1) O documento resume a obra "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto, contando a história de um funcionário público nacionalista chamado Policarpo Quaresma. 2) Policarpo tem ideias excêntricas sobre valorizar a cultura brasileira que o fazem ser alvo de chacota. 3) Após sofrer decepções, Policarpo se envolve na Revolta da Armada e acaba condenado à morte, percebendo no fim que dedicou a vida a uma causa ilusória.
1. O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, publicado por Lima Barreto em 1911, retrata de forma melancólica a degradação do personagem Policarpo Quaresma na Primeira República brasileira.
2. A obra utiliza estratégias argumentativas e jornalísticas para criticar a realidade política e social do período, contrastando o patriotismo idealista de Quaresma com a nova ordem republicana.
3. Além de reflexões sobre questões como a perda das tradições e a concentração
Lima Barreto foi um escritor e jornalista brasileiro do início do século XX que criticou as injustiças sociais e o racismo da época em suas obras. Suas obras mais famosas incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha e Triste Fim de Policarpo Quaresma. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mestiço e explorou essa temática em sua literatura.
Contos completos de lima barret lima barretofernelio
Esta edição reúne todos os contos conhecidos de Lima Barreto, incluindo os publicados em vida, edições póstumas e manuscritos inéditos. A introdução discute a mistura entre ficção e realidade na obra de Lima Barreto, onde a biografia influencia a literatura. Seus contos criticavam a sociedade brasileira e misturavam-se com crônicas. Lima Barreto também retratava o subúrbio carioca em oposição aos locais descritos por outros escritores da
Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1881. Ele foi um dos mais importantes escritores libertários brasileiros e criticou ferozmente a República Velha e seus preconceitos de raça. Sua literatura tinha como objetivo criticar a sociedade de seu tempo e promover mudanças sociais.
O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, publicado em 1911, conta a história de um nacionalista ingênuo chamado Policarpo Quaresma e sua desilusão com o governo de Floriano Peixoto durante a Revolta da Armada de 1893. A obra critica o nacionalismo fanático de Policarpo e apresenta sua evolução rumo a uma visão mais madura e crítica da realidade brasileira, o que acaba causando sua prisão e morte sob ordens de Floriano Peixoto.
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmama.no.el.ne.ves
O documento contém 5 questões sobre o livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. As questões abordam temas como o enredo da obra, características da personagem-título e detalhes sobre o desfecho da narrativa.
O documento descreve o cerco de uma casa chamada Sobrado durante uma noite fria e silenciosa. Um soldado federalista chamado José Lírio precisa atravessar a rua para chegar à igreja, mas teme ser atingido a qualquer momento por um atirador escondido no Sobrado. Lírio sente medo constante desde o início da revolução, mas precisa cumprir as ordens de seu coronel de vigiar a casa.
1. O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, publicado por Lima Barreto em 1911, retrata de forma melancólica a degradação do personagem Policarpo Quaresma na Primeira República brasileira.
2. A obra utiliza estratégias argumentativas e jornalísticas para criticar a realidade política e social do período, contrastando o patriotismo idealista de Quaresma com a nova ordem republicana.
3. Além de reflexões sobre questões como a perda das tradições e a concentração
Lima Barreto foi um escritor e jornalista brasileiro do início do século XX que criticou as injustiças sociais e o racismo da época em suas obras. Suas obras mais famosas incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha e Triste Fim de Policarpo Quaresma. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mestiço e explorou essa temática em sua literatura.
Contos completos de lima barret lima barretofernelio
Esta edição reúne todos os contos conhecidos de Lima Barreto, incluindo os publicados em vida, edições póstumas e manuscritos inéditos. A introdução discute a mistura entre ficção e realidade na obra de Lima Barreto, onde a biografia influencia a literatura. Seus contos criticavam a sociedade brasileira e misturavam-se com crônicas. Lima Barreto também retratava o subúrbio carioca em oposição aos locais descritos por outros escritores da
Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1881. Ele foi um dos mais importantes escritores libertários brasileiros e criticou ferozmente a República Velha e seus preconceitos de raça. Sua literatura tinha como objetivo criticar a sociedade de seu tempo e promover mudanças sociais.
O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, publicado em 1911, conta a história de um nacionalista ingênuo chamado Policarpo Quaresma e sua desilusão com o governo de Floriano Peixoto durante a Revolta da Armada de 1893. A obra critica o nacionalismo fanático de Policarpo e apresenta sua evolução rumo a uma visão mais madura e crítica da realidade brasileira, o que acaba causando sua prisão e morte sob ordens de Floriano Peixoto.
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmama.no.el.ne.ves
O documento contém 5 questões sobre o livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. As questões abordam temas como o enredo da obra, características da personagem-título e detalhes sobre o desfecho da narrativa.
O documento descreve o cerco de uma casa chamada Sobrado durante uma noite fria e silenciosa. Um soldado federalista chamado José Lírio precisa atravessar a rua para chegar à igreja, mas teme ser atingido a qualquer momento por um atirador escondido no Sobrado. Lírio sente medo constante desde o início da revolução, mas precisa cumprir as ordens de seu coronel de vigiar a casa.
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011Daniel Leitão
O documento apresenta uma biografia do escritor Lima Barreto e resume seu romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro do início do século XX que retratou a sociedade de sua época de forma realista, abordando temas como preconceito racial e a hipocrisia da imprensa. O romance é narrado em primeira pessoa e acompanha a jornada de vida do personagem Isaías Caminha.
