Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo e escritor suíço do século XVIII que influenciou a Revolução Francesa com suas ideias. Ele acreditava que os seres humanos nascem bons, mas a sociedade os corrompe, e propôs um "contrato social" onde o povo exerce soberania através de um governo dividido em poderes legislativo, executivo e judiciário.
2. "Biografia de Jean-Jacques Rousseau
“O homem nasce bom, a sociedade o corrompe.”
Filósofo, teórico político, escritor e compositor ginebrino;
Viveu entre 1712- 1778, sendo um autor iluminista considerado
como um grande influenciador da Revolução Francesa de 1789
Suas obras receberam grande expressividade, principalmente O
Contrato Social, que confere ao autor sua denominação como
jusnaturalista.
3. Com seu pensamento revolucionário e para alguns até chocante para o momento,
Rousseau inovou a maneira de pensar na política em duas obras: DO
CONTRATO SOCIAL e DISCURSO SOBRE A ORIGEM E OS FUNDAMENTOS
DA DESIGUALDADE ENTRE OS HOMENS. Propôs o EXERCÍCIO DA
SOBERANIA PELO POVO PARA A LIBERTAÇÃO.
Ao ignorar o processo de transformação do homem, da liberdade à servidão,
verificou que os dados eram insuficientes, concluiu que poderiam ser construídos
hipoteticamente e demonstrados através de argumentos racionais.
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6. "Rousseau foi um filósofo contratualista.
A ideia de contrato social parte do pressuposto de que há um
estado de natureza.
O estado de natureza é um estado hipotético em que não há
nenhum tipo de intervenção moral, política ou social.
O fim do estado de natureza se dá com a formação de um contrato
ou pacto social.
Rousseau baseia-se no pressuposto de que o estado de natureza
humana é bom e a formação do pacto social (tal como foi
estabelecido até então) o corrompe."
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8. “ Se o progresso das ciências e das artes nada acrescentou à
nossa felicidade, se corrompeu os costumes e se a corrupção dos
costumes chegou a prejudicar a pureza do gosto, que pensarmos
dessa multidão de autores secundários... Que pensarmos desses
compiladores de obras que indiscretamente forçaram a porta das
ciências e introduziram em seu santuário uma populaça indigna de
aproximar-se delas, enquanto seria de desejar-se que todos
aqueles que não pudessem ir longe na carreira das letras fossem
impedidos desde início e encaminhados às artes úteis à
sociedade?”
ROUSSEAU, J.-J. Discours sur les sciences et les arts. Paris,
Pléiade, 1954, p. 30.
9. O Pacto Social
A passagem do estado de natureza ao estado civil, o contrato social, a liberdade
civil, o exercício de soberania, a distinção entre governo e o soberano, o
problema da escravidão e o surgimento de propriedade, foram temas de duras
criticas, reflexões exaustivas que elegeram Rousseau o PATRONO DA
REVOLUÇÃO e até mesmo o PRIMEIRO REVOLUCIONÁRIO.
“ O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se aprisionado. O que se crê
senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo que eles. Como se deve esta
transformação? Eu o ignoro: O que poderá legitimá-la? Creio poder resolver esta
questão”. (ROUSSEAU, J.J. m. Du contraí social. Paris, Pléiade, 1954, t. III, p. 351).
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13. Por fim, Rousseau divide os poderes com o pretexto de ser o único jeito
para que o Estado funcione. Ele seria, pois, dividido em um poder
legislativo (incumbido de garantir a moral e pertencente ao povo); de um
executivo (incumbido de executá-la e dotado de uma autonomia); e de
um magistrado (incumbido de intermediar relações do povo com o
governante). Esses pilares deveriam reger todos os Estados
independentemente da forma de governo estabelecida. A única ressalva
feita é em relação à atribuição das funções soberanas do povo a uma
representatividade que é considerada a causa da decadência do poder
popular