Este documento descreve a história da marca Oliveira Bordados, começando com a fundação da empresa pelo Sr. António Gomes D'Oliveira no início do século 20. Detalha a evolução da empresa ao longo dos anos sob a liderança de sua família, estabelecendo-se como uma referência mundial no bordado da Madeira. Inclui uma entrevista com o atual sócio-gerente, neto do fundador, fornecendo perspectivas sobre estratégias de crescimento e visão de
O documento discute a origem da cachaça no Brasil. Em três frases:
1) A cachaça surgiu no litoral paulista na década de 1530, quando os primeiros engenhos de açúcar foram construídos por Martim Afonso de Souza e seus sócios.
2) Esses primeiros engenhos provavelmente experimentaram a destilação do melaço da cana-de-açúcar, inventando assim acidentalmente a cachaça.
3) A produção de cachaça se expandiu com a expansão
Manuel Frasquilho, presidente do porto de Lisboa, afirma que o plano estratégico da APL não inclui expandir o terminal de Alcântara sobre a doca do Espanhol ou Santos. O plano visa duplicar a capacidade para 700 mil TEUs através da reorganização do espaço existente, sem expansão física. Também não há planos para entrar rio adentro. As acessibilidades terrestres ao porto precisam ser melhoradas para suportar maior volume, mas continua sem solução o problema do nó de Alcânt
1) O documento apresenta um informativo maçônico com notícias e eventos da maçonaria.
2) Inclui artigos sobre os simbolismos do Rito Adonhiramita e sobre escritores maçons.
3) Fornece informações sobre datas comemorativas da maçonaria e feriados municipais relacionados à padroeira Nossa Senhora do Carmo.
1) O documento discute os desafios das mudanças climáticas globais e as tentativas da ONU de promover acordos internacionais para lidar com as consequências do aquecimento global.
2) Detalha vários desastres ambientais causados por atividades humanas e as consequências das alterações climáticas.
3) Explora as cimeiras climáticas da ONU em Quioto, Bali, Bangcoc e Copenhaga e seus esforços para estabelecer metas de redução global de emissões, com pouco sucesso em ob
Este documento descreve a história do desenvolvimento das estradas na Madeira desde o século XIX até à atualidade. Começa com estradas primitivas e perigosas e avança para a construção da primeira estrada monumental no século XIX. Nos últimos 50 anos, a Madeira testemunhou a construção de vias rápidas e expressas que revolucionaram a mobilidade e contribuíram para o crescimento do turismo em toda a ilha.
Este documento lista locais e datas associadas à cidade do Funchal e ilha da Madeira entre 1863 e 1940. Contém menções a locais como a Rua 31 de Janeiro, Banco de Portugal, Jardim Municipal, Teatro Municipal, Cais do Porto, Quinta do Santo da Serra, Bazar do Povo, Igreja do Colégio, Palácio de São Lourenço, entre outros. Também lista meios de transporte como carros de bois e de cesto e atividades como o transporte de cana-de-açúcar e vinho.
O documento descreve a história dos transportes públicos na ilha da Madeira, Portugal, através de fotos e descrições de diferentes ônibus que operaram entre 1906 e 1977. Inclui detalhes sobre as marcas, modelos e anos dos veículos, além das empresas de transporte público que os operavam.
El documento describe diferentes variedades de aceitunas cultivadas en España. La aceituna picual es la variedad más importante del mundo y representa el 20% del olivar mundial. Otras variedades discutidas incluyen la arbequina, manzanilla, gordal, cornicabra, royal y hojiblanca. Cada variedad tiene características distintas como el tamaño, forma, sabor y uso para aceite u olivas de mesa.
O documento discute a origem da cachaça no Brasil. Em três frases:
1) A cachaça surgiu no litoral paulista na década de 1530, quando os primeiros engenhos de açúcar foram construídos por Martim Afonso de Souza e seus sócios.
2) Esses primeiros engenhos provavelmente experimentaram a destilação do melaço da cana-de-açúcar, inventando assim acidentalmente a cachaça.
3) A produção de cachaça se expandiu com a expansão
Manuel Frasquilho, presidente do porto de Lisboa, afirma que o plano estratégico da APL não inclui expandir o terminal de Alcântara sobre a doca do Espanhol ou Santos. O plano visa duplicar a capacidade para 700 mil TEUs através da reorganização do espaço existente, sem expansão física. Também não há planos para entrar rio adentro. As acessibilidades terrestres ao porto precisam ser melhoradas para suportar maior volume, mas continua sem solução o problema do nó de Alcânt
1) O documento apresenta um informativo maçônico com notícias e eventos da maçonaria.
2) Inclui artigos sobre os simbolismos do Rito Adonhiramita e sobre escritores maçons.
3) Fornece informações sobre datas comemorativas da maçonaria e feriados municipais relacionados à padroeira Nossa Senhora do Carmo.
1) O documento discute os desafios das mudanças climáticas globais e as tentativas da ONU de promover acordos internacionais para lidar com as consequências do aquecimento global.
2) Detalha vários desastres ambientais causados por atividades humanas e as consequências das alterações climáticas.
3) Explora as cimeiras climáticas da ONU em Quioto, Bali, Bangcoc e Copenhaga e seus esforços para estabelecer metas de redução global de emissões, com pouco sucesso em ob
Este documento descreve a história do desenvolvimento das estradas na Madeira desde o século XIX até à atualidade. Começa com estradas primitivas e perigosas e avança para a construção da primeira estrada monumental no século XIX. Nos últimos 50 anos, a Madeira testemunhou a construção de vias rápidas e expressas que revolucionaram a mobilidade e contribuíram para o crescimento do turismo em toda a ilha.
Este documento lista locais e datas associadas à cidade do Funchal e ilha da Madeira entre 1863 e 1940. Contém menções a locais como a Rua 31 de Janeiro, Banco de Portugal, Jardim Municipal, Teatro Municipal, Cais do Porto, Quinta do Santo da Serra, Bazar do Povo, Igreja do Colégio, Palácio de São Lourenço, entre outros. Também lista meios de transporte como carros de bois e de cesto e atividades como o transporte de cana-de-açúcar e vinho.
O documento descreve a história dos transportes públicos na ilha da Madeira, Portugal, através de fotos e descrições de diferentes ônibus que operaram entre 1906 e 1977. Inclui detalhes sobre as marcas, modelos e anos dos veículos, além das empresas de transporte público que os operavam.
El documento describe diferentes variedades de aceitunas cultivadas en España. La aceituna picual es la variedad más importante del mundo y representa el 20% del olivar mundial. Otras variedades discutidas incluyen la arbequina, manzanilla, gordal, cornicabra, royal y hojiblanca. Cada variedad tiene características distintas como el tamaño, forma, sabor y uso para aceite u olivas de mesa.
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation OptimizationOneupweb
Thank you, SlideShare, for teaching us that PowerPoint presentations don't have to be a total bore. But in order to tap SlideShare's 60 million global users, you must optimize. Here are 10 quick tips to make your next presentation highly engaging, shareable and well worth the effort.
For more content marketing tips: http://www.oneupweb.com/blog/
No need to wonder how the best on SlideShare do it. The Masters of SlideShare provides storytelling, design, customization and promotion tips from 13 experts of the form. Learn what it takes to master this type of content marketing yourself.
SlideShare now has a player specifically designed for infographics. Upload your infographics now and see them take off! Need advice on creating infographics? This presentation includes tips for producing stand-out infographics. Read more about the new SlideShare infographics player here: http://wp.me/p24NNG-2ay
This infographic was designed by Column Five: http://columnfivemedia.com/
This document provides tips for getting more engagement from content published on SlideShare. It recommends beginning with a clear content marketing strategy that identifies target audiences. Content should be optimized for SlideShare by using compelling visuals, headlines, and calls to action. Analytics and search engine optimization techniques can help increase views and shares. SlideShare features like lead generation and access settings help maximize results.
