O documento discute os princípios e áreas da toxicologia. Apresenta a história da toxicologia e como ela evoluiu para estudar os efeitos adversos de substâncias químicas. Também descreve as principais áreas da toxicologia, incluindo a toxicologia ambiental, ocupacional, de alimentos, social, forense e médica.
Especialização em Farmacologia e Toxicologia Forense Instituto Keynes LondrinaInstituto Keynes
O documento descreve um programa de pós-graduação em Farmacologia e Toxicologia Forense. O programa capacitará profissionais da saúde a realizar análises toxicológicas para fins legais, identificando substâncias tóxicas, quantificando-as e interpretando resultados para estabelecer relações de causa e efeito de intoxicações. O currículo inclui disciplinas de farmacologia, toxicologia, métodos analíticos e produção de laudos periciais.
Noções de toxicologia-Saúde OcupacionalJoao Victor
O documento discute conceitos básicos de toxicologia, incluindo a definição da ciência, seus objetivos de prevenção de efeitos nocivos e áreas de atuação. A toxicologia é multidisciplinar e estuda os efeitos de agentes tóxicos nos sistemas biológicos.
O documento discute a avaliação da toxicidade de substâncias, explicando que depende das condições de exposição como tempo, dose e frequência. Apresenta métodos para calcular a dose letal de uma substância e classificar seu nível de toxicidade, assim como tipos de testes toxicológicos realizados em animais. Por fim, descreve as etapas da avaliação de risco de uma substância, que inclui identificar o perigo, caracterizar a exposição e integrar dados para caracterizar e gerenciar o risco.
O documento discute os principais conceitos da toxicologia, incluindo o estudo dos efeitos adversos de substâncias químicas, áreas da toxicologia como a toxicologia descritiva, regulatória e ocupacional, avaliação e gestão de riscos toxicológicos e testes em animais.
Este documento discute a avaliação da toxicidade de substâncias químicas. Ele descreve os parâmetros avaliados como curva dose-resposta, estudos de toxicidade aguda, crônica e mutagênese. Também explica como estabelecer o risco toxicológico com base na toxicidade da substância e nas condições de exposição.
O documento introduz os principais conceitos da toxicologia, incluindo a definição de toxicologia como a ciência que estuda os efeitos nocivos de substâncias químicas no organismo, os diferentes níveis de toxicidade, a importância da dose e da exposição, e os processos de absorção, distribuição, metabolização e excreção de agentes tóxicos no corpo.
O documento discute conceitos básicos de toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicologia e suas áreas, 2) os tipos de agentes tóxicos e fatores que influenciam sua toxicidade, e 3) os conceitos de intoxicação, efeitos tóxicos e distinção entre efeitos adversos e não adversos.
O documento discute os principais conceitos da toxicologia, incluindo sua definição como a ciência que estuda os efeitos dos tóxicos nos organismos vivos. Apresenta as principais áreas da toxicologia como ambiental, industrial, clínica, analítica e forense. Também explica conceitos como dose tóxica, intoxicação, agente tóxico e métodos para controle de riscos químicos.
Especialização em Farmacologia e Toxicologia Forense Instituto Keynes LondrinaInstituto Keynes
O documento descreve um programa de pós-graduação em Farmacologia e Toxicologia Forense. O programa capacitará profissionais da saúde a realizar análises toxicológicas para fins legais, identificando substâncias tóxicas, quantificando-as e interpretando resultados para estabelecer relações de causa e efeito de intoxicações. O currículo inclui disciplinas de farmacologia, toxicologia, métodos analíticos e produção de laudos periciais.
Noções de toxicologia-Saúde OcupacionalJoao Victor
O documento discute conceitos básicos de toxicologia, incluindo a definição da ciência, seus objetivos de prevenção de efeitos nocivos e áreas de atuação. A toxicologia é multidisciplinar e estuda os efeitos de agentes tóxicos nos sistemas biológicos.
O documento discute a avaliação da toxicidade de substâncias, explicando que depende das condições de exposição como tempo, dose e frequência. Apresenta métodos para calcular a dose letal de uma substância e classificar seu nível de toxicidade, assim como tipos de testes toxicológicos realizados em animais. Por fim, descreve as etapas da avaliação de risco de uma substância, que inclui identificar o perigo, caracterizar a exposição e integrar dados para caracterizar e gerenciar o risco.
O documento discute os principais conceitos da toxicologia, incluindo o estudo dos efeitos adversos de substâncias químicas, áreas da toxicologia como a toxicologia descritiva, regulatória e ocupacional, avaliação e gestão de riscos toxicológicos e testes em animais.
Este documento discute a avaliação da toxicidade de substâncias químicas. Ele descreve os parâmetros avaliados como curva dose-resposta, estudos de toxicidade aguda, crônica e mutagênese. Também explica como estabelecer o risco toxicológico com base na toxicidade da substância e nas condições de exposição.
O documento introduz os principais conceitos da toxicologia, incluindo a definição de toxicologia como a ciência que estuda os efeitos nocivos de substâncias químicas no organismo, os diferentes níveis de toxicidade, a importância da dose e da exposição, e os processos de absorção, distribuição, metabolização e excreção de agentes tóxicos no corpo.
O documento discute conceitos básicos de toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicologia e suas áreas, 2) os tipos de agentes tóxicos e fatores que influenciam sua toxicidade, e 3) os conceitos de intoxicação, efeitos tóxicos e distinção entre efeitos adversos e não adversos.
O documento discute os principais conceitos da toxicologia, incluindo sua definição como a ciência que estuda os efeitos dos tóxicos nos organismos vivos. Apresenta as principais áreas da toxicologia como ambiental, industrial, clínica, analítica e forense. Também explica conceitos como dose tóxica, intoxicação, agente tóxico e métodos para controle de riscos químicos.
Seminário Nacional do Benzeno (5 e 6 de dez/12) - Derivação de Limites de Exposição Ocupacional para Substâncias Carcinogênicas e
Mutagênicas - Experiências Internacionais e Nacional
Toxicologia forense para medicina 2015 bfelixkessler
[1] O documento discute toxicologia forense e apresenta um caso envolvendo a morte de Karoline George. Análises toxicológicas encontraram altas concentrações de difenidramina no fluido torácico e fígado, indicando intoxicação como causa da morte. [2] Richard Henry foi acusado do assassinato depois que evidências no seu computador e apartamento apontaram para envenenamento planejado. Ele foi considerado culpado e condenado à prisão perpétua.
O documento discute os principais tópicos da toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicidade e os tipos de exposição a substâncias tóxicas; 2) as vias de administração dessas substâncias, como a pele, inalação e ingestão; 3) exemplos de substâncias tóxicas, cancerígenas e seus efeitos; 4) a persistência de poluentes orgânicos no meio ambiente e seus impactos.
O documento descreve a história da toxicologia ao longo dos séculos, desde os testes em escravos na antiguidade até a regulamentação atual. Também define termos-chave como agente tóxico, intoxicação e toxicidade e explica as diferentes áreas da toxicologia como analítica, clínica, experimental, ambiental e ocupacional.
O documento discute a toxicologia de praguicidas. Ele explica que a toxicologia estuda a interação entre organismos e agentes químicos tóxicos e que praguicidas químicos são considerados agentes tóxicos. Ele também descreve os diferentes tipos de intoxicação (aguda, subcrônica e crônica) e fatores que afetam a intoxicação, como a dose, vias de absorção, e susceptibilidade individual.
O documento discute a toxicologia ocupacional, que identifica substâncias químicas no ambiente de trabalho e seus riscos à saúde dos trabalhadores. Aborda a definição, objetivo e aspectos estudados pela toxicologia ocupacional, como suas etapas de reconhecimento, avaliação e controle de riscos. Também explica os métodos de monitoramento ambiental e biológico para avaliar a exposição ocupacional e os bioindicadores utilizados.
