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VENCER A DISTÂNCIA
Percursos das Comunicações em Portugal
UM TEMPO VERTIGINOSO
   A viagem no tempo vertiginoso da evolução
   das telecomunicações começa com o telé­
   grafo visual e acaba, por agora, no satélite
   de última geração. O desejo humano, sempre
   insatisfeito, de comunicar mais rápido, mais
   longe, maior quantidade de informação e de
   um modo mais eficaz e móvel determinou
   decisivamente a invenção de sistemas de tele­
   comunicações cada vez mais sofisticados, ao
   ponto de hoje imagem, voz e texto poderem
   ser enviados de um simples aparelho móvel,
   o popular telemóvel. Apesar desta extra­
   ordinária revolução, há quem garanta que
   estamos apenas na infância do potencial das
   telecomunicações.




   Enlace das linhas telefónicas portuguesas às
   espanholas na fronteira Marvão – Valência de
   Alcântara em 10 de Maio de 1928
Monóculo de Marinha, 1.ª metade do Séc. XIX
01) TELEGRAFIA VISUAL
   À semelhança do que aconteceu com a maior
   parte dos países ocidentais, a modernidade
   das telecomunicações em Portugal começou
   com o telégrafo visual.
   A telegrafia visual foi desenvolvida nos finais
   do século XVIII, em França, pelos irmãos
   Chappe. O dispositivo assentava num sistema
   de telégrafos colocados a distâncias regulares
   e em pontos de grande visibilidade que medi­
   ante posições convencionais possibilitavam a
   passagem de mensagens codificadas. O siste­
   ma de “telégrafo de palhetas ou de persianas”,
   diferente do inventado pelos irmãos Chappe,
   foi implantado em Portugal durante a Guerra
   Peninsular, e constituiu o modo mais eficaz
   de transmitir mensagens no nosso país nos
   anos seguintes.
   Uma característica interessante da telegrafia
   visual é que ela foi criada e desenvolvida para
   assegurar a Defesa do Estado e do território,
   e só muito pontualmente teve aplicação civil.
   Até hoje, o mesmo se passa com quase todos
   os sistemas de comunicações, da telegrafia
   ao satélite, passando pela Internet. A função
   primária é sempre estratégica e militar, e só
   posteriormente a tecnologia é introduzida no
   mercado civil.
   O telégrafo visual revelou desde logo grandes
   limitações, não funcionando em condições
   atmosféricas adversas, como as relacionadas
   com o nevoeiro, ou de noite. Era preciso inven­
   tar comunicações mais eficazes.
Grupo fundador da estação “telégrafo-postal”
de Portalegre, 1896
02) TELEGRAFIA ELÉCTRICA
   A resposta foi a telegrafia eléctrica, cujas po­
   tencialidades só começam a ser aproveitadas
   a partir de 1837. O telégrafo eléctrico não é
   mais do que o aproveitamento de uma infra­
   estrutura de cabos eléctricos, aéreos, sub­
   terrâneos ou submarinos, para a passagem
   de um mensagem, através do sistema Morse
   ou outro. Assim sendo, desde que houvesse
   uma infra­estrutura montada, a distância
   entre dois pontos longínquos ficava definitiva­
   mente vencida. Mais uma vez, a invenção foi
   durante algum tempo pertença dos militares,
   só passando a uso civil em 1864.
   Em Portugal, a telegrafia foi parte funda­
   mental da grande revolução dos transportes
   e comunicações desencadeada, a partir de
   1852, pelo ministro das Obras Públicas,
   Comércio e Indústria Fontes Pereira de Melo,
   que pela sua dimensão ficou conhecida pelo
   “Fontismo”.
   A uma velocidade incrível, o país ficou dotado
   de uma rede telegráfica em todo o seu terri­
   tório, e, em 1870, com o lançamento do cabo
   submarino Inglaterra/Portugal/Gibraltar, apto
   a comunicar, indirectamente, com inúmeros
   países europeus, com a Índia e a China. Mas
   ainda se comentavam os extraordinários efei­
   tos do telégrafo para os assuntos do Estado
   e da economia, quando nova extraordinária
   invenção se dá.
Telefone Siemens, tipo coluna, 1930
Telefone de Mesa Bramão, 1879