This document provides tips to avoid common mistakes in PowerPoint presentation design. It identifies the top 5 mistakes as including putting too much information on slides, not using enough visuals, using poor quality or unreadable visuals, having messy slides with poor spacing and alignment, and not properly preparing and practicing the presentation. The document encourages presenters to use fewer words per slide, high quality images and charts, consistent formatting, and to spend significant time crafting an engaging narrative and rehearsing their presentation. It emphasizes that an attractive design is not as important as being an effective storyteller.
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksSlideShare
Turbocharge your online presence with SlideShare. We provide the best tips and tricks for succeeding on SlideShare. Get ideas for what to upload, tips for designing your deck and more.
Judice Fialho, o maior industrial conserveiro do AlgarveJosé Mesquita
João António Júdice Fialho foi o maior industrial conserveiro do Algarve no início do século XX, fundando fábricas em várias cidades e exportando conservas de peixe para a Europa. Ele também investiu em propriedades rurais e tornou-se um dos maiores capitalistas portugueses. Sua vida foi dedicada ao trabalho e ao desenvolvimento econômico da região, e ele era conhecido por tratar bem os funcionários e apoiar a comunidade local.
A indústria têxtil teve um papel importante no desenvolvimento da vila de Ribad'Ave no Vale do Ave. No final do século XIX, as primeiras fábricas foram estabelecidas por empresários de Porto, aproveitando os recursos hídricos da região. A fábrica Sampaio, Ferreira & Ca foi a principal empresa e impulsionou o crescimento do setor, chegando a ser a maior fábrica têxtil da região. No entanto, após a revolução de 1974, a indústria
As principais indústrias na Freguesia de Bonfim no início do século XX incluíam fábricas têxteis, de chapéus, louça e pás de ferro. A indústria de Bonfim era muito diferente da atual, com várias grandes fábricas como a Companhia de Fiação e Tecidos do Porto e a Fábrica Manuel Pinto de Azevedo.
1) Santo André começou como uma vila fundada em 1553 para fortificar o litoral brasileiro contra invasões.
2) A região se desenvolveu com a exploração de metais e a instalação de engenhos de açúcar no século XVI.
3) No final do século XIX, Santo André tornou-se um importante centro industrial impulsionado pela ferrovia e atraindo imigrantes.
Genealogia do Acaraú -parte 01 - Nicodemos Araújo-Fonte: Municipio de Acaraú-...Acaraú pra Recordar
1) O documento descreve as origens de várias famílias que constituíram a base genealógica do município de Acarau, muitas das quais vieram de Portugal, Espanha e Itália no século XVIII.
2) Detalha onde essas famílias se estabeleceram inicialmente ao longo do rio Acarau e os nomes de alguns de seus membros pioneiros.
3) Fornece informações adicionais sobre a história do povoamento da região e sobre alguns indivíduos notáveis dessas famílias
Aqui deixo à leitura dos possíveis interessados um pequeno artigo de divulgação sobre a vida do industrial João António Júdice Fialho, um dos maiores industriais conserveiros de Portimão, figura tutelar da arte e da cultura farense. A sua residência, conhecida como Palácio Fialho, é hoje o Colégio do Alto, designação essa derivada da Quinta do Alto, enorme propriedade agrícola que a família Fialho adquiriu para nela implantada o seu imponente châteux em estilo clássico afrancesado. Em sua memória e em lembrança da história conserveira do Algarve, aqui fica o meu apontamento à consideração de quem por ele se interessar.
Dois fatores se fizeram presentes para que Portugal necessitasse iniciar a colonização do Brasil:
A presença de invasores nas suas terras americanas, em especial os franceses;
A perda do monopólio da exploração nas Índias Orientais.
A solução mercantilista para o início da colonização foi o estabelecimento do Plantation e a instalação do sistema de Capitanias Hereditárias.
A Coroa Portuguesa, com recursos limitados, delegou a tarefa de colonização e exploração de determinadas áreas a particulares, através da doação de lotes de terra, sistema utilizado inicialmente com sucesso na exploração das ilhas atlânticas.
O documento descreve a economia açucareira no Brasil colonial, desde sua chegada em 1500 até o século XVII. A produção de açúcar exigiu grandes investimentos de capitais portugueses e holandeses para a construção de engenhos no Nordeste. Estes engenhos utilizavam mão de obra escrava africana para o cultivo e processamento da cana-de-açúcar. As vilas e cidades que surgiram em torno dos engenhos apoiavam a economia açucareira por meio do comé
O Ciclo do Açúcar no Brasil Colonial (sécs. XVI-XVIII) foi marcado pelo domínio da economia açucareira no Nordeste, com o uso intensivo de mão-de-obra escrava africana nos engenhos de açúcar. A crise começou na metade do séc. XVII com a concorrência holandesa e se agravou no séc. XVIII com o ciclo do ouro, encerrando a era do açúcar.
Este documento descreve a história da empresa Patrício & Gouveia, Sucrs, Lda desde a sua fundação em 1925 por João de Deus Magno Gouveia e Adolfo Aires de Freitas Patrício até os dias atuais. A empresa começou como uma pequena fábrica de bordados na cidade do Funchal e cresceu significativamente sob a liderança de Gouveia, mudando para vários prédios maiores ao longo dos anos. Atualmente, a empresa continua a ser gerida pela terceira geração da
O documento descreve o Tratado de Methuen de 1703 entre Portugal e Inglaterra e suas consequências negativas para a economia portuguesa. O tratado favoreceu os produtos têxteis ingleses em detrimento da indústria têxtil portuguesa e Portugal ficou cada vez mais dependente economicamente da Inglaterra. O documento também discute a exploração do ouro brasileiro que trouxe mais benefícios à Inglaterra do que a Portugal.
(1) Os primeiros imigrantes alemães chegaram a Pomerode no século XIX e recebiam lotes de terra para cultivar e se sustentar. (2) Ao longo do tempo, a agricultura de subsistência evoluiu e Pomerode desenvolveu indústrias como têxtil, metalúrgica e laticínios. (3) Atualmente, Pomerode tem uma economia diversificada baseada na indústria, agricultura e serviços.
História do brasil, invasões holandesas e francesaÓcio do Ofício
1) O documento descreve as invasões holandesas e francesas no período colonial brasileiro, com destaque para a administração de Maurício de Nassau em Pernambuco durante a dominação holandesa.
2) Também aborda as revoltas nativistas contra o domínio português, como a Inconfidência Mineira, e as consequências da mineração no ciclo do ouro para a economia e demografia brasileiras.
3) Por fim, resume o Tratado de Methuen de 1703 e suas consequências neg
Atividades de-histc3b3ria-5c2ba-ano-2010-123marcos carlos
O documento descreve a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808 devido à invasão de Portugal por Napoleão. O príncipe regente Dom João VI e 15 mil pessoas chegaram ao Rio de Janeiro, que se tornou a nova capital do império português. A chegada da família real trouxe novos desenvolvimentos para o Brasil, que até então era uma colônia de Portugal.
10 Ways to Win at SlideShare SEO & Presentation OptimizationOneupweb
Thank you, SlideShare, for teaching us that PowerPoint presentations don't have to be a total bore. But in order to tap SlideShare's 60 million global users, you must optimize. Here are 10 quick tips to make your next presentation highly engaging, shareable and well worth the effort.
For more content marketing tips: http://www.oneupweb.com/blog/
No need to wonder how the best on SlideShare do it. The Masters of SlideShare provides storytelling, design, customization and promotion tips from 13 experts of the form. Learn what it takes to master this type of content marketing yourself.
SlideShare now has a player specifically designed for infographics. Upload your infographics now and see them take off! Need advice on creating infographics? This presentation includes tips for producing stand-out infographics. Read more about the new SlideShare infographics player here: http://wp.me/p24NNG-2ay
This infographic was designed by Column Five: http://columnfivemedia.com/
This document provides tips for getting more engagement from content published on SlideShare. It recommends beginning with a clear content marketing strategy that identifies target audiences. Content should be optimized for SlideShare by using compelling visuals, headlines, and calls to action. Analytics and search engine optimization techniques can help increase views and shares. SlideShare features like lead generation and access settings help maximize results.
