1) O documento analisa as relações entre meio ambiente e pobreza no bairro Bom Jesus em Porto Alegre através de uma pesquisa de campo;
2) Constatou-se problemas ambientais como esgoto, lixo e falta de infraestrutura, bem como negligência do poder público na educação e saúde;
3) A degradação ambiental está diretamente ligada à pobreza resultante da falta de garantia dos direitos básicos e do planejamento urbano voltado a interesses imobiliários.
O documento discute a gestão de resíduos sólidos na cidade de São Luís do Maranhão, abordando conceitos como sustentabilidade, planejamento ambiental e a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O autor analisa os desafios relacionados ao aumento da produção de lixo e propõe soluções como reciclagem, redução do consumo e destinação adequada dos resíduos.
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...Fernando Alcoforado
1) As cidades estão crescendo de forma desordenada e sem planejamento, causando problemas ambientais e de qualidade de vida.
2) Um crescimento urbano sustentável requer planejamento para integrar o desenvolvimento econômico e social com a proteção ambiental.
3) Cidades sustentáveis precisam adotar políticas para saneamento, transporte público, uso do solo, energia limpa e adaptação às mudanças climáticas.
O documento discute a história da industrialização e urbanização em São Paulo e sua relação com danos ambientais e à saúde. Apresenta a legislação ambiental brasileira e discute o papel do poder legislativo na fiscalização ambiental, especialmente por meio de Comissões Parlamentares de Inquérito.
O documento discute a necessidade de transformar as cidades em ambientes sustentáveis devido aos problemas ambientais causados pelo crescimento desordenado urbano. Ele destaca que as cidades enfrentam problemas como poluição, falta de infraestrutura e degradação ambiental, e que é essencial planejá-las de forma sustentável para proteger os recursos naturais e garantir a qualidade de vida das gerações futuras.
O documento discute a importância das contratações públicas sustentáveis no Brasil. Ele explica que as compras governamentais podem influenciar positivamente a economia ao considerar critérios sociais e ambientais, além do preço. O guia pretende auxiliar a Justiça do Trabalho a incluir esses critérios em suas licitações, ajudando a tornar a economia mais sustentável.
Cartilha sobre o Código Ambiental do Município de São PauloChico Macena
O documento discute a importância da aprovação de um Código Ambiental para a cidade de São Paulo. O Código tem como objetivo estabelecer uma política ambiental municipal e diretrizes para a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Atualmente, São Paulo sofre com altos índices de poluição do ar e água e pouca cobertura vegetal, afetando a saúde da população. O Código Ambiental pretende regular as ações do poder público para conservar o meio ambiente e prom
1) O documento discute a vulnerabilidade socioambiental na cidade de Campinas, Brasil, analisando os riscos ambientais e as populações afetadas.
2) Fatores como acesso limitado a saneamento, inundações e poluição afetam a saúde e bem-estar das populações mais pobres.
3) O texto usa dados censitários georreferenciados para caracterizar os riscos ambientais e identificar as populações vulneráveis expostas a esses riscos.
O documento discute a gestão de resíduos sólidos na cidade de São Luís do Maranhão, abordando conceitos como sustentabilidade, planejamento ambiental e a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O autor analisa os desafios relacionados ao aumento da produção de lixo e propõe soluções como reciclagem, redução do consumo e destinação adequada dos resíduos.
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...Fernando Alcoforado
1) As cidades estão crescendo de forma desordenada e sem planejamento, causando problemas ambientais e de qualidade de vida.
2) Um crescimento urbano sustentável requer planejamento para integrar o desenvolvimento econômico e social com a proteção ambiental.
3) Cidades sustentáveis precisam adotar políticas para saneamento, transporte público, uso do solo, energia limpa e adaptação às mudanças climáticas.
O documento discute a história da industrialização e urbanização em São Paulo e sua relação com danos ambientais e à saúde. Apresenta a legislação ambiental brasileira e discute o papel do poder legislativo na fiscalização ambiental, especialmente por meio de Comissões Parlamentares de Inquérito.
O documento discute a necessidade de transformar as cidades em ambientes sustentáveis devido aos problemas ambientais causados pelo crescimento desordenado urbano. Ele destaca que as cidades enfrentam problemas como poluição, falta de infraestrutura e degradação ambiental, e que é essencial planejá-las de forma sustentável para proteger os recursos naturais e garantir a qualidade de vida das gerações futuras.
O documento discute a importância das contratações públicas sustentáveis no Brasil. Ele explica que as compras governamentais podem influenciar positivamente a economia ao considerar critérios sociais e ambientais, além do preço. O guia pretende auxiliar a Justiça do Trabalho a incluir esses critérios em suas licitações, ajudando a tornar a economia mais sustentável.
Cartilha sobre o Código Ambiental do Município de São PauloChico Macena
O documento discute a importância da aprovação de um Código Ambiental para a cidade de São Paulo. O Código tem como objetivo estabelecer uma política ambiental municipal e diretrizes para a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Atualmente, São Paulo sofre com altos índices de poluição do ar e água e pouca cobertura vegetal, afetando a saúde da população. O Código Ambiental pretende regular as ações do poder público para conservar o meio ambiente e prom
1) O documento discute a vulnerabilidade socioambiental na cidade de Campinas, Brasil, analisando os riscos ambientais e as populações afetadas.
2) Fatores como acesso limitado a saneamento, inundações e poluição afetam a saúde e bem-estar das populações mais pobres.
3) O texto usa dados censitários georreferenciados para caracterizar os riscos ambientais e identificar as populações vulneráveis expostas a esses riscos.
Cidadania e dignidade humana no Alto TietêLuci Bonini
Este documento discute os riscos de instalação de um aterro sanitário na região do Alto Tietê. Apresenta um breve histórico do surgimento e evolução dos aterros sanitários e os problemas atuais relacionados a eles. Argumenta que a instalação de um aterro em Mogi das Cruzes poderia prejudicar a economia local, afastar empresas, causar desconforto aos moradores e trabalhadores da região e ferir a dignidade humana, contrariando a Constituição.