                                                             Comutador Telefonico Siemens, OB2600,
Telefone de Parede Peel Conner, 1904




                                                             início do Séc. XX




                                       CENTRAIS TELEFÓNICAS

                                       Em 1930, ao mesmo tempo que a rede telefónica
                                       se espalhava pelo país, Portugal recebia a primeira
                                       central automática, de sistema Strowger, que
                                       permitiu ligar 7500 linhas, em Lisboa. Em 1932,
                                       surgem as primeiras cabinas públicas do estilo
                                       inglês, em Lisboa e Porto.
                                       A necessidade de centrais automáticas específicas
                                       para a realidade portuguesa levou ao estudo e
03) TELEFONIA
   Em 1876, Alexander Bell regista a patente
   de um invento a que dá o nome de telefone.
   Um ano depois, fazem­se as primeiras expe­
   riências de comunicação por este meio em
   Portugal, entre Lisboa e Carcavelos. O entu­
   siasmo era tão grande que, em 1877, o Rei
   D. Luís assistiu a uma ligação, e, mais tarde,
   foi o primeiro monarca europeu a estar ligado
   à rede pública.
   Em 1882, inauguram­se as primeira redes pú­
   blicas, em Lisboa e no Porto, cuja exploração
   foi entregue à empresa inglesa Edison Gower
   Bell European Ltd. Cinco anos mais tarde, o
   Estado português autorizou a cedência da
   exploração das redes à Anglo­Portuguese
   Telephone, que foi a concessionária da rede
   até 1967, quando finalmente surgiu a empre­
   sa Telefones de Lisboa e Porto (TLP), que
   na década de 90 foi integrada na Portugal
   Telecom.
   A par do telefone, outro sistema de telecomu­
   nicações começou a ganhar popularidade na
   mesma altura.




   criação de uma primeira central, a ATU-52, em 1952,
   com a capacidade de ligação de 42 assinantes, a
   que se seguiram centrais cada vez mais evoluídas,
   e com maior capacidade de tráfego, todas elas con-
   cebidas por técnicos nacionais, até à chegada das
   centrais digitais, já na década de 90.
   Na exposição, alguns exemplares de centrais auto-
   máticas estão activas, permitindo a visualização
   integral do percurso de uma chamada no circuito
   das comunicações telefónicas.
RÁDIODIFUSÃO

A invenção de Marconi permitiu também a criação
de um dos, ainda hoje, mais populares meios de
comunicação e informação do mundo. A emissão
do sinal de rádio para o público em geral começou
em 1920 e ainda hoje constitui um meio informativo
e de entretenimento com penetração em largos
sectores da população, especialmente em lugares
onde a televisão não chega, ou onde não é
acessível.
As primeiras emissões de rádio em países do
mundo ocidental começaram logo em 1922, graças
ao entusiasmo de uma série de amadores que
04) RÁDIO
   A rádio, principalmente o circuito criado por
   Marconi, revelou desde logo enormes poten-
   cialidades, dado que prescindia dos cabos,
   já que a mensagem é transmitida por ondas
   magnéticas. Esta facilidade era extremamente
   importante para navios, e outros utilizadores
   móveis, como são as unidades militares. Em
   Portugal, as primeiras experiências foram
   realizadas em 1902. Em 1926, entrava em
   funcionamento o Serviço Rádiotelegráfico
   Insular e Internacional, que permitiu as
   comunicações com os Açores, a Madeira, o
   Ultramar e quase todos os pontos do mundo,
   desde que estes estivessem ligados às redes
   internacionais.
   A rádio, a par do telefone, só seria superada
   décadas mais tarde, com o surgimento de um
   dos instrumentos que deram início à chamada
   revolução das telecomunicações.




   conseguiam enviar o sinal para uns escassos
   quilómetros em seu redor. No entanto, a recepção
   dos ouvintes foi imediata e avassaladora, e o seu
   desejo de ouvir música “pelo ar” levou à criação
   das primeiras estações. Por sua vez, o facto de os
   ouvintes estarem de modo permanente em busca
   de música e informação fez com que as empresas
   percebessem que o meio era um óptimo veículo
   publicitário. A viabilização das estações ficou
   assegurada, e o modelo de rádio como difusor de
   entretenimento e informação mantém-se até hoje.
   Na exposição, poderá conhecer e utilizar um
   estúdio de rádio, semelhante aos operados pelas
   principais rádios portuguesas.
05) O SATÉLITE
   Os satélites, aparelhos geoestacionários
   colocados no espaço, permitem a recepção
   e envio de dados e imagem. A partir dos anos
   70, foi permitido o seu uso civil e científico,
   dada a rapidez e eficácia com que recebem
   e enviam mensagens de e para qualquer
   ponto do mundo. O uso generalizado da trans-
   missão via satélite é também uma resultante
   do tratamento digital do sinal.




