SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
ÇA                                                                       SP

                                              AN
                                                                                                                     –
                                                                                                             S   P
                                                                                                          LE

                                            UR
                                                                                                      A
                                                                                                 DA

                                          EG                                            N   AL
                                                                                     IO
                                         S                                  R   IC


                                 DE
                                                              N      N   UT
                                                         - AP      E

             IA                                                A R
                                                       L
                                                     SI ENT

          NC
                                                   A
                                                BR LIM
                                            DO A A
       RÊ                                       NÇ
                                         S
                                      RO R A

     FE AR
                                    G       U       O
                                NE EG            DR

   ON NT
                              L       S       PE
                           RA DE            O
                        TO R              Ã
  C E             P A S TA
                           E     P.
                                     S IM

IV IM       S
              DE LAM DE
                   R       O:
  AL
         T E PA
     E N      E       A ÇÃ

     FR OR
               Acesso a População Negra,
   AG E N T E N
                D
         CO
                             Comunidade Quilombolas e
                               dos
                                Povos      e   Comunidades
                               Tradicionais
                             às Políticas Públicas.
PROMOÇÃO DA IGUALDADE
 O Decreto nº 4.886, de 20 de novembro de 2003, que institui a
  Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
Em suas diretrizes constata-se o “Estabelecimento de parcerias entre a
  Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial,
  os Ministérios e os demais órgãos federais, visando garantir a
  inserção da perspectiva da promoção da igualdade racial em todas
  as políticas governamentais, tais como: saúde, educação,
  desenvolvimento agrário, segurança alimentar, segurança pública,
  trabalho, emprego e renda, previdência social, direitos humanos,
  assistência social, dentre outras”.
 O Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, que regulamenta
  o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação,
  demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das
  comunidades dos quilombos de que trata o art. 68, do Ato das
  Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.
POPULAÇÃO NEGRA , POVOS E COMUNIDADES
TRADICIONAIS
                                                        Ana Lucia Pereira
“ O Brasil é signatário da Convenção Internacional sobre a Eliminação
   de todas as formas de Discriminação Racial, desde março de 1968,
   mas somente a partir da publicação da nova Constituição Federal
   em 1988 houve o reconhecimento de que a população negra
   brasileira deve ser livre, tratada com dignidade, justiça e equidade.
No processo de criação dos marcos legais das políticas de promoção
   da igualdade racial, existem algumas prerrogativas relacionadas à
   realização do direito humano à alimentação onde a população negra
   brasileira aparece como titular de direito.” . Nessa perspectiva legal,
   de realização do direito humano à alimentação, destacam-se:
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
 O Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007, que institui a
 Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e
 Comunidades Tradicionais.


Todavia, verificamos que existe um vácuo entre o marco legal e a
  efetividade da política pública. Infelizmente, não podemos afirmar
  que a população negra e os povos e comunidades tradicionais estão
  livres da fome e da má nutrição, porque ainda não existem
  concretamente políticas públicas específicas que garantam o direito
  humano à alimentação adequada desse segmento que representa
  50,6% da população brasileira.
ESTRATÉGIAS DO FOME ZERO
Existem algumas ações pontuais, de caráter emergencial, como a
   ampliação das ações voltadas para garantir o acesso aos alimentos
   no âmbito da estratégia Fome Zero (o programa de distribuição de
   cestas de alimentos para as comunidades de terreiro, com
   orçamento previsto no PPA do MDS), percentual maior do valor por
   estudante das transferências feitas pelo Programa Nacional de
   Alimentação Escolar (PNAE) nas escolas que funcionam nas
   comunidades quilombolas e inclusão das comunidades quilombolas
   na Chamada Nutricional.
O papel específico das políticas públicas deveria ser a reversão do
   quadro de desigualdades raciais, como garantia de respeito aos
   direitos humanos da população negra, e a posse da terra, como
   garantia da produção e acesso aos alimentos dos povos e
   comunidades tradicionais.
DESAFIOS ...
Os principais desafios neste tema são: a construção de um sistema
  integrado e diversificado de informações de indicadores sobre
  (in)segurança alimentar e nutricional, capaz de monitorar a situação
  da população negra e dos povos e comunidades tradicionais no
  País; a inclusão do quesito cor em todo e qualquer tipo de inquérito
  e cadastro, como forma de monitorar a abrangência destes
  programas; a criação de instrumentos de exigibilidade e a
  participação efetiva destes segmentos nos espaços de decisão da
  política.

