Nesse Slide é enfatizado a Valorização e financeirização do capital, alem de explicar a origem da financeirização e á queda do regime capitalista anterior, abordando sempre o tom descontraído, porém critico e algumas vezes irônico, para acrescentar as pessoas que estão assistindo o Slide á participar do debate
O objetivo deste ensaio é investigar o impacto da abertura financeira e da privatização sobre as estratégias nacionais de desenvolvimento sublinhando, em particular, a natureza radical e ideológica que estes processos assumiram na América Latina dos anos 90 em contraste com o pragmatismo observado em outras regiões. Na primeira seção, investiga-se de forma condensada algumas características do estado desenvolvimentista do pós guerra e as transformações recentes de abertura, desregulação e privatização; na segunda seção discute-se a economia política da abertura financeira e a natureza com que este processo na América Latina, a terceira seção examina deste mesmo ângulo o significado dos processos de privatização, por fim, na quarta seção, algumas breves considerações finais são apresentadas.
Nesse Slide é enfatizado a Valorização e financeirização do capital, alem de explicar a origem da financeirização e á queda do regime capitalista anterior, abordando sempre o tom descontraído, porém critico e algumas vezes irônico, para acrescentar as pessoas que estão assistindo o Slide á participar do debate
O objetivo deste ensaio é investigar o impacto da abertura financeira e da privatização sobre as estratégias nacionais de desenvolvimento sublinhando, em particular, a natureza radical e ideológica que estes processos assumiram na América Latina dos anos 90 em contraste com o pragmatismo observado em outras regiões. Na primeira seção, investiga-se de forma condensada algumas características do estado desenvolvimentista do pós guerra e as transformações recentes de abertura, desregulação e privatização; na segunda seção discute-se a economia política da abertura financeira e a natureza com que este processo na América Latina, a terceira seção examina deste mesmo ângulo o significado dos processos de privatização, por fim, na quarta seção, algumas breves considerações finais são apresentadas.
Presentación realizada en diciembre de 2010, para los alumnos de ingeniería del software de la Universitat Jaume I de Castellón. Trata de describir la realidad de las empresas TIC de la Comunidad Valenciana, y cómo la aplicación de técnicas de Ing. del Software en sus procesos de desarrollo, les pueden ayudar a pasar la crisis con más holgura.
O XI Encontro Pacto de Resgate Ambiental foi realizado nos dias 08 e 09 de dezembro de 2009, pelo Instituto Lagoa Viva, na Universidade Estácio de Sá - RJ.
O Lagoa Viva luta pela divulgação do conheimento sustentável, acreditando que a educação ambiental é a alternativa viável para combater a destruição da nossa região que é a Barra da Tijuca - RJ.
O evento reuniu diversos palestrantes de nível nacional e internacional, além de expositores de artesanato reciclado. O XI encontro é um dos quatro eventos anuais e permanentes da agenda do Lagoa Viva há 10 anos.
Durante os anos 80, a grande maioria das economias da América Latina registrou
processos inflacionários persistentes, com elevadas taxas, sem precedentes mesmo para
uma região com longa tradição inflacionária. Além desta, outra novidade atingiu a
região naquele período: mesmo os países que conseguiram levar adiante com grande
sucesso seus projetos desenvolvimentistas do pós-guerra, como Brasil e México,
tiveram então suas economias praticamente estagnadas.
Ao final da década de 90, ainda que permanecesse o desempenho medíocre em
termos de crescimento econômico, toda a região apresentava taxas de inflação muito
reduzidas, mesmo para os padrões históricos inflacionários do continente.
O presente artigo busca discutir como a liberalização financeira, que vem ocorrendo desde a década de 70 e que se acentuou na década de 90, afetou a distribuição de renda e riqueza nos Estados Unidos. Ava- liam-se, primeiro, as razões teóricas para um aumento da desigualdade decorrente da transformação de um “capitalismo pa- ternalista” para um “capitalismo gerenciador de dinheiro”. Em seguida, discutimos o principal mecanismo que operou no auge do “capitalismo gerenciador de dinheiro” nos Estados Unidos (na década de 90). Tal mecanismo se caracteriza pelo estímulo da demanda efetiva via o efeito riqueza decorrente de bolhas nos mercados de títulos e ações, bem como pelo conjunto de políticas econômicas, com destaque especial para as políticas de garantia de liquidez, utilizadas para manter o funcionamento de tal mecanismo e seus efeitos para a demanda agregada. Por fim, analisamos alguns trabalhos empíricos e dados que confirmam o aumento da desigualdade de renda e riqueza – medida em termos funcionais ou pessoais –, corroborando as teorias estudadas. Palavras-chave Capitalismo gerenciador de dinheiro; Desigualdade de renda; Desigualdade de riqueza.
