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AC33 - Reação alérgica:
Anafilaxia
Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba.
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Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 6
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Anafilaxia é altamente provável quando
preencher qualquer um dos 3 critérios a
seguir.
• 1ºCritério Doença de início agudo (minutos a horas), com envolvimento
de pele e/ou mucosas (urticária, prurido ou rubor, inchaço de lábios,
língua ou úvula) e pelo menos mais uma das condições a seguir:
• acometimento respiratório (dispneia, broncoespasmo, estridor,
hipoxemia);
• redução da pressão arterial ou sintomas relacionados à disfunção de
órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência). Obs.: presente em 80% dos
casos.
Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba.
7
 2ºCritério Dois ou mais dos seguintes fatores (minutos a
horas) após exposição a um provável alérgeno:
• envolvimento de pele e/ou mucosas;
• comprometimento respiratório;
• redução da pressão arterial ou sintomas associados à
disfunção de órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência);
• sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal,
diarreia, vômitos).
Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 8
 3ºCritério Redução da pressão arterial (minutos a
horas) após exposição a alérgeno conhecido para
o paciente: PA sistólica menor que 90mmHg ou
queda maior que 30% da pressão basal do
paciente.
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 Conduta 1. Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com
ênfase para:
• suspender, se possível, a exposição ao provável agente
desencadeante;
• preservar a permeabilidade das vias aéreas;
• considerar intubação orotraqueal precoce se ocorrer
rouquidão, edema lingual, estridor, edema de orofaringe ou
angioedema;colocar o paciente em decúbito dorsal e elevar
membros inferiores;
• se apresentar dispneia ou vômitos, colocar em posição de
conforto; e não permitir que o paciente sente ou se levante
bruscamente, nem colocá-lo em posição vertical, pelo risco de
morte súbita (síndrome da veia cava e do ventrículo vazio)
Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba.
10
2. Realizar avaliação secundária (Protocolo AC2) com
ênfase para:
• avaliar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais
vitais.
3. Instalar acesso venoso periférico.
Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 11
4. Realizar abordagem medicamentosa:
• oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante se SatO2
< 94%;
• administrar Epinefrina 1:1000 (1 mg/mL), na dose de 0,01
mg/kg, máximo em adultos de 0,5 mg (0,5 ml), via IM (na região
anterolateral do terço médio da coxa); pode ser repetida a cada
5 a 15 minutos, baseado na gravidade e na resposta à aplicação
anterior;
• na presença de choque, repor volemia com 1 litro de solução
salina 0,9%, IV/IO rapidamente, ou seja, 5 a 10ml/kg nos
primeiros 5 a 10 minutos (em adulto);
12
• na persistência do quadro clínico: • Hidrocortisona, via IV/IO, na
dose de 5 a 10 mg/kg, máximo de 100 mg;
• Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 1
jato para cada 2 kg de peso (máximo de 10 jatos) a cada 15 a 20
minutos.
Alternativa: inalações com Fenoterol (1 gota para cada 3 kg de peso,
máximo de 10 gotas, diluído em 3-5 mL de soro fisiológico) a cada 20
minutos – em Desuso desde 2019, se usando Aerolin como opção de
substituição.
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5. Manter atenção para a ocorrência de PCR.
6. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de
encaminhamento e/ou da unidade de saúde de destino.
Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 14
Observações
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). Pags 287 a 293 Protocolo
PE1 Aspectos gerais de avaliação da segurança de cena
PE2 Regras gerais de biossegurança
PE3 Práticas para a segurança do paciente
• Preparar a epinefrina preferencialmente em seringa de 1 mL e injetar na
coxa utilizando agulha 25 x 7 (se obesidade ou hipertrofia, considerar
agulha 30x8).
• O choque vasogênico (distributivo) da anafilaxia pode necessitar de
ressuscitação fluídica mais agressiva. • A dose máxima de Epinefrina
1:1000 (1 mg/mL) em crianças é de 0,3 mg (0,3 ml) na dose de 0,01
mg/kg, via IM.
Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba.
15
Observações
• Epinefrina via IV: reservada apenas para os casos de iminência de choque ou
no choque já estabelecido.
A epinefrina é um remédio com potente efeito antiasmático, vasopressor e
estimulante cardíaco que pode ser utilizado em situações de urgência, sendo,
por isso, um medicamento que normalmente é transportado por pessoas que
apresentam elevado risco de ter uma reação alérgica grave.
Nesses casos: realizar infusão IV/IO lenta de Epinefrina 1:10.000 (1 mL em 9 mL
de AD ou SF 0,9% = 0,1 mg/mL) ou titulando a dose, de acordo com a
monitorização da frequência e ritmo cardíaco.
• Pacientes em uso de betabloqueador podem apresentar quadros mais graves e
não apresentar resposta adequada à epinefrina.
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A adrenalina é um hormônio produzido pela medula das adrenais.
Também conhecida como epinefrina, a adrenalina é um hormônio
derivado do aminoácido tirosina e é liberado quando o sistema nervoso
simpático é estimulado. Por ser liberado em situações de estresse, é
considerado um hormônio de “luta ou fuga”.
17
 Nesses casos, se ocorrer bradicardia persistente,
utilizar Atropina e Brometo de Ipratrópio ( Atrovent)
em inalação nos casos de broncoespasmo resistente
 Atrovent (Brometo de Ipratrópio ) é um medicamento
anticolinérgico derivado da atropina e administrado
por via de inalação como coadjuvante na
broncodilatação para o tratamento de asma,
bronquite e doença pulmonar obstrutiva crónica.
