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MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA 
Outubro 2014
ÍNDICE 
INTRODUÇÃO 3 
EXPECTATIVA DE VENDAS 5 
CONTRATAÇÕES PARA O FINAL DE ANO 6 
CARACTERÍSTICAS DAS VAGAS TEMPORÁRIAS 11 
CONCLUSÃO 13 
METODOLOGIA 16
INTRODUÇÃO 
Menos otimista que em 2013, empresariado achata 
remuneração e opta por contratações tardias 
Apesar de manterem o tom otimista em relação às vendas de final de ano em 2014, as empresas 
brasileiras dos setores de comércio e serviços emitem sinais de incerteza quanto aos resultados que 
poderão obter, quando fecharem suas contas. O mais recente levantamento feito pelo SPC Brasil e 
CNDL traz informações importantes sobre o uso da mão de obra temporária, indicando que hoje 
há mais empresários em compasso de espera em relação às contratações, em comparação ao ano 
passado, e há uma clara disposição para diminuir a remuneração, cortando gastos com a folha de 
pagamento. 
A pesquisa também mostra que o objetivo das contratações 
de profissionais mudou: cai o número de contratações 
efetivas e aumentam as temporárias, ao mesmo tempo 
em que se observa uma diminuição na intenção dos 
empresários de efetivarem os temporários. A despeito dessa 
postura cautelosa, pode-se adiantar que mais da metade 
das empresas ouvidas (53%) afirma que já contratou ou 
pretende contratar mão de obra temporária. 
A boa notícia é para as mulheres: elas respondem por 44% 
da preferência geral do empresariado na hora de preencher 
53% 
das empresas ouvidas 
afirma que já contratou ou 
pretende contratar mão de 
obra temporária 
as vagas temporárias. A pesquisa revela ainda que as empresas não fazem exigências significativas 
quanto ao nível de escolaridade e competências extracurriculares dos candidatos. 
O levantamento do SPC Brasil e CNDL também traz as funções mais procuradas pelos empresários, 
quais são as motivações de quem busca a mão de obra temporária, como pretendem agir aquelas 
empresas que não vão contratar e qual é a remuneração média oferecida, dentre muitos outros 
dados úteis para medir o humor e as expectativas do empresariado brasileiro neste período do ano. 
3
Cai o número de 
empresários otimistas 
com relação às vendas 
de fim de ano 
55% 
em 2013 
46% 
em 2014 
Aumenta o 
percentual de 
contratações 
temporárias 
68% 
em 2013 
80% 
em 2014 
Diminui o 
percentual de 
contratações de 
efetivos 
32% 
em 2013 
20% 
em 2014 
das empresas que utilizarão mão de 
obra temporária devem contratar 
pelo menos um funcionário informal 
(média de 2,1 funcionários) 46% 
3,5 
em 2014 
é a média de 
funcionários 
temporários e 
efetivos contratado 
Cargos mais procurados: 
vendedor/balconista, 
caixa e garçom 
209.290 
pessoas 
que serão 
contratadas 
Perfil com maior número 
de oportunidades 
Mulheres jovens 
(até 34 anos), 
dinâmicas, com 
baixa escolaridade e 
pouca ou nenhuma 
qualificação 
extracurricular 
Média salarial 
1,3 salários 
mínimos 
Duração média 
das contratações 
menos de 
3 meses 
(duzentos e nove mil 
duzentos e noventa) 
4
EXPECTATIVA 
DE VENDAS 
Cai o número de empresários otimistas em 2014 
A pesquisa do SPC Brasil indica que em 2014 aumentou o número de empresários cautelosos em 
relação ao uso da mão de obra temporária, o que pode ser comprovado pelas empresas que ainda 
não fizeram suas contratações, mas pretendem fazê-las: 28% este ano, contra 20% em 2013. Apesar 
disso, o estudo revela certo otimismo por parte dos empresários ouvidos: 46% deles acreditam que 
as vendas deste ano serão melhores que as do ano passado. Para outros 42% as vendas serão iguais, 
e apenas 6% falam em números piores que os de 2013. 
Vale ressaltar que o número de otimistas caiu, em relação ao ano passado: se em 2013 a maior 
parte empresários (55%) acreditava em vendas melhores que as do ano anterior, em 2014 o 
percentual recuou para de 46%. 
Entre aqueles que falam que seu faturamento melhorou nos últimos três meses, a principal razão 
apontada (37%) é o aumento do crédito disponível. Já entre os empresários que relatam faturamento 
pior que o esperado nos últimos três meses, 44% falam na inflação alta/diminuição do poder de 
compra das famílias como principal motivo para os resultados ruins. 
28% 
das empresas ainda 
não contrataram 
46% 
dos empresários 
acreditam que as vendas 
serão melhores em 2014 
5
CONTRATAÇÕES PARA 
O FINAL DE ANO 
Mais cautelosos que no ano passado, empresários estão em 
compasso de espera em relação às contratações temporárias 
A comparação do ânimo dos empresários para as contratações temporárias revela uma atitude mais 
comedida, em 2014, em relação ao ano passado. Se por um lado a análise geral aponta uma possível 
alta no número de pessoas contratadas, por outro há mais empresários que têm intenção de 
contratar, mas ainda não o fizeram, talvez aguardando uma sinalização positiva do mercado – algo 
que pode vir a não se concretizar, caso haja piora nos indicadores econômicos e, consequentemente, 
no cenário de vendas. 
