Este documento discute um estudo sobre os efeitos de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo de mulheres com sobrepeso em Cacoal, Rondônia. O estudo avaliará 20 mulheres entre 20-35 anos em 11 sessões semanais para medir a perda de peso e diminuição da ansiedade. O objetivo é verificar se a intervenção psicológica pode ajudar a reduzir o peso e melhorar a saúde mental das participantes.
As Políticas Regionais da UE e as Regiões PortuguesasJorge Pereira
1) Um objetivo inicial da União Europeia era promover o desenvolvimento harmonioso entre os estados-membros e reduzir disparidades regionais, porém crises econômicas aumentaram essas disparidades.
2) A crise do petróleo de 1973 causou um aumento nos preços que teve efeitos globais.
3) As políticas regionais da União Europeia visam reduzir as assimetrias econômicas e sociais entre as regiões europeias.
O documento discute como o marketing de fórmulas lácteas influencia as decisões sobre a alimentação infantil. Ele apresenta evidências de que as táticas de marketing são difundidas e invasivas, com mensagens enganosas que distorcem a verdade sobre os benefícios do leite materno. Isso pode levar as mães a amamentarem menos e a usarem mais fórmulas, com riscos para a saúde das crianças. Há uma necessidade de ações para proteger a amamentação e fortalecer as leis contra práticas de marketing
O documento discute o tema da obesidade, definindo-a como o acúmulo excessivo de gordura no corpo causado por um consumo calórico maior do que o gasto energético. Apresenta os tipos de obesidade, formas de diagnóstico, tratamentos como mudança nos hábitos alimentares e de exercícios, medicamentos e cirurgia bariátrica, além de possíveis complicações e cuidados necessários.
O documento apresenta o Programa de Aleitamento Materno (PALMA) da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, com protocolos e diretrizes para incentivo e apoio ao aleitamento materno. O PALMA tem como objetivo promover a amamentação exclusiva até 6 meses e continuada até 2 anos ou mais, conforme recomendações do Ministério da Saúde e OMS. O documento descreve a articulação do PALMA com a rede de serviços e protocolos clínicos para apoio à amamentação e manejo de intercorrências
Este documento apresenta resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) sobre indicadores de aleitamento materno no Brasil. Os principais achados são: (1) A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 4 meses foi de 60,0% no Brasil, variando entre regiões; (2) Houve aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo e continuado nos últimos 34 anos no Brasil; (3) As taxas atuais ainda variam entre regiões, sendo menores
Album seriado amamentação (Unicef, Min. Saúde)Dr. Benevenuto
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva para o bebê e a mãe, incluindo proteção contra doenças, vínculo afetivo, praticidade e economia. Também aborda técnicas de amamentação corretas e os riscos de usar chupetas e mamadeiras nos primeiros meses, além de desmistificar a ideia de "leite fraco".
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
As Políticas Regionais da UE e as Regiões PortuguesasJorge Pereira
1) Um objetivo inicial da União Europeia era promover o desenvolvimento harmonioso entre os estados-membros e reduzir disparidades regionais, porém crises econômicas aumentaram essas disparidades.
2) A crise do petróleo de 1973 causou um aumento nos preços que teve efeitos globais.
3) As políticas regionais da União Europeia visam reduzir as assimetrias econômicas e sociais entre as regiões europeias.
O documento discute como o marketing de fórmulas lácteas influencia as decisões sobre a alimentação infantil. Ele apresenta evidências de que as táticas de marketing são difundidas e invasivas, com mensagens enganosas que distorcem a verdade sobre os benefícios do leite materno. Isso pode levar as mães a amamentarem menos e a usarem mais fórmulas, com riscos para a saúde das crianças. Há uma necessidade de ações para proteger a amamentação e fortalecer as leis contra práticas de marketing
O documento discute o tema da obesidade, definindo-a como o acúmulo excessivo de gordura no corpo causado por um consumo calórico maior do que o gasto energético. Apresenta os tipos de obesidade, formas de diagnóstico, tratamentos como mudança nos hábitos alimentares e de exercícios, medicamentos e cirurgia bariátrica, além de possíveis complicações e cuidados necessários.
O documento apresenta o Programa de Aleitamento Materno (PALMA) da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, com protocolos e diretrizes para incentivo e apoio ao aleitamento materno. O PALMA tem como objetivo promover a amamentação exclusiva até 6 meses e continuada até 2 anos ou mais, conforme recomendações do Ministério da Saúde e OMS. O documento descreve a articulação do PALMA com a rede de serviços e protocolos clínicos para apoio à amamentação e manejo de intercorrências
Este documento apresenta resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) sobre indicadores de aleitamento materno no Brasil. Os principais achados são: (1) A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 4 meses foi de 60,0% no Brasil, variando entre regiões; (2) Houve aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo e continuado nos últimos 34 anos no Brasil; (3) As taxas atuais ainda variam entre regiões, sendo menores
Album seriado amamentação (Unicef, Min. Saúde)Dr. Benevenuto
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva para o bebê e a mãe, incluindo proteção contra doenças, vínculo afetivo, praticidade e economia. Também aborda técnicas de amamentação corretas e os riscos de usar chupetas e mamadeiras nos primeiros meses, além de desmistificar a ideia de "leite fraco".
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
O documento discute as etapas do crescimento e desenvolvimento infantil, incluindo altura, marcos motores e fechamento de fontanelas nos primeiros anos de vida. Também descreve as fases do desenvolvimento sexual segundo os estágios de Tanner e os marcos do desenvolvimento genital masculino e mamário.
Série de artigos sobre Amamentação publicados pela
revista científica The Lancet 2023
Tradução livre pelo Dr. Moises Chencinski
Revelando as táticas predatórias da indústria de leite em pó
Amamentação: crucialmente importante, mas cada vez mais desafiada em um mundo impulsionado pelo mercado
Comercialização de fórmulas lácteas comerciais: um sistema para capturar pais, comunidades, ciência e políticas
A economia política da alimentação de lactentes e crianças pequenas: confrontando o poder corporativo, superando barreiras estruturais e acelerando o progresso
Impulsionando o marketing comercial de fórmulas lácteas: agora é a hora de uma transformação radical para criar resiliência para a amamentação
Sumário
A amamentação tem benefícios comprovados para a saúde tanto para mães quanto para bebês em ambientes de alta e baixa renda. No entanto, menos de 50% dos bebês em todo o mundo são amamentados de acordo com as recomendações da OMS. Durante décadas, a indústria de fórmulas lácteas comerciais usou estratégias de marketing dissimuladas, projetadas para explorar os medos e preocupações dos pais, para transformar a alimentação de bebês e crianças pequenas em um negócio multibilionário - gerando receitas de cerca de US$ 55 bilhões por ano.
Esta série de três artigos descreve as estratégias multifacetadas e altamente eficazes usadas pelos fabricantes de fórmulas comerciais para atingir pais, profissionais de saúde e formuladores de políticas. As práticas duvidosas de marketing da indústria – em violação do Código de proteção à amamentação – são agravadas pelo lobby dos governos, muitas vezes secretamente por meio de associações comerciais e grupos de fachada, contra o fortalecimento das leis de proteção ao aleitamento materno e desafiando os regulamentos de padrões alimentares.
*Artigos de alta relevância e com dados inéditos para que possamos elaborar políticas de promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno.
Prof. @marcus.decarvalho
- As crianças que são amamentadas por mais tempo têm menor morbidade e mortalidade, menos maloclusão dentária e maior inteligência do que aquelas amamentadas por menos tempo ou não amamentadas. Estes benefícios persistem até mais tarde na vida.
- A amamentação também beneficia as mães, podendo prevenir câncer de mama, aumentar o intervalo entre partos e reduzir riscos de diabetes e câncer de ovário.
- Embora a amamentação seja reconhecidamente importante, apenas 37% das crianças em países de baixa e
According to the WHO, malnutrition is by far the biggest contributor to child mortality
Under-weight births and IUGR (intra-uterine growth restrictions) cause 3 million child deaths a year.
According to the Lancet, consequences of malnutrition in the first two years is irreversible.
Malnourished children grow up with worse health and lower educational achievements.
Malnutrition can exacerbate the problem of diseases such as measles, pneumonia and diarrhoea.
But malnutrition can actually cause diseases itself , and can be fatal in its own right
The term 'faltering growth' is widely used in relation to infants and young children whose weight gain occurs more slowly than expected for their age and sex.
