2. Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
Um aspecto importante do conhecimento da composição
granulométrica do agregado se deve a grande influência
exercida sobre a qualidade das argamassas e dos
concretos, especialmente sobre a compacidade (Grau de
Compactação) e a resistência aos esforços mecânicos.
3. Entre os motivos para especificação dos limites
granulométricos e a dimensão máxima do agregado,
definem como importantes a influência sobre a
trabalhabilidade e o custo, já que areias muito grossas
produzem misturas de concreto ásperas e não trabalháveis,
e areias muito finas aumentam a demanda de água e
possivelmente o consumo de cimento para uma dada
relação água/cimento.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
4. Granulometria do agregado miúdo é o ensaio de maior
importância.
Assim procura-se caracterizar e analisar os valores
encontrados dos ensaios realizados com o agregado
natural atualmente utilizado na confecção do traço de
concreto convencional padrão, que servirá como referência
nos demais ensaios.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
5. Para material pulverulento, determinado de acordo com a NBR
NM 46:2003 , no caso de agregados miúdos produzidos pela
britagem de rochas (areia industrializada), os limites para
material fino apresentados podem ser alterados para 10% em
concreto submetido a desgaste superficial e para 12% em
concreto protegido de desgaste superficial, desde que se
comprove, por apreciação petrográfica, que o material não
interfere nas propriedades do concreto NBR 7211.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
6. O silte e o pó fino podem revestir o agregado de
forma semelhante à argila, ou podem estar presentes
sob a forma de partículas soltas, e devido à finura e
portanto, à grande área superficial, esse materiais
aumentam a demanda de água necessária para
molhagem de todas as partículas do concreto.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
7. A pasta de um cimento tem como função, envolver os agregados,
enchendo os vazios formados e comunicando ao concreto,
possibilidades de manuseio quando recém misturado, assim como
aglutinar os agregados no concreto endurecido, dando um
conjunto com certa impermeabilidade, resistência aos esforços
mecânicos e durabilidade frente aos agentes agressivos. Para tudo
isto acontecer, a pasta do cimento tem que envolver os grãos de
agregados e necessita-se de mais pasta, quanto maior for a área
da superfície dos grãos.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
8. Massa Unitária em Estado Solto e Compactada
Um dos aspectos importantes para o conhecimento da massa unitária
do agregado é a utilização desse parâmetro para o cálculo do
consumo do material empregado por metro cúbico de concreto.
O fenômeno da massa unitária surge porque não é possível
empacotar as partículas do agregado juntas de forma a não deixar
espaços vazios entre elas. Assim, o termo massa unitária é utilizado
uma vez que o volume é ocupado tanto pelos agregados quanto
pelos vazios.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Específica
9. Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
A maioria dos agregados naturais, tais como areia e pedregulho têm
massa unitária entre 1.520 e 1.680 Kg/m³, e produzem concretos
normais com aproximadamente 2.400 Kg/m³, de massa específica.
Para fins especiais, agregados mais leves ou mais pesados podem ser
usados para produzirem respectivamente concreto leves e pesados.
Geralmente, os agregados com massa unitária menor que 1.120
Kg/m³, são chamados leves e aqueles com mais de 2.080 Kg/m³, são
designados pesados.
10. Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
PILZ (2010), detalha a classificação dos agregados pela
massa unitária como sendo:
• Leves - Massa Unitária menor que 1 tonelada por m³.
• Médios - Massa Unitária maior que 1 tonelada e menor
que 2 tonelada por m³.
• Pesados - Massa Unitária maior que 2 tonelada por m³.
Em termos médios, uma areia apresenta massa unitária da
ordem de 1,5 Kg/dm³.
11. Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
Massa Específica, Aparente e Absorção do Agregado.
Para efeitos de dosagem, é necessário que se conheça o
espaço ocupado pelas partículas do agregado, incluindo os
poros existentes dentro das partículas. Para efeitos da
dosagem é suficiente determinar a “Massa Específica”, que
é definida como a massa do material, incluindo os poros
internos, por unidade de volume.
12. Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
Em função do agregado geralmente ter poros permeáveis e
impermeáveis, o significado da expressão “Massa Específica” deve
ser cuidadosamente definido, e que existem, diversos tipos de massa
específica.
O entendimento do fenômeno da absorção é fundamental para a
compreensão da característica da massa específica, e é determinada
medindo-se o aumento de peso de uma amostra, seca previamente
em estufa, e imersa posteriormente em água.
13. Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
Após estes procedimentos descritos na norma de execução do ensaio
remoção da umidade superficial tem-se o agregado na condição saturado
superfície seca NBR 9778 (2005).
A relação entre esse acréscimo e a massa da amostra seca, demonstra o
quanto de água foi absorvido, ou seja, a absorção que é expressa em
percentual.
A massa específica para muitas rochas comumente utilizadas varia entre
2.600 e 2.700 kg/ m³; valores típicos para granito, arenito e calcário denso
são de 2.690, 2.650, e 2.600 Kg/m³, respectivamente.
14. Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
A presença de poros internos em suas partículas tem grande influência
nas propriedades dos agregados e, conseqüentemente nas
propriedades dos concretos.
Assim se o agregado estiver completamente seco no momento de ser
misturado, absorve uma parte de água de mistura o que acarreta,
entre outros efeitos, a sua perda da trabalhabilidade.
Tendo em vista essa situação, é comum na tecnologia do concreto,
trabalhar com a massa específica na condição saturada superfície seca.
15. Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
Outro motivo para se considerar o agregado na condição
de saturado superfície seca, nos cálculos de dosagem, é
o fato de que a água contida nos poros não toma parte
nas reações de hidratação do cimento, devendo,
portanto, ser considerada como parte integrante do
agregado.
16. Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
Determinação do Inchamento do Agregado Miúdo para
Concreto
Denomina-se inchamento de agregados miúdos ao
fenômeno da variação do seu volume aparente,
provocado pela água adsorvida, assim, se variarmos a
quantidade de água contida em um agregado miúdo, seu
volume também variará.
17. Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
Areias podem sofrer um fenômeno, conhecido como
inchamento e dependendo do teor de umidade e
composição granulométrica do agregado, pode ocorrer
um aumento considerável do volume aparente da areia,
porque a tensão superficial da água mantém as partículas
afastadas.
18. Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
A maioria das areias é despachada para uso na condição
saturada, podem ocorrer grandes variações nos consumos
por betonada, se a dosagem for feita em volume.
Á umidade crítica: é o valor da umidade onde ocorre o
inchamento máximo do agregado.
19. Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
• Inchamento médio: é a média dos valores do inchamento
no ponto de umidade crítica e no ponto máximo da curva
(Inchamento Máximo). Normalmente, o inchamento máximo
ocorre para teores de umidade entre 4 e 7%. Poderá variar,
dependendo da granulometria da areia, para teores entre 15
e até 35%. Acima desses níveis, o inchamento decresce,
chegando praticamente a anular-se no estado saturado.
20.
21.
22. Substituir 15 por 20
Substituir 90 por 82
Substituir 8 por 13
Substituir 2,5 x 1,4 por 2,0 x 2,0