O documento descreve uma tarde de vento forte na cidade de Santa Fé, no Rio Grande do Sul. Os moradores lutam contra o vento que bagunça suas roupas e cabelos. O vento faz os cata-ventos e pandorgas rodopiarem. Um avião decola apesar do mau tempo. A rádio transmite anúncios e música que competem com o uivar do vento. Veiguinha parece feliz em finalmente remover um quadro de sua parede.
O documento resume a obra literária Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, descrevendo os principais personagens como o próprio Policarpo Quaresma, um nacionalista idealista, sua irmã Adelaide e outros.
O documento é um resumo da obra "Cidades Mortas" de Monteiro Lobato. Em três frases, resume-se:
1) A obra é um livro de contos publicado em 1919 que retrata cidades pequenas e paradas no tempo no Vale do Paraíba paulista.
2) Os personagens vivem situações cômicas que quebram a monotonia das cidades de Oblivion e Itaoca, onde o tempo parou.
3) A narrativa é centrada na primeira pessoa e representa de forma crítica a realidade social e política do interior paul
Triste Fim de Policarpo Quaresma - 3ª A - 2011Daniel Leitão
O livro conta a história de Policarpo Quaresma, funcionário público nacionalista que tenta viver de acordo com seus ideais patrióticos, mas enfrenta dificuldades como o preconceito e a falta de apoio do governo. Após tentar a agricultura, ele se envolve na Revolta da Armada e acaba executado, revelando o triste fim do protagonista.
O documento apresenta uma biografia do escritor brasileiro Lima Barreto, destacando sua luta contra o racismo e preconceito que sofreu durante a vida. Resume também seu primeiro romance "Clara dos Anjos", contando a história de uma jovem mulata sedutora por um homem branco. Apresenta ainda os principais personagens da obra, como Clara, Cassi e Joaquim dos Anjos.
O romance acompanha a jornada do nacionalista Policarpo Quaresma e sua desilusão com a realidade brasileira após tentar implementar três projetos para o país: primeiro promovendo o tupi como língua oficial, depois tentando provar a fertilidade da terra em um sítio, e finalmente lutando ao lado do governo durante a Revolta da Armada, onde acaba preso e condenado sob acusação de traição.
O documento descreve uma tarde de vento forte em Santa Fé, no Rio Grande do Sul, com o vento causando agitação nas pessoas e objetos da cidade. O trecho também apresenta brevemente alguns personagens que observam o clima tempestuoso, como uma dona de casa recolhendo roupas e uma mulher chamada "Gioconda" tocando música melancólica no piano.
1) O documento apresenta informações sobre direitos autorais de uma obra literária disponibilizada gratuitamente para pesquisa e estudo acadêmico, sendo proibida sua venda ou uso comercial.
2) A organização Le Livros disponibiliza conteúdo de domínio público e propriedade intelectual gratuitamente para promover o acesso ao conhecimento.
3) O prefácio contextualiza a obra O Tempo e o Vento de Erico Verissimo e sua importância na literatura brasileira como uma reflexão sobre a formação do Brasil e a
O documento descreve a obra literária "Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. A narrativa acompanha a vida do patriota Policarpo Quaresma e seu amor pelo Brasil no Rio de Janeiro em 1894 durante o governo de Floriano Peixoto.
Este documento resume um conto de Manuel da Fonseca sobre a solidão dos idosos em aldeias portuguesas e a chegada da telefonia. Conta a história de Batola, um homem idoso e solitário cujo único amigo se suicidou, e como a chegada de um aparelho de rádio na aldeia altera os comportamentos dos moradores e devolve-lhes a humanidade ao ligá-los ao mundo exterior.
O documento resume o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, caracterizado por uma intensa movimentação literária na transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta diversas produções artísticas e literárias distintas, com características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas. Destaca também alguns autores e obras importantes deste período, como Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões".
Esta lição apresenta atividades sobre o romance "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto e sobre a influência da crítica dos outros no comportamento individual. As atividades incluem classificar orações, responder perguntas sobre o enredo e personagens do romance, e redigir uma dissertação sobre como a crítica afeta o comportamento.
O documento resume o livro "Cidades Mortas" de Monteiro Lobato. O livro reúne 25 contos que retratam de forma crítica os costumes provincianos do interior de São Paulo no início do século 20, onde o poder é dividido entre coronéis e vigários. Lobato usa humor e ironia para descrever as cidades em decadência após o fim da prosperidade do café. Suas narrativas misturam tempo cronológico e psicológico e apresentam personagens típicos do Brasil em situações cômicas.
UFCD - Clc7 - Fundamentos da Cultura , Lingua e ComunicaçãoNome Sobrenome
Tempo da história e tempo da escrita: A peça de teatro Felizmente há luar! de Sttau Monteiro critica o regime ditatorial de Salazar através de uma alegoria histórica que retrata a sociedade portuguesa do século XIX sob o regime absolutista.
Espaços físicos e sociais: A peça contrasta os espaços do poder e do povo através de locais como Campo de Ourique e o uso de símbolos como a lua, a fogueira e a moeda de cinco réis.
Personagens: In
O documento descreve o contexto histórico da obra "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto, focalizando fatos políticos do governo Floriano Peixoto após a proclamação da República. A narrativa retrata a vida do personagem Major Policarpo Quaresma, um nacionalista fanático, e explora as injustiças sociais das primeiras décadas do período republicano no Brasil.
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
O romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto, descreve o drama da jovem Clara, uma mulata pobre e ingênua que é seduzida e abandonada por Cassi Jones, um homem branco e malandro. O livro critica a sociedade brasileira da época e seu preconceito contra negros e pobres, representando a condição subjugada das mulheres nessa sociedade por meio da história de Clara.