Fonte . A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à ...Indicadores de Monitoramento da Constituicao de 1988 aos dias atuais, Consea Nacional Gov. Fed. –
        pag. 220 –nov; ano 2010. Agentes de Pastoral Negros do Brasil. Membro do CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), onde coordenou
        a Comissão Permanente de Segurança Alimentar e Nutricional das Populações Negras (2004 a 2007).
CASES...
“Memória da mesa de diálogo de indígenas e pescadores” - Julho 2011


“...A terra para os Guarani é a Mãe que cuida seu povo. E nós cuidamos
    nossa Mãe. Ela nos dá o sustento seguro. Alimentos sem
    agrotóxicos: mandioca, milho, batata doce, arroz, feijão e frutas...”.
DIÁLOGO COM INDÍGENAS E PESCADORES

    CONFERÊNCIA                                          PROPOSTA


Indígenas e pescadores reunidos em Registro,             Querem suas terras demarcadas
    como    parte    da   Conferencia   regional    de   para que possam viver com
    segurança alimentar e nutricional, no Vale do
                                                         tranqüilidade, plantando suas
    Ribeira, na mesa de diálogo, representantes
                                                         roças e alimentando-se com o
    do povo Guarani saudaram a realização da
                                                         que eles próprios cultivam e com
    Conferência      de   Segurança     Alimentar    e
    Nutricional     destacando   a   importância    da   os alimentos que a natureza lhes
    demarcação das suas terras para segurança            oferece nas matas onde seus
    alimentar de suas famílias principalmente,           ancestrais e descendentes vivem
    suas crianças e anciãos. Afirmaram tratar-se         desde tempos remotos.
    de um fórum privilegiado para por em pauta o
    tema.
DESTAQUES ...
Destacam, “...


 nelas sempre encontramos fartura em alimentos para dar testemunho de
  nossa existência até os dias presentes...”.


 orgulho que como povo Guarani guardam uma unidade cultural expressa na
  religião, língua e costumes, transmitidos de geração a geração,
  costumes que são um testemunho de que sabem muito bem o que é
  “segurança alimentar e nutricional”. Propõe a demarcação urgente das terras
  indígenas.
DELEGADOS SEGURANÇA ALIMENTAR

INDÍGENAS                   PESCADORES

 Euzébio Karai - Cacique    Sérgio Rangel de Carvalho -
                              Pescador artesanal, presidente
                              da Cooperpesca de Iguape
 Élio Karaio - Agente de
  saúde indígena
DESAFIOS E OPORTUNIDADES DOS PESCADORES
 
                                      Como propostas apresentaram:
Os pescadores, na sua maioria
  vindos de Iguape, destacaram         A criação de políticas públicas que
  como dificuldades:                    ampliem as possibilidades de
                                        comercialização direta, eliminando
 Dependência                   do      assim a figura do “atravessador”.
  “atravessador”         para     a    Reivindicam ao governo do Estado a
  comercialização do pescado e          licença ambiental simplificada para a
  a       legislação     ambiental      construção de tanques escavados
  restritiva ao cultivo de peixe.       que permitam o desenvolvimento da
                                        aqüicultura      e      permita     a
 Projeto parado a 3 anos na            sustentabilidade     dos     recursos
  Prefeitura junto com Ministério       pesqueiros.
  da Pesca: Fabrica de Gelo,           Reunião com Consea + Ministérios +
  Maquinas e Caminhão.                  Prefeituras na Região. “Dialogo Pos
                                        Conferencia Segurança Alimentar
ENCONTRO ESTADUAL DOS QUILOMBOLAS
LOCAL: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – AGO/2011
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
EIXO: DIREITOS SOCIAIS/TERRITÓRIOS


   A não construção de 4 hidrelétricas no rio Ribeira de Iguape, sendo que uma delas, a de Tijuco Alto,
    irá gerar energia única e exclusivamente para a CBA – Companhia Brasileira de Alumínio. O rio
    Ribeira será privatizado para servir o Grupo Votorantim, enquanto isso nós Quilombolas, Ribeirinhos,
    Pescadores, Pequenos Agricultores sofreremos as desastrosas consequências geradas pela
    construção das barragens, como acontece em todo Brasil.


