1. O documento apresenta um projeto para implantação de um viveiro de mudas de guanandi em Pirapora-MG com o objetivo de produzir aproximadamente 200.000 mudas em uma área de 14 hectares.
2. O projeto visa explorar o potencial econômico da região para o cultivo de madeiras nobres como o guanandi, que tem alto valor comercial e é uma espécie nativa permitida pelo código florestal.
3. O documento inclui detalhes sobre justificativa, objetivos, escopo, cronograma
2. INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS
CAMPUS PIRAPORA – IFNMG
Curso Bacharelado em Administração – 8° Período
PROJETO MUDAS DE GUANANDI
Trabalho apresentado ao Instituto Federal Norte de Minas
Gerais – Campus Pirapora,como requisito avaliativo da
disciplina: Empreendedorismo.Profª: Juliara Fonseca e Jelson
Dick. Discentes: Bruna Silva; Joyce Mota; Rodrigo Soares;
Rogério Souza e Wander Soares.
PIRAPORA
Julho/2016
3. SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................................................................................14
2 TERMO DE ABERTURA DO PROJETO .........................................................................................................................................................15
JUSTIFICATIVA...................................................................................................................................................................................................15
OBJETIVO DO PROJETO ...................................................................................................................................................................................17
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO .......................................................................................................................................................................17
RESPONSABILIDADES E PARTES INTERESSADAS........................................................................................................................................17
ESCOPO...............................................................................................................................................................................................................18
NÃO-ESCOPO.....................................................................................................................................................................................................18
PREMISSAS.........................................................................................................................................................................................................18
RESTRIÇÕES .......................................................................................................................................................................................................18
PROJETOS INTER-RELACIONADOS ................................................................................................................................................................19
RISCOS INICIAIS.................................................................................................................................................................................................19
TEMPO ESTIMADO ...........................................................................................................................................................................................19
CUSTO ESTIMADO ............................................................................................................................................................................................19
GERENTE DO PROJETO ....................................................................................................................................................................................19
NOME...............................................................................................................................................................................................................19
CARGO..............................................................................................................................................................................................................19
TELEFONE..........................................................................................................................................................................................................19
ENDEREÇO ELETRÔNICO.....................................................................................................................................................................................19
LOTAÇÃO ..........................................................................................................................................................................................................19
APROVAÇÃO DO TERMO DE ABERTURA .....................................................................................................................................................19
3 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO...............................................................................................................................................20
3.1 JUSTIFICATIVA DO PROJETO....................................................................................................................................................................20
3.2 PRODUTO DO PROJETO............................................................................................................................................................................21
3.3 OBJETIVO DO PROJETO ............................................................................................................................................................................21
4 DESCRIÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO ......................................................................................................................................................21
4.2 REQUISITO DO PROJETO ..........................................................................................................................................................................23
5 DECLARAÇÃO DE NÃO ESCOPO..................................................................................................................................................................25
6 ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP) ............................................................................................................................................25
7 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS......................................................................................................................26
7.1 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES ..........................................................................................................................................................27
8 PLANO DE GERENCIAMENTO DE PRAZOS DO PROJETO .......................................................................................................................28
8.1. CRONOGRAMA .........................................................................................................................................................................................28
APROVAÇÃO .................................................................................................................................................................................................28
10 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE......................................................................................................................................24
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DEGERENCIAMENTO DAQUALIDADE........................................................................................................................24
PRIORIZAÇÃO DAS MUDANÇAS NOS QUESITOS DE QUALIDADEERESPOSTAS..........................................................................................................24
4. FREQUÊNCIADEAVALIAÇÃO DOS REQUISITOS DEQUALIDADEDO PROJETO............................................................................................................26
ALOCAÇÃO FINANCEIRA DAS MUDANÇAS NOS REQUISITOS DEQUALIDADE............................................................................................................26
MODELO DEQUALIDADE....................................................................................................................................................................................26
ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DEGERENCIAMENTO DAQUALIDADE........................................................................................................................26
OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DAQUALIDADEDO PROJETO NÃO PREVISTOS NESTEPLANO ............................................26
11 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES...........................................................................................................................27
12 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ...............................................................................................................................................28
13 PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES......................................................................................................................................29
14 TERMO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO ...........................................................................................................................................31
14 .1 OBJETIVOS DO PROJETO .......................................................................................................................................................................31
14.2 ACEITAÇÃO DO PRODUTO/SERVIÇO ...................................................................................................................................................31
14.3 ENCERRAMENTO .....................................................................................................................................................................................32
14.4 MOTIVO PARA O TÉRMINO DO PROJETO ..........................................................................................................................................32
15 LIÇÕES APRENDIDAS..........................................................................................................................................................................33
REGISTRO DAS LIÇÕES APRENDIDAS ............................................................................................................................................................33
16 BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................................................................................................................34
5. 1 APRESENTAÇÃO
Viveiros de para produção de mudas são áreas ou superfícies de terreno destinadas à produção, manejo
e proteção das mudas, por um tempo necessário para que elas tenham idade e tamanho adequados
para o plantio direto no solo.
Após a fase de viveiro, as mudas já possuem estrutura foliar, caulinar e radicular necessárias para serem
inseridas em uma cova definitiva, onde se dará o crescimento necessários para que a planta atinja as
características comerciais desejadas, conforme o tipo de árvore, podendo ser destinadas à produção
energética, indústria naval, movelaria e indústrias químicas e farmacêuticas.
Objetivou-se no presente projeto a implantação de um viveiro florestal de mudas de guanandi
(guanandi (Calophyllum brasiliense) na região de Pirapora-MG. O guanandi é uma espécie nativa da
América Central e América do Sul, que apresenta qualidades que a classifica como uma madeira nobre,
sendo o seu plantio e comercialização permitido e incentivado pela legislação ambiental brasileira, seja
para fins comerciais, pesquisa ou recomposição de mata ciliar.
6. 2 TERMO DE ABERTURA DO PROJETO
Identificação do Projeto
Projeto
Implantação de um viveiro de mudas de Guanandi em Pirapora-MG
Segmento de Agronegócio Contemplado
Desenvolvimento e avaliação de sistemas de produção
Grupo Executor
Bruna, Joyce, Rodrigo, Rogério, Wander
Gestor do Projeto
Bruna Silva
Patrocinador
Ministério de Ciência e Tecnologia/CNPq/CT-Agronegócio
Histórico de Registro
Versão Data Autor Descrição
1.0 11/03/2016 Bruna Silva Elaboração do documento
1.1 15/03/2016 Rogério Souza
Adequação dos objetivos
do projeto
Justificativa
A região de Pirapora situado no alto/médio São Francisco tem demonstrado grande potencial no
agronegócio, no reflorestamento para a produção de eucalipto e pinho, destinadas as indústrias
madeireiras, construção civil, carvoaria e indústria de papel e celulose. A implantação econômica de
florestas, tem se mostrado uma alternativa de altos ganhos para o agronegócio. No entanto, além
dessas madeiras, existe uma demanda crescente no mercado nacional e internacional pelas chamadas
7. madeiras de lei, as quais apresentam valor econômico muito mais elevado, se comparado às espécies
não consideradas como madeiras nobres, como é o caso do eucalipto e do pinho.