Lima Barreto foi um escritor brasileiro do início do século XX que se dedicou a retratar de forma crítica a sociedade brasileira, especialmente o preconceito contra a mestiçagem. Suas obras mais importantes incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos, além de artigos, crônicas e memórias que criticavam o Rio de Janeiro da época. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mulato e sua obra foc
Trabalho apresentado à Disciplina de Língua Portuguesa, E. E. Profa. Irene Dias Ribeiro, pelas alunas Ariany Alves, Laís Branco, Isabelle Saccuman e Luana Gabrielle, em 2015.
O romance descreve a vida do Major Policarpo Quaresma, nacionalista ingênuo que se decepciona com a Primeira República Brasileira. Dividido em três partes, retrata seu interesse pela cultura brasileira, seu refúgio no campo para reformar a agricultura, e seu apoio a Floriano Peixoto durante a Revolta da Armada, até perceber que sua visão de pátria era uma ilusão.
O capítulo descreve a literatura e economia da República fictícia de Bruzundanga, satirizando aspectos da sociedade brasileira da época. A "Escola Samoieda" representa a literatura elitista e hermética, enquanto o personagem Felixhimino Ben Karpatoso critica economistas incompetentes. Lima Barreto usa a sátira para criticar a imitação cega dos costumes europeus e a exploração econômica no Brasil.
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011Daniel Leitão
O documento apresenta uma biografia do escritor Lima Barreto e resume seu romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro do início do século XX que retratou a sociedade de sua época de forma realista, abordando temas como preconceito racial e a hipocrisia da imprensa. O romance é narrado em primeira pessoa e acompanha a jornada de vida do personagem Isaías Caminha.
O documento descreve uma tarde de vento forte na cidade de Santa Fé, no Rio Grande do Sul. Os moradores lutam contra o vento que bagunça suas roupas e cabelos. O vento faz os cata-ventos e pandorgas rodopiarem. Um avião decola apesar do mau tempo. A rádio transmite anúncios e música que competem com o uivar do vento. Veiguinha parece feliz em finalmente remover um quadro de sua parede.
O documento resume a obra literária Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, descrevendo os principais personagens como o próprio Policarpo Quaresma, um nacionalista idealista, sua irmã Adelaide e outros.
O documento é um resumo da obra "Cidades Mortas" de Monteiro Lobato. Em três frases, resume-se:
1) A obra é um livro de contos publicado em 1919 que retrata cidades pequenas e paradas no tempo no Vale do Paraíba paulista.
2) Os personagens vivem situações cômicas que quebram a monotonia das cidades de Oblivion e Itaoca, onde o tempo parou.
3) A narrativa é centrada na primeira pessoa e representa de forma crítica a realidade social e política do interior paul
Triste Fim de Policarpo Quaresma - 3ª A - 2011Daniel Leitão
O livro conta a história de Policarpo Quaresma, funcionário público nacionalista que tenta viver de acordo com seus ideais patrióticos, mas enfrenta dificuldades como o preconceito e a falta de apoio do governo. Após tentar a agricultura, ele se envolve na Revolta da Armada e acaba executado, revelando o triste fim do protagonista.
O documento apresenta uma biografia do escritor brasileiro Lima Barreto, destacando sua luta contra o racismo e preconceito que sofreu durante a vida. Resume também seu primeiro romance "Clara dos Anjos", contando a história de uma jovem mulata sedutora por um homem branco. Apresenta ainda os principais personagens da obra, como Clara, Cassi e Joaquim dos Anjos.
O romance acompanha a jornada do nacionalista Policarpo Quaresma e sua desilusão com a realidade brasileira após tentar implementar três projetos para o país: primeiro promovendo o tupi como língua oficial, depois tentando provar a fertilidade da terra em um sítio, e finalmente lutando ao lado do governo durante a Revolta da Armada, onde acaba preso e condenado sob acusação de traição.
O documento descreve uma tarde de vento forte em Santa Fé, no Rio Grande do Sul, com o vento causando agitação nas pessoas e objetos da cidade. O trecho também apresenta brevemente alguns personagens que observam o clima tempestuoso, como uma dona de casa recolhendo roupas e uma mulher chamada "Gioconda" tocando música melancólica no piano.
1) O documento apresenta informações sobre direitos autorais de uma obra literária disponibilizada gratuitamente para pesquisa e estudo acadêmico, sendo proibida sua venda ou uso comercial.
2) A organização Le Livros disponibiliza conteúdo de domínio público e propriedade intelectual gratuitamente para promover o acesso ao conhecimento.
3) O prefácio contextualiza a obra O Tempo e o Vento de Erico Verissimo e sua importância na literatura brasileira como uma reflexão sobre a formação do Brasil e a
O documento descreve a obra literária "Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. A narrativa acompanha a vida do patriota Policarpo Quaresma e seu amor pelo Brasil no Rio de Janeiro em 1894 durante o governo de Floriano Peixoto.
Este documento resume um conto de Manuel da Fonseca sobre a solidão dos idosos em aldeias portuguesas e a chegada da telefonia. Conta a história de Batola, um homem idoso e solitário cujo único amigo se suicidou, e como a chegada de um aparelho de rádio na aldeia altera os comportamentos dos moradores e devolve-lhes a humanidade ao ligá-los ao mundo exterior.
O documento resume o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, caracterizado por uma intensa movimentação literária na transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta diversas produções artísticas e literárias distintas, com características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas. Destaca também alguns autores e obras importantes deste período, como Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões".