In the past, this was often described as a ‘failure to thrive’ but this is no longer the preferred term :-
partly because ‘failure’ could be perceived as negative,
but also because lesser degrees of faltering growth may not necessarily indicate a significant problem but merely represent variation from the usual pattern when measured against the standardized growth charts (WHO Growth Charts
O documento descreve o objetivo e estrutura de um curso de capacitação para profissionais da saúde sobre manejo clínico do aleitamento materno, com foco em desenvolver habilidades durante o pré-natal, parto, pós-parto e cuidados com recém-nascidos. O curso abrange fundamentos, políticas públicas e atuação profissional nessa área.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, incluindo o fornecimento de todos os nutrientes necessários para o bebê, proteção contra doenças e estímulo ao desenvolvimento. Também aborda mitos e verdades sobre a amamentação e a importância de consultas de apoio para garantir o sucesso do aleitamento materno.
Este documento discute a obesidade, definindo-a como um acúmulo excessivo de gordura que representa um risco à saúde e pode danificar o coração e outros órgãos. As causas incluem o consumo excessivo de calorias em relação à quantidade queimada, e as consequências podem ser problemas cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer. A prevenção envolve educação, estilo de vida saudável e tratamento precoce de pessoas em risco, enquanto o tratamento se concentra em dieta, exercício e
Os resultados da pesquisa “Helping Dads Care” (2019) no Brasil (apresentados em detalhe no relatório sobre A Situação da Paternidade no Brasil 2019) indicam que os pais querem estar mais envolvidos no cuidado de seus filhos e filhas.
No entanto, a maioria dos pais brasileiros ainda relata brincar com as crianças (83%) em percentual muito superior à atividades como cozinhar (46%) e dar banho (55%).
Este é um momento histórico importante não apenas para refletir sobre o maior envolvimento dos pais, como também para buscar formas concretas de apoiar os homens brasileiros a serem os pais envolvidos que eles dizem querer ser.
Um dos capítulos é sobre a importância do pai no apoio à Amamentação.
O aleitamento.com parabeniza essa iniciativa e é parceiro colaborador na produção dessa oportuna publicação.
O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) relançou na manhã desta quarta (30) o livro O Matador de Bebês – 3ª edição (2023).
O pediatra João Guilherme Bezerra Alves leu a carta publicada pela prestigiada revista científica The Lancet em que os profissionais do IMIP, destacam a luta do fundador desta casa na proteção da amamentação.
A coordenadora do Banco de Leite, Vilneide Braga, relembrou na sua fala o percurso do professor em prol da amamentação, da IHAC, do Cuidado Mãe-Canguru...
A obra teve impacto mundial por denunciar as consequências na saúde da população com a comercialização de fórmulas infantis e da mamadeira, em países do Terceiro Mundo.
Silvia Rissin concedeu o título de sócio honorário ao Professor Mike Muller, que se sentiu muito surpreso pela honraria e pelo interesse ao tema.
Estive presente e esse livro é muito impactante sobre a falta de ética dos produtores de fórmulas infantis que atuavam sem os limites do Código Internacional dos ditos Substitutos do Leite Materno.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Sonia Venancio, revela a importância do lançamento desse mais novo volume da série Temas em Saúde Coletiva: “O Instituto trabalha com o tema amamentação há muitos anos e nesse momento em que estamos fazendo 50 anos achamos interessante publicar um livro sobre aleitamento com foco na implementação das políticas públicas baseada em evidências científicas. Reunimos um grupo de autores especialistas nessa área, juntamente com pesquisadores do IS, para analisar as políticas que a gente implementa no país, quais as evidências científicas da efetividade delas e qual a importância dessas políticas para promover e melhorar as práticas de amamentação no Brasil”.
Instituto de Saúde - SP
2019
Excelente publicação lançada no XV ENAM - 3th WBC
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento descreve as vantagens do aleitamento materno exclusivo para o bebê, a mãe e a família. Ele fornece proteção contra infecções e doenças, promove o desenvolvimento cerebral e o vínculo afetivo entre mãe e bebê. Estudos mostram que o aleitamento materno reduz significativamente a mortalidade infantil por causas como diarreia e pneumonia.
Este documento fornece informações sobre o processo de certificação do IBLCE para se tornar um Consultor Internacional em Amamentação. Ele descreve os requisitos de elegibilidade, incluindo formação em ciências da saúde, experiência clínica em lactação e formação específica em lactação. Também explica os três grupos de elegibilidade, o processo de inscrição no exame, taxas, locais de exame e políticas importantes.
O aleitamento materno, antes um ato natural, tornou-se uma opção. Apesar de aumento da prática, ainda está aquém das recomendações da OMS de amamentação exclusiva até 6 meses e parcial até 1 ano.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute a importância da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida do bebê, fornecendo todos os nutrientes necessários para o crescimento saudável. Ele recomenda fortalecer o apoio à amamentação através de instalações hospitalares, aconselhamento comunitário e campanhas de comunicação, além de limitar o marketing de fórmulas e apoiar políticas de licença parental. O objetivo é aumentar as taxas globais de amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses para pelo menos 50% até 2025.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O sobrepeso e a obesidade na Infância são uma questão de saúde pública urgente e o seu enfrentamento demanda ação de todos os setores da sociedade.
Material de 16 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Orientações sobre aleitamento materno e período pósPatrícia Müller
As três frases principais são:
1) O documento fornece orientações sobre os benefícios do aleitamento materno, cuidados com as mamas e o bebê no pós-parto.
2) Detalha posições adequadas para amamentar, cuidados com a saúde da mãe e importância do apoio familiar no período.
3) Fornece uma lista do que levar para a maternidade e dicas sobre aspectos psicológicos comuns vividos pelas mães no pós-parto.
O documento discute a obesidade infantil no Brasil, seus fatores de risco e recomendações para prevenção. Fatores como genética, desnutrição intrauterina, hábitos alimentares e sedentarismo influenciam na obesidade. Uma alimentação balanceada rica em frutas, verduras e proteínas é recomendada para crianças, porém inacessível financeiramente para muitas famílias.
O documento discute a obesidade, definindo-a como uma doença caracterizada pelo excessivo acúmulo de gordura nos tecidos e como um distúrbio que causa problemas estéticos, psicológicos e de saúde. Aborda as múltiplas causas da obesidade, incluindo fatores genéticos, de estilo de vida, socioeconômicos e psicológicos. Também analisa os impactos da obesidade na saúde individual e pública e os desafios para o tratamento e prevenção da doen
O documento discute as etapas do crescimento e desenvolvimento infantil, incluindo altura, marcos motores e fechamento de fontanelas nos primeiros anos de vida. Também descreve as fases do desenvolvimento sexual segundo os estágios de Tanner e os marcos do desenvolvimento genital masculino e mamário.
Série de artigos sobre Amamentação publicados pela
revista científica The Lancet 2023
Tradução livre pelo Dr. Moises Chencinski
Revelando as táticas predatórias da indústria de leite em pó
Amamentação: crucialmente importante, mas cada vez mais desafiada em um mundo impulsionado pelo mercado
Comercialização de fórmulas lácteas comerciais: um sistema para capturar pais, comunidades, ciência e políticas
A economia política da alimentação de lactentes e crianças pequenas: confrontando o poder corporativo, superando barreiras estruturais e acelerando o progresso
Impulsionando o marketing comercial de fórmulas lácteas: agora é a hora de uma transformação radical para criar resiliência para a amamentação
Sumário
A amamentação tem benefícios comprovados para a saúde tanto para mães quanto para bebês em ambientes de alta e baixa renda. No entanto, menos de 50% dos bebês em todo o mundo são amamentados de acordo com as recomendações da OMS. Durante décadas, a indústria de fórmulas lácteas comerciais usou estratégias de marketing dissimuladas, projetadas para explorar os medos e preocupações dos pais, para transformar a alimentação de bebês e crianças pequenas em um negócio multibilionário - gerando receitas de cerca de US$ 55 bilhões por ano.
Esta série de três artigos descreve as estratégias multifacetadas e altamente eficazes usadas pelos fabricantes de fórmulas comerciais para atingir pais, profissionais de saúde e formuladores de políticas. As práticas duvidosas de marketing da indústria – em violação do Código de proteção à amamentação – são agravadas pelo lobby dos governos, muitas vezes secretamente por meio de associações comerciais e grupos de fachada, contra o fortalecimento das leis de proteção ao aleitamento materno e desafiando os regulamentos de padrões alimentares.
*Artigos de alta relevância e com dados inéditos para que possamos elaborar políticas de promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno.
Prof. @marcus.decarvalho
- As crianças que são amamentadas por mais tempo têm menor morbidade e mortalidade, menos maloclusão dentária e maior inteligência do que aquelas amamentadas por menos tempo ou não amamentadas. Estes benefícios persistem até mais tarde na vida.