A importancia social e politica dos programas de desenvolvimento de bacias hi...Jairo Menegaz
1) Os programas de desenvolvimento de bacias hidrográficas no Rio Grande do Sul, como o Pro Guaíba e o Pro Mar de Dentro, são importantes instrumentos de gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, mas atualmente estão desmontados e sem direção.
2) A falta de planejamento urbano e gestão dos recursos hídricos leva a tragédias humanas durante as enchentes, afetando principalmente os mais pobres. Obras de infraestrutura e gestão integrada das bacias poderiam prevenir
artigo apresentado no Congresso Novos Direitos: Cidades em Crise? na UFSCAR- UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - sob a orientação do Professor Carlos Henrique de Oliveira. Trata o artigo de possibilidade de cultivo nas zonas periurbanas com o fito de minimizar o efeito de gases poluentes, proximidade das cidades, diminuição do transporte para longas distâncias, oferta de emprego, qualidade de vida, respeito ao meio ambiente.
O documento discute as relações entre serviço social e meio ambiente. Aponta que as desigualdades sociais existentes no modo de produção capitalista afetam também as questões ambientais, uma vez que os mais impactados pela degradação ambiental são as classes mais baixas. Também ressalta a importância dos assistentes sociais se envolverem com as questões ambientais, em linha com os princípios do Código de Ética que pregam a defesa dos direitos humanos e a construção de uma sociedade sem dominação.
O desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico garantindo a preservação ambiental e o desenvolvimento social para as gerações atuais e futuras. Isso requer harmonia entre desenvolvimento econômico, meio ambiente, justiça social, qualidade de vida e uso sustentável dos recursos naturais. O conceito surgiu para equilibrar necessidades atuais e futuras sem comprometer a capacidade das próximas gerações.
Este documento discute a avaliação de impacto ambiental e a sustentabilidade. Apresenta o conceito de desenvolvimento sustentável e discute suas dimensões ambiental, econômica e social. Também define avaliação de impacto ambiental e seu papel na prevenção de danos ambientais.
Resenha ambiente, ecologia, biodiversidade e desenvolvimento sustentavelCaroline Pegorari
O documento discute a importância da ecologia para entender a interação entre seres vivos e o meio ambiente e como as atividades humanas impactam o planeta. Industrialização, desmatamento e agricultura intensiva prejudicaram recursos naturais e causaram problemas ambientais. É necessário encontrar soluções sustentáveis para preservar o meio ambiente e recursos para as futuras gerações.
O documento discute as políticas habitacionais de Porto Alegre e os desafios de integração social de famílias reassentadas em condomínios populares. A pesquisa irá analisar dois condomínios populares inseridos em bairros consolidados para entender as relações de socialização entre as famílias reassentadas e os moradores originais do entorno. A hipótese é que as famílias ficam isoladas dos serviços urbanos da região e buscam lazer e cultura na periferia, gerando segregação.
Este documento descreve o Programa Municípios Educadores Sustentáveis, que tem como objetivo promover a educação ambiental nos municípios brasileiros para construir sociedades mais sustentáveis. O programa detalha suas etapas de implementação, objetivos, vantagens da adesão e sugestões de iniciativas educativas para os municípios.
Este artigo discute os impactos ambientais e na saúde causados pela gestão inadequada dos resíduos sólidos urbanos no Brasil e apresenta perspectivas de manejo sustentável com inclusão social. A produção de resíduos sólidos vem crescendo rapidamente, mas boa parte ainda não tem destinação adequada, poluindo o solo, a água e o ar. Além disso, os resíduos contribuem para as mudanças climáticas por emitirem gás metano. É necessário reduzir, reutilizar e recic
É nas cidades que as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que sejam pensadas, gerenciadas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras
Este documento apresenta um resumo de uma monografia sobre os resíduos sólidos urbanos nos municípios de Macapá e Santana no Amapá. Ele descreve a situação atual dos resíduos, incluindo a coleta, transporte, tratamento e disposição final. A pesquisa encontrou que em Macapá os resíduos são coletados e levados para um aterro sanitário, enquanto em Santana são levados para um lixão a céu aberto.
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012Portal Canal Rural
Este documento fornece uma Plataforma Ambiental para candidatos a prefeitos e vereadores municipais com o objetivo de promover uma agenda socioambiental. A plataforma propõe compromissos como implantar o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, criar o Sistema Municipal de Meio Ambiente e fortalecer o Conselho Municipal de Meio Ambiente. Também inclui eixos estruturais como desenvolvimento sustentável, clima, saneamento básico e compromissos para o legislativo municipal.
Este documento analisa os gastos orçamentários do município de Macapá, Amapá, Brasil com resíduos sólidos urbanos de janeiro a agosto de 2013. A coleta e destinação final de resíduos domésticos na cidade é realizada por empresas privadas, gerando grandes custos para o município. Os resultados mostram que o volume de resíduos produzidos é significativo e tende a influenciar os gastos com saúde pública na região, especialmente considerando o crescimento populacional projetado para os pró
O documento discute a evolução histórica da percepção do trabalho ao longo dos tempos, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média até os dias atuais. Aborda como o trabalho era visto como atividade inferior e relegada aos escravos na Grécia e como a Igreja durante a Idade Média via o trabalho apenas como meio de subsistência. Explica também como o surgimento do capitalismo trouxe novas formas de trabalho compulsório.
Este documento aborda o tema "Responsabilidade Social: Diretivas e Indicadores" em uma disciplina de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social. Ele discute a evolução histórica da responsabilidade social empresarial e apresenta diretrizes, normas e indicadores relacionados a esse tema, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Agenda 21 e a ISO 26000.
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, abordando seus aspectos econômicos, ambientais e sociais. Apresenta princípios como o uso racional dos recursos naturais, a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida. Também destaca desafios como a degradação ambiental e a necessidade de conciliar crescimento e conservação.
Representando 75% do PIB industrial do Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgaram nesta terça-feira (12/06) o documento de posicionamento “A desigualdade é insustentável”.
O position paper será entregue oficialmente à delegação brasileira para contribuir com as negociações oficiais da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que terá início nesta quarta-feira (13/06).
