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Porto
Sinesde
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
R E V I S T A D O P O R T O D E S I N E S Nº 34 TRIMESTRAL OUTUBRO 2003
Porto de Sines
mantém a liderança
Prova de mar na baía de Sines
Terminal de GNL
A nova porta
de entrada
do Gás Natural
A nova porta
de entrada
do Gás Natural
REVISTA
3 Gás natural
Nova porta de entrada do gás natural
5 Electricidade é o primeiro cliente
de gás natural
6 Os novos caminhos do gás natural
8 Movimento de mercadorias
Porto de Sines continua a liderar
9 Portos Nacionais
Maiores subidas e descidas
10 Terminal XXI
A visão do presidente da APS
12 Sistemas de informação
para a comunidade portuária
14 Portos do mundo
16 Prova de mar na baía de Sines
18 Notícias
20 Porto de Sines é notícia
Sumário
Ficha técnica
“Porto de Sines” nº 34
Directora
Ana Maria Viegas
Propriedade
Administração do Porto de Sines
Contribuinte nº 501 208 950
Sede: Apartado 16 - 7520-953 Sines
Tel.: 269 860 600 - Fax: 269 860 790
Editores
Avª João Crisóstomo, 30 - 4º
1050-127 Lisboa
Tel.: 21 351 19 91 - Fax: 21 315 57 19
E- mail: lpmcom@lpmcom.pt
Nova porta de entrada
do gás natural
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
3
○○
O Terminal de Gás Natural
Liquefeito de Sines vai começar a
operar em 2004, ano em que se
dará, igualmente, a liberalização
do mercado ibérico da energia.
Esta infra-estrutura,
presentemente integrada no
universo Galp Energia, através da
sua participada Transgás
Atlântico, poderá reduzir em 50%
a actual dependência das
importações de gás natural de
Portugal face à Argélia e, ao
mesmo tempo, duplicar a
capacidade de abastecimento
agora existente via gasoduto do
Magreb.
Além disto, o Terminal de GNL de
Sines vai permitir que Portugal
conquiste um novo estatuto no
que toca às transacções
comerciais de gás natural com
Espanha: de país importador,
Portugal vai poder ser também
um país exportador de uma
energia que é considerada pelos
especialistas internacionais como
a energia do Século XXI.
Mas provavelmente o aspecto
mais importante, em termos
estratégicos para o país, é o
significado da diversificação das
fontes de abastecimento
energético: para já, a grande
aposta em matéria de contratos
de fornecimento é a Nigéria
(Africa Equatorial), mas há outras
alternativas como Angola ou a
região das Caraíbas (Trinidad e
Tobago). Reduzem-se assim os
riscos da dependência do gás
natural com origem no Norte de
África e Médio Oriente.
O primeiro navio metaneiro
O primeiro navio contendo gás natural liquefeito (GNL) chegou
ao terminal de Sines dia 26 de Outubro, numa operação ainda
de carácter experimental. O metaneiro proveniente da Nigéria
transportava uma carga próxima dos 122 mil metros cúbicos.
Com este fornecimento fez-se o teste a um dos reservatórios do
Terminal de Gás Natural de Sines, verificando-se o bom
funcionamento do sistema de arrefecimento do reservatório onde
o gás foi colocado a uma temperatura de 163 graus negativos.
Até princípios de 2004 vão ter lugar mais duas operações do
género, igualmente de carácter experimental, ambas destinadas a
testar, ao pormenor, os equipamentos e infra-estruturas
instaladas. O objectivo é que a operação arranque em 2004,
cumprindo todas as normas de segurança.
Em qualquer destas operações experimentais, os navios serão
provenientes da Nigéria e trarão a bordo uma carga de 125 mil
metros cúbicos de GNL.
Gás natural
O Presidente do
Porto de Sines afirma
que “este é um
projecto que reforça
Sines como porto
energético”.
O Presidente Executivo
da Galp Energia afirma que
"o terminal de GNL é um
projecto decisivo, da Galp
Energia, para a diversificação
e independência energética
nacional".
4
○○
O Terminal de GNL de Sines é considerado um dos grandes
projectos estratégicos nacionais, nomeadamente pelo facto de
vir quebrar a dependência do gás natural proveniente da
Argélia, através de gasoduto via Espanha. Podem assim
diversificar-se as fontes de abastecimento, o que representa
vantagens óbvias na segurança e autonomia das reservas
energéticas nacionais.
A infra-estrutura implicou, até ao momento, investimentos da
ordem dos 250 milhões de euros, mas o projecto prevê que
ainda possam ser absorvidos mais 50 milhões de euros até
2006. Quando entrar em pleno funcionamento, o Terminal de
GNL de Sines terá uma capacidade de regasificação de 5,2
mil milhões de metros cúbicos de gás e uma capacidade para
recepção de navios de 135 mil até 165 mil metros cúbicos de
GNL.
Porém, segundo números avançados pelo Presidente da Galp
Energia, há ainda espaço de manobra para expandir a
capacidade de regasificação do terminal para nove mil
milhões de metros cúbicos de gás por ano, o equivalente ao
triplo do consumo verificado, em Portugal, em 2003.
Por sua vez, a capacidade de armazenagem, em Sines, será
de 210 metros cúbicos de GNL, em dois reservatórios de 105
mil metros cúbicos cada, enquanto a capacidade de emissão
será de 300 mil metros cúbicos por hora, podendo atingir, no
pico, os 450 metros cúbicos/hora.
Além da capacidade de armazenagem instalada em Sines
deverá realçar-se no plano nacional a importância da infra-
-estrutura de armazenagem subterrânea de gás natural
projectada para o Carriço, perto de Leiria.
Duplicar a capacidade
de abastecimento
«Portugal consumiu em 2002 cerca de três mil milhões de metros
cúbicos, dos quais 15% em GNL, via Huelva, em Espanha.
O objectivo é, em 2005, o GNL representar 50% do mercado
nacional», in Diário Económico de 25 de Setembro de 2003.
Segundo dados publicados no Relatório e Contas da Galp
Energia, as vendas/consumo de gás natural atingiram, em 2002,
«o limite máximo do sistema»: três mil milhões de metros cúbicos
(3 Bcm). Estimativas do Presidente Executivo da «holding»
nacional da energia, António Mexia, apontam para que, nos
próximos três anos, o volume global de gás natural vendido se
situe entre os 5,2 e os 6,1 Bcm. Ou seja, espera-se que o
mercado duplique.
Electricidade é o principal
cliente do gás natural
5
○○
“O grande motor do consumo do gás natural é e
continuará a ser, segundo estimativas da Galp
Energia, o sector eléctrico para o qual se perspectiva
um crescimento de 146% até 2006,
comparativamente a 2002, impulsionado pela entrada
em funcionamento de uma segunda central eléctrica
de ciclo combinado, já no início de 2004. Num
patamar inferior, posicionam-se o segmento industrial
e as distribuidoras regionais, cujos crescimentos
previstos rondam 90,9% e 100%, respectivamente.
Espera-se, assim, que nos próximos três anos o
volume global de gás natural vendido se situe entre os
5,2 e os 6,1 mil milhões de metros cúbicos, contra os
actuais 3 mil milhões de metros cúbicos, alcançados
em 2002 e que já se situam 30% acima do valor fixado
no contrato de concessão”, afirmou ao Diário
Económico o Presidente da Comissão Executiva da
Galp Energia, António Mexia.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
“Este reforço do consumo será acompanhado por uma
estratégia de diversificação das fontes de
aprovisionamento de gás natural, ainda dependente
em 85% da Argélia, mas que deverá passar para 50%
em 2006, com o arranque do terminal de Sines.
(….)
As estatísticas dos últimos seis anos sobre a evolução
do mercado da energia primária, em Portugal, revelam
que o peso do gás natural representava já, em 2002,
11,1%. Em contrapartida, assistiu-se a um decréscimo
ligeiro do Petróleo, para 65,9%, e do Carvão, para 14%,
assim como da energia Hídrica e outras energias
Renováveis, para 3,5%.
Uma conquista que não é alheia ao aumento de
competitividade do gás natural relativamente às
restantes alternativas energéticas.”
IN: DIÁRIO ECONÓMICO, 27.02.2003, ANA MARIA GONÇALVES
OS CLIENTES DO GÁS NATURAL
As centrais eléctricas são o principal
cliente do Gás Natural (46% do
consumo), seguidas do mercado
industrial (37,3%) e, por último, surge
o mercado doméstico (16,7%) -
números relativos a 2002
apresentados no Relatório e Contas
da Galp Energia.
Portugal possui já duas centrais de
ciclo combinado em que parte da
CENTRAIS
ELECTRICAS
46%
MERCADO
INDUSTRIAL
37,3%
MERCADO
DOMÉSTICO
16,7%
energia eléctrica é produzida com
gás natural: a Central do Outeiro
(Norte) e a Central do Carregado
(Centro). Com a possível entrada em
funcionamento da nova Termo-
-eléctrica do Ribatejo em 2004,
projectada de raiz para o gás natural,
estima-se já para o próximo ano um
acréscimo da procura interna de 800
milhões de metros cúbicos (0,8 Bcm). Fonte: Galp Energia Relatório e Contas 2002
O GNL
na Península Ibérica
O Terminal de GNL de Sines é primeira infra-estrutura do género em
Portugal e a quinta na Península Ibérica. Em Espanha, existem terminais
de gás natural em Huelva, Cartagena, Bilbao e Barcelona, estando
prestes a entrar em funcionamento mais dois: Ferrol e Sagunt.
Em 2002, pelo facto da capacidade de abastecimento via gasoduto do
Magreb ter atingido o seu limite, Portugal teve de recorrer a importações
adicionais de gás natural através do terminal de Huelva.
A partir de 2004, com o Terminal de Sines em operação, Portugal passa
a reunir condições para exportar este produto energético. O potencial
de expansão do mercado é significativo, tendo em consideração a
liberalização do sector energético no mercado ibérico e que Espanha
é um dos maiores importadores de gás natural da Europa.
Estimativas do Presidente da Galp Energia apontam para que o “break-
-even” operacional do Terminal de GNL de Sines seja atingido já em
2005, estando o “break-even” financeiro programado para 2012.
Sines tem condições para
se tornar num grande porto
«multi-funções» da Península
Ibérica e da Europa
6
○○
Central
do Outeiro(*)
Carriço
(armazenagem
subterrânea)
Central
do Carregado(*)
Porto
Lisboa
Leiria
Campo
Maior
Setúbal
Sines
*centrais ciclo combinado
a gás natural
Viseu Guarda
Os novos caminhos
do gás natural
O abastecimento de gás natural através de Sines implicou também a
criação de novas infra-estruturas de transporte, em alta, do gás natural.
A conclusão do gasoduto que liga Sines a Setúbal, prevista também para
os finais deste ano, vai permitir a introdução do gás natural de Sines na
rede ibérica de abastecimento.