- A amamentação também beneficia as mães, podendo prevenir câncer de mama, aumentar o intervalo entre partos e reduzir riscos de diabetes e câncer de ovário.
- Embora a amamentação seja reconhecidamente importante, apenas 37% das crianças em países de baixa e
According to the WHO, malnutrition is by far the biggest contributor to child mortality
Under-weight births and IUGR (intra-uterine growth restrictions) cause 3 million child deaths a year.
According to the Lancet, consequences of malnutrition in the first two years is irreversible.
Malnourished children grow up with worse health and lower educational achievements.
Malnutrition can exacerbate the problem of diseases such as measles, pneumonia and diarrhoea.
But malnutrition can actually cause diseases itself , and can be fatal in its own right
The term 'faltering growth' is widely used in relation to infants and young children whose weight gain occurs more slowly than expected for their age and sex.
In the past, this was often described as a ‘failure to thrive’ but this is no longer the preferred term :-
partly because ‘failure’ could be perceived as negative,
but also because lesser degrees of faltering growth may not necessarily indicate a significant problem but merely represent variation from the usual pattern when measured against the standardized growth charts (WHO Growth Charts
O documento descreve o objetivo e estrutura de um curso de capacitação para profissionais da saúde sobre manejo clínico do aleitamento materno, com foco em desenvolver habilidades durante o pré-natal, parto, pós-parto e cuidados com recém-nascidos. O curso abrange fundamentos, políticas públicas e atuação profissional nessa área.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, incluindo o fornecimento de todos os nutrientes necessários para o bebê, proteção contra doenças e estímulo ao desenvolvimento. Também aborda mitos e verdades sobre a amamentação e a importância de consultas de apoio para garantir o sucesso do aleitamento materno.
Este documento discute a obesidade, definindo-a como um acúmulo excessivo de gordura que representa um risco à saúde e pode danificar o coração e outros órgãos. As causas incluem o consumo excessivo de calorias em relação à quantidade queimada, e as consequências podem ser problemas cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer. A prevenção envolve educação, estilo de vida saudável e tratamento precoce de pessoas em risco, enquanto o tratamento se concentra em dieta, exercício e
Os resultados da pesquisa “Helping Dads Care” (2019) no Brasil (apresentados em detalhe no relatório sobre A Situação da Paternidade no Brasil 2019) indicam que os pais querem estar mais envolvidos no cuidado de seus filhos e filhas.
No entanto, a maioria dos pais brasileiros ainda relata brincar com as crianças (83%) em percentual muito superior à atividades como cozinhar (46%) e dar banho (55%).
Este é um momento histórico importante não apenas para refletir sobre o maior envolvimento dos pais, como também para buscar formas concretas de apoiar os homens brasileiros a serem os pais envolvidos que eles dizem querer ser.
Um dos capítulos é sobre a importância do pai no apoio à Amamentação.
O aleitamento.com parabeniza essa iniciativa e é parceiro colaborador na produção dessa oportuna publicação.
O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) relançou na manhã desta quarta (30) o livro O Matador de Bebês – 3ª edição (2023).
O pediatra João Guilherme Bezerra Alves leu a carta publicada pela prestigiada revista científica The Lancet em que os profissionais do IMIP, destacam a luta do fundador desta casa na proteção da amamentação.
A coordenadora do Banco de Leite, Vilneide Braga, relembrou na sua fala o percurso do professor em prol da amamentação, da IHAC, do Cuidado Mãe-Canguru...
A obra teve impacto mundial por denunciar as consequências na saúde da população com a comercialização de fórmulas infantis e da mamadeira, em países do Terceiro Mundo.
Silvia Rissin concedeu o título de sócio honorário ao Professor Mike Muller, que se sentiu muito surpreso pela honraria e pelo interesse ao tema.
Estive presente e esse livro é muito impactante sobre a falta de ética dos produtores de fórmulas infantis que atuavam sem os limites do Código Internacional dos ditos Substitutos do Leite Materno.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Sonia Venancio, revela a importância do lançamento desse mais novo volume da série Temas em Saúde Coletiva: “O Instituto trabalha com o tema amamentação há muitos anos e nesse momento em que estamos fazendo 50 anos achamos interessante publicar um livro sobre aleitamento com foco na implementação das políticas públicas baseada em evidências científicas. Reunimos um grupo de autores especialistas nessa área, juntamente com pesquisadores do IS, para analisar as políticas que a gente implementa no país, quais as evidências científicas da efetividade delas e qual a importância dessas políticas para promover e melhorar as práticas de amamentação no Brasil”.
Instituto de Saúde - SP
2019
Excelente publicação lançada no XV ENAM - 3th WBC
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento descreve as vantagens do aleitamento materno exclusivo para o bebê, a mãe e a família. Ele fornece proteção contra infecções e doenças, promove o desenvolvimento cerebral e o vínculo afetivo entre mãe e bebê. Estudos mostram que o aleitamento materno reduz significativamente a mortalidade infantil por causas como diarreia e pneumonia.
Este documento fornece informações sobre o processo de certificação do IBLCE para se tornar um Consultor Internacional em Amamentação. Ele descreve os requisitos de elegibilidade, incluindo formação em ciências da saúde, experiência clínica em lactação e formação específica em lactação. Também explica os três grupos de elegibilidade, o processo de inscrição no exame, taxas, locais de exame e políticas importantes.
O aleitamento materno, antes um ato natural, tornou-se uma opção. Apesar de aumento da prática, ainda está aquém das recomendações da OMS de amamentação exclusiva até 6 meses e parcial até 1 ano.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute a importância da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida do bebê, fornecendo todos os nutrientes necessários para o crescimento saudável. Ele recomenda fortalecer o apoio à amamentação através de instalações hospitalares, aconselhamento comunitário e campanhas de comunicação, além de limitar o marketing de fórmulas e apoiar políticas de licença parental. O objetivo é aumentar as taxas globais de amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses para pelo menos 50% até 2025.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O sobrepeso e a obesidade na Infância são uma questão de saúde pública urgente e o seu enfrentamento demanda ação de todos os setores da sociedade.
Material de 16 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Orientações sobre aleitamento materno e período pósPatrícia Müller
As três frases principais são:
1) O documento fornece orientações sobre os benefícios do aleitamento materno, cuidados com as mamas e o bebê no pós-parto.
2) Detalha posições adequadas para amamentar, cuidados com a saúde da mãe e importância do apoio familiar no período.
3) Fornece uma lista do que levar para a maternidade e dicas sobre aspectos psicológicos comuns vividos pelas mães no pós-parto.
O documento discute a obesidade infantil no Brasil, seus fatores de risco e recomendações para prevenção. Fatores como genética, desnutrição intrauterina, hábitos alimentares e sedentarismo influenciam na obesidade. Uma alimentação balanceada rica em frutas, verduras e proteínas é recomendada para crianças, porém inacessível financeiramente para muitas famílias.
O documento discute a obesidade, definindo-a como uma doença caracterizada pelo excessivo acúmulo de gordura nos tecidos e como um distúrbio que causa problemas estéticos, psicológicos e de saúde. Aborda as múltiplas causas da obesidade, incluindo fatores genéticos, de estilo de vida, socioeconômicos e psicológicos. Também analisa os impactos da obesidade na saúde individual e pública e os desafios para o tratamento e prevenção da doen
Este documento descreve a abordagem epidemiológica da obesidade. A obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível e sua prevalência está aumentando em todo o mundo. O processo de transição nutricional acompanha mudanças econômicas e sociais e levou a mudanças nos padrões alimentares e de atividade física, contribuindo para o aumento da obesidade. Embora a obesidade tenha sido tradicionalmente um problema dos países desenvolvidos, sua prevalência também está aumentando nos países em desenvolvimento
Este documento discute o comportamento de restrição alimentar e sua relação com a obesidade. A restrição alimentar parece ter um efeito rebote, levando a compulsão alimentar, o que dificulta o tratamento da obesidade. Indivíduos obesos frequentemente comem para lidar com problemas emocionais e se sentem isolados socialmente devido ao preconceito, o que contribui para usar a comida como fonte de prazer. Programas para perda de peso devem abordar os aspectos psicológicos do comportamento al
O documento descreve um estudo que avaliou a efetividade de um programa de educação nutricional em grupo para pacientes obesos. O programa durou 6 meses e incluiu dieta hipocalórica e reuniões quinzenais sobre emagrecimento e hábitos saudáveis. Após o programa, os pacientes tiveram redução média de peso de 5,9% e circunferência abdominal de 5,2%, além de melhorias nos hábitos alimentares, como redução no consumo de sódio e aumento na ingestão de fibras. O estudo conclui
Este documento discute o rápido aumento da obesidade infantil e adolescente no Brasil e no mundo, caracterizando-o como uma epidemia. Aponta fatores como mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida, com maior consumo de alimentos processados e redução da atividade física, como principais causas. Defende medidas educativas e de controle da propaganda de alimentos não saudáveis como formas de combater a epidemia.
