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Educando a Próxima Geração de Empreendedores

Iniciativa Global de Educação (GEI) do World Economic Forum




As principais recomendações do relatório são:



Transformação do sistema educacional – As instituições de educação em
todos os níveis (primário, secundário, superior, profissional/vocacional) devem
adoptar métodos e ferramentas do século 21, entre as quais abordagens
multidisciplinares e métodos de ensino interactivos para incentivar a
criatividade, inovação, pensamento crítico, reconhecimento de oportunidades e
consciencialização social. Isso requer uma reestruturação fundamental do
processo educacional. O mundo académico deve inserir o empreendedorismo
não somente nos currículos, mas também na doutrina institucional. As metas,
as políticas, os resultados, as estruturas e o reconhecimento devem incentivar
as abordagens educacionais necessárias para as gerações actuais e futuras de
estudantes. Legisladores e governos devem criar planos ousados para a
educação de empreendedorismo tanto ao nível nacional como regional. O
sector privado deve trabalhar em conjunto com governos e o mundo académico
para apoiar essa transformação do sistema educacional.

Construir o ecossistema empreendedor – O empreendedorismo cresce em
ecossistemas nos quais várias partes desenvolvem papéis chave. As
instituições académicas são a peça central na educação em
empreendedorismo. Ao mesmo tempo, agentes externos ao sistema
educacional são cada vez mais importantes na sua interacção com programas
educacionais formais e informais e na aproximação com grupos específicos
que são menos favorecidos ou que sofrem exclusão social. Os legisladores
devem criar as estruturas refutatórias necessárias para as novas empresas,
para os negócios em crescimento, os contratos de emprego e a propriedade
intelectual. As instituições académicas devem fortalecer suas ligações com o
senhor privado para aumentar a exposição dos seus alunos a exemplos
práticos e da vida real de empreendedorismo, incentivando um ambiente
propício para eles. O sector privado e os grupos sem fins lucrativos devem
estimular e apoiar programas que abrangem grupos menos favorecidos,
minorias e pessoas desfavorecidas e deficientes físicos.

Procurar resultados e impactos concretos – As metas e o impacto da
educação em empreendedorismo devem ser mais claros, baseados numa série
de resultados abrangentes, não somente medidas estreitas como o número de
novas empresas. A mensuração mais efectiva ainda precisa de dados mais
concretos. Hoje, não existe um volume suficiente de pesquisas empíricas e de
longo prazo a respeito da educação em empreendedorismo e seu impacto. As


                                                                             1
instituições académicas precisam criar padrões para currículos e pesquisas de
empreendedorismo, além de elaborar uma estrutura clara de resultados
desejados e medidas para rastreá-los. Os legisladores devem incentivar e
apoiar estudos e estatísticas sobre educação em empreendedorismo. O sector
privado, as fundações e outros agentes podem aumentar a consciencialização
da importância do empreendedorismo compartilhando casos e dados a respeito
de práticas efectivas da educação em empreendedorismo.

Utilizar a tecnologia como facilitador – O desenvolvimento simultâneo de
TCI e da mídia mudou o cenário, criando oportunidades para maior acesso e
escala na educação em empreendedorismo. Os resultados para o crescimento
empresarial e da educação empreendedora devem ser aproveitados,
especialmente em países em desenvolvimento onde o factor escala é
fundamental. Os legisladores e o mundo académico devem apoiar a evolução
da tecnologia como ferramenta e canal de educação, disponibilizando a infra-
estrutura de TCI, hardware e software em instituições educacionais e centros
comunitários. O sector privado pode oferecer sua experiência e estabelecer
parcerias com educadores e instituições para criar ferramentas on-line
efectivas e material educacional com relevância local.

O relatório também será analisado durante as sessões das cúpulas regionais
de 2009 do Forum, que serão realizados no Médio Oriente, África e Índia. Os
principais tomadores de decisões na área educacional e os participantes das
cúpulas devem considerar as recomendações do relatório dentro do contexto
da sua região. “As oficinas realizadas durante as principais cúpulas regionais
devem gerar uma oportunidade para legisladores, educadores e participantes
para aproveitar a plataforma do Forum e avançar na educação de
empreendedorismo na sua região”, comentou Ana Sepulveda, Gerente de
Projecto e Conselheira de Liderança Global, da Iniciativa Global de Educação.

Os seguintes autores colaboraram para a produção do relatório pela GEI: Steve
Mariotti e Daniel Rabuzzi, da Fundação Nacional para Ensino de
Empreendedorismo (capítulo de Jovens), Christine Volkmann, da Bergische
Universität Wuppertal (capítulo de Educação Superior), Shailendra Vyakarnam,
do Centro de Aprendizagem Empreendedora, Universidade de Cambridge
(capítulo de Inclusão Social) e Karen E. Wilson, da GV Partners (resumo
executivo, recomendações, Comitê Diretor, estudos de caso e consolidação do
relatório completo). O relatório foi patrocinado pela AMD, Cisco, Goldman
Sachs, Intel e Microsoft Corporation.



O relatório completo pode ser consultado neste link.