Fiesp e Firjan estão empenhadas para que a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) seja um marco para a humanidade. O documento foi entregue na segunda-feira (11/06) ao vice-presidente da República, Michel Temer, que participou da cerimônia oficial de abertura do projeto Humanidade 2012, que ocorre em paralelo à Rio+20, no Forte de Copacabana.
A indústria é um dos agentes fundamentais na efetivação do desenvolvimento sustentável, por meio de mudanças nos padrões de produção e consumo e por sua ampla capacidade de inovação tecnológica, geração de emprego e renda. Fiesp e Firjan se fazem presentes na Rio+20 para propor ações e para participar delas.
O documento discute os principais princípios do direito ambiental brasileiro, incluindo: o princípio do direito humano fundamental a um meio ambiente ecologicamente equilibrado; o princípio do dever de proteção ambiental do Estado e da sociedade; e o princípio da solidariedade intergeracional na preservação ambiental para gerações futuras.
Relatório parcial da prática de estágio iiiValdecir Silva
Este relatório descreve um estágio realizado em uma escola com foco na educação ambiental e nos impactos causados pelo descarte inadequado de resíduos eletrônicos. O relatório discute a importância da educação ambiental na conscientização sobre o descarte correto desses resíduos e os danos causados quando eles são descartados incorretamente.
TCF sobre O lixo e os impactos no ambiente e na saúde da população de gamelei...Marcia Oliveira
O documento discute os problemas relacionados ao descarte de lixo no município de Gameleira, Pernambuco. Ele apresenta um breve histórico sobre o lixo no Brasil e a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Também define o que são resíduos sólidos e como eles são classificados. O objetivo é identificar os impactos causados pelo lixo no meio ambiente e na saúde da população de Gameleira e estimular a conscientização ambiental na comunidade escolar.
Cidadania e dignidade humana no Alto TietêLuci Bonini
Este documento discute os riscos de instalação de um aterro sanitário na região do Alto Tietê. Apresenta um breve histórico do surgimento e evolução dos aterros sanitários e os problemas atuais relacionados a eles. Argumenta que a instalação de um aterro em Mogi das Cruzes poderia prejudicar a economia local, afastar empresas, causar desconforto aos moradores e trabalhadores da região e ferir a dignidade humana, contrariando a Constituição.
A importancia social e politica dos programas de desenvolvimento de bacias hi...Jairo Menegaz
1) Os programas de desenvolvimento de bacias hidrográficas no Rio Grande do Sul, como o Pro Guaíba e o Pro Mar de Dentro, são importantes instrumentos de gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, mas atualmente estão desmontados e sem direção.
2) A falta de planejamento urbano e gestão dos recursos hídricos leva a tragédias humanas durante as enchentes, afetando principalmente os mais pobres. Obras de infraestrutura e gestão integrada das bacias poderiam prevenir
artigo apresentado no Congresso Novos Direitos: Cidades em Crise? na UFSCAR- UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - sob a orientação do Professor Carlos Henrique de Oliveira. Trata o artigo de possibilidade de cultivo nas zonas periurbanas com o fito de minimizar o efeito de gases poluentes, proximidade das cidades, diminuição do transporte para longas distâncias, oferta de emprego, qualidade de vida, respeito ao meio ambiente.
O documento discute as relações entre serviço social e meio ambiente. Aponta que as desigualdades sociais existentes no modo de produção capitalista afetam também as questões ambientais, uma vez que os mais impactados pela degradação ambiental são as classes mais baixas. Também ressalta a importância dos assistentes sociais se envolverem com as questões ambientais, em linha com os princípios do Código de Ética que pregam a defesa dos direitos humanos e a construção de uma sociedade sem dominação.
O desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico garantindo a preservação ambiental e o desenvolvimento social para as gerações atuais e futuras. Isso requer harmonia entre desenvolvimento econômico, meio ambiente, justiça social, qualidade de vida e uso sustentável dos recursos naturais. O conceito surgiu para equilibrar necessidades atuais e futuras sem comprometer a capacidade das próximas gerações.
Este documento discute a avaliação de impacto ambiental e a sustentabilidade. Apresenta o conceito de desenvolvimento sustentável e discute suas dimensões ambiental, econômica e social. Também define avaliação de impacto ambiental e seu papel na prevenção de danos ambientais.
Resenha ambiente, ecologia, biodiversidade e desenvolvimento sustentavelCaroline Pegorari
O documento discute a importância da ecologia para entender a interação entre seres vivos e o meio ambiente e como as atividades humanas impactam o planeta. Industrialização, desmatamento e agricultura intensiva prejudicaram recursos naturais e causaram problemas ambientais. É necessário encontrar soluções sustentáveis para preservar o meio ambiente e recursos para as futuras gerações.
O documento discute as políticas habitacionais de Porto Alegre e os desafios de integração social de famílias reassentadas em condomínios populares. A pesquisa irá analisar dois condomínios populares inseridos em bairros consolidados para entender as relações de socialização entre as famílias reassentadas e os moradores originais do entorno. A hipótese é que as famílias ficam isoladas dos serviços urbanos da região e buscam lazer e cultura na periferia, gerando segregação.
Este documento descreve o Programa Municípios Educadores Sustentáveis, que tem como objetivo promover a educação ambiental nos municípios brasileiros para construir sociedades mais sustentáveis. O programa detalha suas etapas de implementação, objetivos, vantagens da adesão e sugestões de iniciativas educativas para os municípios.
Este artigo discute os impactos ambientais e na saúde causados pela gestão inadequada dos resíduos sólidos urbanos no Brasil e apresenta perspectivas de manejo sustentável com inclusão social. A produção de resíduos sólidos vem crescendo rapidamente, mas boa parte ainda não tem destinação adequada, poluindo o solo, a água e o ar. Além disso, os resíduos contribuem para as mudanças climáticas por emitirem gás metano. É necessário reduzir, reutilizar e recic
É nas cidades que as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que sejam pensadas, gerenciadas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras
Este documento apresenta um resumo de uma monografia sobre os resíduos sólidos urbanos nos municípios de Macapá e Santana no Amapá. Ele descreve a situação atual dos resíduos, incluindo a coleta, transporte, tratamento e disposição final. A pesquisa encontrou que em Macapá os resíduos são coletados e levados para um aterro sanitário, enquanto em Santana são levados para um lixão a céu aberto.
