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Madeira
Desde o aparecimento do homem sobre a terra até aos nossos dias, a técnica e a
arte de trabalhar a madeira tem evoluído desde o processo manual e primitivo, até
à vasta e engenhosa indústria moderna.
A madeira esteve sempre ao alcance do homem desde os tempos mais antigos.
Foi um dos primeiros materiais utilizados pelo
homem; para sua defesa (como arma ou fazendo
parte dela) para se aquecer, cozinhar, para a
iluminação, nos primeiros abrigos, nas primeiras jangadas e barcos...
A evolução traz novos materiais, mas a madeira e seus derivados continuam a ser
muito usados.
O trabalho que vou realizar tem como tema “a madeira”. Nele vou fazer uma
abordagem à origem e tipos de madeira, com se faz a sua extracção e quais as suas
propriedades. Vou ainda falar nas técnicas de transformação da madeira, os
instrumentos utilizados e as suas aplicações.
A madeira é em grande parte responsável pelo avanço da Civilização, sobretudo,
porque é através dela que se obtém o papel.
Origem
A madeira é uma matéria sólida e dura, derivada das árvores, conhecida e utilizada
desde a pré-história. Grandes extensões de terra cobertas de árvores constituem as
florestas, que fornecem a madeira necessárias à indústria. É um excelente material
de construção.
As árvores que fornecem a madeira dividem-se em dois grandes grupos:
Resinosas ou coníferas - possuem resina e os frutos são em forma de cone ou
pinha e geralmente a sua folhagem é persistente.
Folhosas ou de folha caduca – perdem a folhagem periodicamente.
Tipos de madeira
Pinho – tem cor amarelo-clara, é moderadamente dura e pesada, é fácil de trabalhar
e aplica-se na fabricação de mobiliário, construção civil, fabrico de aglomerados e
carpintaria.
Carvalho – tem cor acastanhada, é dura e moderadamente pesada, é fácil de
trabalhar e muito durável. É utilizada na marcenaria, tanoaria e fabrico de tacos.
Eucalipto – de cor clara ou castanho rosado, é dura e pesada, fácil de trabalhar mas
empena e fende facilmente. É utilizada no fabrico da pasta de papel, marcenaria e
construção civil.
Castanho – de cor castanho-clara, é dura e leve, muito durável e fácil de trabalhar.
Utiliza-se na marcenaria, carpintaria, tanoaria e construção civil.
Plátano – de cor clara, é moderadamente dura e pesada, é fácil de trabalhar,
apresenta boa apresentação no âmbito da decoração, mas empena quando não está
bem seca. É utilizada na marcenaria.
Faia – é clara ou castanho rosada, é dura e moderadamente pesada, tem boa
conservação. Utiliza-se em revestimentos interiores, material de escritório e
mobiliário.
Sobreiro – de cor avermelhada, é muito dura e pesada, tem tendência para fender e
aplica-se na marcenaria, carpintaria e construção civil.
Além das madeiras apresentadas existem outras de origem estrangeira, tais como:
Mogno, câmbala, mussibi, sucupira e tola branca, pau-rosa, pau-preto, teca, pau-
santo, etc.
Extracção
Ao analisarmos o interior da árvore verificamos que é formada pelo cerne, borne e
casca, no centro há a medula, pequena coroa central também chamada madeira
primária. No corte transversal também verificamos os anéis de crescimento.
O corte do tronco das árvores é feito aproveitando o seu interior de forma a
responder aos vários fins a que ela se destina, tábuas, ripas ou barrotes.
O corte das árvores pode ser feito manual ou
mecanicamente.
No abate mecânico é usada a moto-serra. Esta
máquina é portátil e muito utilizada, pode
cortar com facilidade e rapidez troncos com
mais de um metro de diâmetro.
Transporte
A melhor solução para o transporte de elevadas toneladas de madeira é o caminho-
de-ferro.
Propriedades da madeira
As propriedades da madeira dividem-se em físicas, mecânicas e químicas.
Propriedades físicas:
Cor – as madeiras apresentam as mais variadas cores. Ex: pinho – amarelo
claro
Cheiro – as madeiras podem apresentar um cheiro ou perfume característico.
Ex: pau-rosa.