Esta lição apresenta atividades sobre o romance "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto e sobre a influência da crítica dos outros no comportamento individual. As atividades incluem classificar orações, responder perguntas sobre o enredo e personagens do romance, e redigir uma dissertação sobre como a crítica afeta o comportamento.
O documento resume o livro "Cidades Mortas" de Monteiro Lobato. O livro reúne 25 contos que retratam de forma crítica os costumes provincianos do interior de São Paulo no início do século 20, onde o poder é dividido entre coronéis e vigários. Lobato usa humor e ironia para descrever as cidades em decadência após o fim da prosperidade do café. Suas narrativas misturam tempo cronológico e psicológico e apresentam personagens típicos do Brasil em situações cômicas.
UFCD - Clc7 - Fundamentos da Cultura , Lingua e ComunicaçãoNome Sobrenome
Tempo da história e tempo da escrita: A peça de teatro Felizmente há luar! de Sttau Monteiro critica o regime ditatorial de Salazar através de uma alegoria histórica que retrata a sociedade portuguesa do século XIX sob o regime absolutista.
Espaços físicos e sociais: A peça contrasta os espaços do poder e do povo através de locais como Campo de Ourique e o uso de símbolos como a lua, a fogueira e a moeda de cinco réis.
Personagens: In
O documento descreve o contexto histórico da obra "Triste Fim de Policarpo Quaresma" de Lima Barreto, focalizando fatos políticos do governo Floriano Peixoto após a proclamação da República. A narrativa retrata a vida do personagem Major Policarpo Quaresma, um nacionalista fanático, e explora as injustiças sociais das primeiras décadas do período republicano no Brasil.
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
O romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto, descreve o drama da jovem Clara, uma mulata pobre e ingênua que é seduzida e abandonada por Cassi Jones, um homem branco e malandro. O livro critica a sociedade brasileira da época e seu preconceito contra negros e pobres, representando a condição subjugada das mulheres nessa sociedade por meio da história de Clara.
Lima Barreto foi um escritor brasileiro do início do século XX que se dedicou a retratar de forma crítica a sociedade brasileira, especialmente o preconceito contra a mestiçagem. Suas obras mais importantes incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos, além de artigos, crônicas e memórias que criticavam o Rio de Janeiro da época. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mulato e sua obra foc
Trabalho apresentado à Disciplina de Língua Portuguesa, E. E. Profa. Irene Dias Ribeiro, pelas alunas Ariany Alves, Laís Branco, Isabelle Saccuman e Luana Gabrielle, em 2015.
O romance descreve a vida do Major Policarpo Quaresma, nacionalista ingênuo que se decepciona com a Primeira República Brasileira. Dividido em três partes, retrata seu interesse pela cultura brasileira, seu refúgio no campo para reformar a agricultura, e seu apoio a Floriano Peixoto durante a Revolta da Armada, até perceber que sua visão de pátria era uma ilusão.
O capítulo descreve a literatura e economia da República fictícia de Bruzundanga, satirizando aspectos da sociedade brasileira da época. A "Escola Samoieda" representa a literatura elitista e hermética, enquanto o personagem Felixhimino Ben Karpatoso critica economistas incompetentes. Lima Barreto usa a sátira para criticar a imitação cega dos costumes europeus e a exploração econômica no Brasil.
O documento discute o período literário pré-modernista no Brasil entre 1910-1920. Três frases essenciais:
1) Autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato começaram a retratar temas sociais e a realidade brasileira, ao invés de valores estéticos do século XIX.
2) Eles usaram uma linguagem mais simples e coloquial para discutir assuntos como o sertão nordestino, a imigração e as tensões operárias.
3) No ent
O documento descreve o período literário Pré-Modernista no Brasil como um período de transição entre o Simbolismo/Parnasianismo para o Modernismo. Apresenta os principais autores deste período como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto e Graça Aranha, e destaca que esta literatura tinha um tom de crítica social, denunciando os conflitos político-sociais do Brasil da época.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil, caracterizado por inovações literárias e foco nos problemas reais do país na época. Apresenta os principais autores deste período como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato, conhecido por seus livros infantis e por retratar a realidade rural brasileira.
Nomes, números e turma de quatro estudantes: Ana Paula Dulius, Eduarda Farina, Karen Eloi e Rafaela Bottezini. Os números são 3, 16, 22 e 32. A turma é 2312.
O documento descreve o período Pré-Modernismo na literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi uma fase de transição entre os estilos literários anteriores como o Realismo e o Romantismo para a ruptura modernista. Os principais traços foram o nacionalismo temático, com obras descrevendo a realidade social e regional do Brasil, muitas vezes de forma crítica, e a inovação estilística rompendo com padrões literários anteriores.
1) O documento discute o período pré-modernista da literatura brasileira entre 1910-1920.
2) Neste período, autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Graça Aranha começaram a abordar assuntos do dia-a-dia brasileiro e discutir o futuro do país.
3) O documento fornece detalhes sobre a vida e obra desses e de outros autores pré-modernistas como Monteiro Lobato.
O documento fornece um roteiro para uma aula sobre o Pré-Modernismo brasileiro, abordando o contexto histórico mundial e nacional, o contexto literário, e as vidas e obras de autores como Augusto dos Anjos, Graça Aranha, Monteiro Lobato, Euclides da Cunha e Lima Barreto.
O documento descreve o período Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) Foi um período de transição entre os estilos literários do final do século XIX como o Realismo e o Simbolismo para a modernidade, marcado por diferentes tendências e vozes literárias como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Graça Aranha.