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012Portal Canal Rural
Este documento fornece uma Plataforma Ambiental para candidatos a prefeitos e vereadores municipais com o objetivo de promover uma agenda socioambiental. A plataforma propõe compromissos como implantar o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, criar o Sistema Municipal de Meio Ambiente e fortalecer o Conselho Municipal de Meio Ambiente. Também inclui eixos estruturais como desenvolvimento sustentável, clima, saneamento básico e compromissos para o legislativo municipal.
Este documento analisa os gastos orçamentários do município de Macapá, Amapá, Brasil com resíduos sólidos urbanos de janeiro a agosto de 2013. A coleta e destinação final de resíduos domésticos na cidade é realizada por empresas privadas, gerando grandes custos para o município. Os resultados mostram que o volume de resíduos produzidos é significativo e tende a influenciar os gastos com saúde pública na região, especialmente considerando o crescimento populacional projetado para os pró
O documento discute a evolução histórica da percepção do trabalho ao longo dos tempos, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média até os dias atuais. Aborda como o trabalho era visto como atividade inferior e relegada aos escravos na Grécia e como a Igreja durante a Idade Média via o trabalho apenas como meio de subsistência. Explica também como o surgimento do capitalismo trouxe novas formas de trabalho compulsório.
Este documento aborda o tema "Responsabilidade Social: Diretivas e Indicadores" em uma disciplina de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social. Ele discute a evolução histórica da responsabilidade social empresarial e apresenta diretrizes, normas e indicadores relacionados a esse tema, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Agenda 21 e a ISO 26000.
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, abordando seus aspectos econômicos, ambientais e sociais. Apresenta princípios como o uso racional dos recursos naturais, a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida. Também destaca desafios como a degradação ambiental e a necessidade de conciliar crescimento e conservação.
Representando 75% do PIB industrial do Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgaram nesta terça-feira (12/06) o documento de posicionamento “A desigualdade é insustentável”.
O position paper será entregue oficialmente à delegação brasileira para contribuir com as negociações oficiais da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que terá início nesta quarta-feira (13/06).
Fiesp e Firjan estão empenhadas para que a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) seja um marco para a humanidade. O documento foi entregue na segunda-feira (11/06) ao vice-presidente da República, Michel Temer, que participou da cerimônia oficial de abertura do projeto Humanidade 2012, que ocorre em paralelo à Rio+20, no Forte de Copacabana.
A indústria é um dos agentes fundamentais na efetivação do desenvolvimento sustentável, por meio de mudanças nos padrões de produção e consumo e por sua ampla capacidade de inovação tecnológica, geração de emprego e renda. Fiesp e Firjan se fazem presentes na Rio+20 para propor ações e para participar delas.
O documento discute os principais princípios do direito ambiental brasileiro, incluindo: o princípio do direito humano fundamental a um meio ambiente ecologicamente equilibrado; o princípio do dever de proteção ambiental do Estado e da sociedade; e o princípio da solidariedade intergeracional na preservação ambiental para gerações futuras.
Relatório parcial da prática de estágio iiiValdecir Silva
Este relatório descreve um estágio realizado em uma escola com foco na educação ambiental e nos impactos causados pelo descarte inadequado de resíduos eletrônicos. O relatório discute a importância da educação ambiental na conscientização sobre o descarte correto desses resíduos e os danos causados quando eles são descartados incorretamente.
TCF sobre O lixo e os impactos no ambiente e na saúde da população de gamelei...Marcia Oliveira
O documento discute os problemas relacionados ao descarte de lixo no município de Gameleira, Pernambuco. Ele apresenta um breve histórico sobre o lixo no Brasil e a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Também define o que são resíduos sólidos e como eles são classificados. O objetivo é identificar os impactos causados pelo lixo no meio ambiente e na saúde da população de Gameleira e estimular a conscientização ambiental na comunidade escolar.
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, começando com seu surgimento a partir de estudos da ONU sobre mudanças climáticas na década de 1970. Ele resume o relatório Brundtland de 1987, que definiu desenvolvimento sustentável como "atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades". Também discute outros documentos importantes como a Agenda 21 e a Carta da Terra, que trataram da necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento econômico, social e
O documento descreve o ambientalismo como um movimento ecológico, político e social que busca mecanismos sustentáveis de desenvolvimento para reduzir problemas ambientais causados por ações humanas, defendendo a economia verde e sustentabilidade. Também discute o crescimento de favelas no Brasil e como a desigualdade social está ligada aos problemas ambientais ao forçar as populações mais pobres a viver em áreas de risco.
A necessidade de uma nova conscientização ambiental a educação ambiental co...OZILDO1
O documento discute a necessidade de uma nova consciência ambiental e como a educação ambiental pode ajudar a alcançar esse objetivo. Ele explica que a exploração excessiva dos recursos naturais coloca em risco a sobrevivência da espécie humana e que a educação ambiental pode ajudar as pessoas a compreenderem melhor as interações entre o homem e o meio ambiente e assumirem a responsabilidade de preservar o planeta.
O documento discute os desafios da saúde urbana no Brasil, incluindo a associação entre urbanização e pobreza, problemas de infraestrutura, transporte e habitação nos grandes centros. Também aborda o processo de gentrificação e seus impactos, como o aumento do custo de vida e a exclusão de grupos populacionais. Por fim, analisa os problemas relacionados ao trânsito urbano, como alto número de acidentes e suas consequências físicas, psicológicas e econômicas.
Saneamento Básico Maceió - FAU - UFAL - 2019Rafael Levy
O documento discute a importância do saneamento básico para a saúde e qualidade de vida das pessoas. Aponta que milhões de brasileiros não tem acesso a sistemas de esgoto e coleta de lixo adequados. Também critica a situação em Maceió, onde muitos moradores carecem do básico como água tratada e esgoto sanitário, como na ocupação Dandara.