This document provides tips to avoid common mistakes in PowerPoint presentation design. It identifies the top 5 mistakes as including putting too much information on slides, not using enough visuals, using poor quality or unreadable visuals, having messy slides with poor spacing and alignment, and not properly preparing and practicing the presentation. The document encourages presenters to use fewer words per slide, high quality images and charts, consistent formatting, and to spend significant time crafting an engaging narrative and rehearsing their presentation. It emphasizes that an attractive design is not as important as being an effective storyteller.
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksSlideShare
Turbocharge your online presence with SlideShare. We provide the best tips and tricks for succeeding on SlideShare. Get ideas for what to upload, tips for designing your deck and more.
Judice Fialho, o maior industrial conserveiro do AlgarveJosé Mesquita
João António Júdice Fialho foi o maior industrial conserveiro do Algarve no início do século XX, fundando fábricas em várias cidades e exportando conservas de peixe para a Europa. Ele também investiu em propriedades rurais e tornou-se um dos maiores capitalistas portugueses. Sua vida foi dedicada ao trabalho e ao desenvolvimento econômico da região, e ele era conhecido por tratar bem os funcionários e apoiar a comunidade local.
A indústria têxtil teve um papel importante no desenvolvimento da vila de Ribad'Ave no Vale do Ave. No final do século XIX, as primeiras fábricas foram estabelecidas por empresários de Porto, aproveitando os recursos hídricos da região. A fábrica Sampaio, Ferreira & Ca foi a principal empresa e impulsionou o crescimento do setor, chegando a ser a maior fábrica têxtil da região. No entanto, após a revolução de 1974, a indústria
As principais indústrias na Freguesia de Bonfim no início do século XX incluíam fábricas têxteis, de chapéus, louça e pás de ferro. A indústria de Bonfim era muito diferente da atual, com várias grandes fábricas como a Companhia de Fiação e Tecidos do Porto e a Fábrica Manuel Pinto de Azevedo.
1) Santo André começou como uma vila fundada em 1553 para fortificar o litoral brasileiro contra invasões.
2) A região se desenvolveu com a exploração de metais e a instalação de engenhos de açúcar no século XVI.
3) No final do século XIX, Santo André tornou-se um importante centro industrial impulsionado pela ferrovia e atraindo imigrantes.
Genealogia do Acaraú -parte 01 - Nicodemos Araújo-Fonte: Municipio de Acaraú-...Acaraú pra Recordar
1) O documento descreve as origens de várias famílias que constituíram a base genealógica do município de Acarau, muitas das quais vieram de Portugal, Espanha e Itália no século XVIII.
2) Detalha onde essas famílias se estabeleceram inicialmente ao longo do rio Acarau e os nomes de alguns de seus membros pioneiros.
3) Fornece informações adicionais sobre a história do povoamento da região e sobre alguns indivíduos notáveis dessas famílias
Aqui deixo à leitura dos possíveis interessados um pequeno artigo de divulgação sobre a vida do industrial João António Júdice Fialho, um dos maiores industriais conserveiros de Portimão, figura tutelar da arte e da cultura farense. A sua residência, conhecida como Palácio Fialho, é hoje o Colégio do Alto, designação essa derivada da Quinta do Alto, enorme propriedade agrícola que a família Fialho adquiriu para nela implantada o seu imponente châteux em estilo clássico afrancesado. Em sua memória e em lembrança da história conserveira do Algarve, aqui fica o meu apontamento à consideração de quem por ele se interessar.
Dois fatores se fizeram presentes para que Portugal necessitasse iniciar a colonização do Brasil:
A presença de invasores nas suas terras americanas, em especial os franceses;
A perda do monopólio da exploração nas Índias Orientais.
A solução mercantilista para o início da colonização foi o estabelecimento do Plantation e a instalação do sistema de Capitanias Hereditárias.
A Coroa Portuguesa, com recursos limitados, delegou a tarefa de colonização e exploração de determinadas áreas a particulares, através da doação de lotes de terra, sistema utilizado inicialmente com sucesso na exploração das ilhas atlânticas.
O documento descreve a economia açucareira no Brasil colonial, desde sua chegada em 1500 até o século XVII. A produção de açúcar exigiu grandes investimentos de capitais portugueses e holandeses para a construção de engenhos no Nordeste. Estes engenhos utilizavam mão de obra escrava africana para o cultivo e processamento da cana-de-açúcar. As vilas e cidades que surgiram em torno dos engenhos apoiavam a economia açucareira por meio do comé
O Ciclo do Açúcar no Brasil Colonial (sécs. XVI-XVIII) foi marcado pelo domínio da economia açucareira no Nordeste, com o uso intensivo de mão-de-obra escrava africana nos engenhos de açúcar. A crise começou na metade do séc. XVII com a concorrência holandesa e se agravou no séc. XVIII com o ciclo do ouro, encerrando a era do açúcar.
Este documento descreve a história da empresa Patrício & Gouveia, Sucrs, Lda desde a sua fundação em 1925 por João de Deus Magno Gouveia e Adolfo Aires de Freitas Patrício até os dias atuais. A empresa começou como uma pequena fábrica de bordados na cidade do Funchal e cresceu significativamente sob a liderança de Gouveia, mudando para vários prédios maiores ao longo dos anos. Atualmente, a empresa continua a ser gerida pela terceira geração da
O documento descreve o Tratado de Methuen de 1703 entre Portugal e Inglaterra e suas consequências negativas para a economia portuguesa. O tratado favoreceu os produtos têxteis ingleses em detrimento da indústria têxtil portuguesa e Portugal ficou cada vez mais dependente economicamente da Inglaterra. O documento também discute a exploração do ouro brasileiro que trouxe mais benefícios à Inglaterra do que a Portugal.
(1) Os primeiros imigrantes alemães chegaram a Pomerode no século XIX e recebiam lotes de terra para cultivar e se sustentar. (2) Ao longo do tempo, a agricultura de subsistência evoluiu e Pomerode desenvolveu indústrias como têxtil, metalúrgica e laticínios. (3) Atualmente, Pomerode tem uma economia diversificada baseada na indústria, agricultura e serviços.
História do brasil, invasões holandesas e francesaÓcio do Ofício
1) O documento descreve as invasões holandesas e francesas no período colonial brasileiro, com destaque para a administração de Maurício de Nassau em Pernambuco durante a dominação holandesa.
2) Também aborda as revoltas nativistas contra o domínio português, como a Inconfidência Mineira, e as consequências da mineração no ciclo do ouro para a economia e demografia brasileiras.
3) Por fim, resume o Tratado de Methuen de 1703 e suas consequências neg
Atividades de-histc3b3ria-5c2ba-ano-2010-123marcos carlos
O documento descreve a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808 devido à invasão de Portugal por Napoleão. O príncipe regente Dom João VI e 15 mil pessoas chegaram ao Rio de Janeiro, que se tornou a nova capital do império português. A chegada da família real trouxe novos desenvolvimentos para o Brasil, que até então era uma colônia de Portugal.
1. A ilha da Madeira foi descoberta em 1418 e colonizada pelo Infante D. Henrique, sendo dividida em três capitanias.
2. Inicialmente produziu trigo, mas a partir do século XV desenvolveu a cultura da cana-de-açúcar, gerando prosperidade através das exportações.
3. Os Açores foram descobertos em 1427 e também colonizados pelo Infante D. Henrique, produzindo cereais, gado e plantas tintureiras que eram exportadas.
Este documento discute quatro rebeliões na América Portuguesa no século 18: a Revolta de Beckman, a Guerra dos Emboabas, a Guerra dos Mascates e a Revolta de Vila Rica. Ele fornece contexto histórico sobre cada rebelião e explica os motivos, ações e consequências de cada uma. O documento também discute as características do Brasil no século 17 e a situação de Portugal na mesma época.