1) A obesidade infantil é uma doença nutricional que tem consequências à saúde física e mental das crianças e está ligada a doenças na vida adulta.
2) A obesidade é resultado da interação entre fatores genéticos, ambientais e comportamentais.
3) O estudo avaliou a concordância entre o índice de massa corporal e medidas de adiposidade em crianças e encontrou que o índice de massa corporal é eficaz para diagnosticar sobrepeso e obesidade.
1) A obesidade infantil é uma doença nutricional que tem consequências à saúde física e mental das crianças e está ligada a doenças na vida adulta.
2) A obesidade é resultado da interação entre fatores genéticos, ambientais e comportamentais.
3) O estudo avaliou a concordância entre o índice de massa corporal e medidas de adiposidade em crianças e encontrou que o índice de massa corporal é eficaz para diagnosticar sobrepeso e obesidade.
O documento descreve a posição do Instituto Nacional de Câncer sobre o sobrepeso e obesidade no Brasil. O INCA reconhece a forte associação entre o excesso de peso e o aumento do risco de câncer. A taxa de sobrepeso e obesidade vem crescendo no país, especialmente entre crianças e adolescentes, o que é um problema de saúde pública. O INCA apoia medidas para promover escolhas alimentares saudáveis e estilos de vida ativos como forma de prevenção do câncer.
1. A saúde depende do comportamento individual, mas hábitos adquiridos são difíceis de alterar. Hábitos alimentares têm especial impacto na saúde.
2. Escolher uma alimentação saudável depende de fatores psicológicos e sociais, não só da informação nutricional. As dietas têm se globalizado, com aumento do consumo de gorduras e açúcares.
3. Alimentação inadequada está associada a doenças cardiovasculares, cancro e outras patologias. Uma dieta
Revista da ABESO 2016 - Obesidade e Infertilidade - Evidências clinicas - Dr ...Conrado Alvarenga
O documento discute a crescente epidemia de obesidade no mundo, com o número de pessoas obesas triplicando entre homens e duplicando entre mulheres nos últimos 40 anos. Também aborda estratégias para combater a obesidade, como promover estilos de vida saudáveis e rotulagem clara de alimentos.
O documento resume um seminário nacional sobre refeições para coletividades que irá ocorrer em Curitiba em 24 de outubro. A palestrante Dra. Sandra Chemin irá falar sobre o atual estado nutricional da população brasileira e suas perspectivas, abordando temas como o aumento da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.
O documento discute a agressão da obesidade no corpo humano, analisando aspectos interdisciplinares do tema. Programas para redução de peso devem focar em comportamento alimentar e ações interdisciplinares para tratar a obesidade de forma eficaz. A obesidade está ligada a doenças como esteatose hepática e diabetes tipo 2.
O documento apresenta os resultados de uma revisão sistemática sobre a prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes nas diferentes macrorregiões brasileiras. A revisão incluiu 25 estudos que avaliaram um total de 27.625 estudantes entre 5 e 19 anos de idade nas regiões Sudeste, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. Os resultados demonstraram que as prevalências de sobrepeso e obesidade variam entre as regiões, indo de 7,4% a 44%, sendo que as regiões com maiores preval
A obesidade infantil é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. Fatores genéticos, medicamentos e estilo de vida influenciam sua ocorrência, trazendo riscos à saúde tanto a curto como a longo prazo. Uma alimentação saudável e prática de atividade física podem ajudar a prevenir a obesidade.
Este documento discute a obesidade na adolescência. A obesidade é uma doença crônica com altas taxas de morbidade e mortalidade, causada por uma variedade de fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis devem ser introduzidos na adolescência para prevenir problemas de saúde relacionados à obesidade no futuro.
Lopes, 2012 - FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO ENTRE MULHERESMariana Menezes
Este estudo avaliou 262 mulheres em um serviço público de promoção à saúde no Brasil. Uma alta prevalência de excesso de peso (78,7%) foi encontrada, assim como hábitos alimentares inadequados. Fatores associados ao aumento do índice de massa corporal incluíram mastigação inadequada de alimentos, consumo insuficiente de vitamina C, risco de doenças cardiovasculares e dislipidemias, e realizar dieta nos últimos seis meses.
O documento discute obesidade, definindo-a como acúmulo excessivo de gordura corporal que prejudica a saúde. Aborda a classificação da obesidade usando o Índice de Massa Corporal, seus impactos na mortalidade e comorbidades como diabetes e doenças cardíacas. Também examina as causas como estilo de vida sedentário e dietas hipercalóricas, além de tratar das opções de tratamento como mudanças no estilo de vida e cirurgia bariátrica.
O documento discute a obesidade infantil como fator de risco para aterosclerose em crianças. A obesidade leva ao acúmulo de gordura no organismo, impedindo o fluxo normal do sangue e aumentando o risco de doenças cardiovasculares como a aterosclerose já na infância. Manter o peso adequado nas crianças é importante para prevenir problemas de saúde futuros.
Obesidade se torna um fator complexo em pacientes diabeticos e vice versa.Van Der Häägen Brazil
O problema mais sério é o que pode advir dessas doenças endêmicas ao paciente, sabemos que mais de 46 % dos diabéticos não te}m consciência de que estão diabéticos, mas, deveriam na avaliação de rotina solicitar ao seu médico que efetuasse exames de rotina neste sentido, principalmente no caso de obesidade
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Projeto pense magro
1. Novo 2º bimestrial
EFEITOS DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO COGNITIVO –
COMPORTAMENTAL EM GRUPO DE MULHERES COM SOBREPESO DO
MUNICÍPIO DE CACOAL/RO
ELIANA RODRIGUES ARAUJO ROCHA
CACOAL/RO
2016
UNESC
Faculdades Integradas de Rondônia
Graduação em Psicologia
E-Mail: unesc@unescnet.br - Internet: www.unescnet.br
Ψ
2. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO COGNITIVO –
COMPORTAMENTAL EM GRUPO DE MULHERES COM SOBREPESO DO
MUNICÍPIO DE CACOAL/RO
ACADÊMICA: ELIANA RODRIGUES ARAUJO ROCHA
ORIENTADOR: RICARDO ALEXANDRE ANEAS BOTTA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a
UNESC – Faculdades Integradas de Cacoal, na
Disciplina de Pesquisa em Psicologia II no Curso de
Psicologia tendo como intenção aperfeiçoar meu
conhecimento e aquisição de nota. Sob a orientação
do Professor: Ricardo Alexandre Aneas Botta
CACOAL-RO
2016
UNESC
Faculdades Integradas de Rondônia
Graduação em Psicologia
E-Mail: unesc@unescnet.br - Internet: www.unescnet.br
Ψ
3. RESUMO
O aumento da obesidade nos últimos anos em adultos tem sido considerado uma
questão de saúde pública, pois, tem provocado o aumento das doenças crônicas, a
hipertensão que é causadora de enfermidades como diabetes e doenças
cardiovasculares, como por exemplo, cardiopatia e acidente cerebral vascular,
levando a morte muitas pessoas de ambos os sexos e faixas etárias. O objetivo
desse trabalho foi de verificar os efeitos de um programa de intervenção cognitivo-
comportamental em grupo de mulheres com sobrepeso do município de Cacoal/RO,
apontando aspectos como: a diminuição da ansiedade e a perda de peso. Farão
parte das pesquisas um grupo de 20 mulheres com idade entre 20 a 35 anos, com
ensino médio, com dupla jornada de trabalho e que sejam mães. Todas as pacientes
(n=20) envolvidas no estudo foram atendidas pela equipe de psicólogos do 9º
período de psicologia da Unesc Faculdade Integradas de Rondônia. A Pesquisa foi
realizada em 11 encontros semanais, onde será avaliado com o auxílio de uma
balança o peso semanalmente. No fim foi comparado peso inicial e peso final.
Palavras-chave: sobrepeso; qualidade de vida; comportamento alimentar; terapia
cognitivo-comportamental.