Presentación realizada en diciembre de 2010, para los alumnos de ingeniería del software de la Universitat Jaume I de Castellón. Trata de describir la realidad de las empresas TIC de la Comunidad Valenciana, y cómo la aplicación de técnicas de Ing. del Software en sus procesos de desarrollo, les pueden ayudar a pasar la crisis con más holgura.
O XI Encontro Pacto de Resgate Ambiental foi realizado nos dias 08 e 09 de dezembro de 2009, pelo Instituto Lagoa Viva, na Universidade Estácio de Sá - RJ.
O Lagoa Viva luta pela divulgação do conheimento sustentável, acreditando que a educação ambiental é a alternativa viável para combater a destruição da nossa região que é a Barra da Tijuca - RJ.
O evento reuniu diversos palestrantes de nível nacional e internacional, além de expositores de artesanato reciclado. O XI encontro é um dos quatro eventos anuais e permanentes da agenda do Lagoa Viva há 10 anos.
Durante os anos 80, a grande maioria das economias da América Latina registrou
processos inflacionários persistentes, com elevadas taxas, sem precedentes mesmo para
uma região com longa tradição inflacionária. Além desta, outra novidade atingiu a
região naquele período: mesmo os países que conseguiram levar adiante com grande
sucesso seus projetos desenvolvimentistas do pós-guerra, como Brasil e México,
tiveram então suas economias praticamente estagnadas.
Ao final da década de 90, ainda que permanecesse o desempenho medíocre em
termos de crescimento econômico, toda a região apresentava taxas de inflação muito
reduzidas, mesmo para os padrões históricos inflacionários do continente.
O presente artigo busca discutir como a liberalização financeira, que vem ocorrendo desde a década de 70 e que se acentuou na década de 90, afetou a distribuição de renda e riqueza nos Estados Unidos. Ava- liam-se, primeiro, as razões teóricas para um aumento da desigualdade decorrente da transformação de um “capitalismo pa- ternalista” para um “capitalismo gerenciador de dinheiro”. Em seguida, discutimos o principal mecanismo que operou no auge do “capitalismo gerenciador de dinheiro” nos Estados Unidos (na década de 90). Tal mecanismo se caracteriza pelo estímulo da demanda efetiva via o efeito riqueza decorrente de bolhas nos mercados de títulos e ações, bem como pelo conjunto de políticas econômicas, com destaque especial para as políticas de garantia de liquidez, utilizadas para manter o funcionamento de tal mecanismo e seus efeitos para a demanda agregada. Por fim, analisamos alguns trabalhos empíricos e dados que confirmam o aumento da desigualdade de renda e riqueza – medida em termos funcionais ou pessoais –, corroborando as teorias estudadas. Palavras-chave Capitalismo gerenciador de dinheiro; Desigualdade de renda; Desigualdade de riqueza.