O documento descreve a localização e história do município de Oeiras em Portugal. Apresenta a localização geográfica de Oeiras na costa portuguesa banhada pelo rio Tejo e Oceano Atlântico. Detalha importantes momentos históricos como a elevação de Oeiras à vila em 1759 e figuras ilustres como Sebastião José de Carvalho e Melo, o primeiro Conde de Oeiras.
O documento descreve o 4o bimestre de história do 7o ano de uma escola municipal no Rio de Janeiro. Ele inclui informações sobre sites para pesquisar os conteúdos do bimestre, como a colonização espanhola e portuguesa nas Américas e as formas de trabalho e escravidão.
1. O documento descreve aspectos da vida no Brasil colonial e na corte de D. João V, incluindo os produtos trazidos do Brasil, a escravidão, e o luxo da corte real com seus palácios, festas e meios de transporte.
2. Detalha também as características sociais da época, com a nobreza rica, o clero poderoso e o povo enfrentando dificuldades e impostos pesados.
3. Menciona alguns elementos da arquitetura e obras públicas de Lisboa no
O documento descreve o regime jurídico das Agências de Viagens e Turismo (AVT) em Portugal e na Região Autónoma da Madeira, incluindo requisitos de licenciamento, atividades permitidas, responsabilidades, fiscalização e resolução de diferendos. A legislação aplicável é adaptada na Madeira, atribuindo competências regionais à Direção Regional do Turismo.
Este documento descreve o Festival do Atlântico, um evento organizado pela Secretaria Regional do Turismo e Transportes da Madeira para promover o turismo no mês de Junho. O festival inclui um concurso internacional de fogo-de-artifício, animação de rua e um show de carros clássicos. Análises estatísticas mostram que o evento tem aumentado as taxas de ocupação hoteleira e o número de visitantes na região durante o mês de Junho.
O itinerário inclui uma visita ao Museu Colombo em Porto Santo, que destaca a presença de Cristóvão Colombo na região e sua importância para as grandes viagens de descobrimento. O itinerário noturno inclui música ao vivo, prova de vinho e diversão na discoteca Dokaki. O passeio de charrete inclui visitas a igrejas, compras e almoço.
Este documento apresenta vários itinerários turísticos para a ilha de Porto Santo, incluindo itinerários urbanos e culturais, como visitas a museus e espectáculos musicais, bem como um itinerário de três dias que inclui uma viagem a Funchal. Os itinerários destacam as atrações e cultura locais da ilha para promover o turismo.
Este documento apresenta um plano de negócios para uma empresa chamada "Segway Tours, Lda." que oferecerá passeios turísticos pela cidade do Funchal utilizando segways. A empresa terá duas sócias e oferecerá tours guiados pelos principais pontos turísticos da cidade em rotas pré-definidas, bem como aluguer de segways. Será necessário um investimento inicial de 114.989,60€ para a compra de 14 segways e equipamento de segurança. A empresa espera atrair turistas locais e estrangeiros,
O documento descreve as termas de Águas e Termas do Vimeiro localizadas em Torres Vedras. As termas remontam ao século XIX e oferecem tratamentos termais para doenças de pele, digestivo, circulatório e respiratório. As termas atraem principalmente turismo interno devido ao encerramento parcial das instalações e obras em andamento.
Este documento discute a logística do Porto do Funchal na ilha da Madeira, Portugal. Ele descreve como o turismo é a principal indústria da região e como a logística é essencial para fornecer um bom serviço aos turistas. Também discute a importância de aumentar a capacidade do porto para acomodar mais navios de cruzeiro e preencher as baixas temporadas. Finalmente, propõe entrevistar os administradores do porto para compreender melhor como a logística opera e como o aumento melhoraria
Este documento descreve um estudo de caso sobre o evento anual "Festa da Flor" na Região Autónoma da Madeira. O estudo analisa o impacto deste evento no turismo através da ocupação hoteleira e do tráfego aéreo durante o mês de abril. Conclui que a "Festa da Flor" atrai visitantes fora da temporada alta, evitando a sazonalidade e promovendo a fidelização de clientes à região.
1. Instituto Superior de Ciências Educativas
BAZAR OLIVEIRAS
Marca
Licenciatura em Turismo
UC: História Sócio Económica do Turismo
1.º Ano – 2.º Semestre
Docentes:
Dr. Nuno Abranja
Dr.ª Ana Marques
Discente:
Carlos Alberto Ferreira Pereira de Abreu
Aluno N.º 40109 – TB
Junho 2010
2. 2
INDICE
1. INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------- 3
2. METODOLOGIA ----------------------------------------------------------------- 3
3. CORPO DO TRABALHO------------------------------------------------------- 6
3.1 Descrição da Marca ------------------------------------------------------- 6
4. ESTUDO----------------------------------------------------------------------------- 6
4.1 Entrevista ------------------------------------------------------------------- 6
4.2 Sondagem realizada a funcionários da Empresa ------------------- 12
5. CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------- 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ------------------------------------------- 18
ANEXOS-------------------------------------------------------------------------------- 19
I - Cartão de Visita ------------------------------------------------------------ 20
II - Escritura -------------------------------------------------------------------- 21
III - Insígnia--------------------------------------------------------------------- 29
IV - Marca----------------------------------------------------------------------- 30
V – Outros documentos de interesse --------------------------------------- 31
3. 3
1. INTRODUÇÃO
A Ilha da Madeira, não só é conhecida internacionalmente, pelas suas belezas
naturais.
Entre o seu clima, os seus jardins, as suas variedades de plantas e flores, temos o
“Bordado Madeira”, produto presente na ilha, desde o início do seu povoamento.
Este produto é marca mais do que suficiente para projectar a Ilha além fronteiras,
como promoção inequívoca da tão conhecida “Pérola do Atlântico”.
Foi nesta perspectiva que resolvi escolher este tema, sabendo que, através da sua
marca, o elo de ligação entre esta ilha e o resto do mundo, nunca deixará de existir.
Falarei sobre o Bordado Madeira como mercadoria, tentando explicar um pouco
da sua evolução ao longo dos tempos.
Falarei também um pouco sobre a história da família Oliveiras e da importância da
marca da empresa como símbolo de divulgação deste produto.
Farei uma entrevista ao neto do criador da empresa, o Sócio Gerente, Sr. Emanuel
Egídio de Sousa Oliveira, na tentativa de compreender as estratégias de venda e de
crescimento da própria empresa.
Farei ainda, uma pequena sondagem a alguns funcionários tentando com isso
relacionar os seus conhecimentos no sentido de associarem a marca do produto à venda
e o que acham sobre esta ocupação económica no que diz respeito à parte económica da
Região Autónoma da Madeira.
Finalmente, farei uma pequena conclusão, juntando todos estes “pontos” na
divulgação do próprio destino Madeira
2. METODOLOGIA
A afirmação do “Bordado Madeira” como mercadoria, começa a tornar-se
evidente, só a partir me meados do século XIX, com peso muito significativo em trocas
comerciais. Diz-se que esta iniciativa teve início com Miss Phelps, descendente de uns
negociantes ingleses radicados na Ilha da Madeira desde o final do século XIX., abrindo
assim, caminho para o mercado britânico tornando-se a sua dimensão num produto
mercantil de grande procura e valorização, pelo mercado estrangeiro.
Devido a estas mudanças tornaram claro garantir uma continuidade do processo de
fabrico e de circulação, nascendo as “casas de bordados” e com isso o produto foi tendo
4. 4
uma evolução técnica no seu fabrico, regulamentando-se de acordo com as exigências
dos novos clientes. Em simultâneo, esta actividade deixa de ser uma forma de lazer,
tornando-se numa actividade de subsistência, num trabalho exercido a tempo inteiro.
A partir de 1850, as casas de bordados começam a aparecer, “alimentando” o
interesse de muitos estrangeiros, dos quais podemos destacar os ingleses, alemães,
norte-americanos e sírios, conduzindo por isso, o processo artesanal para um processo
mais industrializado.