Sobre as madeiras de lei é importante frisar que o seu alto valor econômico deve-se muito a um
amplo campo de utilização e, principalmente, pelas qualidades que as tornam mais resistentes às
intempéries e pragas comuns nesse tipo de cultivo. O Guanandi possui uma distribuição natural desde o
México e América Central, passando pelas Antilhas até a América do Sul; encontra-se desde o nível do
mar até aproximadamente 1500 m de altitude; cresce solos argilosos, aluviais, ácidos, úmidos e
pantanoso, sendo encontrado em solos ricos em ferro e alumínio e pobre em potássio e fósforo.
A escolha do tipo de madeira a ser plantada é de suma importância para o negócio, levando-se
em conta, primeiramente, o impacto ambiental que esse cultivo poderá causar ao ecossistema local. No
caso, de madeiras exóticas existe grande discussão sobre a possibilidade de desertificação, a longo
prazo, das áreas plantadas. Todavia, em se tratando de espécies nativas brasileiras, como o guanandi
(Calophyllum brasiliense), existe a possibilidade de melhor adequação, reduzindo-se os impactos
ambientais.
O presente projeto tem a característica de apresentar-se como uma experiência inovadora, e
uma alternativa econômica à implantação de cultivos florestais- silvicultura, uma vez que o guanandi
tem se destacado no cenário mundial, como uma espécie que apresenta excelentes qualidades
comerciais, tais como: menor custo de maneiro florestal. Com efeito, a inovação, através de novos
produtos florestais, significa a abertura para obtenção de novas fontes de receita e ingresso em um
novo mercado, o que poderá traduzir-se em uma significativa vantagem competitiva.
O cultivo do Guanandi é uma opção que apresenta grandes vantagens, principalmente, em
aspectos legais, considerando que o Código Florestal permite o seu plantio e corte, enquanto que
existem restrições legais para outras espécies ainda que nativas, como é o caso do pequizeiro, em Minas
Gerais. O fato de não ter restrições quanto ao plantio e ao corte, é uma grande vantagem para o
silvicultor.
Inicialmente, devem ser produzidas aproximadamente 200.000 (duzentas mil mudas) em uma
área de 14 Ha (quatorze hectares), sendo que essa produção terá um ciclo médio de 180 a 240 dias.
8. ObjetivodoProjeto
Objetivo geral
Implantar um viveiro de mudas de guanandi (Calophyllum brasiliense).
Objetivos específicos
Identificar o tempo médio de quebra de dormência, nas condições climáticas locais;
Definir os períodos de germinação das sementes;
Classificar os substratos florestais.
AlinhamentoEstratégico
Responsabilidadese partes interessadas
Devido ao potencial econômico em âmbito mundial do plantio de madeiras de lei e, levando em
consideração as características do Guanandi, em se tratando de ser uma espécie nativa, com corte
permitido e, com baixo impacto ambiental, destaca-se o interesse por parte de empresas e produtores
rurais que buscam na silvicultura uma alternativa de negócio a longo prazo.
No que se refere aos aspectos legais e aos órgãos de fiscalização ambiental, o projeto é de
interesse dos órgãos municipais, estaduais e federais que gerenciam e fiscalizam a uso do meio
ambiente para fins comerciais; sendo que, em cada instância dos poderes públicos há a
responsabilidade de emitir as licenças legais que permitam a execução do projeto conforme as normas
vigentes de preservação do meio ambiente. Sendo partes interessadas a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, IBAMA, IEF e MAPA.
Cabe ao gestor do projeto a responsabilidade de, além de adequar-se aos requisitos legais
exigidos para a silvicultura, criar e monitor políticas próprias de sustentabilidade, a fim de assegurar a
preservação da fauna local; comprometendo-se a acompanhar e notificar o surgimento de novas pragas
ou quaisquer novas ameaças que possam surgir, no sentido de representarem risco ao meio ambiente e
à comunidade local, ou às comunidades onde o plantio da espécie será desenvolvido.
9. Escopo
Preparar uma infraestrutura operacional com capacidade de fornecer aproximadamente 200.000
(duzentas mil) mudas de guanandi (Calophyllum brasiliense), nas condições adequadas para o plantio
direto no solo. Para tanto, o viveiro contará com uma área de quatorze hectares, sendo destinados doze
hectares especificamente para o viveiro de mudas e pouco mais de 1 hectare de área coberta com lona
plástica transparente destinada ao berçário das mudas.
A produção de mudas será feita a partir do cultivo de sementes adquiridas diretamente de
fornecedores.
As sementes para produção de mudas serão obtidas de fornecedores certificados conforme
disposições constantes no decreto 5.153/2004. Sendo respeitadas toda legislação quanto ao envase e
distribuição de mudas florestais.
Não-Escopo
Acompanhamento do plantio das mudas na propriedade rural;
Transporte das mudas até o local de plantio;
Comercialização de madeiras.
Premissas
Restrições
Definir datas rígidas para obtenção das mudas nas condições adequadas ao plantio;
Estabelecer metas com base em dados obtidos através de outras regiões produtoras da espécie.
O projeto deverá ter o acompanhamento de um engenheiro agrônomo com registro no CREA.
10. Projetos Inter-relacionados
Riscos Iniciais
Surgimento de novas pragas;
Estiagem excessiva;
Danos na fase de desenvolvimento inicial das mudas;
Perdas referente à germinação.
Tempo Estimado
240 dias para a o ciclo de venda e 10 anos para consolidação.
CustoEstimado
R$ 200.000,00 (duzentos mil reais)
Gerente doProjeto
Nome Cargo
Bruna Silva Gerente
Telefone Endereço Eletrônico Lotação
Aprovaçãodo Termode Abertura
Unidade Demandante Data Assinatura
Unidades Envolvidas Data Assinatura
Secretário-Geral/Diretor-Geral Data Assinatura
11. 3 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO
3.1 JustificativadoProjeto
A região de Pirapora situado no alto/médio São Francisco tem demonstrado grande potencial no
agronegócio, no reflorestamento para a produção de eucalipto e pinho, destinadas as indústrias
madeireiras, construção civil, carvoaria e indústria de papel e celulose. A implantação econômica de
florestas, tem se mostrado uma alternativa de altos ganhos para o agronegócio. No entanto, além
dessas madeiras, existe uma demanda crescente no mercado nacional e internacional pelas chamadas
madeiras de lei, as quais apresentam valor econômico muito mais elevado, se comparado às espécies
não consideradas como madeiras nobres, como é o caso do eucalipto e do pinho.