Grau de humidade – a madeira contém uma percentagem de água que se
chama grau ou teor de humidade. Conforme diminui o teor de humidade,
também diminuem as suas dimensões.
Densidade – As madeiras classificam-se de acordo com a sua densidade, em:
- pesadas (pau-ferro e ébano)
- leves (acácia)
- muito leves (choupo e tília).
Peso específico – chama-se peso específico de uma substância ao peso da
unidade de volume dessa substância.
Durabilidade – resistência que as madeiras apresentam à acção dos
organismos destruidores (fungos, bolores, insectos). A durabilidade das
madeiras depende do tratamento a que forem sujeitas, do grau de
humidade e da aplicação adequada. Ex: o castanho e o carvalho são
madeiras muito duráveis.
Propriedades mecânicas:
Dureza – é a resistência que a madeira oferece à penetração de um prego ou
outros materiais. Ex: - muito duras: ébano e buxo.
- duras: carvalho e freixo
- macias: pinho e choupo
- muito macias: tília e balsa.
Resistência à tracção – quando uma peça de madeira sofre forças opostas que
tendem a aumentar-lhe o comprimento. Exemplos de boa resistência:
carvalho e azinho.
Resistência à compressão – quando uma peça de madeira está submetida a
um esforço de compreensão, quando sobre ela actuam forças que tendem a
diminui-lhe o comprimento. Pouca resistência – tília e balsa.
Resistência à flexão – quando sobre uma peça de madeira actuam forças que
tendem a encurvá-la. A madeira é muito usada em trabalhos de flexão.
Resistência ao choque – capacidade das madeiras resistirem aos choques sem
apresentarem roturas. Madeiras com resistência ao choque: freixo, carvalho
e faia.
Resistência ao corte – uma peça de madeira está sujeita ao corte quando
sobre ela actuam duas forças em sentido contrário, que tendem a separar a
peça em duas partes. A madeira resiste muito melhor a um esforço de corte
perpendicular às fibras, do que paralelo a estas.
Propriedades químicas:
As paredes das células lenhosas são constituídas essencialmente por celulose e
lenhina. A celulose é quimicamente mais estável que a lenhina. Estes dois
componentes da madeira formam o esqueleto resistente do tecido lenhoso,
cabendo à lenhina o papel de um cimento envolvente das cadeias da celulose, aptas
para resistirem a esforços mecânicos, mas extremamente sensíveis a flutuações de
humidade.
Técnicas de transformação da madeira
A medição será a primeira técnica a executar quando se realiza um trabalho em
madeira. Os instrumentos de medição deverão ser usados conforme a tarefa a
executar.
Traçar será marcar com rigor a madeira nas zonas a serem trabalhadas
Recortar é efectuar um corte curvo com o auxílio de uma serra de recortes.
Cortar significa separar ou dividir a madeira pelas traçagens feitas. As ferramentas a
utilizar são os serrotes.
Furar será trespassar a madeira com o auxílio de um berbequim e de uma broca.
Desbastar e limar consiste em retirar pedaços de madeira utilizando uma plaina ou
uma lima.
Pregar será unir peças de madeira através de pregos utilizando um martelo.
Formas comerciais
A madeira pode apresentar vários perfis ou formas comerciais, tais como:
Pilares e vigas
Perfil quadrado
Esquadro
Tubo redondo
Barra
Tubo quadrado
Perfil em L (cantoneira)
Perfil redondo
Perfil em T
Instrumentos de trabalho
Na aplicação das diversas técnicas de transformação da madeira, são usadas muitas
ferramentas e utensílios na execução de peças e objectos.
(Fonte: http://www.notapositiva.com).
Papel
Origem
Desde os primórdios da humanidade que o Homem desenha as suas memórias visuais.
Antes do fabrico do papel, muitos povos utilizaram formas curiosas de se expressarem
através da escrita. Na Índia, usavam-se folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam
ossos de baleia e dentes de foca, na China os livros eram feitos com conchas e
carapaças de tartaruga e posteriormente em bambu e seda. Entre outros povos era
comum o uso da pedra, do barro e até mesmo da casca das árvores.
As matérias-primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho.
