2. Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE)
• ferramenta de gerência do cuidado
• fornece subsídios para a organização da
assistência de enfermagem
• possibilita a organização do trabalho
profissional
PADOVEZE; PADOVEZE, 2018
3. Processo de Enfermagem (PE)
Um dos
pilares da
SAE
O PE é parte
integrante de uma
legislação que
confere sustentação
legal a profissão
ferramenta
intelectual de
trabalho do
enfermeiro
norteia o processo de
raciocínio clínico e a
tomada de decisão
diagnóstica, de resultados
e de intervenções
5. Aspectos legais
• Regulamenta a lei do exercício profissional
• Consulta de enfermagem (privativa do enfermeiro)
Lei 7498/1986
•Art. 11 legitima a consulta de enfermagem como forma de prestação da assistência de
enfermagem
Decreto 94406/1987
•Art. 11 determina obrigatória a consulta de enfermagem em todas as esferas de atenção à
saúde
Resolução COFEN 158/93
•Passa a ser usado termo SAE E PE
Resolução COFEN 272/2000
•SAE e implementação do PE em todas as unidade de assistência onde há cuidado de
enfermagem
Resolução COFEN 358/2009
6.
7. Sistemas de Classificação na
Enfermagem
estabelecer padrões de cuidados
Busca a universalização da linguagem de
enfermagem
melhoria na qualidade da assistência de enfermagem, por meio da
sistematização, registro e quantificação do que os componentes da
equipe de enfermagem produzem
8.
9. Sistemas de Classificação na
Enfermagem
• Taxononia da NANDA
• Classificação das Intervenções de
Enfermagem – NIC
• Classificação dos Resultados de Enfermagem
– NOC
• Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem – CIPE.
10. Classificação Internacional da Prática de Enfermagem
em Saúde Coletiva
(CIPESC)
• Inventário vocabular no campo da Saúde Coletiva
• Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn)-1996-2000
• classificação de enfermagem aderente às bases
conceituais do SUS
• o processo saúde-doença resulta da forma como a
sociedade se organiza e como os grupos sociais
reproduzem-se, em termos de suas condições de trabalho
e vida
• foi desenvolvido de 1996 a 2000,
12. Diagnóstico de enfermagem
a cada consulta é
possível a seleção de
até quatro diagnósticos
Para cada diagnóstico é
obrigatório informar pelo
menos uma intervenção
podendo chegar até quinze
intervenções.
18. MATERIAL
Designação genérica de
equipamentos, componentes,
sobressalentes, acessórios,
veículos em geral, matéria–prima
e outros itens empregados ou
passíveis de emprego nas
atividades das organizações
públicas federais,
independentemente de qualquer
fator, bem como aquele oriundo
de demolição ou desmontagem,
aparas, acondicionamento,
embalagens e resíduos
economicamente aproveitáveis.
Instrução Normativa n. 205, de 8 de abril de 1988, do então Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado
20. MATERIAL
PERMANENTE
Estável ou imutável por um
período razoável de utilização,
se tiver durabilidade provável
superior a dois anos e se for
produtivo, isto é, auxiliar na
produção de um bem ou
serviço dotado de valor
econômico (sem a ele se
incorporar de modo a perder
a individualidade)
• Ex: bombas de infusão,
monitores, camas...
21. MATERIAIS
DE
CONSUMO
São consumidos, imediatamente, após a sua
chegada como por exemplo, os medicamentos, os
insumos para saúde, alimentos, material de
escritório, de limpeza, de conservação e reparos,
de uso cirúrgico, de radiologia, de laboratório,
reagentes químicos, vidraria, etc. Compõem o
grupo dos materiais considerados permanentes, os
equipamentos médico-hospitalares, mobiliário,
veículos e semelhantes. Os medicamentos, devem
ter um tratamento diferenciado devido a sua
importância estratégica para as ações de saúde,
garantindo um gerenciamento mais específico,
com monitoramento regular de estoques.