   A NAVEGAÇÃO AÉREA

   A informação proporcionada pelas redes de satélites
   permitiu uma monitorização e controlo do tráfego
   aéreo a um nível extremo de exactidão. A qualquer
   momento, é possível saber onde está um avião,
   em qualquer lado do mundo. Na exposição, poderá
   conhecer uma sala de controlo de navegação aérea,
   uma das actividades mais fascinantes e exigentes
   do mundo.
A TELEVISÃO

Os sistemas digitais permitiram igualmente uma
evolução extraordinária da “caixa mágica”, ou seja, da
televisão, o objecto mais popular em todo o mundo.
A televisão percorreu velozmente o caminho que a
faz ser hoje por direito próprio o meio por excelên-
cia de difusão de imagens e mensagens para todo
o mundo. A viabilidade técnica da televisão foi obtida
logo em 1931, através de um sistema criado por
um grupo de cientistas no Reino Unido. Em 1936,
a popular BBC inglesa começou a transmitir em alta
definição, e a partir de 1941, a televisão começou a
ser conhecida nos meios urbanos dos países euro-
peus mais desenvolvidos. No entanto, foi só a partir
de 1946, com o fabrico em massa de televisores
familiares, que o “écran mágico” começou a ganhar
o estatuto que tem hoje. A partir dos anos 60, a
televisão juntou ao seu principal trunfo, a difusão
de imagens, a capacidade de transmitir em directo,
e a juntar, na sua programação, informação e entre-
tenimento, fixando um modelo que permanece
inultrapassável até hoje. A partir da década de 80,
as redes digitais de satélite e cabo aumentaram
ainda mais as capacidades da televisão, nomeada-
mente a de transmitir em tempo real de qualquer
lugar do mundo. Foi a derrota final da distância.
Na exposição, poderá tomar contacto ao pormenor
com o modo como funciona um estúdio de televisão,
ficando a perceber como se obtêm e difundem as
imagens que todos os dias recebe no ecrã.
06) A ERA DIGITAL
    A partir da década de 1980, tudo se precipi­
    tou no mundo das telecomunicações, a ponto
    de ainda hoje não sabermos bem o que está
    a acontecer. No fundo, a era digital foi provo­
    cada pela evolução da microelectrónica, que
    permitiu fabricar computadores e outras
    ferramentas electrónicas rápidos, fiáveis e
    de preços acessíveis ao consumidor. A partir
    do momento em que estas máquinas se mos­
    traram capazes de processar quantidades
    enormes de informação de modo veloz e eficaz,
    a porta estava aberta. Nas telecomunicações,
    esta tecnologia permitiu fazer três revoluções
    fundamentais. A primeira foi a introdução da
    fibra óptica nos cabos telefónicos, aumentando
    drasticamente a capacidade de transmissão
    das vias de comunicação. A segunda foi a
    digitalização das redes, o popular sistema
    RDIS (rede digital com integração de serviços),
    tornando­as mais fiáveis, ligando muitos
    mais telefones, e capazes de processar infor­
    mação muito mais rapidamente.
A terceira foi, claro, a aplicação da tecnologia
celular no serviço móvel terrestre, isto é, no
telemóvel. Decerto já não nos recordamos,
mas a princípio as redes de telemóveis pouco
alcance tinham. Hoje, até no metropolitano é
possível falar. E, há poucos anos atrás, comu­
nicava­se apenas com voz. Actualmente, com
a terceira geração, já se enviam voz, dados e
imagem.

É verdade, a evolução das telecomunicações
é vertiginosa, mas os peritos garantem que
estamos apenas no começo.