A crise financeira que em 1997 atingiu profundamente as economias da Tailândia, Indonésia, Malásia, Filipinas e Coréia, colocando em pânico os mercados mundiais, foi acompanhada por uma grande perplexidade. Não se trata apenas do fato de não ter sido antecipada por instituições mundiais como o FMI, BIRD ou regionais como o Asian Development Bank. Também a crise externa da América Latina dos anos 80 não foi antecipada por estes organismos, tampouco a crise mexicana de 1994 foi antecipada. A perplexidade está em seu entendimento. Afinal, relatórios seguidos do BIRD afirmaram ad nauseum a presença nas últimas décadas entre os países asiáticos, precisamente estes ao lado de Formosa e Cingapura, de uma estratégia market friendly caracterizada pela adoção de “saudáveis” políticas macroeconômicas, um genuíno esforço de desenvolvimento baseado na poupança interna e na educação e um apurado sistema de checks and balances na relação entre o setor público e o setorprivado. Este modelo que, segundo o BIRD, era responsável pela alta performance asiática, contrastava fortemente em todos os seus fundamentos como vigente na América Latina com a possível exceção do Chile. Distante do pensamento dominante, economistas estruturalistas apontavam a coordenação dos investimentos, as relações cooperativas nos mercados, os sistemas nacionais de inovação, característicos de economias como a Coréia, Formosa e Japão, como os fatores determinantes da superior performance destas economias. A crise financeira destes países bem como os planos de socorro financeiro administrado pelo FMI revelaram, segundo a opinião hoje dominantena imprensa especializada, uma realidade toda oposta: a via asiática era, na verdade, a de um crony capitalism e neste, tal como nas análises sobre os ex-países socialistas, a existência de um soft budget constraint empurrou as economias asiáticas para um excessivo endividamento e posterior inadimplência de bancos e empresas. Com efeito, o elemento comum aos diagnósticos do FMI sobre Tailândia, Indonésia e Coréia é o reconhecimento que as características do setor financeiro e suas relações com as empresas e governo como as que prevaleceram nestes países, foram os determinantes principais da crise de endividamento. A base estrutural dos atuais planos de saída da crise, explícita nos programas financeiros geridos pelo FMI, é a liberalização e desregulamentação do setor financeiro. No caso da Coréia esta interpretação segue, inclusive na terminologia, o programa do Structural Impediment Initiative que caracterizou as conversações dos Estados Unidos com o Japão em 1989: segundo o diagnóstico americano, oprincipal obstáculo a uma maior abertura da economia japonesa era a estrutura cruzada de investimentos e compras do keiretsu. Também no plano atual de resgate financeiro da Coréia, as relações historicamente construídas entre bancos, governo e conglomerados são consider
Como a maioria dos demais países latino americanos, a economia brasileira foi
muito atingida pela duas mais importantes mudanças nas condições externas que
afetaram o continente desde 1980, a saber, a interrupção (e mesmo a reversão) dos
fluxos internacionais de capital para a região depois da moratória mexicana em 1982 e a
retomada destes fluxos nos anos 90 1 . O primeiro destes choques - combinado com
recessão mundial, deterioração dos termos de troca para as commodities e um aumento
sem precedentes nas taxas de juros internacionais ocorridos nos anos oitenta - levou o
Brasil a uma década de estagnação 2 e taxas de inflação altas e persistentes que levaram
adicionalmente, ao progressivo desmantelamento de um bem sucedido regime de
industrialização liderado pelo Estado.
A abrupta retomada dos fluxos de capital para a América Latina recentemente nos
anos noventa foi decisiva para a recuperação econômica e a dramática redução e
estabilização da taxa de inflação, esta última obtida no Brasil com o Plano Real aplicado
em 1994, que foi baseado na desindexação da economia e (mais crucialmente) no rígido
controle da taxa nominal de câmbio.
Celso Furtado desenvolveu uma sugestiva interpretação do subdesenvolvimento em condições de abundância de divisas ao longo de suas análises sobre a economia venezuelana. Este artigo investiga os mecanismos identificados pelo autor sobre o crescimento econômico com câmbio real valorizado, a “peculiaridade” da Venezuela, e também analisa em que medida os ciclos de endividamento, a volatilidade dos preços do petróleo e da taxa de câmbio e as opções de política econômica das últimas décadas alteraram o padrão econômico que Celso Furtado descreveu. O foco de sua análise, tal como se realiza no presente trabalho, são os efeitos do modelo de crescimento adotado sobre a demanda agregada e o nível de emprego, sobre a estrutura produtiva (heterogeneidade estrutural) e sobre a composição da riqueza dos residentes nacionais. Conclui-se que face aos novos desafios que enfrenta a Venezuela de hoje, a análise de Celso Furtado segue sendo atual. As atuais condições daquele país de maior controle dos fluxos de capitais, centralização cambial e política de reservas têm reduzido a dolarização da riqueza privada, aumentando o grau de manobra da política econômica necessária à consecução de uma estratégia nacional de desenvolvimento.
