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Materiais de
Construção Civil II
Profª Manuela Andrade
Agregados
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
 Um aspecto importante do conhecimento da composição
granulométrica do agregado se deve a grande influência
exercida sobre a qualidade das argamassas e dos
concretos, especialmente sobre a compacidade (Grau de
Compactação) e a resistência aos esforços mecânicos.
 Entre os motivos para especificação dos limites
granulométricos e a dimensão máxima do agregado,
definem como importantes a influência sobre a
trabalhabilidade e o custo, já que areias muito grossas
produzem misturas de concreto ásperas e não trabalháveis,
e areias muito finas aumentam a demanda de água e
possivelmente o consumo de cimento para uma dada
relação água/cimento.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
 Granulometria do agregado miúdo é o ensaio de maior
importância.
 Assim procura-se caracterizar e analisar os valores
encontrados dos ensaios realizados com o agregado
natural atualmente utilizado na confecção do traço de
concreto convencional padrão, que servirá como referência
nos demais ensaios.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
 Para material pulverulento, determinado de acordo com a NBR
NM 46:2003 , no caso de agregados miúdos produzidos pela
britagem de rochas (areia industrializada), os limites para
material fino apresentados podem ser alterados para 10% em
concreto submetido a desgaste superficial e para 12% em
concreto protegido de desgaste superficial, desde que se
comprove, por apreciação petrográfica, que o material não
interfere nas propriedades do concreto NBR 7211.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
 O silte e o pó fino podem revestir o agregado de
forma semelhante à argila, ou podem estar presentes
sob a forma de partículas soltas, e devido à finura e
portanto, à grande área superficial, esse materiais
aumentam a demanda de água necessária para
molhagem de todas as partículas do concreto.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
 A pasta de um cimento tem como função, envolver os agregados,
enchendo os vazios formados e comunicando ao concreto,
possibilidades de manuseio quando recém misturado, assim como
aglutinar os agregados no concreto endurecido, dando um
conjunto com certa impermeabilidade, resistência aos esforços
mecânicos e durabilidade frente aos agentes agressivos. Para tudo
isto acontecer, a pasta do cimento tem que envolver os grãos de
agregados e necessita-se de mais pasta, quanto maior for a área
da superfície dos grãos.
Ensaios Agregados Miúdos
Granulometria
 Massa Unitária em Estado Solto e Compactada
 Um dos aspectos importantes para o conhecimento da massa unitária
do agregado é a utilização desse parâmetro para o cálculo do
consumo do material empregado por metro cúbico de concreto.
 O fenômeno da massa unitária surge porque não é possível
empacotar as partículas do agregado juntas de forma a não deixar
espaços vazios entre elas. Assim, o termo massa unitária é utilizado
uma vez que o volume é ocupado tanto pelos agregados quanto
pelos vazios.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Específica
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
 A maioria dos agregados naturais, tais como areia e pedregulho têm
massa unitária entre 1.520 e 1.680 Kg/m³, e produzem concretos
normais com aproximadamente 2.400 Kg/m³, de massa específica.
Para fins especiais, agregados mais leves ou mais pesados podem ser
usados para produzirem respectivamente concreto leves e pesados.
Geralmente, os agregados com massa unitária menor que 1.120
Kg/m³, são chamados leves e aqueles com mais de 2.080 Kg/m³, são
designados pesados.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
 PILZ (2010), detalha a classificação dos agregados pela
massa unitária como sendo:
 • Leves - Massa Unitária menor que 1 tonelada por m³.
 • Médios - Massa Unitária maior que 1 tonelada e menor
que 2 tonelada por m³.
 • Pesados - Massa Unitária maior que 2 tonelada por m³.
 Em termos médios, uma areia apresenta massa unitária da
ordem de 1,5 Kg/dm³.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
 Massa Específica, Aparente e Absorção do Agregado.
