Palestra proferida no Simpósio Internacional de Saúde 2022 - Unisantos. A asma comete cerca de 150 milhões de indivíduos no mundo (OPAS, 2015); Brasil: 8ª posição mundial - prevalência, entre 10 a 20%, dependendo da região e da faixa etária (OPAS, 2015). E a rinite é a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas; Acometendo cerca de 20 a 25% da população em geral (OPAS, 2015); Brasil prevalência média de sintomas relacionados à rinite alérgica foi 29,6% entre adolescentes (IBIAPINA et al., 2008). Objetivo do estudo: Avaliar a prevalência de sintomas respiratórios autorreferidos, de asma e rinite, em moradores adultos e idosos de dois bairros do município de Santos (SP) e sua relação com a poluição do ar. Objetivos específicos: Avaliar a prevalência de asma e rinite em moradores de dois bairros com características diferentes; Comparar a prevalência desses sintomas entre as áreas estudadas; Relacionar as prevalências desses sintomas com a poluição do ar; Georreferenciar os casos sintomáticos de asma e rinite nas áreas estudadas. Para a contenção da poluição atmosférica no ambiente portuário existem disponíveis tecnologias de controle e prevenção, porém nem todas estão evoluídas para aplicação em larga escala, outras são caras ou enfrentam barreiras na aplicação prática. Quando um navio se encontra atracado necessita de energia elétrica para várias atividades, como sistemas de carga e descarga, aquecimento ou resfriamento e iluminação. Dessa forma, utiliza os motogeradores a diesel que emitem SOx, NOx, compostos orgânicos voláteis (COV), material particulado (MP), CO2 e outros gases de efeito estufa (GEE), além de ruídos. Dentre as alternativas tecnológicas disponíveis para mitigar as emissões atmosféricas de embarcações enquanto atracadas nos portos, o Onshore Power Supply (OPS) está em uso crescente (concentrado na Califórnia e Mar Báltico). O sistema OPS consiste em conectar o navio à energia em terra, resultando em baixo fator médio de emissão de poluentes atmosféricos e Gases de Efeito Estufa na geração de energia elétrica (VILLELA et al., 2015). Os granéis sólidos (grãos, farelos, minerais), em muitos casos são estocados soltos em estruturas como silos ou armazenados a céu aberto, em galpões que possuem abertura para permitir o ingresso de maquinários que fazem o transporte dos grãos. Isso permite a ação exógena, como ventos e chuvas, que dissipam o material particulado advindo dos produtos em constante movimentação, poluindo não só o ar como o solo e a água (BOMFIM, 2014). Para embarque e desembarque, esses granéis são levados por gravidade pelos shiploaders (carregadores mecânicos), e então lançados diretamente nos37 porões dos navios, ou quando são descarregados, ocorre a operação inversa com a utilização dos ship-unloaders, os quais vencem a gravidade através de sistemas pneumáticos de sucção, ou por meios mecânicos (MAGALHÃES, 2011).