   Que o Governo Estadual cumpra a Lei e efetue, o mais breve possível, a retirada do território
    Quilombola, os ocupantes não Quilombolas.


   Que o Governo retire as Unidades de Conservação dos territórios das Comunidades Tradicionais, pois
    as Unidades de Conservação invadiram seus territórios. Aprovação de uma lei que parte do ICMS
    Ecológico seja repassado aos povos Indígenas de São Paulo para aplicação em Projetos em Terras
    Indígenas.
 
 
EIXO: MEIO AMBIENTE COM GENTE
 O Governo e muitas Entidades Ambientalistas querem transformar o Vale do Ribeira num grande “palco”
para que os turistas que por aqui passarem, possam usufruir da grande beleza natural, mas esquecem que
há séculos vivem aqui as Comunidades Tradicionais responsáveis pela preservação dessa natureza e que
devem ser tratadas com dignidade e não como invasoras. Na verdade quem invadiu seu espaço foram as
leis ambientais.
 São muitas as Comunidades Tradicionais não tem energia elétrica. O Programa “Luz para Todos”, não
foi para todos. Porque nos Parques pode abrir trilhas para turistas, colocar energia em seus núcleos de
visitação e não pode fazer chegar a energia para os Caboclos, Indígenas, Quilombolas e outros?
Exigimos que o nosso modo de vida como Comunidades Tradicionais seja respeitado e reconhecido
legalmente, como forma de conservação do Meio Ambiente, e não apenas os modelos criados nos
gabinetes, como as Áreas Unidades de Conservação, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável e outros.
Que o sistema de coivara que as Comunidades Tradicionais sempre utilizaram e que comprovadamente
protege a fertilidade da terra seja reconhecido legalmente como uma forma de conservação ambiental.
Que as Comunidades Tradicionais não precisem depender de licenças ambientais para a prática da sua
cultura, para o plantio de arroz, feijão, milho, mandioca e hortaliças, desde que seja realizada no sistema de
coivara.
Viabilizar por meios legais que a APA dos Quilombos do Médio Ribeira, criado com a Lei nº 2.810 de 21
de fevereiro de 2008, seja gerenciada pelos próprios Quilombolas.
JUSTIFICATIVA DESTA PROPOSTA
 Por se tratar de um território particular.


 Garantir o domínio e autonomia do território.
 Contribuir na produção de alimento e na segurança alimentar dos Quilombolas.
 Garantir que qualquer ação de Política Afirmativa, dentro deste território, os beneficiários serão os Quilombolas.
     Que o Governo Estadual mude a lei que criou a Estação Ecológica de Juréia Itatins e desafete as
      Comunidades da Juréia desta Unidade de Conservação de Proteção Integral, inserindo-as em Unidades de
      Conservação de uso Sustentável – RDS - Reserva de Desenvolvimento Sustentável, garantindo a permanência
      das Comunidades em seus territórios, conforme solicitação das mesmas.
     Os Caiçaras, Quilombolas, Indígenas, Caboclos não podemos desmatar 24 metros quadrados para uma roça
      de subsistência que somos multados, mas as barragens no rio Ribeira poderão inundar 11.000 hectares de
      Mata Atlântica.
      “Simplificação de licença Ambiental para a construção de tanques pescados destinados a” AQUICULTURA”.


