O documento apresenta um poema de despedida supostamente escrito por Gabriel García Márquez em seus últimos dias de vida. No entanto, o poema é apócrifo e não foi escrito por Márquez. O próprio escritor desmentiu que estivesse em estado terminal ou que tivesse escrito tal despedida. O verdadeiro autor do poema é Johnny Welch, um ventríloquo mexicano que o escreveu para seu boneco Mofles.
2. Repasso a você uma pérola
de um dos maiores
escritores que a
humanidade conhece. Vale
a pena ler, podem ser suas
últimas palavras.
3. Todos se emocionam com a
despedida de Márquez, um
instante inesquecível da
sensibilidade humana.
4. Nas últimas horas os
computadores do mundo inteiro,
via internet, reproduzem um texto
de Gabriel Garcia Márquez (escritor
Prêmio Nobel de Literatura com o
livro Cem Anos de Solidão) que
vive, lúcido e consciente, seus
últimos dias de vida, vítima de um
câncer linfático.
5. “Se, por um instante, Deus se
esquecesse de que sou uma
marionete de trapo e me
presenteasse com um pedaço de
vida.
6. Daria valor as coisas, não pelo
que valem, mas pelo que
significam.
11. Se Deus me presenteasse com um
pedaço de vida, vestiria
simplesmente!
Me jogaria de
bruços no solo, deixando a
descoberto não apenas meu
corpo, como minha alma.
12. Deus meu, se eu tivesse um
coração, escreveria o meu ódio
sobre o gelo e esperaria que sol
saísse .
Pintaria com um
sonho de Van Gogh sobre estrelas
um poema de Mário Benedetti e
uma canção de Serrat seria a
serenata que ofereceria à Lua.
13. Regaria as rosas com as minhas
lágrimas para sentir a dor dos
espinhos e o encarnado beijo de
suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um
pedaço de vida. Não deixaria
passar um só dia sem dizer as
pessoas ...
15. Convenceria cada mulher e cada
homem que são os meus favoritos e
viveria enamorado do amor. Aos
homens, lhes provaria como estão
enganados ao pensar que deixam de se
apaixonar quando envelhecem, sem
saber que envelhecem quando deixam
de se apaixonar.
16. A uma criança, lhe daria asas, mas
deixaria que aprendesse a voar
sozinha.
Aos velhos
ensinaria que a morte não chega
com a velhice, mas com o
esquecimento.
Tantas
coisas aprendi com vocês, os
homens...
17. Aprendi que todo mundo quer
viver no cume da montanha, sem
saber que a verdadeira felicidade
está na forma de subir a escarpa.
18. Aprendi que quando um recémnascido aperta com sua pequena
mão pela primeira vez o dedo de
seu pai, o tem prisioneiro para
sempre. Aprendi que um homem
só tem o direito de olhar um outro
de cima para baixo para ajudá-lo a
levantar-se.
19. São tantas as coisas que pude
aprender com
vocês, mas, finalmente, não
poderão servir muito porque
quando me olharem dentro dessa
maleta (laptop) infelizmente
estarei morrendo.
20. “Muitos sabem receber, raros
sabem dar. Toda luta
revolucionária é uma luta contra o
segredo. Concentre-se em fazer
coisas melhores, e não maiores.
No encontro, sentimos que a outra
pessoa nos ajuda a ir na direção
certa. O homem adquire o
conhecimento, por suas
investigações e experiências.”
21. Carta de despedida de GABRIEL GARCIA MARQUEZ.
“Se, por um instante, Deus se
esquecesse de que sou uma marionete
de trapo e me presenteasse com um
pedaço de vida, possivelmente não diria
tudo o que penso, mas, certamente pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo o que valem, mas pelo que
significam.
Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que
a cada minuto que fechamos os olhos,
perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria quando os demais parassem,
acordaria quando os outros dormem.
Escutaria quando os outros falassem
e gozaria um bom sorvete de chocolate.
Se Deus me presenteasse com um pedaço
de vida vestiria simplesmente, me
jogaria de bruços no solo, deixando
a descoberto não apenas meu corpo,como minha alma.