O gasoduto Sines/Setúbal terá um comprimento total de 86 km e
envolveu um custo global de 55 milhões de euros. O último troço desta
infra-estrutura envolve a travessia do Sado numa extensão de 4,5 milhões
de euros. Esta última fase da obra, considerada a maior do género na
Europa, é uma peça chave para que se possa dar início à
introdução do gás natural de Sines na rede nacional e,
posteriormente, na rede ibérica.
Estas operações irão desenvolver-se do seguinte
modo: transporte por navio, descarga,
armazenamento e compressão. Após vaporização
por água do mar e combustão submersa, o gás
natural chegará à rede ibérica de distribuição da
Transgás, através do novo gasoduto Sines/
Setúbal.
Abastecimento via
gasoduto do Magreb
Sines
Ferrol
Bilbao
Cartagena
Sagunt
Barcelona
Huelva
Gás proveninente
da Argélia
Gás proveninente
da Argélia
Gás proveninente
da Nigéria e
Abu-Dhabi Gás proveninente
da Nigéria e
Abu-Dhabi
Sines
(Terminal GNL)
7
○○
Breve história do GNL
«Foi em 1959 que o gás foi, pela primeira vez,
transportado dessa maneira (liquefeito) – a maior
distância ultrapassada desde então foi o transporte
de um carregamento de gás liquefeito da Indonésia
até Bóston, EUA, percorrendo 24 mil quilómetros.
Entretanto, já há cerca de 140 navios adequados
ao transporte de GNL a cruzarem os oceanos,
enquanto outros 60 foram encomendados a
diversos estaleiros navais.
Na versão standard, um navio tanque tem capacidade
para cerca de 135 mil metros cúbicos de GNL, o que
faz com que uma única viagem seja suficiente para
assegurar o consumo anual de três mil lares. Neste
momento os principais importadores de GNL são o
Japão e os EUA, sendo que na Europa se destacam
países como Espanha e França. Também a Bélgica,
Turquia, Grécia, Itália e Portugal (Porto de Sines) já
dispõem de terminais para a vaporização de
combustível ultracongelado recebido pela via marítima.
O elevado custo da energia, apontado como uma
das suas principais desvantagens, tem vindo a
diminuir. Embora o GNL ainda continue
relativamente caro - há cinco anos, o gás liquefeito
custava três ou quatro vezes mais do que o gás da
rede -, o preço actual, após liquefacção, transporte
e vaporização, no país de destino, já é só 1,3 vezes
superior, com tendência para diminuir. “Os avanços
tecnológicos tornam o GNL cada vez mais
competitivo”, diz Berthold Hannes, especialista em
energia da empresa de consultadoria A. T. Kearney.
O gás, enquanto fonte energética, dispõe de
excelentes perspectivas de futuro e é relativamente
limpo. “O carvão foi o combustível do século XIX, o
século XX era dominado pelo petróleo e o gás será
a fonte energética do século XXI”, avança Jeron van
der Veer, vice-presidente da companhia petrolífera
Shell. Desde 1970 que o consumo mundial tem
duplicado e, a fazer fé nas previsões da
multinacional holandesa, o mesmo poderá
acontecer nos próximos 20 anos.»
IN: REVISTA FOCUS, 21.05.2003,
JOCHEN SCHUSTER/EXCLUSIVO
As alternativas à Argélia
Segundo Luís Ferreira Lopes, no seu livro «Gás
Natural, Ameaça do Islão?», com o terminal de
GNL de Sines, a diversificação de fontes e
formas de aprovisionamento, poderá passar por
relações comerciais com potenciais
fornecedores, como a Nigéria, Noruega, Egipto,
Trinidad e Tobago e Venezuela, a partir de 2004.
Mas, segundo o mesmo autor, estudos de
viabilidade da
Transgás
relativamente aos
potenciais
fornecedores
mundiais de
GNL, indicam
que a Nigéria e
Trinidad e
Tobago «surgem
como as
alternativas mais
credíveis e
competitivas
para o
fornecimento de
GNL» via Sines.
«A Transgás
analisou a
viabilidade do
projecto relativamente aos potenciais
fornecedores mundiais de GNL e a
competitividade dos seus preços em relação ao
gasoduto, acabando por excluir fontes
longínquas, por causa do elevado custo de
transporte.
Em análise estiveram a Nigéria, Trinidad, Noruega,
Argélia, Líbia, Egipto e Médio Oriente, mercados
estes sujeitos a uma grelha de variáveis como o
risco político, diversificação, risco do projecto,
compatibilidade do prazo, distância, gestão do
transporte marítimo e qualidade do gás.
Apesar das vantagens da distância, qualidade e
prazos, a Argélia foi excluída para não aumentar a
dependência portuguesa de um único fornecedor,
já que o gás contratado via gasoduto continuará a
representar a maior fatia da importação deste tipo
de energia; O GNL da Líbia apresenta
características físico-químicas incompatíveis com
os equipamentos mais recentes de regasificação;
O Egipto e a Noruega não ofereciam condições
relativamente aos prazos; pelo que a Nigéria e
Trinidade surgem como as alternativas mais
credíveis e competitivas para o fornecimento de
GNL.»
IN: «GÁS NATURAL, AMEAÇA DO ISLÃO?»,
DE LUÍS FERREIRA LOPES.
Porto de Sines
continua a liderar
movimento
de mercadorias
8
○○
Porto de Sines líder
O Porto de Sines manteve o
predomínio do movimento de
mercadorias nos portos do
Continente e da Madeira, durante o
1º semestre deste ano, com 37,2%
dos mais de 28,7 milhões de
toneladas movimentadas, segundo
os dados do Instituto Nacional de
Estatística (INE) divulgados no início
de Setembro.
Depois de Sines, os portos com
maiores quotas na movimentação
de mercadorias foram Leixões, com
21,4% e Lisboa, com 19,3% do total.
Portos 1º Semestre 1º Semestre Quotas do Movimento
2002 2003 de Mercadorias
Continente 27.919.756 27.297.706 96,95%
Leixões 6.218.211 6.032.087 21,4%
Aveiro 1.492.372 1.593.298 5,7%
Lisboa (a) 5.605.289 5.447.035 19,3%
Setúbal 3.313.103 2.854.619 10,1%
Sines 10.377.230 10.485.979 37,2%
Outros (b) 910.551 884.688 3,2%
Madeira 816.085 858.021 3,05%
Funchal 666.660 675.391 2,4%
Outros (c) 149.425 182.630 0,65%
Total 28.732.841 28.155.727 100%
FONTE:INE
(a) Dados provisórios
(b) Viana do Castelo, Douro, Figueira da Foz, Portimão e Faro
(c) Porto Santo e Zona Franca da Madeira
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Maiores subidas e descidas
9
○○
Portos Nacionais
O movimento total de mercadorias
nos portos do Continente e da
Madeira registou um decréscimo
de 2%, de Janeiro a Junho deste
ano, relativamente a período
homólogo de 2002, sendo os
portos de Setúbal (-13,8%) e
Leixões (-3,0%) os que mais
contribuíram para esta variação
negativa, segundo os dados e
análise do INE.
Os portos em que o movimento de
mercadorias mais cresceu foram os
portos de Porto Santo e Zona
Franca da Madeira com um
acréscimo de 22,2% face às cargas
e descargas registadas no período
homólogo de 2002.
Aveiro, com um crescimento de
6,8%, foi o porto do continente com
a maior variação positiva, seguido
de Sines que registou uma variação
positiva de 1%.
Portos
Continente -2.2%
Leixões -3,0%
Aveiro +6,8%
Lisboa (a) -2,8%
Setúbal -13,8%
Sines +1,0%
Outros (b) -2,8%
Madeira +5,1%
Funchal +1,3%
Outros (c) +22,2%
Total -2,0%
Contentores em ascensão
Relativamente à evolução dos
movimentos por tipos de carga é
de salientar, como única evolução
positiva, o «movimento de
contentores» que cresceu 14,8%.
Variações
Homólogas %
Mais cargas e menos
descargas
Pode ainda realçar-se que a quebra
geral de 2% verificada no
movimento total de mercadorias
durante o primeiro semestre do ano
se deve unicamente à variação
negativa nos movimentos de
descarga (-5,5%). Contrariamente,
os movimentos relativos a
carregamentos subiram 9,6%, o
que, na perspectiva de alguns
analistas, pode ser interpretado
como uma evolução positiva na
balança de trocas com o exterior,
por poder significar um aumento
das exportações face às
importações.
Tipos de carga
Granéis Líquidos -5,0%
Granéis Sólidos -0,9%
Contentores +14,8%
Roll-on-Roll-off -12,8%
Carga-geral -10,7%
Total -2,0%
Variações
Homólogas %
10
○○
Refinaria de Sines
poderá vir a ser
uma das melhores
da Europa
«A área de negócios de refinação e logística da Galp Energia vai
apresentar, este ano, uma rentabilidade dos capitais de 12% e o
maior contributo vai ser proporcionado pela refinaria de Sines.
António Mexia, CEO da empresa, em declarações ao
Semanário Económico, diz acreditar que os resultados de Sines
serão fundamentais para “o objectivo de multiplicar por cinco a
rentabilidade dos activos na área de refinação e logística em
2003”.
Para este resultado contribuíram os investimentos que foram
realizados naquela refinaria nos últimos anos, nomeadamente
nas unidades de reconversão. O responsável apresenta-se
satisfeito com a performance operacional de Sines que
melhorou “significativamente”, sobretudo no que diz respeito às
unidades de conversão, e não hesita em afirmar que a refinaria
é um dos mais importantes activos industriais do país. Só nos
primeiros seis meses de 2003, conseguiu o maior índice de
fiabilidade de sempre, que se situou nos 99,6%.
E o bom desempenho traduz-se num aumento de cerca de 16
milhões de euros no EBITDA face ao apresentado no ano
passado que associado às intervenções previstas durante a
paragem programada para 2004 permite “ter a ambição de
tornar esta refinaria uma das melhores da Europa”, afirma
António Mexia.
IN: SEMANÁRIO ECONÓMICO, 19.09.2003,
ANTÓNIO DE ALBUQUERQUE
Nos principais grupos de
mercadorias carregadas, para
tráfego internacional, o INE salienta
as variações positivas nas rubricas
«cimentos, cal e materiais de
construção manufacturados» e
«produtos petrolíferos», que
assinalaram um acréscimo de
39,6% e 20,0%, respectivamente.
Ainda no que toca ao tráfego
internacional, nos principais grupos
de mercadorias descarregadas, o
INE destaca os maiores
decréscimos nos «produtos
petrolíferos» e «produtos agrícolas»,
os quais foram, respectivamente,
de -22,8% e -11,5%.
O peso do Petróleo
Os produtos petrolíferos continuam
a absorver a maior fatia do tráfego
internacional de mercadorias por
via marítima, com uma quota de
22,4% do total das mercadorias
carregadas, nos portos do
Continente e da Madeira. No que
toca a mercadorias descarregadas,
o petróleo bruto absorve igualmente
a maior fatia, 32,9%, sendo ainda
de referir o peso dos «produtos
petrolíferos», que foi de 11,2%.