O documento apresenta uma introdução à toxicologia ocupacional, definindo-a como o estudo dos efeitos nocivos causados por substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho. Discorre sobre os métodos de monitoramento ambiental e biológico utilizados para prevenir intoxicações ocupacionais, estabelecendo limites seguros de exposição a agentes tóxicos.
O documento discute os principais conceitos da toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicologia como a ciência que estuda os efeitos tóxicos nos organismos vivos; 2) os conceitos-chave de agente tóxico, toxicidade, intoxicação e risco; 3) os processos de toxicocinética como absorção, distribuição, biotransformação e excreção de substâncias tóxicas no organismo.
1) O documento apresenta o plano de disciplina de Epidemiologia e Toxicologia para o curso técnico em Segurança do Trabalho. 2) A disciplina aborda temas como epidemiologia, agentes patogênicos, legislação sanitária, princípios de toxicologia e substâncias tóxicas. 3) O objetivo é que os alunos aprendam a aplicar conceitos da área para identificar riscos e melhorar a saúde e segurança no ambiente de trabalho.
O documento descreve os principais conceitos relacionados aos efeitos tóxicos de agentes químicos no organismo humano. Aborda as fases da intoxicação, fatores que influenciam a absorção e eliminação de toxinas, além dos tipos de efeitos tóxicos de acordo com seu tempo de aparecimento, gravidade e abrangência.
O documento discute a história da toxicologia ocupacional e da saúde do trabalhador, desde referências em papiros egípcios a 2600 a.C. até os conceitos introduzidos por Bernardino Ramazzini no século XVII. Também aborda os principais conceitos da toxicologia, incluindo as quatro fases de intoxicação (exposição, toxicocinética, toxicodinâmica e manifestações clínicas) e os mecanismos de ação tóxica.
O documento discute os fundamentos gerais de toxicologia no trabalho, incluindo noções sobre tóxicos, vias de entrada no corpo, doses letais, toxicidade aguda e crônica. As principais vias de entrada de tóxicos são a respiratória, percutânea e digestiva, e os efeitos variam de acordo com o órgão afetado, como sangue, fígado, rins e sistema nervoso.
O documento discute os principais conceitos da ecotoxicologia, que estuda os efeitos tóxicos de substâncias químicas em populações, comunidades e ecossistemas. Aborda temas como distribuição, bioacumulação e biomagnificação de poluentes, além de efeitos agudos e crônicos da exposição a toxinas. Também apresenta exemplos históricos de intoxicações ambientais e detalha os processos de avaliação toxicológica e gerenciamento de riscos.
O documento apresenta conceitos básicos sobre toxicologia, incluindo suas áreas, agentes tóxicos, toxicidade e intoxicação. A toxicologia estuda os efeitos adversos de substâncias químicas nos organismos vivos com o objetivo de prevenir danos. Ela abrange diversas áreas como toxicologia ambiental, ocupacional, de alimentos e medicamentos. Agentes tóxicos podem ser classificados de acordo com suas propriedades físicas e químicas e tipo de ação. Toxicidade refere-se à capacidade de uma substância causar
O documento discute a importância da atuação multidisciplinar na saúde e segurança no trabalho, destacando como a colaboração entre profissões pode fortalecer o compromisso global com a saúde do trabalhador. O autor também aborda os riscos de intoxicação ocupacional e como a toxicologia pode avaliar a exposição a agentes tóxicos, identificar biomarcadores e definir estratégias de prevenção.
O documento discute os conceitos básicos de toxicologia e ecologia, incluindo a definição de termos como veneno, toxicidade, poluentes. Também aborda os efeitos dos agentes tóxicos nos seres vivos e ecossistemas, assim como a bioacumulação de substâncias tóxicas através das cadeias alimentares. Por fim, discute a importância do monitoramento ambiental e dos limites de tolerância para substâncias químicas.
O documento fornece um resumo sobre toxicologia básica, incluindo conceitos, grupos de agentes que causam intoxicação, atividades de centros de informações antiveneno e estatísticas sobre intoxicações no Brasil e na Bahia.
O documento discute a toxicologia de produtos naturais, mencionando plantas tóxicas como o cambará, mamona e beladona. Também aborda estudos toxicológicos in vitro e in vivo, testes de toxicidade aguda e crônica, e um estudo clínico de toxicidade de um fitoterápico que mostrou boa tolerância.
La toxicología estudia los efectos adversos de los xenobióticos o compuestos extraños en los seres vivos. Se define como la rama de las ciencias médicas que analiza los tóxicos, venenos y sus efectos en el organismo. A lo largo de la historia, se han utilizado venenos de plantas, animales y metales como arsénico para cazar, la guerra y el asesinato, lo que impulsó el desarrollo de esta ciencia forense.
La toxicología estudia los efectos de las sustancias tóxicas en los organismos vivos. Se divide en ramas como la toxicología ambiental, industrial, clínica, analítica y forense. Evalua factores como la dosis, vía de exposición, propiedades químicas y físicas de los tóxicos, y su comportamiento en el cuerpo. Su objetivo es comprender los mecanismos de toxicidad y desarrollar métodos de detección, prevención y tratamiento de intoxicaciones.
La toxicología forense estudia las intoxicaciones y venenos que las provocan. Clasifica las intoxicaciones según su origen, finalidad y etiología. Algunos tipos incluyen profesionales, sociales, por medio contaminado, endémicas y doping. También clasifica los tóxicos según su origen, estado físico, órgano blanco, composición química y mecanismo de acción. Examina aspectos clínicos como el color de la orina y olor del aliento, y fundamenta la prueba toxicoló
Este documento resume las vías de penetración, distribución, transformación, mecanismos de acción y eliminación de sustancias tóxicas en el cuerpo humano. Las principales vías de penetración incluyen la digestiva, respiratoria, dérmica y genitourinaria. Una vez en el torrente sanguíneo, los tóxicos se distribuyen a los órganos y tejidos, donde pueden ser retenidos, transformados o eliminados. El hígado y riñones desempeñan un papel importante en la
Seminário Nacional do Benzeno (5 e 6 de dez/12) - Derivação de Limites de Exposição Ocupacional para Substâncias Carcinogênicas e
Mutagênicas - Experiências Internacionais e Nacional
Toxicologia forense para medicina 2015 bfelixkessler
[1] O documento discute toxicologia forense e apresenta um caso envolvendo a morte de Karoline George. Análises toxicológicas encontraram altas concentrações de difenidramina no fluido torácico e fígado, indicando intoxicação como causa da morte. [2] Richard Henry foi acusado do assassinato depois que evidências no seu computador e apartamento apontaram para envenenamento planejado. Ele foi considerado culpado e condenado à prisão perpétua.
O documento discute os principais tópicos da toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicidade e os tipos de exposição a substâncias tóxicas; 2) as vias de administração dessas substâncias, como a pele, inalação e ingestão; 3) exemplos de substâncias tóxicas, cancerígenas e seus efeitos; 4) a persistência de poluentes orgânicos no meio ambiente e seus impactos.
O documento descreve a história da toxicologia ao longo dos séculos, desde os testes em escravos na antiguidade até a regulamentação atual. Também define termos-chave como agente tóxico, intoxicação e toxicidade e explica as diferentes áreas da toxicologia como analítica, clínica, experimental, ambiental e ocupacional.
O documento discute a toxicologia de praguicidas. Ele explica que a toxicologia estuda a interação entre organismos e agentes químicos tóxicos e que praguicidas químicos são considerados agentes tóxicos. Ele também descreve os diferentes tipos de intoxicação (aguda, subcrônica e crônica) e fatores que afetam a intoxicação, como a dose, vias de absorção, e susceptibilidade individual.
