O documento descreve a comunidade Barra do São Lourenço, localizada no Pantanal brasileiro. A comunidade é relativamente nova e formada por pessoas que foram forçadas a deixar suas terras anteriores. Os moradores atualmente vivem da pesca e coleta de iscas para barcos de turismo, porém enfrentam dificuldades devido ao isolamento da região.
Cultura popular smba de roda em riachão do jacuípeUNEB
Este artigo analisa o samba de roda no município de Riachão do Jacuípe, Bahia. Realiza um levantamento dos grupos de samba de roda existentes, compostos principalmente por trabalhadores rurais pardos. Estuda as condições de produção e manutenção desta manifestação cultural, além das relações entre os sambadores e a sociedade. Analisa também o papel e visão dos sambadores em relação às mulheres neste contexto cultural, embora alguns grupos sejam formados apenas por homens.
Visão da distribuição espacial do grupo de mulheres ..., corumbá rosaina rei...AcessoMacauba
Este documento descreve um estudo sobre a percepção dos moradores da comunidade Antonio Maria Coelho sobre seu espaço de vida e trabalho. Foram realizados mapas participativos com dois grupos: mulheres coletoras de bocaiuva e outros moradores. Os mapas mostraram visões diferenciadas, com as mulheres dando ênfase aos recursos naturais e os demais moradores à distribuição espacial da comunidade. A dinâmica revelou como cada grupo enxerga e se relaciona com o espaço em que vive.
Urbanização e Ruralidade - Os Condomínios e os Conselhos de desenvolvimento M...iicabrasil
Este documento discute:
1) A organização de produtores rurais em associações por produto como a Associação Paulista de Citricultores e a Organização dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo.
2) A participação da sociedade civil em comitês de bacias hidrográficas e a disputa por recursos hídricos.
3) Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e como eles representam diferentes atores rurais.
Catadores de Materiais Recicláveis - A Construção de Novos Sujeitos PolíticosCOOAMPLA
Este documento relata uma experiência de extensão universitária realizada com um grupo de catadores de materiais recicláveis na cidade de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, entre 2006 e 2008, com o objetivo de gerar trabalho e renda por meio da autogestão. O projeto envolveu capacitação dos catadores, instalação de um entreposto para armazenamento dos materiais, e organização para o trabalho e participação social. O relato discute como a intervenção contribuiu para a formação política dos catadores e a melhoria de suas condições de vida.
1) A Planície do Campeche é uma área plana e frágil localizada ao sul da Ilha de Santa Catarina, que abriga ecossistemas importantes como praias, manguezais e a lagoa da Conceição.
2) Nos anos 1980, começaram os primeiros projetos de urbanização da região, ameaçando seu patrimônio natural e cultural. Isso deu início a uma luta comunitária por um desenvolvimento sustentável.
3) Ao longo de 20 anos, os moradores organizaram-se em associa
A representação as rezadeiras no processo de construção cultural de riachão d...UNEB
Este documento analisa a representação das rezadeiras na sociedade de Riachão do Jacuípe entre os séculos XX e XXI. Através de entrevistas com três rezadeiras e questionários com seis pessoas, o estudo identifica as principais características da arte de rezar e como as rezadeiras são vistas pela população local. A pesquisa mostra que apesar de sua importância cultural, as rezadeiras enfrentaram exclusão e invisibilidade. A história oral foi fundamental para dar voz a esse grupo e compreender sua construção cultural no município
Nesta entrevista, Carlo Petrini, presidente do movimento Slow Food, discute:
1) A criação do movimento Slow Food na Itália na década de 1980 como resposta ao frenesi consumista e à perda das tradições alimentares locais.
2) A visão de que alimentos bons, limpos e justos são essenciais para garantir a sustentabilidade dos sistemas alimentares e o bem-estar das comunidades.
3) A importância do Brasil e do Nordeste brasileiro para a defesa da biodiversidade cultural e ambient
Cultura popular smba de roda em riachão do jacuípeUNEB
Este artigo analisa o samba de roda no município de Riachão do Jacuípe, Bahia. Realiza um levantamento dos grupos de samba de roda existentes, compostos principalmente por trabalhadores rurais pardos. Estuda as condições de produção e manutenção desta manifestação cultural, além das relações entre os sambadores e a sociedade. Analisa também o papel e visão dos sambadores em relação às mulheres neste contexto cultural, embora alguns grupos sejam formados apenas por homens.
Visão da distribuição espacial do grupo de mulheres ..., corumbá rosaina rei...AcessoMacauba
Este documento descreve um estudo sobre a percepção dos moradores da comunidade Antonio Maria Coelho sobre seu espaço de vida e trabalho. Foram realizados mapas participativos com dois grupos: mulheres coletoras de bocaiuva e outros moradores. Os mapas mostraram visões diferenciadas, com as mulheres dando ênfase aos recursos naturais e os demais moradores à distribuição espacial da comunidade. A dinâmica revelou como cada grupo enxerga e se relaciona com o espaço em que vive.
Urbanização e Ruralidade - Os Condomínios e os Conselhos de desenvolvimento M...iicabrasil
Este documento discute:
1) A organização de produtores rurais em associações por produto como a Associação Paulista de Citricultores e a Organização dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo.
2) A participação da sociedade civil em comitês de bacias hidrográficas e a disputa por recursos hídricos.
3) Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e como eles representam diferentes atores rurais.
Catadores de Materiais Recicláveis - A Construção de Novos Sujeitos PolíticosCOOAMPLA
Este documento relata uma experiência de extensão universitária realizada com um grupo de catadores de materiais recicláveis na cidade de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, entre 2006 e 2008, com o objetivo de gerar trabalho e renda por meio da autogestão. O projeto envolveu capacitação dos catadores, instalação de um entreposto para armazenamento dos materiais, e organização para o trabalho e participação social. O relato discute como a intervenção contribuiu para a formação política dos catadores e a melhoria de suas condições de vida.
1) A Planície do Campeche é uma área plana e frágil localizada ao sul da Ilha de Santa Catarina, que abriga ecossistemas importantes como praias, manguezais e a lagoa da Conceição.
2) Nos anos 1980, começaram os primeiros projetos de urbanização da região, ameaçando seu patrimônio natural e cultural. Isso deu início a uma luta comunitária por um desenvolvimento sustentável.
3) Ao longo de 20 anos, os moradores organizaram-se em associa
A representação as rezadeiras no processo de construção cultural de riachão d...UNEB
Este documento analisa a representação das rezadeiras na sociedade de Riachão do Jacuípe entre os séculos XX e XXI. Através de entrevistas com três rezadeiras e questionários com seis pessoas, o estudo identifica as principais características da arte de rezar e como as rezadeiras são vistas pela população local. A pesquisa mostra que apesar de sua importância cultural, as rezadeiras enfrentaram exclusão e invisibilidade. A história oral foi fundamental para dar voz a esse grupo e compreender sua construção cultural no município
Nesta entrevista, Carlo Petrini, presidente do movimento Slow Food, discute:
1) A criação do movimento Slow Food na Itália na década de 1980 como resposta ao frenesi consumista e à perda das tradições alimentares locais.