As principais mercadorias
A visão
do Presidente da APS
11
○○
O Presidente da APS, José
Monteiro de Morais, considera
positiva a entrada de outras
entidades, sejam elas agentes
económicos ou operadores, no
capital social da empresa
concessionária do Terminal XXI de
Sines. Paralelamente, afirma-se
convicto de que a PSA está a fazer
um esforço de prospecção de
mercado para conquistar linhas
marítimas como clientes,
privilegiando o estabelecimento de
contratos de médio e longo prazo.
Durante um encontro com jornalistas
que teve lugar dia 11 de Setembro,
no Clube dos Empresários em
Lisboa, o Presidente da APS expôs
os seus principais pontos de vista e
convicções relativamente a várias
notícias que têm surgido nos meios
de comunicação social sobre
potenciais interessados em
participações de capital na
empresa concessionária do
Terminal XXI.
Relativamente a uma possível
abertura de capital a outros
operadores ou agentes
económicos, o Presidente da APS
disse não possuir informação
directa sobre quaisquer
negociações, excepto no que toca
à anunciada autorização do
Governo para a aquisição de 7%
por parte da CP.
A possibilidade de abertura, até
49% do capital da concessionária,
está prevista no contrato de
concessão e, conforme sublinhou o
Presidente da APS, esta opção é
uma matéria da exclusiva
responsabilidade da PSA. No
entender de José Monteiro de
Morais, «neste processo cabe à
APS, acima de tudo, zelar pelo
empreendimento do contrato de
concessão estabelecido». Nos
termos contratuais o Presidente da
APS entende que «é positivo que
outros agentes económicos,
nomeadamente os ibéricos,
participem neste projecto».
Entre os vários possíveis
interessados em estabelecer
negociações, no sentido de obter
participações de capital no
Terminal XXI, têm sido apontados,
por meios de comunicação social
de expressão nacional, dois
grupos nacionais e dois
estrangeiros.
Instado a pronunciar-se sobre
notícias segundo as quais a PSA
terá negado uma operação de
desembarque de contentores a um
operador europeu, José Monteiro
de Morais expressou a convicção
de que a PSA está empenhada na
realização de «contratos de médio
e longo prazo e não em negócios
soltos», afastando assim a ideia de
que tal ocorrência possa ter tido
motivações, ou intenções, menos
transparentes. No entanto,
expressou a intenção da APS se
manter muito atenta a todo este
processo, avaliando com rigor a
actuação da PSA no que se refere à
estratégia comercial desta
concessionária.
Terminal XXI
Ferroviárias
Até ao final do ano espera-se
que seja possível a passagem
de comboios de mercadorias
na Ponte de 25 de Abril.
Rodoviárias
A conclusão das obras de
melhoria da estrada que liga
Sines à A2 é outro dos sinais
positivos, em matéria de
acessibilidades, previsto para
este ano.
ZAL
Foi encomendado um estudo
de viabilidade para a Zona de
Actividades Logísticas de
Sines, integrando os dois
pólos: Portuário e Industrial.
Com este estudo, poderá
aferir-se «quais os operadores
logísticos que poderão vir a
entrar na concessão da ZAL e
que actividades e agentes
poderão estar interessados
em utilizar esta infra-estrutura»,
adiantou o Presidente da APS
aos jornalistas.
Acessibilidades
12
○○
A entrada em funcionamento do
Terminal XXI, no Porto de Sines,
conduziu à necessidade urgente
da formulação de um projecto na
Área dos Sistemas de
Informação, objectivando o
tratamento informatizado de
dados relativos à movimentação
de contentores, especialmente no
que respeita às áreas funcionais
de fiscalização da concessão e
desembaraço aduaneiro das
unidades de carga.
Estava já completamente
formulado o Projecto SDS para
todos os meios de transporte, cuja
conclusão se prevê para 2005,
promovido pela Direcção Geral das
Alfândegas (DGAIEC) e pela
Direcção Geral de Informática
Tributária (DGITA). A apresentação
nacional decorreu em 20 de Março,
estando na altura em fase de
afinação as especificações dos
seus dois processos aduaneiros
fundamentais:
• Processo Meio de Transporte
(procedimentos à chegada e à
largada);
• Processo Mercadorias
(apresentação da mercadoria à
Alfândega).
Estava já em produção um
relacionamento electrónico entre as
agências de navegação e o Porto
de Lisboa, em torno de um
standard EDIFACT que merecia o
consenso dos intervenientes;
Estava já em curso o projecto
SCOP, em Leixões, em fase de
conclusão da caracterização da
situação actual neste porto no que
respeita aos documentos:
«Conhecimento de Embarque» e
«Manifesto».
Sistema de Informação
para a Comunidade Portuária
Estavam em curso trabalhos em
Leixões para a implementação do
Processo Meio de Transporte
(PMT), essencial à contextualização
dos documentos B/L e Manifesto.
A situação de Sines aconselhava
a uma intervenção urgente
abrangendo, não só a solução
aplicacional, mas também, as infra-
-estruturas tecnológicas de suporte
para essa solução. O pré-
-dimensionamento da situação
futura em Sines sugeria, claramente,
a adopção da solução tecnológica
existente em Leixões e Lisboa.
Ponderando as opções existentes,
a decisão recaiu sobre o
aproveitamento das experiências
de Leixões (no relacionamento
com concessionários e Alfândega)
e de Lisboa (no manifesto
electrónico).
Foram então desenvolvidos os
seguintes contactos: a APS
motivou junto da DGAIEC e da
DGITA a separação do projecto
para o sistema de Informação
para a Comunidade Portuária
(SICP) do projecto global para
todos os meios de transporte
(SDS), preconizando o
lançamento, desde já, de um
projecto-piloto para a via marítima.
Estas entidades confirmaram à
APS a disponibilidade e o
interesse para este projecto-
-piloto. As administrações dos
portos de Lisboa e Leixões
confirmaram a disponibilidade e o
interesse na sua participação e a
AGEPOR apoiou igualmente a
iniciativa.
As duas direcções gerais
(Alfândegas e Informática
Tributária) e as três administrações
portuárias (Lisboa, Leixões e
Sines) iniciaram um conjunto de
reuniões para identificar as
prioridades do projecto, no âmbito
das quais são de salientar:
• Comunicação e Segurança
endereçando as questões de
conectividade, segurança e
credenciação entre os vários
actores;
• Processo Meio de Transporte
endereçando o
estabelecimento de
procedimentos à chegada,
durante a estadia e à largada
das embarcações;
• Processo Mercadorias
endereçando as questões
relativas à apresentação das
mercadorias às Alfandegas
através do Manifesto e do
relacionamento electrónico
com os Concessionários.
Comunidade portuária
13
○○
Foram igualmente desenvolvidos
contactos entre os portos e os
fornecedores, de forma a pôr em
marcha os trabalhos com carácter
de urgência, sendo de destacar:
• Identificação do impacto da
solução comum nas áreas
operacionais, comerciais e de
estatística;
• Identificação dos componentes
de infra-estrutura tecnológica de
base à solução;
• Definição de requisitos de
comunicação para a aquisição
de tradutor EDIFACT e XML;
• Identificação das espécies de
trabalho em cada porto e dos
aspectos comuns de
desenvolvimento nos três
portos;
• Identificação e repartição de
custos entre as administrações
portuárias.
Foi ainda preparado um texto de
base para a formalização de um
acordo entre as três administrações
portuárias, no âmbito dos seguintes
pressupostos:
• Os timings do Terminal XXI em
Sines assim o impõem;
• Neste contexto de interacção
não fará sentido para Leixões
precipitar unilateralmente a
entrada em produção do
Processo Meio de Transporte
(PMT) que estava prevista para
Abril, nem deixar de se envolver
na especificação do Manifesto
(Fase 3 do SCOPe) – tarefa 3.1
Definição Processual);
• Lisboa entendeu não poder
deixar de evoluir a sua situação
de recepção do Manifesto
electronicamente.
A situação dos restantes portos é
distinta, especialmente nas
vertentes: plataforma tecnológica;
área de negócio da carga
contentorizada e respectivo volume
de dados a tratar; relacionamento
com o projecto PIP (Procedimentos
e Informação Portuária Electrónica).
As três administrações assumiram
o compromisso de manter
informados os restantes portos da
evolução do trabalho com as
direcções gerais.
Não se considera que a presente
acção pretenda esgotar ou
substituir-se ao projecto PIP, em
fase de lançamento no âmbito da
APP. Antes pelo contrário, ela terá
um impacto muito positivo que
contribuirá, decisivamente, para o
sucesso de um projecto com
ambições mais vastas.
Torna-se necessário responder,
positivamente, ao desafio de
demonstrar a capacidade das
administrações portuárias se
constituírem como pivot da info-
-estrutura dos portos, pugnado
pela introdução de valor
acrescentado no processo
portuário, face à circunstância de
serem concentradores de
informação.
Enquanto o presente projecto se
impõe como situação incontornável
na resposta a desafios primários,
nos quais os relacionamentos com
as agências de navegação, com os
concessionários da área de
contentores e com as Alfândegas,
assumem particular relevância o
Projecto PIP que visa a cobertura
de especificações mais vastas,
com mais entidades e procurando
o estabelecimento de níveis de
serviço.
Espera-se que os aspectos de
credenciação acordados com a
DGITA e a DGAIEC venham a
constituir doutrina para o
relacionamento das restantes
entidades institucionais com
missões no Sistema Portuário.
Neste aspecto, o presente projecto
servirá de alavanca para o projecto
nacional PIP.
O Porto de Shenzhen, situado
no Sul da China, na Província
de Guangdong, retirou a
Roterdão em 2002 a sétima
posição do «ranking» mundial
de portos de contentores. Este
porto chinês já tinha entrado
para a lista dos 10 maiores
portos de contentores do
mundo, em 2001, ano em que
ultrapassou Los Angeles (EUA).
A «proeza» deve-se ao facto do
Terminal de Contentores de
Shenzhen ter conseguido atingir
uma taxa média anual de
crescimento próxima dos 45%,
durante cinco anos
consecutivos. Em 2002, deu-se
um crescimento recorde de
50% no movimento do porto:
7,5 milhões de TEU’s.
Trata-se de um movimento
superior, em 1,5 milhões de
TEU’s, ao verificado no maior
porto de contentores europeu:
Roterdão movimentou 6,5
milhões de TEU’s, em 2002,
registando um crescimento de
7% face a 2001, mantendo-se no
1º lugar do «ranking» europeu.
Shenzhen é a «capital» da mais
antiga zona económica da China e
fica situada perto de Hong Kong. As
receitas provenientes do porto de
contentores contribuíram, em 2001,
com uma parcela de 13% para o
crescimento económico da cidade.
É um dos casos do mundo em que
se optou por fazer crescer e
rejuvenescer a cidade e a sua
região envolvente, a Província de
Guangdong, pela via dos «negócios
portuários». O governo da cidade
tinha estabelecido um plano de
investimentos de cerca de dois mil
milhões de dólares, a executar de
2001 a 2004, só para a expansão
da actividade portuária.