O documento discute a toxicologia ocupacional, que identifica substâncias químicas no ambiente de trabalho e seus riscos à saúde dos trabalhadores. Aborda a definição, objetivo e aspectos estudados pela toxicologia ocupacional, como suas etapas de reconhecimento, avaliação e controle de riscos. Também explica os métodos de monitoramento ambiental e biológico para avaliar a exposição ocupacional e os bioindicadores utilizados.
O documento apresenta uma introdução à toxicologia ocupacional, definindo-a como o estudo dos efeitos nocivos causados por substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho. Discorre sobre os métodos de monitoramento ambiental e biológico utilizados para prevenir intoxicações ocupacionais, estabelecendo limites seguros de exposição a agentes tóxicos.
O documento discute os principais conceitos da toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicologia como a ciência que estuda os efeitos tóxicos nos organismos vivos; 2) os conceitos-chave de agente tóxico, toxicidade, intoxicação e risco; 3) os processos de toxicocinética como absorção, distribuição, biotransformação e excreção de substâncias tóxicas no organismo.
1) O documento apresenta o plano de disciplina de Epidemiologia e Toxicologia para o curso técnico em Segurança do Trabalho. 2) A disciplina aborda temas como epidemiologia, agentes patogênicos, legislação sanitária, princípios de toxicologia e substâncias tóxicas. 3) O objetivo é que os alunos aprendam a aplicar conceitos da área para identificar riscos e melhorar a saúde e segurança no ambiente de trabalho.
O documento descreve os principais conceitos relacionados aos efeitos tóxicos de agentes químicos no organismo humano. Aborda as fases da intoxicação, fatores que influenciam a absorção e eliminação de toxinas, além dos tipos de efeitos tóxicos de acordo com seu tempo de aparecimento, gravidade e abrangência.
O documento discute a história da toxicologia ocupacional e da saúde do trabalhador, desde referências em papiros egípcios a 2600 a.C. até os conceitos introduzidos por Bernardino Ramazzini no século XVII. Também aborda os principais conceitos da toxicologia, incluindo as quatro fases de intoxicação (exposição, toxicocinética, toxicodinâmica e manifestações clínicas) e os mecanismos de ação tóxica.
O documento discute os fundamentos gerais de toxicologia no trabalho, incluindo noções sobre tóxicos, vias de entrada no corpo, doses letais, toxicidade aguda e crônica. As principais vias de entrada de tóxicos são a respiratória, percutânea e digestiva, e os efeitos variam de acordo com o órgão afetado, como sangue, fígado, rins e sistema nervoso.
O documento discute os principais conceitos da ecotoxicologia, que estuda os efeitos tóxicos de substâncias químicas em populações, comunidades e ecossistemas. Aborda temas como distribuição, bioacumulação e biomagnificação de poluentes, além de efeitos agudos e crônicos da exposição a toxinas. Também apresenta exemplos históricos de intoxicações ambientais e detalha os processos de avaliação toxicológica e gerenciamento de riscos.
O documento apresenta conceitos básicos sobre toxicologia, incluindo suas áreas, agentes tóxicos, toxicidade e intoxicação. A toxicologia estuda os efeitos adversos de substâncias químicas nos organismos vivos com o objetivo de prevenir danos. Ela abrange diversas áreas como toxicologia ambiental, ocupacional, de alimentos e medicamentos. Agentes tóxicos podem ser classificados de acordo com suas propriedades físicas e químicas e tipo de ação. Toxicidade refere-se à capacidade de uma substância causar
O documento discute a importância da atuação multidisciplinar na saúde e segurança no trabalho, destacando como a colaboração entre profissões pode fortalecer o compromisso global com a saúde do trabalhador. O autor também aborda os riscos de intoxicação ocupacional e como a toxicologia pode avaliar a exposição a agentes tóxicos, identificar biomarcadores e definir estratégias de prevenção.
O documento discute os conceitos básicos de toxicologia e ecologia, incluindo a definição de termos como veneno, toxicidade, poluentes. Também aborda os efeitos dos agentes tóxicos nos seres vivos e ecossistemas, assim como a bioacumulação de substâncias tóxicas através das cadeias alimentares. Por fim, discute a importância do monitoramento ambiental e dos limites de tolerância para substâncias químicas.
O documento fornece um resumo sobre toxicologia básica, incluindo conceitos, grupos de agentes que causam intoxicação, atividades de centros de informações antiveneno e estatísticas sobre intoxicações no Brasil e na Bahia.
O documento discute a toxicologia de produtos naturais, mencionando plantas tóxicas como o cambará, mamona e beladona. Também aborda estudos toxicológicos in vitro e in vivo, testes de toxicidade aguda e crônica, e um estudo clínico de toxicidade de um fitoterápico que mostrou boa tolerância.
La toxicología estudia los efectos adversos de los xenobióticos o compuestos extraños en los seres vivos. Se define como la rama de las ciencias médicas que analiza los tóxicos, venenos y sus efectos en el organismo. A lo largo de la historia, se han utilizado venenos de plantas, animales y metales como arsénico para cazar, la guerra y el asesinato, lo que impulsó el desarrollo de esta ciencia forense.
La toxicología estudia los efectos de las sustancias tóxicas en los organismos vivos. Se divide en ramas como la toxicología ambiental, industrial, clínica, analítica y forense. Evalua factores como la dosis, vía de exposición, propiedades químicas y físicas de los tóxicos, y su comportamiento en el cuerpo. Su objetivo es comprender los mecanismos de toxicidad y desarrollar métodos de detección, prevención y tratamiento de intoxicaciones.
La toxicología forense estudia las intoxicaciones y venenos que las provocan. Clasifica las intoxicaciones según su origen, finalidad y etiología. Algunos tipos incluyen profesionales, sociales, por medio contaminado, endémicas y doping. También clasifica los tóxicos según su origen, estado físico, órgano blanco, composición química y mecanismo de acción. Examina aspectos clínicos como el color de la orina y olor del aliento, y fundamenta la prueba toxicoló
Este documento resume las vías de penetración, distribución, transformación, mecanismos de acción y eliminación de sustancias tóxicas en el cuerpo humano. Las principales vías de penetración incluyen la digestiva, respiratoria, dérmica y genitourinaria. Una vez en el torrente sanguíneo, los tóxicos se distribuyen a los órganos y tejidos, donde pueden ser retenidos, transformados o eliminados. El hígado y riñones desempeñan un papel importante en la
A atuação do farmacêutico na toxicologia forense. ludmyla e vanessaAna Carolina Marques
Este documento discute o papel do farmacêutico na toxicologia forense. Apresenta breve introdução sobre o assunto e lista três referências bibliográficas sobre desenvolvimento de métodos de quantificação de drogas, detecção de drogas de abuso pela química forense e procedimentos técnicos, éticos e legais da competência do médico em fiscalização de condução sob influência de álcool e drogas.
Resumo para a prova de psicopatologia IISandra Pintos
1. O documento discute a afetividade e o humor, distinguindo afetividade como tipos de sentimentos e humor como conjunto de sentimentos que marcam a experiência.
2. A afetividade determina a atitude diante da vida, os impulsos e estados de humor, e influencia o pensamento e comportamento.
3. São discutidas alterações como hipertimia (afetos agradáveis expansivos) e hipotimia (afetos depressivos), e seus sintomas em distúrbios como transtorno afetivo bipolar.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada para mapear os laboratórios de toxicologia forense no Brasil, identificando suas capacidades técnicas e de ensaios para substâncias de abuso. Foram identificados laboratórios nas cinco regiões do país, sendo apresentados seus perfis, ensaios realizados e sistemas de qualidade. Os resultados mostram a distribuição desigual de capacidade entre as regiões e a necessidade de fortalecimento da rede laboratorial para atender às demandas da área de toxicologia forense no país.