2) A visão de que alimentos bons, limpos e justos são essenciais para garantir a sustentabilidade dos sistemas alimentares e o bem-estar das comunidades.
3) A importância do Brasil e do Nordeste brasileiro para a defesa da biodiversidade cultural e ambient
YERBA MATE: EXPORT & TRADITION IN BRAZIL - MARLY CAVALCANTI1sested
This document discusses the history, production, and health benefits of yerba mate. It begins by describing how yerba mate originated with Guarani Indians and was later cultivated by Jesuits in Brazil, Paraguay, and Argentina. Studies have found that yerba mate contains caffeine but may have other compounds that reduce its negative effects. Research has shown yerba mate can lower cholesterol and blood sugar levels, aid digestion, and help prevent cancer and heart disease due to its antioxidant properties. Brazil aims to increase yerba mate exports by 10% between 2010-2011, with half of the growth coming from sales to Arab countries like Saudi Arabia and Egypt. Production of yerba mate in Brazil is currently dominated by Parana state, followed by
OS DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO E A PRESERVAÇÃO DO SABER LOCAL EM PORTO DA MAN...1sested
O documento discute os desafios do desenvolvimento e preservação do saber local na comunidade de Porto da Manga no Pantanal brasileiro. A comunidade enfrenta ameaças como o isolamento, a falta de apoio do poder público e a dificuldade de absorver as mudanças da sociedade digitalizada sem perder sua cultura única e conhecimento tradicional transmitido oralmente entre gerações.
ESTADO DA ARTE DA PRODUÇÃO DO CARVÃO VEGETAL NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ...1sested
O documento discute a produção de carvão vegetal no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Ele descreve o processo de produção atual baseado em fornos rudimentares e identifica problemas como baixa eficiência, poluição e riscos à saúde. Também destaca a necessidade de investimentos tecnológicos para melhorar a sustentabilidade, produtividade e lucros do setor.
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR: ESTUDO DE CASO SOB...1sested
1. O documento discute as condições de vida e trabalho em um assentamento rural no sul da Bahia, Brasil. 2. Foi identificada pobreza extrema entre as famílias assentadas, baixa capacidade de investimento, e dependência de intermediários para venda de cacau. 3. O estudo analisa o modo de vida rural dos assentados utilizando o modelo proposto por Bebbington para entender os desafios de empoderamento e desenvolvimento sustentável.
PANTANAL/MS E AS NOVAS RELAÇÕES COM A NATUREZA: DAS ERVAS MEDICINAIS AOS MEDI...1sested
O documento discute as novas relações entre as pessoas do Pantanal e a natureza, com foco no uso de ervas medicinais versus medicamentos industrializados. A introdução descreve como a modernização trouxe novos hábitos ao Pantanal, incluindo o uso crescente de remédios de farmácia. O texto analisa como a globalização e a primazia da ciência influenciaram essa mudança, substituindo os saberes tradicionais por produtos validados cientificamente.
PATRIMONIO CINEMATOGRÁFICO EM CAMPO GRANDE: PERSPECTIVAS DE SUSTENTABILIDADE ...1sested
Este documento discute o patrimônio cinematográfico na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Ele analisa a importância histórica e cultural dos cinemas na vida da população local e como esses espaços culturais foram em grande parte substituídos por outros que não preservam o patrimônio cultural. Também aborda conceitos como cultura, território, memória e desenvolvimento local para entender como o patrimônio cinematográfico pode ser preservado e aproveitado para promover o lazer da popula
ANÁLISE DAS RESPOSTAS DALOCALIDADE AO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO EDAS POSSIBILI...1sested
O documento analisa as respostas da cidade de Birigui, São Paulo ao processo de globalização desde a abertura econômica dos anos 1990 no setor calçadista. Começando com poucas empresas na década de 1950, o setor cresceu rapidamente e hoje responde por 10% da produção nacional de calçados. Nos últimos 20 anos, a cidade desenvolveu estratégias como feiras, programas de qualidade e consórcios de exportação para enfrentar a concorrência externa, especialmente da China. O estudo avalia se essas respostas constit
ASPECTOS SOCIAIS E EDUCACIONAIS NO MEIO AMBIENTE: UM ESTUDO DE CASO DA ARACRU...1sested
O documento descreve as ações de responsabilidade social e ambiental da empresa Aracruz Celulose nos municípios onde atua, entre 2003-2008. O estudo analisa programas socioambientais, sociais e educacionais da empresa, incluindo iniciativas de preservação ambiental, apoio a escolas e qualificação profissional. O objetivo é avaliar os esforços da Aracruz Celulose em promover o desenvolvimento sustentável nas regiões onde opera.
O COTIDIANO DOS AGENTES PÚBLICOS NO ESPAÇO DA FRONTEIRA - QUELIM DAIANE CRIVE...1sested
[1] O documento discute o cotidiano de agentes públicos que atuam em regiões de fronteira e como sua percepção do local pode ser influenciada.
[2] Agentes públicos federais geralmente não nasceram na cidade onde trabalham e desconhecem os costumes locais.
[3] Para compreender plenamente a fronteira, os agentes precisam vivenciar o cotidiano local em vez de apenas percebê-lo de fora.
ESTRATEGIAS DE LA INDUSTRIA CULTURAL MEXICANA PARA EL DESARROLLO REGIONAL DEL...1sested
Este documento analiza las estrategias de la industria cultural mexicana para promover el desarrollo regional a través de la artesanía huichol en el norte de Jalisco. Examina el papel de las industrias culturales y la artesanía en la economía y la preservación de la identidad cultural. El objetivo es analizar la importancia de promover la producción artesanal huichol con fines turísticos, culturales, económicos y sociales en la región. Propone alternativas estratégicas para que el estado y otras instituciones impul
A REGIÃO CENTRO-OESTE NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL: UMA ANÁLISE A PARTI...1sested
O documento discute o papel da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) no processo de integração da região Centro-Oeste à economia nacional brasileira durante os anos 1960-1990. A Sudeco priorizou investimentos em infraestrutura para transporte de commodities agrícolas e expansão da fronteira agrícola, visando atender aos interesses do capital e integrar a região como fornecedora de matérias-primas e mercado consumidor. No entanto, tal "integração" aumentou a dependência da regi
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA O SANEAMENTO EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS: Estud...1sested
O documento discute as condições de saneamento em duas comunidades quilombolas no Mato Grosso do Sul. A comunidade urbana de Eva Maria de Jesus tem coleta de lixo, drenagem e água tratada, enquanto a comunidade rural de Furnas do Dionísio não tem esses serviços e depende de fontes alternativas de água. Ambas as comunidades usam fossas secas por falta de esgotamento sanitário.
EFEITOS DA EXPANSÃO DA CANA DE AÇÚCAR NO SUDOESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO...1sested
1) O documento analisa os impactos da expansão da cana-de-açúcar no sudoeste de Mato Grosso do Sul, Brasil, realizando entrevistas e pesquisas na bacia do rio Ivinhema.