Direito Ambiental e Comunidades tradicionais- André e SatoElizete Santos
Este documento discute a comunidade tradicional de São Pedro de Joselândia, localizada no Pantanal Mato-grossense. A comunidade desenvolveu seus próprios códigos e normas devido à falta de influência estatal, preservando sua cultura e tradições. O estudo objetiva entender como essas regras locais podem constituir princípios de educação ambiental, considerando os saberes tradicionais da comunidade.
O documento discute a importância da educação ambiental nas empresas. Primeiro, destaca os graves impactos ambientais causados pela sociedade contemporânea e a necessidade de conscientização. Também ressalta o papel das empresas em investir mais em sustentabilidade, como reciclagem, e dos consumidores em optar por produtos ecológicos. Finalmente, conclui que a colaboração de todos, incluindo palestras sobre o tema, é essencial para impedir danos ambientais.
Este documento apresenta uma agenda ambiental para o setor Vida Nova no município de Trindade, Goiás. A agenda foi elaborada por uma equipe de participação comunitária com base em seu trabalho no setor. A agenda inclui uma introdução sobre a importância da preservação ambiental, uma definição do cenário atual no setor, objetivos para ações educacionais e ambientais, e uma visão de cenários futuros desejáveis para o setor.
Este documento discute a construção da ecocidadania. Primeiramente, define ecocidadão como alguém consciente dos problemas ambientais, de seus direitos e responsabilidades em preservar os recursos naturais. Também destaca a importância da educação ambiental em promover mudanças de comportamento para a conservação do meio ambiente. Por fim, ressalta que o uso responsável dos recursos naturais transforma as pessoas em ecocidadãos.
Utilizado nas oficinas de educação ambiental e educomunicação do Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS), realizado em 2010 em 13 municípios do Estado da Bahia. Parceria EMBASA-UNEB.
Coordenação pedagógica: Carolina Machado, Dalvaci Santiago e Débora Menezes
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a compreensão das consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
1) O documento discute a questão ambiental e reconhece a existência de uma crise ambiental causada pelo modelo de desenvolvimento atual.
2) É necessária uma mudança de atitudes e valores na relação entre sociedade e natureza para garantir o futuro da humanidade.
3) A educação ambiental nas escolas é fundamental para promover a conscientização sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente.
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
O documento discute a territorialização como instrumento de planejamento local na atenção básica. Ele explica que a territorialização envolve o reconhecimento do território, incluindo seus aspectos geográficos, demográficos, epidemiológicos, sociais e culturais. Também discute como os riscos à saúde estão distribuídos de forma desigual no território e como isso deve ser considerado no planejamento. Finalmente, explica como a atenção básica deve ser organizada com base na territorialização, atendendo populações específicas dentro de
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CLIMOGRAMAS - Os climogramas são representações gráficas que apresentam dados
climáticos, combinando informações sobre temperatura e precipitação
ao longo de um determinado período de tempo. Esses gráficos são
ferramentas valiosas para entender e comparar os padrões climáticos
de diferentes regiões.
Um climograma típico tem duas escalas verticais, uma para a
temperatura e outra para a precipitação, enquanto a escala horizontal
representa os meses do ano. A temperatura é frequentemente
representada por barras ou linhas, enquanto a precipitação é indicada por barras ou colunas.
Neste livro me dediquei a falar mais sobre o dromedário que é da família dos camelos, também chamado de camelo árabe ou camelo de uma corcunda. O camelo de duas corcundas é comum na Ásia. Como estive em Dubai, Egito e em Israel onde reina absoluto os dromedários e foi com esta espécie que tive bastante contato em maio de 2023. Animal domesticável, forte, resistente, útil para transporte de pessoas e carga, fornece leite para alimentação humana e também carne e pele para confecção de roupas ou tendas. Sem o auxílio destes animais seria muito mais difícil a vida humana nos desertos.
Camelos são maquinas criadas por Deus com todos os equipamentos biológicos completíssimos para as condições do deserto. Suas patas, olhos, pele, estômago, palato e cada detalhe foram pensados por Deus para colocar esta máquina biológica em atividade no deserto.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
Trabalho meio ambiente_pobreza_gisele.docx_2
1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE HUMANIDADES
GEOGRAFIA AMBIENTAL – PROF. TÂNIA FERRER
ANDERSON MIQUELARENA
GISELE PICOLLI
LUCIA KELI DOS SANTOS
MAURO CESAR ARRUDA
MEIO AMBIENTE E POBREZA
O presente trabalho tem como objetivo fazer uma relação entre meio ambiente e pobreza
através do Estudo de caso do Bairro Bom Jesus, município de Porto Alegre RS. Propõe-se uma
análise de marcos jurídicos referentes a planejamentos urbanos sustentáveis e sua aplicação ou
não na área de estudo identificando as possíveis origens da degradação ambiental, avaliando a
relação “direto-dever” para esta população.
Realizou-se uma pesquisa exploratória, trabalho de campo com questionário aplicado a
população do bairro, para a formulação de um perfil econômico-étnico-social de seus
moradores, para avaliar a percepção dos mesmos referentes a temática ambiental na área de
estudo.
Para uma análise da área de estudo, faz-se necessário entender o contexto histórico de
ocupação do bairro, que teve sua origem quando Manuel Ferreira Filho, herdeiro do Barão do
Caí, recebeu no final do século XIX, conforme inventário, uma área de 1063 hectares, dando
origem ao que hoje é o bairro. Porém sua ocupação é mais tardia, já que, inicialmente, a área
servia de veraneio.
Com sua morte, em 1918, a propriedade foi partilhada entre suas irmãs, e a parte
próxima à Estrada Caminho do Meio (atual Av. Protásio Alves), foi vendida a uma empresa
imobiliária, que dividiu e loteou a área em finais da década de 1920. Mais tarde, esta área foi
conhecida como Vila Bom Jesus. Por sua distância do Centro, e pela falta de infraestrutura
básica, os terrenos foram vendidos por preços mais acessíveis à população de baixa renda, bem
como a famílias oriundas do Interior que são uma parcela considerável da população do bairro.