 Para efeitos de dosagem, é necessário que se conheça o
espaço ocupado pelas partículas do agregado, incluindo os
poros existentes dentro das partículas. Para efeitos da
dosagem é suficiente determinar a “Massa Específica”, que
é definida como a massa do material, incluindo os poros
internos, por unidade de volume.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
 Em função do agregado geralmente ter poros permeáveis e
impermeáveis, o significado da expressão “Massa Específica” deve
ser cuidadosamente definido, e que existem, diversos tipos de massa
específica.
 O entendimento do fenômeno da absorção é fundamental para a
compreensão da característica da massa específica, e é determinada
medindo-se o aumento de peso de uma amostra, seca previamente
em estufa, e imersa posteriormente em água.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
 Após estes procedimentos descritos na norma de execução do ensaio
remoção da umidade superficial tem-se o agregado na condição saturado
superfície seca NBR 9778 (2005).
 A relação entre esse acréscimo e a massa da amostra seca, demonstra o
quanto de água foi absorvido, ou seja, a absorção que é expressa em
percentual.
 A massa específica para muitas rochas comumente utilizadas varia entre
2.600 e 2.700 kg/ m³; valores típicos para granito, arenito e calcário denso
são de 2.690, 2.650, e 2.600 Kg/m³, respectivamente.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
 A presença de poros internos em suas partículas tem grande influência
nas propriedades dos agregados e, conseqüentemente nas
propriedades dos concretos.
 Assim se o agregado estiver completamente seco no momento de ser
misturado, absorve uma parte de água de mistura o que acarreta,
entre outros efeitos, a sua perda da trabalhabilidade.
 Tendo em vista essa situação, é comum na tecnologia do concreto,
trabalhar com a massa específica na condição saturada superfície seca.
Ensaios Agregados Miúdos
Massa Especifica
 Outro motivo para se considerar o agregado na condição
de saturado superfície seca, nos cálculos de dosagem, é
o fato de que a água contida nos poros não toma parte
nas reações de hidratação do cimento, devendo,
portanto, ser considerada como parte integrante do
agregado.
Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
 Determinação do Inchamento do Agregado Miúdo para
Concreto
 Denomina-se inchamento de agregados miúdos ao
fenômeno da variação do seu volume aparente,
provocado pela água adsorvida, assim, se variarmos a
quantidade de água contida em um agregado miúdo, seu
volume também variará.
Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
 Areias podem sofrer um fenômeno, conhecido como
inchamento e dependendo do teor de umidade e
composição granulométrica do agregado, pode ocorrer
um aumento considerável do volume aparente da areia,
porque a tensão superficial da água mantém as partículas
afastadas.
Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
 A maioria das areias é despachada para uso na condição
saturada, podem ocorrer grandes variações nos consumos
por betonada, se a dosagem for feita em volume.
 Á umidade crítica: é o valor da umidade onde ocorre o
inchamento máximo do agregado.
Ensaios Agregados Miúdos
Inchamento
 • Inchamento médio: é a média dos valores do inchamento
no ponto de umidade crítica e no ponto máximo da curva
(Inchamento Máximo). Normalmente, o inchamento máximo
ocorre para teores de umidade entre 4 e 7%. Poderá variar,
dependendo da granulometria da areia, para teores entre 15
e até 35%. Acima desses níveis, o inchamento decresce,
chegando praticamente a anular-se no estado saturado.
Substituir 15 por 20
Substituir 90 por 82
Substituir 8 por 13
Substituir 2,5 x 1,4 por 2,0 x 2,0
Substituir 3 por 8
Substituir 130 por 120
Substituir 220 por 280
Substituir 300 por 220
Substituir 4500 por 3280
Substituir 8 por 6
Substituir 5 por 7
Substituir 100 por 120
Substituir 0,5 por 0,90
Substituir 27 por 20
Substituir 30 por 25
Substituir 122 por 130 Substituir 148 por 150
Substituir 140 por 200 areia A
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  • 1. Materiais de Construção Civil II Profª Manuela Andrade Agregados
  • 2. Ensaios Agregados Miúdos Granulometria  Um aspecto importante do conhecimento da composição granulométrica do agregado se deve a grande influência exercida sobre a qualidade das argamassas e dos concretos, especialmente sobre a compacidade (Grau de Compactação) e a resistência aos esforços mecânicos.