4. INTRODUÇÃO
A obesidade é uma enfermidade qualificada pela acumulação de sobre
preço, causada por um maior consumo de energia do que este indevido consegue
gastar diariamente, logo, vem acompanhado por diversas doenças, o número de
pessoas com sobrepeso vem crescendo muito mais em nações ricas, como também
nas que ainda estão em desenvolvimento, nos países desenvolvidos a obesidade
infantil já está em uma proporção de grande preocupação, pois estas crianças se
tornaram adultos cheios de problemas de saúde.
De acordo com o MS, a dieta desempenha um papel essencial no controle
da hipertensão arterial, principalmente, com conteúdo reduzido de teores de sódio
(<2,4 g/dia, equivalente a 6 gramas de cloreto de sódio), baseada em frutas,
verduras e legumes, cereais integrais, leguminosas, leite e derivados desnatados,
quantidade reduzida de gorduras saturadas, trans e colesterol mostrou ser capaz de
reduzir a pressão arterial em indivíduos hipertensos (BRASIL, 2006).
Alguns destes países vêm investidos em saúde pública nas áreas de
doenças não transmissíveis, por exemplo, hipertensão e doença cardiovasculares,
principalmente com a prevenção ganho de peso pela modificação dos hábitos
alimentares e com pratica de esportes.
Determinados fatores são fontes determinantes da obesidade, por exemplo,
a predisposição genética, os fisiológicos, os metabólicos, condição socioeconômica,
fatores psicológicos, etnias e, sobretudo o consumo exagerado de açucares,
gorduras, além de alimentos com alta densidade energética (BARBOSA, 2004).
Quando se fala em obesidade é importante dizer que esta pode ter sua
etiologia nos fatores de inter-relações endócrinas e metabólicas. Nesse caso, é
considerada fruto de alterações bioquímicas e fisiológicas do organismo (Diabetes,
Função Tireoidiana, Função Suprarrenal, Função Ovariana, etc.). (GÜENTER, 2000,
apud,DILLON, 1983), o que leva a um aumento considerável de peso.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a obesidade é
determinada como uma doença, pois através do excesso de gordura corporal
acumulada no organismo afeta a saúde, resultado da quantidade de energia
ingerida. Alguns fatores são determinantes neste desequilíbrio dentre os quais
5. incluem os fatores genéticos, psicológicos, socioeconômicos, culturais e ambientais.
Desequilíbrio esse que é denominado obesidade, que é considerada uma doença
crônica (MARTINS, 2012).
A OMS apontou que em 2014, acima de 1.900 milhões de adultos com idade
acima de 18 anos estavam com sobrepeso, dentre eles, mais de 600 milhões eram
considerados obesos. No entanto, 39% dos adultos acima de 18 anos (sendo 38%
dos homens e 40% das mulheres) estavam com peso acima do normal (OMS, 2015).
Nas últimas décadas a obesidade tem adquirido proporções epidémicas e a
OMS reconhece que se não forem tomadas medidas drásticas para prevenir
e tratar a obesidade, mais de 50% da população mundial será obesa em
2025. Em 2008, 10% da população masculina e 14% da população
feminina, a nível mundial, era obesa, segundo esta organização (MARTINS,
2012, 163).
A obesidade também está ligada a outras doenças, como fatores genéticos
as alterações endocrinológicas ela decorre também de hábitos alimentares mal
instruídos, ambiente familiar ou de amigos concluísse que ela esta ligada a área da
saúde e a da cultura da sua nação. Além disso, outros aspectos favorecem o
sobrepeso, por exemplo, “A alimentação inadequada e a inatividade física são
fatores relevantes na disseminação da obesidade e de outras doenças crônicas não
transmissíveis, e gera impactos pessoais, sociais e financeiros sobre a vida da
população e do País” (BASTOS, SOUZA e OLIVEIRA, 2014, p. 86,apud, SOUZA et
al., 2011).
Um estudo realizado por Güenter (2000, p. 60) apontou que:
A obesidade mostrou-se distribuída em três níveis, 75% dos sujeitos da
amostra apresentam uma obesidade de Segundo Grau, ou seja, que se
situa entre 30 e 39,9 pontos, refletindo alto grau de sobrepeso. Entre os
sujeitos, verificou-se que 20% das mulheres obesas apresentam Obesidade
Mórbida Grau II. Apenas um número pequeno de sujeitos, 5% da amostra,
demonstrou uma Obesidade de Grau I. O maior grau de obesidade sugere
estar ligado a um maior nível de psicopatologia a nível interno. Em nossa
amostra, 15% dos sujeitos são bulímicos e não mostraram diferenças em
relação ao funcionamento psicodinâmico, mas indica ser uma evolução da
psicopatologia.
Quanto à incidência da obesidade, verificou-se um percentual um pouco
superior entre os sujeitos com idades de 31-40. Pode-se, nesse caso,
sugerir que é o momento, na vida das mulheres, em que já possuem os
seus filhos, bem como alguns anos de casamento. Esse aspecto indica
haver uma dificuldade de dar sentido a essa vivência familiar, refletindo-se
uma dificuldade de investir em afetos, em relações vinculares mais próximas
ou íntimas.
6. São fundamentais as intervenções relacionadas à promoção da saúde e a
prevenção e controle da obesidade e das doenças cardiovasculares, através do
estímulo a exercício de atividade física, abandono do tabagismo e educação
nutricional da população, pois, são atitudes como essas que têm sido de grande
importância na vida das pessoas, por resultarem em alterações desejáveis, por
exemplo, na redução de peso e dos níveis plasmáticos de lipídeos e de glicose, bem
como redução dos níveis de pressão arterial (REZENDE et al., 2006).
A problemática da obesidade afeta também a autoestima das mulheres
levando a profunda depressão ou ate mesmo a anorexia com o medo de ganhar
peso o indevido se trona escravo de praticas que acabam levanto para outra doença
grave como anorexia.
7. CAPÍTULO I
1 A OBESIDADE FEMININA
Com o intuito de compreender os efeitos de um programa de intervenção
cognitivo-comportamental em grupo de mulheres com sobrepeso do município de
Cacoal/RO, será necessário realizar uma intervenção através de pesquisas com um
grupo de 20 mulheres com idade entre 25 a 40 anos. Pois, a partir dos resultados
obtidos, será possível inferir se existe ou não uma explicação sobre quais são os
aspectos que estão relacionados com a diminuição da ansiedade e a perda de peso
para a obesidade, tendo em vista que a mesma aparece em todos os níveis da
sociedade.
Cabe destacar ainda que o crescimento desses “[...] índices são alarmantes,
considerando-se não só o aumento do risco de doenças crônico-degenerativas
causado pela obesidade, como também o custo financeiro do seu tratamento ou
controle”. (CARVALHO et al., 2013, p. 75)
Estudos voltados para o sobrepeso e obesidade apontam está relacionado
de forma inconsistente com padrões socioeconômicos, etnia e gênero não havendo
um padrão definido de associação que seja generalizável. Mas, nos adultos, a
prevalência de obesidade entre as mulheres de níveis de renda mais altos diminuiu
(SILVA, 2010, apud, MONTEIRO et al., 1995).
Entretanto, Zurita (2013), salienta que a falta de exercício físico, aumenta a
freqüência cardíaca e a oxigenação tecidual, como favorece a redução da gordura
abdominal, reduzindo assim o risco cardiovascular.
Através de um estudo realizado por Güenter (2000), foi possível verificar que
o início da obesidade, em 15% dos sujeitos, deu-se quando esses, ainda, eram
bebê, o que sugere que de certo modo, a obesidade dessas mulheres está
diretamente relacionada à hiperalimentação por parte das mães ou substitutos que
supervalorizavam.
A obesidade pode ser quantificada por ter influência na qualidade de vida
física e psicológica, limitando as atividades de vida diária e as relações
8. interpessoais, através da marginalização, da depressão levando até ao isolamento.
Como conseqüência ocorre também o absentismo profissional, alterações no estilo
de vida.
Güenter (2000, apud, Fenichel, 1981) salienta que a obesidade pode estar
ligada a distúrbios psicossomáticos que possuem a origem em conflitos no
desenvolvimento psicogênico, vindo a desenvolver anormalidades hormonais.
Segundo ele, nas neuroses, ocorre justamente um reviver de sentimentos e
experiências relacionadas aos primeiros níveis de desenvolvimento.
