagem de um hospital público, no
estado de Minas Gerais encontrou a predominância de comportamentos não saudáveis entre
os técnicos de enfermagem, com elevado uso de álcool e tabaco, apresentando este grupo
maior chance para o consumo de álcool em índice problemático, ainda incita que
manifestações de ordem psíquica, comportamentais e ambientais estão associadas ao uso de
drogas psicoativas, na maioria das vezes, relacionando-se ao trabalho (JUNQUEIRA et al,
2017).
Tabela 1. Características das notificações de TMRT no Brasil quanto aos hábitos de vida,
2015 a 2019.
Variáveis
Transtorno
Mental
Ano Total
2015
(n=13)
2016
(n= 15)
2017
(n=87 )
2018
(n=71 )
2019
(n=101 ) (n=287) (%)
Uso de Álcool
Sim 1 0 3 2 2 8 2,8
Não 9 11 44 43 59 166 57,8
Ignorado 2 3 18 13 13 49 17,1
Informação faltante 1 1 22 13 27 64 22,3
Uso de Drogas
Psicoativas
Sim 3 1 3 3 4 14 4,9
Não 7 9 43 38 58 155 54,0
Ignorado 3 3 18 16 12 52 18,1
Informações
faltosas
0 2 23 14 27 66 23,0
Uso de
Psicofármacos
Sim 3 3 20 18 26 70 24,4
Não 6 8 27 25 36 102 35,5
Ignorado 4 3 18 14 12 51 17,8
Informações
faltosas
0 1 22 14 27 64 22,3
Hábito de fumar
Sim 1 0 2 2 2 7 2,4
Não 9 10 47 40 61 167 58,2
Ignorado 3 3 20 17 10 53 18,5
Informações
faltosas
0 2 18 12 28 60 20,9
Fonte: SINAN/Ministério da Saúde, 2015–2019.
A distribuição por regiões onde houve notificações nos anos do estudo pode ser
observado no Gráfico 2, onde apresentou maior concentração na região Sudeste, seguida de
Nordeste e Sul.
7. Gráfico 2. Número de Notificações de Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho por
Região Brasileira, 2015 a 2019.
Fonte: SINAN/Ministério da Saúde, 2015–2019.
Outros achados da pesquisa estão no percentual de 49,5% afastados da situação de
desgaste mental e 48,8% afastados do local de trabalho. Nesse processo se faz importante a
atuação engajada da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) para
acolhimento a esse trabalhador iniciando os devidos encaminhamentos e execução das ações
de promoção, prevenção e recuperação da saúde.
Tabela 2. Características das notificações por transtorno mental relacionado ao trabalho em
trabalhadores no Brasil, 2015 a 2019.
Variáveis
Transtorno Mental
Ano Total
2015
(n=13)
2016
(n= 15)
2017
(n=87 )
2018
(n=71 )
2019
(n=101 ) (n=287) (%)
Tempo de trabalho
na ocupação
Horas 0 0 0 1 0 1 0,3
Dias 0 0 1 0 0 1 0,3
Meses 1 0 3 4 4 12 4,2
Anos 8 10 57 46 65 186 64,8
Informação faltante 4 5 26 20 32 87 30,3
Afastamento da
situação de desgaste
mental
Sim 7 7 55 36 37 142 49,5
Não 4 6 16 24 34 84 29,3
Informações faltosas 2 2 16 11 30 61 21,2
8. Afastamento do
local de trabalho
Sim 5 8 47 36 44 140 48,8
Não 5 5 18 16 26 70 24,4
Informações faltosas 3 2 22 19 31 77 26,8
Encaminhamento
CAPES ou outro
serviço especializado
Sim 8 10 41 33 33 125 43,5
Não 4 1 16 21 38 80 27,9
Ignorado 1 3 15 5 7 31 10,8
Informações faltosas 0 1 15 12 23 51 17,8
Emissão de CAT
Sim 3 7 34 22 31 97 33,8
Não 6 5 34 22 29 96 33,4
Não se aplica 1 1 11 12 16 41 14,3
Ignorado 3 2 6 12 12 35 12,2
Informações faltosas 0 0 2 3 13 18 6,3
Evolução do Caso
Cura 0 0 7 3 10 20 7,0
Cura não confirmada 2 0 7 1 5 15 5,2
Incapacidade
temporária
7 13 54 49 51 174 60,6
Incapacidade
Permanente Parcial
0 0 0 4 2 6 2,1
Incapacidade
Permanente Total
0 0 1 1 1 3 1,0
Outro 1 0 3 1 12 17 6,0
Ignorado 2 2 9 6 11 30 10,4
Informações Faltosas 1 0 6 6 9 22 7,7
Fonte: SINAN/Ministério da Saúde, 2015–2019.
