1) Ao longo da história, a maquiagem foi usada para indicar status social e hierarquia, com faraós e nobres usando cosméticos elaborados;
2) A civilização egípcia valorizava a pele clara e o uso de kohl nos olhos, tendência que persistiu na Renascença italiana;
3) Galeno criou o primeiro creme facial por volta de 150 d.C., marcando o início do desenvolvimento de produtos de beleza.
1. Resumo – A História da Maquiagem
No período paleolítico o homem começa a se reunir em grupos, fixando-se na terra, ficando mais
sedentário e com isso surgem os primeiros sinais de vaidade. São formadas organizações que
geram diferentes hierarquias, os chefes enfeitavam-se com garras e dentes de animais ferozes, os
feiticeiros e curandeiros, adornavam o corpo com pinturas. Com a evolução do homem surgem as
primeiras pinturas de guerras, mais tarde surge na mesopotâmia produtos de maquiagem a base
de carvão para os olhos, hena e outros resíduos elaborados com produtos naturais.
É no antigo Egito que foram registrados os primeiros testemunhos do uso de cosméticos. Os
faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social e consideravam a maquilagem dos
olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus sol. As
misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos
nobres. É também com a civilização egípcia que surge a distinção: "Mulher de pele clara" e
"Homem de pele escura". Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos.
Carismática e poderosa, Cleópatra imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as
faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol.
A pele clara e translucida era uma obsessão entre as mulheres desde os mais remotos tempos;
relatos na história exemplificam a utilização de banhos de leite de jumenta por Pompéia e as
romanas abastadas, bem como diversos tipos de máscaras feitas com farinha de favas, miolo de
pão diluídos em leite ou misturas de giz, pasta de vinagre e clara de ovos. A deusa Vênus, símbolo
máximo da beleza, inspirou as mulheres do período da Renascença italiana a atitudes extremas
como maquiar as veias da testa e corpo de azul, utilizar poções e formulações mágicas de um
suposto livro de Psyché que indicava o uso do alvaiade (pigmento branco conhecido desde a
antiguidade, é um carbonato básico de chumbo de composição indefinida), para aplacar os
efeitos, à noite as mulheres nobres utilizavam emplasto de vitelo crú embebido em leite no rosto.
Aproximadamente em 150AC o físico Galeno criou o primeiro creme facial do mundo, adicionando
água à cera de abelha e óleo de oliva.
A busca pela beleza permeou todas as culturas e acabou atraindo a censura da igreja. Os líderes
religiosos expressaram indignação contra o uso de artifícios coloridos; consideram os mesmo
como atiçadores da juventude, fomentadores da luxúria e símbolos de uma alma impura.
Comparava o uso de cosméticos ao ato de bruxaria.
A maquiagem facial ou corporal eram indicativos de status e diferenciação entre os povos e suas
hierarquias, como os índios que se pintam por diversos motivos: para não serem confundidos na
mata com a vegetação, para guerra, para comemorações e homenagens aos seus deuses, não há
na história a indicação do período que os índios começaram a utilizar maquiagem/pintura.
Na guerra os soldados se camuflam xxxxxxxx
2. Há diversas profissões que exigem o uso da maquiagem como palhaços, mágicos, dançarinas,
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