• Ex: luvas, gaze, medicamentos,
22. MATERIAIS
NOS SERVIÇOS
DE SAÚDE
As instituições de saúde se
caracterizam como empresas ou
organizações prestadoras de
serviço, onde o resultado final do
processo não se traduz em um
produto, mas sim em um serviço.
23. MATERIAIS
NA SAÚDE
o objetivo básico da
administração de materiais
consiste em colocar os recursos
necessários ao processo
produtivo com qualidade, em
quantidade adequada, no tempo
correto e com menor custo.
VECINA NETO; REINHARDT FILHO, 2002, p.1
24. ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS
• Consiste em ter os
matérias necessários,
na quantidade certa,
no local certo e no
tempo certo à
disposição dos que
compõem o processo
produtivo.
• CHIAVENATO, 1991
27. DESAFIOS
DA GESTÃO
DE
MATERIAIS
• distância entre o processo produtivo
e os sistemas de apoio
• Atender interesses diversos
– Usuário
• deseja o material correto, em
condições apropriadas de
utilização,
– Área Econômico-financeiro
• deseja adquirir o material ao
menor custo e maiores prazos
de pagamento;
– Fornecedor
• desejam fornecer a maior
quantidade de material
possível, vendê-lo ao maior
preço,
VECINA NETO; REINHARDT FILHO, 2002
30. PROGRAMAÇÃO
• Todo gestor envolvido com
planejamento e execução das ações,
orçamento e execução orçamentária
e financeira necessita mensurar os
estoques de materiais ou recursos
logísticos existentes.
• Dimensionamento da rede de
prestações de serviços, projetará a
quantidade ideal de materiais, bens e
serviços que devem ser adquiridos.
• Tarefa é primordial e indicará o norte
da gestão administrativa e financeira.
• A programação começa pelo
estabelecimento da quantidade
adquirida
34. Previsão de materiais em enfermagem
• A estimativa de material a ser comprado
depende do consumo mensal das unidades
hospitalares, o valor é calculado baseado no
seguinte cálculo:
CONSUMO MENSAL (CM)
CONSUMO MÉDIO MENSAL (CM)
ESTOQUE DE SEGURANÇA (ES)
37. ESTOQUE DE SEGURANÇA
Quantidade de itens que
devem ser mantidas
como reserva para
garantir a continuidade
do atendimento
Será utilizada em casos
de:
• Elevação brusca
no consumo
• Demora no
fornecimento
(ROSA; GOMES; REIS, 2001)
42. • processo formal de aquisição
executado por órgãos públicos,
desenvolvido conforme os
preceitos estabelecidos para tal
fim, com o objetivo de atender às
necessidades da organização
quanto à compra de produtos,
bens ou serviços destinados ao
processo produtivo.
– Procedimento formal
– Vinculação ao edital
– Julgamento objetivo
– Princípio da legalidade
47. Armazenamento-almoxarifado
• reduto onde se encontram os “insumos”
materiais necessários à sustentação do processo
e do sistema produtivo, seja ele de bens, seja de
serviços.
– receber materiais,
– guardar materiais,
– localizar materiais,
– assegurar materiais,
– preservar materiais,
– entregar materiais.
49. Como resolver
Definir as quantidades de
cada item utilizado (padrão)
Estabelecer quem deve fazer
a solicitação;
A auditoria dos estoques
Estabelecer um sistema de
atendimento às emergências
50. Controle
Cabe ao enfermeiro testar
tecnicamente o desempenho e
analisar os riscos e benefícios,
bem como a qualidade dos
materiais e equipamentos para
assim atender às necessidades
dos usuários e garantir a
segurança dos clientes e dos
profissionais.
51. Provisão de materiais em enfermagem
• reposição de materiais na unidade de
enfermagem.
• Para desempenhar essa função o enfermeiro
deve realizar a requisição de materiais em
impresso próprio e encaminhar a solicitação
aos serviços competentes
52. Organização
Consiste na maneira como o enfermeiro irá
dispor os materiais para o uso. A fim de
organizá-los melhor, deve-se procurar centralizá-
los para facilitar o uso e o controle. Os aspectos
que devem ser considerados são os da planta
física e atividades desenvolvidas na unidade. Por
exemplo: guardar todos os materiais para o
preparo de medicamentos próximos do local
onde este procedimento é realizado.