O cenário de compasso de espera se dá por conta dos 
fracos indicadores econômicos. A expectativa, de acordo 
com a pesquisa Focus do Banco Central, é de crescimento 
econômico perto de zero em 2014. O que se vê são sucessivas 
pioras nos indicadores de comércio e indústria, com reflexos 
significativos no emprego e na confiança de consumidores e 
empresários. Ao mau desempenho da economia em 2014 se 
somam as incertezas com relação ao novo governo por conta 
da disputa eleitoral acirrada. Desta forma, os empresários 
parecem “esperar para ver”. Caso se confirme uma alta 
Em relação a 2013, 
em 2014 há mais 
empresários que 
tem intenção de 
contratar, mas ainda 
não o fizeram 
significativa de demanda típica dos 
períodos de Natal, as contratações 
se efetivarão. Caso o Natal repita 
o cenário ruim das demais datas 
comemorativas de 2014, o 
empresário não irá necessitar do 
ajuste de quadro. 
Na pesquisa de 2013, 11% das 
empresas diziam que já haviam 
contratado mão de obra temporária 
e não iriam contratar mais, àquela 
altura – mesmo índice encontrado 
em 2014. No ano passado, eram 
17% as empresas que afirmavam 
já ter contratado, garantindo que 
iriam contratar mais; em 2014, 
passou para 14%. 
6
Já os empresários que ainda não haviam contratado e, mesmo 
assim, afirmavam o desejo de contratar, eram 20% em 2013. Essa 
fatia de contratações tardias aumenta para 28% em 2014, ou seja: 
atualmente há mais empresários que ainda não contrataram, mas 
esperam contratar. 
No geral, não há mudanças nos fatores que motivam as contratações 
temporárias, de um ano para o outro. A principal razão era e 
continua sendo a missão de suprir a demanda que aumenta neste 
período do ano, resposta dada por 81% dos empresários, tanto em 
2013 quanto em 2014. 
Mais da metade das empresas (53%) já contrataram 
ou pretendem contratar mão de obra temporária. 
Número de vagas deve chegar a pouco mais de 209 mil 
53% 
das empresas 
entrevistadas 
irão contratar. 
A média de 
contratação é de 
3,5 profissionais. 
A média de 
funcionários 
temporários 
contratados é de 
2,4 
31% 
das empresas que irão 
contratar funcionários 
temporários pretendem 
efetivá-los (13% das 
empresas pesquisadas). 
46% das 
empresas que irão 
contratar funcionários 
temporários (19% das 
empresas pesquisadas). 
destas empresas irão 
contratar funcionários 
temporários 
(42% das empresas 
pesquisadas). 
20% 
destas empresas 
irão contratar 
funcionários efetivos 
(11% das empresas 
pesquisadas). 
Atualmente 
há mais 
empresários 
que ainda não 
contrataram, 
mas esperam 
contratar 
A informalidade nas 
relações será uma 
realidade para 
80% 
Resumo das 
contratações 
7
Mais da metade das empresas pesquisadas pelo 
SPC Brasil admite a necessidade de ampliar sua 
força de trabalho durante o fim de ano: 53% delas 
afirmam que já contrataram ou ainda pretendem 
contratar mão de obra temporária em 2014. 
Considerando o número total de empresas das 
capitais e os segmentos investigados, pode-se 
afirmar que teremos aproximadamente 209.290 
mil vagas temporárias no final do ano. O principal 
motivo alegado para justificar as contratações 
(81%) é o aumento na demanda típicodesta época 
do ano, mas também há os empresários que 
acreditam ser importante investir na qualidade 
dos serviços para fazer frente a um mercado cada 
vez mais competitivo (10%). A maioria absoluta 
das empresas (87%) afirma que deverá contratar 
entre uma e cinco pessoas entre funcionários 
temporários e efetivos. A média geral de 
funcionários contratados é de 3,5 indivíduos. 
53% das empresas 
já contrataram ou ainda 
pretendem contratar 
209.290 mil vagas 
temporárias 
devem ser geradas 
no final do ano 
87% afirma que deverá 
contratar entre uma e cinco 
pessoas entre funcionários 
temporários e efetivos 
8
Maioria dos empresários (59%) não acredita em aumento 
no número de contratações temporárias em 2014 
70% 
dos empresários 
ouvidos na pesquisa 
não espera aumento 
no número de 
contratações 
temporárias em 
2014, na comparação 
com 2013 
A maior parte dos empresários ouvidos na pesquisa 
do SPC Brasil (70%) não espera aumento no número 
de contratações temporárias em 2014, na comparação 
com o ano passado. 59% acreditam que deverão manter 
no mesmo patamar o volume de pessoal contratado. 
Mais pessimistas, 11% das empresas afirmam que as 
contratações devem cair. 
Entre aqueles que esperam contratar mais do que em 
2013 (28%), a percepção é de que é necessário investir 
na qualidade do atendimento, resposta dada por 50% 
das empresas. Na outra ponta, entre os empresários que 
falam em número de contratações igual ou menor que 
em 2013, 41% sustentam que a equipe atual atende às 
demandas de forma satisfatória. 
Temporários respondem por 80% das contratações em 2014 
A pesquisa do SPC Brasil e CNDL revela que quatro em cada cinco contratações feitas no fim de 2014 
(80%) corresponderão a funcionários temporários; as demais se referem a contratações efetivas. A 
média de profissionais temporários a serem contratados é de 2,4. Por outro lado, praticamente um 
terço (32%) das empresas que pretendem contratar temporários anunciam o desejo de efetivá-los. 