Sobre as madeiras de lei é importante frisar que o seu alto valor econômico deve-se muito a um
amplo campo de utilização e, principalmente, pelas qualidades que as tornam mais resistentes às
intempéries e pragas comuns nesse tipo de cultivo. O Guanandi possui uma distribuição natural desde o
México e América Central, passando pelas Antilhas até a América do Sul; encontra-se desde o nível do
mar até aproximadamente 1500 m de altitude; cresce solos argilosos, aluviais, ácidos, úmidos e
pantanoso, sendo encontrado em solos ricos em ferro e alumínio e pobre em potássio e fósforo.
A escolha do tipo de madeira a ser plantada é de suma importância para o negócio, levando-se
em conta, primeiramente, o impacto ambiental que esse cultivo poderá causar ao ecossistema local. No
caso, de madeiras exóticas existe grande discussão sobre a possibilidade de desertificação, a longo
prazo, das áreas plantadas. Todavia, em se tratando de espécies nativas brasileiras, como o guanandi
(Calophyllum brasiliense), existe a possibilidade de melhor adequação, reduzindo-se os impactos
ambientais.
O presente projeto tem a característica de apresentar-se como uma experiência inovadora, e
uma alternativa econômica à implantação de cultivos florestais- silvicultura, uma vez que o guanandi
tem se destacado no cenário mundial, como uma espécie que apresenta excelentes qualidades
comerciais, tais como: menor custo de maneiro florestal. Com efeito, a inovação, através de novos
produtos florestais, significa a abertura para obtenção de novas fontes de receita e ingresso em um
novo mercado, o que poderá traduzir-se em uma significativa vantagem competitiva.
O cultivo do Guanandi é uma opção que apresenta grandes vantagens, principalmente, em
aspectos legais, considerando que o Código Florestal permite o seu plantio e corte, enquanto que
12. existem restrições legais para outras espécies ainda que nativas, como é o caso do pequizeiro, em Minas
Gerais. O fato de não ter restrições quanto ao plantio e ao corte, é uma grande vantagem para o
silvicultor.
Inicialmente, devem ser produzidas aproximadamente 200.000 (duzentas mil mudas) em uma
área de 14 Ha (quatorze hectares), sendo que essa produção terá um ciclo médio de 180 a 240 dias.
3.2 Produto Do Projeto
O produto do projeto é a abertura de um negócio no ramo agroflorestal, com a finalidade de
comercializar mudas de Guanambi. Por se tratar de um negócio novo na região, tem-se que o prazo
previsto de consolidação é de dez anos.
3.3 ObjetivoDoProjeto
Planejar, coordenar, controlar e estabelecer um viveiro de mudas de Guanandi, na região de
Pirapora, respeitando a legislação ambiental e adotando políticas ambientais e de sustentabilidade.
4 DESCRIÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO
Item Produto
Espaço Físico A área destinada ao cultivo das mudas de guanandi
será de 14 Ha. Sendo que 1 Ha para a estufa e 12 Ha de
área descoberta. Prevê-se a utilização de
aproximadamente 1 Ha para áreas de circulação,
armazenamento de insumos e materiais e área
administrativa.
Procedimento Inicialmente será destinada uma área de 1 Ha para a
fase de germinação das sementes. Esta área será
coberta com lona plástica impermeável e
transparente. Após um período aproximado de 40 dias,
quando as sementes já tiverem germinado. As mudas
serão colocadas em área livre.
Quebra de dormência As sementes secas serão submetidas a estratificação
em areia úmida por 60 dias.
13. Fase de germinação
Após a estratificação, segue a fase de germinação.
Durante esta fase, as novas mudas permanecem na
estufa, para assegurar uma maior umidade, necessária
ao fortalecimento das raízes. Após a germinação -
período médio de 60 dias, as novas mudas
permanecem na estufa por 20 dias ou mais, até
atingirem o tamanho de 20 cm.
Durante esta fase, haverá uma rega diária por
aspersão.
Utilizar-se de substratro florestal pronto, e adubação
com alto teor de sulfato de amônio ou ureia, cloreto
de potássio, e fosfatos orgânicos. Adubação será
diluída a 4% em 60 litros de água, para ser aplicada em
1800 tubetes de 75 cm3, ou em 132 sacos plásticos de
750 cm3.
Transplante para os sacos
plásticos
Após as mudas ultrapassarem aproximadamente 15
cm, deverão ser transplantadas para os sacos plásticos
e colocadas ao ar livre.
Manuseio das mudas em
sacos plásticos
Cada muda, na fase inicial ocupará um saco plástico de
aproximadamente 750 cm3. Haverá rega diária por
aspersão e aplicação trimestral da adubação com
fosfatos orgânicos, ureia e cloretos.
Fase de Viveiro
Tendo ocorrido o fortalecimento das raízes e atingida
a altura mínima de 20 cm as mudas são colocadas no
viveiro e estão prontas para comercialização.
Fase de comercialização
A partir do viveiro, todas as mudas estão prontas para
serem transplantadas diretamente para o solo.
14. 4.2 Requisito Do Projeto
Espaço Físico
Documentar o arranjo estrutural do espaço físico;
Adequar o espaço às necessidades do projeto e documentar;
Organizar a distribuição sob a forma de quadras, privilegiando o deslocamento e, garantindo
distribuição equânime da iluminação.
A área do berçário será coberta com filme plástico transpararente, para controlar a luminosidade
e manter a umidade na fase de quebra de dormência e germinação.
Procedimento
Elaborar Procedimento Operacional Padrão;
Documentar todo as etapas do processo de escolha e plantio das sementes.
Identificar as bandejas conforme as informações de lote e certificação das sementes;
Todos os lotes devem ser identificados e rastreados;
Quebra de dormência
Documentar as etapas do procedimento e emitir relatórios semanais;
Acompanhar o tempo de quebra de dormência conforme certificação e origem das sementes;
Relatar a necessidade de alterar os processos de quebra de dormência;
Optar pelo processo que consista emredução do tempo médio.
Relatar quaisquer modificações ocasionadas e elaborar o gráfico de dispersão.
Nesta fase, documentar os percentuais de germinação conforme o lote de sementes.
Descartar lotes com índice de germinação inferior a 10 %.