2) Os autores pré-modernistas faziam uma crítica social do Brasil, denunciando os conflitos políticos e sociais e desmistificando o nacionalismo romântic
O documento apresenta um resumo sobre o período pré-modernista no Brasil, destacando obras e autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. O pré-modernismo caracterizou-se por retratar diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX de forma crítica.
O documento descreve a literatura Pré-modernista no Brasil entre 1900-1922, um período de transição entre o Realismo/Naturalismo para o Modernismo. Apresenta os principais autores como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato e Lima Barreto, além de caracterizar a literatura do período como crítica social que expunha os conflitos político-sociais do Brasil de forma regionalista e denunciativa.
O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Apresenta as principais características do período, que incluem o alargamento dos temas abordados na poesia e a mistura de formas tradicionais com o verso livre. Também destaca autores importantes do período como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
O documento descreve o período pré-modernista da literatura brasileira, caracterizado como uma fase de transição entre os movimentos literários do final do século XIX e início do século XX. Apresenta as principais tendências, autores e obras representativas desse período, como Os Sertões de Euclides da Cunha e Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, que começaram a retratar a realidade brasileira de forma mais crítica.
O documento apresenta um resumo sobre o Pré-Modernismo brasileiro, movimento literário que antecedeu a Semana de Arte Moderna de 1922. O Pré-Modernismo foi marcado pela ruptura com padrões literários do passado e pela denúncia da realidade brasileira, retratando regiões e tipos humanos marginalizados. Entre os principais autores deste período estão Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha.
1) A narrativa descreve a transformação do protagonista Calisto Elói, um fidalgo tradicionalista de Miranda, após se mudar para Lisboa e ingressar no parlamento.
2) Inicialmente rígido em seus costumes provincianos, Calisto passa a adotar os hábitos modernizados da capital ao se apaixonar.
3) Sua queda dos ideais originais é representada pelo título da obra, concluindo como um homem mundano em Lisboa, separado de sua esposa Teodora.
Euclides da cunha, monteiro lobato, augusto dos anjos e lima barretoMarcílio Marinho
Este documento apresenta resumos biográficos e obras de quatro importantes escritores brasileiros: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos. Detalha a vida e carreira de cada um, incluindo suas principais obras e influências na literatura brasileira.
Literatura Brasileira: Romance Nordestino de 30. Cyntia Borges
O documento descreve a trajetória de Jorge Amado como escritor, jornalista e político engajado. Formou-se em Direito no Rio de Janeiro e se envolveu com o Partido Comunista Brasileiro. Sua obra literária abordou temas políticos e sociais do Nordeste brasileiro e foi traduzida para diversos idiomas, recebendo o Prêmio Camões.
O documento descreve o contexto literário e social do Brasil no início do século XX, mencionando os principais autores e tendências literárias da época, como o Realismo e o Naturalismo. Também aborda os principais acontecimentos políticos e sociais que marcaram o período, como a Proclamação da República e as revoltas populares no Nordeste.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Érico Verissimo. Ele nasceu em 1905 no Rio Grande do Sul e publicou seu primeiro conto em 1929. Seu romance mais famoso foi a trilogia "O Tempo e o Vento", publicada entre 1949-1961, que narra a história do Rio Grande do Sul por duzentos anos. Verissimo foi um dos primeiros escritores brasileiros a viver apenas da literatura.
1. 1
Identificação
Autor: Lima Barreto
Obra: Triste Fim de Policarpo Quaresma.
Edição: 8ª edição
Editora: Ática
Biografia do autor: Lima Barreto (1881-1922) foi escritor e jornalista brasileiro. Filho de pais pobres e
mestiços sofreu esse preconceito em toda sua vida. Logo cedo ficou órfão de mãe. Estudou no Colégio
Pedro II e ingressou na Escola Politécnica, no curso de Engenharia. Seu pai enlouquece e é internado,
obrigando Lima Barreto a abandonar o curso de Engenharia. Para sustentar a família, empregou-se na
Secretaria de Guerra e ao mesmo tempo, escrevia para vários jornais do Rio de Janeiro. Ao produzir uma
literatura inteiramente desvinculada dos padrões e do gosto vigente, recebe severas críticas dos letrados
tradicionais. Explora em suas obras, as injustiças sociais e as dificuldades das primeiras décadas da
República. Com seu espírito inquieto e rebelde, Lima Barreto entrega-se ao álcool.
Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922) nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de maio. Filho de
Joaquim Henriques de Lima Barreto e Amália Augusta, ambos mestiços e pobres. Sofreu preconceito a vida
toda. Seu pai era tipógrafo e sua mãe professora primária. Logo cedo ficou órfão de mãe.
Lima Barreto estudou no Liceu Popular Niteroiense e concluiu o curso secundário no Colégio Pedro II, local
onde estudava a elite litrária da época. Sempre com a ajuda de seu padrinho, o Visconde de Ouro Preto,
ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde iniciou o curso de Engenharia. Em 1904 foi
obrigado a abandonar o curso, pois, seu pai havia enlouquecido e o sustento dos três irmão agora era
responsabilidade dele.
Em 1904 consegue emprego de escrevente copista na Secretaria de Guerra, ao mesmo tempo que colabora
com quase todos os jornais do Rio de Janeiro. Ainda estudante já colaborava para a Revista da Época e para
a Quinzena Alegre. Em 1905 passa a escrever no Correio da Manhã, jornal de grande prestígio.