O papiro foi inventado pelos egípcios e os exemplares mais antigos datam de 3.500
a.C. Até hoje, as técnicas de preparação do papiro permanecem pouco claras,
sabendo-se, apenas, que era preparado à base de tiras extraídas de uma planta
abundante no Rio Nilo. O pergaminho era muito mais resistente do que o papiro, pois
era produzido a partir de peles tratadas de animais, geralmente de ovelha, cabra ou
vaca.
Os chineses foram os primeiros a
fabricar papel com as características
que o actual possui, isto nos últimos
séculos antes de Cristo. Por volta do
século VI a.C. sabe-se que os chineses
começaram a produzir um papel de
seda branco, próprio para a pintura e
para a escrita.
Em 105 d.C., por ordem do imperador chinês Chien-ch'u, T'sai Lun produziu uma
substância feita de fibras da casca da amoreira, restos de roupas e cânhamo,
humedecendo e batendo a mistura até formar uma pasta. Usando uma peneira e
secando esta pasta ao sol, a fina camada depositada transformava-se numa folha de
papel. O princípio básico deste processo é o mesmo usado até hoje. Esta técnica foi
mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos.
Tudo parece indicar que a partir do ano 751, os árabes tomaram contacto com a
produção deste novo material e começaram a instalar diversas fábricas de produção
de papel. A partir daquele momento os conhecimentos da produção do papel
expandiram-se ao longo da costa norte de África até a Península Ibérica.
Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e
Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicília ou Palestina, o papel foi introduzido na
Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente outros países começaram
a estabelecer suas manufacturas nacionais.
Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua produção
se deu desde então a nível industrial.
No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer
trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a
chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os
sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado a sua ideia básica.
No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez de
matéria-prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um mercado
com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios do século XIX a
indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de
produção contínua e do uso de pastas de madeira.
Há aproximadamente 15, 20 anos é que no Brasil, artistas plásticos vêem resgatando
e difundindo as técnicas de produção do papel artesanal.
As primeiras espécies de árvores usadas na fabricação de papel em escala
industrial foram o Pinheiro, o abeto, o vidoeiro, a faia, o choupo preto e o eucalipto. A
pasta de celulose derivada do eucalipto surgiu pela primeira vez, em escala industrial,
no início dos anos 60, e ainda era considerada uma "novidade" até a década de 70.
Entretanto, de entre todas as espécies de árvores utilizadas no mundo para a produção
de celulose, o eucalipto é a que tem o ciclo de crescimento mais rápido e por isso
tornou-se a principal fonte de fibras para a produção do papel.
Graças à madeira, o papel foi convertido de um artigo de luxo, de alta qualidade e
baixa produção, num bem produzido e em grande escala, a preços acessíveis,
mantendo uma elevada qualidade.
O papel é considerado o principal suporte para a difusão da escrita, da informação e
de todo o conhecimento humano. Antes do descobrimento do papel, o homem
utilizou os mais diferentes materiais para o registro de sua existência, tais como
folhas, cascas de árvores, couro, tecidos, pedras, barro e metais.
Curiosamente, o papel levou muito tempo até chegar ao Ocidente: antes foi
largamente difundido entre os árabes, que instalaram a primeira fábrica de papéis na
Europa, após a invasão da península Ibérica, mais precisamente na cidade de Játiva,
na Espanha, em 1150.
A madeira é transformada em pasta de celulose por meio de processo mecânico ou
químico, sendo esta última de melhor qualidade, também chamada de celulose alfa.
Para transformá-la em papel, esta pasta é misturada à água, formando uma mistura
líquida e homogénea.
Em alguns tipos de papéis, outros componentes são adicionados à pasta, como cola,
pigmentos e agentes conservantes. A qualidade das fibras utilizadas, juntamente com
estes componentes, determina a qualidade do papel. Para passar do estado de pasta,
formando a folha de papel, a maior parte da água é retirada através da aplicação de
muitos tipos de rolos de pressão e inicia-se a formação da folha ainda húmida.
O processo de secagem da folha se dá a quente, ou ao ar livre, como ocorre com
alguns papéis artísticos. (fonte: www.comofazerpapel.com.br).
