1. Professor(a): Paulo César 3º Ano - Ensino Médio
DE OLHO NO ENEM - ATUALIDADES
Censo Demográfico Brasileiro 2010
Em razão do constante aumento populacional ocorrido no Brasil,
principalmente a partir da década de 1960, intensificando-se nas últimas décadas, o
país ocupa hoje a quinta posição dos países mais populosos do planeta, ficando atrás
apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. De acordo com dados do Censo
Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), a população brasileira atingiu a marca de 190.755.799 habitantes.
O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de
dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade.
Quando a taxa de natalidade é maior que a de mortalidade, tem-se um crescimento vegetativo positivo; caso contrário, o
crescimento é negativo; e quando as duas taxas são equivalentes, o crescimento vegetativo é nulo.
No Brasil, o crescimento vegetativo é o principal responsável pelo aumento populacional, já que os fluxos migratórios
ocorreram de forma mais intensa entre 1800 e 1950. Nesse período, a população brasileira totalizava 51.944,397 habitantes,
bem longe dos atuais 190.755.799.
Tabela obtida a partir de informações do IBGE.
Nos últimos 50 anos houve uma explosão demográfica no território brasileiro, o país teve um aumento de aproximadamente
130 milhões de pessoas. No curto período de 1991 a 2005, a população brasileira teve um
crescimento próximo a 38 milhões de indivíduos. No entanto, acompanhando uma
tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem sofrendo reduções nos
últimos anos. A população continuará aumentando, porém as porcentagens de
crescimento estão despencando.
A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o planejamento familiar, a utilização de
métodos de prevenção à gravidez, a mudança ideológica da população, são todos fatores
que contribuem para a redução do crescimento populacional.
Nos anos de 1960, as mulheres brasileiras tinham uma média de 6,3 filhos, atualmente
essa média é de 2,3 filhos, que está abaixo da média mundial, que é de 2,6.
Conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
em 2050 a população brasileira será de aproximadamente 259,8 milhões de pessoas, nesse mesmo ano a taxa de crescimento
vegetativo será de 0,24, bem diferente da década de 1950, que apresentou taxa de crescimento vegetativo positivo de 2,40%.
Apesar dessa queda brusca no crescimento vegetativo, a população brasileira não irá reduzir rapidamente, pois a
expectativa de vida está aumentando, em virtude do desenvolvimento de novas tecnologias medicinais, além de cuidados e
preocupação com a saúde, o que não ocorria com tanta frequência nas décadas anteriores. Ocorrerá sim, o envelhecimento da
população.
O aquecimento global, provocado pelo efeito estufa, vem causando graves alterações em nosso ecossistema. O
dióxido de carbono, principal causador, é liberado na atmosfera com a combustão do óleo diesel.
O biodiesel, um biocombustível renovável, apresenta-se como uma possível solução para os atuais malefícios
provocados pelo petróleo e seus derivados, reduzindo significativamente a emissão dos gases causadores do aquecimento
global. Resultante de um processo químico, onde o principal elemento é a biomassa, caracteriza-se como um produto agrícola,
biodegradável e não-tóxico.
Este artigo tem como objetivo relatar a necessidade do uso de um combustível renovável e ambientalmente correto nos
motores do ciclo diesel e propor o biodiesel como uma possível solução para os problemas ambientais e, inclusive, sócio-
econômicos, que estamos enfrentando nos dias de hoje.
2. Professor(a): Paulo César 3º Ano - Ensino Médio
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Fontes de Energias Renováveis - Os biocombustíveis
Os biocombustíveis são energias renováveis, provenientes de biomassas. Liberam na atmosfera uma quantia
significativamente menor de poluentes em relação aos combustíveis derivados do petróleo. Alguns exemplos mais conhecidos são: o
hidrogênio, o álcool (etanol) e o gás natural. Porém, este último é uma fonte de origem não renovável.