Nos textos iniciais da CEPAL, e, em particular, no pensamento original de Raul Prebisch, o crescimento das exportações era considerado fator estratégico para um crescimento econômico sustentado. A questão geral com a qual os países latino-americanos se deparavam em seu processo de industrialização, argumentava Prebisch, era a da restrição de divisas; a questão particular com a qual alguns países se deparavam era a exiguidade de seus mercados internos. Contemporaneamente, em diversas teorias e interpretações sobre o desempenho econômico comparativo dos países, a relação entre exportações e crescimento econômico longe de apresentar a mesma clareza como a desenvolvida por Prebisch constitui um tema extremamente polêmico e não raro apresenta- se de forma obscura. A polarização entre uma modalidade de “crescimento liderado pelas exportações” e um “crescimento liderado pelo mercado interno” ou, como assim se refere o Banco Mundial, a existência de uma via “orientada para fora” e uma outra “orientada para dentro” tal como as que supostamente teriam predominado na Ásia e na América Latina revelam interpretações e mecanismos de causalidade muito distintos e mesmo opostos. A rigor, a versão neoclássica do crescimento liderado pelas exportações, difundido pelo Banco Mundial, enfatiza não propriamente o papel das exportações no crescimento mas a importância da neutralidade de incentivos (tarifas, taxa real de câmbio,etc) e da abertura externa (importações) para uma alocação eficiente de recursos. Segue-se desta abordagem um corolário inteiramente arbitrário: as vias de crescimento lideradas pelas exportações foram construídas por políticas econômicas “amigáveis aos mercados” o contrário do que teria predominado naquelas lideradas pelo mercado interno. Em outro plano, abordagens keynesianas (como as de Mc Combie e Thirwall(1994)) generalizam para todos países o caso particular de algumas economias em que as exportações constituem o principal componente autônomo da demanda. Neste sentido, as diferenças estruturais entre os países são eliminadas. Num outro extremo, outras visões baseiam-se nos casos particulares em que o papel das exportações é restrito enquanto componente de demanda. Um crescimento liderado pelas exportações é uma exceção e em geral é associado negativamente a “plataformas de exportação” típicas de pequenas economias dependentes e complementares ao capital estrangeiro. Nesta abordagem, as exportações são na maioria das economias um resíduo decorrente da expansão interna. Neste caso, o papel das exportações no deslocamento da restrição de divisas é claramente subestimado.
Como aqui pretende-se argumentar, numa direção muito próxima às formulações originais de Prebisch, as exportações podem ser mais ou menos importante para a expansão da
No presente artigo é apresentado um modelo macrodinâmico para economia aberta, com as regiões de fragilidade financeira explicitamente modeladas. Os diferentes regimes de fragilidade financeira – seguindo a taxonomia de Minsky – dependem da relação entre o fluxo de caixa gerado pela economia e os compromissos de pagamentos relacionados ao endividamento. Em um contexto de economia aberta, analisa-se como variáveis externas, como a taxa de câmbio e a taxa de juros (dependente da taxa de juros internacional), impactam na relação entre fluxo de caixa e compromissos com endividamento e como podem alterar o regime de fragilidade financeira da economia. Estuda-se, também, as possibilidades de instabilidade dinâmica entre a taxa de juros e o endividamento e a relação entre essa instabilidade e os regimes de fragilidade financeira. Os resultados do modelo indicam que a abertura da economia e a incorporação de novas variáveis na determinação dos fluxos de caixa e endividamento aumentam as possibilidades da economia se encontrar em situação de fragilidade financeira, corroborando a Teoria Minskyana para economia aberta.
Urge a adoção de outro modelo de sistema financeiro diferente do atual que não seja movido pela usura, pela extrema ganância. Sem preconceito, este novo modelo poderia se inspirar no sistema financeiro islâmico que opera em torno de um princípio fundamental que é o de evitar a especulação. Na banca islâmica, tudo é feito para evitar que quem tem dinheiro tire vantagem daquele que não tem ou que precisa dele. Em um banco islâmico não existem produtos do mercado financeiro tradicional como, por exemplo, os derivativos que são contratos que derivam de uma taxa de referência ou índice que pode ser físico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.).