Este documento presenta una introducción a la toxicología forense. Explica que la toxicología forense combina la química analítica y principios toxicológicos para estudiar los efectos de sustancias químicas en seres humanos desde una perspectiva médico-legal. También describe los pasos clave de una autopsia toxicológica, incluyendo el examen externo e interno del cadáver, la recolección de muestras, y los análisis químicos y toxicológicos posteriores.
La Toxicología Forense es una de las disciplinas científico-técnicas que constituyen las denominadas Ciencias Forenses y que sitúa a la Toxicología en el servicio a la Justicia.
Este documento presenta una introducción a la toxicología forense. Explica brevemente la historia de la toxicología y sus ramas principales. Luego describe algunas sustancias controladas comunes como el alcohol, la cafeína, la marihuana, la cocaína, la heroína, el LSD, las metanfetaminas, los esteroides y el éxtasis, y sus efectos en el cuerpo humano. Finalmente, proporciona referencias sobre el tema.
Los plaguicidas son sustancias químicas utilizadas para controlar plagas en la agricultura, pero también representan riesgos para la salud humana y el medio ambiente. El documento describe las rutas de exposición a plaguicidas, como a través de la piel, los pulmones y el tracto digestivo, y los posibles efectos para la salud. También señala la importancia de seguir las instrucciones en las etiquetas de los plaguicidas y tomar precauciones como el uso de equipo de protección personal y la limpieza adecuada
[1] O documento fornece recomendações e ressources introdutórios sobre redes sociais para quem está começando a estudar o assunto.
[2] É recomendado ler três textos fundamentais de Barabási, Watts e Christakis & Fowler para entender as bases do estudo de redes.
[3] A lista de 15 idéias provocativas sobre redes sociais é apresentada para estimular a reflexão, embora nem todos os membros da Escola-de-Redes concordem com todas as idéias.
Este documento presenta el programa de estudio de la asignatura de Toxicología Forense de la carrera de Licenciatura en Criminalística de la Facultad de Ciencias Jurídicas de la Universidad Católica de Salta para el año lectivo 2016. El programa describe los objetivos, contenidos, metodología y evaluación de la asignatura, la cual busca capacitar a los estudiantes en el análisis toxicológico forense de muestras biológicas y sustancias ilegales como parte de las investigaciones criminales.
Este documento describe el rol y responsabilidades de los peritos en los procesos legales. Explica que los peritos son expertos designados por el juez para asesorarlo en asuntos que requieren conocimientos técnicos o científicos. Detalla los tipos de peritos, sus deberes como aceptar el cargo, presentar informes y responder preguntas, y los criterios para su selección y remoción. Además, distingue a los peritos de los testigos y cubre temas como los gastos y honorarios de los peritos.
El documento presenta información sobre medicina forense y toxicología forense. Define la medicina forense como la rama de la medicina que aplica conocimientos médicos para esclarecer casos de interés legal relacionados a personas, cadáveres o muestras. Describe los campos de acción de la medicina forense como la evaluación de personas vivas, el examen de cadáveres a través de la autopsia médico-legal y el análisis de muestras. Finalmente, explica que la toxicología forense estudia los agentes tóxicos
A toxicodinâmica estuda os mecanismos da ação tóxica de substâncias químicas no organismo, auxiliando na avaliação de riscos e desenvolvimento de tratamentos. Ela analisa como os agentes tóxicos interferem nos sistemas biológicos de forma específica, por exemplo, interagindo com receptores ou enzimas, ou de forma inespecífica como ácidos e bases fortes.
El documento habla sobre toxicología forense. Explica que la toxicología forense estudia los métodos de investigación médico-legal en casos de envenenamiento y muerte, identificando sustancias químicas y venenos relacionados con delitos. Describe algunos tipos de venenos como los de origen vegetal, animal, mineral y sintético. También cubre temas como la recolección de muestras, análisis toxicológicos e interpretación de resultados para determinar la causa de muerte por intoxicación.
Este documento presenta un programa de toxicología forense dividido en 8 unidades que cubren diferentes tipos de tóxicos, intoxicaciones y métodos de análisis toxicológico. Incluye definiciones de términos clave como toxicología, tóxico, veneno e intoxicación. También describe las etapas de la acción tóxica como la absorción, distribución, metabolismo y eliminación de sustancias tóxicas en el organismo.
Uso Seguro De Agroquimicos Charla Toxicologiaaletheia Jacobo
El documento proporciona información sobre el uso seguro de agroquímicos y su impacto en la salud. Explica los diferentes tipos de agroquímicos, incluidos insecticidas, fungicidas y herbicidas, así como sus vías de exposición, toxicidad y clasificación. También cubre temas como la etiqueta de los productos, la manipulación segura, los síntomas de intoxicación y el tratamiento.
O documento fornece um resumo sobre toxicologia básica, incluindo conceitos, áreas de estudo, atividades de centros de informações antiveneno e estatísticas sobre intoxicações no Brasil e na Bahia. Em particular, discute o papel do Centro de Informações Antiveneno da Bahia no atendimento a intoxicações e no controle de acidentes por animais peçonhentos no estado.
Este documento fornece um resumo sobre toxicologia básica e epidemiologia de intoxicações. Ele discute conceitos chave em toxicologia, fases históricas, ciências relacionadas, programas de vigilância toxicológica e estatísticas de intoxicações no Brasil e na Bahia. Ele também fornece detalhes sobre grupos comuns de agentes tóxicos e taxas de acidentes por animais peçonhentos na Bahia entre 2000-2008.
Este documento apresenta um resumo sobre toxicologia básica e intoxicações. Ele discute conceitos como intoxicação exógena, fases da toxicologia e ciências relacionadas. Também aborda atividades do Centro de Informações Antiveneno da Bahia, epidemiologia de intoxicações e grupos comuns de agentes tóxicos como medicamentos, domissanitários e inseticidas de uso doméstico.
1. O documento discute intoxicação exógena aguda e fornece informações sobre avaliação, diagnóstico e tratamento de pacientes intoxicados na emergência.
2. Detalha sinais e sintomas comuns de intoxicação por diferentes classes de drogas e produtos químicos que podem ser observados no exame físico.
3. Também fornece recomendações sobre exames complementares importantes para diagnosticar a intoxicação e orientar o tratamento, como bioquímica, ECG e radiografia de tórax
O documento discute os principais conceitos de toxicologia, incluindo toxicologia, toxicometria, toxicocinética e toxicodinâmica. Também aborda os diferentes tipos de agentes tóxicos, vias de exposição, fatores que afetam a toxicidade e métodos de teste toxicológico. Finalmente, resume a importância do conhecimento dos fatores que modificam a toxicidade para cada caso de intoxicação.
O documento discute a história e conceitos fundamentais da farmacoepidemiologia. Apresenta o surgimento da disciplina com a necessidade de avaliar riscos associados ao uso de medicamentos. Discutem-se também os primeiros estudos de utilização de medicamentos e o desenvolvimento do sistema ATC/DDD para classificação de fármacos. Por fim, aborda-se o desenvolvimento da farmacoepidemiologia no Brasil.
Este documento discute os princípios básicos da farmacologia, incluindo sua história e definições-chave. A farmacologia é o estudo das substâncias que interagem com sistemas vivos, incluindo drogas usadas para tratar doenças. A observação e experimentação começaram a substituir teorias na medicina no final do século 17, dando origem à matéria médica e à farmacologia moderna. Nos últimos 50 anos, houve grandes avanços no entendimento molecular da ação das drogas.
O documento fornece uma introdução à farmacologia, abordando sua história, conceitos-chave e diretrizes para a administração segura de medicamentos. Resume os principais tópicos da disciplina, incluindo a natureza das drogas, farmacocinética, farmacodinâmica e toxicologia. Também destaca a importância dos técnicos de enfermagem conhecerem as normas de administração de medicamentos.