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19
Referências Bibliográficas
 Protocolos de Suporte Avançado de vida MS
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  • 1. AC33 - Reação alérgica: Anafilaxia Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 1
  • 2. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 2
  • 3. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 3
  • 4. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 4
  • 5. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 5
  • 6. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 6
  • 7. Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Anafilaxia é altamente provável quando preencher qualquer um dos 3 critérios a seguir. • 1ºCritério Doença de início agudo (minutos a horas), com envolvimento de pele e/ou mucosas (urticária, prurido ou rubor, inchaço de lábios, língua ou úvula) e pelo menos mais uma das condições a seguir: • acometimento respiratório (dispneia, broncoespasmo, estridor, hipoxemia); • redução da pressão arterial ou sintomas relacionados à disfunção de órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência). Obs.: presente em 80% dos casos. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 7
  • 8.  2ºCritério Dois ou mais dos seguintes fatores (minutos a horas) após exposição a um provável alérgeno: • envolvimento de pele e/ou mucosas; • comprometimento respiratório; • redução da pressão arterial ou sintomas associados à disfunção de órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência); • sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal, diarreia, vômitos). Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 8
  • 9.  3ºCritério Redução da pressão arterial (minutos a horas) após exposição a alérgeno conhecido para o paciente: PA sistólica menor que 90mmHg ou queda maior que 30% da pressão basal do paciente. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 9
  • 10.  Conduta 1. Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com ênfase para: • suspender, se possível, a exposição ao provável agente desencadeante; • preservar a permeabilidade das vias aéreas; • considerar intubação orotraqueal precoce se ocorrer rouquidão, edema lingual, estridor, edema de orofaringe ou angioedema;colocar o paciente em decúbito dorsal e elevar membros inferiores; • se apresentar dispneia ou vômitos, colocar em posição de conforto; e não permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente, nem colocá-lo em posição vertical, pelo risco de morte súbita (síndrome da veia cava e do ventrículo vazio) Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 10
  • 11. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo AC2) com ênfase para: • avaliar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais vitais. 3. Instalar acesso venoso periférico. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 11
  • 12. 4. Realizar abordagem medicamentosa: • oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante se SatO2 < 94%; • administrar Epinefrina 1:1000 (1 mg/mL), na dose de 0,01 mg/kg, máximo em adultos de 0,5 mg (0,5 ml), via IM (na região anterolateral do terço médio da coxa); pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos, baseado na gravidade e na resposta à aplicação anterior; • na presença de choque, repor volemia com 1 litro de solução salina 0,9%, IV/IO rapidamente, ou seja, 5 a 10ml/kg nos primeiros 5 a 10 minutos (em adulto); 12
  • 13. • na persistência do quadro clínico: • Hidrocortisona, via IV/IO, na dose de 5 a 10 mg/kg, máximo de 100 mg; • Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 1 jato para cada 2 kg de peso (máximo de 10 jatos) a cada 15 a 20 minutos. Alternativa: inalações com Fenoterol (1 gota para cada 3 kg de peso, máximo de 10 gotas, diluído em 3-5 mL de soro fisiológico) a cada 20 minutos – em Desuso desde 2019, se usando Aerolin como opção de substituição. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 13
  • 14. 5. Manter atenção para a ocorrência de PCR. 6. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de encaminhamento e/ou da unidade de saúde de destino. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 14
  • 15. Observações • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). Pags 287 a 293 Protocolo PE1 Aspectos gerais de avaliação da segurança de cena PE2 Regras gerais de biossegurança PE3 Práticas para a segurança do paciente • Preparar a epinefrina preferencialmente em seringa de 1 mL e injetar na coxa utilizando agulha 25 x 7 (se obesidade ou hipertrofia, considerar agulha 30x8). • O choque vasogênico (distributivo) da anafilaxia pode necessitar de ressuscitação fluídica mais agressiva. • A dose máxima de Epinefrina 1:1000 (1 mg/mL) em crianças é de 0,3 mg (0,3 ml) na dose de 0,01 mg/kg, via IM. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 15
  • 16. Observações • Epinefrina via IV: reservada apenas para os casos de iminência de choque ou no choque já estabelecido. A epinefrina é um remédio com potente efeito antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco que pode ser utilizado em situações de urgência, sendo, por isso, um medicamento que normalmente é transportado por pessoas que apresentam elevado risco de ter uma reação alérgica grave. Nesses casos: realizar infusão IV/IO lenta de Epinefrina 1:10.000 (1 mL em 9 mL de AD ou SF 0,9% = 0,1 mg/mL) ou titulando a dose, de acordo com a monitorização da frequência e ritmo cardíaco. • Pacientes em uso de betabloqueador podem apresentar quadros mais graves e não apresentar resposta adequada à epinefrina. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 16
  • 17. A adrenalina é um hormônio produzido pela medula das adrenais. Também conhecida como epinefrina, a adrenalina é um hormônio derivado do aminoácido tirosina e é liberado quando o sistema nervoso simpático é estimulado. Por ser liberado em situações de estresse, é considerado um hormônio de “luta ou fuga”. 17
  • 18.  Nesses casos, se ocorrer bradicardia persistente, utilizar Atropina e Brometo de Ipratrópio ( Atrovent) em inalação nos casos de broncoespasmo resistente  Atrovent (Brometo de Ipratrópio ) é um medicamento anticolinérgico derivado da atropina e administrado por via de inalação como coadjuvante na broncodilatação para o tratamento de asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crónica. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 18
  • 19. 19
  • 20. Referências Bibliográficas  Protocolos de Suporte Avançado de vida MS Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 20
  • 21. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 21
  • 22. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 22
  • 23. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 23
  • 24. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 24
  • 25. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 25
  • 26. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 26
  • 27. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 27
  • 28. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 28
  • 29. Enfº Carlos Magno Brito Araújo - Coren/Ba 194.548 NEP SAMU REGIONAL EUNÁPOLIS/Ba. 29