  • 3.  Entre os motivos para especificação dos limites granulométricos e a dimensão máxima do agregado, definem como importantes a influência sobre a trabalhabilidade e o custo, já que areias muito grossas produzem misturas de concreto ásperas e não trabalháveis, e areias muito finas aumentam a demanda de água e possivelmente o consumo de cimento para uma dada relação água/cimento. Ensaios Agregados Miúdos Granulometria
  • 4.  Granulometria do agregado miúdo é o ensaio de maior importância.  Assim procura-se caracterizar e analisar os valores encontrados dos ensaios realizados com o agregado natural atualmente utilizado na confecção do traço de concreto convencional padrão, que servirá como referência nos demais ensaios. Ensaios Agregados Miúdos Granulometria
  • 5.  Para material pulverulento, determinado de acordo com a NBR NM 46:2003 , no caso de agregados miúdos produzidos pela britagem de rochas (areia industrializada), os limites para material fino apresentados podem ser alterados para 10% em concreto submetido a desgaste superficial e para 12% em concreto protegido de desgaste superficial, desde que se comprove, por apreciação petrográfica, que o material não interfere nas propriedades do concreto NBR 7211. Ensaios Agregados Miúdos Granulometria
  • 6.  O silte e o pó fino podem revestir o agregado de forma semelhante à argila, ou podem estar presentes sob a forma de partículas soltas, e devido à finura e portanto, à grande área superficial, esse materiais aumentam a demanda de água necessária para molhagem de todas as partículas do concreto. Ensaios Agregados Miúdos Granulometria
  • 7.  A pasta de um cimento tem como função, envolver os agregados, enchendo os vazios formados e comunicando ao concreto, possibilidades de manuseio quando recém misturado, assim como aglutinar os agregados no concreto endurecido, dando um conjunto com certa impermeabilidade, resistência aos esforços mecânicos e durabilidade frente aos agentes agressivos. Para tudo isto acontecer, a pasta do cimento tem que envolver os grãos de agregados e necessita-se de mais pasta, quanto maior for a área da superfície dos grãos. Ensaios Agregados Miúdos Granulometria
  • 8.  Massa Unitária em Estado Solto e Compactada  Um dos aspectos importantes para o conhecimento da massa unitária do agregado é a utilização desse parâmetro para o cálculo do consumo do material empregado por metro cúbico de concreto.  O fenômeno da massa unitária surge porque não é possível empacotar as partículas do agregado juntas de forma a não deixar espaços vazios entre elas. Assim, o termo massa unitária é utilizado uma vez que o volume é ocupado tanto pelos agregados quanto pelos vazios. Ensaios Agregados Miúdos Massa Específica
  • 9. Ensaios Agregados Miúdos Massa Especifica  A maioria dos agregados naturais, tais como areia e pedregulho têm massa unitária entre 1.520 e 1.680 Kg/m³, e produzem concretos normais com aproximadamente 2.400 Kg/m³, de massa específica. Para fins especiais, agregados mais leves ou mais pesados podem ser usados para produzirem respectivamente concreto leves e pesados. Geralmente, os agregados com massa unitária menor que 1.120 Kg/m³, são chamados leves e aqueles com mais de 2.080 Kg/m³, são designados pesados.
  • 10. Ensaios Agregados Miúdos Massa Especifica  PILZ (2010), detalha a classificação dos agregados pela massa unitária como sendo:  • Leves - Massa Unitária menor que 1 tonelada por m³.  • Médios - Massa Unitária maior que 1 tonelada e menor que 2 tonelada por m³.  • Pesados - Massa Unitária maior que 2 tonelada por m³.  Em termos médios, uma areia apresenta massa unitária da ordem de 1,5 Kg/dm³.
  • 11. Ensaios Agregados Miúdos Massa Especifica  Massa Específica, Aparente e Absorção do Agregado.  Para efeitos de dosagem, é necessário que se conheça o espaço ocupado pelas partículas do agregado, incluindo os poros existentes dentro das partículas. Para efeitos da dosagem é suficiente determinar a “Massa Específica”, que é definida como a massa do material, incluindo os poros internos, por unidade de volume.