2) Foram encontrados tanto impactos positivos como aumento de empregos, mas também negativos como conflitos fundiários e problemas de saúde pública.
3) É importante uma abordagem territorial sustentável para minimizar os impactos e promover o desenvolvimento das cidades da região.
O documento discute a importância da análise do solo antes de obras de construção civil. Uma avaliação adequada do solo é essencial para determinar o tipo de fundação e garantir a estabilidade da estrutura, evitando riscos como desabamentos. Os principais tipos de solo são areia, argila e silte, e sua composição afeta significativamente o projeto da obra.
ECONOMIA INSTITUCIONAL E OS NÚMEROS DA DESIGUALDADE REGIONAL NO PERIODO DE 20...1sested
1) O documento discute a desigualdade regional no Brasil entre 2002-2010 usando indicadores socioeconômicos e a teoria da Nova Economia Institucional.
2) A desigualdade regional diminuiu consideravelmente desde 2002, mas as regiões Sul e Sudeste ainda têm os melhores índices.
3) As instituições desempenham um papel importante na compreensão das diferenças de desenvolvimento regional.
O CIRCUITO ECONÔMICO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS E A INSERÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE...1sested
Este documento discute o circuito econômico da reciclagem e a inserção das associações de catadores na Bacia do Rio Ivinhema no Brasil. A reciclagem tem ganhado importância por reduzir desperdício e problemas ambientais. As associações de catadores buscam melhorar as condições de trabalho, mas enfrentam desafios em estruturar a coleta seletiva e organização do trabalho. A coleta seletiva porta-a-porta é proposta como solução, mas requer participação dos moradores e organização dos catadores.
FOME: UM CASO DE (IN) SUSTENTABILIDADE ALIMENTAR OU (IN) SEGURANÇA POLÍTICA? ...1sested
O documento discute o problema global e local do desperdício de alimentos. Ao redor de 1/3 dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados, o que é suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas. No Brasil, cerca de 35% da produção agrícola é desperdiçada, enquanto milhões passam fome. Apesar da alta produção de alimentos, o acesso inadequado contribui para a fome no país. O documento também analisa os desafios do desperdício em um bairro pobre de Campo Grande
OS PRODUTORES DE CACAU DA AGRICULTURA FAMILIAR DO BRASIL: ANÁLISE DAS CONDIÇÕ...1sested
O documento descreve a situação dos produtores de cacau da agricultura familiar no Brasil, com foco nos estados da Bahia, Pará e Espírito Santo. Os produtores da Bahia enfrentam baixa produtividade e renda, dependendo principalmente da venda de cacau convencional. Eles possuem pouco conhecimento sobre mercados de qualidade e falta assistência técnica. Os principais desafios são logística precária, preços instáveis e dificuldade de acesso a crédito e insumos.
CONTRIBUIÇÃO DE IMAGENS CBERS/WFI E MODIS NA IDENTIFICAÇÃO DOS LIMITES DAS SU...1sested
Este documento descreve um estudo que utilizou imagens de satélite para mapear as 18 sub-regiões do Pantanal e definir seus limites. As imagens permitiram identificar diferenças na vegetação, solo, relevo e inundação entre cada sub-região. Os limites mapeados visam auxiliar o planejamento ambiental para garantir a conservação das características naturais únicas do Pantanal.
A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NO ECOTURISMO DE BONITO, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL - L...1sested
Este documento discute a importância da água para o ecoturismo na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil. A água é o principal atrativo turístico da região, com vários pontos de visitação focados em rios e cavidades subterrâneas. O ecoturismo se tornou a principal atividade econômica local, gerando empregos e renda para a população. No entanto, o crescimento do turismo também representa riscos de degradação ambiental se não for adequadamente planejado e regulament
Este artigo resume o caju como patrimônio cultural brasileiro, explorando como ele está enraizado na cultura e identidade do país. As autoras descrevem como o caju teve um papel central em suas próprias infâncias em estados diferentes e analisam pesquisas que mostram a importância do caju para comunidades rurais. Elas argumentam que o caju deve ser reconhecido como patrimônio cultural devido à sua longa história no Brasil, uso em diversas áreas e significado cultural profundo para o povo brasileiro.
Fernandes, Daniel dos Santos. Ensaio Fotoetnográfico - Domingo no TrapichãoDaniel S Fernandes
Domingo no Trapichão é um ensaio fotoetnográfico em que visualizamos em texto imagético e texto escrito, integrados, algumas práticas em um domingo a beira do Rio Tocantins, no trapiche local, o Trapichão, no distrito de Vila do Carmo do Tocantins, Cametá/Pará, região do Baixo-Tocantins.
YERBA MATE: EXPORT & TRADITION IN BRAZIL - MARLY CAVALCANTI1sested
This document discusses the history, production, and health benefits of yerba mate. It begins by describing how yerba mate originated with Guarani Indians and was later cultivated by Jesuits in Brazil, Paraguay, and Argentina. Studies have found that yerba mate contains caffeine but may have other compounds that reduce its negative effects. Research has shown yerba mate can lower cholesterol and blood sugar levels, aid digestion, and help prevent cancer and heart disease due to its antioxidant properties. Brazil aims to increase yerba mate exports by 10% between 2010-2011, with half of the growth coming from sales to Arab countries like Saudi Arabia and Egypt. Production of yerba mate in Brazil is currently dominated by Parana state, followed by
OS DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO E A PRESERVAÇÃO DO SABER LOCAL EM PORTO DA MAN...1sested
O documento discute os desafios do desenvolvimento e preservação do saber local na comunidade de Porto da Manga no Pantanal brasileiro. A comunidade enfrenta ameaças como o isolamento, a falta de apoio do poder público e a dificuldade de absorver as mudanças da sociedade digitalizada sem perder sua cultura única e conhecimento tradicional transmitido oralmente entre gerações.
ESTADO DA ARTE DA PRODUÇÃO DO CARVÃO VEGETAL NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ...1sested
O documento discute a produção de carvão vegetal no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Ele descreve o processo de produção atual baseado em fornos rudimentares e identifica problemas como baixa eficiência, poluição e riscos à saúde. Também destaca a necessidade de investimentos tecnológicos para melhorar a sustentabilidade, produtividade e lucros do setor.
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR: ESTUDO DE CASO SOB...1sested
1. O documento discute as condições de vida e trabalho em um assentamento rural no sul da Bahia, Brasil. 2. Foi identificada pobreza extrema entre as famílias assentadas, baixa capacidade de investimento, e dependência de intermediários para venda de cacau. 3. O estudo analisa o modo de vida rural dos assentados utilizando o modelo proposto por Bebbington para entender os desafios de empoderamento e desenvolvimento sustentável.