A ANACOM

A Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM)
é um dos mais antigos organismos reguladores da
Europa e do mundo, em actividade desde 1989. A
ANACOM garante a existência de um ambiente de
livre e sã concorrência nos mercados das comuni-
cações. Enquanto as telecomunicações se encon-
tram totalmente liberalizadas desde o início de
2000, o sector postal está ainda em processo de
liberalização. Para o efeito, a ANACOM regula e
acompanha o funcionamento destes mercados,
intervindo sempre que detecta entraves à con-
corrência e tendo sempre como objectivo a defesa
dos interesses dos consumidores e dos cidadãos em
geral. No sector da exposição dedicado à ANACOM,
terá acesso a um conjunto alargado e actualizado
de informação sobre as comunicações em Portugal.
Endereço
Rua do Instituto Industrial, 16
1200­225 Lisboa

Tel: 21 393 51 59/08
Fax: 21 393 50 06
Nº Verde: 800 215 216
Email: museu@fpc.pt

Serviço Educativo (Visitas Guiadas)
Tel: 21 393 51 59/08

Horário
Segunda a Sexta das 10h às 18h
Sábado das 14h às 18h

Acessos
Metro: Estação Cais do Sodré (Linha Verde)
Comboio: Estações de Cais Sodré e Santos

Preços
Adultos – 2,50 Euros

Cartão jovem, cartão estudante,
adultos com mais de 65 anos – 1,25 Euros

Crianças até aos 12 anos,
grupos escolares e colaboradores
da ANACOM, CTT e PT – grátis




Parceiros Institucionais
MUSEU DAS COMUNICAÇÕES
   O Museu das Comunicações, parte integrante
   da Fundação Portuguesa das Comunicações,
   que tem a Autoridade Nacional de Comunica­
   ções, os Correios de Portugal e a Portugal
   Telecom como instituidores, é um espaço
   cultural activo profundamente empenhado na
   partilha dos saberes das comunicações e das
   tecnologias de ponta.

   A exposição permanente traça a história dos
   correios e das telecomunicações até aos
   dias de hoje, e dispõe também de um serviço
   educativo, que, na sua essência, pretende
   ser um contributo para a formação de uma
   sociedade do conhecimento em Portugal.
A eliminação da distância e da geografia é
desde sempre o objectivo principal das tele­
comunicações e do correio. A necessidade
de comunicar ao longe levou o homem a apli­
car o seu engenho na criação de sistemas
e instrumentos que lhe permitissem enviar
mensagens para lugares que de outro modo
lhe seriam inacessíveis.

Portugal foi envolvido desde o início na revo­
lução das telecomunicações que ainda hoje
está longe de ter um fim. A exposição “Vencer
a Distância, Cinco Séculos de Comunicações
em Portugal” pretende mostrar de que modo
os correios e as telecomunicações se implan­
taram e desenvolveram no nosso país.

A exposição assenta na exibição de peças e
                                                 texto José Vegar / design Arne Kaiser / impressão LouresGráfica




elementos iconográficos, pela primeira vez
reunidos no mesmo espaço, representativos
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Vencendo distâncias com comunicações

