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protocolo AC33 MS - Reação alérgica.pptx
1. AC33 - Reação alérgica:
Anafilaxia
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7. Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Anafilaxia é altamente provável quando
preencher qualquer um dos 3 critérios a
seguir.
• 1ºCritério Doença de início agudo (minutos a horas), com envolvimento
de pele e/ou mucosas (urticária, prurido ou rubor, inchaço de lábios,
língua ou úvula) e pelo menos mais uma das condições a seguir:
• acometimento respiratório (dispneia, broncoespasmo, estridor,
hipoxemia);
• redução da pressão arterial ou sintomas relacionados à disfunção de
órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência). Obs.: presente em 80% dos
casos.
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8. 2ºCritério Dois ou mais dos seguintes fatores (minutos a
horas) após exposição a um provável alérgeno:
• envolvimento de pele e/ou mucosas;
• comprometimento respiratório;
• redução da pressão arterial ou sintomas associados à
disfunção de órgãos-alvo (síncope, hipotonia, incontinência);
• sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal,
diarreia, vômitos).
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9. 3ºCritério Redução da pressão arterial (minutos a
horas) após exposição a alérgeno conhecido para
o paciente: PA sistólica menor que 90mmHg ou
queda maior que 30% da pressão basal do
paciente.
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10. Conduta 1. Realizar avaliação primária (Protocolo AC1) com
ênfase para:
• suspender, se possível, a exposição ao provável agente
desencadeante;
• preservar a permeabilidade das vias aéreas;
• considerar intubação orotraqueal precoce se ocorrer
rouquidão, edema lingual, estridor, edema de orofaringe ou
angioedema;colocar o paciente em decúbito dorsal e elevar
membros inferiores;
• se apresentar dispneia ou vômitos, colocar em posição de
conforto; e não permitir que o paciente sente ou se levante
bruscamente, nem colocá-lo em posição vertical, pelo risco de
morte súbita (síndrome da veia cava e do ventrículo vazio)
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11. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo AC2) com
ênfase para:
• avaliar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais
vitais.
3. Instalar acesso venoso periférico.
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12. 4. Realizar abordagem medicamentosa:
• oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante se SatO2
< 94%;
• administrar Epinefrina 1:1000 (1 mg/mL), na dose de 0,01
mg/kg, máximo em adultos de 0,5 mg (0,5 ml), via IM (na região
anterolateral do terço médio da coxa); pode ser repetida a cada
5 a 15 minutos, baseado na gravidade e na resposta à aplicação
anterior;
• na presença de choque, repor volemia com 1 litro de solução
salina 0,9%, IV/IO rapidamente, ou seja, 5 a 10ml/kg nos
primeiros 5 a 10 minutos (em adulto);
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13. • na persistência do quadro clínico: • Hidrocortisona, via IV/IO, na
dose de 5 a 10 mg/kg, máximo de 100 mg;
• Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador e máscara: 1
jato para cada 2 kg de peso (máximo de 10 jatos) a cada 15 a 20
minutos.
Alternativa: inalações com Fenoterol (1 gota para cada 3 kg de peso,
máximo de 10 gotas, diluído em 3-5 mL de soro fisiológico) a cada 20
minutos – em Desuso desde 2019, se usando Aerolin como opção de
substituição.
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14. 5. Manter atenção para a ocorrência de PCR.
6. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de
encaminhamento e/ou da unidade de saúde de destino.
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15. Observações
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). Pags 287 a 293 Protocolo
PE1 Aspectos gerais de avaliação da segurança de cena
PE2 Regras gerais de biossegurança
PE3 Práticas para a segurança do paciente
• Preparar a epinefrina preferencialmente em seringa de 1 mL e injetar na
coxa utilizando agulha 25 x 7 (se obesidade ou hipertrofia, considerar
agulha 30x8).
• O choque vasogênico (distributivo) da anafilaxia pode necessitar de
ressuscitação fluídica mais agressiva. • A dose máxima de Epinefrina
1:1000 (1 mg/mL) em crianças é de 0,3 mg (0,3 ml) na dose de 0,01
mg/kg, via IM.
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16. Observações
• Epinefrina via IV: reservada apenas para os casos de iminência de choque ou
no choque já estabelecido.
A epinefrina é um remédio com potente efeito antiasmático, vasopressor e
estimulante cardíaco que pode ser utilizado em situações de urgência, sendo,
por isso, um medicamento que normalmente é transportado por pessoas que
apresentam elevado risco de ter uma reação alérgica grave.
Nesses casos: realizar infusão IV/IO lenta de Epinefrina 1:10.000 (1 mL em 9 mL
de AD ou SF 0,9% = 0,1 mg/mL) ou titulando a dose, de acordo com a
monitorização da frequência e ritmo cardíaco.
• Pacientes em uso de betabloqueador podem apresentar quadros mais graves e
não apresentar resposta adequada à epinefrina.
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17. A adrenalina é um hormônio produzido pela medula das adrenais.
Também conhecida como epinefrina, a adrenalina é um hormônio
derivado do aminoácido tirosina e é liberado quando o sistema nervoso
simpático é estimulado. Por ser liberado em situações de estresse, é
considerado um hormônio de “luta ou fuga”.
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18. Nesses casos, se ocorrer bradicardia persistente,
utilizar Atropina e Brometo de Ipratrópio ( Atrovent)
em inalação nos casos de broncoespasmo resistente
Atrovent (Brometo de Ipratrópio ) é um medicamento
anticolinérgico derivado da atropina e administrado
por via de inalação como coadjuvante na
broncodilatação para o tratamento de asma,
bronquite e doença pulmonar obstrutiva crónica.
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