Este plano de investimentos
estabelecia como objectivos que o
Porto de Shenzhen atingisse um
movimento de 7 milhões de TEU’s e
alcançasse a 8ª posição no
«ranking» mundial dos portos de
contentores, em 2005. Os
objectivos já foram ultrapassados.
O Porto de Shenzhen é, assim,
mais do que um caso de sucesso,
é um exemplo a ponderar.
Shenzhen, um caso de Sucesso
14
○○
FONTE DE INFORMAÇÃO: XINHUA NEWS AGENCY,PEOPLE’S DAILY.
Portos do Mundo
os dois maiores crescimentos dão-
-se em países da Europa do Sul,
inseridos nas rotas mediterrânicas:
Valencia (Espanha) e Gioia Tauro
(Itália).
Uma boa razão para se acreditar
no potencial da situação geográfica
do Porto Sines que fica, justamente,
no cruzamento das rotas
mediterrânicas e atlânticas.
FONTE DE INFORMAÇÃO: LOGÍSTICA MODERNA E TRANSPORTE XXI.
15
○○
Porto País 2002 2001 Variação
1 - Roterdão Holanda 6,5 6,09 7%
2 - Hamburgo Alemanha 5,4 4,69 14,6%
3 - Antuérpia Bélgica 4,77 4,22 13,3%
4 - Bremen Alemanha 2,91 2,89 2,9%
5 - Felixtowe Reino Unido nd 2,75 Nd
6 - Gioa Tauro Itália 2,95 2,49 16%
7 - Algeciras Espanha 2,23 2,15 3,6%
8 - Valencia Espanha 1,82 1,5 20,85%
9 - Le Havre França 1,72 1,52 11,63%
10 - Génova Itália 1,53 1,52 0,3%
M a i o r e s P o r t o s d e C o n t e n t o r e s d a E u r o p a
VALORES EM MILHÕES DE TEU’S
25
20
15
10
5
0
Valência
G
ioia
Tauro
Am
beres
Le
Havre
Southam
ptun
Zeebruge
M
arselha
G
otem
burgo
Roterdão
Ham
burgo
Na Europa…
Portos Mediterrânicos foram
os que mais cresceram
O porto espanhol de Valencia,
foi o porto de contentores que
mais cresceu na Europa, em 2002.
Valencia movimentou 1,82 TEU’s,
mais 20,85% que em 2001. O 2º
maior crescimento deu-se em
Gioia Tauro, porto situado na
Calábria (Itália) e o 3º no porto
alemão de Hamburgo.
Dos dados relativos ao «ranking» e
crescimento dos portos europeus
de contentores, em 2002, o
aspecto mais interessante a
assinalar é que, embora os três
primeiros lugares continuem a ser
ocupados pela Europa do Norte
(Roterdão, Hamburgo e Antuérpia),
A Baía de Sines esteve repleta de animação no
domingo de 17 de Agosto. Cerca de 80 nadadores,
de várias classes etárias, incluindo federados e
amadores, aderiram e participaram na prova
«Natação Porto de Sines», uma prova de mar com
um percurso aproximado de 1.200 metros.
Esta prova de Natação Pura teve lugar na praia
Vasco da Gama, ao final da manhã. Às 11h00 deu-
-se o sinal de partida. Os nadadores tinham uma
hora para mostrar as suas potencialidades. A prova
podia ser disputada em qualquer estilo, mas era
expressamente proibido usar barbatanas, colchões,
pranchas, ou qualquer objecto que ajudasse a
propulsão, flutuação ou respiração. Quem fizesse
“batota” era desclassificado.
Cerca das 13 horas deu-se a distribuição de
prémios. Foram oferecidas t-shirts a todos os
participantes, medalhas a todos os classificados,
viagens aos vencedores absolutos, prémios APS
aos melhores classificados com idades entre os 13 e
os 15 anos, taças às três primeiras equipas
absolutas, troféus às restantes equipas classificadas
e, ainda um troféu ao atleta menos jovem.
Organizada pelo Clube de Natação do Litoral
Alentejano (CNLA) e com o apoio da Associação de
Natação do Distrito de Santarém (ANDS) e da
Federação Portuguesa de Natação (FPN), esta
prova teve como patrocinador oficial a
Ano da Consolidação CNLA
Com a Prova de Mar na Baía de
Sines encerrou-se, também, a
temporada de natação 2002 /
2003 para o Clube de Natação
do Litoral Alentejano (CNLA), o
qual foi marcado por várias
conquistas, entre elas a subida à
2ª Divisão Nacional de Clubes.
Prova de Mar
na Baía de Sines
Administração do Porto de Sines (APS), um apoio que
contemplou a compra de toucas, t-shirts e medalhas para
os nadadores, bem como a atribuição de três troféus,
factor contemplado no protocolo anual estabelecido entre
o CNLA e a APS.
Promover e desenvolver a modalidade de Natação Pura,
bem como a defesa do «bom-nome, prestígio e interesses»
do Litoral Alentejano, era o objectivo principal dos
organizadores e patrocinadores da «Prova de Mar» da Baía
de Sines. Um objectivo amplamente cumprido, pois o
evento constituiu uma verdadeira festa da modalidade que
atraiu nadadores federados e amadores.
Cerca de metade dos participantes não eram federados.
Mas, ao mesmo tempo, conseguiu-se reunir e levar à
cidade de Sines vários nadadores campeões nacionais
nos diversos escalões, tais como Nuno Laurentino, Egas
Bastos, Miguel Pires, Duarte Mourão, Joana Guerra, Marta
Vilar, Ana Paula Grilo e, obviamente, os melhores
nadadores da cidade.
Os apoios
Esta prova teve como patrocinador oficial a Administração
do Porto de Sines (APS), mas para o seu sucesso contou
também com a colaboração de outras entidades sendo de
destacar: Associação Resgate, Bombeiros Voluntários de
Sines, Câmara Municipal de Sines, Capitania do Porto de
Sines, Clube Náutico, Junta de Freguesia, Policia Marítima
e Rádio Sines.
Um especial destaque vai ainda para os prémios
oferecidos pela Agência de Viagens Lilibel (de Sines),
nomeadamente o atribuído ao primeiro classificado na
geral individual – uma viagem ao Brasil (Porto Seguro) com
estadia de uma semana e que foi entregue ao vencedor
Miguel Pires, do Louletano Desportos Clube. A nadadora
menos jovem a terminar a prova, Arminda David, recebeu
como prémio um fim-de-semana no Algarve.
Baía de Sines
16
○○
O 1º Encontro Técnico Inter-Portuário
de VTS - VTMIS
Teve lugar no passado dia 2 de Julho, no
Edifício Técnico da APS, um encontro técnico
onde foi debatido a uniformização de
conceitos e procedimentos entre os portos
equipados com sistemas VTS. Estiveram
presentes representantes dos portos de
Douro/Leixões, Aveiro, Lisboa e Setúbal/
Sesimbra.
○○○○○○
O Porto de Sines recebeu
Uma Delegação Luso / Alemã
Uma delegação da Região Kreis - Neuss
(Alemanha) e da Associação dos Empresários do
Alentejo Litoral (AEAL) visitou o Porto de Sines a
8 de Agosto. O principal objectivo da visita foi o
conhecimento mútuo das potencialidades das
regiões dos dois países.
O Presidente do IEP
No dia 19 de Agosto, em visita a Sines, o
presidente do Instituto de Estradas de Portugal,
José Luís Ribeiro dos Santos, apresentou o Plano
de Investimentos para a rodovia, que fará
articulação com os acessos portuários de Sines.
Em particular, afirmou que o IP8 em perfil de auto-
-estrada (que liga Sines à A2) iniciar-se-á no
segundo semestre de 2004, desenvolvendo-se
este processo em regime de concessão.
Representantes dos sindicatos
Diversos representantes de sindicatos visitaram o
Porto de Sines no passado dia 2 de Outubro.
A FUNDIME
Maria José Constâncio e Pedro Costa Alemão, em
representação da FUNDIME, visitaram o Porto de Sines no
dia 7 de Agosto. A visita teve por objectivo conhecer as
condições oferecidas pelo Terminal XXI.
A Direcção Geral dos Impostos
Uma comitiva de 50 pessoas, da Direcção de Finanças
de Setúbal e da Direcção-Geral dos Impostos visitou o
Porto de Sines no dia 30 de Setembro.
17
○○
.
O Presidente da Galp Energia
António Mexia, Presidente Executivo da Galp Energia, visitou
o Porto de Sines no passado dia 5 de Setembro. A Galp
Energia, empresa concessionária do Terminal de Gás Natural
Liquefeito em Sines, dá início às operações do terminal em
2004.
18
○○
O Grupo Desportivo e Cultural do Porto de Sines
organizou no dia 20 de Setembro de 2003 a II Limpeza
Subaquática do Porto de Recreio de Sines, com o
apoio dos funcionários do Porto de Recreio, Serviços
de Segurança do Porto de Sines e com os colegas
que quiseram participar e contribuir com o seu
trabalho voluntário nesta iniciativa. Um muito obrigado
a todos eles.
O Porto de Sines patrocinou
Festas do Município de Porto Côvo
A APS patrocinou, mais uma vez, a
realização das Festas do Município de
Porto Covo que decorreram de 28 a 31 de
Agosto.
Hospital de Santiago do Cacém
A APS disponibilizou mobiliário de escritório
para o Hospital Conde do Bracial em
Santiago do Cacém, no intuito de colaborar
com entidades locais.
À Revista nº 33 do Porto de Sines
No artigo intitulado «PSA em Antuérpia»,
publicado nas páginas 9 e 10 da última edição
da revista Porto de Sines, foram referidos
valores incorrectos relativamente ao movimento
do Porto de Antuérpia, os quais passamos a
rectificar:
• A PSA Antuérpia movimenta, no mínimo, 35
contentores por hora (e não por minuto).
• A PSA Antuérpia movimenta 75 contentores
por hora, em cada navio (e não 75
contentores por hora, em cada pórtico).
○○○○○
Em mais um encontro com jornalistas
O Presidente da APS, Monteiro de Morais, teve mais
um encontro informal com jornalistas, no dia 11 de
Setembro, no Clube dos Empresários, em Lisboa.
Estiveram presentes os seguintes jornalistas: Dírcia
Lopes (Semanário Económico), Dora Assis (Logística
Moderna), Eduarda Frommhold (Diário de Notícias),
Alcídio Torres (Notícias de Sines), Celso Filipe (Diário
Económico), David Espanca (Logística Moderna), João
Palma-Ferreira (Expresso), Nuno Miguel Silva (Jornal de
Negócios), Luís Filipe Duarte (Cargo), Paulo Zacarias
Gomes (Público).