Deus meu, se eu tivesse um coração,
escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse.
Pintaria com um sonho de Van Gogh
sobre estrelas um poema de Mário Benedetti
e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua.
Regaria as rosas com minhas lágrimas
para sentir a dor dos espinhos e o
encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida!…
Não deixaria passar um só dia sem
dizer às gentes- te amo, te amo.
Convenceria cada mulher e cada homem
que são os meus favoritos e viveria enamorado do amor.
Aos homens, lhes provaria como estão
enganados ao pensar que deixam de se
apaixonar quando envelhecem, sem saber
que envelhecem quando deixam de se apaixonar.
A uma criança, lhe daria asas, mas
deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não
chega com a velhice, mas com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês,os homens…
Aprendi que todo mundo quer viver no
cimo da montanha, sem saber que a
verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendi que quando um recém-nascido
aperta com sua pequena mão pela
primeira vez o dedo do pai, o tem prisioneiro para sempre.
Aprendi que um homem só tem o direito
de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantarse.
São tantas as coisas que pude aprender
com vocês, mas,finalmente não poderão
servir muito porque quando me olharem
dentro dessa maleta, infelizmente estarei morrendo”
GABRIEL GARCIA MARQUEZ
22. La Marioneta, a falsa despedida de Gabriel García Márquez
Desde 1999, circula pela Internet poema atribuído ao escritor colombiano Gabriel García
Márquez ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. O poema é intitulado La
Marioneta ou "A despedida de Gabriel García Marquez" e é apócrifo.
Tudo teria começado com a notícia, divulgada pelo jornal peruano La República, que o
escritor contraíra câncer linfático e estaria em estado terminal. Pouco tempo depois, o texto
começou a ser divulgado. O próprio escritor desmentiu, posteriormente, as duas coisas: não
se encontrava em estado terminal e não havia escrito a tal despedida. Confirmou, no
entanto, que estava se submetendo a tratamento contra câncer linfático. (Em setembro de
1999, ele internou-se numa clínica de Los Angeles.)
O texto apócrifo tem circulado bastante na Internet e em alguns jornais. O Globo do Rio de
Janeiro e o Jornal do Commercio do Recife - JC (edição de 06 de setembro de 2000) o
divulgaram. Para o JC, o texto é "emocionante e inesquecível".
Segundo a Crônica do falso adeus de Orlando Maretti, "Gabriel García Márquez, ou Gabo,
para os amigos, [...] não apenas negou, pela imprensa, que estivesse em estado terminal
como também espinafrou a pieguice do texto e seu autor, identificando-o como um
subliterato latino-americano. Em recente entrevista ao jornal espanhol El País, o escritor
colombiano lamenta a repercussão do texto."
23. Orlando Maretti acrescenta: "...a primeira pista para duvidar da autoria é a insistência na
citação vocativa de Deus. Pelo que se sabe, García Márquez é um escritor de
esquerda, simpatizante do marxismo, amigo de Fidel Castro, militante de causas sociais.
Enfim, um humanista engajado, mas nem de longe seu perfil lembra um religioso."
Em La Marioneta encontra-se a versão "original" do poema em espanhol com a afirmação
de que o texto não foi escrito por Gabriel Garcia Márquez.
No artigo Marquez's 'latest poem' is a hoax (Calcuta on Line) o autor esclarece a origem do
poema. O poema La Marioneta foi escrito por Johnny Welch, um ventríloquo que trabalha
no México, para o seu boneco de nome Mofles. "Estou muito desapontado por haver
escrito alguma coisa e não receber o crédito" disse Johnny Welch, o verdadeiro autor do
poema.
Em maio de 2008, o texto intitulado Despedidadeumgénio_Paris circulou em versão .pps.
Imagens maravilhosas da cidade de Paris. O fundo musical é a bela Hier encore cantada
pelo excepcional Charles Aznavour. Tudo muito bonito, mas o texto é apócrifo.
Mais Gabriel García Márquez.
http://www.quatrocantos.com/lendas/31_marioneta.htm