54. CAUSAS
ESTRUTURAIS
• Falta de prioridade política para o
setor:
– Corrupção
– Baixos investimentos
• Clientelismo político:
– diretores incompetentes,
– favorecimentos,
• Controles burocráticos:
– A burocracia somente se
preocupa com o rito – a ela não
interessa o produto final.
• Centralização excessiva:
– baseadas exclusivamente em
menores preços
55. CAUSAS
ORGANIZACIONAIS
• Falta de objetivos:
• Falta de profissionalismo da
direção.
• Falta de capacitação e de
atualização do pessoal
• Falta de recursos financeiros.
• Falta de controles.
• Corrupção.
• Falta de planejamento.
• Rotinas e normas não
estabelecidas adequadamente.
56. CAUSAS
INDIVIDUAIS
• Diretores improvisados
– Diretores inseguros
– Falta de diálogo da direção
com a área afim
• Funcionários desmotivados
– Sem compromisso com a
instituição
– Seu principal objetivo é a
manutenção do emprego.
79. O USO DE INDICADORES COMO FERRAMENTA
DE GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA
PROFESSORA: FERNANDA COSTA
80. Indicadores na Atenção básica
• Orientam o processo de avaliação e monitoramento da AB
• monitoramento das ações e serviços de saúde referentes à atenção
básica
• Portaria 3.925 de 1998 (“Manual para Organização da Atenção
Básica”)
• Portaria 476 de 1999 (regulamentou o processo de
acompanhamento e avaliação da atenção básica)
• Portarias específicas anuais a relação de indicadores de saúde
• Pacto formal entre as esferas federal, estadual e municipal
81. Indicadores de Saúde
• Os indicadores de saúde, tradicionalmente, tem sido
construídos por meio de números.
• Apresentam informações em diversos formatos como
tabelas, gráficos, mapas e documentos técnicos com a
finalidade de facilitar a interpretação e a análise dos
dados.
• Dessa forma, os indicadores de saúde são construídos
por meio de razões (freqüências absolutas e relativas),
em forma de proporções ou coeficientes.
82. Os indicadores
•Selecionados com base em
relevância clinica e epidemiológica
•Indicadores globais com impactos
na APS
•Monitoramento quadrimestral
84. A pactuação
a) tornar o processo mais participativo no âmbito das três esferas de gestão do SUS, garantindo
envolvimento de áreas estratégicas;
b) subsidiar gestores na definição de políticas e planejamento de ações no âmbito da atenção
básica e demais níveis de atenção a partir do monitoramento e análise dos indicadores;
c) estimular diálogo entre os gestores;
d) estimular um processo crítico reflexivo de negociação de metas e análise de resultados;
e) articular o pacto com outros instrumentos de programação e pactuação existentes e
f) promover a melhoria do conhecimento e utilização das informações dos Sistemas de Saúde.
85. A pactuação
• Pacto pela Saúde, 2006 (estabelece novas formas
de relação e negociação entre gestores do SUS)
• Termo de Compromisso de Gestão
• unificação do processo de pactuação de
indicadores anteriormente integrantes do Pacto
da Atenção Básica e da Programação Pactuada e
Integrada da Vigilância em Saúde
86. Indicadores pactuados para o ano de 2020
(PORTARIA Nº 3.222, DE 10 DE DEZEMBRO DE
2019)
Em 2021 e 2022 novos
indicadores serão
acrescentados
88. Programa previne Brasil
• instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro
de 2019
• Vigente desde Janeiro de 2020
• modelo de financiamento focado em aumentar o
acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária
– capitação ponderada
– Pagamento por Desempenho (indicadores)
– Incentivo por ações estratégicas
89. Sistemas de informação em saúde
(Sisab)
• instituído pela Portaria GM/MS nº 1.412, de 10
de julho de 2013
• para fins de financiamento e de adesão aos
programas e estratégias da Política Nacional
de Atenção Básica
• substituindo o Sistema de Informação da
Atenção Básica (SIAB).