Em 1909 Lima Barreto publica o romance "Recordações do Escrivão Isaías Caminha". O texto acompanha a
trajetória de um jovem mulato, que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais. Em 1915 escreve
"Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1919 escreve "Vida e Morte de M.J.Gonzaga de Sá". Esses três
romances apresentam nítidos traços autobiográficos.
Com uma linguagem descuidada, suas obras são impregnadas da justa preocupação com os fatos históricos e
com os costumes sociais. Lima Barreto torna-se uma espécie de cronista e um caricaturista se vingando da
2. 2
hostilidade dos escritores e do público burguês. Poucos aceitam aqueles contos e romances que revelavam a
vida cotidiana das classes populares, sem qualquer idealização.
A obra prima de Lima Barreto, não perturbada pela caricatura, foi "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Nela
o autor conta o drama de um velho aposentado, O Policarpo, em sua luta pela salvação do Brasil.
Afonso Henriques Lima Barreto com seu espírito inquieto e rebelde, seu inconformismo com a
mediocridade reinante, se entrega ao álcool. Suas constantes depressões o levam duas vezes para o hospital.
Em 01 de novembro de 1922 morre de um ataque cardíaco.
CONTEXTO
Publicado inicialmente em folhetins do Jornal do Comércio entre agosto e outubro de 1911 e depois em livro
em 1916, Triste Fim de Policarpo Quaresma, obra mais famosa de Lima Barreto, condensa em si muitas das
características que consagraram seu autor como o melhor de seu tempo.
A obra focaliza fatos históricos e políticos ocorridos durante a fase de instalação da república, mais
precisamente no governo de Floriano Peixoto (1891 - 1894). Seus ataques, sempre escachados, derramam-se
para todos os lados significativos da sociedade que contempla, a Primeira República, ou seja, as primeiras
décadas desse regime aqui no Brasil.
Assim, Lima Barreto encaixa-se no Pré-Modernismo (1902-22), pois, respeita códigos literários antigos
(principalmente o Naturalismo, conforme anteriormente apontado), mas já apresenta uma linguagem nova,
mais arejada em relação ao momento anterior.
O romance narrado em terceira pessoa, descreve a vida política do Brasil após a Proclamação da República,
caricaturizando o nacionalismo ingênuo, fanatizante e xenófobo do Major Policarpo Quaresma, apavorado
com a descaracterização da cultura e da sociedade brasileira, modelada em valores europeus.
Divertido e colorido no início, o livro se desdobra no sofrimento patético do major Quaresma,
incompreendido e martirizado, convertido numa espécie de Dom Quixote nacional, otimista incurável,
visionário, paladino da justiça, expressando na sua ingenuidade a doçura e o calor humano do homem do
povo.
O romance anuncia no título o seu desfecho pouco alegre, apesar do enredo em que os efeitos cômicos estão
aliados ao entusiasmo ingênuo do personagem central e ao seu inconformismo e obsessões. Quaresma é um
tipo rico em manifestações inusitadas: seus requerimentos pedindo o tupi-guarani como língua oficial, seu
jeito de receber chorando as visitas, suas pesquisas folclóricas; tudo procurando despertar o riso no leitor
que, no final, presencia sua morte solitária e triste: “Com tal gente era melhor tê-lo deixado morrer só e
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heroicamente num ilhéu qualquer, mas levando para o túmulo inteiramente intacto o seu orgulho, a sua
doçura, a sua personalidade moral, sem a mácula de um empenho, que diminuísse a injustiça de sua morte,
que de algum modo fizesse crer aos algozes que eles tinham direito de matá-lo”.
Outro personagem que merece especial atenção é Ricardo Coração dos Outros, o seresteiro do subúrbio, que
enriquece a narrativa em que se mostra a paixão pela cidade, os bairros distantes, as serenatas e os violões
compondo um cenário pitoresco do Rio de Janeiro da época.
ESTRUTURA DA OBRA
A obra divide-se em três partes.
Primeira parte - Retrata o burocrata exemplar, patriota e nacionalista extremado, interessado pelas coisas
do Brasil: a música, o folclore e o tupi-guarani. Esta parte está ligada à Cultura Brasileira, onde conhecemos
a personagem e suas manias. Sabe tudo sobre a geografia do nosso país. Sua casa é repleta de livros que se
refiram à nossa nação. O que come e bebe é tipicamente brasileiro. Até o seu jardim só possui plantas
nativas. Chega a estudar violão – instrumento de má fama na época, pois era associado a malandros – com
Ricardo Coração dos Outros, já que descobre que a modinha, estilo tipicamente brasileiro, era tocada com
esse instrumento.
Duas são suas grandes ações. A primeira está em estudar o folclore do Brasil para incrementar uma festa de
seu vizinho, General Albernaz com algum folguedo popular. Descobre então o Tangolomango, brincadeira
que consistia na dança com dez crianças, até que um sujeito, com uma máscara, deveria pegar uma a uma
sucessivamente. O problema é que Quaresma empolgou-se tanto com a brincadeira que terminou passando
mal, por falta de ar, ou, como se dizia na época, acabou tendo um “tangolomango”. Por aí já se tem uma
idéia da ironia do autor.
O clímax da falta de senso de ridículo do protagonista foi ter mandado à Câmara um requerimento, pedindo
para que a língua oficial do Brasil deixasse de ser o Português, idioma emprestado e por isso incentivador de
inúmeras polêmicas entre nossos gramáticos (seu argumento, nesse aspecto, é o de que não podemos
dominar um idioma que não é nosso e que, portanto, não respeita a nossa realidade. Idéias bastante
interessantes, mas apenas isso, pois é ridículo imaginar que uma língua seja mudada por decreto). No seu
lugar propõe o tupi.