Devido à situação económica que se vivia na ilha, o bordado madeira aparece
como uma “tábua de salvação”, pois o trabalho na agricultura era de muito difícil
subsistência. Junto com as lides caseiras, as mulheres de então conseguiam organizar-se
e não deixaram de perder esta oportunidade económica para a sobrevivência das
famílias.
Como é do conhecimento geral, a travessia de duas guerras mundiais, na primeira
metade do século XX, foi um período de muita dificuldade, travando a economia
mundial, perdendo-se mercados, fechando-se casas, ainda mais com a agravante da
concorrência de bordados de outras regiões, nomeadamente a oriental. Apesar de todas
estas dificuldades, a economia local foi-se mantendo até aos dias de hoje.
Dentro das várias marcas existentes na Ilha da Madeira, encontrei aquela que,
pessoalmente achei, ser uma das mais apropriadas para elaboração do meu trabalho. A
Empresa Oliveira Bordados, cujo início, embora na altura ainda não registado, data de
1917, tornando-se numa referência a nível mundial. Como já tive oportunidade de
referir, o isolamento da ilha travava grandes lutas de sobrevivência. António Gomes
D’Oliveira, era um homem de visões (a nível de negócio), futuras.
António Gomes D’Oliveira, nasceu em 1877, na Ilha da Madeira, natural de São
Martinho. Era filho de Manuel Carlos D’Oliveira e da sua segunda mulher, Maria
Carmelita Gomes D’Oliveira. António teve 31 irmãos, fruto de 3 casamentos de seu pai.
Muito cedo, com os seus 17 anos e devido aos problemas económicos vividos na altura,
emigrou para Demerara-Mahaica, na Guiana, colónia inglesa que faz fronteira com a
Venezuela e que tinha problemas de mão de obra, devido à absolvição da escravatura
negra (esta colónia, recebe os primeiros emigrantes por volta de 1845, sendo o surto
muito grande de emigrantes europeus).
António teve a felicidade de ter irmãos já residentes de Demerara, estabelecidos
com diversos negócios, destinando com isso o seu futuro, pois, muitos outros
5. 5
emigrantes na altura tinham um destino complicado, tornando-se no fundo em
“escravos”.
Mais tarde, com algum dinheiro acumulado regressa à sua Terra Natal e cria uma
loja de artefactos com o nome BAZAR OLIVEIRAS, na Rua das Mercês, no centro do
comércio do Funchal, na época considerado a entrada da Cidade do Funchal.
Entretanto, conhece Leonor Conceição Gomes Loja, sua futura esposa. Os pais de
Leonor foram sempre contra este casamento devido à idade que os separava. Mas contra
a vontade de tudo e de todos, casam-se nascendo desta união 6 filhos, Jorge Gomes
D’Oliveira em 1913, Alzira Gomes D’Oliveira em 1915, Carmelita Gomes D’Oliveira
em 1917, Clara Gomes D’Oliveira em 1923, Mercês Gomes D’Oliveira em 1928 e
Sidónio Gomes D’Oliveira em 1931.
Este Bazar manteve-se e António Oliveira resolveu dar os seus primeiros passos
na elaboração dos seus próprios bordados.
Mais tarde, em 1917, já casado, começa com uma actividade de bordados,
artesanal, em sua residência num prédio rústico, situado na estrada de ligação da Levada
de Santa Luzia com o Bom Sucesso. Sua mulher, Leonor Conceição Gomes D’Oliveira,
tinha alguns dotes de costura, pois, era modista de blusas de ceda e camisas de noite,
passando a orientar os acabamentos de bordados e entregando este tipo de trabalho a
bordadeiras, por si seleccionadas. Suas filhas, depois de crescidas, naturalmente com
outras colaboradoras começaram a controlar todo o processo de bordados produzidos
em exclusivo para o BAZAR OLIVEIRAS.
António Gomes, a 17 de Abril de 1934 faleceu, com 57 anos de idade. A gerência
do estabelecimento BAZAR OLIVEIRAS, passa a ser efectuada por seu filho mais
velho, Jorge Gomes D’Oliveira, com apenas 20 anos de idade e por sua mãe, Leonor da
Conceição Gomes D’Oliveira, na altura com os seus 45 anos. Esta entrada do filho,
deve-se ao facto que nesse tempo uma mulher não era bem aceite à frente de negócios.
A laboração dos bordados, começa a ter um aumento muito significativo,
tornando-se cada vez mais necessário abrir um novo estabelecimento para produção de
bordados. Era um novo desafio, então Jorge Gomes D’Oliveira, junto com seu tio,
irmão de seu pai, Alfredo Gomes D’Oliveira, resolvem dar continuidade a esta
actividade, abrindo uma nova organização de Fábrica de Bordados, na Rua Direita.
6. 6
3. CORPO DO TRABALHO
3.1 Descrição da Marca
Antes do registo da marca, o “Bazar Oliveiras” e conforme já feita anteriormente,
já laborava em pleno, pensando-se que os registos eram feitos em nome individual
(informação do Sr. Egídio Oliveira).
Prova da existência do bazar, é precisamente um cartão pessoal, relacionado com
o “Bazar Oliveiras” datado de 20 de Dezembro de 1938 (anexo I).
Com a crescente visão da parte de Jorge Gomes D’Oliveira, juntamente com sua
mãe, Leonor Conceição Gomes D’Oliveira, constituem a primeira escritura de
Sociedade, “António Gomes D’Oliveira, SUCRS.”, a 24 de Maio de 1941 (Anexo II).
Os tempos que se seguiram foram de muita dificuldade a nível económico, devido
à II Guerra Mundial que decorria.
Com o final da II Guerra, economicamente o mundo encontrava-se em grandes
dificuldades.
Sendo a Madeira, no fundo uma ilha isolada, mas local de passagem de muitos
navios com emigrantes para os Estados Unidos da América e sendo grande parte deles
judeus, António Gomes de Oliveira, com grande visão para os negócios, resolve registar
uma insígnia, composta pela Cruz de Davide, símbolo Judaico e no centro as
bordadeiras tradicionais, com isso aumentando os seus lucros de venda a Judeus. Em 15
de Junho de 1953, regista a insígnia (Anexo III).
Mais tarde e vendo que a sua estratégia tinha dado resultados, a 14 de Maio de
1959 regista a marca que perdura até aos nossos dias (Anexo IV).
4. ESTUDO
4.1 Entrevista
Grande parte deste trabalho foi feito em estudo de campo, nomeadamente através
da entrevista com o neto do Sr. António Gomes D’Oliveira e Leonor de Conceição
Gomes D’Oliveira, o Sr. Emanuel Egídio de Sousa Oliveira, sócio gerente da Empresa,
actualmente com 48 anos de idade, ao qual coloquei as seguintes questões:
1.º Qual o objectivo da criação do bazar?
2.º Qual foi a evolução ao longo dos anos?
7. 7
3.º Qual o número de trabalhadores
4.º Quais as estratégias usadas de crescimento?
5.º Projectos futuros?
6.º Opinião sobre a actividade?
1.º A Ilha da madeira era isolada do mundo. A agricultura era um dos grandes
meios de subsistência, mas devido á orografia, comercialmente não era muito lucrativa.
A emigração era a solução. O meu avô tem a felicidade de emigrar com o apoio dos
seus irmãos mais velhos que já o tinham feito anteriormente, crescendo-lhe com isso,
uma visão mais futurista. Quando regressa á Ilha, penso que já trazia o objectivo de
negócio na sua mente. O bordado madeira já existia e era na altura muito cobiçado por
grandes famílias inglesas. Como ele devia primar pela boa qualidade, entendeu juntar o
“produto final” (bordados) num local em que este antes de ser vendido passasse por um
“processo de qualidade”, abrindo o bazar. Como meu avô tinha algum dinheiro,
comprava e armazenava, para posteriormente revender os melhores bordados que se
faziam na altura.