A comparação ano a ano mostra que devem aumentar as contratações de até cinco pessoas: 
76% em 2013, passando para 87% em 2014. 
Deve aumentar a contratação de temporários: 68% das empresas tinham essa intenção em 2013, 
passando para 80% em 2014. Em contrapartida, deve haver diminuição no número de contratações 
efetivas: no ano passado 32% das empresas diziam que havia intenção de contratar efetivos; o 
percentual é de 20% em 2014. 
80% das 
contratações feitas 
no fim de 2014 
corresponderão 
a funcionários 
temporários 
9
Além disso, os resultados da pesquisa 
mostram que há queda significativa na 
intenção de efetivar os temporários: em 
2013, 48% das empresas diziam que não 
pretendiam fazer nenhuma efetivação; 
este ano o percentual passa a ser de 68%. 
Já no que diz respeito à informalidade, 
46% das empresas admitem recorrer a 
essa modalidade, com pelo menos uma 
contratação informal. 
Finalmente, entre as empresas que decidiram 
não contratar, 57% garantem que não vão 
alterar sua forma de trabalho, pois não 
acreditam que haverá aumento significativo 
de clientes. Ao mesmo tempo, 33% das 
empresas vão lidar com as demandas de 
fim de ano alterando a carga horária de suas 
equipes. 
68% das empresas não 
pretendem fazer nenhuma 
efetivação em 2014 
46% das empresas admitem 
recorrer à informalidade, 
com pelo menos uma 
contratação informal 
57% das empresas 
garantem que não irão alterar 
sua forma de trabalho, pois não 
acreditam que haverá aumento 
significativo de clientes 
10
Perfil do temporário: mulheres jovens, com baixa escolaridade 
e poucas qualificações têm mais oportunidades 
O estudo do SPC Brasil e CNDL pôde delinear um perfil básico deste profissional. Os resultados 
indicam que as mulheres têm maior número de oportunidades nesta época do ano: 44% das 
empresas que buscam mão de obra temporária alegam preferir profissionais do sexo feminino, 
enquanto 42% são indiferentes à questão e apenas 14% dizem preferir o sexo masculino. Em relação 
à idade, observa-se que 60% das empresas optam por pessoas com até 34 anos com o ensino médio 
completo (59% dos entrevistados). 
44% das empresas que 
buscam mão de obra temporária 
alegam preferir profissionais 
do sexo feminino 
Procura-se! 
Temporários mais requisitados 
são vendedor/balconista, caixa, 
garçom e estoquista/repositor 
O estudo do SPC Brasil e CNDL mostra que quem 
procura uma colocação temporária em 2014 
deve ficar atento, pois a grande maioria das 
contratações (75%) em 2014 deve ocorrer entre 
os meses de outubro e novembro. As funções 
mais procuradas pelas empresas são as de 
vendedor/balconista (46%), caixa (28%), garçom 
(24%), estoquista/repositor (15%), auxiliar de 
limpeza (10%) e ajudante/auxiliar de cozinha (6%). 
Há um baixo nível de exigência com respeito 
a cursos e competências extracurriculares: no 
geral, 61% das empresas não pedem nenhuma 
qualificação extra. Dentre as características 
pessoais, a mais valorizada é o dinamismo, 
citado por 53% das empresas. 
75% das contratações 
em 2014 devem ocorrer 
entre os meses de outubro 
e novembro 
CARACTERÍSTICAS DAS 
VAGAS TEMPORÁRIAS 
11
Apenas 27% das empresas declararam ter dificuldade para encontrar o profissional temporário de 
que precisam. A tarefa parece ser mais complicada entre as empresa de maior porte, já que 43% 
delas afirmam ser difícil recrutar o funcionário temporário. 
Para as empresas que julgam ser fácil encontrar o profissional temporário, percebe-se que as razões 
principais são as boas condições de trabalho e carga horária oferecidas pela empresa, resposta 
dada por 48% dos entrevistados. Já entre as empresas que julgam ser difícil encontrar a mão de 
obra temporária, o principal motivo apontado é a escassez de profissionais capacitados (56%). 
Os cargos mais difíceis de preencher, entre as empresas que pretendem contratar mão de obra 
temporária: em primeiro lugar, com 31% das respostas, ficou o vendedor/balconista. Esse profissional 
é seguido pelo garçom (15%), caixa (13%), cozinheiro/churrasqueiro (11%), auxiliar de limpeza (5%) 
e motorista (5%). 
51% 
das empresas 
que fazem uso 
da mão de obra 
temporária 
pagam 1 salário 
mínimo aos 
contratados 
Boas condições de 
trabalho e carga horária 
são as razões principais 
apontadas por 
48% 
dos que procuram um 
trabalho temporário 
Remuneração média do temporário é de 1,3 salários mínimos 
Praticamente a metade (51%) das empresas que fazem uso da 
mão de obra temporária pagam 1 salário mínimo aos contratados. 
Sendo que a média geral encontrada é de 1,3 salários mínimos. 
Na comparação entre 2013 e 2014, o SPC Brasil e CNDL puderam 
observar que houve queda no intervalo de remuneração de 2 a 
3 salários mínimos: no ano passado 39% das empresas garantiam 
que o pagamento de seus funcionários temporários estaria nesta 
faixa, enquanto que este ano apenas 28% afirmam o mesmo. 