Resultado: vira motivo de chacota até na Imprensa. Seus colegas de trabalham aumentam as constantes
ironias que jogam sobre a ele. Um chega a dizer que Quaresma estava errado ao querer impor aos outros
uma língua que nem ele próprio, autor do requerimento, dominava. Idéia inverídica, tanto que o
protagonista, irado, não percebe que escreve um ofício em tupi. Quando o documento chega aos superiores,
a conseqüência é nefasta: o protagonista é internado no hospício.
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Segunda parte - Mostra o Major Quaresma desiludido com as incompreensões o que o faz se retirar para o
campo onde se empenha na reforma da agricultura brasileira e no combate às saúvas. Nesta parte, dedicada à
Agricultura Brasileira, vemos Quaresma refugiar-se num sítio que compra, em Curuzu, e tem por intenção
provar que o solo brasileiro é o mais fértil do mundo. Dedica-se, portanto, a estudar tudo o que se refere a
agricultura. Mais uma vez, distancia-se, em sua perfeição, da realidade. Torna-se defeituoso.
Terceira parte - Acentua-se a sátira política. Motivado pela Revolta da Armada, Quaresma apóia Floriano
Peixoto e, aos poucos, vai identificando os interesses pessoais que movem as pessoas, desnudando o tiranete
grotesco em que se convertera o "Marechal de Ferro". Quaresma larga seus projetos agrícolas ao saber que
estava ocorrendo a Revolta da Armada, quando marinheiros se rebelaram contra o presidente Floriano
Peixoto. Na filosofia do protagonista, sua pátria só seria grande quando a autoridade fosse respeitada. Em
defesa desse ideal, volta para a Capital, para alistar-se nas tropas de defesa do regime.
O interessante é notar a alienação em que a população mergulha diante de um tema tão preocupante como
uma revolta. Recuperada do susto dos constantes tiroteios, parte da população chega a ver tudo como um
festival, havendo até quem colecionasse as balas perdidas.
Enfim, a revolta é sufocada. Quaresma é transferido para a Ilha das Cobras, onde trabalhará como carcereiro.
É então que presencia uma cena que lhe é chocante. Um juiz aparece por lá e distribui (esse termo é o mais
adequado mesmo) as condenações aleatoriamente, sem julgamento ou qualquer outro tipo de análise.
Indignado, pois acreditava que sua pátria, para ser perfeita, tem de estar sustentada em fortes ideais de
justiça, escreve uma carta para o presidente, pedindo a reparação de tal erro.
Infelizmente, o herói não foi interpretado adequadamente, o que revela uma certa miopia dos governantes.
Por causa de tal pedido, é preso e condenado à morte, pois foi visto como uma traição. Há nesse ponto uma
ironia, pois justo o único personagem que se preocupou com o seu país foi considerado traidor, enquanto
outros, que se aproveitaram no conflito para conseguir vantagens políticas, como Armando Borges,
Genelício e Bustamante, saíram-se vitoriosos.
No final, tal qual Dom Quixote, Quaresma acorda, recobra a razão. Percebe que a pátria, por que sempre
lutara, era uma ilusão, nunca existira. Num momento pungente, tocante, descobre que passara toda a sua
vida numa inutilidade.
Em Triste Fim de Policarpo Quaresma, na configuração dos elementos da narrativa, notamos a presença
predominante da ironia e as impertinências contidas na figura central do romance, Quaresma, alegando que
o tupi, por ser a língua nativa brasileira proporcionaria melhor adaptação ao nosso aparelho fonador. Além
disso, segundo ele, os portugueses são os donos da língua e, para alterá-la teríamos de pedir licença a eles.
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O narrador é solidário com sua personagem pois não deixa de criticar os que zombam de Quaresma. No
livro, encontramos ora um Quaresma, entusiasmado, apaixonado pelo Brasil, ora um Quaresma desiludido,
amargo, diante da ingratidão do país para com seus bons objetivos. Nesse ponto, o que vemos é um
personagem condenado à solidão, já que seus ideais batem de frente com os interesses políticos e com o
capital estrangeiro.
Desse modo, temos o personagem central vivendo três momentos na obra: valorizando as coisas da terra – a
história, a geografia, a literatura, o folclore; no sítio do sossego a frustrada busca de uma solução para o
problema agrário, o que faz o romance se vestir de uma profunda atualidade; finalmente, o envolvimento na
Revolta da Armada, o que acaba lhe custando a vida.
ENREDO
O funcionário público Policarpo Quaresma, nacionalista e patriota extremado, é conhecido por todos como
major Quaresma, no Arsenal de Guerra, onde exerce a função de subsecretário. Sem muitos amigos, vive
isolado com sua irmã Dona Adelaide, mantendo os mesmos hábitos há trinta anos. Seu fanatismo patriótico
se reflete nos autores nacionais de sua vasta biblioteca e no modo de ver o Brasil. Para ele, tudo do país é
superior, chegando até mesmo a "amputar alguns quilômetros ao Nilo" apenas para destacar a grandiosidade
do Amazonas. Por isso, em casa ou na repartição, é sempre incompreendido.
Esse patriotismo leva-o a valorizar o violão, instrumento marginalizado na época, visto como sinônimo de
malandragem. Atribuindo-lhe valores nacionais, decide aprender a tocá-lo com o professor Ricardo Coração
dos Outros. Em busca de modinhas do folclore brasileiro, para a festa do general Albernaz, seu vizinho, lê
tudo sobre o assunto, descobrindo, com grande decepção, que um bom número de nossas tradições e canções
vinha do estrangeiro. Sem desanimar, decide estudar algo tipicamente nacional: os costumes tupinambás.