No bairro Bom Jesus, a ocupação da zona mais baixa (Grande Nossa Senhora de
Fátima), torna-se mais efetiva a partir da década de 1960, sendo que a maioria das ocupações
2. desta região ocorreu de forma irregular, ou por loteamentos sem infraestrutura. A união dos
moradores em associações comunitárias foi a saída para solução de problemas imediatos,
movimento que se fortaleceu na década de 1980, devido ao aumento populacional da região.
O Bairro Bom Jesus pertence à região leste da cidade, com uma área 2,02km², possuindo
28.738 habitantes segundo o Censo do IBGE (2010). No mapa a seguir pode-se visualizar a
localização do Bairro Bom Jesus e os bairros limítrofes:
Fonte: Acervo pessoal
Para tratar da temática ambiental no bairro, faz- se necessário a utilização de alguns
conceitos fundamentais como o conceito de meio ambiente deve ser entendido, além do meio
natural, englobando as áreas urbanas e as relações entre o homem e o seu meio, dentro desse
conceito estão inseridos os elementos bióticos, abióticos, elementos culturais e sociais
remanescentes das alterações espaciais ocorridas ao longo do tempo, a maneira como estes
elementos são tratados pela sociedade e interação destes elementos entre si.
A interação de todos os elementos de forma equilibrada e planejada resulta na qualidade
de vida, atendendo as necessidades básicas para o bem-estar das pessoas. Dentre os fatores que
proporcionam a qualidade de vida estão habitação, saúde, educação, alimentação, remuneração
adequada e tudo o que nos faz mais felizes e satisfeitos (lazer).
3. Segundo o PNUMA de 1993, “desenvolvimento sustentável significa melhorar a
qualidade de vida, sem ultrapassar a capacidades de suporte dos ecossistemas”. E de acordo
com o relatório “ Nosso Futuro Comum” de Bruntland (1987), o desenvolvimento sustentável
sublinha claramente que um mundo desigual não pode ser sustentável. Deste modo entende-se
que para a existência de um meio ambiente equilibrado, é indispensável a existência de um
estado de bem-estar social em todos os sentidos, seja ele ambiental, social ou econômico.
De acordo com o artigo 225 da Constituição Brasileira de 1988 “Todos tem direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público o dever de defende-lo e a coletividade ou de
preserva-lo para as presentes e futuras gerações”.
Segundo o Estatuto das Cidades, Lei Federal n. 10.257/2001 “a garantia do direito a
cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento
ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer,
para as presentes e futuras gerações” (Artigo 2º, inciso I). Este mesmo estatuto contém
ferramentas que possibilitam a regularização de moradias em locais irregulares como usucapião
urbano que prevê através de um processo judicial o direito a posse da moradia a quem possua
menos de 250 metros quadrados e que esteja morando a mais de 5 anos. Este instrumento que
já era previsto de forma particular na Constituição Federal de 1988 no capítulo específico sobre
Política Urbana em seu artigo 183, que prevê o “usucapião”, a novidade no estatuto das cidades
é que esta regulamentação, pode ser feita de forma coletiva desde que todos os requerentes
cumpram as exigências.
A temática das cidades sustentáveis já vinha sendo abordada anteriormente ao Estatuto
das Cidades. Na Rio-92(Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92), de foi elaborada a Declaração sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento (agenda 21), em torno da discussão sobre sustentabilidade
do meio ambiente urbano, apresentando metas para a promoção da qualidade de vida e equidade
social. Na Rio-92 estabeleceu-se os três princípios básicos a serem cumpridos:
desenvolvimento econômico, proteção ambiental e equidade social.
Outro marco jurídico precedente ao estatuto das cidades, que se faz importante ressaltar
é a II conferência do habitat de 1996 em Istambul, onde foram apresentados princípios e
compromissos a serem adotados pelo poder público e pela sociedade, com vistas ao
desenvolvimento sustentável a área urbana.
Como pode-se notar há a existência de marcos jurídicos que asseguram população o
direito ao meio ambiente equilibrado bem de todos, bem como instrumentos legais para
regularização fundiária assegurados pela constituição de 1988, com base nisso façamos uma
análise, se de fato este direito assegurado se estende a população do bairro Bom Jesus bem
como analisar os direitos e deveres dos cidadãos neste espaço.
4. Durante a realização do campo e aplicação de questionários, observou-se,
principalmente na vila Fatima-Pinto, problemas de esgoto sanitário , descarte inadequado de
resíduos sólidos, problemas de infraestrutura urbana ( arruamentos quebrados ou inexistentes,
instalações irregulares de agua , luz elétrica e coleta de lixo urbano) , negligencia no acesso a
saúde e educação , descaso para como transporte público de passageiros e o medo frente a
guerras deflagradas entre grupos rivais na disputa do tráfico de drogas na região .
Verificou-se a existência de valões que servem de área de descarte de resíduos sólidos,
lixo doméstico, e por vezes corpos humanos. O que demostra a problemática da questão
ambiental no bairro, onde o maior problema da população está em permanecerem vivos. A
temática ambiental é negligenciada pelo estado, principalmente no que tange a educação. As
duas escolas dentro da área de estudo estão muito abaixo da média esperada a nível Estadual e
Federal, com base nos resultados da Prova Brasil 2013, é possível calcular a proporção de
alunos com aprendizado adequado à sua etapa escolar é de 14% em português e matemática
para alunos do 5° ano na escola EMEF José Mariano Beck e 8% em português e 6% em
matemática na EMEF Nossa Senhora De Fatima. Sendo que o primeiro não tem sequer banheiro
para uso dos alunos no interior da escola.
A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo em que se evidenciam as
inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da
vida. Em termos de educação, essa perspectiva contribui para evidenciar a necessidade de um
trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, da participação, da
corresponsabilidade, da solidariedade e da equidade. Mas como educar-se ambientalmente,
nesta situação de marginalidade social e exclusão, ao qual estas crianças se encontram?
Através destes dois exemplos (dos muitos que poderiam ser citados) verifica-se que os
direitos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; de estar informado sobre a situação do
meio ambiente e sobre a ação do Estado em sua defesa; de ter reparados os danos ao meio
ambiente, penalizando o responsável e ressarcidos os prejuízos; de se educar sobre as questões
ambientais; de ter áreas especialmente protegidas e de ter o ambiente adequado à sua saúde não
se estendem/aplicam à população do bairro Bom Jesus.