2.º Meu avô, era um homem de negócios e penso eu, com grandes ambições.
Porque não juntar o útil ao agradável, ou seja, porque não criar uma fábrica de
manufacturação, assim todo o produto até á venda seria de sua autoria. Foi precisamente
isto que ele fez. Tinha o Bazar e em sua casa, juntamente com sua mulher, contratou
algumas bordadeiras e fazia as suas criações. Foi uma grande evolução, porque ele abriu
uma “fábrica”, tem local de armazenamento e neste local faz venda ao público em geral
e a todos os visitantes que vinham à Madeira. Entretanto, o meu avô faleceu. Minha
avó, como mulher não era aceite na sociedade madeirense à frente de negócios, então
convida o seu filho mais velho (meu tio) para gerir os bordados. A procura começou a
ter um aumento significativo, então, Jorge Gomes D’Oliveira, pede ajuda a seu tio
Alfredo Gomes D’Oliveira (estava a estudar no Seminário Diocesano e deixou os
estudos). Ambos chegaram à conclusão que teriam de mudar para umas instalações
maiores. Assim o fizeram e mudaram-se para a Rua Direita, com uma nova organização
de “Fábrica de Bordados”.
Infelizmente, não encontro registos, como sociedade desta altura. Em 1941 é que
se faz a primeira escritura de sociedade que se passou a chamar “António Gomes
D’Oliveira, SUCRS.), mudando novamente de instalações para a Av. Arriaga, n.º 11.
8. 8
A partir desta data, há várias alterações das escrituras e alguns acontecimentos
relevantes, tais como:
Escritura de Constituição da Sociedade ANTONIO GOMES DE OLIVEIRA
SUCRS. 24 de Maio de 1941 (Lavrada na folha 37 do Livro 195-B ) Secretaria Notarial
do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas - Rua 31 de Janeiro nº 54
(hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal) - Constituição Sociedade: capital
175.000$00 (Cento e Setenta e cinco mil escudos) Sócios Fundadores: Leonor
Conceição Gomes de Oliveira e Jorge Gomes de Oliveira sede: Avenida Arriaga nº 11,
2º andar.
2ª Localização da Fabrica de Bordados e 1ª sede da sociedade segundo Escritura
da Constituição a 24 de Maio de 1941 na Avenida Arriaga nº11, 2 andar (actuais
instalações da Direcção Regional de Turismo).
Entrada do 3º sócio na firma por proposta do sócio Jorge Gomes de Oliveira o seu
amigo, cunhado e empregado da secção de vendas Bazar Oliveiras da Rua dos Murças
nº 6, Alfredo Severiano Rocha registado na Acta nº 2 da firma no dia 5 de Março de
1945.
Escritura de Alteração 20 de Março de 1945 (Lavrada na folha 37 do Livro 201-B)
Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas - Rua
31 de Janeiro nº 54 (hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal) - Capital
480,000$00 (Quatrocentos e oitenta mil escudos) Sócios: Leonor Conceição Gomes de
Oliveira, 215.646$46 escudos, Jorge Gomes de Oliveira 239.353$54 escudos e Alfredo
Severiano Rocha 25.000.00 escudos - sede : Avenida Arriaga nº 11, 2º andar.
Escritura de Alteração 23 de Março de 1945 (Lavrada na folha 37 do Livro 204-B)
Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas - Rua
31 de Janeiro nº 54 (hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal) - Sócios:
Leonor Conceição Gomes de Oliveira, Jorge Gomes de Oliveira e Alfredo Severiano
Rocha - sede: Avenida Arriaga nº 11, 2º andar.
Escritura de Alteração 20 de Novembro de 1947 (Lavrada na folha 83 do Livro 207-B)
Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas - Rua
31 de Janeiro nº 54 (hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal) - Sócios:
Leonor Conceição Gomes de Oliveira, Jorge Gomes de Oliveira e Alfredo Severiano
Rocha - sede: Avenida Arriaga nº 11, 2º andar.
Registo na Acta nº 12 da firma de 29 de Janeiro 1952 do sócio Sidónio Humberto
Gomes de Oliveira com 20 anos.
9. 9
Casamento do sócio Sidónio Humberto Gomes D´Oliveira com 23 anos no dia 6
de Outubro de 1954 com Maria Dolores Marques de Sousa Oliveira com 22 anos
Registo 637 Conservatória do Registo Civil no Regime de Separação Absoluta de Bens
Escritura de Convenção Antenupcial de 16 de Outubro de 1954, Lº 101, Fls 82 a 83,
Secretaria Notarial do Funchal 1º Cartório – Notário Licenciado Graciano Ferreira
Alves.
Testamentos a 3 de Dezembro de 1954 entre Sidónio Humberto Gomes de
Oliveira e Maria Dolores de Sousa Oliveira - Secretaria Notarial do Funchal Notário
licenciado José A. Leite Monteiro Lº 8 fls 9 Lº 8 fls 10 como salvaguarda do património
do casal, visto ainda não terem filhos.
Escritura de saída de sócio 26 de Janeiro de 1955 (Lavrada na folha 20 do Livro
220-B ) Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas
- Rua 31 de Janeiro nº 54 (hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal ) –
Sócios: Leonor Conceição Gomes de Oliveira, Jorge Gomes de Oliveira, Alfredo
Siveriano Rocha e Sidónio Humberto Gomes Oliveira (idade 23 anos) - sede: Rua dos
Murças, 22.
3ª Localização da Fabrica Oliveiras Bordados e actual sede Rua dos Murças nº 22,
1º andar.
Escritura de saída de sócio 5 de Março de 1955 ( Lavrada na folha 80 do Livro
220-B ) Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas
- Rua 31 de Janeiro nº 54 ( hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal ) - Sócios:
Leonor Conceição Gomes de Oliveira, Jorge Gomes de Oliveira, Alfredo Siveriano
Rocha e Sidónio Humberto Gomes Oliveira - (saída da sócia: fundadora da sociedade
Leonor Conceição Gomes Oliveira no dia 15 de Fevereiro de 1955 ) sede: Rua dos
Murças, 22.
Escritura de Cessão e Aumento de Capital 27 de Abril de 1955 (Lavrada na folha
4 do Livro 221-B) Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto
de Freitas - Rua 31 de Janeiro nº 54 (hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial) - Capital
Social 3.000.000$00 (três milhões de escudos), Sócios: Jorge Gomes de Oliveira,
2.100.000$00 (dois milhões e cem mil escudos), Alfredo Severiano Rocha, 450.000$00
(quatrocentos e cinquenta mil escudos) e Sidónio Humberto Gomes Oliveira,
450.000$00 (quatrocentos e cinquenta mil escudos) - sede : Rua dos Murças, 22.
Falecimento do sócio Alfredo Severiano Rocha a 12 Dezembro de 1956.
10. 10
Escritura de Alteração Cessão 15 de Julho de 1958 (Lavrada na folha 37 do Livro
227-B) Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas
- Rua 31 de Janeiro nº 54 (hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal) - Capital
Social 3.000.000$00 (três milhões de escudos) Sócios: Jorge Gomes de Oliveira,
2.100.000$00 (dois milhões e cem mil escudos) Maria Alzira Gomes Rocha 450.000$00
(quatrocentos e cinquenta mil escudos) e Sidónio Humberto Gomes Oliveira
450.000$00 (quatrocentos e cinquenta mil escudos) sede: Avenida Rua dos Murças 22
Cessão da sócia - Maria Alzira Gomes D´Oliveira Rocha.
Escritura de Alteração 7 de Outubro de 1958 (Lavrada na folha 10 do Livro 228-
B) Secretaria Notarial do Funchal - Notário Bacharel Frederico Augusto de Freitas -
Rua 31 de Janeiro nº 54 ( hoje 1º Cartório da Secretaria Notarial do Funchal ) - Capital
Social 3.000.000$00 (três milhões de escudos) Sócios : Jorge Gomes de Oliveira,
2.400.000$00 (dois milhões e quatrocentos mil escudos) e Sidónio Humberto Gomes
Oliveira 600.000$00 (seiscentos mil escudos) sede: Rua dos Murças, 22.