  • 1. VENCER A DISTÂNCIA Percursos das Comunicações em Portugal
  • 2.
  • 3. UM TEMPO VERTIGINOSO A viagem no tempo vertiginoso da evolução das telecomunicações começa com o telé­ grafo visual e acaba, por agora, no satélite de última geração. O desejo humano, sempre insatisfeito, de comunicar mais rápido, mais longe, maior quantidade de informação e de um modo mais eficaz e móvel determinou decisivamente a invenção de sistemas de tele­ comunicações cada vez mais sofisticados, ao ponto de hoje imagem, voz e texto poderem ser enviados de um simples aparelho móvel, o popular telemóvel. Apesar desta extra­ ordinária revolução, há quem garanta que estamos apenas na infância do potencial das telecomunicações. Enlace das linhas telefónicas portuguesas às espanholas na fronteira Marvão – Valência de Alcântara em 10 de Maio de 1928
  • 4. Monóculo de Marinha, 1.ª metade do Séc. XIX
  • 5. 01) TELEGRAFIA VISUAL À semelhança do que aconteceu com a maior parte dos países ocidentais, a modernidade das telecomunicações em Portugal começou com o telégrafo visual. A telegrafia visual foi desenvolvida nos finais do século XVIII, em França, pelos irmãos Chappe. O dispositivo assentava num sistema de telégrafos colocados a distâncias regulares e em pontos de grande visibilidade que medi­ ante posições convencionais possibilitavam a passagem de mensagens codificadas. O siste­ ma de “telégrafo de palhetas ou de persianas”, diferente do inventado pelos irmãos Chappe, foi implantado em Portugal durante a Guerra Peninsular, e constituiu o modo mais eficaz de transmitir mensagens no nosso país nos anos seguintes. Uma característica interessante da telegrafia visual é que ela foi criada e desenvolvida para assegurar a Defesa do Estado e do território, e só muito pontualmente teve aplicação civil. Até hoje, o mesmo se passa com quase todos os sistemas de comunicações, da telegrafia ao satélite, passando pela Internet. A função primária é sempre estratégica e militar, e só posteriormente a tecnologia é introduzida no mercado civil. O telégrafo visual revelou desde logo grandes limitações, não funcionando em condições atmosféricas adversas, como as relacionadas com o nevoeiro, ou de noite. Era preciso inven­ tar comunicações mais eficazes.
  • 6. Grupo fundador da estação “telégrafo-postal” de Portalegre, 1896
  • 7. 02) TELEGRAFIA ELÉCTRICA A resposta foi a telegrafia eléctrica, cujas po­ tencialidades só começam a ser aproveitadas a partir de 1837. O telégrafo eléctrico não é mais do que o aproveitamento de uma infra­ estrutura de cabos eléctricos, aéreos, sub­ terrâneos ou submarinos, para a passagem de um mensagem, através do sistema Morse ou outro. Assim sendo, desde que houvesse uma infra­estrutura montada, a distância entre dois pontos longínquos ficava definitiva­ mente vencida. Mais uma vez, a invenção foi durante algum tempo pertença dos militares, só passando a uso civil em 1864. Em Portugal, a telegrafia foi parte funda­ mental da grande revolução dos transportes e comunicações desencadeada, a partir de 1852, pelo ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria Fontes Pereira de Melo, que pela sua dimensão ficou conhecida pelo “Fontismo”. A uma velocidade incrível, o país ficou dotado de uma rede telegráfica em todo o seu terri­ tório, e, em 1870, com o lançamento do cabo submarino Inglaterra/Portugal/Gibraltar, apto a comunicar, indirectamente, com inúmeros países europeus, com a Índia e a China. Mas ainda se comentavam os extraordinários efei­ tos do telégrafo para os assuntos do Estado e da economia, quando nova extraordinária invenção se dá.
  • 8. Telefone Siemens, tipo coluna, 1930 Telefone de Mesa Bramão, 1879 Comutador Telefonico Siemens, OB2600, Telefone de Parede Peel Conner, 1904 início do Séc. XX CENTRAIS TELEFÓNICAS Em 1930, ao mesmo tempo que a rede telefónica se espalhava pelo país, Portugal recebia a primeira central automática, de sistema Strowger, que permitiu ligar 7500 linhas, em Lisboa. Em 1932, surgem as primeiras cabinas públicas do estilo inglês, em Lisboa e Porto. A necessidade de centrais automáticas específicas para a realidade portuguesa levou ao estudo e