Tipos e aplicações
O papel tem múltiplas aplicações. Serve para imprimir (livros, jornais, revistas) e escrever
(cadernos, folhas avulsas, cartões de datas comemorativas), compõe embalagens de
alimentos, remédios, roupas e dezenas de outros produtos e é utilizado, também, para fins
sanitários (guardanapos, lenços e absorventes). Tem ainda utilidades especiais, como é o caso
dos selos, do papel-moeda e dos filtros de café e motores dos automóveis, entre tantos outros
exemplos.
Os papéis possuem variadas classificações, conforme suas características e usos, cada vez mais
diversos à medida dos avanços industriais e das necessidades do consumidor.
 Papéis para imprimir e escrever
 Papéis para embalagens
 Papel cartão
 Papéis para fins sanitários
 Papéis especiais
Metais
Origem
Os metais são extraídos de minérios que se encontram na natureza, em minas que
poderão ser no interior da terra ou a céu aberto.
O ouro e o cobre foram os primeiros metais
a serem descobertos por aparecerem na
terra num estado quase puro.
Propriedades e características
Condutibilidade, todos os metais são bons condutores de calor e de electricidade. A
refinação dos metais a partir dos minérios é feita em fornos.
Cor, os metais apresentam cores e brilhos muito diferentes e característicos entre si.
Maleabilidade, é a propriedade que os metais possuem de se poderem reduzir a
lâminas ou a fios.
Densidade, existem metais que são mais densos e pesados do que outros. Um
volume de alumínio igual a um volume de chumbo, este é mais denso e mais pesado.
Ligas Metálicas
Os metais e outros elementos, quando misturados entre si no estado líquido em
proporções convenientes, resultam num novo material denominado liga metálica.
Estas podem ser de dois tipos: ligas metálicas ferrosas e ligas metálicas não ferrosas.
O latão é uma liga metálica não ferrosa constituída por cobre mais zinco, entrando
este na percentagem de 30%, é maleável e fácil de moldar.
É muito aplicado em peças decorativas, acessórios de canalização,
torneiras, chaves, etc.
O bronze é uma liga metálica não ferrosa constituída por cobre mais
estanho, podendo conter de 9% a 25% de estanho.
Os bronzes são muito duros e resistentes.
É utilizado em peças de decoração, estátuas, sinos, chumaceiras,
engrenagens, medalhas, etc.
Técnicas de transformação
Utensílios e ferramentas são usados na aplicação das técnicas de transformação dos
metais. Cada um é usado em função da fase de trabalho em que nos encontramos.
Utilizações
O Ferro (que corresponde a cerca de 95% da produção mundial de metal) é
largamente usado em automóveis, barcos e edifícios, devido ao seu baixo preço e
resistência. É por vezes substituído pelo aço, quando uma maior dureza é necessária
O Cobre é especialmente usada em equipamentos eléctricos tais como: motores
elétricos, nas instalações eléctricas (cabos, interruptores, etc.). Há
também muitas moedas de cobre.
O Zinco era muito usado na produção de latão e pelo seu baixo consumo
energético.
O estanho é principalmente usado em ligas como o bronze, o metal de sino , o
metal Babbitt, a liga de carcaça, o pelter, o bronze fosforoso, a solda macia, e metal
branco. È também essencial a produção de vidro, sabões e sabonetes, perfumes,
papel, medicamentos e fungicidas. As folhas que embrulham o chocolate ou os
cigarros.
O berílio é usado nos reactores nucleares e também para filtrar a radiação visível
quando fazemos um raio X. é também usado em vários equipamentos de informática
O Alumínio era usado pela facilidade com que se lhe dava forma, pela sua baixa
densidade e pela sua elevada resistência à corrosão. O alumínio foi muito importante
no
desenvolvimento dos transportes e da aeronáutica principalmente quando se deu a
crise petrolífera e para diminuir o consumo dos transportes se teve de mudar a sua
constituição para metais mais leves.
Com o Titânio a espessura das camadas das chapas diminuiu e além disso este
metal era também mais leve e foi também utilizado na construção de veículos.
Os metais são atualmente essenciais para o nosso dia-a-dia.
Os que são mais utilizados são o alumínio (em latas), o cobre (nos cabos de telefone),
o chumbo (em baterias de automóveis), o níquel (em baterias de celulares), o zinco
(em telhas) o ferro e o aço (automóveis e construções). Os metais são geralmente
divididos em dois grandes grupos: os ferrosos, em que se inserem o ferro e o aço, e
os não-ferrosos, de que fazem parte todos os outros.

