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Romanticismo:
antecedentes y definiciones
Romantismo no Brasil
1836- 1881
1763. Capital da colônia passa da Bahia para o Rio de Janeiro
1808. Vinda da Família Real portuguesa para o Brasil
Abertura dos Portos. Fim do Pacto Colonial
1808. 1° Banco do Brasil, Imprensa Régia e a autorização para o funcionamento de tipografias e a
publicação de jornais.
1810. Academia Real Militar
Abertura de escolas, 2 de Medicina (Bahia/RJ)
Instalação de uma fábrica de pólvora e de indústrias de ferro (MG /SP)
1816. Missão Artística Francesa Academia de Belas- Artes.
1821. Unidades territoriais, Capitanias - províncias
1810. Biblioteca Real, Jardim Botânico (1811) e do Museu Real (1818) (Nacional)
1815.Reino Unido à Portugal e Algarves em
1817- Exército (lusos)- Impostos altos- Revolução de Pernambuco (desigualdade regional)
1820: Revolução do Porto. Retorno da coroa para Portugal.
1821: Dia do Fico: 09/01
1822: Independência do Brasil
Brasil Independente/ Regime Monárquico/Escravista (Lei Áurea
1888)
1814: Caída de Napoleão
Literatura
• 1836: Suspiros poéticos e saudades- Gonçalves
de Magalhães
“Seja qual for o lugar em que se ache o poeta, ou
apunhalado pelas dores, ou ao lado de sua bela,
embalado pelos prazeres; no cárcere, como no
palácio; na paz, como sobre o campo da batalha, se
ele é verdadeiro poeta, jamais deve esquecer-se de
sua missão, e acha sempre o segredo de encantar
os sentidos, vibrar as cordas do coração, e elevar o
pensamento nas asas da harmonia...”
Principais características
• Rompimento com a tradição clássica
• Amor platônico, idealismo
• Idealização da mulher
• Subjetivismo
• Nacionalismo e ufanismo
• Sentimentalismo exacerbado
• Egocentrismo
• Maior liberdade formal
• Religiosidade
• Evasão e escapismo
• Culto à natureza
• Indianismo (tema do índio)
Fases do romantismo
• 1ª fase Romântica: Nacionalismo e o Indianismo.
• natureza, sentimentalismo, religiosidade, ufanismo, nacionalismo.
• Indianismo: busca temas nacionais (independência 1822)
• Retorno ao passado histórico bem como ao medievalismo. Epopeias.
• Gonçalves Dias/ Gonçalves de Magalhães/Teixeira e Souza/ Araújo Porto-
Alegre/ José de Alencar
• 2ª fase Romântica
“Mal do Século” ou “Ultrarromântica” George Byron, (1788-1824)“Byroniana”.
• Negativismo: egocentrismo, negativismo, pessimismo, dúvida, desilusão,
boêmia, exaltação da morte e fuga da realidade.
• Álvares de Azevedo/Casimiro de Abreu/Fagundes Varela/Junqueira Freire
• 3ª fase romântica. “Geração Condoreira”,
Poesia libertária e social. Liberdade. “Hugoana”.
• Castro Alves/Tobias Barreto/Sousândrade
1° Fase
• Gonçalves dias exaltava a Pátria. “Canção do exílio” (1843- 1846).)
• Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
• Os Timbiras, Juca-Pirama. Dicionário da língua tupi (1858
• Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
Casimiro de Abreu:
MEUS OITO ANOS
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Álvares de Azevedo: Adeus, Meus Sonhos!
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh´alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
Outros poemas: Se Eu Morresse Amanhã/
Minha desgraca
2° Fase
Tobias Barreto: A Escravidão
Se Deus é quem deixa o mundo
Sob o peso que o oprime,
Se ele consente esse crime,
Que se chama a escravidão,
Para fazer homens livres,
Para arrancá-los do abismo,
Existe um patriotismo
Maior que a religião.
Se não lhe importa o escravo
Que a seus pés queixas deponha,
Cobrindo assim de vergonha
A face dos anjos seus,
Em seu delírio inefável,
Praticando a caridade,
Nesta hora a mocidade
Corrige o erro de Deus!...
Que mimo!
....Teu corpo que tem o cheiro
De cem capelas de rosas,
Que t'enche a roupa de quebros,
De ondulações graciosas,
Teu corpo derrama essências
Como uma campina em flor:
Beijá-lo!... fôra loucura;
Gozá-lo!... morrer de amor...
3° Fase
Castro Alves:
A canção do africano
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
MOCIDADE E MORTE
E perto avisto o
porto
Imenso, nebuloso, e
sempre noite
Chamado –
Eternidade!