  • 9. 03) TELEFONIA Em 1876, Alexander Bell regista a patente de um invento a que dá o nome de telefone. Um ano depois, fazem­se as primeiras expe­ riências de comunicação por este meio em Portugal, entre Lisboa e Carcavelos. O entu­ siasmo era tão grande que, em 1877, o Rei D. Luís assistiu a uma ligação, e, mais tarde, foi o primeiro monarca europeu a estar ligado à rede pública. Em 1882, inauguram­se as primeira redes pú­ blicas, em Lisboa e no Porto, cuja exploração foi entregue à empresa inglesa Edison Gower Bell European Ltd. Cinco anos mais tarde, o Estado português autorizou a cedência da exploração das redes à Anglo­Portuguese Telephone, que foi a concessionária da rede até 1967, quando finalmente surgiu a empre­ sa Telefones de Lisboa e Porto (TLP), que na década de 90 foi integrada na Portugal Telecom. A par do telefone, outro sistema de telecomu­ nicações começou a ganhar popularidade na mesma altura. criação de uma primeira central, a ATU-52, em 1952, com a capacidade de ligação de 42 assinantes, a que se seguiram centrais cada vez mais evoluídas, e com maior capacidade de tráfego, todas elas con- cebidas por técnicos nacionais, até à chegada das centrais digitais, já na década de 90. Na exposição, alguns exemplares de centrais auto- máticas estão activas, permitindo a visualização integral do percurso de uma chamada no circuito das comunicações telefónicas.
  • 10. RÁDIODIFUSÃO A invenção de Marconi permitiu também a criação de um dos, ainda hoje, mais populares meios de comunicação e informação do mundo. A emissão do sinal de rádio para o público em geral começou em 1920 e ainda hoje constitui um meio informativo e de entretenimento com penetração em largos sectores da população, especialmente em lugares onde a televisão não chega, ou onde não é acessível. As primeiras emissões de rádio em países do mundo ocidental começaram logo em 1922, graças ao entusiasmo de uma série de amadores que
  • 11. 04) RÁDIO A rádio, principalmente o circuito criado por Marconi, revelou desde logo enormes poten- cialidades, dado que prescindia dos cabos, já que a mensagem é transmitida por ondas magnéticas. Esta facilidade era extremamente importante para navios, e outros utilizadores móveis, como são as unidades militares. Em Portugal, as primeiras experiências foram realizadas em 1902. Em 1926, entrava em funcionamento o Serviço Rádiotelegráfico Insular e Internacional, que permitiu as comunicações com os Açores, a Madeira, o Ultramar e quase todos os pontos do mundo, desde que estes estivessem ligados às redes internacionais. A rádio, a par do telefone, só seria superada décadas mais tarde, com o surgimento de um dos instrumentos que deram início à chamada revolução das telecomunicações. conseguiam enviar o sinal para uns escassos quilómetros em seu redor. No entanto, a recepção dos ouvintes foi imediata e avassaladora, e o seu desejo de ouvir música “pelo ar” levou à criação das primeiras estações. Por sua vez, o facto de os ouvintes estarem de modo permanente em busca de música e informação fez com que as empresas percebessem que o meio era um óptimo veículo publicitário. A viabilização das estações ficou assegurada, e o modelo de rádio como difusor de entretenimento e informação mantém-se até hoje. Na exposição, poderá conhecer e utilizar um estúdio de rádio, semelhante aos operados pelas principais rádios portuguesas.
  • 12.
  • 13. 05) O SATÉLITE Os satélites, aparelhos geoestacionários colocados no espaço, permitem a recepção e envio de dados e imagem. A partir dos anos 70, foi permitido o seu uso civil e científico, dada a rapidez e eficácia com que recebem e enviam mensagens de e para qualquer ponto do mundo. O uso generalizado da trans- missão via satélite é também uma resultante do tratamento digital do sinal. A NAVEGAÇÃO AÉREA A informação proporcionada pelas redes de satélites permitiu uma monitorização e controlo do tráfego aéreo a um nível extremo de exactidão. A qualquer momento, é possível saber onde está um avião, em qualquer lado do mundo. Na exposição, poderá conhecer uma sala de controlo de navegação aérea, uma das actividades mais fascinantes e exigentes do mundo.
  • 14. A TELEVISÃO Os sistemas digitais permitiram igualmente uma evolução extraordinária da “caixa mágica”, ou seja, da televisão, o objecto mais popular em todo o mundo. A televisão percorreu velozmente o caminho que a faz ser hoje por direito próprio o meio por excelên- cia de difusão de imagens e mensagens para todo o mundo. A viabilidade técnica da televisão foi obtida logo em 1931, através de um sistema criado por um grupo de cientistas no Reino Unido. Em 1936, a popular BBC inglesa começou a transmitir em alta definição, e a partir de 1941, a televisão começou a ser conhecida nos meios urbanos dos países euro- peus mais desenvolvidos. No entanto, foi só a partir de 1946, com o fabrico em massa de televisores familiares, que o “écran mágico” começou a ganhar o estatuto que tem hoje. A partir dos anos 60, a televisão juntou ao seu principal trunfo, a difusão de imagens, a capacidade de transmitir em directo, e a juntar, na sua programação, informação e entre- tenimento, fixando um modelo que permanece inultrapassável até hoje. A partir da década de 80, as redes digitais de satélite e cabo aumentaram ainda mais as capacidades da televisão, nomeada- mente a de transmitir em tempo real de qualquer lugar do mundo. Foi a derrota final da distância. Na exposição, poderá tomar contacto ao pormenor com o modo como funciona um estúdio de televisão, ficando a perceber como se obtêm e difundem as imagens que todos os dias recebe no ecrã.