Dentre todos os fatores de degradação ambiental observados no bairro, o tráfico de
drogas apontado como o principal problema do bairro por 68% dos entrevistados, demostrando
não é possível falar em sustentabilidade urbana quando o aspecto mais essencial, que é a vida
humana e coletiva da sociedade é ameaçada.
Entende-se desta forma que, uma população que não tem as suas necessidades e direitos
atendidos no presente não será capaz cumprir deveres e ter solidariedade ambiental com as
gerações futuras. Demonstrando que os deveres dos cidadãos não podem ser cobrados (ao
5. menos no que tange a questão ambiental) à esta população, visto que não possuem seus direitos
atendidos nem a capacidade de poder compreende-los.
Após a pesquisa de campo e o levantamento bibliográfico, foi possível uma definição
da pobreza com relação ao desenvolvimento sustentável. Podemos dizer que: A pobreza é a
ausência de escolha e controle das decisões sobre o presente, isto é, a impossibilidade de decidir
sobre o futuro. É a impossibilidade de escolha sobre as decisões mais básicas da vida, como,
moradia, educação, alimentação, emprego. Ser pobre é mais do que não ter posses ou dinheiro
é ter sua vida à mercê de decisões alheias.
É indiscutível a existência de um ciclo de manutenção da pobreza no bairro bom jesus,
segundo PAUGAM (2003) em sua obra A desqualificação social, “ a cultura da pobreza é toda
uma adaptação e reação dos pobres à sua posição marginal numa sociedade de classes
estratificada, altamente individualizada e capitalista”. E segundo o mesmo este ciclo tende a se
perpetuar devido ao efeito que tem sobre as crianças.
Observa-se que no bairro, que o meio exerce grande pressão para a continuidade desta
cultura de pobreza. É reforçada pela mídia e o Estado na criminalização da pobreza, pelas elites
e ideologias de culpabilização da vítima. O resultado de tudo isso é o que Paugam chama de
“um sentimento de inferioridade social”, que se reflete obviamente as suas ações cotidianas e
no meio ambiente.
Segundo Weber (Revista ECO21) “Os pobres são muitas vezes acusados de serem os
principais responsáveis pela degradação ambiental, quando a verdade é que eles interferem
principalmente no seu meio mais próximo”. Isto mostra que esta população é resultado da falta
de planejamento público, com políticas de inclusão e conscientização para melhorar a condição
de moradia.
Para Santos (1994) o planejamento urbano tem desconsiderado para a maior parte da
população, negligenciando o meio físico e social, pois os planos estão obedientes aos modelos
das cidades internacionais. Verifica-se esta afirmativa a crescente investida dos grupos
imobiliários em direção ao bairro Bom Jesus, com empreendimentos verticais voltados a uma
população de perfil econômico bem diferente ao da população do bairro.
O bairro encontra-se na cidade xadrez - é a denominação dada à macrozona 3 do
PDDUA e recebe este nome porque nela serão fortalecidas ligações viárias nos sentidos
norte/sul e leste/oeste, que formam justamente uma trama viária xadrez. Nestas áreas o PDDUA
propõe três Corredores de Centralidade como incentivo ao surgimento de novos "centros",
dando estímulos para que ali se instale uma grande variedade de atividades comerciais, de
serviços e de lazer, dando suporte ao uso residencial do próprio corredor e do entorno.
6. O grande questionamento a ser feito é, para quem está voltado este planejamento, a que
interesses serve? É interessante a esses grandes incorporadores como a ROSSI que este espaço
continue a ser ocupado por esta população pobre? O que o estado faz a respeito?
Todos estes questionamentos nos remetem as origens da degradação ambiental no
bairro Bom Jesus que esta diretamente ligada a existência da pobreza, fruto de um modelo de
produção e consumo e ideologia externos, por parte de governos incapazes de garantir os
direitos a uma ambiente equilibrado (saneamento básico, saúde, educação, segurança e lazer) e
por parte de dos agentes empreendedores que preferem manter esta condição de sobrevivência,
interessados em uma possível remodelação espacial destinada a uma fatia da população com
maior poder aquisitivo.
A parte da culpa que recai sobre a população é a degradação do seu meio mais próximo,
que nada mais é do que o reflexo de sua situação marginal dentro de uma sociedade de classe
extremamente estratificada, mas que aos olhos da grande maioria da sociedade é a única
degradação que é enxergada.
Quando questionados, Como população da cidade de Porto Alegre enxerga os
moradores do bairro Bom Jesus, 55% dos entrevistados, responderam como traficantes e
bandidos. O questionamento a ser feito é, eles não estão corretos?
Esta visão que muitos certamente têm do bairro e seus habitantes é o que Paugam chama
de “o produto de uma construção social”, onde o “mau nome” da comunidade “repousa, pelo
menos em parte, nas representações coletivas que se formaram no exterior”.
Segundo Foladori (2002) todas as alternativas para combater a pobreza vão contra as
macro políticas impostas por instituições como o Fundo Monetário Internacional, o Banco
Mundial, as demandas da Organização Internacional do Comércio e, inclusive, as macro
recomendações de organismos como a FAO das Nações Unidas. Pois o desenvolvimento
humano é o processo de ampliação das liberdades das pessoas, com relação às suas capacidades
e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida que desejam ter. Então,
preservar o meio ambiente no Bom Jesus?
Desenvolvimento humano é a chave, por quê? Segundo o Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil, é o processo de ampliação das liberdades das pessoas, com relação às suas
capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida que desejam
ter. processo de expansão das liberdades inclui as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e
ambientais necessárias para garantir uma variedade de oportunidades para as pessoas, bem
como o ambiente propício para que cada uma exerça, na plenitude, seu potencial.
7. A seguir, uma imagem de satélite da divisa entre os Bairros Bom Jesus e Jardim do
Salso, onde é possível notar a diferença de ocupação territorial.