No que se refere à carga horária, praticamente duas em cada dez 
empresas (18%) admitem que seus temporários trabalham mais 
de oito horas por dia. A maior parte das empresas (66%) fala em 
carga horária entre 6 e 8 horas. 
12
Todos os anos, milhares de empresários brasileiros sabem que precisarão recorrer à mão de obra 
temporária pra fazer frente às demandas do último trimestre – seja para evitar a queda na qualidade 
do atendimento, lidar com a rotatividade de pessoal, alavancar as vendas ou, simplesmente, para 
poderem atender adequadamente aomaior número de clientes que acorrem às lojas e/ou procuram 
por produtos e serviços, sobretudo no período do Natal. Em 2014, a pesquisa do SPC Brasil e CNDL 
revela que mais da metade das empresas (53%) já contrataram ou ainda deverão contratar mão de 
obra temporária ou efetiva em 2014. Levando em conta o número total de empresas das capitais e 
os segmentos investigados, devem ser criadas em torno de 209 mil vagas temporárias no final do 
ano. 
Praticamente 9 em cada 10 empresas (87%) deverão contratar entre uma e cinco pessoas, com a 
média geral ficando em 3,5 funcionários entre temporários e efetivos. Os resultados mostram que a 
maioria absoluta – quatro em cada cinco contratações – deve ser de temporários. Já entre aqueles 
que optaram por não contratar, a solução mais comum será aumentar a carga horária de trabalho 
da equipe atual. 
As funções mais demandadas pelas empresas que desejam contratar mão de obra temporária são 
as de vendedor/balconista, caixa, garçom, estoquista/repositor, auxiliar de limpeza e ajudante/ 
auxiliar de cozinha. Percebe-se que as empresas com maior dificuldade para preencher os cargos 
são as de grande porte (43%), principalmente em virtude da escassez de profissionais capacitados. 
Já entre aquelas que julgam ser fácil encontrar os profissionais de que precisam, o principal motivo 
alegado é que as condições de trabalho e carga horária oferecidas são consideradas boas. 
4 em cada 5 
contratações deve ser 
de temporários no último 
trimestre de 2014 
Vendedor/balconista, caixa, 
garçom, estoquista/repositor, 
auxiliar de limpeza e 
ajudante/auxiliar de cozinha 
são as funções mais 
demandadas pelas empresas 
que desejam contratar 
mão de obra temporária 
conclusão 
13
Com relação ao perfil exigido pelas empresas que buscam mão de obra temporária, observa-se a 
clara opção por profissionais do sexo feminino, pessoas mais jovens, com idade até 34 anos, com 
baixo grau de escolaridade e pouca ou nenhuma qualificação extracurricular. 
O levantamento do SPC Brasil e CNDL mostra que a maioria dos empresários não está otimista 
quanto a um possível aumento no número de contratações temporárias: a maior parte (59%) 
espera manter o volume de contratações, em relação ao ano anterior. Levando em conta as 
empresas que acreditam numa elevação do número de contratações (28%), a percepção é de que 
é preciso investir na qualidade do atendimento. Por outro lado, entre as empresas que esperam 
diminuir suas contratações temporárias (11%), a justificativa tem a ver com o cenário de insegurança 
e vendas retraídas, escassez de verbas e a sensação de que o movimento não deverá aumentar 
significativamente. 
A maioria dos empresários 
não está otimista quanto a um 
possível aumento no número 
de contratações temporárias 
28% das empresas esperam 
um sinal positivo do 
mercado para contratar 
De modo geral, a pesquisa indica que os 
empresários estão mais reticentes em contratar, 
este ano. Aumentou de maneira expressiva, 
em relação ao ano passado, a quantidade de 
empresas que ainda estão esperando um sinal 
positivo do mercado para contratar: elas eram 
20% em 2013 e passaram para 28% em 2014. A 
elevação do percentual de contratações tardias 
parece indicar que o empresariado está cauteloso, 
esperando até o último momento para investir em 
mão de obra temporária, a fim de evitar prejuízos e 
gastos desnecessários com a folha de pagamento. 
14
Cresce a opção pelos temporários e diminui a procura pelos efetivos: este ano a preferência dos 
empresários pela mão de obra temporária passou para 80%, contra 68% em 2013; ao mesmo tempo, 
a intenção de contratar funcionários efetivos passa a ser de 20%, contra 32% no ano anterior. A 
mudança de perfil é acompanhada pela provável retração no número de efetivações: se em 2013, 
48% das empresas afirmavam que não tinham intenção de efetivar nenhum temporário, em 2014 
o percentual salta para 68%. 
No que se refere à remuneração, os resultados da pesquisa apontam uma possível queda: em 2013, 
39% das empresas afirmavam que iriam pagar seus funcionários temporários com 2 ou 3 salários 
mínimos; esse percentual encolhe para 28% em 2014. 
A despeito dos sinais de cautela, como as contratações tardias, o menor número de empresas com 
intenção de efetivar os temporários e a diminuição na faixa de remuneração, o otimismo em relação 
às vendas de fim de ano ainda dá o tom para boa parte dos empresários brasileiros: 46% deles 
acreditam que os resultados serão melhores em 2014, em relação ao ano passado. Por outro lado, 
também vale notar que o número de otimistas caiu: em 2013, 55% dos empresários esperavam 
resultados de venda melhores, na comparação com o ano anterior. 