O biodiesel, por sua vez, consiste em uma fonte renovável de energia e apresenta conveniências frente ao hidrogênio e ao
álcool: é mais barato que o hidrogênio e sua produção é menos limitada à região sudeste, como no caso do etanol prov eniente da
cana-de-açúcar. Ele pode ser produzido em qualquer região do país, inclusive no semiárido.
Produzido a partir de óleos vegetais, sebo de origem animal, óleo de frituras e da matéria graxa encontrada nos esgotos
municipais, é considerado um forte candidato a substituto do petróleo e seus derivados. (Fonte:
D’ARCE, 2005.).
Vantagens ambientais do biodiesel
O biodiesel apresenta vantagens ambientais frente ao diesel de petróleo. Ele permite que
se estabeleça um ciclo fechado de carbono, ou seja, a planta que será utilizada como matéria-
prima, enquanto em fase de crescimento, absorve o CO2 e o libera novamente quando o biodiesel
é queimado na combustão do motor. Segundo estudos, com esse ciclo fechado estabelecido, o
biodiesel reduz em até 78% as emissões líquidas de CO2.
Além disso, o uso desse biocombustível reduz significativamente as emissões de:
20% de enxofre;
9,8% de anidrido carbônico;
35% de hidrocarbonetos não queimados;
55% de material não particulado;
78 a 100% dos gases causadores do efeito estufa;
100% de compostos sulfurados e aromáticos;
O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 pelos países industrializados, exceto pelos Estados Unidos, foi criado com o
objetivo de reduzir ou controlar as emissões de carbono a um nível, em média, 5,2% menor que no ano de 1990, com um prazo
de cumprimento até o ano de 2012. Criou o chamado “Mercado de Carbono”, onde cada país ou empresa possui uma cota
para emissão desse gás na atmosfera e, se não atingido o nível máximo de sua cota, o excedente pode ser vendido através de
um projeto chamado MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
O MDL possui programas de reflorestamento de áreas desmatadas e de captura de carbono antes mesmo de ele ser
lançado na atmosfera. O financiamento pode ser feito através do CBF – Fundo Bio de Carbono, administrado pelo Banco
Mundial. O Brasil é considerado uma das fontes mais limpas do mundo: 35,9% da energia fornecida pelo país são de origem
renovável.
Entretanto, além das vantagens ambientais, o biodiesel pode, também, gerar empregos, fortalecer o setor industrial,
principalmente nas regiões norte e nordeste, incentivar a agricultura familiar e
melhorar a geração e distribuição da renda, contribuindo para a erradicação da fome
e para um equilíbrio do êxodo rural. Existem no país vários projetos e algumas
unidades-piloto instaladas com a finalidade de pesquisar e experimentar o uso do
biodiesel para que se possa chegar a um custo final do produto, acessível ao
consumidor.
Como exemplo, há o projeto Mamona-Ceará, que visa gerar renda e melhor
distribuí-la, gerar empregos e fortalecer o setor industrial da região e a unidade-piloto
de Teresina-PI, cujo objetivo é funcionar como uma fábrica-escola para capacitação
profissional na produção de biodiesel. Além disso, também pretende contribuir para a erradicação da miséria na região.
Vantagens sócio-econômicas
Detentor de uma grande diversidade de biomassas, o Brasil se destaca com relação à sua capacidade produtiva: o
país tem condições de liderar a produção mundial de biodiesel, promovendo a substituição de, pelo menos, 60% da demanda
mundial atual de óleo diesel de petróleo.
O Presidente Lula aprovou uma medida provisória autorizando a mistura de 2% de biodiesel ao diesel convencional, o
que poderá gerar uma grande economia de divisas, podendo chegar a US$ 160 milhões nos primeiros 8 anos, o equivalente a
800 milhões de litros de petróleo, desencadeando um possível processo de crescimento econômico no país. O prazo para
vigorar essa medida inicia-se em 1º de janeiro de 2006.