94. O pagamento por desempenho
• O cálculo do incentivo financeiro do pagamento por
desempenho será efetuado considerando os resultados de
indicadores alcançados pelas equipes credenciadas e
cadastradas no SCNES.
• Metas
• Somatório dos indicadores por equipe, condicionado ao
tipo de equipe
• categorias de indicadores:
I - processo e resultados intermediários das equipes;
II - resultados em saúde; e
III - globais de APS.
96. A CF DE 1988
• Seção II da saúde – participação da comuidade- diretrizes
do SUS.
• Lei nº 8142, de 1990
– legitimou a atuação dos conselhos na formulação de
estratégias e no controle da execução das políticas de
saúde
– Conselhos de saúde- órgão colegiado composto por:
• representantes do governo
• Prestadores de serviço
• Profissionais de saúde
• usuários
97.
98. CONSELHO GESTOR
• Órgão deliberativo,
formado por
–Usuários
–Profissionais
–Gestores da saúde
99. Funções do conselho gestor?
• Para planejar, avaliar, fiscalizar e controlar a
execução das políticas e ações de saúde em toda
sua área de abrangência
• Propor e aprovar medidas para aperfeiçoar o
planejamento,a organização,a avaliação e o
controle das ações realizadas pela unidade de
saúde
• Avaliar as queixas ou denúncias da comunidade
101. Numero de participantes do conselho
gestor
• Mínimo: 4 membros
• Máximo: 16 membros
Com igual número
de suplentes
102. E o
mandato
do
conselho
gestor?
É de 2 anos
A população elege seus
representantes
Os profissionais elegem seus
representantes
A administração elege seus
participantes – o gestor da unidade
103. O conselho gestor visa
proatividade da comunidade
no serviço de saúde
111. Modelo hegemônico
• Este modelo privilegia as demandas
espontâneas da população com atendimento
médico unicamente
• Tem como características principais:
individualismo, saúde/doença da mercadoria,
a história da prática médica, medicalização
dos problemas, privilégio da medicina
curativa, estímulo ao consumismo médico.
112. Modelo sanitarista
• Campanhas de saúde
• vacinação, controle de epidemias e
erradicação de endemias
• O modelo sanitarista tem os seguintes
aspectos: remete a ideia de campanha e
programa, ilustra a saúde pública centrada no
biomédico, fortalece influência americana,
desenvolve programas especiais, incorpora
ações de vigilância sanitária e epidemiológica.
113. Modelo médico assistencial privatista
• centrado também na demanda espontânea,
• Prestigio social
• demanda aberta, o objetivo é a doença ou o
doente, seu agente é o médico,
complementado pelos paramédicos, os meios
de trabalho são as tecnologias médicas, as
formas de organização são as redes de
serviços, com destaque para hospitais
114. Modelo de atenção gerenciada
• análise de custo – benefício e custo –
, efetividade e na medicina baseada em
evidências
• Bioestatística, epidemiologia, informática
• operacionalização dos procedimentos e
serviços especializados indo em contra
partida do modelo médico assistencial
privatista.
115. Modelos de Campanhas Sanitárias e
Programas Especiais
• atenção voltada para certas doenças e riscos e
determinados grupos populacionais.
• administração vertical, com coordenadores ou
gerente nacional, estadual e municipal, cujas
decisões, normas e informações atravessam
instituições, estabelecimentos e serviços de
saúde de forma individualizada.
• Campanhas para doenças especícifas
116. Modelo em construção
• gerenciamento eficiente
• Uso de tecnologia
• Atendimento as demandas da população
• Integralidade
• Porta aberta
• Primeiro contato
• Oferta organizada
• regionalização
117.
118. ESF
• Reorganizar a prática assistencial
• Equipe multiprofissional
• Novas formas de financiamento
• RAS-níveis de assistência diferentes com
necessidades de recursos tecnológicos
diferentes