O Porto de Sines agradece
Na Oficina Estratégica do Litoral Alentejano
O Presidente da APS, Monteiro de Morais, fez uma
apresentação do Plano Estratégico do Porto de Sines
durante o encontro Oficina de Estratégia do Litoral
Alentejano que decorreu dia 26 de Setembro.
Subordinado ao tema «Litoral Alentejano: que modelo
de desenvolvimento?», o encontro foi uma iniciativa da
Associação de Municípios do Litoral Alentejano (AMLA)
e teve lugar na Câmara Municipal de Sines.
O Porto de Sines esteve presente
Rectificação
Porto de Sines é notícia
VIDA ECONÓMICA
12 Setembro 2003
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
25 Setembro 2003
NOTÍCIAS DE SINES
20 Setembro 2003
CORREIO DE SETÚBAL
23 Setembro 2003
PÚBLICO
25 Setembro 2003
DIÁRIO ECONÓMICO
12 Setembro 2003
Porto de Sines
Sobre o Mar,
No meio do Mundo
É este o canal de navegação de acesso ao nosso
porto e aos seus terminais. As vizinhas zonas
logística e industrial apresentam áreas únicas no
País. À localização estratégica no Oceano Atlântico
e à facilidade de acessos marítimos, acresce o
espaço sem horizontes. Ao mar e à terra, une-os
uma estrutura portuária moderna e bem
apetrechada.
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

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Diário de Lisboa – 19 de Junho de 1971
 
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Revista APS N.º 68 – Junho 2016
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Revista APS N.º 34 – Outubro 2003

  • 1. Porto Sinesde ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ R E V I S T A D O P O R T O D E S I N E S Nº 34 TRIMESTRAL OUTUBRO 2003 Porto de Sines mantém a liderança Prova de mar na baía de Sines Terminal de GNL A nova porta de entrada do Gás Natural A nova porta de entrada do Gás Natural REVISTA
  • 2. 3 Gás natural Nova porta de entrada do gás natural 5 Electricidade é o primeiro cliente de gás natural 6 Os novos caminhos do gás natural 8 Movimento de mercadorias Porto de Sines continua a liderar 9 Portos Nacionais Maiores subidas e descidas 10 Terminal XXI A visão do presidente da APS 12 Sistemas de informação para a comunidade portuária 14 Portos do mundo 16 Prova de mar na baía de Sines 18 Notícias 20 Porto de Sines é notícia Sumário Ficha técnica “Porto de Sines” nº 34 Directora Ana Maria Viegas Propriedade Administração do Porto de Sines Contribuinte nº 501 208 950 Sede: Apartado 16 - 7520-953 Sines Tel.: 269 860 600 - Fax: 269 860 790 Editores Avª João Crisóstomo, 30 - 4º 1050-127 Lisboa Tel.: 21 351 19 91 - Fax: 21 315 57 19 E- mail: lpmcom@lpmcom.pt
  • 3. Nova porta de entrada do gás natural ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ 3 ○○ O Terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines vai começar a operar em 2004, ano em que se dará, igualmente, a liberalização do mercado ibérico da energia. Esta infra-estrutura, presentemente integrada no universo Galp Energia, através da sua participada Transgás Atlântico, poderá reduzir em 50% a actual dependência das importações de gás natural de Portugal face à Argélia e, ao mesmo tempo, duplicar a capacidade de abastecimento agora existente via gasoduto do Magreb. Além disto, o Terminal de GNL de Sines vai permitir que Portugal conquiste um novo estatuto no que toca às transacções comerciais de gás natural com Espanha: de país importador, Portugal vai poder ser também um país exportador de uma energia que é considerada pelos especialistas internacionais como a energia do Século XXI. Mas provavelmente o aspecto mais importante, em termos estratégicos para o país, é o significado da diversificação das fontes de abastecimento energético: para já, a grande aposta em matéria de contratos de fornecimento é a Nigéria (Africa Equatorial), mas há outras alternativas como Angola ou a região das Caraíbas (Trinidad e Tobago). Reduzem-se assim os riscos da dependência do gás natural com origem no Norte de África e Médio Oriente. O primeiro navio metaneiro O primeiro navio contendo gás natural liquefeito (GNL) chegou ao terminal de Sines dia 26 de Outubro, numa operação ainda de carácter experimental. O metaneiro proveniente da Nigéria transportava uma carga próxima dos 122 mil metros cúbicos. Com este fornecimento fez-se o teste a um dos reservatórios do Terminal de Gás Natural de Sines, verificando-se o bom funcionamento do sistema de arrefecimento do reservatório onde o gás foi colocado a uma temperatura de 163 graus negativos. Até princípios de 2004 vão ter lugar mais duas operações do género, igualmente de carácter experimental, ambas destinadas a testar, ao pormenor, os equipamentos e infra-estruturas instaladas. O objectivo é que a operação arranque em 2004, cumprindo todas as normas de segurança. Em qualquer destas operações experimentais, os navios serão provenientes da Nigéria e trarão a bordo uma carga de 125 mil metros cúbicos de GNL. Gás natural O Presidente do Porto de Sines afirma que “este é um projecto que reforça Sines como porto energético”. O Presidente Executivo da Galp Energia afirma que "o terminal de GNL é um projecto decisivo, da Galp Energia, para a diversificação e independência energética nacional".
  • 4. 4 ○○ O Terminal de GNL de Sines é considerado um dos grandes projectos estratégicos nacionais, nomeadamente pelo facto de vir quebrar a dependência do gás natural proveniente da Argélia, através de gasoduto via Espanha. Podem assim diversificar-se as fontes de abastecimento, o que representa vantagens óbvias na segurança e autonomia das reservas energéticas nacionais. A infra-estrutura implicou, até ao momento, investimentos da ordem dos 250 milhões de euros, mas o projecto prevê que ainda possam ser absorvidos mais 50 milhões de euros até 2006. Quando entrar em pleno funcionamento, o Terminal de GNL de Sines terá uma capacidade de regasificação de 5,2 mil milhões de metros cúbicos de gás e uma capacidade para recepção de navios de 135 mil até 165 mil metros cúbicos de GNL. Porém, segundo números avançados pelo Presidente da Galp Energia, há ainda espaço de manobra para expandir a capacidade de regasificação do terminal para nove mil milhões de metros cúbicos de gás por ano, o equivalente ao triplo do consumo verificado, em Portugal, em 2003. Por sua vez, a capacidade de armazenagem, em Sines, será de 210 metros cúbicos de GNL, em dois reservatórios de 105 mil metros cúbicos cada, enquanto a capacidade de emissão será de 300 mil metros cúbicos por hora, podendo atingir, no pico, os 450 metros cúbicos/hora. Além da capacidade de armazenagem instalada em Sines deverá realçar-se no plano nacional a importância da infra- -estrutura de armazenagem subterrânea de gás natural projectada para o Carriço, perto de Leiria. Duplicar a capacidade de abastecimento «Portugal consumiu em 2002 cerca de três mil milhões de metros cúbicos, dos quais 15% em GNL, via Huelva, em Espanha. O objectivo é, em 2005, o GNL representar 50% do mercado nacional», in Diário Económico de 25 de Setembro de 2003. Segundo dados publicados no Relatório e Contas da Galp Energia, as vendas/consumo de gás natural atingiram, em 2002, «o limite máximo do sistema»: três mil milhões de metros cúbicos (3 Bcm). Estimativas do Presidente Executivo da «holding» nacional da energia, António Mexia, apontam para que, nos próximos três anos, o volume global de gás natural vendido se situe entre os 5,2 e os 6,1 Bcm. Ou seja, espera-se que o mercado duplique.
  • 5. Electricidade é o principal cliente do gás natural 5 ○○ “O grande motor do consumo do gás natural é e continuará a ser, segundo estimativas da Galp Energia, o sector eléctrico para o qual se perspectiva um crescimento de 146% até 2006, comparativamente a 2002, impulsionado pela entrada em funcionamento de uma segunda central eléctrica de ciclo combinado, já no início de 2004. Num patamar inferior, posicionam-se o segmento industrial e as distribuidoras regionais, cujos crescimentos previstos rondam 90,9% e 100%, respectivamente. Espera-se, assim, que nos próximos três anos o volume global de gás natural vendido se situe entre os 5,2 e os 6,1 mil milhões de metros cúbicos, contra os actuais 3 mil milhões de metros cúbicos, alcançados em 2002 e que já se situam 30% acima do valor fixado no contrato de concessão”, afirmou ao Diário Económico o Presidente da Comissão Executiva da Galp Energia, António Mexia. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ “Este reforço do consumo será acompanhado por uma estratégia de diversificação das fontes de aprovisionamento de gás natural, ainda dependente em 85% da Argélia, mas que deverá passar para 50% em 2006, com o arranque do terminal de Sines. (….) As estatísticas dos últimos seis anos sobre a evolução do mercado da energia primária, em Portugal, revelam que o peso do gás natural representava já, em 2002, 11,1%. Em contrapartida, assistiu-se a um decréscimo ligeiro do Petróleo, para 65,9%, e do Carvão, para 14%, assim como da energia Hídrica e outras energias Renováveis, para 3,5%. Uma conquista que não é alheia ao aumento de competitividade do gás natural relativamente às restantes alternativas energéticas.” IN: DIÁRIO ECONÓMICO, 27.02.2003, ANA MARIA GONÇALVES OS CLIENTES DO GÁS NATURAL As centrais eléctricas são o principal cliente do Gás Natural (46% do consumo), seguidas do mercado industrial (37,3%) e, por último, surge o mercado doméstico (16,7%) - números relativos a 2002 apresentados no Relatório e Contas da Galp Energia. Portugal possui já duas centrais de ciclo combinado em que parte da CENTRAIS ELECTRICAS 46% MERCADO INDUSTRIAL 37,3% MERCADO DOMÉSTICO 16,7% energia eléctrica é produzida com gás natural: a Central do Outeiro (Norte) e a Central do Carregado (Centro). Com a possível entrada em funcionamento da nova Termo- -eléctrica do Ribatejo em 2004, projectada de raiz para o gás natural, estima-se já para o próximo ano um acréscimo da procura interna de 800 milhões de metros cúbicos (0,8 Bcm). Fonte: Galp Energia Relatório e Contas 2002