É importante destacar que A modernização das sociedades é abalizada
pelos epidemiologistas como responsável pelo crescimento acelerado do
sobrepeso/obesidade nas populações, a qual, entre outras coisas, provocou maior
oferta de alimentos, aliada à melhoria dos instrumentos de trabalho, como a
mecanização e automação. Contudo, a economia de gasto de energia humana no
trabalho e a maior oferta de alimentos também mudaram radicalmente o modo de
viver. Por essas razões, o sobrepeso/obesidade vem sendo denominado como
“doença da civilização” ou “síndrome do novo mundo” (SILVA, 2010, apud,
MARINHO et al., 2003).
Outro fator que é um diferencial quanto à obesidade feminina, são as
mudanças que ocorrerem durante o processo de envelhecimento, tendo em vista
que as mulheres sofrem alterações no perfil metabólico que transformam as
composições e distribuições do tecido adiposo, isso favorece não somente o
aumento ponderal, com também propicia a progressão de eventuais processos
ateroscleróticos, reconhecidamente implicados na gênese e progressão da doença
cardiovascular, que, por sua vez, estabelece a principal causa de mortalidade
(LORENZI et al., 2005).
Entretanto, a conceituação clássica sobre a obesidade é que diversos
mecanismos endócrinos reguladores e/ou metabólicos motivam uma alteração da
homeostase, acarreando um incremento de peso. Nos primeiros estudos sobre
obesidade, observava-se maior frequência em mulheres, porém, estudos de
inquéritos de 1974 e 1989 evidenciaram crescimento de 60%, na proporção de
mulheres obesas no mundo (SILVA, 2010, apud,WHO, 2004).
Silva (2010, p. 26) aborda que “De acordo com Marinho et al. (2003), a
obesidade é mais prevalente entre as mulheres de classe socioeconômica baixa do
que entre as de condições mais elevada em países desenvolvidos”.
9. Diante desse contexto, é importante salientar que é necessária a intervenção
de uma equipe multiprofissional no atendimento as mulheres com obesidade e
sobrepeso, que é o foco desse estudo.
10. CAPÍTULO II
2 O AUMENTO DO RISCO DE DOENÇAS CRÔNICAS CAUSADAS
PELA OBESIDADE
Zurita et al. (2013, p. 47), “A obesidade é definida como aumento de
depósito de triglicérides nas células adiposas, que sofrem alterações no perfil
metabólico que modificam as composições do tecido adiposo”.
Goulart (2011), salienta que dentre os principais fatores de risco há também
os determinantes socioeconômicos que são as causas primárias da pandemia, como
a pobreza, a desigualdade social, o desemprego, a instabilidade social, o comércio
injusto e os desequilíbrios globais. É importante compreenderas procedências dos
múltiplos fatores de risco no começo da vida, isso enfatiza a importância de prevenir
as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), começando pela saúde e nutrição
de meninas e jovens mulheres antes da concepção e durante a gravidez.
Devido às mudanças que vem ocorrendo nas últimas décadas em
decorrências das alterações nos hábitos de vida da população e principalmente
alimentares, o Brasil vem enfrentando dificuldades com o aumento de peso na
população e com o freqüente crescimento do sedentarismo entre as mulheres.
Diante desse contexto, cabe destacar que vem crescendo o número de doenças,
especialmente as cardiovasculares. Outro fator é o aumento do consumo de
alimentos de alto valor energético e a diminuição da prática de atividade física pela
população, isso vem colaborando com o quadro de obesidade que está cada vez
maior e preocupante, este é um fator imprescindível no desenvolvimento de
múltiplas doenças, dentre elas, diabetes, hipertensão, cardiopatias e até mesmo
alguns tipos de câncer. Assim sendo, é cabível salientar que essas transformações
no costume da população são consideradas comportamentos de risco para o
desenvolvimento de doenças, de ordem cardiovascular, que são responsáveis pelas
maiores taxas de morbidade e mortalidades no mundo. (CARLUCCI et al., 2013).
De acordo com estudo realizado por Mariath et al. (2007), os resultados
apontaram que existe a prevalência de obesidade em adultos e seus fatores de
11. risco, outro estudo realizado por Gigante et al. (1997), apontou ainda que em média
21% da amostra apresentou obesidade, contudo, aproximadamente 40%
apresentaram sobrepeso. Mas, a prevalência de obesidade foi significativamente
mais elevada em mulheres que em homens (25% e 15%).
Segundo uma pesquisa sobre o orçamento familiar de 2002-2003, realizada
no Brasil, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40,0% da
população tem excesso de peso, ou seja, são obesos, desses 13,1% são mulheres.
O estudo apontou ainda que essa quantidade de pessoas é alarmante, tendo em
vista que isso está amplamente associado ao aumento da prevalência de doenças
cardiovasculares, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, sedentarismo e diabetes.
Além disso, várias análises apontaram à relação que existe entre a obesidade e as
pneumopatias, desordens ortopédicas, problemas digestivos, complicações no sono,
muitos tipos de câncer e problemas sociais e psicológicos (ZURITA et al., 2013,
apud, CUNHA et al., 2010).
Outro estudo realizado que foi realizado por Duncan et al. (2012), apontou
que as taxas de obesidade nas capitais brasileiras aumentaram, aproximadamente
26% em mulheres, isso ocorre em consequência dessa epidemia, a estimativa
nacional mais recente indica que metade dos adultos, mais especificamente, 48%
das mulheres estão atualmente com excesso de peso.
Mariath et al. (2007), dizem que as doenças crônicas não transmissíveis,
dentre as quais se destacam, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes mellitus e
hipertensão arterial, que fazem parte de um grupo de entidades que tem como
características apresentar, ao longo do período de latência, tempo de evolução
prolongado, lesões irreversíveis e complicações que ocasionam graus modificáveis
de incapacidade ou óbito, e vêm ocupando um maior espaço no perfil de
morbimortalidade de populações latino americanas, contudo, alguns estudos
recentes realizados pelo Banco Mundial, apontam que as doenças crônicas não
transmissíveis são responsáveis por uma taxa de 5 e 9 vezes maior de morte
prematura do que as doenças transmissíveis e taxas 10 e 5 vezes maiores de
incapacidade das mulheres.
De acordo com Rosa et al. (2011), a obesidade tem sido uma das principais
epidemias modernas, sendo considerada uma importante problemática de saúde
pública nos últimos anos e principalmente, está associada a um acrescentamento de
diversas doenças crônicas, além de estar integrada a efeitos adversos à saúde das
12. mulheres a curto e longo prazos. Cabe salientar que as mulheres obesas
apresentam diminuição da capacidade reprodutiva e, sobretudo, o aumento do risco
de desfechos adversos na gestação. Porém, múltiplos fatores do ciclo reprodutivo
podem ser avaliados como fatores de risco para obesidade, condição crônica que
leva ao desenvolvimento de diabetes e doença cardiovascular.
Cercato et al. (2000), destacam que a obesidade tem sido ligada a diferentes
efeitos adversos à saúde, diante disso, cabe salientar que a relação entre grau de
obesidade e incidência de doença cardiovascular (DCV) tem sido abundantemente
abordada na literatura do mundo todo, uma avaliação de mulheres partícipes do
estudo de Framingham, em um período de 26 anos, apontou que a obesidade é
considerada um fator de risco para episódios de casos cardiovasculares, sobretudo
a doença coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral,
independente da idade, pressão arterial sistólica, níveis de colesterol, tabagismo,
intolerância à glicose e presença de hipertrofia ventricular esquerda. Contudo, outro
estudo de Manson também demonstrou a seriedade da obesidade como risco
independente para doença coronariana em mulheres. Além disso, neste estudo,
ficou vidente que mulheres com índice de massa corporal (IMC) acima de 32kg/m2
exibiram um risco referente de morte por doença cardiovascular 4,1 vezes maior que
aquelas com IMC menor que 19kg/m2, mas, através do nosso estudo concluímos
que, quanto maior o grau de obesidade, maior é a prevalência dos componentes da
síndrome metabólica, demonstraram ainda que a obesidade está nitidamente
associada com um perfil de risco desfavorável para doença cardiovascular.
13. CAPÍTULO III
3 MÉTODO
3.1 Caracterização da pesquisa-Intervenção
PARTICIPANTES:
PÚBLICO DE: 20 mulheres.
SEXO: 20 Femininos
FAIXA ETARIA: 20 aos 35 anos
Totalizando a participação de20 mulheres.
3.2 Local da pesquisa
O Desenvolvimento das oficinas e o controle de peso foram realizadosna
Associação DA Policia militar de Cacoal RO (A.P.M.C).Está localizada na Rua Delmiro
João da Silva Nº 2074 bairro Brizon. Ela foi fundada no ano de 1995, tem como
presidente Arilson Gomes da silva.