  • 12. Ensaios Agregados Miúdos Massa Especifica  Em função do agregado geralmente ter poros permeáveis e impermeáveis, o significado da expressão “Massa Específica” deve ser cuidadosamente definido, e que existem, diversos tipos de massa específica.  O entendimento do fenômeno da absorção é fundamental para a compreensão da característica da massa específica, e é determinada medindo-se o aumento de peso de uma amostra, seca previamente em estufa, e imersa posteriormente em água.
  • 13. Ensaios Agregados Miúdos Massa Especifica  Após estes procedimentos descritos na norma de execução do ensaio remoção da umidade superficial tem-se o agregado na condição saturado superfície seca NBR 9778 (2005).  A relação entre esse acréscimo e a massa da amostra seca, demonstra o quanto de água foi absorvido, ou seja, a absorção que é expressa em percentual.  A massa específica para muitas rochas comumente utilizadas varia entre 2.600 e 2.700 kg/ m³; valores típicos para granito, arenito e calcário denso são de 2.690, 2.650, e 2.600 Kg/m³, respectivamente.
  • 14. Ensaios Agregados Miúdos Massa Especifica  A presença de poros internos em suas partículas tem grande influência nas propriedades dos agregados e, conseqüentemente nas propriedades dos concretos.  Assim se o agregado estiver completamente seco no momento de ser misturado, absorve uma parte de água de mistura o que acarreta, entre outros efeitos, a sua perda da trabalhabilidade.  Tendo em vista essa situação, é comum na tecnologia do concreto, trabalhar com a massa específica na condição saturada superfície seca.
  • 15. Ensaios Agregados Miúdos Massa Especifica  Outro motivo para se considerar o agregado na condição de saturado superfície seca, nos cálculos de dosagem, é o fato de que a água contida nos poros não toma parte nas reações de hidratação do cimento, devendo, portanto, ser considerada como parte integrante do agregado.
  • 16. Ensaios Agregados Miúdos Inchamento  Determinação do Inchamento do Agregado Miúdo para Concreto  Denomina-se inchamento de agregados miúdos ao fenômeno da variação do seu volume aparente, provocado pela água adsorvida, assim, se variarmos a quantidade de água contida em um agregado miúdo, seu volume também variará.
  • 17. Ensaios Agregados Miúdos Inchamento  Areias podem sofrer um fenômeno, conhecido como inchamento e dependendo do teor de umidade e composição granulométrica do agregado, pode ocorrer um aumento considerável do volume aparente da areia, porque a tensão superficial da água mantém as partículas afastadas.
  • 18. Ensaios Agregados Miúdos Inchamento  A maioria das areias é despachada para uso na condição saturada, podem ocorrer grandes variações nos consumos por betonada, se a dosagem for feita em volume.  Á umidade crítica: é o valor da umidade onde ocorre o inchamento máximo do agregado.
  • 19. Ensaios Agregados Miúdos Inchamento  • Inchamento médio: é a média dos valores do inchamento no ponto de umidade crítica e no ponto máximo da curva (Inchamento Máximo). Normalmente, o inchamento máximo ocorre para teores de umidade entre 4 e 7%. Poderá variar, dependendo da granulometria da areia, para teores entre 15 e até 35%. Acima desses níveis, o inchamento decresce, chegando praticamente a anular-se no estado saturado.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Substituir 15 por 20 Substituir 90 por 82 Substituir 8 por 13 Substituir 2,5 x 1,4 por 2,0 x 2,0
  • 23. Substituir 3 por 8 Substituir 130 por 120
  • 24. Substituir 220 por 280 Substituir 300 por 220 Substituir 4500 por 3280
  • 25. Substituir 8 por 6 Substituir 5 por 7 Substituir 100 por 120 Substituir 0,5 por 0,90
  • 26. Substituir 27 por 20 Substituir 30 por 25 Substituir 122 por 130 Substituir 148 por 150
  • 27. Substituir 140 por 200 areia A E 240 por 200 areia B Substituir 60 por 50 areia A E 120 por 200 areia B