Controlar o sistema financeiro para evitar a débâcle econômica no brasilFernando Alcoforado
Qualquer pessoa entendida em economia sabe que em um quadro de estagnação econômica que afeta o Brasil no momento, o crescimento econômico só se realiza desde que o governo eleve seus gastos para compensar a queda do consumo e do investimento. Quem formulou este ensinamento foi o grande economista John Maynard Keynes em meados do século XX. A tese defendida pelo governo Michel Temer de que precisa primeiro reduzir o gasto do governo para depois promover o crescimento econômico é totalmente irracional sob a ótica Keynesiana. Além disso, faz chantagem com a população ao afirmar que a alternativa é o corte de gastos do governo ou o aumento de impostos. Trata-se de um fato lamentável o governo Michel Temer pretender solucionar a crise econômica do Brasil que se agrava a cada dia com a adoção do ajuste fiscal que reduz o gasto público e tende a aprofundar o processo de estagnação econômica do País.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Assim como a maioria dos países da América do Sul, o Equador tinha na atividade
agrícola sua principal política de acumulação de capitais. Ao longo do século XX, ele
passou por várias crises referentes aos seus produtos primários, como o cacau, a banana e o
petróleo e, com isso, acumulou dívidas externas com valor exorbitante. Quando o cacau
entrou em crise, dedicaram-se a comercialização da banana como meio de solucioná-la e,
quando a exportação desta não mais supria as necessidades financeiras do país, apostou-se
na exportação do petróleo.
(...)
A década de 1970 é vista como um convite para o endividamento equatoriano. Os
empréstimos tornaram-se de fácil acesso, não interessava aos investidores a capacidade de
pagamento dos devedores no longo prazo, as taxas de juros eram inferiores à inflação e os
bancos induziam os países a aceitar empréstimos que não se ajustavam as condições
normais, chegando a emprestar somas que superavam o valor solicitado pelos pedintes.
Com esse aumento da oferta de créditos externos, o Equador experimentou um crescimento
na sua economia. Contudo, como este não foi acompanhado de mudanças estruturais, a
situação financeira do país tornou-se mais vulnerável. Contratava-se empréstimos para
pagar outros empréstimos.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Presentation at the Workshop on Conceptual Bases of R&D and Innovation (Research Project of the Brazilian MInistry of Science and Technology)
Rio de Janeiro - Brazil, nov. 2009
The Return of Capital Flows to Latin American in the 1990s
1.
2.
3. 1 - INTRODUÇÃO POLÍTICAS DE LIBERALIZAÇÃO DESREGABERTURA FINANCEIRAS NOVA ARQUITETURA FINANCEIRA MUNDIAL PAÍSES DESENV. EMERG. (AL) RETORNO DOS FLUXOS NA DÉCADA DE NOVENTA CONTROVÉRSIA SOBRE OS DETERMINANTES DOS FLUXOS PROBLEMA: como uma corrente ortodoxa, de base novo-clássica, busca explicar tal fenômeno? Do mesmo modo, que tipo de leitura explanatória pode ser realizada por uma vertente heterodoxa, de inspiração keynesiana? Esta última consegue avançar na elucidação do problema? OBJETIVO: expor uma visão alternativa sobre os determinantes dos movimentos de capitais, em especial sobre o reingresso destes nos países latino-americanos nos anos noventa.
6. Os determinantes do retorno dos fluxos de capitais voluntários à AL nos anos noventa Os organismos multilaterais (FMI, Banco Mundial) resgataram a visão novo-clássica, de que investimentos externos são guiados pelos fundamentos, para explicar o retorno dos fluxos de capitais voluntários para a AL no início da década de noventa Programas de estabilização nos moldes recomendados pelo FMI, ancorado no ajuste fiscal e na contenção da demanda agregada, por meio de uma política monetária restritiva Reformas liberalizantes: liberalização, desregulamentação e abertura financeira PRINCIPAIS DETERMINANTES A redução do risco-país estimulou a aquisição de títulos, via ajuste internacional de portfólios
7.
8.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS A vertente keynesiana parece realizar uma leitura mais aderente à real dinâmica subjacente aos movimentos de capitais, e permite argüir que os controles sobre os fluxos internacionais se revelam como necessários – contrariamente à orientação ortodoxa - em face da mencionada vulnerabilidade externa das economias latino-americanas, sempre subordinadas às bruscas alterações nas expectativas dos agentes. Na realidade, os fundamentals não são capazes de garantir fluxos líquidos de capitais, em nível suficiente para assegurar o equilíbrio das contas externas. Na década de noventa, a dinâmica dos países centrais e a própria configuração atual do mercado financeiro representaram os reais determinantes do volume e perfil dos capitais entrantes, respectivamente.