A cada 1% de substituição de óleo diesel convencional por biodiesel poderá gerar cerca de 45 mil empregos no campo
e uma renda anual de aproximadamente R$ 4.900,00 por emprego, o que levará a uma maior concentração do homem no
campo, diminuindo o êxodo rural. Com essa medida, o setor industrial poderá ser fortalecido, principalmente nas regiões norte
e nordeste, onde a produção de dendê, que pode ser utilizado como matéria-prima, é considerável.
Além disso, a agricultura familiar será incentivada através do selo “Combustível Social”, que será atribuído às
empresas que se utilizarem de matérias-primas provenientes de pequenos agricultores. Em troca, essas empresas recebem
incentivos fiscais, como a isenção de parte do Pis e Cofins.
3. Professor(a): Paulo César 3º Ano - Ensino Médio
DE OLHO NO ENEM - ATUALIDADES
Homofobia e direitos dos homossexuais
A homofobia define o ódio, o preconceito, a repugnância que
algumas pessoas nutrem contra os homossexuais. Aqueles que abrigam
em sua mente esta fobia ainda não definiram completamente sua
identidade sexual, o que gera dúvidas, angústias e uma certa revolta, que
são transferidas para os que professam essa preferência sexual. Muitas
vezes isso ocorre no inconsciente destes indivíduos.
Para reafirmar sua sexualidade e como um mecanismo instintivo
de defesa contra qualquer possibilidade de desenvolver um sentimento
diferente por pessoas do mesmo sexo, os sujeitos tornam-se agressivos e
podem até mesmo cometer assassinatos para se preservarem de qualquer risco. Muitas vezes, porém, a homofobia parte do
próprio homossexual, como um processo de negação de sua sexualidade, às vezes apenas nos primeiros momentos, outras de
uma forma persistente, quando o indivíduo chega a contrair matrimônio com uma mulher e a formar uma família, sem jamais
assumir sua homossexualidade. Quando este mecanismo se torna consciente, pode ser elaborado através de uma terapia, que
trabalha os conceitos e valores destes indivíduos com relação à opção homossexual.
O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg. Esta palavra, de origem
grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, com uma conotação profunda de repulsa, total aversão, mesmo sem
motivo aparente. Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema
da identificação grupal, ou seja, os homófobos conformam suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não
se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência.
Alguns assimilam a homofobia a um tipo de xenofobia, o terror de tudo que é diferente. Mas esta concepção não é
bem aceita, porque o medo do estranho não é a única fonte em que os opositores dos homossexuais bebem, pois há também
causas culturais, religiosas – principalmente crenças cristãs (católicas, protestantes), judias ou muçulmanas -, políticas,
ideológicas – grupos de extrema-esquerda e de extrema direita -, e outras que se entrelaçam igualmente no preconceito.
Geralmente os fundamentalismos não cedem espaço ao homossexualismo. Há, porém, dentro dos grupos citados, aqueles que
defendem e apóiam os direitos dos homossexuais. Dentro das normas legais, também há variantes, ou seja, há leis que entre
casais do mesmo sexo e casais do sexo oposto se diversificam. E, por mais estranho que pareça, em pleno século XXI, alguns
países aplicam até mesmo a pena de morte contra homossexuais.
O homófobo pode reagir perante os homossexuais com calúnias, insultos verbais, gestos, ou com um convívio social
baseado na antipatia e nas ironias,
modos mais disfarçados de se atingir
o alvo, sem correr o risco de ser
processado, pois fica difícil nestes
casos provar que houve um ato de
homofobia. Alguns movimentos são
realizados em código, compartilhados
no mundo inteiro pelos adversários
dos homossexuais, tais como
assobios, alguns cantos e bater
palmas.
4. Professor(a): Paulo César 3º Ano - Ensino Médio
DE OLHO NO ENEM - ATUALIDADES
Novo Código Florestal
O Código Florestal determina como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção
de alimentos e a criação de gado. Desde 1965, quando foi criado, a lei passou por várias
modificações. Há 12 anos o Congresso tenta discutir um novo texto. Em outubro de 2009,
Rebelo assumiu a relatoria e apresentou um documento que foi alvo de críticas de
ambientalistas e ruralistas. Ao longo do trabalho, o deputado foi acusado de defender os
interesses do agronegócio e promover a anistia de desmatadores.
