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O periodismo de serviço é a informação que traz ao
receptor a possibilidade efetiva de ação e reação. Aquela
informação, oferecida de forma oportuna, que pretende
ser do interesse pessoal do leitor-ouvinte-espectador, que
não se limita a informar sobre, mas para; que se impõe a
exigência de ser útil na vida pessoal do receptor,
psicológica ou materialmente, qualquer que seja o grau ou
alcance dessa utilidade. A informação cuja meta deixa de
ser oferecer dados circunscritos ao acontecimento e passa
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No chamado periodismo social o jornalismo vai além das
denúncias do desrespeito aos direitos, ele investiga a solução do
problema, as autoridades envolvidas nas propostas de soluções e
sobretudo se preocupa em oferecer informação de qualidade aos
leitores. No Jornalismo Social, para Cytrynblum (2009), ao
buscar soluções, o jornalista procura evidenciar as respostas das
organizações públicas ou privadas, e ao fazê-lo revela o que não
está sendo conduzido da forma adequada, o que pode levar a
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Em tempos de jornalismo multiplataforma, é importante
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cobertura por helicóptero ou por motolink, os vários
pontos de emissão dos espectadores, além dos sistemas
gráficos de monitoramento de trânsito e temperatura,
todos estes elementos juntos contribuem para a sensação
da onipresença do telejornal em diversos espaços da
cidade, ampliando os lugares de fala institucionalizados.
A abertura do telejornal, com menção a um poema de
Manuel Bandeira, de certa forma, delimitava com clareza
a quem se dirigia o telejornal, uma vez que não se tratava
de um texto didático, não há muita contextualização sobre
o que está sendo dito. Evidencia-se, desta forma, que os
editores entendiam que o público saberia quem eram os
personagens enumerados naquela apresentação: Alzira
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Referências
AUTRY, James A. Service Journalism Versus Hard News Reporting. Journal of Applied Communications: Vol. 61: Iss. 3. 1978. https://doi.org/10.4148/1051-0834.1902.
Disponível em: < https://pdfs.semanticscholar.org/e29e/5abbd102f761efdd4648e5fd70b546ce24d3.pdf >. Acesso em 20 jun 2019.
CYTRYNBLUM, A. Periodismo social: una nueva disciplina. Buenos Aires: La Crujía, 2009.
BOM DIA SÃO PAULO. Estreia (1977). Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=gBVpYIhULsQ >. Acesso em 20 jun 2019.
BOM DIA SÃO PAULO. Café da manhã com Lygia Fagundes Telles. 19/04/1977. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=VSfDy1mSGAQ . > Acesso em 20 jun
2019.
BOM DIA SÃO PAULO. Edição de 23/04/2019. Disponível em: < https://globoplay.globo.com/v/7561218/programa/. > Acesso em 20 jun 2019.
DIEZHANDINO NIETO, María Pilar. El «periodismo de servicio», la utilidad en el discurso periodístico. AnAlisi, 15, 1993, 117-125. Disponível em: <
https://core.ac.uk/download/pdf/13274804.pdf >. Acesso em 20 jun 2019.
LLOBET, Liliana. Periodismo Social y Civico Nuevas Propostas. Revista Temas de Comunicacion. nº 19, julho-dezembro de 2009, p. 59-78.
MARQUES DE MELO, J.; ASSIS, F. de. Gêneros e formatos jornalísticos: um modelo classificatório. DOI: 10.1590/1809-5844201613. Intercom - RBCC São Paulo, v.39, n.1,
p.39-56, jan./abr. 2016. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/interc/v39n1/1809-5844-interc-39-1-0039.pdf. > Acesso em 20 jun 2019.
MEDINA, Cremilda. Profissão Jornalista: responsabilidade social. São Paulo: Ed. Forense Universitária, 1982.
PEREIRA JUNIOR, Alfredo Eurico Vizeu. Os jornalistas e a audiência: a hipótese da audiência presumida. In: Anais do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da
Comunicação. 2005. Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Intercom, 2005.
SILVA, E. M. Fases do Telejornalismo: uma proposta epistemológica. In: EMERIM, C.; COUTINHO, I.; FINGER, C. Epistemologias do Telejornalismo Brasileiro. Porto
Alegre: Insular, 2018.