Fase de germinação
Fase de maior acompanhamento e manutenção;
Requer manejo constante para retirada das folhas menores, após ruptura do tegumento;
Acrescentar adubação ao líquido de rega;
Observar as características físicas, como brilho, tamanho e textura das folhas;
Durante esta fase controla-se o sombreamento, mantendo as mudas na estufa.
Documentar as taxas de crescimento indexando aos lotes de sementes.
15. Transplante para os sacos plásticos
Após terem atingido 15 cm de altura as mudas são retiradas dos tubetes;
Os sacos já devem estar preparados para receber as mudas;
Realização do transplante, mantendo as mudas na estufa;
Mantem-se a rega por aspersão.
Documentar as taxas de crescimento semanal, indexando aos lotes de sementes.
Manuseio das mudas em sacos plásticos
Nessa fase as mudas requerem manejo semanal para redução foliar;
Mantem-se a rega com adubação.
Fase de viveiro
Tendo as mudas alcançado altura superior a 25 cm já estão prontas para irem para o viveiro.
Os sacos contendo as mudas são colocados diretamente sobre o solo;
Reduz-se a rega e, não há necessidade de adicionar adubação;
As mudas não necessitamde sobriamente e ficamem área descoberta.
Fase de Comercialização
Realização da manutenção foliar;
Realização da rega final;
Entrega direta ao comprador ou transportador por ele indicado.
16. 5 DECLARAÇÃO DE NÃO ESCOPO
5.1. Não será de competência do gestor do projeto, o transporte das mudas até o local do
plantio;
5.2. Não será de competência do gestor do projeto, o acompanhamento do plantio das mudas na
propriedade do cliente;
5.3. Não será de competência do gestor do projeto, a comercialização de madeiras.
6 ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)
17. 7 PLANO DEGERENCIAMENTO DERECURSOS HUMANOS
Equipe do Projeto
Bruna Batista da Silva
Rodrigo Rosa Soares Santos
Rogério Aparecido de Souza
Wander Carlos Vargas de Souza
Informação para Contato
Nome. Posição E-mail
Bruna Silva Gerente de Projeto brunah.silva20@gmail.com
Wander Carlos Analista de Projeto wandersouza180@gmail.com
Rogerio Souza Analista de Projeto rogerioeduquimica@hotmail.com
Rodrigo Soares Analista de Projeto guinhors04@gmail.com
Juliara Fonseca Professora IFNMG juliara.fonseca@ifnmg.edu.br
Jelson Dick Professor IFNMG jelson.dick@ifnmg.edu.br
Treinamento Necessário
Não aplicável
Contratações Necessárias
01 – Secretária
01 – Técnico agrícola
02 – Lavradores
Escalação de Problemas
Nível Responsável
0 Elemento da Equipe
1 Gerente de Projeto
2 Professores
18. 7.1 Matriz De Responsabilidades
RESPONSABILIDADES
Bruna
Rodrigo
Rogério
Wander
Elaboração do projeto: Viveiro de Mudas de Guanandi
na Região de Pirapora-MG R C R I
Monitoramento da implantação do projeto. C I R I
Contratação de pessoal. R C R C
Acompanhamento do processo de preparação e
plantio das sementes. R I R I
Acompanhamento do processo de transplante das
mudas para os sacos de polietileno C I R I
Acompanhamento do processo de comercialização R I C I
LEGENDA:
R: RESPONSÁVEL C: CONSULTADO I: INFORMADO P: PARTICIPA
19. 8 PLANO DE GERENCIAMENTO DE PRAZOS DO PROJETO
8.1. Cronograma
AÇÕES
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
Levantamentos iniciais
Definição do Escopo
Termo de Abertura do Projeto
Detalhamento do Escopo
Criação da EAP
Elaboração do Orçamento
Elaboração do Plano de Negócio
Modificações no Projeto
Aprovação
APROVAÇÃO
Bruna Silva Data____/____/____ __________________________________
20. 9 PLANO DE NEGÓCIO
9.1 Sumário Executivo
9.1.1 Dados dos empreendedores
Nome: Bruna Batista da Silva
Endereço: Rua Maestro Caetano Nery Teixeira
Cidade: Pirapora Estado: Minas Gerais
Perfil:
Conservadora; arrojada; empreendedora;
Atribuições:
Desenvolver pesquisa de mercado; selecionar fornecedores; gerenciar o planejamento e execução do
projeto.
Nome: Rodrigo Rosa Soares Santos
Endereço: Rua José Pedro da Silva
Cidade: Pirapora Estado: Minas Gerais
Perfil:
Conservador; pessimista;
Atribuições:
acompanhar e controlar a execução do projeto.
Nome: Rogério Aparecido de Souza
Endereço: Rua .6
Cidade: Pirapora Estado: Minas Gerais
Perfil:
Conservador; empreendedor.
Atribuições:
Assessorar o planejamento e execução do projeto. Analisar características técnicas do projeto.
21. Nome: Wander Carlos Vargas de Souza
Endereço: Rua 9, 999
Cidade: Buritizeiro Estado: Minas Gerais
Perfil:
proativo; inovador; empreendedor.
Atribuições:
Levantamento de informações técnicas e mercadológicas.
9.1.2 - Missão da empresa
Desenvolveronegócioflorestalrenovávelcomofontesustentáveldavida,agregarvaloraosrecursosnativos
como geradorderendaeserreconhecidacomoamelhoremaiseficientenaproduçãodemudasGuanandi.
9.1.3 - Setoresde atividade
[x] Agropecuária
[ ] Comércio
[ ] Indústria
[ ] Serviços
9.1.4 - Forma jurídica
( ) Empresário Individual
( ) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI
( ) Microempreendedor Individual – MEI
(x) Sociedade Limitada
( ) Outros:
22. 9.1.5 - Enquadramento tributário
Âmbito federal
Regime Simples
(x) Sim
9.1.6 - Capital social
Nº SÓCIO VALOR
PARTICIPAÇÃO (%)
1 Bruna Batista da Silva R$ 44.061,78 25
2 Rodrigo Rosa Soares Santos R$ 44.061,78 25
3 Rogério Aparecido de Souza R$ 44.061,78 25
4 Wander Carlos Vargas de Souza R$ 44.061,78 25
TOTAL R$ 176.247,12 100%
9.1.7. Fontesde Recursos
Osrecursos para execução do projeto serão obtidos somente através ao Ministério de Ciência
e Tecnologia/CNPq/CT-Agronegócio.
9.2 - Análise de mercado
9.2.1 - Estudo dos clientes
Público-alvo (perfil dos clientes)
O público-alvo é constituído por empresas de reflorestamento e demais interessados no plantio de
espécies.
Comportamento dos clientes (interesses e o que os levam a comprar)
Consumidoresqueprocuramprodutocomcertificaçãodequalidade,queapresentempreçoscompetitivo
seboa localizaçãogeográficadefácilacesso.