     Licença Ambiental para formação de Programas de Posso Escavado.
EIXO: SAUDE
 A Saúde nas Comunidades Tradicionais é um caos. Não funciona o PSF
  (Programa de Saúde Familiar), e quando há algum atendimento é muito precário.
  Os encaminhamentos para hospitais com mais recurso é muito demorado,
  mesmo quando o caso é grave. Nos Postos de Saúde falta remédio, médicos e
  um atendimento com dignidade. Somos mal atendidos porque somos da roça?
    Cobrar da FUNASA e do Ministério da Saúde Programas de Saneamento Básico
    na terras Indígenas e Quilombolas e de Comunidades Tradicionais.
 
 Programa de Saúde da Familiar e Programa de Anemia Falciforme
EIXO: EDUCAÇÃO

   As Comunidades Tradicionais vivem situações de extremo descaso pelo poder público.
    Escolas são fechadas, fazendo nossas crianças saírem de casa às 4h30m da manhã
    para tomarem o ônibus escolar, depois de caminharem vários quilômetros, ou ter
    viajado de barco em torno de 1 hora, sem a mínima proteção.

   Que a Frente Parlamentar proponha mudanças sobre a forma de qualificação dos
    Professores que atuam em Unidades Escolares situadas em Território das
    Comunidades Tradicionais.
   Escola Técnica para as Famílias da Comunidade local e com curso que leve em conta o
    desenvolvimento local por exemplo com as famílias de Pescadores, pode ser uma
    saída para incentivar os jovens.
   Escola que tenha no currículo escolar a cultura tradicional exemplo a discriminação que
    sofre os guaranis., não aplicando a lei 10640.
Aplicação da Lei 10639/2003       Historia da África com relação a População Negra e
     Quilombola.
EIXO: ESTRADAS

 As estradas que dão acesso as Comunidades Tradicionais, na sua maioria são
  intransitáveis durante boa parte do ano. Neste ano já aconteceram vários casos de
  crianças que foram impossibilitadas de chegarem até a escola, o que as fez perderem
  muitas aulas correndo o risco de perderem também o Bolsa Família devido o número
  de faltas.
 
 Outro grave problema ocasionado pela falta de estrada é o escoamento da produção.
  Muita produção se perde por não poder sair da roça. É bom lembrar aqui que a
  produção das Comunidades Tradicionais é toda orgânica.
    Que a Frente Parlamentar viabilize recursos para a manutenção das Balsas de acesso
    aos Territórios Tradicionais, pois fazem parte do patrimônio cultural.
 Que a Frente Parlamentar viabilize a construção da ponte sobre o Rio Ribeira de
  Iguape, que ligará o bairro Batatal aos Quilombos Pedro Cubas 1 e 2 e demais
  moradores da Região.
EIXO: COMERCIALIZAÇÃO / PRODUÇÃO

 Nas compras públicas de proteína de peixe priorizar a que tem origem da Pesca
  Artesanal e Aqüicultura familiar.
 Facilidade de Negociação com a CONAB com relação a venda da merenda escolar.
 Acesso ao Credito pelo PRONAF, desburocratização ao acesso a microcrédito e outros
  financiamentos.
 Abertura de negociação na formação de preço e na aquisição de Produção com
  relação ao peixe inteiro e vecerado.
 Atraso nos pagamentos da Cooperativa com os Agricultores por conta do atraso de
  pagamentos da CONAB .
 Criação de Centros de Referencia de SAN na Região do Vale do Ribeira. (Capacitação,
  formação, Comercialização e geração de renda).
 Processamento do Pescado hoje é feita por terceirizadas que passe a ser feita pelo
  Pescadores com apoio do Governo
 Equipamento de apoio a Cadeia produtiva para comunidade pesqueira artesanal.
  (fabricas de gelo, Cozinha Comunitária, Caminhões Frigoríficos e Caminhão Feira do
  Peixe.
DIREITOS HUMANOS
 Aplicação do quesito cor em todo as fichas preenchida no serviço Publico em
  todo o estado


 Aplicação do Estatuto da Igualdade Racial
 
 
ENCAMINHAMENTOS
 ENTREGA DESTE RELATÓRIO PARA COMISSÃO PERMANENTE DE
  SEGURANÇA ALIMENTAR DAS POPULAÇÕES NEGRAS E POVOS E
  COMUNIDADES TRADICIONAIS (CP5 – CONSEA NACIONAL)
OBRIGADO!!!