Comparativo geral das contratações 2013x2014 
2013 2014 
Empresários otimistas quanto 
às vendas de fim de ano em 
comparação com o ano anterior 
55% 46% 
Empresários que disseram 
já ter contratado ou que ainda irão 
contratar mão de obra temporária 
48% 53% 
Empresas que ainda 
aguardam para contratar 20% 28% 
Média de 
funcionários 
contratados 
8,9 3,5 
Empresas que não possuem 
intenção de efetivar 
funcionários temporários 
48% 68% 
Empresas com 
intenção de contratar 
funcionários temporários 
68% 80% 
Empresas com 
intenção de contratar 
funcionários efetivos 
32% 20% 
15
METODOLOGIA 
Público alvo empresários e gestores responsáveis pela contratação de 
mão de obra de empresas localizadas nas capitais do país. 
Método de coleta pesquisa realizada pessoalmente. 
Tamanho amostral da 
pesquisa 
623 casos, gerando margem de erro no geral de 3,9 p.p 
para um intervalo de confiança a 95%. 
Questionário Foram aplicadas 45 questões. 
Data de coleta dos dados 22 de setembro a 1 de outubro de 2014. 
16
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Pesquisa Mão de Obra Temporário 2014 Análise

  • 1. MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA Outubro 2014
  • 2. ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 EXPECTATIVA DE VENDAS 5 CONTRATAÇÕES PARA O FINAL DE ANO 6 CARACTERÍSTICAS DAS VAGAS TEMPORÁRIAS 11 CONCLUSÃO 13 METODOLOGIA 16
  • 3. INTRODUÇÃO Menos otimista que em 2013, empresariado achata remuneração e opta por contratações tardias Apesar de manterem o tom otimista em relação às vendas de final de ano em 2014, as empresas brasileiras dos setores de comércio e serviços emitem sinais de incerteza quanto aos resultados que poderão obter, quando fecharem suas contas. O mais recente levantamento feito pelo SPC Brasil e CNDL traz informações importantes sobre o uso da mão de obra temporária, indicando que hoje há mais empresários em compasso de espera em relação às contratações, em comparação ao ano passado, e há uma clara disposição para diminuir a remuneração, cortando gastos com a folha de pagamento. A pesquisa também mostra que o objetivo das contratações de profissionais mudou: cai o número de contratações efetivas e aumentam as temporárias, ao mesmo tempo em que se observa uma diminuição na intenção dos empresários de efetivarem os temporários. A despeito dessa postura cautelosa, pode-se adiantar que mais da metade das empresas ouvidas (53%) afirma que já contratou ou pretende contratar mão de obra temporária. A boa notícia é para as mulheres: elas respondem por 44% da preferência geral do empresariado na hora de preencher 53% das empresas ouvidas afirma que já contratou ou pretende contratar mão de obra temporária as vagas temporárias. A pesquisa revela ainda que as empresas não fazem exigências significativas quanto ao nível de escolaridade e competências extracurriculares dos candidatos. O levantamento do SPC Brasil e CNDL também traz as funções mais procuradas pelos empresários, quais são as motivações de quem busca a mão de obra temporária, como pretendem agir aquelas empresas que não vão contratar e qual é a remuneração média oferecida, dentre muitos outros dados úteis para medir o humor e as expectativas do empresariado brasileiro neste período do ano. 3
  • 4. Cai o número de empresários otimistas com relação às vendas de fim de ano 55% em 2013 46% em 2014 Aumenta o percentual de contratações temporárias 68% em 2013 80% em 2014 Diminui o percentual de contratações de efetivos 32% em 2013 20% em 2014 das empresas que utilizarão mão de obra temporária devem contratar pelo menos um funcionário informal (média de 2,1 funcionários) 46% 3,5 em 2014 é a média de funcionários temporários e efetivos contratado Cargos mais procurados: vendedor/balconista, caixa e garçom 209.290 pessoas que serão contratadas Perfil com maior número de oportunidades Mulheres jovens (até 34 anos), dinâmicas, com baixa escolaridade e pouca ou nenhuma qualificação extracurricular Média salarial 1,3 salários mínimos Duração média das contratações menos de 3 meses (duzentos e nove mil duzentos e noventa) 4
  • 5. EXPECTATIVA DE VENDAS Cai o número de empresários otimistas em 2014 A pesquisa do SPC Brasil indica que em 2014 aumentou o número de empresários cautelosos em relação ao uso da mão de obra temporária, o que pode ser comprovado pelas empresas que ainda não fizeram suas contratações, mas pretendem fazê-las: 28% este ano, contra 20% em 2013. Apesar disso, o estudo revela certo otimismo por parte dos empresários ouvidos: 46% deles acreditam que as vendas deste ano serão melhores que as do ano passado. Para outros 42% as vendas serão iguais, e apenas 6% falam em números piores que os de 2013. Vale ressaltar que o número de otimistas caiu, em relação ao ano passado: se em 2013 a maior parte empresários (55%) acreditava em vendas melhores que as do ano anterior, em 2014 o percentual recuou para de 46%. Entre aqueles que falam que seu faturamento melhorou nos últimos três meses, a principal razão apontada (37%) é o aumento do crédito disponível. Já entre os empresários que relatam faturamento pior que o esperado nos últimos três meses, 44% falam na inflação alta/diminuição do poder de compra das famílias como principal motivo para os resultados ruins. 28% das empresas ainda não contrataram 46% dos empresários acreditam que as vendas serão melhores em 2014 5