Através desta pesquisa verificamos que o malation é um agrotóxico organofosforado que, no organismo humano, age inibindo a acetilcolinesterase, interferindo no mecanismo de transmissão neural e conseqüentemente, ocasionando diversos efeitos danosos como: visão borrada, tosse, anorexia, náuseas, vômitos, dores abdominais, aumento da amplitude das contrações e do peristaltismo gastrintestinal, diarréia, sudorese excessiva, sialorréia, dispnéia, cianose, acúmulo de secreções brônquicas, lacrimejamento, miose, midríase, tremores de língua, olhos e pálpebras, cãibras, paralisia, fraquezas musculares, cefaléia, tontura, tremores, ataxia, distúrbios da palavra, sonolência, disartria, rigidez de nuca, depressão do centro respiratório e do vasomotor, rigidez na nuca, convulsões e coma.
Além dessas manifestações, verificamos que o malation pode ocasionar efeitos imunossupressores em diversos níveis, gerar manifestações tardias e neuropatia tardia, tem capacidade de alterar o DNA de uma célula e de estimular a célula alterada a se dividir de forma desorganizada, revelando uma possível capacidade de desenvolvimento do câncer e associam-se sua ação a Arteriosclerose, Parkinson, Alzheimer, malformação congênitas, infertilidade e esterilidade.
Essas manifestações dependerão de diversos fatores como, por exemplo, duração, tempo e a via de exposição ao produto, concentrações do malation na formulação do produto, quantidade consumida e sensibilidade do organismo exposto.
Estudos clínicos, citogenéticos e toxicológicos em trabalhadores rurais
expostos a pesticidas em Botucatu, mostraram freqüências de aberrações
cromossômicas significativamente mais altas no grupo exposto quando comparado
ao grupo de controle. Embora usassem vestuário protetor contra névoa de
pesticidas, o qual incluía calças de borracha, botas, luvas, máscara e chapéu, os
resultados clínicos revelaram que os trabalhadores foram contaminados
(BREGA,1998). Pag 38
O documento discute conceitos básicos de farmacologia, incluindo a história da disciplina, propriedades de fármacos, farmacocinética, farmacodinâmica e diretrizes para administração segura de medicamentos. Aborda desde as origens do estudo de substâncias que interagem com sistemas vivos até os princípios modernos da terapia medicamentosa.
O documento discute os principais fatores que influenciam a toxicidade de um agente químico, incluindo a via de administração, duração e frequência da exposição. A via de administração pode alterar a velocidade e intensidade do efeito, enquanto a duração e frequência da exposição, como aguda ou crônica, também afetam a toxicidade.
O documento resume a posição do Instituto Nacional de Câncer contra o uso de agrotóxicos no Brasil devido aos riscos à saúde que representam, especialmente no desenvolvimento de câncer. O INCA apoia medidas de regulação mais rígidas e a adoção de modelos agroecológicos de produção como alternativa ao uso intensivo de agrotóxicos.
Toxicologia estuda os efeitos de substâncias químicas nos organismos. Agentes tóxicos podem causar danos ou morte dependendo da dose. A toxicidade depende da concentração do agente no local de ação e de fatores como via de exposição e propriedades químicas. Interações entre substâncias podem resultar em efeitos aditivos, sinérgicos, de potencialização ou antagonismo.
O documento discute as fases de desenvolvimento de fármacos, incluindo estudos pré-clínicos e testes de toxicidade. Também aborda conceitos como índice terapêutico, margem de segurança e parâmetros de drug-likeness.
Este documento discute a política do medicamento em Portugal até 2010 e 2011-2016, abordando objetivos como garantir acesso, qualidade e uso racional de medicamentos. Detalha medidas como redução de preços, uso de genéricos e preços de referência até 2010, e controle de gastos, prescrição por DCI e combate à falsificação 2011-2016.
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Renato Santos
O documento fornece uma introdução à farmacologia, discutindo sua história e conceitos-chave. Resume que a farmacologia estuda os efeitos das substâncias químicas nos sistemas biológicos, incluindo propriedades, absorção, distribuição, ação e eliminação dos fármacos, bem como suas aplicações terapêuticas e efeitos adversos. Também discute diretrizes para a administração segura de medicamentos.
O documento discute a regulamentação do uso de substâncias químicas e a necessidade de monitoramento dos riscos à saúde e ao meio ambiente. Ele propõe três projetos: 1) um inventário nacional de substâncias químicas produzidas e importadas, 2) um programa para regular substâncias desreguladoras endócrinas, e 3) um quadro de intervenção para regular atividades de desinfestação.
Este documento discute o tema da automedicação. Primeiramente, fornece um breve histórico do desenvolvimento da medicina e farmacologia. Em seguida, define automedicação e discute cinco pilares que induzem a essa prática: o consumidor, o prescritor, o vendedor, o fabricante e a publicidade. Por fim, aborda os riscos da automedicação e a legislação relevante.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Toxicologia cap 01
1. Capítulo
Princípios e Áreas da Toxicologia
Marcos Passagli 1
O presente capítulo visa a apresentar os objetivos e
abrangência da toxicologia, tomada num contexto cien-
tífico-político-social, na vida dos cidadãos de maneira
geral e, em especial, na vida dos cientistas forenses e dos
operadores do Direito. O conhecimento da toxicologia
irá possibilitar a estes profissionais uma melhor aplica-
ção no âmbito de sua atuação profissional.
1. Introdução
Ao longo da história da humanidade, as drogas e fármacos foram
usados em razão de seus efeitos benéficos e/ou desejados. Porém, existe
um princípio básico enunciado ainda no século XIV por Paracelsus, foi ele
que definiu que a diferença entre o medicamento e o veneno encontra-se
na dose.
A toxicologia hoje é a ciência que estuda os efeitos adversos de subs-
tâncias químicas, como drogas, fármacos e toxicantes sobre os organis-
mos vivos.
Os efeitos benéficos potenciais dos fármacos tornaram-se melhor
conhecidos após a introdução dos primeiros antibióticos, no período
pós-Segunda Guerra Mundial. Entretanto, desde esta época, também já
se conhecia a possibilidade de os fármacos/drogas produzirem graves
reações adversas. Os primeiros estudos sobre mecanismos de toxicidade
das substâncias químicas, e em especial dos medicamentos surgiram mais
recentemente, e só a partir da década de 1960 os principais mecanismos
de intoxicação foram descritos
Na história da farmacologia, um desastre terapêutico ainda é muito
lembrado, e só a partir dele uma série de procedimentos em relação à
segurança de uso de medicamentos foi criada na ciência moderna. O fato
ocorreu no emprego de um promissor hipnótico e sedativo, a talidomida.
Este novo medicamento usado durante a gravidez causou milhares de
casos de focomelia (má-formação de membros) em fetos em desenvolvi-
2. 4 Toxicologia Forense – Teoria e Prática – Marcos Passagli
mento e mortes. O mais significativo ainda é o fato de que uma revisão
dos trabalhos experimentais realizados com a talidomida antes de sua
comercialização revelou que os dados toxicológicos apresentados sobre
ela foram insuficientes, mal interpretados ou errôneos. Vários casos acon-
teceram ao longo dos últimos anos, sendo recente a retirada do antiinfla-
matório a base de Cox-2-inibidor, que estava provocando danos à pacien-
tes com problemas cardíacos e também acidentes vasculares cerebrais. A
partir desta ação da farmacovigilância sanitária surgiu uma preocupação
especial com demais coxibes inibidores seletivos da Cox-2, cujos estu-
dos recentes indicaram que estes também têm efeitos colaterais danosos,
como lesões cardiovasculares, sempre se associados ao uso por tempo
prolongado e às altas doses dessa classe de drogas. É importante estarmos
atentos a falsas informações.