Fonte: Acervo pessoal
Segundo GARADI e TWESIGYE-BAKWATSA (2005) “os pobres são mais
prejudicados pela degradação ambiental devido à maior dependência sobre os recursos naturais,
à vulnerabilidade frente a doenças relacionadas ao ambiente, e à maior exposição dos pobres a
desastres ambientais como inundações, persistentes secas e deslizamentos de terra“.
Esta realidade representada na imagem demonstra que as ocupações irregulares
geralmente encontram-se em áreas de risco e não possuem medidas para conter os impactos
ambientais intensificados pela ação antrópica. A histórica falta de infraestrutura motivou sua
organização comunitária e, em 1953, os moradores da Vila Bom Jesus e Chácara das Pedras
fundam uma sociedade comunitária, que serviu de canal com a Prefeitura. A união dos
moradores em associações comunitárias foi a saída para solução de problemas imediatos,
movimento que se fortaleceu na década de 1980, devido ao aumento populacional da região.
Uma das importantes conquistas dos moradores do bairro foi a Unidade de Saúde Bom
Jesus, inaugurada em janeiro de 1996.destaca-se que neste momento histórico havia em Porto
Alegre o Orçamento Participativo, que fez brotar no bairro uma participação legitima e com
forte participação nas pautas de escolha de prioridades , foi neste contexto que foram
conquistados o Unidade de Saúde Bom Jesus e a linha de ônibus 470 da viação Estoril que
passou a atender a população que até então não tinha um linha que atendesse o bairro .
8. Neste contexto de florescimento de participação popular, nasce em 1996, O Centro de
Educação Ambiental (CEA) uma ONG fundada com a iniciativa de um grupo de mulheres da
comunidade. Decidiram transformar a condição de pobreza e violência a que estavam
submetidas e buscar alternativas que lhes garantissem independência e qualidade de vida. Elas
montaram um galpão de reciclagem e então definiram juntas, como objetivo principal de sua
luta, a promoção, a defesa e a garantia de seus direitos bem como os da comunidade. Através
deste as mesmas lutaram pela construção de um centro de atendimento a jovens (Centro Cultural
James Kulisz – CEJAK) no bairro em 2002, foi criado a partir da necessidade apontada pelas
recicladoras associadas do Centro de Triagem que ficavam preocupadas enquanto trabalhavam
que seus filhos sozinhos, ficavam expostos aos riscos que a “rua” oferecia. Este centro funciona
através de voluntariado.
Não satisfeitas, elas queriam mais e conquistaram, Através do esforço da coordenação
do CEA e da Secretaria Municipal de Educação Infantil de Porto Alegre, em 2007 articulou-se
uma parceria com a Empresa Capa Engenharia que construiu a Escola de Educação Infantil
Vovó Belinha. Desde 2008 a escola atende 120 crianças de 0 a 5 anos e 11 meses, oferece 4
refeições diárias, sendo elas café da manhã, almoço, lanche e jantar. A escola possui convênio
com a Secretaria Municipal de Educação – SMED que garante recursos para pagamentos de
despesas básicas, mas necessita-se de apoio para a construção de um refeitório, uma vez que as
refeições são atualmente servidas dentro das salas de aula, a construção de um novo espaço de
lazer para os recreios e a contratação de profissionais com formação superior, bem como várias
adequações necessárias.
O CEA é um exemplo das potencialidades da participação popular no Bairro bom jesus
pois além de proporcionar a reciclagem de 130 toneladas de resíduos, oriundos da coleta
seletiva do município de Porto Alegre, garantir emprego em forma de associação a 45 pessoas,
atende a 2500 crianças e adolescentes no CEJAK e 120 crianças na Escola de Educação Infantil
Vovó Belinha. Isto mostra que é possível sim, ações sustentáveis e populares no bairro, deste
que atendam às necessidades locais e seja dada a população poder de decisão.
No decorrer da pesquisa de campo e levantamento bibliográfico buscou-se uma
percepção real da situação vivida no local, identificando e caracterizando as relações entre
pobreza e meio ambiente. Reconheceu-se, diversas formas em que o ser humano depende de
recursos naturais para sua sobrevivência e a sua luta pela busca de qualidade de vida.
A população de baixa renda deste bairro está mais vulnerável por ficarem mais expostas
a desastres climáticos como inundações e tempestades, também por estarem em áreas mais
degradadas e com limitado acesso a serviços públicos como infraestrutura urbana (coleta de
esgoto, calçamento, e serviços de coletas de resíduos). Estes aspectos estão relacionados às
restrições sociais e econômicas em que estão inseridas as pessoas pobres, que
9. consequentemente acabam leva ao limitado acesso à educação (ferramenta fundamentar para
pensar seu agir, e poder reagir sobre este).
Faz-se necessário a quebra do paradigma da culpabilização do pobre como unicamente
responsável pela degradação ambiental em bairros sujeitos a vulnerabilidade social, como o
bairro Bom Jesus, visto que a degradação do meio ambiente dá-se principalmente na
cotidianidade, fruto de hábitos e costumes adquiridos por uma cultura de produção e consumo
de toda uma sociedade, geradora de excluídos em todas as esferas. A pobreza e a riqueza
produzem diferentes tipos de degradação ambiental, entretanto isso não quer dizer que não as
produzam. Os ricos pela exploração e índices altíssimos de poluição e os mais pobres muitas
vezes pela falta de informação e principalmente pela necessidade. As pessoas, a sociedade civil,
em parceria com o Estado precisam dar sua parcela de contribuição para criar cidades saudáveis,
sustentáveis, isto é, com qualidade de vida.
Deste modo entende-se que a sustentabilidade somente será possível no bairro, quando
houver equidade social, participação popular na tomada de decisão, adoção políticas públicas
com planejamento especifico para com as necessidades do bairro. Pois a sustentabilidade se
dará na medida do desenvolvimento humano e do bem-estar social desta população.
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PAUGAM, Serge. A desqualificação social. Ensaio sobre a nova pobreza. Coleção Educação
e Trabalho social 6. Porto: Porto Editora, 2003
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http://www.eco21.com.br/textos/textos.asp?ID=1185. Último acesso em 15/04/2016.