  • 6. CONTRATAÇÕES PARA O FINAL DE ANO Mais cautelosos que no ano passado, empresários estão em compasso de espera em relação às contratações temporárias A comparação do ânimo dos empresários para as contratações temporárias revela uma atitude mais comedida, em 2014, em relação ao ano passado. Se por um lado a análise geral aponta uma possível alta no número de pessoas contratadas, por outro há mais empresários que têm intenção de contratar, mas ainda não o fizeram, talvez aguardando uma sinalização positiva do mercado – algo que pode vir a não se concretizar, caso haja piora nos indicadores econômicos e, consequentemente, no cenário de vendas. O cenário de compasso de espera se dá por conta dos fracos indicadores econômicos. A expectativa, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central, é de crescimento econômico perto de zero em 2014. O que se vê são sucessivas pioras nos indicadores de comércio e indústria, com reflexos significativos no emprego e na confiança de consumidores e empresários. Ao mau desempenho da economia em 2014 se somam as incertezas com relação ao novo governo por conta da disputa eleitoral acirrada. Desta forma, os empresários parecem “esperar para ver”. Caso se confirme uma alta Em relação a 2013, em 2014 há mais empresários que tem intenção de contratar, mas ainda não o fizeram significativa de demanda típica dos períodos de Natal, as contratações se efetivarão. Caso o Natal repita o cenário ruim das demais datas comemorativas de 2014, o empresário não irá necessitar do ajuste de quadro. Na pesquisa de 2013, 11% das empresas diziam que já haviam contratado mão de obra temporária e não iriam contratar mais, àquela altura – mesmo índice encontrado em 2014. No ano passado, eram 17% as empresas que afirmavam já ter contratado, garantindo que iriam contratar mais; em 2014, passou para 14%. 6
  • 7. Já os empresários que ainda não haviam contratado e, mesmo assim, afirmavam o desejo de contratar, eram 20% em 2013. Essa fatia de contratações tardias aumenta para 28% em 2014, ou seja: atualmente há mais empresários que ainda não contrataram, mas esperam contratar. No geral, não há mudanças nos fatores que motivam as contratações temporárias, de um ano para o outro. A principal razão era e continua sendo a missão de suprir a demanda que aumenta neste período do ano, resposta dada por 81% dos empresários, tanto em 2013 quanto em 2014. Mais da metade das empresas (53%) já contrataram ou pretendem contratar mão de obra temporária. Número de vagas deve chegar a pouco mais de 209 mil 53% das empresas entrevistadas irão contratar. A média de contratação é de 3,5 profissionais. A média de funcionários temporários contratados é de 2,4 31% das empresas que irão contratar funcionários temporários pretendem efetivá-los (13% das empresas pesquisadas). 46% das empresas que irão contratar funcionários temporários (19% das empresas pesquisadas). destas empresas irão contratar funcionários temporários (42% das empresas pesquisadas). 20% destas empresas irão contratar funcionários efetivos (11% das empresas pesquisadas). Atualmente há mais empresários que ainda não contrataram, mas esperam contratar A informalidade nas relações será uma realidade para 80% Resumo das contratações 7
  • 8. Mais da metade das empresas pesquisadas pelo SPC Brasil admite a necessidade de ampliar sua força de trabalho durante o fim de ano: 53% delas afirmam que já contrataram ou ainda pretendem contratar mão de obra temporária em 2014. Considerando o número total de empresas das capitais e os segmentos investigados, pode-se afirmar que teremos aproximadamente 209.290 mil vagas temporárias no final do ano. O principal motivo alegado para justificar as contratações (81%) é o aumento na demanda típicodesta época do ano, mas também há os empresários que acreditam ser importante investir na qualidade dos serviços para fazer frente a um mercado cada vez mais competitivo (10%). A maioria absoluta das empresas (87%) afirma que deverá contratar entre uma e cinco pessoas entre funcionários temporários e efetivos. A média geral de funcionários contratados é de 3,5 indivíduos. 53% das empresas já contrataram ou ainda pretendem contratar 209.290 mil vagas temporárias devem ser geradas no final do ano 87% afirma que deverá contratar entre uma e cinco pessoas entre funcionários temporários e efetivos 8
  • 9. Maioria dos empresários (59%) não acredita em aumento no número de contratações temporárias em 2014 70% dos empresários ouvidos na pesquisa não espera aumento no número de contratações temporárias em 2014, na comparação com 2013 A maior parte dos empresários ouvidos na pesquisa do SPC Brasil (70%) não espera aumento no número de contratações temporárias em 2014, na comparação com o ano passado. 59% acreditam que deverão manter no mesmo patamar o volume de pessoal contratado. Mais pessimistas, 11% das empresas afirmam que as contratações devem cair. Entre aqueles que esperam contratar mais do que em 2013 (28%), a percepção é de que é necessário investir na qualidade do atendimento, resposta dada por 50% das empresas. Na outra ponta, entre os empresários que falam em número de contratações igual ou menor que em 2013, 41% sustentam que a equipe atual atende às demandas de forma satisfatória. Temporários respondem por 80% das contratações em 2014 A pesquisa do SPC Brasil e CNDL revela que quatro em cada cinco contratações feitas no fim de 2014 (80%) corresponderão a funcionários temporários; as demais se referem a contratações efetivas. A média de profissionais temporários a serem contratados é de 2,4. Por outro lado, praticamente um terço (32%) das empresas que pretendem contratar temporários anunciam o desejo de efetivá-los. A comparação ano a ano mostra que devem aumentar as contratações de até cinco pessoas: 76% em 2013, passando para 87% em 2014. Deve aumentar a contratação de temporários: 68% das empresas tinham essa intenção em 2013, passando para 80% em 2014. Em contrapartida, deve haver diminuição no número de contratações efetivas: no ano passado 32% das empresas diziam que havia intenção de contratar efetivos; o percentual é de 20% em 2014. 80% das contratações feitas no fim de 2014 corresponderão a funcionários temporários 9