PANTANAL/MS E AS NOVAS RELAÇÕES COM A NATUREZA: DAS ERVAS MEDICINAIS AOS MEDI...1sested
O documento discute as novas relações entre as pessoas do Pantanal e a natureza, com foco no uso de ervas medicinais versus medicamentos industrializados. A introdução descreve como a modernização trouxe novos hábitos ao Pantanal, incluindo o uso crescente de remédios de farmácia. O texto analisa como a globalização e a primazia da ciência influenciaram essa mudança, substituindo os saberes tradicionais por produtos validados cientificamente.
PATRIMONIO CINEMATOGRÁFICO EM CAMPO GRANDE: PERSPECTIVAS DE SUSTENTABILIDADE ...1sested
Este documento discute o patrimônio cinematográfico na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Ele analisa a importância histórica e cultural dos cinemas na vida da população local e como esses espaços culturais foram em grande parte substituídos por outros que não preservam o patrimônio cultural. Também aborda conceitos como cultura, território, memória e desenvolvimento local para entender como o patrimônio cinematográfico pode ser preservado e aproveitado para promover o lazer da popula
ANÁLISE DAS RESPOSTAS DALOCALIDADE AO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO EDAS POSSIBILI...1sested
O documento analisa as respostas da cidade de Birigui, São Paulo ao processo de globalização desde a abertura econômica dos anos 1990 no setor calçadista. Começando com poucas empresas na década de 1950, o setor cresceu rapidamente e hoje responde por 10% da produção nacional de calçados. Nos últimos 20 anos, a cidade desenvolveu estratégias como feiras, programas de qualidade e consórcios de exportação para enfrentar a concorrência externa, especialmente da China. O estudo avalia se essas respostas constit
ASPECTOS SOCIAIS E EDUCACIONAIS NO MEIO AMBIENTE: UM ESTUDO DE CASO DA ARACRU...1sested
O documento descreve as ações de responsabilidade social e ambiental da empresa Aracruz Celulose nos municípios onde atua, entre 2003-2008. O estudo analisa programas socioambientais, sociais e educacionais da empresa, incluindo iniciativas de preservação ambiental, apoio a escolas e qualificação profissional. O objetivo é avaliar os esforços da Aracruz Celulose em promover o desenvolvimento sustentável nas regiões onde opera.
O COTIDIANO DOS AGENTES PÚBLICOS NO ESPAÇO DA FRONTEIRA - QUELIM DAIANE CRIVE...1sested
[1] O documento discute o cotidiano de agentes públicos que atuam em regiões de fronteira e como sua percepção do local pode ser influenciada.
[2] Agentes públicos federais geralmente não nasceram na cidade onde trabalham e desconhecem os costumes locais.
[3] Para compreender plenamente a fronteira, os agentes precisam vivenciar o cotidiano local em vez de apenas percebê-lo de fora.
ESTRATEGIAS DE LA INDUSTRIA CULTURAL MEXICANA PARA EL DESARROLLO REGIONAL DEL...1sested
Este documento analiza las estrategias de la industria cultural mexicana para promover el desarrollo regional a través de la artesanía huichol en el norte de Jalisco. Examina el papel de las industrias culturales y la artesanía en la economía y la preservación de la identidad cultural. El objetivo es analizar la importancia de promover la producción artesanal huichol con fines turísticos, culturales, económicos y sociales en la región. Propone alternativas estratégicas para que el estado y otras instituciones impul
A REGIÃO CENTRO-OESTE NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL: UMA ANÁLISE A PARTI...1sested
O documento discute o papel da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) no processo de integração da região Centro-Oeste à economia nacional brasileira durante os anos 1960-1990. A Sudeco priorizou investimentos em infraestrutura para transporte de commodities agrícolas e expansão da fronteira agrícola, visando atender aos interesses do capital e integrar a região como fornecedora de matérias-primas e mercado consumidor. No entanto, tal "integração" aumentou a dependência da regi
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA O SANEAMENTO EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS: Estud...1sested
O documento discute as condições de saneamento em duas comunidades quilombolas no Mato Grosso do Sul. A comunidade urbana de Eva Maria de Jesus tem coleta de lixo, drenagem e água tratada, enquanto a comunidade rural de Furnas do Dionísio não tem esses serviços e depende de fontes alternativas de água. Ambas as comunidades usam fossas secas por falta de esgotamento sanitário.
EFEITOS DA EXPANSÃO DA CANA DE AÇÚCAR NO SUDOESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO...1sested
1) O documento analisa os impactos da expansão da cana-de-açúcar no sudoeste de Mato Grosso do Sul, Brasil, realizando entrevistas e pesquisas na bacia do rio Ivinhema.
2) Foram encontrados tanto impactos positivos como aumento de empregos, mas também negativos como conflitos fundiários e problemas de saúde pública.
3) É importante uma abordagem territorial sustentável para minimizar os impactos e promover o desenvolvimento das cidades da região.
O documento discute a importância da análise do solo antes de obras de construção civil. Uma avaliação adequada do solo é essencial para determinar o tipo de fundação e garantir a estabilidade da estrutura, evitando riscos como desabamentos. Os principais tipos de solo são areia, argila e silte, e sua composição afeta significativamente o projeto da obra.
ECONOMIA INSTITUCIONAL E OS NÚMEROS DA DESIGUALDADE REGIONAL NO PERIODO DE 20...1sested
1) O documento discute a desigualdade regional no Brasil entre 2002-2010 usando indicadores socioeconômicos e a teoria da Nova Economia Institucional.
2) A desigualdade regional diminuiu consideravelmente desde 2002, mas as regiões Sul e Sudeste ainda têm os melhores índices.
3) As instituições desempenham um papel importante na compreensão das diferenças de desenvolvimento regional.
O CIRCUITO ECONÔMICO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS E A INSERÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE...1sested
Este documento discute o circuito econômico da reciclagem e a inserção das associações de catadores na Bacia do Rio Ivinhema no Brasil. A reciclagem tem ganhado importância por reduzir desperdício e problemas ambientais. As associações de catadores buscam melhorar as condições de trabalho, mas enfrentam desafios em estruturar a coleta seletiva e organização do trabalho. A coleta seletiva porta-a-porta é proposta como solução, mas requer participação dos moradores e organização dos catadores.
FOME: UM CASO DE (IN) SUSTENTABILIDADE ALIMENTAR OU (IN) SEGURANÇA POLÍTICA? ...1sested
O documento discute o problema global e local do desperdício de alimentos. Ao redor de 1/3 dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados, o que é suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas. No Brasil, cerca de 35% da produção agrícola é desperdiçada, enquanto milhões passam fome. Apesar da alta produção de alimentos, o acesso inadequado contribui para a fome no país. O documento também analisa os desafios do desperdício em um bairro pobre de Campo Grande
OS PRODUTORES DE CACAU DA AGRICULTURA FAMILIAR DO BRASIL: ANÁLISE DAS CONDIÇÕ...1sested
O documento descreve a situação dos produtores de cacau da agricultura familiar no Brasil, com foco nos estados da Bahia, Pará e Espírito Santo. Os produtores da Bahia enfrentam baixa produtividade e renda, dependendo principalmente da venda de cacau convencional. Eles possuem pouco conhecimento sobre mercados de qualidade e falta assistência técnica. Os principais desafios são logística precária, preços instáveis e dificuldade de acesso a crédito e insumos.