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Trab. josé

  • 1. Madeira Desde o aparecimento do homem sobre a terra até aos nossos dias, a técnica e a arte de trabalhar a madeira tem evoluído desde o processo manual e primitivo, até à vasta e engenhosa indústria moderna. A madeira esteve sempre ao alcance do homem desde os tempos mais antigos. Foi um dos primeiros materiais utilizados pelo homem; para sua defesa (como arma ou fazendo parte dela) para se aquecer, cozinhar, para a iluminação, nos primeiros abrigos, nas primeiras jangadas e barcos... A evolução traz novos materiais, mas a madeira e seus derivados continuam a ser muito usados. O trabalho que vou realizar tem como tema “a madeira”. Nele vou fazer uma abordagem à origem e tipos de madeira, com se faz a sua extracção e quais as suas propriedades. Vou ainda falar nas técnicas de transformação da madeira, os instrumentos utilizados e as suas aplicações. A madeira é em grande parte responsável pelo avanço da Civilização, sobretudo, porque é através dela que se obtém o papel. Origem A madeira é uma matéria sólida e dura, derivada das árvores, conhecida e utilizada desde a pré-história. Grandes extensões de terra cobertas de árvores constituem as florestas, que fornecem a madeira necessárias à indústria. É um excelente material de construção. As árvores que fornecem a madeira dividem-se em dois grandes grupos: Resinosas ou coníferas - possuem resina e os frutos são em forma de cone ou pinha e geralmente a sua folhagem é persistente.
  • 2. Folhosas ou de folha caduca – perdem a folhagem periodicamente. Tipos de madeira Pinho – tem cor amarelo-clara, é moderadamente dura e pesada, é fácil de trabalhar e aplica-se na fabricação de mobiliário, construção civil, fabrico de aglomerados e carpintaria. Carvalho – tem cor acastanhada, é dura e moderadamente pesada, é fácil de trabalhar e muito durável. É utilizada na marcenaria, tanoaria e fabrico de tacos. Eucalipto – de cor clara ou castanho rosado, é dura e pesada, fácil de trabalhar mas empena e fende facilmente. É utilizada no fabrico da pasta de papel, marcenaria e construção civil. Castanho – de cor castanho-clara, é dura e leve, muito durável e fácil de trabalhar. Utiliza-se na marcenaria, carpintaria, tanoaria e construção civil. Plátano – de cor clara, é moderadamente dura e pesada, é fácil de trabalhar, apresenta boa apresentação no âmbito da decoração, mas empena quando não está bem seca. É utilizada na marcenaria. Faia – é clara ou castanho rosada, é dura e moderadamente pesada, tem boa conservação. Utiliza-se em revestimentos interiores, material de escritório e mobiliário. Sobreiro – de cor avermelhada, é muito dura e pesada, tem tendência para fender e aplica-se na marcenaria, carpintaria e construção civil. Além das madeiras apresentadas existem outras de origem estrangeira, tais como: Mogno, câmbala, mussibi, sucupira e tola branca, pau-rosa, pau-preto, teca, pau- santo, etc. Extracção Ao analisarmos o interior da árvore verificamos que é formada pelo cerne, borne e casca, no centro há a medula, pequena coroa central também chamada madeira primária. No corte transversal também verificamos os anéis de crescimento.
  • 3. O corte do tronco das árvores é feito aproveitando o seu interior de forma a responder aos vários fins a que ela se destina, tábuas, ripas ou barrotes. O corte das árvores pode ser feito manual ou mecanicamente. No abate mecânico é usada a moto-serra. Esta máquina é portátil e muito utilizada, pode cortar com facilidade e rapidez troncos com mais de um metro de diâmetro. Transporte A melhor solução para o transporte de elevadas toneladas de madeira é o caminho- de-ferro. Propriedades da madeira As propriedades da madeira dividem-se em físicas, mecânicas e químicas. Propriedades físicas: Cor – as madeiras apresentam as mais variadas cores. Ex: pinho – amarelo claro Cheiro – as madeiras podem apresentar um cheiro ou perfume característico. Ex: pau-rosa. Grau de humidade – a madeira contém uma percentagem de água que se chama grau ou teor de humidade. Conforme diminui o teor de humidade, também diminuem as suas dimensões. Densidade – As madeiras classificam-se de acordo com a sua densidade, em: - pesadas (pau-ferro e ébano) - leves (acácia) - muito leves (choupo e tília).