Área de abrangência (onde estão os clientes?)
Devidoaofatodaespécieserconsideradacomomadeiranobrenativa,pode-
seterclientesemqualquerregiãodo
paísoudaAméricaCentraleAméricadoSuloudepaísesqueseinteressaremnoplantiodaespécie.
23.
24. 9.2.2 - Estudo dos concorrentes
Empresa Qualidade Preço
Condições de
Pagamento
Localização Atendimento Serviçosaos clientes
InstitutoBrasileirode
Florestas
Mudas selecionadas Competitivo
À vista emlojafísica,
no boletoe depósitos
bancários.A prazo
divididono cartãode
crédito.
Rua Tibagi 576, sala
1007, Ed. Work Station
Curitiba,Paraná
80060110. Asvenda
tambémsão realizadas
por sitese por emails.
Atendimentopelosite
institucionale de
compras,pelo
telefone,emaile
whatsapp.
Suporte online e
técnico
fortíssimo.
Tropical Flora Equiparada Competitivo parceladoematé 12
vezes.
Localizadano interior
de São Paulo
Conta com a Tv
Tropical Flora,
atendimento
telefônicoe e-mail.
Obs.:Site com poucas
informaçõese bem
enxutooque levao
consumidoraprocurar
outras formasde
encontrar
representantesda
empresa.
Orientaçõestécnicase
entregasemtodoo
pais.
Guanandi Vale do
Ribeira
Equiparada Competitivo Parceladoematé 12
vezes
A produçãode mudas
e plantiode Guanandis
ficalocalizadanoVale
do RibeiraemIgape
interiorde SãoPaulo.
Já a unidade
administrativalocaliza-
se em São Bernardodo
Campo/SP.
Site bemexplicativoe
atraente,contudo,
não adeptoa compra
online.Entretantohá
atendimentovirtual e
por telefone.
Orientaçõestécnicase
entregaemqualquer
lugardo pais.
25. Conclusões
Embora não haja concorrentes locais há vários produtores de mudas espalhados pelo Brasil, contudo o mercado está em ascensão.
9.2.3 - Estudodos fornecedores
Nº
Descrição dos itens a
serem adquiridos
(matérias-primas,
insumos,
mercadorias e
serviços)
Nome do fornecedor Pre
ço
Condições de
pagamento Prazo de entrega
Localização (estado
e/ou município)
1
Bandeja Caixa
54 células
Plastiagro - CNPJ
01.477.062/0001-51 Melhor do mercado
-- --
Passo Fundo/RS
2 Sacos de Polietileno
Papelio - CNPJ
15.746.483/0001-45 Melhor do mercado
-- --
São Paulo-SP
3 NPK e Substrato
Bentec - CNPJ
10.257.026/001-73 Melhor do mercado
-- --
Rio do Sul-SC
4 Sementes de
Guanandi
Sementes Caiçara - CNPJ
08.458.737/0001-64 Melhor do mercado
-- --
Brejo Alegre-SP
26. 21
9.3 - Plano de marketing
9.3.1 - Produtos e serviços
O produto principal de nossa empresa, são mudas de Guanandi, espécie nativa brasileira cuja
madeira é usada na fabricação de canoas, mastros de navios, vigas para construção civil,
assoalhos, marcenaria e carpintaria. Posteriormente visamos também a venda das sementes dessa
espécie, pois há algumas empresas que atuam nesse ramoquepreferemplantarapartirdasemente.
Nº Produtos / Serviços
1 Guanandi de 20 cm a 40 cm
2 Guanandi de 41 cm a 60 cm
9.3.2 - Preço
A precificação se dará a partir do tamanho e do biotipo das mudas. Os preços foram calculados com
base nos
custos,empesquisasfeitasnosconcorrentesdiretos,noperfildosclientesenaofertadevalordonegócio.
9.3.3 - Estratégias promocionais
A promoção se dará através da abordagem da importância do Guanandi, seus benefícios, seu
mercado exponencial, sua alta rentabilidade, sem contar que todos estados brasileiros têm solo
fértil para a espécie. Vamos apontar
tambémasvantagensdejácomeçarseuplantiocommudasjáprontas,consolidadasedeótimaqualidade.
9.3.4 - Estrutura de comercialização
A distribuição ficará a cargo de nossa equipe, contudo parte do custo poderá ser repassado ao
consumidor conforme foradistância.Essecustoserápadronizadoporregiãogeográfica.
27. 22
9.3.5 - Localização do negócio
Endereço: BR MG 365 km ...
Bairro: Zona Rural
Cidade: Pirapora
Estado: Minas Gerais
Fone 1: (38) 3741-0000
Fone 1: (38) 3741-1111
Fax: ( ) -
Nossa empresa será lotada na zona rural da cidade de Pirapora, pois visamos o desenvolvimento
socioeconômico da população piraporense e o desenvolvimento da região. A companhia ficará
próximo a BR 365 para facilitar nossa logísticaeotransportedenossosfuncionários.
9.4 - Plano operacional
9.4.1 - Leiaute
28. 23
9.4.2 - Capacidade instalada
A área destinada ao cultivo das mudas de Guanandi será de 14 Ha. Sendo que 1 Ha para a estufa e 12 Ha
de área descoberta. Prevê-se a utilização de aproximadamente 1 Ha para áreas de circulação,
armazenamento de insumos e materiaiseáreaadministrativa.