  • 6. O GNL na Península Ibérica O Terminal de GNL de Sines é primeira infra-estrutura do género em Portugal e a quinta na Península Ibérica. Em Espanha, existem terminais de gás natural em Huelva, Cartagena, Bilbao e Barcelona, estando prestes a entrar em funcionamento mais dois: Ferrol e Sagunt. Em 2002, pelo facto da capacidade de abastecimento via gasoduto do Magreb ter atingido o seu limite, Portugal teve de recorrer a importações adicionais de gás natural através do terminal de Huelva. A partir de 2004, com o Terminal de Sines em operação, Portugal passa a reunir condições para exportar este produto energético. O potencial de expansão do mercado é significativo, tendo em consideração a liberalização do sector energético no mercado ibérico e que Espanha é um dos maiores importadores de gás natural da Europa. Estimativas do Presidente da Galp Energia apontam para que o “break- -even” operacional do Terminal de GNL de Sines seja atingido já em 2005, estando o “break-even” financeiro programado para 2012. Sines tem condições para se tornar num grande porto «multi-funções» da Península Ibérica e da Europa 6 ○○ Central do Outeiro(*) Carriço (armazenagem subterrânea) Central do Carregado(*) Porto Lisboa Leiria Campo Maior Setúbal Sines *centrais ciclo combinado a gás natural Viseu Guarda Os novos caminhos do gás natural O abastecimento de gás natural através de Sines implicou também a criação de novas infra-estruturas de transporte, em alta, do gás natural. A conclusão do gasoduto que liga Sines a Setúbal, prevista também para os finais deste ano, vai permitir a introdução do gás natural de Sines na rede ibérica de abastecimento. O gasoduto Sines/Setúbal terá um comprimento total de 86 km e envolveu um custo global de 55 milhões de euros. O último troço desta infra-estrutura envolve a travessia do Sado numa extensão de 4,5 milhões de euros. Esta última fase da obra, considerada a maior do género na Europa, é uma peça chave para que se possa dar início à introdução do gás natural de Sines na rede nacional e, posteriormente, na rede ibérica. Estas operações irão desenvolver-se do seguinte modo: transporte por navio, descarga, armazenamento e compressão. Após vaporização por água do mar e combustão submersa, o gás natural chegará à rede ibérica de distribuição da Transgás, através do novo gasoduto Sines/ Setúbal. Abastecimento via gasoduto do Magreb Sines Ferrol Bilbao Cartagena Sagunt Barcelona Huelva Gás proveninente da Argélia Gás proveninente da Argélia Gás proveninente da Nigéria e Abu-Dhabi Gás proveninente da Nigéria e Abu-Dhabi Sines (Terminal GNL)
  • 7. 7 ○○ Breve história do GNL «Foi em 1959 que o gás foi, pela primeira vez, transportado dessa maneira (liquefeito) – a maior distância ultrapassada desde então foi o transporte de um carregamento de gás liquefeito da Indonésia até Bóston, EUA, percorrendo 24 mil quilómetros. Entretanto, já há cerca de 140 navios adequados ao transporte de GNL a cruzarem os oceanos, enquanto outros 60 foram encomendados a diversos estaleiros navais. Na versão standard, um navio tanque tem capacidade para cerca de 135 mil metros cúbicos de GNL, o que faz com que uma única viagem seja suficiente para assegurar o consumo anual de três mil lares. Neste momento os principais importadores de GNL são o Japão e os EUA, sendo que na Europa se destacam países como Espanha e França. Também a Bélgica, Turquia, Grécia, Itália e Portugal (Porto de Sines) já dispõem de terminais para a vaporização de combustível ultracongelado recebido pela via marítima. O elevado custo da energia, apontado como uma das suas principais desvantagens, tem vindo a diminuir. Embora o GNL ainda continue relativamente caro - há cinco anos, o gás liquefeito custava três ou quatro vezes mais do que o gás da rede -, o preço actual, após liquefacção, transporte e vaporização, no país de destino, já é só 1,3 vezes superior, com tendência para diminuir. “Os avanços tecnológicos tornam o GNL cada vez mais competitivo”, diz Berthold Hannes, especialista em energia da empresa de consultadoria A. T. Kearney. O gás, enquanto fonte energética, dispõe de excelentes perspectivas de futuro e é relativamente limpo. “O carvão foi o combustível do século XIX, o século XX era dominado pelo petróleo e o gás será a fonte energética do século XXI”, avança Jeron van der Veer, vice-presidente da companhia petrolífera Shell. Desde 1970 que o consumo mundial tem duplicado e, a fazer fé nas previsões da multinacional holandesa, o mesmo poderá acontecer nos próximos 20 anos.» IN: REVISTA FOCUS, 21.05.2003, JOCHEN SCHUSTER/EXCLUSIVO As alternativas à Argélia Segundo Luís Ferreira Lopes, no seu livro «Gás Natural, Ameaça do Islão?», com o terminal de GNL de Sines, a diversificação de fontes e formas de aprovisionamento, poderá passar por relações comerciais com potenciais fornecedores, como a Nigéria, Noruega, Egipto, Trinidad e Tobago e Venezuela, a partir de 2004. Mas, segundo o mesmo autor, estudos de viabilidade da Transgás relativamente aos potenciais fornecedores mundiais de GNL, indicam que a Nigéria e Trinidad e Tobago «surgem como as alternativas mais credíveis e competitivas para o fornecimento de GNL» via Sines. «A Transgás analisou a viabilidade do projecto relativamente aos potenciais fornecedores mundiais de GNL e a competitividade dos seus preços em relação ao gasoduto, acabando por excluir fontes longínquas, por causa do elevado custo de transporte. Em análise estiveram a Nigéria, Trinidad, Noruega, Argélia, Líbia, Egipto e Médio Oriente, mercados estes sujeitos a uma grelha de variáveis como o risco político, diversificação, risco do projecto, compatibilidade do prazo, distância, gestão do transporte marítimo e qualidade do gás. Apesar das vantagens da distância, qualidade e prazos, a Argélia foi excluída para não aumentar a dependência portuguesa de um único fornecedor, já que o gás contratado via gasoduto continuará a representar a maior fatia da importação deste tipo de energia; O GNL da Líbia apresenta características físico-químicas incompatíveis com os equipamentos mais recentes de regasificação; O Egipto e a Noruega não ofereciam condições relativamente aos prazos; pelo que a Nigéria e Trinidade surgem como as alternativas mais credíveis e competitivas para o fornecimento de GNL.» IN: «GÁS NATURAL, AMEAÇA DO ISLÃO?», DE LUÍS FERREIRA LOPES.
  • 8. Porto de Sines continua a liderar movimento de mercadorias 8 ○○ Porto de Sines líder O Porto de Sines manteve o predomínio do movimento de mercadorias nos portos do Continente e da Madeira, durante o 1º semestre deste ano, com 37,2% dos mais de 28,7 milhões de toneladas movimentadas, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados no início de Setembro. Depois de Sines, os portos com maiores quotas na movimentação de mercadorias foram Leixões, com 21,4% e Lisboa, com 19,3% do total. Portos 1º Semestre 1º Semestre Quotas do Movimento 2002 2003 de Mercadorias Continente 27.919.756 27.297.706 96,95% Leixões 6.218.211 6.032.087 21,4% Aveiro 1.492.372 1.593.298 5,7% Lisboa (a) 5.605.289 5.447.035 19,3% Setúbal 3.313.103 2.854.619 10,1% Sines 10.377.230 10.485.979 37,2% Outros (b) 910.551 884.688 3,2% Madeira 816.085 858.021 3,05% Funchal 666.660 675.391 2,4% Outros (c) 149.425 182.630 0,65% Total 28.732.841 28.155.727 100% FONTE:INE (a) Dados provisórios (b) Viana do Castelo, Douro, Figueira da Foz, Portimão e Faro (c) Porto Santo e Zona Franca da Madeira ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
  • 9. Maiores subidas e descidas 9 ○○ Portos Nacionais O movimento total de mercadorias nos portos do Continente e da Madeira registou um decréscimo de 2%, de Janeiro a Junho deste ano, relativamente a período homólogo de 2002, sendo os portos de Setúbal (-13,8%) e Leixões (-3,0%) os que mais contribuíram para esta variação negativa, segundo os dados e análise do INE. Os portos em que o movimento de mercadorias mais cresceu foram os portos de Porto Santo e Zona Franca da Madeira com um acréscimo de 22,2% face às cargas e descargas registadas no período homólogo de 2002. Aveiro, com um crescimento de 6,8%, foi o porto do continente com a maior variação positiva, seguido de Sines que registou uma variação positiva de 1%. Portos Continente -2.2% Leixões -3,0% Aveiro +6,8% Lisboa (a) -2,8% Setúbal -13,8% Sines +1,0% Outros (b) -2,8% Madeira +5,1% Funchal +1,3% Outros (c) +22,2% Total -2,0% Contentores em ascensão Relativamente à evolução dos movimentos por tipos de carga é de salientar, como única evolução positiva, o «movimento de contentores» que cresceu 14,8%. Variações Homólogas % Mais cargas e menos descargas Pode ainda realçar-se que a quebra geral de 2% verificada no movimento total de mercadorias durante o primeiro semestre do ano se deve unicamente à variação negativa nos movimentos de descarga (-5,5%). Contrariamente, os movimentos relativos a carregamentos subiram 9,6%, o que, na perspectiva de alguns analistas, pode ser interpretado como uma evolução positiva na balança de trocas com o exterior, por poder significar um aumento das exportações face às importações. Tipos de carga Granéis Líquidos -5,0% Granéis Sólidos -0,9% Contentores +14,8% Roll-on-Roll-off -12,8% Carga-geral -10,7% Total -2,0% Variações Homólogas %
  • 10. 10 ○○ Refinaria de Sines poderá vir a ser uma das melhores da Europa «A área de negócios de refinação e logística da Galp Energia vai apresentar, este ano, uma rentabilidade dos capitais de 12% e o maior contributo vai ser proporcionado pela refinaria de Sines. António Mexia, CEO da empresa, em declarações ao Semanário Económico, diz acreditar que os resultados de Sines serão fundamentais para “o objectivo de multiplicar por cinco a rentabilidade dos activos na área de refinação e logística em 2003”. Para este resultado contribuíram os investimentos que foram realizados naquela refinaria nos últimos anos, nomeadamente nas unidades de reconversão. O responsável apresenta-se satisfeito com a performance operacional de Sines que melhorou “significativamente”, sobretudo no que diz respeito às unidades de conversão, e não hesita em afirmar que a refinaria é um dos mais importantes activos industriais do país. Só nos primeiros seis meses de 2003, conseguiu o maior índice de fiabilidade de sempre, que se situou nos 99,6%. E o bom desempenho traduz-se num aumento de cerca de 16 milhões de euros no EBITDA face ao apresentado no ano passado que associado às intervenções previstas durante a paragem programada para 2004 permite “ter a ambição de tornar esta refinaria uma das melhores da Europa”, afirma António Mexia. IN: SEMANÁRIO ECONÓMICO, 19.09.2003, ANTÓNIO DE ALBUQUERQUE Nos principais grupos de mercadorias carregadas, para tráfego internacional, o INE salienta as variações positivas nas rubricas «cimentos, cal e materiais de construção manufacturados» e «produtos petrolíferos», que assinalaram um acréscimo de 39,6% e 20,0%, respectivamente. Ainda no que toca ao tráfego internacional, nos principais grupos de mercadorias descarregadas, o INE destaca os maiores decréscimos nos «produtos petrolíferos» e «produtos agrícolas», os quais foram, respectivamente, de -22,8% e -11,5%. O peso do Petróleo Os produtos petrolíferos continuam a absorver a maior fatia do tráfego internacional de mercadorias por via marítima, com uma quota de 22,4% do total das mercadorias carregadas, nos portos do Continente e da Madeira. No que toca a mercadorias descarregadas, o petróleo bruto absorve igualmente a maior fatia, 32,9%, sendo ainda de referir o peso dos «produtos petrolíferos», que foi de 11,2%. As principais mercadorias