CONTRIBUIÇÃO DE IMAGENS CBERS/WFI E MODIS NA IDENTIFICAÇÃO DOS LIMITES DAS SU...1sested
Este documento descreve um estudo que utilizou imagens de satélite para mapear as 18 sub-regiões do Pantanal e definir seus limites. As imagens permitiram identificar diferenças na vegetação, solo, relevo e inundação entre cada sub-região. Os limites mapeados visam auxiliar o planejamento ambiental para garantir a conservação das características naturais únicas do Pantanal.
A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NO ECOTURISMO DE BONITO, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL - L...1sested
Este documento discute a importância da água para o ecoturismo na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil. A água é o principal atrativo turístico da região, com vários pontos de visitação focados em rios e cavidades subterrâneas. O ecoturismo se tornou a principal atividade econômica local, gerando empregos e renda para a população. No entanto, o crescimento do turismo também representa riscos de degradação ambiental se não for adequadamente planejado e regulament
Este artigo resume o caju como patrimônio cultural brasileiro, explorando como ele está enraizado na cultura e identidade do país. As autoras descrevem como o caju teve um papel central em suas próprias infâncias em estados diferentes e analisam pesquisas que mostram a importância do caju para comunidades rurais. Elas argumentam que o caju deve ser reconhecido como patrimônio cultural devido à sua longa história no Brasil, uso em diversas áreas e significado cultural profundo para o povo brasileiro.
Fernandes, Daniel dos Santos. Ensaio Fotoetnográfico - Domingo no TrapichãoDaniel S Fernandes
Domingo no Trapichão é um ensaio fotoetnográfico em que visualizamos em texto imagético e texto escrito, integrados, algumas práticas em um domingo a beira do Rio Tocantins, no trapiche local, o Trapichão, no distrito de Vila do Carmo do Tocantins, Cametá/Pará, região do Baixo-Tocantins.
O documento descreve a história da Província Redentorista de Campo Grande no período de 1929 a 1989, contada através das memórias de um homem simples que encontrou fé após conhecer missionários redentoristas. Ele narra como os missionários trouxeram esperança para os pobres e desamparados da região pantaneira, construindo igrejas, escolas e comunidades e transformando a cultura local através da fé. O documento também destaca a perseverança dos pioneiros redentoristas em realizar a missão mesmo
Pnn vida e criacao de abelhas indigenas sem ferrao b7bf45549aBruno Da Montanha
O documento descreve a vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão no Brasil. Apresenta detalhes sobre o autor e seu trabalho de pesquisa com estas abelhas ao longo de muitos anos, além de fornecer informações sobre as características e criação destes insetos.
Este documento discute aspectos socioculturais e econômicos do povo indígena Mura na região de Manaus no Amazonas. Ele descreve a organização social e econômica da Aldeia Lago da Josefa, incluindo suas práticas agrícolas e potencial de comercialização. Também analisa a história de resistência dos Mura contra os colonizadores portugueses e os processos de afirmação étnica e organização sociocultural que ocorrem atualmente entre esse povo.
Este documento apresenta um livro de contos indígenas intitulado "Suri". O livro foi inspirado por uma aula com a escritora indígena Bete Morais sobre a relação entre arte, educação e interculturalidade. Os contos homenageiam os avós indígenas e apresentam perspectivas e elementos dos conhecimentos de diferentes povos originários sobre o mundo natural e cultural. O livro busca promover novas abordagens pedagógicas e compreensões interculturais.
História e Resistência: aspectos culturais emergentes do povo TabajaraRaquel Alves
Este documento discute aspectos culturais do povo indígena Tabajara na Paraíba, como mitos, ritos e espiritualidade que buscam afirmar sua identidade, e sua história de resistência contra a opressão e perda de território. O texto descreve a cosmogonia e mitologia dos Tabajaras, seus rituais religiosos, e visita a aldeias para entender melhor sua cultura ameaçada.
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
Este documento discute a formação histórica e dinâmica social e espacial da região do Meio-Oeste catarinense, marcada inicialmente pela exploração dos recursos naturais e ocupação por caboclos, e mais tarde pela Guerra do Contestado e processo de privatização das terras. Aborda temas como o uso comunal da terra, a exploração econômica da região, e a miscigenação cultural entre indígenas, europeus e africanos na formação da população local.
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
Este documento discute a formação histórica e dinâmica social e espacial da região do Meio-Oeste catarinense, marcada inicialmente pela exploração dos recursos naturais e uso comunal da terra pelos povos indígenas e caboclos, e posteriormente pela ocupação de fazendeiros e imigrantes e pela Guerra do Contestado no início do século XX.
O documento descreve a chegada dos primeiros missionários redentoristas ao Brasil em 1929 para evangelizar as regiões pantaneiras de Mato Grosso e Paraná. Os missionários enfrentaram muitas dificuldades, mas construíram igrejas, escolas e comunidades com sua fé e trabalho árduo. Sua dedicação à missão de evangelizar por meio da palavra de Deus e do exemplo de vida cristã teve grande influência e transformou a região.
A coleção "Lendas Indígenas", escrita por Hernâni Donato e ilustrada por Mônica Haibara, reúne seis histórias tradicionais de povos indígenas brasileiros com o objetivo de preservar suas culturas e línguas. O documento discute a importância dessas lendas para ensinar sobre a cosmovisão e identidade desses povos, combater estereótipos e fortalecer a educação intercultural.
Este documento apresenta um resumo de um audiolivro infantil intitulado "Suri". O audiolivro contém 8 histórias curtas baseadas em narrativas indígenas de diferentes povos sobre temas como a natureza, animais e origens. A introdução discute como as histórias foram inspiradas por uma escritora indígena e abordam conceitos indígenas como a "arte da vida" e a importância da transmissão oral de conhecimentos entre gerações.
Universidade federal do rio grande do su1Bi_Oliveira
1) O documento descreve a arte milenar da contação de histórias, desde suas origens entre povos ancestrais até seu ressurgimento nos séculos XX e XXI. 2) Aborda o papel do contador de histórias, desde os tradicionais até os modernos "contadores urbanos", destacando a importância da leitura, técnicas de narrativa e adaptação aos públicos. 3) Discorre sobre a contação de histórias como instrumento educacional e de promoção da saúde.
Este documento descreve a evolução urbana desde a pré-história até as civilizações antigas. Explica que as primeiras cidades surgiram com o fim da pré-história e o desenvolvimento da agricultura e da domesticação de animais. As aldeias do período Neolítico continham entre 16 a 52 habitações e 200 a 400 pessoas. As primeiras civilizações antigas desenvolveram-se ao longo de rios férteis como o Nilo, Tigre e Eufrates.