Falecimento num Sábado a 3 de Janeiro de 1959 com 69 anos a ex sócia e
Fundadora da Sociedade Leonor da Conceição Gomes Oliveira (saiu da sociedade 4
anos antes do seu falecimento a 15 de Fevereiro de 1955 registado com escritura de
alteração de 5 de Março de 1955).
Escritura 12 de Abril de 1977 (Lavrada folha 43 verso do Livro 362- B) Cartório
Notarial de Câmara de Lobos - Notário Dr. Manuel Figueira de Andrade - Aumento de
Capital e alteração do Pacto Social – entrada de novos sócios José Rui Jardim
Rodrigues e Ferdinando Gomes Gonçalves.
Arrendamento a 29 de Março de 1979 do espaço comercial Rua dos Murças nº 34
onde foi instalado o estabelecimento comercial Arte Ricamo.
Escritura 12 de Maio de 1980 (Lavrada na folha 39 a folha 42 verso do Livro 385-
B) Cartório Notarial de Câmara de Lobos - Notário Dr. Manuel Figueira de Andrade -
Reforço de Capital.
Nascido a 5 de Maio de 1913 faleceu a 27 de Abril de 1983 o ultimo sócio
fundador da sociedade Jorge Gomes de Oliveira com 69 anos com a mesma idade de
sua mãe.
Escritura de Alteração 26 de Maio de 1983 (Lavrada na folha 64 a folha 66 verso
do Livro 415- A) Cartório Notarial de Câmara de Lobos - Notário Dr. Manuel Figueira
de Andrade - Alteração do Pacto Social.
11. 11
Escritura de 20 de Setembro de 1983 (Lavrada na folha 72 a folha 76 verso do
Livro 404 - B) Cartório Notarial de Câmara de Lobos - Notário Dr. Manuel Figueira de
Andrade - Transformação de sociedade Capital 40.000.000$00 (quarenta milhões de
escudos) - António Gomes de Oliveira Sucrs., Lda.
Escritura de compra de Trespasse 22 de Junho de 1990 (Lavrada na folha 38 a
folha 39 verso do Livro 472-A) Cartório Notarial de Câmara de Lobos - Notário Dr.
Manuel Figueira de Andrade - Fracção C localizada R/C na Rua dos Murças nº 2.
Falecimento do sócio José Rui Jardim Rodrigues a 23 de Outubro 1997.
Entrada da sócia viúva da sócia Maria Elisabete Martins Anjo Rodrigues.
Falecimento da sócia Laura Jesus de Castro Oliveira a 23 de Fevereiro de 2003.
Testamento da sócia Laura Jesus de Castro Oliveira que entrega a sua quota de
60% da sociedade aos três sócios existentes passando a as quotas da sociedade a ter a
seguinte proporção 00% Ferdinado Gomes Oliveira, 00% Sidónio Humberto Gomes de
Oliveira e 00% Maria Elisabete Martins Anjo Rodrigues.
Falecimento do sócio Sidónio Humberto Gomes Oliveira com 74 anos a 17 de
Dezembro 2005.
Entrada para a quota indivisa de Maria Dolores de Sousa oliveira Rodrigues,
Emanuel Egídio de Sousa Oliveira, Carlos Alberto de Sousa Oliveira e Sidónio João de
Sousa Oliveira.
Falecimento da sócia Maria Elisabete Martins Anjo Rodrigues em Fevereiro 2006.
Entrada da sócia Carla Martins Anjo Rodrigues.
(Os dados de alterações acima descritos, foram ditados pelo Sr. Emanuel
Oliveira).
3.º Antes de 1941, não tenho a certeza, mas depois desta data começamos com 3
trabalhadores evoluindo até aos 80. Presentemente e devido às conjunturas, só temos 28,
dos quais trabalhadores na fábrica bem como nas lojas de venda ao público.
4.º Foi precisamente, com o registo da insígnia e a marca a grande estratégia de
crescimento.
O símbolo judaico era a base desse crescimento. O meu tio, não era judeu, mas era
conhecido como “O Judeu”. Aproveitou toda essa situação para “fazer dinheiro” e
fazendo negócio com os judeus que passavam na Madeira a caminho dos Estados
Unidos da América. Como é do conhecimento geral, os judeus são muito unidos, então
12. 12
meu tio aproveitou-se dessa situação para fazer promoção. Há uma história engraçada
entre um judeu e meu tio. Esse homem passou por cá, sem nada, sem dinheiro. Então
pediu a meu tio que o ajudasse. Meu tio emprestou-lhe dinheiro. Esse homem foi para
África do Sul e mais tarde abriu uma loja que se tornou a nossa representante em África
do Sul (recentemente já não existe). Tenho pena de não ter documentos dessa altura,
mas foi assim mesmo.
Na estratégia de crescimento, incluo o crescimento deste negócio, em 1979 a
abertura da loja ao público “Arte Ricamo” e em 1980, abrimos o 2.º Bazar Oliveiras na
Rua da Alfândega.
5.º Neste momento, apenas tentamos manter tudo aquilo que temos. Os tempos são
difíceis, como sabes, já reduzimos e em muito, pessoal, aliás já o tinha dito. Vamos
esperar e ver a conjuntura a nível mundial o que nos traz de novo.
6.º Duma vez por todas, é necessário preservar este património. São gerações e
gerações de madeirenses que estiveram e estão ligados a este sector.
Cada vez é mais complicado devido a este tipo de trabalho ser feito à mão. As
concorrências, os falsos bordados e todos os facilitismos que dai advêm, estão a “matar”
esta grande arte. Em minha opinião, temos que adaptar as novas tecnologias a esta arte,
senão acredito que mais cedo ou mais tarde, a actividade “morrerá”. A lei dos bordados
tem que mudar. Está velha, vem de 1941, já se passou muito tempo. Temos que ter
autorização para pode-lo usar em outras actividades. Infelizmente o seu uso é muito
restrito e “preso” a leis antigas.
Vamos ver o que o futuro nos reserva. Aguardamos calmamente o evoluir da
situação.
4.2 Sondagem realizada a funcionários da Empresa
Foi realizada, aos possíveis funcionários da Empresa com o intuito de se saber se
os mesmos conhecem, além da marca “Bazar Oliveiras” e a sua importância se o
Bordado Madeira é de importância para a economia da Região Autónoma da Madeira.
Para o efeito, foram feitas, a 5 funcionários as seguintes perguntas:
1.º Sabe qual a importância do “Bordado Madeira” na Economia Madeirense?
13. 13
2.º Acha que a manutenção da Marca “Bazar Oliveiras” tem influência da Ilha, no
exterior?
3.º Qual a sua opinião, sobre a manutenção da Empresa e a sua manutenção
futura?
4.º Qual a contribuição dada por si na Missão de sucesso da Empresa?
Maria Helena Campos Gomes Gonçalves, vendedora de loja, 45 anos de idade,
admitida na Empresa a 1 de Janeiro de 1984.
1.º É um factor prioritário. A nossa maior e mais forte riqueza, está no bordado.
Além disso, emprega muita gente, ainda mais a nível rural, salvaguardando a
subsistência de muitas famílias madeirenses.
2.º A Marca garante a originalidade do produto e com isso é associada a Ilha da
Madeira, através dessa Marca.
Vêm cá, muitos turistas pela primeira vez e acompanham-se do cartão da
Empresa, esse cartão foi dado a eles, por outros que já tinham cá estado, como se pode
constatar, a Ilha é, além de outras razões, conhecida por esta Marca, no seu exterior.
3.º O melhor está a ser feito, cada vez mais temos que criar novas soluções e nos
adaptarmos a novas situações novas no mercado. Temos que fazer novos “sistemas” de
publicidade com a intenção de chegar mais rápido ao nosso cliente. Temos que criar
novidades, com o bordado. O cliente, antes comprava o que havia, agora, é muito mais
exigente. Temos que criar ao gosto dele.