  • 11. A visão do Presidente da APS 11 ○○ O Presidente da APS, José Monteiro de Morais, considera positiva a entrada de outras entidades, sejam elas agentes económicos ou operadores, no capital social da empresa concessionária do Terminal XXI de Sines. Paralelamente, afirma-se convicto de que a PSA está a fazer um esforço de prospecção de mercado para conquistar linhas marítimas como clientes, privilegiando o estabelecimento de contratos de médio e longo prazo. Durante um encontro com jornalistas que teve lugar dia 11 de Setembro, no Clube dos Empresários em Lisboa, o Presidente da APS expôs os seus principais pontos de vista e convicções relativamente a várias notícias que têm surgido nos meios de comunicação social sobre potenciais interessados em participações de capital na empresa concessionária do Terminal XXI. Relativamente a uma possível abertura de capital a outros operadores ou agentes económicos, o Presidente da APS disse não possuir informação directa sobre quaisquer negociações, excepto no que toca à anunciada autorização do Governo para a aquisição de 7% por parte da CP. A possibilidade de abertura, até 49% do capital da concessionária, está prevista no contrato de concessão e, conforme sublinhou o Presidente da APS, esta opção é uma matéria da exclusiva responsabilidade da PSA. No entender de José Monteiro de Morais, «neste processo cabe à APS, acima de tudo, zelar pelo empreendimento do contrato de concessão estabelecido». Nos termos contratuais o Presidente da APS entende que «é positivo que outros agentes económicos, nomeadamente os ibéricos, participem neste projecto». Entre os vários possíveis interessados em estabelecer negociações, no sentido de obter participações de capital no Terminal XXI, têm sido apontados, por meios de comunicação social de expressão nacional, dois grupos nacionais e dois estrangeiros. Instado a pronunciar-se sobre notícias segundo as quais a PSA terá negado uma operação de desembarque de contentores a um operador europeu, José Monteiro de Morais expressou a convicção de que a PSA está empenhada na realização de «contratos de médio e longo prazo e não em negócios soltos», afastando assim a ideia de que tal ocorrência possa ter tido motivações, ou intenções, menos transparentes. No entanto, expressou a intenção da APS se manter muito atenta a todo este processo, avaliando com rigor a actuação da PSA no que se refere à estratégia comercial desta concessionária. Terminal XXI Ferroviárias Até ao final do ano espera-se que seja possível a passagem de comboios de mercadorias na Ponte de 25 de Abril. Rodoviárias A conclusão das obras de melhoria da estrada que liga Sines à A2 é outro dos sinais positivos, em matéria de acessibilidades, previsto para este ano. ZAL Foi encomendado um estudo de viabilidade para a Zona de Actividades Logísticas de Sines, integrando os dois pólos: Portuário e Industrial. Com este estudo, poderá aferir-se «quais os operadores logísticos que poderão vir a entrar na concessão da ZAL e que actividades e agentes poderão estar interessados em utilizar esta infra-estrutura», adiantou o Presidente da APS aos jornalistas. Acessibilidades
  • 12. 12 ○○ A entrada em funcionamento do Terminal XXI, no Porto de Sines, conduziu à necessidade urgente da formulação de um projecto na Área dos Sistemas de Informação, objectivando o tratamento informatizado de dados relativos à movimentação de contentores, especialmente no que respeita às áreas funcionais de fiscalização da concessão e desembaraço aduaneiro das unidades de carga. Estava já completamente formulado o Projecto SDS para todos os meios de transporte, cuja conclusão se prevê para 2005, promovido pela Direcção Geral das Alfândegas (DGAIEC) e pela Direcção Geral de Informática Tributária (DGITA). A apresentação nacional decorreu em 20 de Março, estando na altura em fase de afinação as especificações dos seus dois processos aduaneiros fundamentais: • Processo Meio de Transporte (procedimentos à chegada e à largada); • Processo Mercadorias (apresentação da mercadoria à Alfândega). Estava já em produção um relacionamento electrónico entre as agências de navegação e o Porto de Lisboa, em torno de um standard EDIFACT que merecia o consenso dos intervenientes; Estava já em curso o projecto SCOP, em Leixões, em fase de conclusão da caracterização da situação actual neste porto no que respeita aos documentos: «Conhecimento de Embarque» e «Manifesto». Sistema de Informação para a Comunidade Portuária Estavam em curso trabalhos em Leixões para a implementação do Processo Meio de Transporte (PMT), essencial à contextualização dos documentos B/L e Manifesto. A situação de Sines aconselhava a uma intervenção urgente abrangendo, não só a solução aplicacional, mas também, as infra- -estruturas tecnológicas de suporte para essa solução. O pré- -dimensionamento da situação futura em Sines sugeria, claramente, a adopção da solução tecnológica existente em Leixões e Lisboa. Ponderando as opções existentes, a decisão recaiu sobre o aproveitamento das experiências de Leixões (no relacionamento com concessionários e Alfândega) e de Lisboa (no manifesto electrónico). Foram então desenvolvidos os seguintes contactos: a APS motivou junto da DGAIEC e da DGITA a separação do projecto para o sistema de Informação para a Comunidade Portuária (SICP) do projecto global para todos os meios de transporte (SDS), preconizando o lançamento, desde já, de um projecto-piloto para a via marítima. Estas entidades confirmaram à APS a disponibilidade e o interesse para este projecto- -piloto. As administrações dos portos de Lisboa e Leixões confirmaram a disponibilidade e o interesse na sua participação e a AGEPOR apoiou igualmente a iniciativa. As duas direcções gerais (Alfândegas e Informática Tributária) e as três administrações portuárias (Lisboa, Leixões e Sines) iniciaram um conjunto de reuniões para identificar as prioridades do projecto, no âmbito das quais são de salientar: • Comunicação e Segurança endereçando as questões de conectividade, segurança e credenciação entre os vários actores; • Processo Meio de Transporte endereçando o estabelecimento de procedimentos à chegada, durante a estadia e à largada das embarcações; • Processo Mercadorias endereçando as questões relativas à apresentação das mercadorias às Alfandegas através do Manifesto e do relacionamento electrónico com os Concessionários. Comunidade portuária
  • 13. 13 ○○ Foram igualmente desenvolvidos contactos entre os portos e os fornecedores, de forma a pôr em marcha os trabalhos com carácter de urgência, sendo de destacar: • Identificação do impacto da solução comum nas áreas operacionais, comerciais e de estatística; • Identificação dos componentes de infra-estrutura tecnológica de base à solução; • Definição de requisitos de comunicação para a aquisição de tradutor EDIFACT e XML; • Identificação das espécies de trabalho em cada porto e dos aspectos comuns de desenvolvimento nos três portos; • Identificação e repartição de custos entre as administrações portuárias. Foi ainda preparado um texto de base para a formalização de um acordo entre as três administrações portuárias, no âmbito dos seguintes pressupostos: • Os timings do Terminal XXI em Sines assim o impõem; • Neste contexto de interacção não fará sentido para Leixões precipitar unilateralmente a entrada em produção do Processo Meio de Transporte (PMT) que estava prevista para Abril, nem deixar de se envolver na especificação do Manifesto (Fase 3 do SCOPe) – tarefa 3.1 Definição Processual); • Lisboa entendeu não poder deixar de evoluir a sua situação de recepção do Manifesto electronicamente. A situação dos restantes portos é distinta, especialmente nas vertentes: plataforma tecnológica; área de negócio da carga contentorizada e respectivo volume de dados a tratar; relacionamento com o projecto PIP (Procedimentos e Informação Portuária Electrónica). As três administrações assumiram o compromisso de manter informados os restantes portos da evolução do trabalho com as direcções gerais. Não se considera que a presente acção pretenda esgotar ou substituir-se ao projecto PIP, em fase de lançamento no âmbito da APP. Antes pelo contrário, ela terá um impacto muito positivo que contribuirá, decisivamente, para o sucesso de um projecto com ambições mais vastas. Torna-se necessário responder, positivamente, ao desafio de demonstrar a capacidade das administrações portuárias se constituírem como pivot da info- -estrutura dos portos, pugnado pela introdução de valor acrescentado no processo portuário, face à circunstância de serem concentradores de informação. Enquanto o presente projecto se impõe como situação incontornável na resposta a desafios primários, nos quais os relacionamentos com as agências de navegação, com os concessionários da área de contentores e com as Alfândegas, assumem particular relevância o Projecto PIP que visa a cobertura de especificações mais vastas, com mais entidades e procurando o estabelecimento de níveis de serviço. Espera-se que os aspectos de credenciação acordados com a DGITA e a DGAIEC venham a constituir doutrina para o relacionamento das restantes entidades institucionais com missões no Sistema Portuário. Neste aspecto, o presente projecto servirá de alavanca para o projecto nacional PIP.
  • 14. O Porto de Shenzhen, situado no Sul da China, na Província de Guangdong, retirou a Roterdão em 2002 a sétima posição do «ranking» mundial de portos de contentores. Este porto chinês já tinha entrado para a lista dos 10 maiores portos de contentores do mundo, em 2001, ano em que ultrapassou Los Angeles (EUA). A «proeza» deve-se ao facto do Terminal de Contentores de Shenzhen ter conseguido atingir uma taxa média anual de crescimento próxima dos 45%, durante cinco anos consecutivos. Em 2002, deu-se um crescimento recorde de 50% no movimento do porto: 7,5 milhões de TEU’s. Trata-se de um movimento superior, em 1,5 milhões de TEU’s, ao verificado no maior porto de contentores europeu: Roterdão movimentou 6,5 milhões de TEU’s, em 2002, registando um crescimento de 7% face a 2001, mantendo-se no 1º lugar do «ranking» europeu. Shenzhen é a «capital» da mais antiga zona económica da China e fica situada perto de Hong Kong. As receitas provenientes do porto de contentores contribuíram, em 2001, com uma parcela de 13% para o crescimento económico da cidade. É um dos casos do mundo em que se optou por fazer crescer e rejuvenescer a cidade e a sua região envolvente, a Província de Guangdong, pela via dos «negócios portuários». O governo da cidade tinha estabelecido um plano de investimentos de cerca de dois mil milhões de dólares, a executar de 2001 a 2004, só para a expansão da actividade portuária. Este plano de investimentos estabelecia como objectivos que o Porto de Shenzhen atingisse um movimento de 7 milhões de TEU’s e alcançasse a 8ª posição no «ranking» mundial dos portos de contentores, em 2005. Os objectivos já foram ultrapassados. O Porto de Shenzhen é, assim, mais do que um caso de sucesso, é um exemplo a ponderar. Shenzhen, um caso de Sucesso 14 ○○ FONTE DE INFORMAÇÃO: XINHUA NEWS AGENCY,PEOPLE’S DAILY.