9.5 - Plano financeiro
9.5.1 - Investimentosfixos
A – Imóveis
Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 Escritório de Madeira 1 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
2 Construção de Cantina e
Almoxarifado
1 R$ 9.000,00 R$ 9.000,00
SUB-TOTAL (A) R$ 24.000,00
29. 24
B – Máquinas
Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total
SUB-TOTAL (B) R$ 0,00
C – Equipamentos
Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total
SUB-TOTAL (C) R$ 0,00
D – Móveis e Utensílios
Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 Cadeiras 10 R$ 95,00 R$ 950,00
2 Mesa Secretária 1 R$ 280,00 R$ 280,00
3 Mesa de Reunião 1 R$ 550,00 R$ 550,00
4 Estufa para Berçário 2 R$ 11.552,11 R$ 3.104,22
SUB-TOTAL (D) R$ 24.884,22
E – Veículos
Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total
SUB-TOTAL (E) R$ 0,00
F – Computadores
Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 Desktop 3 R$ 1.800,00 R$ 5.400,00
SUB-TOTAL (F) R$ 5.400,00
TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS
TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS (A+B+C+D+E+F): R$ 54.284,22
30. 25
9.5.2 - Estoqueinicial
Nº Descrição Qtde Valor Unitário Total
1 Sementes 200 R$ 80,00 R$ 16.000,00
2 Substrato Florestal 200 R$ 10,00 R$ 2.000,00
3 Bandejas com 54 tubetes cada 200 R$ 15,00 R$ 3.000,00
4 NPK (4148) 50 R$ 100,00 R$ 5.000,00
5 Sacos de Polietileno 9 X 15 x
007
- MILHEIRO
10 R$ 11,90 R$ 119,00
TOTAL (A) R$ 26.119,00
9.5.3 - Caixa mínimo
1º Passo: Contas a receber – Cálculo do prazo médio de vendas
Prazo médio de vendas (%) Número de dias
Média
Ponderada
em dias
À vista 50,00 0 0,00
A prazo 50,00 30 15,00
Prazo médio total 15
2º Passo: Fornecedores – Cálculo do prazo médio de compras
Prazo médio de compras (%) Número de dias
Média
Ponderada
em dias
A vista 100,00 0 0,00
Prazo médio total 0
3º Passo: Estoque – Cálculo de necessidade média de estoque
Necessidade média de estoque
Número de dias 180
31. 26
4º Passo: Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias
Recursos da empresa fora do seu caixa Número de dias
1. Contas a Receber – prazo médio de vendas 15
2. Estoques – necessidade média de estoques 180
Subtotal Recursos fora do caixa 195
Recursos de terceiros no caixa da empresa
3. Fornecedores – prazo médio de compras 0
Subtotal Recursos de terceiros no caixa 0
Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias 195
Caixa mínimo
1. Custo fixo mensal R$ 7.287,37
2. Custo variável mensal R$ 1.304,00
3. Custo total da empresa R$ 8.591,37
4. Custo total diário R$ 286,38
5. Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias 195
Total de B – Caixa Mínimo R$ 55.843,91
Capital de giro (Resumo)
Descrição Valor
A – Estoque Inicial R$ 26.119,00
B – Caixa Mínimo R$ 55.843,91
TOTAL DO CAPITAL DE GIRO (A+B) R$ 81.962,91
32. 27
9.5.4 - Investimentospré-operacionais
Descrição Valor
Despesas de Legalização R$ 0,00
Obras civis e/ou reformas R$ 0,00
Divulgação R$ 0,00
Cursos e Treinamentos R$ 0,00
Outras despesas R$ 0,00
Sistema de Irrigação R$ 40.000,00
TOTAL R$ 40.000,00
9.5.5 - Investimento total
Descrição dos investimentos Valor (%)
Investimentos Fixos – Quadro 5.1 R$ 54.284,22 30,80
Capital de Giro – Quadro 5.2 R$ 81.962,91 46,50
Investimentos Pré-Operacionais – Quadro 5.3 R$ 40.000,00 22,70
TOTAL (1 + 2 + 3) R$ 176.247,13 100,00
33. 28
Fontes de recursos Valor (%)
Recursos próprios R$ 0,00 0,00
Recursos de terceiros R$ 176.247,13 100,00
Outros R$ 0,00 0,00
TOTAL (1 + 2 + 3) R$ 176.247,13 100,00
9.5.6 - Faturamento mensal
Nº Produto/Serviço
Quantidade
(Estimativa
de Vendas)
Preço de
Venda
Unitário (R$)
Faturamento
Total(em R$)
1 Guanandi de 20 cm a 40 cm 600 R$ 10,00 R$ 6.000,00
2 Guanandi de 41 cm a 60 cm 400 R$ 14,00 R$ 5.600,00
TOTAL R$ 11.600,00
Projeção das Receitas:
( ) Sem expectativa de crescimento
(x) Crescimento a uma taxa constante:
0,00 % ao mês para os 12 primeiros meses
0,03 % ao ano a partir do 2º ano
( ) Entradas diferenciadas por período
39. 34
9.5.11 - Custos com depreciação
Ativos Fixos Valor do bem Vida útil em Anos Depreciação Anual Depreciação
Mensal
IMÓVEIS R$ 24.000,00 25 R$ 960,00 R$ 80,00
MÓVEIS E
UTENSÍLIOS R$ 24.884,22 10
R$ 2.488,42 R$ 207,37
COMPUTADORES R$ 5.400,00 5 R$ 1.080,00 R$ 90,00
Total R$ 4.528,42 R$ 377,37
9.5.12 - Custos fixosoperacionaismensais
Descrição Custo
Aluguel R$ 0,00
Condomínio R$ 0,00
IPTU R$ 0,00
Energia elétrica R$ 0,00
Telefone + internet R$ 0,00
Honorários do Contador R$ 0,00
Pró-labore R$ 0,00
Manutenção dos equipamentos R$ 0,00
Salários + encargos R$ 6.840,00
Material de limpeza R$ 50,00
Material de escritório R$ 20,00
Taxas diversas R$ 0,00
Serviços de terceiros R$ 0,00
Depreciação R$ 377,37
Contribuição do Microempreendedor Individual –
MEI
R$ 0,00
Outras taxas R$ 0,00
TOTAL R$ 7.287,37
Projeção dos Custos:
( X ) Sem expectativade crescimento
( ) Crescimentoaumataxa constante:
0,00 % ao mêspara os 12 primeirosmeses
0,03 % ao ano a partir do 2º ano
( ) Entradas diferenciadasporperíodo
42. 37
Indicadores Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Ponto de Equilíbrio R$ 87.448,44 R$ 87.448,44 R$ 87.448,44 R$ 87.448,44 R$ 87.448,44
Lucratividade 37,18 % 37,20% 37,22 % 37,23 % 37,25 %
Rentabilidade 29,36% 29,39% 29,41% 29,43% 29,46%
Prazo de retorno do
investimento
3 anos e 5 meses
43. 21
9.6 - Construção de cenário
9.6.1 - Açõespreventivase corretivas
Receita (pessimista) 15,00 % Receita (otimista) 15,00%
Descrição
Cenário provável Cenário pessimista Cenário otimista
Valor (%) Valor (%) Valor (%)
1. Receita total com vendas R$ 11.600,00 100,00 R$ 9.860,00 100,00 R$ 13.340,00 100,00
2. Custos variáveis totais
2.1 (-) Custos com materiais diretos e ou CMV R$ 840,00 7,24 R$ 714,00 7,24 R$ 966,00 7,24
2.2 (-) Impostos sobre vendas R$ 464,00 4,00 R$ 394,40 4,00 R$ 533,60 4,00
2.3 (-) Gastos com vendas R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00
Total de Custos Variáveis R$ 1.304,00 11,24 R$ 1.108,40 11,24 R$ 1.499,60 11,24
3. Margem de contribuição R$ 10.296,00 88,76 R$ 8.751,60 88,76 R$ 11.840,40 88,76
4. (-) Custos fixos totais R$ 7.287,37 62,82 R$ 7.287,37 73,91 R$ 7.287,37 54,63
Resultado Operacional R$ 3.008,63 25,94 R$ 1.464,23 14,85 R$ 4.553,03 34,13
44. 22
9.7 - Avaliação estratégica
9.7.1 - Análiseda matriz F.O.F.A
FATORES
INTERNOS
FATORES
EXTERNOS
PONTOS
FORTES
FORÇAS
Ser pioneira na microrregião; localização geográfica
privilegiada; madeira nobre e nativa.