           EDGARD APARECIDO DE MOURA
PESQUISADOR DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNIDADES
                    TRADICIONAIS
MEMBRO DOS AGENTES DE PASTORAL NEGROS DO BRASIL
        EMAIL: QUILOMBOMOURA@GMAIL.COM
            WWW.APNSBRASIL.ORG.BR
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL



   DIGA NÃO AO AGROTÓXICO!!!

Mais conteúdo relacionado

Último

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 

Último (20)

Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 

Destaque

How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
ThinkNow
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Kurio // The Social Media Age(ncy)
 

Destaque (20)

2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot
 
Everything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTEverything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPT
 
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsProduct Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
 
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
 
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
 
Skeleton Culture Code
Skeleton Culture CodeSkeleton Culture Code
Skeleton Culture Code
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
 
How to have difficult conversations
How to have difficult conversations How to have difficult conversations
How to have difficult conversations
 
Introduction to Data Science
Introduction to Data ScienceIntroduction to Data Science
Introduction to Data Science
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best Practices
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project management
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
 

Segurança alimentar

  • 1. ÇA SP AN – S P LE UR A DA EG N AL IO S R IC DE N N UT - AP E IA A R L SI ENT NC A BR LIM DO A A RÊ NÇ S RO R A FE AR G U O NE EG DR ON NT L S PE RA DE O TO R Ã C E P A S TA E P. S IM IV IM S DE LAM DE R O: AL T E PA E N E A ÇÃ FR OR  Acesso a População Negra, AG E N T E N D CO Comunidade Quilombolas e dos Povos e Comunidades Tradicionais às Políticas Públicas.
  • 2. PROMOÇÃO DA IGUALDADE  O Decreto nº 4.886, de 20 de novembro de 2003, que institui a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Em suas diretrizes constata-se o “Estabelecimento de parcerias entre a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, os Ministérios e os demais órgãos federais, visando garantir a inserção da perspectiva da promoção da igualdade racial em todas as políticas governamentais, tais como: saúde, educação, desenvolvimento agrário, segurança alimentar, segurança pública, trabalho, emprego e renda, previdência social, direitos humanos, assistência social, dentre outras”.  O Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.
  • 3. POPULAÇÃO NEGRA , POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS Ana Lucia Pereira “ O Brasil é signatário da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação Racial, desde março de 1968, mas somente a partir da publicação da nova Constituição Federal em 1988 houve o reconhecimento de que a população negra brasileira deve ser livre, tratada com dignidade, justiça e equidade. No processo de criação dos marcos legais das políticas de promoção da igualdade racial, existem algumas prerrogativas relacionadas à realização do direito humano à alimentação onde a população negra brasileira aparece como titular de direito.” . Nessa perspectiva legal, de realização do direito humano à alimentação, destacam-se:
  • 4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL  O Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Todavia, verificamos que existe um vácuo entre o marco legal e a efetividade da política pública. Infelizmente, não podemos afirmar que a população negra e os povos e comunidades tradicionais estão livres da fome e da má nutrição, porque ainda não existem concretamente políticas públicas específicas que garantam o direito humano à alimentação adequada desse segmento que representa 50,6% da população brasileira.
