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ESPERANÇA
R. C. Sproul
Verdades essenciais da fé cristã; doutrinas básicas em linguagem simples e prática. v. 3
(São Paulo: Cultura Cristã, 1999), pp. 34-35.
Há muitas coisas neste mundo pelas quais "esperamos". Esperamos receber um aumento
salarial. Esperamos que nosso time favorito vença o campeonato. Este tipo de esperança
expressa nossos desejos pessoais quanto ao futuro. Temos esperança concernente a coisas
incertas. Não sabemos se nossos desejos se realizarão, mas mantemos a esperança de que
sim.
Quando a Bíblia fala de esperança, ela tem em vista algo diferente. A esperança bíblica é
uma firme convicção de que as promessas de Deus para o futuro se cumprirão. A esperança
não é uma simples projeção de desejos, mas uma certeza de que acontecerá. "A qual temos
por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu" (Hb. 6.19).
A esperança é colocada junto com a fé e o amor como uma das virtudes cristãs que o
apóstolo Paulo apresenta em I Co. 13.13. Esperança é fé direcionada para o futuro.
A Bíblia fala da esperança de duas maneiras. O uso menos comum aponta para o objeto da
nossa esperança. Cristo é a nossa esperança de vida eterna. O uso mais comum é quanto a
uma atitude de certeza com respeito ao cumprimento das promessas de Deus. O Cristão é
chamado à esperança, isto é, para a plena certeza da ressurreição do povo de Deus e a vinda
do Reino de Deus. A esperança está ligada de forma inseparável à escatologia.
Paulo lembra aos cristãos que até o Reino venha em sua plenitude, os crentes só podem ter
uma esperança assegurada; devem "andar por fé e não pelo que vemos" (II Co. 5.7). Esta
esperança não é infundada. Embora a vida do cristão seja marcada mais pelo sofrimento do
que pelo triunfo (I Co. 4.8-13; II Co. 4. 7-18), o fundamento da esperança está na Deidade.
Primeiro, o crente olha para a morte e a ressurreição de Cristo. Sua morte representou o
momento mais tenebroso para seus discípulos. O Messias prometido estava morto e seu
Reino aparentemente perdido. Com a Ressurreição, o desespero transformou-se em
esperança. Junto com o sofrimento, seja grande ou pequeno, a esperança do cristão deve
prevalecer. Deus é sempre suficiente e fiel.
Segundo, o crente tem o Espírito Santo como penhor do Reino. Sua presença nos dá a
certeza de que o reino será plenamente consumado. O Espírito não só é um sinal para a
esperança, mas também o sustentáculo da esperança. Ele cumpre o papel de Consolador,
cingindo o crente de esperança e força. É o Espírito que encoraja o crente a orar ao Pai:
"Venha o teu Reino".
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R. c. sproul esperança

  • 1. ESPERANÇA R. C. Sproul Verdades essenciais da fé cristã; doutrinas básicas em linguagem simples e prática. v. 3 (São Paulo: Cultura Cristã, 1999), pp. 34-35. Há muitas coisas neste mundo pelas quais "esperamos". Esperamos receber um aumento salarial. Esperamos que nosso time favorito vença o campeonato. Este tipo de esperança expressa nossos desejos pessoais quanto ao futuro. Temos esperança concernente a coisas incertas. Não sabemos se nossos desejos se realizarão, mas mantemos a esperança de que sim. Quando a Bíblia fala de esperança, ela tem em vista algo diferente. A esperança bíblica é uma firme convicção de que as promessas de Deus para o futuro se cumprirão. A esperança não é uma simples projeção de desejos, mas uma certeza de que acontecerá. "A qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu" (Hb. 6.19). A esperança é colocada junto com a fé e o amor como uma das virtudes cristãs que o apóstolo Paulo apresenta em I Co. 13.13. Esperança é fé direcionada para o futuro. A Bíblia fala da esperança de duas maneiras. O uso menos comum aponta para o objeto da nossa esperança. Cristo é a nossa esperança de vida eterna. O uso mais comum é quanto a uma atitude de certeza com respeito ao cumprimento das promessas de Deus. O Cristão é chamado à esperança, isto é, para a plena certeza da ressurreição do povo de Deus e a vinda do Reino de Deus. A esperança está ligada de forma inseparável à escatologia. Paulo lembra aos cristãos que até o Reino venha em sua plenitude, os crentes só podem ter uma esperança assegurada; devem "andar por fé e não pelo que vemos" (II Co. 5.7). Esta esperança não é infundada. Embora a vida do cristão seja marcada mais pelo sofrimento do que pelo triunfo (I Co. 4.8-13; II Co. 4. 7-18), o fundamento da esperança está na Deidade. Primeiro, o crente olha para a morte e a ressurreição de Cristo. Sua morte representou o momento mais tenebroso para seus discípulos. O Messias prometido estava morto e seu Reino aparentemente perdido. Com a Ressurreição, o desespero transformou-se em esperança. Junto com o sofrimento, seja grande ou pequeno, a esperança do cristão deve prevalecer. Deus é sempre suficiente e fiel. Segundo, o crente tem o Espírito Santo como penhor do Reino. Sua presença nos dá a certeza de que o reino será plenamente consumado. O Espírito não só é um sinal para a esperança, mas também o sustentáculo da esperança. Ele cumpre o papel de Consolador, cingindo o crente de esperança e força. É o Espírito que encoraja o crente a orar ao Pai: "Venha o teu Reino". 1