OPORTUNIDADES
Produto em ascensão;incentivos legais;comercialização de
uma única espécie;ampliação do mercado pela
comercialização das sementes
PONTOS
FRACOS
FRAQUEZAS
Inexperiência no setor; agroflorestal; produtividade
limitada; comercialização de uma única espécie.
AMEAÇAS
Mercado não consolidado;concorrência de outras madeiras
nobres;mudança na legislação florestal.
Ações:
Aprimoramento dos conhecimentos técnicos e mercadológicos sobre o ramo agroflorestal; otimização da capacidade produtiva em função do
aumento da área do viveiro; diversificação das espécies comercializadas; Redução dos custos com sementes através da produção própria do
viveiro.
46. 10 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
Descrição dos processos de gerenciamento da qualidade
Todos os produtos ou entregas que não estejam elencadas na declaração de escopo do projeto,
serão reputados como medidas de correção/alteração do plano de gerenciamento de qualidade,
visando o aprimoramento dos projetos.
Mudanças no projeto devem ser submetidas à avaliação do controle de mudanças conforme os
padrões de qualidade estabelecidos.
As alterações devem obedecer formalmente a metodologia descrita no plano de gerenciamento de
comunicações.
As solicitações de mudança na qualidade deverão ser encaminhadas por escrito ou por meio
eletrônico (e-mail) ao gerente de projeto.
Priorização das mudanças nos quesitos de qualidade e respostas
Prioridade Zero:
Mudanças de prioridade Zero causam de alto impacto no projeto e deverão ser tratadas em caráter
de urgência, pelo gerente do Projeto, subordinada à autoridade dos Consultores e Patrocinadores.
Prioridade 1:
Mudanças de prioridade 1 envolvem um impacto que requer ação imediata do Gerente de Projeto,
independente de reuniões de controle previstas, devido à sua urgência. Este tipo de mudança
também extrapola a autonomia do gerente de Projeto e as respectivas ações corretivas também
estão subordinadas aos Consultores e Patrocinadores.
Prioridade 2:
Mudanças de prioridade 2 não acarretam alterações significativas dentro do projeto e, portanto,
não requerem uma ação imediata, estando as mesmas dentro da autonomia do Gerente de Projeto.
48. Frequência de avaliação dos requisitos de qualidade do projeto
Os requisitos de qualidade deverão ser atualizados e avaliados conforme as entregas do projeto.
Alocação financeira das mudanças nos requisitos de qualidade
Todas as mudanças devem ser alocadas dentro das reservas gerenciais do projeto, respeitados os limites
de decisão do gerente de projeto.
Modelo de qualidade
Administração do plano de gerenciamento da qualidade
Responsável pelo plano
Bruna Batista da Silva será a responsável direta pelo plano de gerenciamento da qualidade, suas
atualizações e relatórios e demais etapas do projeto.
Rogério Aparecido de Souza, responsável pelo levantamento financeiro e análise do
gerenciamento da qualidade do projeto.
Frequência de atualização do plano de gerenciamento da qualidade
O plano de gerenciamento da Qualidade deverá ser atualizado conforme as entregas do projeto.
Outros assuntos relacionados ao gerenciamento da qualidade do projeto não previstos neste plano
Os eventos não previstos neste plano devem ser avaliados e tratados juntamente com as partes
interessadas no projeto. Após aprovação, o mesmo deverá ser atualizado, registrando as alterações
executadas.
Pesquisa
• Escopo adequado
• Aplicabilidade
Prazo
• Produto e entregas de
acordo com cronograma
Apresentação
• Formato adequado
49. 11 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
Interessados no Projeto
EQUIPE DO PROJETO
CONSULTORES
PROFESSORES
Informação para Contato
Nome. Posição E-mail
Bruna Silva Gerente de Projeto brunah.silva20@gmail.com
Wander Carlos Analista de Projeto wandersouza180@gmail.com
Rogerio Souza Analista de Projeto rogerioeduquimica@hotmail.com
Rodrigo Soares Analista de Projeto guinhors04@gmail.com
Juliara Fonseca Professora IFNMG juliara.fonseca@ifnmg.edu.br
Jelson Dick Professor IFNMG jelson.dick@ifnmg.edu.br
Matriz de Responsabilidades
Interessado Executa Responde Consulta Informa
EQUIPE DO PROJETO X
CONSULTORES X X X
PROFESSORES X X
Matriz de Comunicação
Interessado O que? Como? Quando? Observação
EQUIPE DO PROJETO Problemas E-mail/Escrito Necessário
CONSULTORES Status Escrito/Reunião Mensal
PROFESSORES Modificações E-mail/Escrito Modificado
Aprovações
Bruna Silva
Gerente do Projeto - 12/06/2016
Controle de Versões
Versão original - 1213/06/2016
50. 12 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Identificação dos riscos (11-2-3-1)
Estratégias de Riscos Qualitativa Quantitativa
TRANSFERIR NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL
EVITAR PxI>=6
MITIGAR PxI>=3
ACEITAR NÃO APLICÁVEL
IGNORAR NUNCA IGNORAR RISCOS
Matriz Probabilidade x Impacto - Qualitativa
1-> Baixo, 2 -> Médio, 3 -> Alto
Id. Fator de Risco Probabilidade Impacto P x I
A Não encontrar informações
confiáveis
1 3 3
B Desconhecer as operações do
negócio
3 3 9
C Baixa viabilidade econômica 2 3 6
D Não encontrar local adequado 2 2 4
Plano de Contenção de Riscos
Id. Ação Responsável Observações
A Buscar informações junto a órgãos
governamentais de pesquisa
Bruna Silva
B Contratar Consultoria Wander Souza
C Reorganizar o projeto Bruna Silva
D Reorganizar o cronograma do projeto Bruna Silva
Plano de Contingência de Riscos
Id. Ação Responsável Observações
C Reavaliar objetivos Bruna Silva
D Reavaliar o projeto Bruna Silva
51. 13 PLANO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES
Itens que serão adquiridos para o projeto
ITEM $ UN. QTDE/
UN
$ TOTAL ATIVIDADE DT.