  • 5. ESTRATÉGIAS DO FOME ZERO Existem algumas ações pontuais, de caráter emergencial, como a ampliação das ações voltadas para garantir o acesso aos alimentos no âmbito da estratégia Fome Zero (o programa de distribuição de cestas de alimentos para as comunidades de terreiro, com orçamento previsto no PPA do MDS), percentual maior do valor por estudante das transferências feitas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nas escolas que funcionam nas comunidades quilombolas e inclusão das comunidades quilombolas na Chamada Nutricional. O papel específico das políticas públicas deveria ser a reversão do quadro de desigualdades raciais, como garantia de respeito aos direitos humanos da população negra, e a posse da terra, como garantia da produção e acesso aos alimentos dos povos e comunidades tradicionais.
  • 6. DESAFIOS ... Os principais desafios neste tema são: a construção de um sistema integrado e diversificado de informações de indicadores sobre (in)segurança alimentar e nutricional, capaz de monitorar a situação da população negra e dos povos e comunidades tradicionais no País; a inclusão do quesito cor em todo e qualquer tipo de inquérito e cadastro, como forma de monitorar a abrangência destes programas; a criação de instrumentos de exigibilidade e a participação efetiva destes segmentos nos espaços de decisão da política. Fonte . A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à ...Indicadores de Monitoramento da Constituicao de 1988 aos dias atuais, Consea Nacional Gov. Fed. – pag. 220 –nov; ano 2010. Agentes de Pastoral Negros do Brasil. Membro do CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), onde coordenou a Comissão Permanente de Segurança Alimentar e Nutricional das Populações Negras (2004 a 2007).
  • 7. CASES... “Memória da mesa de diálogo de indígenas e pescadores” - Julho 2011 “...A terra para os Guarani é a Mãe que cuida seu povo. E nós cuidamos nossa Mãe. Ela nos dá o sustento seguro. Alimentos sem agrotóxicos: mandioca, milho, batata doce, arroz, feijão e frutas...”.
  • 8. DIÁLOGO COM INDÍGENAS E PESCADORES CONFERÊNCIA PROPOSTA Indígenas e pescadores reunidos em Registro, Querem suas terras demarcadas como parte da Conferencia regional de para que possam viver com segurança alimentar e nutricional, no Vale do tranqüilidade, plantando suas Ribeira, na mesa de diálogo, representantes roças e alimentando-se com o do povo Guarani saudaram a realização da que eles próprios cultivam e com Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional destacando a importância da os alimentos que a natureza lhes demarcação das suas terras para segurança oferece nas matas onde seus alimentar de suas famílias principalmente, ancestrais e descendentes vivem suas crianças e anciãos. Afirmaram tratar-se desde tempos remotos. de um fórum privilegiado para por em pauta o tema.
  • 9. DESTAQUES ... Destacam, “...  nelas sempre encontramos fartura em alimentos para dar testemunho de nossa existência até os dias presentes...”.  orgulho que como povo Guarani guardam uma unidade cultural expressa na religião, língua e costumes, transmitidos de geração a geração, costumes que são um testemunho de que sabem muito bem o que é “segurança alimentar e nutricional”. Propõe a demarcação urgente das terras indígenas.
  • 10. DELEGADOS SEGURANÇA ALIMENTAR INDÍGENAS PESCADORES  Euzébio Karai - Cacique  Sérgio Rangel de Carvalho - Pescador artesanal, presidente da Cooperpesca de Iguape  Élio Karaio - Agente de saúde indígena
  • 11. DESAFIOS E OPORTUNIDADES DOS PESCADORES   Como propostas apresentaram: Os pescadores, na sua maioria vindos de Iguape, destacaram  A criação de políticas públicas que como dificuldades: ampliem as possibilidades de comercialização direta, eliminando  Dependência do assim a figura do “atravessador”. “atravessador” para a  Reivindicam ao governo do Estado a comercialização do pescado e licença ambiental simplificada para a a legislação ambiental construção de tanques escavados restritiva ao cultivo de peixe. que permitam o desenvolvimento da aqüicultura e permita a  Projeto parado a 3 anos na sustentabilidade dos recursos Prefeitura junto com Ministério pesqueiros. da Pesca: Fabrica de Gelo,  Reunião com Consea + Ministérios + Maquinas e Caminhão. Prefeituras na Região. “Dialogo Pos Conferencia Segurança Alimentar