  • 15. 06) A ERA DIGITAL A partir da década de 1980, tudo se precipi­ tou no mundo das telecomunicações, a ponto de ainda hoje não sabermos bem o que está a acontecer. No fundo, a era digital foi provo­ cada pela evolução da microelectrónica, que permitiu fabricar computadores e outras ferramentas electrónicas rápidos, fiáveis e de preços acessíveis ao consumidor. A partir do momento em que estas máquinas se mos­ traram capazes de processar quantidades enormes de informação de modo veloz e eficaz, a porta estava aberta. Nas telecomunicações, esta tecnologia permitiu fazer três revoluções fundamentais. A primeira foi a introdução da fibra óptica nos cabos telefónicos, aumentando drasticamente a capacidade de transmissão das vias de comunicação. A segunda foi a digitalização das redes, o popular sistema RDIS (rede digital com integração de serviços), tornando­as mais fiáveis, ligando muitos mais telefones, e capazes de processar infor­ mação muito mais rapidamente.
  • 16.
  • 17. A terceira foi, claro, a aplicação da tecnologia celular no serviço móvel terrestre, isto é, no telemóvel. Decerto já não nos recordamos, mas a princípio as redes de telemóveis pouco alcance tinham. Hoje, até no metropolitano é possível falar. E, há poucos anos atrás, comu­ nicava­se apenas com voz. Actualmente, com a terceira geração, já se enviam voz, dados e imagem. É verdade, a evolução das telecomunicações é vertiginosa, mas os peritos garantem que estamos apenas no começo. A ANACOM A Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM) é um dos mais antigos organismos reguladores da Europa e do mundo, em actividade desde 1989. A ANACOM garante a existência de um ambiente de livre e sã concorrência nos mercados das comuni- cações. Enquanto as telecomunicações se encon- tram totalmente liberalizadas desde o início de 2000, o sector postal está ainda em processo de liberalização. Para o efeito, a ANACOM regula e acompanha o funcionamento destes mercados, intervindo sempre que detecta entraves à con- corrência e tendo sempre como objectivo a defesa dos interesses dos consumidores e dos cidadãos em geral. No sector da exposição dedicado à ANACOM, terá acesso a um conjunto alargado e actualizado de informação sobre as comunicações em Portugal.
  • 18. Endereço Rua do Instituto Industrial, 16 1200­225 Lisboa Tel: 21 393 51 59/08 Fax: 21 393 50 06 Nº Verde: 800 215 216 Email: museu@fpc.pt Serviço Educativo (Visitas Guiadas) Tel: 21 393 51 59/08 Horário Segunda a Sexta das 10h às 18h Sábado das 14h às 18h Acessos Metro: Estação Cais do Sodré (Linha Verde) Comboio: Estações de Cais Sodré e Santos Preços Adultos – 2,50 Euros Cartão jovem, cartão estudante, adultos com mais de 65 anos – 1,25 Euros Crianças até aos 12 anos, grupos escolares e colaboradores da ANACOM, CTT e PT – grátis Parceiros Institucionais
  • 19. MUSEU DAS COMUNICAÇÕES O Museu das Comunicações, parte integrante da Fundação Portuguesa das Comunicações, que tem a Autoridade Nacional de Comunica­ ções, os Correios de Portugal e a Portugal Telecom como instituidores, é um espaço cultural activo profundamente empenhado na partilha dos saberes das comunicações e das tecnologias de ponta. A exposição permanente traça a história dos correios e das telecomunicações até aos dias de hoje, e dispõe também de um serviço educativo, que, na sua essência, pretende ser um contributo para a formação de uma sociedade do conhecimento em Portugal.
  • 20. A eliminação da distância e da geografia é desde sempre o objectivo principal das tele­ comunicações e do correio. A necessidade de comunicar ao longe levou o homem a apli­ car o seu engenho na criação de sistemas e instrumentos que lhe permitissem enviar mensagens para lugares que de outro modo lhe seriam inacessíveis. Portugal foi envolvido desde o início na revo­ lução das telecomunicações que ainda hoje está longe de ter um fim. A exposição “Vencer a Distância, Cinco Séculos de Comunicações em Portugal” pretende mostrar de que modo os correios e as telecomunicações se implan­ taram e desenvolveram no nosso país. A exposição assenta na exibição de peças e texto José Vegar / design Arne Kaiser / impressão LouresGráfica elementos iconográficos, pela primeira vez reunidos no mesmo espaço, representativos do saber e da tecnologia nesta área do engenho humano.