DISPONIVEL
DD/MM/AAAA
DT. USO
DD/MM/AAAA
Bandeja caixa
54 células
para tubetes
180 cm3
14,00 200 2800 Receber as
sementes
para
Germinação
08/08/2016 22/08/2016
Estufa para
berçário
8,5x52,5x3,0
m
11.552,1
1
02 23.104,22 Abrigar as os
jardins
berçarios
01/08/2016 15/08/2016
Sementes
certificadas
de Guanandi
80,00Kg 200 1.600,00 Plantio 08/08/2016 22/08/2016
NPK (4148) 100 50 5.000,00 Adubação 08/08/2016 22/08/2016
Substrato
Florestal
10 200 2.000,00 Comportar as
mudas e
sementes
08/08/2016 22/08/2016
Sistema de
Irrigação
40.000 01 40.000,00 Irrigar as
mudas
01/08/2016 15/08/2016
Escritório
pré-fabricado
em madeira
15.000 01 15.000,00 Abrigar a
administraçã
o da empresa
01/08/2016 08/08/2016
Sacos de
Polietileno 9
X 15 X 007
11,90
milheiro
10 119,00 Abrigar as
mudas na
fase de
viveiro
08/08/2016 22/08/2016
Relação de Fornecedores Selecionados para o projeto
FORNECEDOR CNPJ TELEFONE CIDADE/UF ITEM/NS
Plastiagro 01.477.062/0001-51 (11) 4656-1166 Passo
Fundo/RS
Bandeja Caixa 54
células
ACDN Estufas
Agrícolas
07.806.390/0001-30 (19) 3802-3132 Santo Antonio
de Posse-SP
Estufa
agrícola/Irrigação
52. Papelio 15.746.483/0001-45 (11)3641-2458 São Paulo-SP Sacos de
Polietileno
Master Casas 11.383.398/0001-09 (31)3455-4775 Belo
Horizonte-MG
Escritório
Bentec 10.257.026/001-73 (47)3522-2260 Rio do Sul-SC NPK e Substrato
Sementes
Caiçara
08.458.737/0001-64 (18)3646-1337 Brejo Alegre-
SP
Sementes de
Guanandi
Aprovações
Bruna Silva
Gerente do Projeto - 12/06/2016
Controle de Versões
Versão original - 12/06/2016
53. 14 TERMO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO
14 .1 Objetivosdo projeto
Projeto
Implantação de um viveiro de mudas de Guanandi em Pirapora-MG
Segmento de Agronegócio Contemplado
Desenvolvimento e avaliação de sistemas de produção
Grupo Executor
Bruna, Joyce, Rodrigo, Rogério, Wander
Gestor do Projeto
Bruna Silva
Patrocinador
Ministério de Ciência e Tecnologia/CNPq/CT-Agronegócio
Produto, Serviço ou Resultado Específico
PLANO DE NEGÓCIO E O PROJETO DO VIVEIRO DE MUDAS DE GUANANDI NA REGIÃO
DE PIRAPORA- MG
14.2 Aceitação do Produto/Serviço
Recebemos da Equipe de Projetos, através da formalização deste documento o produto identificado
acima, conforme as especificações constantes da Definição do Escopo do Produto deste projeto.
54. 14.3 Encerramento
Atravésdeste documentoformalizamosoencerramentodeste projeto.
1
2
3
14.4 Motivo para o Término do Projeto
Aprovações
Bruna Silva
Gerente do Projeto - 12/06/2016
Controle de Versões
Versão original - 12/06/2016
1O projeto terminou praticamente no prazo, orçamento e escopo previstos. Pequenos desvios nestes aspectos foram pouco significantes. O
cliente ficou totalmente satisfeito, pois o produto que lhe foi entregue está sendo utilizado e realmente agregou valor ao seu trabalho.
(Comentário: observe que se aceitam pequenos desvios).
2O projeto foiencerrado e o produto está sendo utilizado. No entanto, aconteceramfatos comprometedores (atraso significativo e/ou estouro de
orçamento e/ou desvios no escopo) ou a satisfação do cliente é parcial, pois o produto não foientregue no prazo esperado e/ou não apresenta
todas as funcionalidades esperadas e necessárias e/ou não agrega o valor esperado ao seu trabalho.
3O projeto foi paralisado ou o produto entregue não está sendo utilizado por não atender às expectativas dos clientes ou o atraso foi tal que
implicou em perdas no negócio. O cliente ficou profundamente insatisfeito.
55. 15 LIÇÕES APRENDIDAS
Registro das Lições Aprendidas
1. A implantação de projetos no ramo do agronegócio, requer intensas pesquisas no setor, desde
levantamentos históricos, até a coleta de informações junto a empreendimentos em pleno
funcionamento. De outra forma, há uma diminuição significativa no controle sobre os riscos do
projeto.
2. Todas as etapas de um projeto devem ser bem definidas e as entregas de cada fase devem ser
seguidas fielmente, para que não haja comprometimento da etapa posterior.
3. As mudanças são inevitáveis, tanto na fase de planejamento quanto na fase de execução, no entanto,
toda e qualquer mudança deve ser documentada, planejada e, finalmente, aprovada pelo gerente do
projeto e pelo solicitante.
4. O planejamento correto e ,meticuloso do projeto não significa o sucesso do empreendimento,
contudo, sem esse planejamento, as chances de sucesso podem diminuir significativamente.
56. 16 BIBLIOGRAFIA
GUANANDI(Calophyllum brasiliense)Tudo Sobre Plantas. Disponível
em:http://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/ficha.asp?id_planta=22461.
Acesso em 11 de março de 2016.
LIMA, J. A. Padrão de Germinação de Sementes e estabelecimento de mudas de guanandi(calophyllum
brasiliense cambess). 2011.132 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) – Programa de Pós-Graduação em
Agronomia. Universidade Federal de Uberlância, Uberlância, 2011.
PLANAP. Apostila do Curso Técnicas de Produção de Mudas Florestais. Disponível
em:<http://www.codevasf.gov.br/DeSaTiVaDo_programas_acoes/programa-florestal-1/acoes-
florestais-na-bacia-do-parnaiba/produto7_apostila_producao-mudas-florestais.pdf. Acesso em: 20 de
março de 2016.
PRODUÇÃO DE MUDAS E RECOMENDAÇOES DE ADUBAÇÃO NO VIVEIRO PARA PEQUENOS
PRODUTORES. Disponível em: <http://www.ipef.br/silvicultura/producaomudas.asp> . Acesso em 15 de
abril de 2016.
SEBRAE – COMO MONTAR UM VIVEIRO DE MUDAS FLORESTAIS. Disponível
em:<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-um-viveiro-de-mudas-
florestais, 71787a51b9105410VgnVCM100000
3b74010Arcrd. Acesso em: 11 de março de 2016.