2. Gestão Hídrica
O Mar de Aral e seu desaparecimento são de grande interesse e crescente
preocupação para os cientistas, devido ao notável encolhimento de sua área e
volume que começou na segunda metade do século 20. Naquele tempo, a região
fazia parte da União Soviética – e continuou no século 21. Essa mudança
resultou principalmente do desvio (para fins de irrigação) das águas ribeirinhas
do Syr Darya no norte, e do Amu Darya no sul, que desembocam no mar de Aral
e foram suas principais fontes de entrada de água.”
As águas foram desviadas para irrigar campos de trigo, centeio, cevada, milho e
outros grãos, com o passar do tempo, junto com a ampliação dessas áreas
cultiváveis o fluxo de água dos dois principais “tributários” reduziu bastante
levando o Mar de Aral a praticamente secar.
3. Mar de Aral
Projetos de irrigação sem controle diminuiram as águas
do mar de Aral em 27mil km².
O desastre ambiental é incalculável, a vida no mar
tornou- se inviável pela grande concentração de sal na
água.
A flora ao redor foi desaparecendo aos poucos reduzindo-
se a restingas, já a fauna pouco sobreviveu o que arrasou
a economia pesqueira da região.
7. Poluição Hídrica
Um estudo elaborado pela Unesco, no ano de 2018, (Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) classificou 122 países em relação à
qualidade de seus mananciais. De acordo com o relatório, os rios asiáticos são
os mais poluídos do mundo, e metade da população dos países pobres está
exposta à água contaminada por esgoto ou resíduos industriais. Doenças
relacionadas à água estão entre as causas mais comuns de morte no mundo e
atingem principalmente os países em desenvolvimento. Milhões de pessoas
ainda morrem anualmente devido ao consumo de água imprópria e pela falta de
saneamento. Crianças com menos de cinco anos são as mais afetadas.
Na Ásia, todos os rios que cruzam cidades estão altamente poluídos. Se o ritmo
de crescimento da poluição continuar acompanhando o da população, a Terra
poderá perder 18 mil quilômetros quadrados de águas doces até 2050 – quase
nove vezes o volume total usado a cada ano em irrigação no mundo. O quadro é
particularmente grave na Ásia, onde os rios têm três vezes mais bactérias
originárias de esgotos do que a média mundial. Além disso, os corpos d’água
asiáticos apresentam taxas de enxofre até 20 vezes superiores às de países
ricos.
10. Desmatamento
A Ásia já deteve quase um quarto das florestas mundiais, 23,6%, agora possui 5,5% e
segue desmatando. A exploração ilegal das florestas indonésias, por exemplo, pode levar
à destruição de cerca de 98% dos bosques tropicais úmidos do país em 2022, ameaçando
de extinção os orangotangos, denuncia a ONU.
Para fazer frente à demanda mundial crescente por madeira e combustíveis,
trabalhadores legais e ilegais danificam dramaticamente a biodiversidade das
comunidades locais e os animais, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA). A pressão do mercado mundial leva a uma indústria de
exploração ilegal da madeira nos parques nacionais de diversos países asiáticos, mais de
70% da exploração da madeira na Ásia é ilegal, segundo o documento da ONU, esta
prática ilegal é realizado por multinacionais que se valem da frágil legislação ambiental
de diversas nações.