José de Alencar (48 anos)
a prosa romântica
Indianista
Iracema
O guaraní
Ubirajara
Segundo Machado: “Nenhum
escritor teve em mais alto grau
a alma brasileira”
Urbano/ Regionalista/ Histórico:
Romances, crônicas, criticas e teatro
Romances 14
• Cinco Minutos (1856)
• A Viuvinha (1857)
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• Lucíola (1862)
• Diva (1864)
• Iracema (1865)
• O Gaúcho (1870)
• O Tronco do Ipê (1871)
• Sonhos D'ouro (1872)
• Alfarrábios (1873)
• Ubirajara (1874)
• O Sertanejo (1875)
• Senhora (1875)
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• Verso e reverso (1857)
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  • 2. Romantismo no Brasil 1836- 1881 1763. Capital da colônia passa da Bahia para o Rio de Janeiro 1808. Vinda da Família Real portuguesa para o Brasil Abertura dos Portos. Fim do Pacto Colonial 1808. 1° Banco do Brasil, Imprensa Régia e a autorização para o funcionamento de tipografias e a publicação de jornais. 1810. Academia Real Militar Abertura de escolas, 2 de Medicina (Bahia/RJ) Instalação de uma fábrica de pólvora e de indústrias de ferro (MG /SP) 1816. Missão Artística Francesa Academia de Belas- Artes. 1821. Unidades territoriais, Capitanias - províncias 1810. Biblioteca Real, Jardim Botânico (1811) e do Museu Real (1818) (Nacional) 1815.Reino Unido à Portugal e Algarves em 1817- Exército (lusos)- Impostos altos- Revolução de Pernambuco (desigualdade regional) 1820: Revolução do Porto. Retorno da coroa para Portugal. 1821: Dia do Fico: 09/01 1822: Independência do Brasil Brasil Independente/ Regime Monárquico/Escravista (Lei Áurea 1888) 1814: Caída de Napoleão
  • 3. Literatura • 1836: Suspiros poéticos e saudades- Gonçalves de Magalhães “Seja qual for o lugar em que se ache o poeta, ou apunhalado pelas dores, ou ao lado de sua bela, embalado pelos prazeres; no cárcere, como no palácio; na paz, como sobre o campo da batalha, se ele é verdadeiro poeta, jamais deve esquecer-se de sua missão, e acha sempre o segredo de encantar os sentidos, vibrar as cordas do coração, e elevar o pensamento nas asas da harmonia...”
  • 4. Principais características • Rompimento com a tradição clássica • Amor platônico, idealismo • Idealização da mulher • Subjetivismo • Nacionalismo e ufanismo • Sentimentalismo exacerbado • Egocentrismo • Maior liberdade formal • Religiosidade • Evasão e escapismo • Culto à natureza • Indianismo (tema do índio)
  • 5. Fases do romantismo • 1ª fase Romântica: Nacionalismo e o Indianismo. • natureza, sentimentalismo, religiosidade, ufanismo, nacionalismo. • Indianismo: busca temas nacionais (independência 1822) • Retorno ao passado histórico bem como ao medievalismo. Epopeias. • Gonçalves Dias/ Gonçalves de Magalhães/Teixeira e Souza/ Araújo Porto- Alegre/ José de Alencar • 2ª fase Romântica “Mal do Século” ou “Ultrarromântica” George Byron, (1788-1824)“Byroniana”. • Negativismo: egocentrismo, negativismo, pessimismo, dúvida, desilusão, boêmia, exaltação da morte e fuga da realidade. • Álvares de Azevedo/Casimiro de Abreu/Fagundes Varela/Junqueira Freire • 3ª fase romântica. “Geração Condoreira”, Poesia libertária e social. Liberdade. “Hugoana”. • Castro Alves/Tobias Barreto/Sousândrade
  • 6. 1° Fase • Gonçalves dias exaltava a Pátria. “Canção do exílio” (1843- 1846).) • Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. • Os Timbiras, Juca-Pirama. Dicionário da língua tupi (1858 • Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.
  • 7. Casimiro de Abreu: MEUS OITO ANOS Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Álvares de Azevedo: Adeus, Meus Sonhos! Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! Votei meus pobres dias À sina doida de um amor sem fruto, E minh´alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus? Morra comigo A estrela de meus cândidos amores, Já não vejo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores! Outros poemas: Se Eu Morresse Amanhã/ Minha desgraca 2° Fase
  • 8. Tobias Barreto: A Escravidão Se Deus é quem deixa o mundo Sob o peso que o oprime, Se ele consente esse crime, Que se chama a escravidão, Para fazer homens livres, Para arrancá-los do abismo, Existe um patriotismo Maior que a religião. Se não lhe importa o escravo Que a seus pés queixas deponha, Cobrindo assim de vergonha A face dos anjos seus, Em seu delírio inefável, Praticando a caridade, Nesta hora a mocidade Corrige o erro de Deus!... Que mimo! ....Teu corpo que tem o cheiro De cem capelas de rosas, Que t'enche a roupa de quebros, De ondulações graciosas, Teu corpo derrama essências Como uma campina em flor: Beijá-lo!... fôra loucura; Gozá-lo!... morrer de amor... 3° Fase Castro Alves: A canção do africano Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão ... De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E à meia voz lá responde Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez pra não o escutar! "Minha terra é lá bem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita, Mas à outra eu quero bem! MOCIDADE E MORTE E perto avisto o porto Imenso, nebuloso, e sempre noite Chamado – Eternidade!
  • 9. José de Alencar (48 anos) a prosa romântica Indianista Iracema O guaraní Ubirajara Segundo Machado: “Nenhum escritor teve em mais alto grau a alma brasileira” Urbano/ Regionalista/ Histórico: Romances, crônicas, criticas e teatro Romances 14 • Cinco Minutos (1856) • A Viuvinha (1857) • O Guarani (1857) • Lucíola (1862) • Diva (1864) • Iracema (1865) • O Gaúcho (1870) • O Tronco do Ipê (1871) • Sonhos D'ouro (1872) • Alfarrábios (1873) • Ubirajara (1874) • O Sertanejo (1875) • Senhora (1875) • Encarnação (1877) Teatro 5 • Verso e reverso (1857) • O demônio familiar (1857) • As asas de um anjo (1858) • Mãe (1860) • O jesuíta (1875)