O documento resume a pré-história, dividida em Paleolítico, Mesolítico e Neolítico. No Paleolítico, os humanos viviam em cavernas e usavam ferramentas de pedra, comunicando-se através de pinturas. No Mesolítico, dominaram o fogo e desenvolveram a agricultura e domesticação de animais. No Neolítico, os assentamentos se tornaram permanentes, desenvolveu-se a metalurgia e aumentou a divisão do trabalho.
Este documento descreve a realidade e dificuldades enfrentadas por comunidades quilombolas no Brasil, com foco na comunidade de Fazenda Santa Cruz. Apresenta a história dos quilombos no Brasil e em Minas Gerais, além de discutir os desafios atuais dessas comunidades, como a luta pela terra e titulação. Também destaca o trabalho social realizado pelo grupo PET-Conexão dos Saberes nessa comunidade.
Analise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - Guaruja Par...Coletivo Alternativa Verde
O documento descreve a história inicial do Sítio Conceiçãozinha em Guarujá. Os primeiros habitantes da região eram provavelmente indígenas como os Tupinambás, Tupiniquins e Carijós. Posteriormente, jesuítas estabeleceram uma missão na área. Os primeiros moradores do sítio surgiram no início do século XX, quando a região ainda era coberta por densa mata Atlântica.
O documento apresenta uma entrevista com Ugo Maia Andrade, pesquisador do PINEB, sobre os Tumbalalá, povo indígena do submédio São Francisco. Andrade explica que os Tumbalalá são descendentes de povos indígenas confinados em missões no passado, embora tenham origens heterogêneas. Atualmente somam cerca de 1.100 pessoas distribuídas em terras nos municípios de Curaçá e Abaré, Bahia. O processo de identificação e delimitação de seu território foi recent
Este documento discute como professores indígenas tremembés analisaram e interpretaram informações sobre a história de seu povo apresentadas em uma disciplina universitária. Os tremembés exploraram as relações entre pesquisa histórica, ensino, interdisciplinaridade e aplicação no cotidiano e na luta pela demarcação de terras. Eles enfatizaram a importância do território para sua identidade e como vestígios arqueológicos iluminam o passado pré-escrito. Memórias de invasões de terra recentes reforç
ESTUDOS DE VIABILIDADE ÍNDIOS CITADINOS UHE BELO MONTE-Mirella Poccia 2009Caetano
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Semelhante a COMUNIDADE BARRA DO SÃO LOURENÇO: PANTANAL COM O HOMEM PANTANEIRO - JOSEMAR DE CAMPOS MACIEL, SILVIA CRISTINA SANTANA (20)
ESTUDOS DE VIABILIDADE ÍNDIOS CITADINOS UHE BELO MONTE-Mirella Poccia 2009
COMUNIDADE BARRA DO SÃO LOURENÇO: PANTANAL COM O HOMEM PANTANEIRO - JOSEMAR DE CAMPOS MACIEL, SILVIA CRISTINA SANTANA
1. COMUNIDADE BARRA DO SÃO LOURENÇO: PANTANAL COM O HOMEM
PANTANEIRO
Josemar de Campos Maciel – Universidade Católica Dom Bosco. maciel50334@yahoo.com.br
Silvia Cristina Santana – Ecoa Ecologia e Ação. silviasantana1@gmail.com
RESUMO
O trabalho que segue é uma inscrição narrativo-teórica que pretende apresentar uma das
comunidades mais isoladas do Brasil, desocultando a sua luta pela sobrevivência. A
metodologia usada para a investigação é uma síntese entre a etnografia e a pesquisa heurística,
caracterizando-se como uma descrição densa (nos termos de Geertz), mas também como a
elaboração de uma experiência de contato. É apresentada uma narrativa bastante impregnada
dos fragmentos de memórias e de avaliações de moradores, caracterizando a gênese da
comunidade como uma luta entre a desterritorialização e a construção de uma experiência
complexa, ligada ao extrativismo e à luta pela conservação de valores e de vínculos internos.
PALAVRAS-CHAVE: Pantanal. Pesquisa Heurística. Comunidade.
Não estudo a aldeia. Estudo
na aldeia. (Clifford Geertz).
INTRODUÇÃO
A ideia do presente artigo surge de uma investigação fundamentada em construções e
reconstruções através da experiência humana, ou seja, do campo empírico, que é um campo
discursivo, formado no entrelugar que se abre entre a escuta não neutra da pesquisadora e a
fala subalterna dos pesquisadores interessados. O trabalho entende-se como a recuperação de
dados importantes, mas cotidianos, em sua limitação e insuficiência, dados que se referem
diretamente ao sistema de viver e de sentir um território, uma organização social e uma
trajetória coletiva. Neste caso de sentir e viver a comunidade ribeirinha Barra de rio São
Lourenço.
Aqui se entende o campo de pesquisa como um fenômeno intricado, produzido num encontro
entre dois pontos de comunicação. Um é a tentativa de recuperação por escrito da fala dos
sujeitos, as nuances de uma comunidade ribeirinha isolada geograficamente, que enfrenta
diversas dificuldades para se manter erguida, dificuldades estas que vão deste a falta de
2. comida até a inconstância das águas pantaneiras.
O segundo é uma escuta não neutra. A pesquisadora deste trabalho sou eu. Não é a terceira
pessoa impessoal que se pretende igualar à ciência, como se confirmar uma hipótese fosse
produzir algo que seja novo; nem é a voz majestática que disfarça numa genérica primeira
pessoa do plural, como se falasse em nome de uma equipe de pesquisadores que validariam a
observação ou confeririam a ela algo mais de valor. É do meu olhar que se trata, e de um olhar
não neutro. E, quando falo de um olhar não neutro, é porque, durante o desenvolvimento deste
trabalho e durante as tantas viagens que fiz até a comunidade, em momento algum observei os
sujeitos sem colocar em paralelo minha experiência de vida.
É certo dizer que o meu olhar foi conduzido pelas pessoas a quem eu observava, mas, ao
mesmo tempo, com as quais estava em uma relação empática, interessada, parcial. Espero
apenas não ter deformado com o meu olhar essas pessoas, nem sido acrítica de seus defeitos.
OBJETIVO
O artigo que segue tem como um objetivo central a defesa da escuta do campo. Essa
comunidade tem tudo para não ser um clássico objeto de estudo. Não possui empreendedores
de sucesso, não é destinatária de programas governamentais de vulto, não está tendo grandes
tremores de terra no sentido do incremento de índices de emprego e renda, mesmo porque o
emprego ali é uma noção discutível. O assunto aqui é outro. Trata-se de uma comunidade que
a pesquisa pretende ouvir e mostrar, em sua diferença.
METODOLOGIA
O artigo, como um exercício de escuta qualificada, ou seja, como trabalho qualitativo, tem
duas balizas em sua estrutura metodológica. Em primeiro lugar, trata-se de um trabalho
etnográfico. Por etnográfico entende-se, nestas páginas, a escrita da diferença, ou seja,
mediante um processo de envolvimento com o outro, a criação de um campo de trabalho que
se constrói como texto. Ainda, a pesquisa é heurística, nos termos de Moustakas (1990, 1995),
mas modificados a partir de uma primeira expansão para o campo do social. Isso significa que
aqui a pesquisadora é entendida como uma ferramenta hermenêutica em sentido pleno, e que
todo o trabalho nasce do interior da sua visão e da sua leitura do campo.