  • 12. ENCONTRO ESTADUAL DOS QUILOMBOLAS LOCAL: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – AGO/2011
  • 13. DESAFIOS E PERSPECTIVAS EIXO: DIREITOS SOCIAIS/TERRITÓRIOS  A não construção de 4 hidrelétricas no rio Ribeira de Iguape, sendo que uma delas, a de Tijuco Alto, irá gerar energia única e exclusivamente para a CBA – Companhia Brasileira de Alumínio. O rio Ribeira será privatizado para servir o Grupo Votorantim, enquanto isso nós Quilombolas, Ribeirinhos, Pescadores, Pequenos Agricultores sofreremos as desastrosas consequências geradas pela construção das barragens, como acontece em todo Brasil.  Que o Governo Estadual cumpra a Lei e efetue, o mais breve possível, a retirada do território Quilombola, os ocupantes não Quilombolas.  Que o Governo retire as Unidades de Conservação dos territórios das Comunidades Tradicionais, pois as Unidades de Conservação invadiram seus territórios. Aprovação de uma lei que parte do ICMS Ecológico seja repassado aos povos Indígenas de São Paulo para aplicação em Projetos em Terras Indígenas.    
  • 14. EIXO: MEIO AMBIENTE COM GENTE  O Governo e muitas Entidades Ambientalistas querem transformar o Vale do Ribeira num grande “palco” para que os turistas que por aqui passarem, possam usufruir da grande beleza natural, mas esquecem que há séculos vivem aqui as Comunidades Tradicionais responsáveis pela preservação dessa natureza e que devem ser tratadas com dignidade e não como invasoras. Na verdade quem invadiu seu espaço foram as leis ambientais.  São muitas as Comunidades Tradicionais não tem energia elétrica. O Programa “Luz para Todos”, não foi para todos. Porque nos Parques pode abrir trilhas para turistas, colocar energia em seus núcleos de visitação e não pode fazer chegar a energia para os Caboclos, Indígenas, Quilombolas e outros? Exigimos que o nosso modo de vida como Comunidades Tradicionais seja respeitado e reconhecido legalmente, como forma de conservação do Meio Ambiente, e não apenas os modelos criados nos gabinetes, como as Áreas Unidades de Conservação, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável e outros. Que o sistema de coivara que as Comunidades Tradicionais sempre utilizaram e que comprovadamente protege a fertilidade da terra seja reconhecido legalmente como uma forma de conservação ambiental. Que as Comunidades Tradicionais não precisem depender de licenças ambientais para a prática da sua cultura, para o plantio de arroz, feijão, milho, mandioca e hortaliças, desde que seja realizada no sistema de coivara. Viabilizar por meios legais que a APA dos Quilombos do Médio Ribeira, criado com a Lei nº 2.810 de 21 de fevereiro de 2008, seja gerenciada pelos próprios Quilombolas.
  • 15. JUSTIFICATIVA DESTA PROPOSTA Por se tratar de um território particular. Garantir o domínio e autonomia do território. Contribuir na produção de alimento e na segurança alimentar dos Quilombolas. Garantir que qualquer ação de Política Afirmativa, dentro deste território, os beneficiários serão os Quilombolas.  Que o Governo Estadual mude a lei que criou a Estação Ecológica de Juréia Itatins e desafete as Comunidades da Juréia desta Unidade de Conservação de Proteção Integral, inserindo-as em Unidades de Conservação de uso Sustentável – RDS - Reserva de Desenvolvimento Sustentável, garantindo a permanência das Comunidades em seus territórios, conforme solicitação das mesmas.  Os Caiçaras, Quilombolas, Indígenas, Caboclos não podemos desmatar 24 metros quadrados para uma roça de subsistência que somos multados, mas as barragens no rio Ribeira poderão inundar 11.000 hectares de Mata Atlântica.  “Simplificação de licença Ambiental para a construção de tanques pescados destinados a” AQUICULTURA”.  Licença Ambiental para formação de Programas de Posso Escavado.