  • 10. Além disso, os resultados da pesquisa mostram que há queda significativa na intenção de efetivar os temporários: em 2013, 48% das empresas diziam que não pretendiam fazer nenhuma efetivação; este ano o percentual passa a ser de 68%. Já no que diz respeito à informalidade, 46% das empresas admitem recorrer a essa modalidade, com pelo menos uma contratação informal. Finalmente, entre as empresas que decidiram não contratar, 57% garantem que não vão alterar sua forma de trabalho, pois não acreditam que haverá aumento significativo de clientes. Ao mesmo tempo, 33% das empresas vão lidar com as demandas de fim de ano alterando a carga horária de suas equipes. 68% das empresas não pretendem fazer nenhuma efetivação em 2014 46% das empresas admitem recorrer à informalidade, com pelo menos uma contratação informal 57% das empresas garantem que não irão alterar sua forma de trabalho, pois não acreditam que haverá aumento significativo de clientes 10
  • 11. Perfil do temporário: mulheres jovens, com baixa escolaridade e poucas qualificações têm mais oportunidades O estudo do SPC Brasil e CNDL pôde delinear um perfil básico deste profissional. Os resultados indicam que as mulheres têm maior número de oportunidades nesta época do ano: 44% das empresas que buscam mão de obra temporária alegam preferir profissionais do sexo feminino, enquanto 42% são indiferentes à questão e apenas 14% dizem preferir o sexo masculino. Em relação à idade, observa-se que 60% das empresas optam por pessoas com até 34 anos com o ensino médio completo (59% dos entrevistados). 44% das empresas que buscam mão de obra temporária alegam preferir profissionais do sexo feminino Procura-se! Temporários mais requisitados são vendedor/balconista, caixa, garçom e estoquista/repositor O estudo do SPC Brasil e CNDL mostra que quem procura uma colocação temporária em 2014 deve ficar atento, pois a grande maioria das contratações (75%) em 2014 deve ocorrer entre os meses de outubro e novembro. As funções mais procuradas pelas empresas são as de vendedor/balconista (46%), caixa (28%), garçom (24%), estoquista/repositor (15%), auxiliar de limpeza (10%) e ajudante/auxiliar de cozinha (6%). Há um baixo nível de exigência com respeito a cursos e competências extracurriculares: no geral, 61% das empresas não pedem nenhuma qualificação extra. Dentre as características pessoais, a mais valorizada é o dinamismo, citado por 53% das empresas. 75% das contratações em 2014 devem ocorrer entre os meses de outubro e novembro CARACTERÍSTICAS DAS VAGAS TEMPORÁRIAS 11
  • 12. Apenas 27% das empresas declararam ter dificuldade para encontrar o profissional temporário de que precisam. A tarefa parece ser mais complicada entre as empresa de maior porte, já que 43% delas afirmam ser difícil recrutar o funcionário temporário. Para as empresas que julgam ser fácil encontrar o profissional temporário, percebe-se que as razões principais são as boas condições de trabalho e carga horária oferecidas pela empresa, resposta dada por 48% dos entrevistados. Já entre as empresas que julgam ser difícil encontrar a mão de obra temporária, o principal motivo apontado é a escassez de profissionais capacitados (56%). Os cargos mais difíceis de preencher, entre as empresas que pretendem contratar mão de obra temporária: em primeiro lugar, com 31% das respostas, ficou o vendedor/balconista. Esse profissional é seguido pelo garçom (15%), caixa (13%), cozinheiro/churrasqueiro (11%), auxiliar de limpeza (5%) e motorista (5%). 51% das empresas que fazem uso da mão de obra temporária pagam 1 salário mínimo aos contratados Boas condições de trabalho e carga horária são as razões principais apontadas por 48% dos que procuram um trabalho temporário Remuneração média do temporário é de 1,3 salários mínimos Praticamente a metade (51%) das empresas que fazem uso da mão de obra temporária pagam 1 salário mínimo aos contratados. Sendo que a média geral encontrada é de 1,3 salários mínimos. Na comparação entre 2013 e 2014, o SPC Brasil e CNDL puderam observar que houve queda no intervalo de remuneração de 2 a 3 salários mínimos: no ano passado 39% das empresas garantiam que o pagamento de seus funcionários temporários estaria nesta faixa, enquanto que este ano apenas 28% afirmam o mesmo. No que se refere à carga horária, praticamente duas em cada dez empresas (18%) admitem que seus temporários trabalham mais de oito horas por dia. A maior parte das empresas (66%) fala em carga horária entre 6 e 8 horas. 12