  • 4. Peso específico – chama-se peso específico de uma substância ao peso da unidade de volume dessa substância. Durabilidade – resistência que as madeiras apresentam à acção dos organismos destruidores (fungos, bolores, insectos). A durabilidade das madeiras depende do tratamento a que forem sujeitas, do grau de humidade e da aplicação adequada. Ex: o castanho e o carvalho são madeiras muito duráveis. Propriedades mecânicas: Dureza – é a resistência que a madeira oferece à penetração de um prego ou outros materiais. Ex: - muito duras: ébano e buxo. - duras: carvalho e freixo - macias: pinho e choupo - muito macias: tília e balsa. Resistência à tracção – quando uma peça de madeira sofre forças opostas que tendem a aumentar-lhe o comprimento. Exemplos de boa resistência: carvalho e azinho. Resistência à compressão – quando uma peça de madeira está submetida a um esforço de compreensão, quando sobre ela actuam forças que tendem a diminui-lhe o comprimento. Pouca resistência – tília e balsa. Resistência à flexão – quando sobre uma peça de madeira actuam forças que tendem a encurvá-la. A madeira é muito usada em trabalhos de flexão. Resistência ao choque – capacidade das madeiras resistirem aos choques sem apresentarem roturas. Madeiras com resistência ao choque: freixo, carvalho e faia. Resistência ao corte – uma peça de madeira está sujeita ao corte quando sobre ela actuam duas forças em sentido contrário, que tendem a separar a peça em duas partes. A madeira resiste muito melhor a um esforço de corte perpendicular às fibras, do que paralelo a estas. Propriedades químicas:
  • 5. As paredes das células lenhosas são constituídas essencialmente por celulose e lenhina. A celulose é quimicamente mais estável que a lenhina. Estes dois componentes da madeira formam o esqueleto resistente do tecido lenhoso, cabendo à lenhina o papel de um cimento envolvente das cadeias da celulose, aptas para resistirem a esforços mecânicos, mas extremamente sensíveis a flutuações de humidade. Técnicas de transformação da madeira A medição será a primeira técnica a executar quando se realiza um trabalho em madeira. Os instrumentos de medição deverão ser usados conforme a tarefa a executar. Traçar será marcar com rigor a madeira nas zonas a serem trabalhadas Recortar é efectuar um corte curvo com o auxílio de uma serra de recortes. Cortar significa separar ou dividir a madeira pelas traçagens feitas. As ferramentas a utilizar são os serrotes. Furar será trespassar a madeira com o auxílio de um berbequim e de uma broca. Desbastar e limar consiste em retirar pedaços de madeira utilizando uma plaina ou uma lima. Pregar será unir peças de madeira através de pregos utilizando um martelo. Formas comerciais A madeira pode apresentar vários perfis ou formas comerciais, tais como: Pilares e vigas Perfil quadrado Esquadro Tubo redondo Barra Tubo quadrado
  • 6. Perfil em L (cantoneira) Perfil redondo Perfil em T Instrumentos de trabalho Na aplicação das diversas técnicas de transformação da madeira, são usadas muitas ferramentas e utensílios na execução de peças e objectos. (Fonte: http://www.notapositiva.com). Papel Origem Desde os primórdios da humanidade que o Homem desenha as suas memórias visuais. Antes do fabrico do papel, muitos povos utilizaram formas curiosas de se expressarem através da escrita. Na Índia, usavam-se folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, na China os livros eram feitos com conchas e carapaças de tartaruga e posteriormente em bambu e seda. Entre outros povos era comum o uso da pedra, do barro e até mesmo da casca das árvores. As matérias-primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O papiro foi inventado pelos egípcios e os exemplares mais antigos datam de 3.500 a.C. Até hoje, as técnicas de preparação do papiro permanecem pouco claras, sabendo-se, apenas, que era preparado à base de tiras extraídas de uma planta abundante no Rio Nilo. O pergaminho era muito mais resistente do que o papiro, pois