  • 16. EIXO: SAUDE  A Saúde nas Comunidades Tradicionais é um caos. Não funciona o PSF (Programa de Saúde Familiar), e quando há algum atendimento é muito precário. Os encaminhamentos para hospitais com mais recurso é muito demorado, mesmo quando o caso é grave. Nos Postos de Saúde falta remédio, médicos e um atendimento com dignidade. Somos mal atendidos porque somos da roça?  Cobrar da FUNASA e do Ministério da Saúde Programas de Saneamento Básico na terras Indígenas e Quilombolas e de Comunidades Tradicionais.    Programa de Saúde da Familiar e Programa de Anemia Falciforme
  • 17. EIXO: EDUCAÇÃO  As Comunidades Tradicionais vivem situações de extremo descaso pelo poder público. Escolas são fechadas, fazendo nossas crianças saírem de casa às 4h30m da manhã para tomarem o ônibus escolar, depois de caminharem vários quilômetros, ou ter viajado de barco em torno de 1 hora, sem a mínima proteção.  Que a Frente Parlamentar proponha mudanças sobre a forma de qualificação dos Professores que atuam em Unidades Escolares situadas em Território das Comunidades Tradicionais.  Escola Técnica para as Famílias da Comunidade local e com curso que leve em conta o desenvolvimento local por exemplo com as famílias de Pescadores, pode ser uma saída para incentivar os jovens.  Escola que tenha no currículo escolar a cultura tradicional exemplo a discriminação que sofre os guaranis., não aplicando a lei 10640. Aplicação da Lei 10639/2003 Historia da África com relação a População Negra e Quilombola.
  • 18. EIXO: ESTRADAS  As estradas que dão acesso as Comunidades Tradicionais, na sua maioria são intransitáveis durante boa parte do ano. Neste ano já aconteceram vários casos de crianças que foram impossibilitadas de chegarem até a escola, o que as fez perderem muitas aulas correndo o risco de perderem também o Bolsa Família devido o número de faltas.    Outro grave problema ocasionado pela falta de estrada é o escoamento da produção. Muita produção se perde por não poder sair da roça. É bom lembrar aqui que a produção das Comunidades Tradicionais é toda orgânica.  Que a Frente Parlamentar viabilize recursos para a manutenção das Balsas de acesso aos Territórios Tradicionais, pois fazem parte do patrimônio cultural.  Que a Frente Parlamentar viabilize a construção da ponte sobre o Rio Ribeira de Iguape, que ligará o bairro Batatal aos Quilombos Pedro Cubas 1 e 2 e demais moradores da Região.
  • 19. EIXO: COMERCIALIZAÇÃO / PRODUÇÃO  Nas compras públicas de proteína de peixe priorizar a que tem origem da Pesca Artesanal e Aqüicultura familiar.  Facilidade de Negociação com a CONAB com relação a venda da merenda escolar.  Acesso ao Credito pelo PRONAF, desburocratização ao acesso a microcrédito e outros financiamentos.  Abertura de negociação na formação de preço e na aquisição de Produção com relação ao peixe inteiro e vecerado.  Atraso nos pagamentos da Cooperativa com os Agricultores por conta do atraso de pagamentos da CONAB .  Criação de Centros de Referencia de SAN na Região do Vale do Ribeira. (Capacitação, formação, Comercialização e geração de renda).  Processamento do Pescado hoje é feita por terceirizadas que passe a ser feita pelo Pescadores com apoio do Governo  Equipamento de apoio a Cadeia produtiva para comunidade pesqueira artesanal. (fabricas de gelo, Cozinha Comunitária, Caminhões Frigoríficos e Caminhão Feira do Peixe.
  • 20. DIREITOS HUMANOS  Aplicação do quesito cor em todo as fichas preenchida no serviço Publico em todo o estado  Aplicação do Estatuto da Igualdade Racial    
  • 21. ENCAMINHAMENTOS  ENTREGA DESTE RELATÓRIO PARA COMISSÃO PERMANENTE DE SEGURANÇA ALIMENTAR DAS POPULAÇÕES NEGRAS E POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS (CP5 – CONSEA NACIONAL)
  • 22. OBRIGADO!!! EDGARD APARECIDO DE MOURA PESQUISADOR DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNIDADES TRADICIONAIS MEMBRO DOS AGENTES DE PASTORAL NEGROS DO BRASIL EMAIL: QUILOMBOMOURA@GMAIL.COM WWW.APNSBRASIL.ORG.BR
  • 23. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DIGA NÃO AO AGROTÓXICO!!!