3.3- MATERIAL E INSTRUMENTOS:
Para a realização da pesquisa será necessário a utilização dos seguintes
materiais:
- Papel
- Caneta (preta ou azul)
- cartões de auto-elogios
- balança
- barbante
- fixas de controle de peso
- fita métrica
-folhas de papeis
14. -Flores para dar de reforço
3.4 Coleta de dados
A coleta de dados será realizada em uma Salas do clube Associação de
Policiais Militares de Cacoal (A.P.M.C) na Cidade de CacoalRO.
Inicialmente foi entrado em contato com o representante legal o presidente
da associação Arilson Gomes da silva, e assim apresentado a proposta do
programa.
Nesta ocasião foram apresentado o objetivo das oficinas foi estabelecido dia
horário e a sala que seria utilizada.
Após três dias ouve um primeiro contato com estas mulheres em uma aula
de Zumba que a Associação oferece a estas mulheres, neste primeiro contato com
estas mulheres expliquei o programa e foi esclarecido sobre o sigilo de identidade
quando for utilizados os dados no trabalho. E quais seriam o horário e os dias das
oficinas foram feitas fixas das interessadas em participar.
15. CAPITULO IV
4 PROCEDIMENTO:
Atividade
Encontro
Atividade Objetivo
Oficina 1
Apresentação das participantes,
explicações de como funciona o
projeto.
Preenchimento de fixas e aferi
peso e altura.
Dinâmica de apresentação: com
um rolo de barbante segura se em
uma ponta e se apresenta (meu
nome é_______ estudante de
psicologia e tenho______ e gosto
de cozinhar e assistir filmes) ao
terminar fica com a ponta do
barbante seguro e jogue o rolo
para outra pessoa, vai se formar
uma teia o fechamento se fala que
a psicologia esta ali para ajudar a
desfazer estas teias que a vida
acaba colocando em nossos
caminhos.
Oportunizar comunicação positiva
entre membros do grupo
Apresentar informações sobre o
funcionamento das atividades
Aferir o peso e altura
Aplicar o questionário sócio
demográfico e o inventário de
ansiedade (BAI)
Oficina 2
Aula expositiva dialogada sobre
Terapia cognitiva. Conceitos e
Aplicação.
Orientação sobre como a terapia
cognitiva funciona:
A terapia cognitiva baseia-se no
conceito de que a maneira como as
pessoas pensam afeta o que elas
sentem e o que elas fazem a 2
Oficina 3
Estratégias de Enfrentamento
contra compulsões alimentares.
Apresentar um conjunto de
estratégias psicológicas que
ajudarão de diversas maneiras o
enfrentamento do impulso de comer
exageradamente quando tiver que
encarar os desejos incontroláveis, a
fome, o estresse, as pressões
sociais ou outros problemas.
Formular e educar sobre o modelo
em TCC (pensamento os
sentimento e comportamento)
16. Oficina 4
Aplicação do modelo em TCC.
Convidada para palestrar uma
Nutricionista.
Diferenciar fome de vontade de
comer
Aplicação Registro de Pensamentos
(RPD) de Registro alimentar
Orientar sobre alimentação
saudável.
Confecções de cartazes de
alimentos saudáveis.
Oficina 5 Como as pessoas magras pensam
Explicar como pensamentos
influencia o controle da fome e da
compulsão
Oficina 6
Fundamentos do pensamento
magro
Aprender diferenciar fome e
vontade de comer
Oficina 7 Habilidades contidas no programa
Pense Magro de Judith Beck.
Aprender a realizar os registros de
pensamentos
Oficina 8
Benefícios de emagrecer
Convidado para palestra um
educador físico.
Apresentar técnicas vantagens e
desvantagens de emagrecimento
Debater pensamentos automáticos.
Orientações sobre os benefícios do
controle do peso e a importância do
exercício físico
Oficina 9 Elogie-se
Analisar e avaliar que as pessoas
que lutam para emagrecer
costumam ser bastante duras
consego mesmo, tornando-se
autocríticas no momento em que se
desviam da dieta.
Oficina 10 Metas realistas
Avaliar metas do emagrecimento:
reais ou imaginárias?
Oficina 11
.
Tolerância à fome
Avaliar a diferença entre fome e
vontade diante de dietas
Oficina12 Mantenha o controle.
Avaliar atitudes em festas,
restaurantes e lugares com
comidas.
Oficina 13
Encerramento atividades
Aferição do Peso e Altura
Aplicação dos Instrumentos
Avaliar o programa, problemas e
benefícios;
Aferir o peso e altura e;
Aplicar os instrumentos.
17. TABELA 01: Média de peso perdido pelas participantes do projeto.
FONTE: Autora da pesquisa (2016).
Através desse estudo constatamos que é de suma relevância, realizar a
verificação do peso corporal semanalmente, tendo em vista, que este é um dos
fatores essenciais para que estas mulheres consigam perder peso e tenha a
perseverança de continuar perdendo medidas, no gráfico 01 pode-se verificar que os
resultados foram favoráveis. De modo, que todas as participantes obtiveram como
resultado a perda de peso, mesmo no caso da participante número 6 que foi a que
menos alcançou os resultados almejados, contudo, a participante número 8
conseguiu resultados maiores que os esperados.
Diante dos resultados alcançados, ficou evidente que o estudo proporcionou
melhora na qualidade de vida dessas participantes, dentre os resultados positivos,
destacam-se a melhora do condicionamento físico, melhora no relacionamento com
outras pessoas, além, da melhora dos aspectos psicológicos, pois, conseguem se
enxergar mais bonitas e atraentes. De acordo com Klack e Carvalho (2008), estudos
apontam que mesmo com a perda moderada de peso (entre 5% a 10% do peso
inicial), que pode ocorrer de três a oito meses, diminui os fatores de risco (FR)
relacionados ao excesso de peso (EP), reduzindo, entre eles, o risco trombótico, que
é a principal manifestação clínica da síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF).
18. 4.1 Atividade física e sua contribuição paraa qualidadede vida
Quanto aos benefícios da prática de atividade física para as mulheres Zamai
et al. (2007), salientam que o Ministério da Saúde (MS) salienta que os benefícios
para a promoção da saúde podem ser alcançados por meio de uma dieta
contrabalançada aliada a prática de atividade física regular e moderada, não precisa
ser muito tempo, pois, trinta minutos diários na maioria dos dias da semana são
suficientes. Além disso, são muitos os fatores relevantes sobre o benefício
proporcionado pela atividade física para a saúde emocional de cada indivíduo, por
exemplo, o reforço da autoestima, melhora a imagem corporal e a autonomia devido
a maior mobilidade física que os exercícios físicos proporcionam.
Mesmo assim as mulheres são as que menos praticam atividades físicas,
diante disso Carvalho et al. (2010), destacam que que as mulheres têm menor
atividade física em relação aos homens, especialmente em atividades de lazer;
contudo, participam mais de atividades caseiras. Diante desse contexto, a
Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a
Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) recomendam aos profissionais
da saúde que estimulem a prática de atividades físicas regulares com o objetivo de
diminuir o risco de doenças.
Para que tenha uma vida mais saudável as mulheres devem incorporar
atividades físicas na rotina, essa questão é apontada por Araújo e Araújo (2000) que
destacam a importância de aliar o ato de exercitar-se não somente ao dia-a-dia,
como também à cultura popular, aos tratamentos médicos, ao planejamento da
família e à educação desde a infância. Essa necessidade ocorre devido a diversos
fatores: do fator social, quando se proporciona ao indivíduo o direito de estar ativo
fisicamente em grupo, ao fator econômico, quando se verifica que os custos com
saúde individual e coletiva diminuem de forma significativa em populações
fisicamente ativas.
Um estudo realizado por Carvalho et al. (2010), investigou os efeitos do nível
de atividade física e morbi/mortalidade feminina e concluiu que mulheres que faziam
atividades recreativas enquanto jovens e durante a transição menopausal
19. conservaram um alto nível de atividade física posteriormente, e menor
morbi/mortalidade.