Edna Mello
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  • 1. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo: temporalidades, discurso e ambiências no telejornalismo local paulistano Edna Mello
  • 2. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo: temporalidades, discurso e ambiências no telejornalismo local paulistano A partir da análise do percurso histórico do Bom dia São Paulo (6h às 8h da manhã), evidenciar o sentido de telejornalismo local, por meio da descrição do contexto tecnológico, da linguagem televisiva e da relação do público. Análise de Narrativas Telejornalísticas
  • 3. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo: M. Pilar Diezhandino Nieto (U.C 3 – Madri) O periodismo de serviço é a informação que traz ao receptor a possibilidade efetiva de ação e reação. Aquela informação, oferecida de forma oportuna, que pretende ser do interesse pessoal do leitor-ouvinte-espectador, que não se limita a informar sobre, mas para; que se impõe a exigência de ser útil na vida pessoal do receptor, psicológica ou materialmente, qualquer que seja o grau ou alcance dessa utilidade. A informação cuja meta deixa de ser oferecer dados circunscritos ao acontecimento e passa a oferecer respostas e orientação.(tradução nossa). (DIEZHANDINO NIETO, 1993, p.124)
  • 4. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo: 19 de Abril de 1977
  • 5. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo: Alicia Cytrynblum No chamado periodismo social o jornalismo vai além das denúncias do desrespeito aos direitos, ele investiga a solução do problema, as autoridades envolvidas nas propostas de soluções e sobretudo se preocupa em oferecer informação de qualidade aos leitores. No Jornalismo Social, para Cytrynblum (2009), ao buscar soluções, o jornalista procura evidenciar as respostas das organizações públicas ou privadas, e ao fazê-lo revela o que não está sendo conduzido da forma adequada, o que pode levar a audiência a uma ação efetiva.
  • 6. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo:
  • 7. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo: Em tempos de jornalismo multiplataforma, é importante sinalizar que um mesmo telejornal conta com vários espaços cênicos na mesma edição. Cada ponto de entrada ao vivo, com a presença de um repórter, um produtor, a cobertura por helicóptero ou por motolink, os vários pontos de emissão dos espectadores, além dos sistemas gráficos de monitoramento de trânsito e temperatura, todos estes elementos juntos contribuem para a sensação da onipresença do telejornal em diversos espaços da cidade, ampliando os lugares de fala institucionalizados. A abertura do telejornal, com menção a um poema de Manuel Bandeira, de certa forma, delimitava com clareza a quem se dirigia o telejornal, uma vez que não se tratava de um texto didático, não há muita contextualização sobre o que está sendo dito. Evidencia-se, desta forma, que os editores entendiam que o público saberia quem eram os personagens enumerados naquela apresentação: Alzira Vargas, Getúlio Vargas, Santo Expedido, Manual Bandeira e “Irene”. BDSP 1977 BDSP 2019
  • 8. Os espaços de cena do Bom Dia São Paulo: Referências AUTRY, James A. Service Journalism Versus Hard News Reporting. Journal of Applied Communications: Vol. 61: Iss. 3. 1978. https://doi.org/10.4148/1051-0834.1902. Disponível em: < https://pdfs.semanticscholar.org/e29e/5abbd102f761efdd4648e5fd70b546ce24d3.pdf >. Acesso em 20 jun 2019. CYTRYNBLUM, A. Periodismo social: una nueva disciplina. Buenos Aires: La Crujía, 2009. BOM DIA SÃO PAULO. Estreia (1977). Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=gBVpYIhULsQ >. Acesso em 20 jun 2019. BOM DIA SÃO PAULO. Café da manhã com Lygia Fagundes Telles. 19/04/1977. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=VSfDy1mSGAQ . > Acesso em 20 jun 2019. BOM DIA SÃO PAULO. Edição de 23/04/2019. Disponível em: < https://globoplay.globo.com/v/7561218/programa/. > Acesso em 20 jun 2019. DIEZHANDINO NIETO, María Pilar. El «periodismo de servicio», la utilidad en el discurso periodístico. AnAlisi, 15, 1993, 117-125. Disponível em: < https://core.ac.uk/download/pdf/13274804.pdf >. Acesso em 20 jun 2019. LLOBET, Liliana. Periodismo Social y Civico Nuevas Propostas. Revista Temas de Comunicacion. nº 19, julho-dezembro de 2009, p. 59-78. MARQUES DE MELO, J.; ASSIS, F. de. Gêneros e formatos jornalísticos: um modelo classificatório. DOI: 10.1590/1809-5844201613. Intercom - RBCC São Paulo, v.39, n.1, p.39-56, jan./abr. 2016. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/interc/v39n1/1809-5844-interc-39-1-0039.pdf. > Acesso em 20 jun 2019. MEDINA, Cremilda. Profissão Jornalista: responsabilidade social. São Paulo: Ed. Forense Universitária, 1982. PEREIRA JUNIOR, Alfredo Eurico Vizeu. Os jornalistas e a audiência: a hipótese da audiência presumida. In: Anais do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2005. Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Intercom, 2005. SILVA, E. M. Fases do Telejornalismo: uma proposta epistemológica. In: EMERIM, C.; COUTINHO, I.; FINGER, C. Epistemologias do Telejornalismo Brasileiro. Porto Alegre: Insular, 2018.