Fonte: IT Careers ( Portal Terra Brasil )




                                                                            2

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  • 1. Educando a Próxima Geração de Empreendedores Iniciativa Global de Educação (GEI) do World Economic Forum As principais recomendações do relatório são: Transformação do sistema educacional – As instituições de educação em todos os níveis (primário, secundário, superior, profissional/vocacional) devem adoptar métodos e ferramentas do século 21, entre as quais abordagens multidisciplinares e métodos de ensino interactivos para incentivar a criatividade, inovação, pensamento crítico, reconhecimento de oportunidades e consciencialização social. Isso requer uma reestruturação fundamental do processo educacional. O mundo académico deve inserir o empreendedorismo não somente nos currículos, mas também na doutrina institucional. As metas, as políticas, os resultados, as estruturas e o reconhecimento devem incentivar as abordagens educacionais necessárias para as gerações actuais e futuras de estudantes. Legisladores e governos devem criar planos ousados para a educação de empreendedorismo tanto ao nível nacional como regional. O sector privado deve trabalhar em conjunto com governos e o mundo académico para apoiar essa transformação do sistema educacional. Construir o ecossistema empreendedor – O empreendedorismo cresce em ecossistemas nos quais várias partes desenvolvem papéis chave. As instituições académicas são a peça central na educação em empreendedorismo. Ao mesmo tempo, agentes externos ao sistema educacional são cada vez mais importantes na sua interacção com programas educacionais formais e informais e na aproximação com grupos específicos que são menos favorecidos ou que sofrem exclusão social. Os legisladores devem criar as estruturas refutatórias necessárias para as novas empresas, para os negócios em crescimento, os contratos de emprego e a propriedade intelectual. As instituições académicas devem fortalecer suas ligações com o senhor privado para aumentar a exposição dos seus alunos a exemplos práticos e da vida real de empreendedorismo, incentivando um ambiente propício para eles. O sector privado e os grupos sem fins lucrativos devem estimular e apoiar programas que abrangem grupos menos favorecidos, minorias e pessoas desfavorecidas e deficientes físicos. Procurar resultados e impactos concretos – As metas e o impacto da educação em empreendedorismo devem ser mais claros, baseados numa série de resultados abrangentes, não somente medidas estreitas como o número de novas empresas. A mensuração mais efectiva ainda precisa de dados mais concretos. Hoje, não existe um volume suficiente de pesquisas empíricas e de longo prazo a respeito da educação em empreendedorismo e seu impacto. As 1
  • 2. instituições académicas precisam criar padrões para currículos e pesquisas de empreendedorismo, além de elaborar uma estrutura clara de resultados desejados e medidas para rastreá-los. Os legisladores devem incentivar e apoiar estudos e estatísticas sobre educação em empreendedorismo. O sector privado, as fundações e outros agentes podem aumentar a consciencialização da importância do empreendedorismo compartilhando casos e dados a respeito de práticas efectivas da educação em empreendedorismo. Utilizar a tecnologia como facilitador – O desenvolvimento simultâneo de TCI e da mídia mudou o cenário, criando oportunidades para maior acesso e escala na educação em empreendedorismo. Os resultados para o crescimento empresarial e da educação empreendedora devem ser aproveitados, especialmente em países em desenvolvimento onde o factor escala é fundamental. Os legisladores e o mundo académico devem apoiar a evolução da tecnologia como ferramenta e canal de educação, disponibilizando a infra- estrutura de TCI, hardware e software em instituições educacionais e centros comunitários. O sector privado pode oferecer sua experiência e estabelecer parcerias com educadores e instituições para criar ferramentas on-line efectivas e material educacional com relevância local. O relatório também será analisado durante as sessões das cúpulas regionais de 2009 do Forum, que serão realizados no Médio Oriente, África e Índia. Os principais tomadores de decisões na área educacional e os participantes das cúpulas devem considerar as recomendações do relatório dentro do contexto da sua região. “As oficinas realizadas durante as principais cúpulas regionais devem gerar uma oportunidade para legisladores, educadores e participantes para aproveitar a plataforma do Forum e avançar na educação de empreendedorismo na sua região”, comentou Ana Sepulveda, Gerente de Projecto e Conselheira de Liderança Global, da Iniciativa Global de Educação. Os seguintes autores colaboraram para a produção do relatório pela GEI: Steve Mariotti e Daniel Rabuzzi, da Fundação Nacional para Ensino de Empreendedorismo (capítulo de Jovens), Christine Volkmann, da Bergische Universität Wuppertal (capítulo de Educação Superior), Shailendra Vyakarnam, do Centro de Aprendizagem Empreendedora, Universidade de Cambridge (capítulo de Inclusão Social) e Karen E. Wilson, da GV Partners (resumo executivo, recomendações, Comitê Diretor, estudos de caso e consolidação do relatório completo). O relatório foi patrocinado pela AMD, Cisco, Goldman Sachs, Intel e Microsoft Corporation. O relatório completo pode ser consultado neste link. Fonte: IT Careers ( Portal Terra Brasil ) 2