É comum a circulação pela internet de e-mails falsos a respeito da
presença de substâncias tóxicas em medicamentos e cosméticos. Os mais
recentes alertam sobre a presença da substância fenilproponolamina
em antigripais de uso muito comum no país. Porém, a substância está
proibida desde novembro de 2000, por meio da Resolução – RDC nº 96,
de 8 de novembro de 2000 da ANVISA. A determinação suspende como
medida de segurança sanitária, a fabricação, distribuição, comercialização
dos medicamentos que contenham em sua fórmula fenilproponolamina,
isolada ou associada e seus sais.
Hoje e cada dia mais no mundo todo há uma consciência de que
o uso dos medicamentos deve ser devidamente monitorado. E quanto
mais rápido for diagnosticados efeitos adversos, menos danos serão cau-
sados. Existe no site da ANVISA um formulário que pode ser preenchido
e enviado a agência relatando a suspeita de reação adversa de qualquer
medicamento encontrado no mercado nacional. Hoje, sabe-se também
que, devido à multidisciplinaridade das ciências toxicológicas, estas irão
ocupar mais espaço na proteção da saúde e a vida dos indivíduos.
Desde então, a Toxicologia passou a ser encarada sob diferentes pris-
mas, permitindo sua subdivisão em várias áreas afins; porém, na sua grande
maioria, estas se encontram correlacionadas. A disciplina, para fins didáticos,
pode ser dividida em várias grandes áreas, como a ambiental, a de alimentos,
a médica, a social, a do meio ambiente, a ocupacional, a forense, etc.
2. Áreas da Toxicologia
A Toxicologia é uma ciência multidisciplinar que abrange uma vasta
área de conhecimentos científicos, relacionando-se estritamente com
3. 5Capítulo 1 – Princípios e Áreas da Toxicologia
diversas outras ciências, uma vez que, sem os conhecimentos inter-rela-
cionados, dificilmente poderá atingir seus objetivos: prevenir, diagnos-
ticar e tratar o homem que eventualmente se envolveu com substâncias
químicas genericamente denominadas como venenos, tóxicos ou xenobi-
óticos.
A Toxicologia é desenvolvida por especialistas com diferentes for-
mações profissionais e técnicas, oferecendo cada um suas contribuições
específicas em uma ou mais áreas de atividade, permitindo, assim, o aper-
feiçoamento dos conhecimentos e o desenvolvimento das áreas de atua-
ção. No âmbito da Toxicologia, distinguem-se várias áreas, de acordo com
a natureza do agente ou com a maneira como este alcança o organismo.
Dentro das principais destacamos a seguir as grandes áreas, cada qual
com seu objeto próprio de estudo e seu método aplicado.
A Toxicologia ambiental tem como objetivo estudar os efeitos noci-
vos produzidos pela interação dos contaminantes químicos ambientais
com os organismos humanos. A Toxicologia ocupacional estuda os efei-
tos nocivos produzidos pela interação dos contaminantes do ambiente de
trabalho com o indivíduo exposto e o impacto sobre sua saúde na vida
laboral.
A toxicologia de alimentos estuda os efeitos adversos produzidos
por agentes químicos presentes nos alimentos, sejam estes contaminan-
tes ou substâncias químicas usadas especificamente como conservantes,
edulcorantes, flavorizantes, sintéticos ou de origem natural. É a área da
Toxicologia que estabelece as condições nas quais os alimentos podem
ser ingeridos sem causar danos à saúde. Seu principal parâmetro para
estudo da Toxicologia dos alimentos é a IDA (Ingestão Diária Aceitável).
Este parâmetro é que permite prever se haverá ou não danos aos que
fazem uso de determinado alimento.
A Toxicologia social estuda os efeitos nocivos das substâncias quími-
cas (drogas) ou fármacos usados pelo homem em sua vida em sociedade,
seja sob o aspecto individual, social (de relação com ambiente) ou legal.
A toxicologia social vai buscar o entendimento da relação íntima entre o
indivíduo, a droga eleita, a sua forma de uso e sua aceitação no seu meio
social.
A Toxicologia Forense estuda os efeitos das substâncias químicas,
geralmente post mortem. Sendo que a Toxicologia forense tem como
objetivo principal a busca de uma evidência consistente que irá permitir
a identificação da presença de uma substância química (agente tóxico)
na investigação criminal e sua identificação é o instrumento fundamen-
4. 6 Toxicologia Forense – Teoria e Prática – Marcos Passagli
tal para elucidação em casos de incidentes, como acidentes, suicídios e
homicídios.
Dentro da Toxicologia, na área das ciências médicas, temos hoje
vários especialistas. Temos o toxicologista de medicamentos, que atua
na pesquisa e busca de novas drogas e fármacos usados no tratamento e
prevenção de doenças, as quais são cada vez mais necessárias em razão
do desenvolvimento de resistência dos agentes infecciosos. A Toxicologia
dos medicamentos estuda os efeitos nocivos produzidos pela interação
dos medicamentos com os organismos decorrentes do uso inadequado
dos primeiros ou da suscetibilidade individual dos últimos. O toxico-
logista descritivo realiza testes para obter informações que possam ser
utilizadas para avaliar o risco que a exposição à determinada substância
química oferece para o homem e o meio ambiente. O toxicologista meca-
nístico procura determinar como as substâncias químicas exercem efei-
tos deletérios nos organismos vivos. Estes estudos são essenciais para o
desenvolvimento de testes de precisão de riscos, para facilitar a busca de
fármacos mais eficientes, seguros e com menor potencial de efeitos cola-
terais. O toxicologista clínico concentra-se nas doenças que são provoca-
das por substâncias tóxicas ou que estão excepcionalmente a elas ligadas.
Cabe a ele tratar dos pacientes intoxicados ou que sofrem danos pela
ingestão de medicamentos e de outras substâncias químicas, e também o
desenvolvimento de novas técnicas para o diagnóstico, tratamento e pre-
venção dessas intoxicações. Há também o toxicologista oficial, que atua
em órgãos do Estado, a quem cabe julgar se certa droga, medicamento,
saneante, pesticida ou substância química exibe ou não riscos, e se estes
são suficientemente baixos para que permita sua colocação no mercado
para a finalidade pretendida.
No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do
Ministério da Saúde controla a qualidade dos alimentos, medicamentos,
saneantes, pesticidas, dispositivos médicos, cosméticos e correlatos no
comércio interestadual. Em âmbito estadual e municipal temos órgãos
correspondentes que promovem e cuidam de programas de vigilância
sanitária local. Dentro das ações mais importantes desenvolvidas pelas
agências de promoção da saúde, temos a farmacovigilância, que tem
como foco os efeitos que produtos farmacêuticos causam nas pessoas
depois que entraram no mercado. Quando a droga entra, ela passa a ser
usada por milhões de pessoas, o que faz com que seja muito maior a pos-
sibilidade de se detectarem efeitos colaterais.
5. 7Capítulo 1 – Princípios e Áreas da Toxicologia
No Brasil, a percepção da necessidade do monitoramento de efeitos
adversos foi primeiramente formalizada pela Lei nº 6.360/97, que veio a
determinar a notificação às autoridades sanitárias da suspeita de reações
adversas associadas ao uso de medicamentos. A Constituição Federal de
1988, a Lei nº 8.080/90 e a Portaria 3.916/98 do Ministério da Saúde, que
definiu a Política Nacional de Medicamentos, destacaram-se a importância
das ações de farmacovigilância como medida para assegurar a promo-
ção e uso regular dos medicamentos no País. A última medida adotada
pela agência foi à publicação da RDC (Resolução da Diretoria Colegiada)
número 04/2009, que torna a notificação de efeitos adversos obrigatória
para laboratórios farmacêuticos. Todas as reclamações recebidas pelo SAC
(Serviço de Atendimento ao Consumidor) deverão ser obrigatoriamente
repassadas à ANVISA. Com isso, teremos um panorama mais real dos efei-
tos adversos dos medicamentos no País. Hoje, estima-se que um terço
dos medicamentos lançados sai do mercado nos dois primeiros anos de
comercialização. Além disso, cerca de 50% dos medicamentos têm uso
suspenso em até cinco anos. A tendência é que ocorra um aumento do
número de produtos retirados por este tipo de ação adversa. Para ampliar
este tipo de ação foram criadas redes como a NOTIVISA, rede eletrônica
para notificação de efeitos adversos por profissionais de saúde e cidadãos,
a Rede de Hospitais Sentinelas e as Farmácias Notificadoras públicas ou
privadas.