As melhoras na qualidade de vida das mulheres que praticam atividade
física são muitas, dentre os melhoramentos proporcionados destacam-se: os
benefícios fisiológicos que tem como função diminuir a pressão arterial, controlar o
peso corporal, aumentar a densidade óssea e a resistência física, melhorar a força
muscular, o perfil lipídico e também a mobilidade e; entretanto, é de suma
importância também os benefícios psicológicos que causam: uma melhora na
autoimagem, aumenta a autoestima e o bem-estar, diminuição considerável do
estresse e da depressão, conserva a autonomia e diminui o isolamento. (ZAMAI et
al., 2007, apud, MATSUDO et al., 2002),
Quando as mulheres inserem atividades físicas no seu cotidiano, através de
um programa rotineiros, Zamai et al. (2007, p. 181, apud, Allsen et al., 2001)
salientam que além da melhora física ocorrem também melhoras nos aspectos
psicológicas, dos quais se destacam:
• Aumento da resistência aeróbia no desempenho de tarefas específicas;
• Melhora da capacidade funcional do sistema circulatório e respiratório;
• Melhora da força e flexibilidade dos músculos e articulações;
• Reduz os riscos de lesões na região lombar;
• Desenvolve a força do sistema esquelético;
• Controla o peso e reduz a gordura corporal;
• Exerce ação positiva sobre os órgãos internos;
• Retarda o processo fisiológico de envelhecimento;
• Desenvolve as capacidades físicas;
• Diminui o gasto energético e conseqüentemente a fadiga para tarefas
específicas;
• Alivia o estresse e a tensão;
• Estimula a atividade mental e;
• Reduz o risco de doenças crônicas não transmissíveis.
Devido as rotinas da vida moderna e estressante é necessário a
implementação de atividades físicas, é o que apontam Silva et al. (2010), que
ressaltam que essas atividades podem restaurar a saúde dos efeitos nocivos que os
hábitos estressantes do trabalho/estudo proporcionam. Diante disso, cabe salientar
que o exercício físico é uma maneira de lazer e de restaurar a saúde dos efeitos
nocivos que a rotina provoca, independente de sexo, idade e profissão, ficou
demonstrado que a atividade física ocasiona melhoras na condição de vida em todos
os aspectos.
20. Quanto ao grau de escolaridade, um estudo realizado por Carvalho et al.
(2010), reportam que mulheres com maior escolaridade, maior renda e família menor
dizem que não se exercitam, o que é considerado grave, pois a presença de
doenças crônicas associa-se positivamente à prática de exercícios esportivos.
De acordo com as mais amplas revisões relacionadas à atividade física, a
aptidão física e a longevidade, as evidências recomendam que as mulheres que
realizam altos níveis de atividade física e aptidão física, assim como aquelas que
determinaram seguir um estilo de vida ativo, tem menor risco de doenças
cardiovasculares e vivem mais (em torno de dois anos). Contudo, algumas
pesquisadas analisadas demostraram ainda que a atividade física provoque um
impacto positivo em outros fatores de risco, como a pressão arterial, o perfil de
lipoproteínas e a tolerância à glicose, os quais têm grande influência a saúde e a
longevidade. (MATSUDO, 2006)
21. DISCUSSÃO
De acordo com Beck (2008), muitas pessoas ganham alguns quilos, a cada
ano, devido ao fato natural de o organismo ficar mais lento com o passar da idade.
Aliado a isso está o fato de que são necessárias apenas 20 e poucas calorias extras
por dia para engordar 900 gramas por ano, portanto, se uma mulher estiver hoje
com 4 quilos de sobrepeso e não fizer nada, daqui a um ano, poderá ter 5 quilos ou
6 quilos a mais; depois de mais um ano, talvez 7 ou 8 quilos de excesso de peso, e
assim por diante.
Quanto a perda de peso, muitas mulheres demoram perdem menos peso
devido o pensamento negativo ou seja, pensamentos negativos, Beck (2008), expôs
que os pacientes deprimidos podiam melhorar rapidamente - normalmente com 10
ou 12 sessões de terapia. Quando ele os auxiliou a conseguir metas, solucionar
problemas e modificar seus pensamentos depressivos, a depressão regredia
rapidamente. O tratamento ficou conhecido por "terapia cognitiva" pelo fato de o
elemento fundamental do tratamento concentra-se na correção de pensamentos
desvirtuados. O termo "cognitivo" refere-se a pensamento.
Isso demonstra que é imprescindível, ter um programa estruturado e contar
com a ajuda de profissionais da área da saúde para aumentar a probabilidade de
sucesso para perder peso. (DONATO JÚNIOR; PERDOSA; TIRAPEGUI, 2004).
O presente estudo apontou que houve uma melhora na qualidade de vida
das participantes da pesquisa, dentre os resultados positivos, destacam-se a
melhora do condicionamento físico, melhora no relacionamento com outras pessoas,
além, da melhora dos aspectos psicológicos, pois, conseguem se enxergar mais
bonitas e atraentes, contudo, é necessário buscar perder peso com saúde, de
acordo com Matias (2014), o desejo descomedido de perder peso em curto prazo
tem feito com que as mulheres sigam dietas altamente restritivas, de modo que essa
busca infatigável é causada por combinações que juntam o extremo culto ao corpo,
o baixo entendimento em relação à qualidade nutricional ou alimentação saudável e
principalmente a pressão que a sociedade desempenha para que a pessoa se
adeque nos modelos constituídos para corpo perfeito ou corpo “pseudo - saudável”.
Beck (2008) diz que os pensamentos sabotadores surgem quando a pessoa
recebe um estímulo, uma situação que estimula seu pensamento. Dentre esses
22. estímulos destacam-se os ambientais como, por exemplo, a visão e o cheiro dos
alimentos, além desses, podem ter os estímulos biológicos como a fome, a sede ou
o desejo incontrolável de comer. Há também os estímulos mentais: pensar sobre
alimentos, ler uma receita culinária, lembrar-se de alguma comida que você gostou
de comer (ou de uma situação na qual não comeu e se sentiu em privação) ou se
imaginar comendo. Existem ainda os estímulos emocionais, os quais são
consequências de sentimentos desgostáveis como dentre os quais a raiva, a
tristeza, a ansiedade, a frustração ou o aborrecimento, eles incitam o indivíduo a
comer para buscar conforto ou se distrair. Contudo, cabe destacar que os
sentimentos agradáveis também podem ser estímulos emocionais para levar a
mulher a comer, pois, nesses casos a pessoa, pode pensar que, se comer ou
persistir comendo, poderá conservar os sentimentos bons por mais tempo, ou então,
poderá pensar que seus bons sentimentos irão apagar-se caso você diminua a
alimentação. Por fim, existem também os estímulos sociais, os exemplos nesse caso
compreendem as pessoas que a estimulam a comer ou situações nas quais você
gostaria de comer como os demais.
Mas, um fator fundamental para melhorar a qualidade de vida das mulheres
é a prática de atividades físicas, assim sendo Rodrigues (2013, p. 15), diz que “A
Atividade Física é primordial para todos, pois uma prática com qualidade
proporciona muitos benefícios não só a saúde como também para o social, humor e
psicológico”. Além disso, o autor enfatiza ainda que “O exercício, depois de
superado o período inicial, é uma atividade usualmente agradável e que traz
inúmeros benefícios ao praticante, que vão desde a melhora do perfil lipídico até a
melhora da autoestima”. (RODRIGUES, 2013, p.16).
De acordo com estudo realizado por Oliveira e Silva (2014), as questões
sócio econômicas que interferem na perda de peso de uma pessoa, são descritos no
relato das participantes, as quais disseram que diversos fatores sociais são
avaliados como maléficos para que sucedesse o emagrecimento, por exemplo, a
falta de dinheiro e de tempo para adquirir e preparar alimentos mais saudáveis, isso
levava ao ingestão de alimentos de fácil preparo e altamente calóricos. Além disso, a
falta de tempo também foi relacionada à forma em que a alimentação ocorria: pular
refeições, fazer poucas refeições durante o dia e comer em horários inadequados.
Nesta perspectiva, Oliveira e Silva (2014), salientam que o estudo realizado
por eles permitiu identificar alguns fatores que podem dificultar a perda de peso, ou
23. seja, faz com algumas mulheres percam menos peso que outras, por exemplo, a
falta de tempo, a ansiedade, a baixa autoestima, o fato de ter em casa alimentos
altamente calóricos, a interferência da família na adesão ao tratamento, a facilidade
para se ganhar peso, a falta de autocontrole e a falta de motivação para mudar o
estilo de vida e os hábitos alimentares. Contudo, observa-se que, mesmo
conscientes dos perigos que a obesidade traz, as participadoras sentem dificuldade
de por em prática o que sabem. Porém, existe a crença de que se emagrecessem
aumentariam a autoestima, sendo que seria mais fácil para elas alcançarem o
emagrecimento se gostassem de si mesmas. Deste modo, é presumível pensar que
seria mais eficaz a perda de peso se primeiro houvesse um melhoramento na
autoestima.
A pesquisa apontou que algumas participantes emagreceram mais que
outras, contudo, percebeu-se que muitos fatores podem influenciar a diferença de
perda de peso.
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