  • 7. era produzido a partir de peles tratadas de animais, geralmente de ovelha, cabra ou vaca. Os chineses foram os primeiros a fabricar papel com as características que o actual possui, isto nos últimos séculos antes de Cristo. Por volta do século VI a.C. sabe-se que os chineses começaram a produzir um papel de seda branco, próprio para a pintura e para a escrita. Em 105 d.C., por ordem do imperador chinês Chien-ch'u, T'sai Lun produziu uma substância feita de fibras da casca da amoreira, restos de roupas e cânhamo, humedecendo e batendo a mistura até formar uma pasta. Usando uma peneira e secando esta pasta ao sol, a fina camada depositada transformava-se numa folha de papel. O princípio básico deste processo é o mesmo usado até hoje. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. Tudo parece indicar que a partir do ano 751, os árabes tomaram contacto com a produção deste novo material e começaram a instalar diversas fábricas de produção de papel. A partir daquele momento os conhecimentos da produção do papel expandiram-se ao longo da costa norte de África até a Península Ibérica. Os primeiros moinhos papeleiros europeus localizaram-se na Espanha, em Xativa e Toledo (1085). Ao mesmo tempo via Sicília ou Palestina, o papel foi introduzido na Itália. Depois em 1184 chegou a França e então lentamente outros países começaram a estabelecer suas manufacturas nacionais. Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil em 1809. A sua produção se deu desde então a nível industrial. No fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina que passou a
  • 8. chamar-se de "holandesa", foi se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado a sua ideia básica. No fim do século XVIII, a revolução industrial amenizou a constante escassez de matéria-prima para a indústria de papel e aumentou a demanda criando um mercado com grande poder de consumo. Em fins do século XVIII e princípios do século XIX a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira. Há aproximadamente 15, 20 anos é que no Brasil, artistas plásticos vêem resgatando e difundindo as técnicas de produção do papel artesanal. As primeiras espécies de árvores usadas na fabricação de papel em escala industrial foram o Pinheiro, o abeto, o vidoeiro, a faia, o choupo preto e o eucalipto. A pasta de celulose derivada do eucalipto surgiu pela primeira vez, em escala industrial, no início dos anos 60, e ainda era considerada uma "novidade" até a década de 70. Entretanto, de entre todas as espécies de árvores utilizadas no mundo para a produção de celulose, o eucalipto é a que tem o ciclo de crescimento mais rápido e por isso tornou-se a principal fonte de fibras para a produção do papel. Graças à madeira, o papel foi convertido de um artigo de luxo, de alta qualidade e baixa produção, num bem produzido e em grande escala, a preços acessíveis, mantendo uma elevada qualidade. O papel é considerado o principal suporte para a difusão da escrita, da informação e de todo o conhecimento humano. Antes do descobrimento do papel, o homem utilizou os mais diferentes materiais para o registro de sua existência, tais como folhas, cascas de árvores, couro, tecidos, pedras, barro e metais. Curiosamente, o papel levou muito tempo até chegar ao Ocidente: antes foi largamente difundido entre os árabes, que instalaram a primeira fábrica de papéis na Europa, após a invasão da península Ibérica, mais precisamente na cidade de Játiva, na Espanha, em 1150.
  • 9. A madeira é transformada em pasta de celulose por meio de processo mecânico ou químico, sendo esta última de melhor qualidade, também chamada de celulose alfa. Para transformá-la em papel, esta pasta é misturada à água, formando uma mistura líquida e homogénea. Em alguns tipos de papéis, outros componentes são adicionados à pasta, como cola, pigmentos e agentes conservantes. A qualidade das fibras utilizadas, juntamente com estes componentes, determina a qualidade do papel. Para passar do estado de pasta, formando a folha de papel, a maior parte da água é retirada através da aplicação de muitos tipos de rolos de pressão e inicia-se a formação da folha ainda húmida. O processo de secagem da folha se dá a quente, ou ao ar livre, como ocorre com alguns papéis artísticos. (fonte: www.comofazerpapel.com.br). Tipos e aplicações O papel tem múltiplas aplicações. Serve para imprimir (livros, jornais, revistas) e escrever (cadernos, folhas avulsas, cartões de datas comemorativas), compõe embalagens de alimentos, remédios, roupas e dezenas de outros produtos e é utilizado, também, para fins sanitários (guardanapos, lenços e absorventes). Tem ainda utilidades especiais, como é o caso dos selos, do papel-moeda e dos filtros de café e motores dos automóveis, entre tantos outros exemplos. Os papéis possuem variadas classificações, conforme suas características e usos, cada vez mais diversos à medida dos avanços industriais e das necessidades do consumidor.