  • 13. Todos os anos, milhares de empresários brasileiros sabem que precisarão recorrer à mão de obra temporária pra fazer frente às demandas do último trimestre – seja para evitar a queda na qualidade do atendimento, lidar com a rotatividade de pessoal, alavancar as vendas ou, simplesmente, para poderem atender adequadamente aomaior número de clientes que acorrem às lojas e/ou procuram por produtos e serviços, sobretudo no período do Natal. Em 2014, a pesquisa do SPC Brasil e CNDL revela que mais da metade das empresas (53%) já contrataram ou ainda deverão contratar mão de obra temporária ou efetiva em 2014. Levando em conta o número total de empresas das capitais e os segmentos investigados, devem ser criadas em torno de 209 mil vagas temporárias no final do ano. Praticamente 9 em cada 10 empresas (87%) deverão contratar entre uma e cinco pessoas, com a média geral ficando em 3,5 funcionários entre temporários e efetivos. Os resultados mostram que a maioria absoluta – quatro em cada cinco contratações – deve ser de temporários. Já entre aqueles que optaram por não contratar, a solução mais comum será aumentar a carga horária de trabalho da equipe atual. As funções mais demandadas pelas empresas que desejam contratar mão de obra temporária são as de vendedor/balconista, caixa, garçom, estoquista/repositor, auxiliar de limpeza e ajudante/ auxiliar de cozinha. Percebe-se que as empresas com maior dificuldade para preencher os cargos são as de grande porte (43%), principalmente em virtude da escassez de profissionais capacitados. Já entre aquelas que julgam ser fácil encontrar os profissionais de que precisam, o principal motivo alegado é que as condições de trabalho e carga horária oferecidas são consideradas boas. 4 em cada 5 contratações deve ser de temporários no último trimestre de 2014 Vendedor/balconista, caixa, garçom, estoquista/repositor, auxiliar de limpeza e ajudante/auxiliar de cozinha são as funções mais demandadas pelas empresas que desejam contratar mão de obra temporária conclusão 13
  • 14. Com relação ao perfil exigido pelas empresas que buscam mão de obra temporária, observa-se a clara opção por profissionais do sexo feminino, pessoas mais jovens, com idade até 34 anos, com baixo grau de escolaridade e pouca ou nenhuma qualificação extracurricular. O levantamento do SPC Brasil e CNDL mostra que a maioria dos empresários não está otimista quanto a um possível aumento no número de contratações temporárias: a maior parte (59%) espera manter o volume de contratações, em relação ao ano anterior. Levando em conta as empresas que acreditam numa elevação do número de contratações (28%), a percepção é de que é preciso investir na qualidade do atendimento. Por outro lado, entre as empresas que esperam diminuir suas contratações temporárias (11%), a justificativa tem a ver com o cenário de insegurança e vendas retraídas, escassez de verbas e a sensação de que o movimento não deverá aumentar significativamente. A maioria dos empresários não está otimista quanto a um possível aumento no número de contratações temporárias 28% das empresas esperam um sinal positivo do mercado para contratar De modo geral, a pesquisa indica que os empresários estão mais reticentes em contratar, este ano. Aumentou de maneira expressiva, em relação ao ano passado, a quantidade de empresas que ainda estão esperando um sinal positivo do mercado para contratar: elas eram 20% em 2013 e passaram para 28% em 2014. A elevação do percentual de contratações tardias parece indicar que o empresariado está cauteloso, esperando até o último momento para investir em mão de obra temporária, a fim de evitar prejuízos e gastos desnecessários com a folha de pagamento. 14
  • 15. Cresce a opção pelos temporários e diminui a procura pelos efetivos: este ano a preferência dos empresários pela mão de obra temporária passou para 80%, contra 68% em 2013; ao mesmo tempo, a intenção de contratar funcionários efetivos passa a ser de 20%, contra 32% no ano anterior. A mudança de perfil é acompanhada pela provável retração no número de efetivações: se em 2013, 48% das empresas afirmavam que não tinham intenção de efetivar nenhum temporário, em 2014 o percentual salta para 68%. No que se refere à remuneração, os resultados da pesquisa apontam uma possível queda: em 2013, 39% das empresas afirmavam que iriam pagar seus funcionários temporários com 2 ou 3 salários mínimos; esse percentual encolhe para 28% em 2014. A despeito dos sinais de cautela, como as contratações tardias, o menor número de empresas com intenção de efetivar os temporários e a diminuição na faixa de remuneração, o otimismo em relação às vendas de fim de ano ainda dá o tom para boa parte dos empresários brasileiros: 46% deles acreditam que os resultados serão melhores em 2014, em relação ao ano passado. Por outro lado, também vale notar que o número de otimistas caiu: em 2013, 55% dos empresários esperavam resultados de venda melhores, na comparação com o ano anterior. Comparativo geral das contratações 2013x2014 2013 2014 Empresários otimistas quanto às vendas de fim de ano em comparação com o ano anterior 55% 46% Empresários que disseram já ter contratado ou que ainda irão contratar mão de obra temporária 48% 53% Empresas que ainda aguardam para contratar 20% 28% Média de funcionários contratados 8,9 3,5 Empresas que não possuem intenção de efetivar funcionários temporários 48% 68% Empresas com intenção de contratar funcionários temporários 68% 80% Empresas com intenção de contratar funcionários efetivos 32% 20% 15
  • 16. METODOLOGIA Público alvo empresários e gestores responsáveis pela contratação de mão de obra de empresas localizadas nas capitais do país. Método de coleta pesquisa realizada pessoalmente. Tamanho amostral da pesquisa 623 casos, gerando margem de erro no geral de 3,9 p.p para um intervalo de confiança a 95%. Questionário Foram aplicadas 45 questões. Data de coleta dos dados 22 de setembro a 1 de outubro de 2014. 16