Para os alimentos, a ANVISA tem um programa de acompanhamento
de análises de resíduos de agrotóxicos em alimento, chamado PARA (Pro-
grama de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos). Criado em
2001, o Programa tem por objetivo monitorar os níveis de resíduos em
alimentos in natura na mesa do consumidor. Este Programa é coorde-
nado pela ANVISA em conjunto com as coordenações de vigilância sani-
tária dos estados da federação. A ocorrência de resultados insatisfatórios
indicados nas amostras monitoradas no Programa – ou seja, resultados
apresentando resíduos não autorizados para cultura, ou níveis acima
do LMR (Limite Máximo de Resíduo), revelam que há necessidade de se
tomarem medidas corretivas de manejos de agrotóxicos no campo, no
sentido de serem usados de acordo com a boa norma de prática agrícola
e indicação do uso. No relatório do Programa de 2008 foi observado um
aumento súbito nos níveis de resíduos de agrotóxicos nas culturas de
tomates, alface e morango, em especial de pesticidas organofosforados.
A Lei de Agrotóxicos e Afins de 1989 e o Decreto nº 4.074/02 que a regu-
lamentou restringe o uso destes produtos no País e determina que estes
devam ser registrados nos órgãos que monitoram a saúde, agricultura e
6. 8 Toxicologia Forense – Teoria e Prática – Marcos Passagli
meio ambiente para entrarem no mercado. Os problemas dos resíduos de
agrotóxicos em alimentos é uma questão extremamente delicada à saúde
pública, visto que seus efeitos são cumulativos e os danos não imediatos,
e, além disso, nem sempre visíveis num curto espaço de tempo.
É importante salientar que duas áreas especializadas da toxicologia
são particularmente importantes para o perito criminal, perito legista e
para os demais atores do Sistema de Justiça Criminal. A primeira, a toxico-
logia forense, combina os procedimentos da química analítica e da toxico-
logia geral. Ela trabalha tradicionalmente com os aspectos médico-legais
do uso de substâncias químicas danosas ao homem. Ao toxicologista
forense cabe assistir às investigações post mortem a fim de estabelecer as
causas e circunstâncias da morte. Até o final do século XX, a toxicologia
forense limitava-se a estabelecer a origem de uma determinada substância
química usada em determinado delito; o toxicologista atuava diretamente
no exame de substâncias extraídas do cadáver com a intenção de pesqui-
sar e identificar o agente tóxico, ou na identificação de substâncias quí-
micas presentes nos mais diversos eventos. Atualmente o campo de ação
é mais abrangente, estendendo-se desde as perícias no vivo e no morto
até circunstâncias próprias de saúde pública, como falsificação ou adulte-
ração de medicamentos e acidentes com substâncias químicas em massa,
em casos de acidentes ou dolo.
No vivo, o objetivo da perícia toxicológica é rastrear e/ou confirmar
a eventual presença de drogas de abuso para a caracterização do estado
de dependência psíquica e/ou física. Tem também relação com o regime
legal de fiscalização do uso de substâncias psicoativas envolvendo os usu-
ários em vias públicas. Este tipo de exame compreende a quantificação de
álcool etílico no sangue e a presença de substâncias tóxicas e/ou análogas
no sangue ou urina.
Como previsto na legislação do CTB (Código de Trânsito Brasileiro)
– Lei nº 9.503/1997 – para os casos de acidentes de trânsito com vítimas
fatais, exige-se que seja realizado exame toxicológico para constatação de
álcool ou qualquer outra substância tóxica ou análoga em condutores e
vítimas destes acidentes. Com a sanção da nova Lei nº 11.705 (chamada
popularmente de Lei Seca ou Tolerância Zero) e Decreto nº 6.488 que a
regulamentou, ambos de junho de 2008, foram promovidas importantes
mudanças no CTB, resultando na proibição legal da condução de veículo
automotor quando houver a presença de qualquer quantidade de álcool
ou outra substância tóxica ou análoga no sangue.
7. 9Capítulo 1 – Princípios e Áreas da Toxicologia
Os exames no vivo e no morto têm como objetivo a avaliação da
intoxicação como circunstância qualificadora do delito, como causa de
periculosidade ou inimputabilidade. Nos casos de suspeita de morte por
intoxicação, esta será enquadrada no âmbito das mortes violentas, e para
elas existe a obrigatoriedade legal nesta hipótese de proceder à necróp-
sia, seguida da retirada de material biológico para a perícia químico-toxi-
cológica, de acordo com o CPP (Código de Processo Penal), Decreto Lei
nº 3.639/1941, e CP (Código Penal), Decreto Lei nº 2.848/1940 –, com os
demais ritos exigidos pela processualística.
Existe uma grande variedade de amostras que podem ser analisadas
na toxicologia forense, tais como órgãos retirados na necrópsia, fluidos
biológicos obtidos do vivo e do morto, substâncias químicas naturais, sin-
téticas, orgânicas e inorgânicas, líquidas e sólidas. O exame toxicológico
deverá buscar a presença de qualquer substância química exógena pre-
sente na amostra que é objeto da perícia. O fato de existir um número
muito elevado de substâncias tóxicas constitui um fator de limitação deste
tipo de perícia. Para suprir essa limitação, a maioria dos laboratórios tem
dentro da sua rotina a aplicação dos POP(s) (Procedimentos Operacio-
nais Padronizados). Esses POP(s) investigam grupos de substâncias tóxi-
cas, segundo a casuística da área de atividade, em que está implicada a
maioria dos casos. Para uma seleção dos tóxicos a serem pesquisados, é
de fundamental importância que o analista tenha o maior número possí-
vel de informações sobre o evento, como os dados da ocorrência policial,
os dados clínicos, as informações de familiares, amigos, etc. É também
de fundamental importância nos casos de óbitos a descrição dos achados
da necrópsia, uma vez que cada substância tóxica tem o seu mecanismo
próprio de ação, órgãos-alvo, tipo de lesão.
As metodologias analíticas de investigação do tóxico passam por uma
série de fases: busca ou rastreio, identificação, confirmação, quantificação
e interpretação de resultados. Iniciam-se geralmente por testes genéricos
para a detecção de um grupo químico, ex. alcaloides, tóxicos de caráter
ácido ou básico, em que pode ser encontrado um grande número de
substâncias. Este tipo de procedimento permite fazer uma triagem dos
casos negativos, e, só então, numa fase posterior, recorre-se aos métodos
de identificação e confirmação e, sempre que possível e/ou necessário,
faz-se a quantificação do tóxico encontrado.
Modernamente lançamos mão da Toxicológica Sistemática (ATS), que
consiste em usar um número viável de vários procedimentos e metodologias
analíticas capazes de abranger, em conjunto, a análise de um grande número
8. 10 Toxicologia Forense – Teoria e Prática – Marcos Passagli
de substâncias de interesse toxicológico. Nesta abordagem, uma fração signifi-
cativa de substâncias químicas de maior relevância poderá ser detectada, com
uma efetividade aceitável, embora tal eficiência possa ser maior ou menor
para os diferentes tipos de compostos. A ATS é, portanto, uma forma mais
objetiva e realística de conduzir a análises químicas, equilibrando a eficiência
do exame e o atendimento ao seu propósito com limitações com relação
custo/benefício: como o tempo despendido, disponibilidade de amostras,
emprego de equipamentos e recursos humanos e gasto de materiais.