  • 15. Portos do Mundo os dois maiores crescimentos dão- -se em países da Europa do Sul, inseridos nas rotas mediterrânicas: Valencia (Espanha) e Gioia Tauro (Itália). Uma boa razão para se acreditar no potencial da situação geográfica do Porto Sines que fica, justamente, no cruzamento das rotas mediterrânicas e atlânticas. FONTE DE INFORMAÇÃO: LOGÍSTICA MODERNA E TRANSPORTE XXI. 15 ○○ Porto País 2002 2001 Variação 1 - Roterdão Holanda 6,5 6,09 7% 2 - Hamburgo Alemanha 5,4 4,69 14,6% 3 - Antuérpia Bélgica 4,77 4,22 13,3% 4 - Bremen Alemanha 2,91 2,89 2,9% 5 - Felixtowe Reino Unido nd 2,75 Nd 6 - Gioa Tauro Itália 2,95 2,49 16% 7 - Algeciras Espanha 2,23 2,15 3,6% 8 - Valencia Espanha 1,82 1,5 20,85% 9 - Le Havre França 1,72 1,52 11,63% 10 - Génova Itália 1,53 1,52 0,3% M a i o r e s P o r t o s d e C o n t e n t o r e s d a E u r o p a VALORES EM MILHÕES DE TEU’S 25 20 15 10 5 0 Valência G ioia Tauro Am beres Le Havre Southam ptun Zeebruge M arselha G otem burgo Roterdão Ham burgo Na Europa… Portos Mediterrânicos foram os que mais cresceram O porto espanhol de Valencia, foi o porto de contentores que mais cresceu na Europa, em 2002. Valencia movimentou 1,82 TEU’s, mais 20,85% que em 2001. O 2º maior crescimento deu-se em Gioia Tauro, porto situado na Calábria (Itália) e o 3º no porto alemão de Hamburgo. Dos dados relativos ao «ranking» e crescimento dos portos europeus de contentores, em 2002, o aspecto mais interessante a assinalar é que, embora os três primeiros lugares continuem a ser ocupados pela Europa do Norte (Roterdão, Hamburgo e Antuérpia),
  • 16. A Baía de Sines esteve repleta de animação no domingo de 17 de Agosto. Cerca de 80 nadadores, de várias classes etárias, incluindo federados e amadores, aderiram e participaram na prova «Natação Porto de Sines», uma prova de mar com um percurso aproximado de 1.200 metros. Esta prova de Natação Pura teve lugar na praia Vasco da Gama, ao final da manhã. Às 11h00 deu- -se o sinal de partida. Os nadadores tinham uma hora para mostrar as suas potencialidades. A prova podia ser disputada em qualquer estilo, mas era expressamente proibido usar barbatanas, colchões, pranchas, ou qualquer objecto que ajudasse a propulsão, flutuação ou respiração. Quem fizesse “batota” era desclassificado. Cerca das 13 horas deu-se a distribuição de prémios. Foram oferecidas t-shirts a todos os participantes, medalhas a todos os classificados, viagens aos vencedores absolutos, prémios APS aos melhores classificados com idades entre os 13 e os 15 anos, taças às três primeiras equipas absolutas, troféus às restantes equipas classificadas e, ainda um troféu ao atleta menos jovem. Organizada pelo Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA) e com o apoio da Associação de Natação do Distrito de Santarém (ANDS) e da Federação Portuguesa de Natação (FPN), esta prova teve como patrocinador oficial a Ano da Consolidação CNLA Com a Prova de Mar na Baía de Sines encerrou-se, também, a temporada de natação 2002 / 2003 para o Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), o qual foi marcado por várias conquistas, entre elas a subida à 2ª Divisão Nacional de Clubes. Prova de Mar na Baía de Sines Administração do Porto de Sines (APS), um apoio que contemplou a compra de toucas, t-shirts e medalhas para os nadadores, bem como a atribuição de três troféus, factor contemplado no protocolo anual estabelecido entre o CNLA e a APS. Promover e desenvolver a modalidade de Natação Pura, bem como a defesa do «bom-nome, prestígio e interesses» do Litoral Alentejano, era o objectivo principal dos organizadores e patrocinadores da «Prova de Mar» da Baía de Sines. Um objectivo amplamente cumprido, pois o evento constituiu uma verdadeira festa da modalidade que atraiu nadadores federados e amadores. Cerca de metade dos participantes não eram federados. Mas, ao mesmo tempo, conseguiu-se reunir e levar à cidade de Sines vários nadadores campeões nacionais nos diversos escalões, tais como Nuno Laurentino, Egas Bastos, Miguel Pires, Duarte Mourão, Joana Guerra, Marta Vilar, Ana Paula Grilo e, obviamente, os melhores nadadores da cidade. Os apoios Esta prova teve como patrocinador oficial a Administração do Porto de Sines (APS), mas para o seu sucesso contou também com a colaboração de outras entidades sendo de destacar: Associação Resgate, Bombeiros Voluntários de Sines, Câmara Municipal de Sines, Capitania do Porto de Sines, Clube Náutico, Junta de Freguesia, Policia Marítima e Rádio Sines. Um especial destaque vai ainda para os prémios oferecidos pela Agência de Viagens Lilibel (de Sines), nomeadamente o atribuído ao primeiro classificado na geral individual – uma viagem ao Brasil (Porto Seguro) com estadia de uma semana e que foi entregue ao vencedor Miguel Pires, do Louletano Desportos Clube. A nadadora menos jovem a terminar a prova, Arminda David, recebeu como prémio um fim-de-semana no Algarve. Baía de Sines 16 ○○
  • 17. O 1º Encontro Técnico Inter-Portuário de VTS - VTMIS Teve lugar no passado dia 2 de Julho, no Edifício Técnico da APS, um encontro técnico onde foi debatido a uniformização de conceitos e procedimentos entre os portos equipados com sistemas VTS. Estiveram presentes representantes dos portos de Douro/Leixões, Aveiro, Lisboa e Setúbal/ Sesimbra. ○○○○○○ O Porto de Sines recebeu Uma Delegação Luso / Alemã Uma delegação da Região Kreis - Neuss (Alemanha) e da Associação dos Empresários do Alentejo Litoral (AEAL) visitou o Porto de Sines a 8 de Agosto. O principal objectivo da visita foi o conhecimento mútuo das potencialidades das regiões dos dois países. O Presidente do IEP No dia 19 de Agosto, em visita a Sines, o presidente do Instituto de Estradas de Portugal, José Luís Ribeiro dos Santos, apresentou o Plano de Investimentos para a rodovia, que fará articulação com os acessos portuários de Sines. Em particular, afirmou que o IP8 em perfil de auto- -estrada (que liga Sines à A2) iniciar-se-á no segundo semestre de 2004, desenvolvendo-se este processo em regime de concessão. Representantes dos sindicatos Diversos representantes de sindicatos visitaram o Porto de Sines no passado dia 2 de Outubro. A FUNDIME Maria José Constâncio e Pedro Costa Alemão, em representação da FUNDIME, visitaram o Porto de Sines no dia 7 de Agosto. A visita teve por objectivo conhecer as condições oferecidas pelo Terminal XXI. A Direcção Geral dos Impostos Uma comitiva de 50 pessoas, da Direcção de Finanças de Setúbal e da Direcção-Geral dos Impostos visitou o Porto de Sines no dia 30 de Setembro. 17 ○○ . O Presidente da Galp Energia António Mexia, Presidente Executivo da Galp Energia, visitou o Porto de Sines no passado dia 5 de Setembro. A Galp Energia, empresa concessionária do Terminal de Gás Natural Liquefeito em Sines, dá início às operações do terminal em 2004.
  • 18. 18 ○○ O Grupo Desportivo e Cultural do Porto de Sines organizou no dia 20 de Setembro de 2003 a II Limpeza Subaquática do Porto de Recreio de Sines, com o apoio dos funcionários do Porto de Recreio, Serviços de Segurança do Porto de Sines e com os colegas que quiseram participar e contribuir com o seu trabalho voluntário nesta iniciativa. Um muito obrigado a todos eles. O Porto de Sines patrocinou Festas do Município de Porto Côvo A APS patrocinou, mais uma vez, a realização das Festas do Município de Porto Covo que decorreram de 28 a 31 de Agosto. Hospital de Santiago do Cacém A APS disponibilizou mobiliário de escritório para o Hospital Conde do Bracial em Santiago do Cacém, no intuito de colaborar com entidades locais. À Revista nº 33 do Porto de Sines No artigo intitulado «PSA em Antuérpia», publicado nas páginas 9 e 10 da última edição da revista Porto de Sines, foram referidos valores incorrectos relativamente ao movimento do Porto de Antuérpia, os quais passamos a rectificar: • A PSA Antuérpia movimenta, no mínimo, 35 contentores por hora (e não por minuto). • A PSA Antuérpia movimenta 75 contentores por hora, em cada navio (e não 75 contentores por hora, em cada pórtico). ○○○○○ Em mais um encontro com jornalistas O Presidente da APS, Monteiro de Morais, teve mais um encontro informal com jornalistas, no dia 11 de Setembro, no Clube dos Empresários, em Lisboa. Estiveram presentes os seguintes jornalistas: Dírcia Lopes (Semanário Económico), Dora Assis (Logística Moderna), Eduarda Frommhold (Diário de Notícias), Alcídio Torres (Notícias de Sines), Celso Filipe (Diário Económico), David Espanca (Logística Moderna), João Palma-Ferreira (Expresso), Nuno Miguel Silva (Jornal de Negócios), Luís Filipe Duarte (Cargo), Paulo Zacarias Gomes (Público). O Porto de Sines agradece Na Oficina Estratégica do Litoral Alentejano O Presidente da APS, Monteiro de Morais, fez uma apresentação do Plano Estratégico do Porto de Sines durante o encontro Oficina de Estratégia do Litoral Alentejano que decorreu dia 26 de Setembro. Subordinado ao tema «Litoral Alentejano: que modelo de desenvolvimento?», o encontro foi uma iniciativa da Associação de Municípios do Litoral Alentejano (AMLA) e teve lugar na Câmara Municipal de Sines. O Porto de Sines esteve presente Rectificação
  • 19. Porto de Sines é notícia VIDA ECONÓMICA 12 Setembro 2003 DIÁRIO DE NOTÍCIAS 25 Setembro 2003 NOTÍCIAS DE SINES 20 Setembro 2003 CORREIO DE SETÚBAL 23 Setembro 2003 PÚBLICO 25 Setembro 2003 DIÁRIO ECONÓMICO 12 Setembro 2003
  • 20. Porto de Sines Sobre o Mar, No meio do Mundo É este o canal de navegação de acesso ao nosso porto e aos seus terminais. As vizinhas zonas logística e industrial apresentam áreas únicas no País. À localização estratégica no Oceano Atlântico e à facilidade de acessos marítimos, acresce o espaço sem horizontes. Ao mar e à terra, une-os uma estrutura portuária moderna e bem apetrechada. ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○