4.º Tudo o que está ao meu alcance. Quando tenho ideias, executo-as. Estou
sempre a pensar no cliente e naquilo que ele procura. As imagens dentro das lojas não
podem ser estáticas, têm que mudar de vez em quando, eu tento sempre fazer isso, com
isso tentando melhorar as próprias vendas.
Virgílio Gomes de Freitas, vendedor de loja, 58 anos de idade, admitido na
Empresa a 1 de Junho de 1966. Este senhor tem a função de convidar clientes (turistas)
que passam nas ruas.
14. 14
1.º Pelos anos que eu tenho, posso dizer que esta laboração é uma das mais
importantes que existem na Ilha da Madeira. Se você ver, o que é que temos para dar,
nosso? É o bordado e o vinho, mas o vinho gasta-se e o bordado fica para sempre.
2.º Eu posso mesmo afirmar que isso é verdade. A minha vida, é estar na rua,
tantos turistas passam por aqui, com saquinhos, com cartões, com fotografias que
amigos tiraram para vir comprar bordados. Esta marca garante aos turistas que o
produto vendido é verdadeiro, não é como esses produtos “chineses” que andam por aí a
ser vendidos. Até tem turistas que vêm muitas vezes à Madeira e vêm sempre aqui
comprar mais umas coisinhas.
3.º Pelo que conheço dos meus patrões, o melhor está a ser feito. Sentimos um
pouco a falta de clientes, mas quem não sente? O mundo está “louco”. Temos que ter
paciência e não desesperar. Temos que esperar que dias melhores venham.
4.º Eu já trabalho neste ramo, já lá vai 34 anos. Sempre dei o meu melhor e vou
continuar a dar. É o nosso “pãozinho” e gosto também de fazer o que faço. Nesta arte e
no trabalho que eu faço, é preciso saber tratar e chamar os turistas. Por isso já estou há
muitos anos aqui. Vai haver tempos melhores. Eu sempre acreditei e acredito que as
coisas vão melhorar.
Maria Manuela Teixeira da Silva Nunes, vendedora de loja, 53 anos de idade,
admitida da Empresa a 2 de Janeiro de 1978.
1.º Não é estar a defender o meu ganha-pão, mas esta arte é muito importante na
economia desta ilha. O turista que vem à Ilha, procura sempre umas coisas para
comprar, os bordados são uma referência da Ilha. Além das pessoas que trabalham cá,
muitas pessoas, de fora, famílias inteiras fazem bordado que depois é vendido cá. Nós
temos a fábrica e fazemos também bordado, mas também outras pessoas bordam para
nós, os tempos tão difíceis e o patrão não pode contratar definitivamente mais gente.
2.º Sem dúvida. A Marca veio para ficar. Eles (turistas) passam de palavra a
palavra as coisas. Eu vejo isso, aqui na loja. Às vezes, ele até parece que já estiveram
15. 15
cá, foi família, amigos e outras pessoas que disseram. Esta Marca deve ficar por muitos
e muitos mais anos.
3.º Olhe, as coisas estão um pouco difíceis. Mas é preciso não baixar as mãos,
temos que acreditar e continuar a trabalhar para que isto continue. A Empresa, com boa
vontade de todos, nunca acabará. As crises vêm e vão. É preciso saber dar respostas a
clientes cada vez mais exigentes. Não é difícil, tem é que haver boa vontade de todos.
4.º A minha missão aqui, é igual a todos os outros colegas. Temos que continuar a
dar o nosso melhor, trabalhar sério, que venceremos todas as dificuldades.
Maria Elisabete Fernandes Correia de Sousa, vendedora de loja, 53 anos de idade,
admitida da Empresa a 1 de Agosto de 1979.
1.º Muito importante para a Madeira que vive do turismo. Muito mais importante
que o vinho. É uma indústria que emprega muita mão-de-obra como subsistência
familiar.
2.º A Marca foi e continua a ser importantíssima. Os turistas trazem sacos com o
desenho da marca, oferecidos por outros turistas e vêm cá comprar. O destino turístico é
conhecido pelas suas marcas, eles associam esta marca à Ilha. Já se via isso, mas ficou
mais evidente depois do aluvião de 20 de Fevereiro. Tive pessoas estrangeiras, que
nunca tinham estado na Madeira, mas tinham cartões nossos, então ligavam para cá a
perguntar se a loja estava boa, se não tinha acontecido nada e que queriam visitar a loja,
com a intenção de comprar bordados. É engraçado.
3.º Penso que estamos bem e temos fé no futuro. As minhas colegas dizem que sou
uma mulher de fé, mas eu não sou pessimista e acredito que as coisas vão melhorar.
Como dizem, talvez dois anos para que se consiga recuperar e vendermos como
vendíamos, estou esperançada na melhoria.
4.º Dei e dou tudo. Neste momento, não penso em mais nada. Eu não falo bem as
línguas estrangeiras, mas as minhas colegas até são minhas testemunhas, eu dou sempre
16. 16
o meu melhor e vou continuar a dar para que o “Bazar Oliveiras” continue a ter a fama e
a laborar sempre muito bem.
Maria Alcinda Fernandes das Fontes, estampadeira, 49 anos de idade, admitida da
Empresa a 1 de Novembro de 1979.
1.º Muito importante. O Bordado Madeira marca a diferença.
2.º A essa pergunta, não sei responder.
3.º Faz perguntas difíceis (ri). Devemos fazer trabalhos mais simples para se poder
vender. Para os trabalhos ricos, não está muito fácil.
4.º Sim, muito. Tenho dado sempre o meu melhor, todos os dias. As coisas estão
difíceis, mas dou sempre o meu melhor, é bom para eles e é bom para nós. Se eles não
vendem, ficamos numa situação muito difícil (referia-se ao seu ordenado, o seu
sustento).
5. CONCLUSÃO
Não tenhamos dúvidas que a criação duma marca num produto é de muita
importância. Além de marcar uma região e um local, é um meio de promoção ideal para
uma terra que se diz de turismo. Esta marca e tantas outras, deve ser preservada ao
longo de muitos anos. Prova disso é que desde o funcionário mais culto ao mais
humilde, embora por vezes não se saiba expressar muito bem, acha que a marca dum
produto é deveras muito importante e dá uma imagem fidedigna desse produto.
Devido ás imitações do produto, as fiscalizações deverão existir com mais
frequência.
O Conservadorismo deverá, embora com um certo controlo, ser ultrapassado, para
que os criadores dêem azo à sua imaginação e ainda mais o bordado seja conhecido.
Penso que ainda estamos no bom caminho, continuando a dar importância a este
produto como divulgação e como oferta regional a todos aqueles que nos visitam.
17. 17
Prova disso é a evolução que os “Bordados Oliveiras” sofreram. Está claro que, os
tempos são difíceis, para esta e outras tantas artes existentes nesta nossa Ilha, continuam
a marcar a nossa diferença.
Torna-se necessário não “baixar as mãos”, continuando a acreditar que a sua
preservação dará os seus frutos, como em outros tempos mais prósperos, já o tinha
dado.
18. 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AGUIAR, Armando de. O Mundo que os portugueses criaram (1951)
Edição: Empresa Nacional de Publicidade de Lisboa
http://www.oliveirasbordados.com.pt/ acedido a 1 de Junho de 2010
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=819594 acedido a 8 de Junho de
2010
http://www.arquivo-madeira.org:81/bds/passaportespt/CListaPassaplist.asp?start=41
acedido a 8 de Junho de 2010
www.ceha-madeira.netbordadoBORDADO-livro.pdf acedido a 11 de Junho de 2010
http://www.sir-madeira.org/WebRoot/Sir/Shops/sir-madeira/MediaGallery/bordado.pdf
acedido a 11 de Junho de 2010
http://www.arquivo-madeira.org/index.php acedido a 11 de Junho de 2010