Questionado sobre seu texto final, o deputado disse que era "o possível",
negando o alinhamento com os ruralistas e pedindo que a proposta seguisse para o
Senado. "Como relator, não aguento mais amarrar e desamarrar esse fecho de lenha e carregá-lo por mais tempo. É o
momento de votarmos e deixarmos que o Senado realize seu trabalho", disse.
O governo pretende reverter no Senado pontos que é contra e ainda ampliar a punição do agricultor que for
reincidente em crimes ambientais. Se não conseguir desfazer o quadro, a presidente Dilma Rousseff pretende vetar parte
desses pontos. Na campanha eleitoral, Dilma se comprometeu a não autorizar projetos que estabelecessem a redução de
reserva legal e das APPs.
Mesmo prevendo que perderia a votação, o governo liberou a análise da proposta para destravar a pauta da Câmara
que tem 11 medidas provisórias, sendo que a maioria perde a validade na próxima semana. O PMDB, principal aliado, já tinha
se comprometido a não votar mais nada se o código não fosse analisado. Nos últimos dias, o governo chegou a fazer
concessões. O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) fez uma série de reuniões para tentar ajustar o relatório de Rebelo, mas
não encontrou previsão regimental para a última aposta que tratava das APPs.
Como a discussão da matéria foi interrompida há duas semanas, nenhuma nova emenda poderia ser apresentada. O
Planalto chegou a ampliar a proposta feita na véspera para tentar conseguir o apoio da base aliada. Uma última cartada seria
flexibilizar as APPs de matas ciliares (de rio) não só para propriedades de quatro módulos, que ficaram em 20%, mas também
estabelecer um escalonamento para as APPs em terras de até dez módulos. "O governo chegou com uma proposta muito boa,
mas tarde demais", disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
O governo também resistia à isenção da reserva legal para os quatro módulos. Queria que o texto de Rebelo
trouxesse apenas previsão para agricultura familiar, mas o relator insistiu em incluir pequenos proprietários. Segundo o
Ministério do Meio Ambiente, a medida deixará 15 milhões de hectares, o equivalente ao território do Acre, sem
reflorestamento.
5. Professor(a): Paulo César 3º Ano - Ensino Médio
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Vazamento de energia nuclear em Fukushima - Japão
A explosão de quatro reatores da central nuclear de Fukushima 1, no
nordeste do Japão, faz o país e o mundo temerem um acidente nuclear com
consequências para a saúde humana. O vazamento radioativo na usina
japonesa ocorreu após o forte terremoto, seguido de tsunami, que atingiu o
país na última sexta-feira (11).
As autoridades já retiraram 200 mil moradores num raio de 20 km da
central nuclear. A população que vive nos arredores também está sob estado
de alerta para uma eventual alta nos níveis de radiação.
Todos os seis reatores apresentaram problemas, já que dois deles
também apresentam aquecimento. Numa tentativa desesperada de conter o
risco de um vazamento de grande porte, as autoridades tentam resfriar os
reatores usando água do mar. As usinas nucleares são uma das principais fontes de energia no Japão.
Causas
Evidências apontaram uma fusão parcial do núcleo nos reatores 1, 2 e 3; explosões destruíram o revestimento
superior de hidrogênio dos edifícios de alojamento dos reatores 1, 3 e 4; uma explosão danificou o confinamento dentro do
reator 2; e múltiplos incêndios eclodiram no reator 4. Além disso, as barras de combustível armazenado em piscinas de
combustível irradiado das unidades 1-4 começaram a superaquecer os níveis de água nas piscinas abandonadas. Receios de
vazamentos de radiação levaram a uma evacuação de 20 km de raio ao redor da planta. Os trabalhadores da fábrica sofreram
exposição à radiação e foram temporariamente evacuados em vários momentos. Em 11 de abril, as autoridades japonesas
designadas a magnitude do perigo em reatores 1, 2 e 3 no nível 7 no ponto 7 da Escala Internacional de Acidentes Nucleares
(INES).[4] A energia foi restaurada para partes da central nuclear em 20 de março, mas máquinas danificadas por inundações,
incêndios e explosões permaneceram inoperantes.