Emitiu-se Comunicação de Acidente de trabalho (CAT) em 33,8% e 33,4% não
realizaram a abertura. Foram encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPES) ou
outro serviço especializado em tratamento de transtornos mentais 43,5% dos profissionais
acometidos e a respeito da evolução do caso, incapacidade temporária (60,6%) foi a mais
observada.
Silva-Junior e Fischer (2015) referem que as situações de alta demanda e baixo
controle são descritas como fator de risco para a incapacidade laborativa de uma forma geral e
para o afastamento do trabalho por longa duração em decorrência de adoecimento mental.
Uma alta frequência de informações faltosas, também foi observada nesse estudo, que
pode apontar para falhas no preenchimento das fichas de notificação, o quecompromete a
realidade dos dados e consequentemente a tomada de decisões. Um estudo que estimou o sub-
registro de acidentes de trabalho fatais nos sistemas de informação do Ministério da Saúde,
Secretaria Estadual de Segurança Pública, Ministério do Trabalho e Secretaria da Previdência
Social, de 2007 a 2015, em Palmas, Tocantins, observou extenso sub-registro em todas as
9. fontes e apontou para a necessidade de ações de melhoria dos registros (RODRIGUES;
SANTANA, 2019).
A subnotificação de TMRT tem sido demonstrada por diversos estudos. Brito e Araújo
(2014) apontam em seu estudo uma alta subnotificação destes agravos no SINAN, este fato
foi evidenciado em função da incoerência na frequência de transtornos mentais relacionados
ao trabalho quando comparado ao número de benefícios de auxílio-doença acidentário
concedidos pelo INSS para transtornos mentais. Foi constatado que o INSS notificou trinta e
oito vezes mais casos que o SINAN entre 2006 e 2012.
A subnotificação e o subregistro dos dados sistemáticos em saúde podem ser
atribuídos a complexidade dos instrumentos e a alta sobrecarga de trabalho dos profissionais
de saúde. Outros fatores podem ser levados em consideração como a deficiência na formação
acadêmica e de educação permanente dos profissionais de saúde; falta de interesse em ações
que fogem da assistência e a pouca visibilidade da importância da categoria trabalho como
condicionante do processo saúde-doença (FACCHINI et al., 2005).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto observa-se que os transtornos mentais têm grande impacto sobre a
saúde dos trabalhadores de saúde, levando a incapacidades e prejuízos ao processo de trabalho
e de qualidade de vida.
O subregistro dos dados, entendida como uma notificação com dados faltantes, foi
uma dificuldade encontrada especialmente para as variáveis que não eram de preenchimento
obrigatório para entrada no SINAN-NET, o que dificultou o conhecimento do perfil dos
trabalhadores acometidos por TMRT.
Apesar do aumento considerável do número de notificações ao longo do período de
estudo, o mesmo apresenta-se aquém a realidade quando pensado em amplitude nacional.
Desta forma, aponta-se como dificuldade para execução da pesquisa a subnotificação, que
limita o conhecimento da proporção do problema. Faz-se mister o conhecimento da real
proporção negativa do acometimento pelo transtorno mental, logo que o problema é passível
de prevenção, desde que sua origem seja conhecida pelos trabalhadores e gestores.
Uma das sugestões desse estudo é a necessidade de capacitação dos profissionais que
realizam o diagnóstico para que os bancos de dados sejam aperfeiçoados contribuindo para
formulação de políticas de promoção e proteção a saúde do trabalhador.
10. Ademais, o mesmo configura-se como meio científico de divulgação da situação de
saúde mental dos trabalhadores no Brasil, possibilitando discussões a cerca dos pontos
críticos que possam comprometer o processo de trabalho saudável, além de servir de base para
comparação às futuras pesquisas que utilizem bases de dados secundárias.
FINANCIAMENTO
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.
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