É um trabalho que se movimenta no recorte da visão, da imaginação, da fala e da escuta, ou
seja, no vão de relações humanas.
NARRATIVA
Localizada na margem esquerda do Rio Paraguai, na região da Serra do Amolar, a
comunidade Barra de São Lourenço é considerada umas das comunidades mais isoladas e de
mais difícil acesso do Brasil. Escondido nas entranhas no Pantanal, o povo que dá vida a esse
pequeno aglomerado de casas é simples e tímido. Vivem num tempo totalmente diferente do
homem da cidade e escondem algumas peculiaridades que, no decorrer deste artigo, serão
reveladas.
Segundo relato dos próprios moradores, essa comunidade é relativamente nova, e sua
formação está intrinsecamente ligada a uma história de dor e sofrimento. A maior parte das
pessoas que hoje formam a comunidade da Barra de São Lourenço chegou à região do Amolar
pelo mesmo motivo: à procura por um lugar que lhes desse melhores condições de
sobrevivência. Quando digo que a vida desse povo é carregada de sofrimento e dor, quero me
3. referir à história de como essas pessoas foram parar e habitar a região que hoje ocupam.
Há mais de quarenta anos, esse mesmo povo não vivia na margem esquerda do rio como vive
hoje, o espaço ocupado por eles era a margem direita do grande rio formador do Pantanal. O
ritmo de vida deles era totalmente diferente, contratados para trabalhar na fazenda Acurizal,
essas pessoas trabalhavam na lavoura, cuidando do gado, na manutenção do entorno da
fazenda e com deveres domésticos, como limpeza da sede, preparação das refeições,
pilotagem e etc.
Tudo parecia seguir uma ordem natural, em que os deveres eram cumpridos e os frutos eram
colhidos. O cenário só começou a se transformar no ano de 1996, quando a fazenda Acurizal
foi vendida para a Fundação de Apoio à Vida nos Trópicos - ECOTRÓPICA, uma
organização não governamental, sem fins lucrativos, instituída em Cuiabá, MT, em 21 de
junho de 1989, e que tem como lema: contribuir para a conservação e preservação dos
recursos naturais e a manutenção da qualidade de vida nos ecossistemas tropicais brasileiros.
Naquele instante, as coisas começaram a tomar um outro rumo, e o que antes era só uma
preocupação quase que infundada dos trabalhadores daquela fazenda tornou-se uma triste
realidade.
Na fala de Leonora Aires Brito, umas das moradoras mais antigas da Barra de São Lourenço,
observa-se uma pequena ideia do sofrimento e da dificuldade enfrentada por aquele povo:
Meu esposo pelotiava, ajudava o caseiro a rastilhá, carpi, tacá fogo no mato, pegá
lenha e a mantê o zelo dos rancho. Nóis morava lá e vivia daquilo. Tinha época que
o serviço aumentava, nóis tinha que limpá a invernada, era muito bão. Mas, com o
tempo, aquilo ali foi vendido pra um outro povo que pegô aquilo ali pra sê um
parque de ecologia. [...] Ai logo que eles compraram, veio um tal de Divino, antigo
piloteiro da fazendo, dando o aviso. Ele chegou e disse assim: ‘Olha eu vim aqui
porque os donos mandaram avisá vocês que agora essa terra é uma reserva e que eles
não qué que corta mais um gaio de pau, eles não qué mais que roce, que queime, que
mais nada e que vocês desocupem o lugar’. [...] Na hora eu pensei: pra onde nóis vai
se esse é nosso trabalho? Naquele ano, o turismo ainda não era forte na região, e
nóis não tinha nem onde morá. Nem paia e pau nóis pudemo cortá pra montá nossas
casa. Nossa sorte foi que o cumpadi Vando morava aqui nessa ilha e convidô nóis
pra vim pra cá. Embarcamo na nossa canoa e viemo, depois o resto do povo
começou a vim e limpá cada um o seu pedaço de terra. Lembro como se fosse hoje,
aquela mosquitada, aquela chuva [...] Nóis emprestamo do cumpadi Vando um
pedaço de lona, fincamo uns pau. Quando a chuva parava, nóis continuava o
trabalho... Aquele capinzal sujo, a tempo de ter uma cobra, as criança chorando por
causa dos mosquitos. Dava até um desespero, nóis não tinha mais nenhuma parede,
nóis não tinha mais nada. Mas, nós lidemo até consegui nosso lugar.
Como mesmo contou Leonora, com o tempo os outros trabalhadores foram obrigados a sair
da fazenda do Acurizal, sem receber nenhuma espécie de indenização ou ajuda. Acomodaram-
se como podiam na ilha que até hoje os acolhe.
Durante a realização das entrevistas, não pude deixar de reparar num detalhe que me
despertou e me ajudou a entender toda a amargura e desgosto que ainda se faz presente na
vida desses ribeirinhos. O local antes ocupado por aquele povo na fazenda Acurizal era
chamado carinhosamente de ‘Flor da Serra’ como conta o ribeirinho, que nasceu e se criou no
meio Pantanal, Manoel Santana: “lá era muito bonito, a gente deu o nome de Flor da Serra
4. porque tinha um monte de pé de piúva, que quando floria deixava o lugar lindo demais”.
Depois que escutei isso, fiquei me questionando se haveria ou não alguma relação, de hoje a
ilha onde eles moram e que foi conquistada à custa de muito sacrifício se chamar ‘Barra’ de
São Lourenço.
As pessoas que formam a comunidade da Barra de São Lourenço apresentam características
intrínsecas da tradição e cultura dos povos do Pantanal: adaptaram-se ao ciclo natural de
cheias e secas e até hoje retiram do meio o seu sustento, sem comprometer os recursos
naturais de forma permanente.
Atualmente 19 famílias compõem a comunidades, ao todo são 106 pessoas. No entorno, não
existe nenhum tipo de comércio como, bares, mercados, lojas, farmácias etc. Todas as casas
foram construídas na beira do rio, o que facilita a mobilidade e também os protege de animais
mais perigosos. Com exceção de duas casas que são de alvenaria, todas as outras são
construídas com recursos que o ambiente mesmo os oferece. As casas são muito simples,
exercem uma única função: abrigá-los nos dias de chuva e durante as noites. Sua estrutura é
toda de madeira, e a cobertura é feita com folhas de uma palmeira chamada bacuri, também
conhecida pelos pantaneiros como acuri, nome científico: Scheelea phalerata.
Na hora de construir um abrigo ou reformar os pequenos ranchos, a maior dificuldade
encontrada é justamente na retirada da folha do bacuri. Apesar de ser uma palmeira muito
comum no Pantanal, no entorno da comunidade da Barra de São Lourenço ela está
concentrada nas áreas mais altas. Isso significa que a planta fica distante de onde as casas são
construídas e quase sempre estão dentro de reservas ambientais. Ou seja, sempre que existe a
necessidade de coletar essas folhas, uma conversa prévia tem de ser feita com os responsáveis
pelas áreas protegidas para que a autorização seja dada.