  • 10.  Papéis para imprimir e escrever  Papéis para embalagens  Papel cartão  Papéis para fins sanitários  Papéis especiais Metais Origem Os metais são extraídos de minérios que se encontram na natureza, em minas que poderão ser no interior da terra ou a céu aberto. O ouro e o cobre foram os primeiros metais a serem descobertos por aparecerem na terra num estado quase puro.
  • 11. Propriedades e características Condutibilidade, todos os metais são bons condutores de calor e de electricidade. A refinação dos metais a partir dos minérios é feita em fornos. Cor, os metais apresentam cores e brilhos muito diferentes e característicos entre si. Maleabilidade, é a propriedade que os metais possuem de se poderem reduzir a lâminas ou a fios. Densidade, existem metais que são mais densos e pesados do que outros. Um volume de alumínio igual a um volume de chumbo, este é mais denso e mais pesado. Ligas Metálicas Os metais e outros elementos, quando misturados entre si no estado líquido em proporções convenientes, resultam num novo material denominado liga metálica. Estas podem ser de dois tipos: ligas metálicas ferrosas e ligas metálicas não ferrosas. O latão é uma liga metálica não ferrosa constituída por cobre mais zinco, entrando este na percentagem de 30%, é maleável e fácil de moldar. É muito aplicado em peças decorativas, acessórios de canalização, torneiras, chaves, etc. O bronze é uma liga metálica não ferrosa constituída por cobre mais estanho, podendo conter de 9% a 25% de estanho. Os bronzes são muito duros e resistentes. É utilizado em peças de decoração, estátuas, sinos, chumaceiras, engrenagens, medalhas, etc. Técnicas de transformação Utensílios e ferramentas são usados na aplicação das técnicas de transformação dos metais. Cada um é usado em função da fase de trabalho em que nos encontramos.
  • 12. Utilizações O Ferro (que corresponde a cerca de 95% da produção mundial de metal) é largamente usado em automóveis, barcos e edifícios, devido ao seu baixo preço e resistência. É por vezes substituído pelo aço, quando uma maior dureza é necessária O Cobre é especialmente usada em equipamentos eléctricos tais como: motores elétricos, nas instalações eléctricas (cabos, interruptores, etc.). Há também muitas moedas de cobre. O Zinco era muito usado na produção de latão e pelo seu baixo consumo energético. O estanho é principalmente usado em ligas como o bronze, o metal de sino , o metal Babbitt, a liga de carcaça, o pelter, o bronze fosforoso, a solda macia, e metal branco. È também essencial a produção de vidro, sabões e sabonetes, perfumes, papel, medicamentos e fungicidas. As folhas que embrulham o chocolate ou os cigarros. O berílio é usado nos reactores nucleares e também para filtrar a radiação visível quando fazemos um raio X. é também usado em vários equipamentos de informática O Alumínio era usado pela facilidade com que se lhe dava forma, pela sua baixa densidade e pela sua elevada resistência à corrosão. O alumínio foi muito importante no desenvolvimento dos transportes e da aeronáutica principalmente quando se deu a crise petrolífera e para diminuir o consumo dos transportes se teve de mudar a sua constituição para metais mais leves. Com o Titânio a espessura das camadas das chapas diminuiu e além disso este metal era também mais leve e foi também utilizado na construção de veículos. Os metais são atualmente essenciais para o nosso dia-a-dia. Os que são mais utilizados são o alumínio (em latas), o cobre (nos cabos de telefone), o chumbo (em baterias de automóveis), o níquel (em baterias de celulares), o zinco
  • 13. (em telhas) o ferro e o aço (automóveis e construções). Os metais são geralmente divididos em dois grandes grupos: os ferrosos, em que se inserem o ferro e o aço, e os não-ferrosos, de que fazem parte todos os outros.