Reações
Medições realizadas pelo Ministério da Ciência e Educação do Japão nas áreas do norte do Japão entre 30 e 50 km
da área apresentaram níveis altos de césio radioativo, suficientes para causar preocupação. Alimentos produzidos na área
foram proibidos de serem vendidos. Foi sugerido que as medições mundiais de iodo-131 e de césio-137 indicaram que os
lançamentos radioativos de Fukushima são da mesma ordem de grandeza que os lançamentos de isótopos do desastre de
Chernobil em 1986; O governo de Tóquio recomendou que a água da torneira não deve ser usada temporariamente para
preparar alimentos para crianças. Contaminação por plutônio foi detectada no solo em dois locais da central nuclear.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou em 27 de março que os trabalhadores da central foram
internados por precaução, em 25 de março, por terem sido expostos a níveis de radiação entre 2 e 6 Sv em seus tornozelos
quando em pé na água na unidade 3. A reação internacional ao acidente também estava preocupada. O governo japonês e a
TEPCO têm sido criticados por má comunicação com o público e esforços de limpeza improvisados. Especialistas dizem que
uma força de trabalho de centenas ou mesmo milhares levariam anos ou décadas para limpar a área. Em 20 de março, o chefe
de gabinete do secretário Yukio Edano anunciou que a estação seria desativada logo que a crise acabar.
6. Professor(a): Paulo César 3º Ano - Ensino Médio
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Distúrbios Alimentares
Hoje, no mundo todo, a mídia é um fator muito presente na vida das pessoas, na
maioria das vezes as influenciando em aspectos que podem trazer grandes complicações
para o seu futuro. A sociedade é feita de regras, e estas estão impostas a todos desde
crianças. É a força de coerção, moral, que é apresentada, para que você decida se quer
ou não segui-la.
Bom, o que quero dizer é que a mídia (parte da sociedade), impõe certo padrão
de beleza, e alcançá-lo passa a ser a meta da maioria dos adolescentes, que acham que
só serão aceitos pela sociedade, se atingirem o esperado, a magreza das manequins.
Os anoréticos, comparando-se com os modelos, distorcem muitas vezes a
imagem de seu corpo achando que estão acima do peso esperado para sua altura e idade, querendo chegar ao padrão das
mesmas que é o ideal para boa parte da sociedade e para os próprios pacientes.
Aumentou-se muito o risco do desenvolvimento da anorexia e da bulimia, pois tudo relacionado com o ideal de beleza
- regime, exercícios físicos e cirurgias plásticas – está sendo muito bem mostrado para a população. De acordo com o
Psiquiatria Básica avaliou-se em 30 bilhões de dólares, na década de 80 nos Estados Unidos, os gastos com alimentos
dietéticos, pílulas emagrecedoras, programas e livros de emagrecimento e cirurgias plásticas.
Tudo vem sendo muito exposto e de uma maneira bastante deturpada; os remédios para emagrecimento, que causam
mal à saúde provocando dependência; exercícios físicos exagerados e intensos; anabolizantes para construir um corpo
escultural comparado ao dos atletas, podendo trazer drásticos danos ao organismo; cirurgias plásticas para ter o corpo
desejado pela sociedade, a qual influencia de maneira direta o comportamento alimentar de muitos jovens.
O prazer de comer não existe, ou melhor, existe, mas está sendo reprimido pela vontade imensa de perder peso, pois
o paciente está sendo, em sua mente, obrigado a atingir um corpo ideal, que a sociedade escolheu como padrão.