A principal atividade econômica da comunidade é a venda de iscas vivas e peixes para o
turismo de pesca. Ela é desenvolvida por todos os moradores, inclusive mulheres e crianças.
Essas iscas vivas e o pescado capturado por eles têm um destino certo: os barcos hotéis que
saem de Corumbá, MS, e sobem o rio Paraguai, repletos de turistas. Por oferecer uma
paisagem maravilhosa e uma quantidade significativa de peixes, a região passou a ser bastante
valorizada pelo setor turístico nos últimos dez anos.
A relação entre os ribeirinhos e os barcos hotéis funciona da seguinte forma: as famílias da
Barra de São Lourenço fecham contratos com dois, três ou mais barcos de turismo, isso
depende da capacidade de coleta de cada família. A partir daí, o compromisso é assumido, e a
quantidade estipulada no contrato deve ser entregue semanalmente para o contratante. Isso
obriga a todos os integrantes da família se mobilizarem e somarem esforços na busca pelo
pescado e pelas iscas que precisam ser entregues.
Sobre esses contratos, o que predomina são os de compra de iscas vivas, já que o turista que
visita a região faz questão de pescar os seus próprios exemplares de peixe. Os isqueiros, nome
dado a quem vive da coleta de isca, buscam, em suas longas jornadas pelo rio Paraguai,
apenas três espécies para a comercialização: a tuvira, o cascudo e de caranguejo. O esforço
empregado nesse trabalho impressiona qualquer um. É comum que os isqueiros passem o dia
todo, rio afora atrás do sustento de sua família. As coletas chegam a durar de 10 a 12 horas.
No final de um mês exaustivo de trabalho, uma família pantaneira chega a coletar até 5 mil
iscas vivas, e o preço aproximado por unidade gira em torno de R$ 0,30. O mais
impressionante disso tudo é que esta mesma isca vai ser vendida lá em Corumbá pelo preço
médio de R$ 1,20.
Fazendo algumas contas bem simples, fica fácil perceber que a vida do ribeirinho, morador da
5. comunidade da Barra de São Lourenço, é árdua e, para que as suas condições mínimas de
subsistência sejam supridas, o esforço feito é muito grande, pois também pescam peixes para
sua sobrevivência.
Outro fato importante de ser colocado é que, além do trabalho pesado e do baixo valor pago
pelo produto, os moradores da Barra de São Lourenço, por muito tempo, tornaram-se reféns
de uma figura bastante emblemática na comunidade, conhecido por todos como “paneleiro”,
que, em outras palavras, significa: atravessador.
O paneleiro se apresenta naquela região sempre como uma pessoa simples e simpática,
conversador e, por algumas vezes, até amigo dos moradores. Mas, o que se esconde por trás
daquele rosto queimado pelo sol e roupas aos retalhos é a figura de um homem que se
aproveita justamente dos momentos de dificuldades dos moradores para lucrar muito.
No seu pequeno barco, carrega um pouco de tudo, carne, arroz, feijão, doces dos mais
diversos tipos e até remédios. Sua passagem pela comunidade geralmente é feita a cada três
meses, e basta ele chegar à comunidade para começar o processo de convencimento e
exploração.
Percebendo a dificuldade financeira de algumas pessoas, mostrava-se interessado em ajudar. A
oferta, num primeiro momento, parece ser boa, ele dá os mantimentos ou remédios
necessários e, em troca, combina de pegar daquela família certa quantidade de iscas. Até aí a
troca parece justa, mas a conversa começa a ter outra entonação quando um pacote de arroz
com 5 quilos, vendido pelo paneleiro, passa a custar para o ribeirinho aproximadamente R$
32,00, ou um vidro de dipirona, remédio utilizado para cessar dores e febre, comprado em
qualquer farmácia por R$ 2,00 ou R$ 3,00 reais, no barco do paneleiro tem o valor
aproximado de R$ 25,00.
Tentando exemplificar melhor, caso o ribeirinho compre do atravessador um pacote de arroz e
um vidro de dipirona ele terá que reembolsá-lo com precisamente 190 iscas, fazendo o cálculo
de que cada isca custe R$ 0,30. Essas mesmas iscas seriam vendidas em Corumbá pelo preço
médio de R$ 1,00 o que, no final das contas, renderia para o paneleiro R$ 190,00.
Esse é apenas um dos vários exemplos de problemas enfrentados por esses pantaneiros que, a
todo o custo, tentam sobreviver e manter viva suas histórias, raízes e costumes.
Pequenas roças também são cultivadas pelos moradores. Diante das dificuldades encontradas
no dia a dia, quanto mais eles puderem garantir seus sustento, melhor. Nas pequenas
plantações trabalham: homens, mulheres e crianças. São roças plantadas em área de várzea,
onde existem mais nutrientes no solo. Os principais cultivos de subsistência são a mandioca, a
bananinha (banana-maçã), a batata-doce, a batata-inglesa, o milho, a abóbora e a cana-de-
açúcar, que também vira rapadura. Plantas medicinais também são cultivadas para uso
próprio.
CONCLUSÃO
A intenção deste artigo foi trazer uma narrativa que revelasse uma comunidade que vem se
organizando como diferença e tramando a sua identidade na sucessão de mosaicos e
arrumações cotidianas.
Com esta pesquisa, abro uma reflexão ao trazer a comunidade da Barra de São Lourenço
como um grupo humano de tensões, iniciativas e posições como local particular na esfera
esquemática da complexidade global. Lugar que estrategicamente vem se formando como
local. Existe e diz que existe. Exige respeito como um lugar de tradição, e não quer ser
6. confundido e segmentado por dizeres alheios.
E foi assim, percebendo a necessidade que a comunidade tinha de dizer o quanto é latente e a
visão direcionada do pesquisador em enxergar processos e não perspectivas, que este artigo
foi formatado.
A intenção, em nenhum momento, foi pura e simplesmente contar a história da Barra de São
Lourenço. O que se pretendeu aqui foi construir um texto que mais se aproximasse da
linguagem da comunidade estudada, por meio da narrativa da inquietude, e não da
argumentação demonstrativa de um fato objetivo.
Também é errado dizer que tentei dar voz aos moradores da Barra, isso porque voz eles têm.
Tratou-se, no entanto, de criar um canal, de tecer uma entrevoz, no decurso de um discurso
encharcado de emoções, significativo para ambos (pesquisador e comunidade).
Sendo assim, esta pesquisa teve como intuito demonstrar que é possível colocar em prática a
escuta do campo, dar vida ao sujeito e, sob novas óticas, pensar o local em contexto da
territorialidade, seja ela com método heurístico, seja com qualquer outro.
REFERENCIAS
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
MOUSTAKAS, C. E. Descobrindo o eu e o outro. 2. ed. Belo Horizonte: Crescer, 1995.