Existem inúmeros métodos para ATS disponíveis na literatura, que
variam entre si quanto aos tipos de fluidos ou tecidos empregados, o
conjunto de técnicas utilizadas, o espectro de substâncias detectadas, a
eficiência do método e seu custo e sua complexidade. Entretanto, con-
forme descrito no livro Postmortem Toxicology of Abused Drugs de Steven
B. Karch, as estratégias mais eficientes de ATS empregam uma combina-
ção de testes químicos, imunoensaios e técnicas cromatográficas, normal-
mente consistindo no uso inicial de técnicas de triagem, cujo objetivo
é detectar a presença de compostos de relevância toxicológica nas amos-
tras analisadas (frequentemente sendo capazes de fazer a identificação
presuntiva dos mesmos), seguidas por técnicas de confirmação, cujo
objetivo é identificar os compostos eventualmente detectados na tria-
gem da forma mais segura e inequívoca possível. Quando aplicável, os
compostos identificados são submetidos à quantificação para permitir
uma interpretação mais precisa dos achados toxicológicos, sendo comum
que a quantificação possa ser feita simultaneamente à confirmação.
A partir da interpretação dos resultados, redige-se o laudo químico
toxicológico que instrui o inquérito policial e a consequente ação penal.
As técnicas analíticas na Toxicologia variam desde os métodos clássicos
não instrumentais (tais como reações volumétricas e colorimétricas), pas-
sando pelo uso de cromatografia em camada delgada, pelas técnicas espe-
ciais como a espectrofotométrica (absorção atômica, ultravioleta, visível,
infravermelho) e a cromatografia gasosa, cromatografia líquida de alta efi-
ciência, espectrometria de massa, até as imunoquímicas e imunoensaios.
A segunda, a Toxicologia social, tem enorme importância nos estudos
das substâncias químicas que determinam danos, como a dependência física
e psíquica. Na Toxicologia social estudamos a interação das drogas com os
indivíduos, o meio social em que vivem e as consequências de determinadas
drogas aos usuários. Nela também estudamos a relação da aplicação de legis-
lação criminal sobre as drogas em uma determinada sociedade e época.
9. 11Capítulo 1 – Princípios e Áreas da Toxicologia
3. Conceitos Básicos
O estudo da Toxicologia ocupa-se da natureza e dos mecanismos das
lesões tóxicas e da avaliação quantitativa do espectro das alterações bioló-
gicas produzidas pela exposição aos agentes químicos. É uma ciência que
tem como objeto de estudo o efeito adverso de substâncias químicas sobre
os organismos vivos, com a finalidade principal de prevenir o aparecimento
desse efeito, ou seja, estabelecer o uso seguro dessas substâncias químicas.
A Toxicologia se apoia, então, em três elementos básicos:
1. o agente químico (AQ), capaz de produzir um efeito;
2. o sistema biológico (SB), com o qual o AQ irá interagir para pro-
duzir o efeito;
3. o efeito resultante, que deverá ser adverso (ou tóxico) para o
sistema biológico.
4. Agente Tóxico
É qualquer substância química que, interagindo com o organismo,
é capaz de produzir um efeito tóxico, seja este uma alteração funcional
ou morte. A maioria das substâncias químicas consideradas como agentes
tóxicos são substâncias exógenas conhecidas como tóxicos ou xenobió-
ticos.
4.1. Classificação dos Agentes Tóxicos
Os agentes tóxicos podem ser classificados de diversas maneiras
dependendo dos critérios utilizados. A seguir, são apresentadas classifica-
ções quanto às características físicas e químicas, e quanto ao tipo de ação
tóxica.
a. Quanto às características físicas:
•• Gases: são fluidos sem forma que permanecem no estado
gasoso em condições normais de pressão e temperatura.
Ex.: ácido cianídrico, monóxido de carbono, dióxido de car-
bono, óxido nitroso, etc.
•• Vapores: são as formas gasosas de substâncias normal-
mente sólidas ou líquidas nas condições ambientais.
Ex.: vapores resultantes da volatilização de solventes orgâ-
nicos, como: gasolina, álcool benzeno, tolueno, xileno, etc.
10. 12 Toxicologia Forense – Teoria e Prática – Marcos Passagli
•• Partículas ou aerodispersoides: partículas de tamanho
microscópico, em estado sólido ou líquido.
Ex.: poeiras e fumos; neblinas e névoas.
b. Quanto às características químicas:
Esta classificação baseia-se na estrutura química das substâncias
que mais se destacam quanto ao interesse toxicológico.
Ex.: halogêneos, produtos ácidos e alcalinos, hidrocarbonetos
alifáticos; hidrocarbonetos aromáticos, metais pesados, etc.
c. Quanto ao tipo de ação tóxica (ou órgão onde atuam):
Nefrotóxico, neurotóxico, hepatotóxico, etc.
5. Toxicidade
É a capacidade, inerente a um agente químico, de produzir danos
aos organismos vivos, em condições padronizadas de uso. Uma substân-
cia muito tóxica causará dano a um organismo se for administrada em
quantidades muito pequenas, enquanto que uma substância de baixa
toxicidade somente produzirá efeito quando a quantidade administrada
for muito grande.
O conhecimento da toxicidade das substâncias químicas é obtida por
experimentos em laboratório utilizando animais. Os métodos são empre-
gados com todo rigor científico com a finalidade de fornecer informações
relativas aos efeitos tóxicos e, principalmente, para avaliar riscos que pos-
sam ser extrapolados ao homem.
Os agentes químicos podem ser classificados, segundo Hodges &
Haggard, em seis classes de toxicidade, de acordo com os valores de DL50
(Tabela 1). Esta classificação é utilizada para consultas rápidas, qualitativas,
com finalidade de se obter informações relativas à toxicidade intrínseca
das substâncias.
A falha dessa classificação está no fato de ela basear-se apenas na
toxicidade intrínseca da substância, que é um parâmetro extremamente
variável, sendo influenciado por uma série de fatores relacionados princi-
palmente ao agente químico, ao organismo e à exposição.
Em situações práticas não se deve conhecer somente a toxicidade
das substâncias, representadas geralmente pela DL50
, pois tão importante
como conhecer a toxicidade dos agentes químicos é conhecer e saber
avaliar o risco tóxico de uma substância química.
11. 13Capítulo 1 – Princípios e Áreas da Toxicologia
Categoria de toxicidade Dl50 – Rata (via oral)
Extremamente tóxico < 1 mg/kg
Altamente tóxico 1-50 mg/kg
Moderadamente tóxico 50-500 mg/kg
Ligeiramente tóxico 0,5-5 g/kg
Praticamente não tóxico 5-15 g/kg
Relativamente atóxico > 15 g/kg
Tabela 1 – Classificação quanto ao grau de toxicidade.
5.1. Fatores que Influenciam na Toxicidade
a. Fatores ligados ao agente químico:
•• Propriedade físico-química – solubilidade, grau de ionização,
coeficiente de partição óleo/água, pka (medida de quanto o
ácido pode doar seu próton para a água; definição de força
de um ácido), tamanho molecular, estado físico, etc.;
•• purezas e contaminantes.
b. Fatores envolvidos na formulação (veículo, adjuvante):
•• Propriedades químicas de solvente como veículo de pestici-
das diversos.
c. Fatores relacionados com o organismo:
•• Espécie, linhagem, fatores genéticos;
•• Fatores imunológicos, estado nutricional, dieta;
•• Sexo, estado hormonal, idade, peso corpóreo;
•• Estado emocional, estado patológico.
d. Fatores relacionados com a exposição:
•• Via de introdução;
•• Dose ou concentração;
•• Frequência.
e. Fatores relacionados com o ambiente:
•• Temperatura, pressão;
•• Radiações;
•• Luz, umidade, etc.