Alguns dias depois, o compadre, Vicente Coleoni, e a afilhada, Dona Olga, são recebidos no melhor estilo
Tupinambá: com choros, berros e descabelamentos. Abandonando o violão, o major volta-se para o maracá e
a inúbia, instrumentos indígenas tipicamente nacionais.
Ainda nessa esteira nacionalista, propõe, em documento enviado ao Congresso Nacional, a substituição do
português pelo tupi-guarani, a verdadeira língua do Brasil. Por isso, torna-se objeto de ridicularizarão,
escárnio e ironia. Um ofício em tupi, enviado ao Ministro da Guerra, por engano, levá-o à suspensão e como
suas manias sugerem um claro desvio comportamental, é aposentado por invalidez, depois de passar alguns
meses no hospício.
Após recuperar-se da insanidade, Quaresma deixa a casa de saúde e compra o Sossego, um sítio no interior
do Rio de Janeiro; está decidido a trabalhar na terra. Com Adelaide e o preto Anastácio, muda-se para o
campo. A idéia de tirar da fértil terra brasileira seu sustento e felicidade anima-o. Adquire vários
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instrumentos e livros sobre agricultura e logo aprende a manejar a enxada. Orgulhoso da terra brasileira que,
de tão boa, dispensa adubos, recebe a visita de Ricardo Coração dos Outros e da afilhada Olga, que não vê
todo o progresso no campo, alardeado pelo padrinho. Nota, sim, muita pobreza e desânimo naquela gente
simples.
Depois de algum tempo, o projeto agrícola de Quaresma cai por terra, derrotado por três inimigos terríveis.
Primeiro, o clientelismo hipócrita dos políticos. Como Policarpo não quis compactuar com uma fraude da
política local, passa a ser multado indevidamente.O segundo, foi a deficiente estrutura agrária brasileira que
lhe impede de vender uma boa safra, sem tomar prejuízo. O terceiro, foi a voracidade dos imbatíveis
exércitos de saúvas, que, ferozmente, devoravam sua lavoura e reservas de milho e feijão. Desanimado,
estende sua dor à pobre população rural, lamentando o abandono de terras improdutivas e a falta de
solidariedade do governo, protetor dos grandes latifundiários do café. Para ele, era necessária uma nova
administração.
A Revolta da Armada - insurreição dos marinheiros da esquadra contra o continuísmo florianista - faz com
que Quaresma abandone a batalha campestre e, como bom patriota, siga para o Rio de Janeiro. Alistando-se
na frente de combate em defesa do Marechal Floriano, torna-se comandante de um destacamento, onde
estuda artilharia, balística, mecânica.
Durante a visita de Floriano Peixoto ao quartel, que já o conhecia do arsenal, Policarpo fica sabendo que o
marechal havia lido seu "projeto agrícola" para a nação. Diante do entusiasmo e observações oníricas do
comandante, o Presidente simplesmente responde: "Você Quaresma é um visionário".
Após quatro meses de revolta, a Armada ainda resiste bravamente. Diante da indiferença de Floriano para
com seu "projeto", Quaresma questiona-se se vale a pena deixar o sossego de casa e se arriscar, ou até
morrer nas trincheiras por esse homem. Mas continua lutando e acaba ferido. Enquanto isso, sozinha, a irmã
Adelaide pouco pode fazer pelo sítio do Sossego, que já demonstra sinais de completo abandono. Em uma
carta à Adelaide, descreve-lhe as batalhas e fala de seu ferimento. Contudo, Quaresma se restabelece e, ao
fim da revolta, que dura sete meses, é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão dos marinheiros
insurgentes.
Uma madrugada é visitado por um emissário do governo que, aleatoriamente, escolhe doze prisioneiros que
são levados pela escolta para fuzilamento. Indignado, escreve a Floriano, denunciando esse tipo de
atrocidade cometida pelo governo. Acaba sendo preso como traidor e conduzido à Ilha das Cobras. Apesar
de tanto empenho e fidelidade, Quaresma é condenado à morte. Preocupado com sua situação, Ricardo
busca auxílio nas repartições e com amigos do próprio Quaresma, que nada fazem, pois temem por seus
empregos. Mesmo contrariando a vontade e ambição do marido, sua afilhada, Olga, tenta ajudá-lo, buscando
o apoio de Floriano, mas nada consegue. A morte será o triste fim de Policarpo Quaresma.
TEMPO E ESPAÇO
A história ocorre durante o governo de Floriano Peixoto, 1894, no Rio de Janeiro.
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ASPECTOS MAIS IMPORTANTES
Obra da época Pré-modernista, caracterizada pela crítica ao governo e a retratação dos problemas brasileiros.
O LIVRO:
Explora personagens populares;
Valoriza a vida suburbana (RJ);
Crítica as instituições (Governo e exército);
Caricatura dos poderosos;
Coloquialismo;
Visão crítica sobre a classe média e a pequena burguesia;
PERSONAGENS
Principal personagem: Policarpo Quaresma( protagonista).
Outros personagens:
Dona Adelaide: irmã de Quaresma, mora com ele;
Ricardo Coração dos outros: Violonista amigo de Quaresma que o ensinava à tocar violão;
Coleoni: Imigrante italiano inimigo de Quaresma;
Olga: filha de Coleoni, afilhada de Quaresma;
General Albernaz e família; amigos de Quaresma.
Opinião crítica da obra
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