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O PROCESSO DE
ENFERMAGEM NA
ATENÇÃO BÁSICA
Profa. Fernanda Costa
Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE)
• ferramenta de gerência do cuidado
• fornece subsídios para a organização da
assistência de enfermagem
• possibilita a organização do trabalho
profissional
PADOVEZE; PADOVEZE, 2018
Processo de Enfermagem (PE)
Um dos
pilares da
SAE
O PE é parte
integrante de uma
legislação que
confere sustentação
legal a profissão
ferramenta
intelectual de
trabalho do
enfermeiro
norteia o processo de
raciocínio clínico e a
tomada de decisão
diagnóstica, de resultados
e de intervenções
Etapas do PE
Aspectos legais
• Regulamenta a lei do exercício profissional
• Consulta de enfermagem (privativa do enfermeiro)
Lei 7498/1986
•Art. 11 legitima a consulta de enfermagem como forma de prestação da assistência de
enfermagem
Decreto 94406/1987
•Art. 11 determina obrigatória a consulta de enfermagem em todas as esferas de atenção à
saúde
Resolução COFEN 158/93
•Passa a ser usado termo SAE E PE
Resolução COFEN 272/2000
•SAE e implementação do PE em todas as unidade de assistência onde há cuidado de
enfermagem
Resolução COFEN 358/2009
Sistemas de Classificação na
Enfermagem
estabelecer padrões de cuidados
Busca a universalização da linguagem de
enfermagem
melhoria na qualidade da assistência de enfermagem, por meio da
sistematização, registro e quantificação do que os componentes da
equipe de enfermagem produzem
Sistemas de Classificação na
Enfermagem
• Taxononia da NANDA
• Classificação das Intervenções de
Enfermagem – NIC
• Classificação dos Resultados de Enfermagem
– NOC
• Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem – CIPE.
Classificação Internacional da Prática de Enfermagem
em Saúde Coletiva
(CIPESC)
• Inventário vocabular no campo da Saúde Coletiva
• Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn)-1996-2000
• classificação de enfermagem aderente às bases
conceituais do SUS
• o processo saúde-doença resulta da forma como a
sociedade se organiza e como os grupos sociais
reproduzem-se, em termos de suas condições de trabalho
e vida
• foi desenvolvido de 1996 a 2000,
CIPESC implantado em Curitiba
Diagnóstico de enfermagem
a cada consulta é
possível a seleção de
até quatro diagnósticos
Para cada diagnóstico é
obrigatório informar pelo
menos uma intervenção
podendo chegar até quinze
intervenções.
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
GERENCIAMENTO DE
RECURSOS MATERIAIS
NA ATENÇÃO BÁSICA
MATERIAL
Designação genérica de
equipamentos, componentes,
sobressalentes, acessórios,
veículos em geral, matéria–prima
e outros itens empregados ou
passíveis de emprego nas
atividades das organizações
públicas federais,
independentemente de qualquer
fator, bem como aquele oriundo
de demolição ou desmontagem,
aparas, acondicionamento,
embalagens e resíduos
economicamente aproveitáveis.
Instrução Normativa n. 205, de 8 de abril de 1988, do então Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
MATERIAL PERMANENTE MATERIAL DE CONSUMO
MATERIAL
PERMANENTE
Estável ou imutável por um
período razoável de utilização,
se tiver durabilidade provável
superior a dois anos e se for
produtivo, isto é, auxiliar na
produção de um bem ou
serviço dotado de valor
econômico (sem a ele se
incorporar de modo a perder
a individualidade)
• Ex: bombas de infusão,
monitores, camas...
MATERIAIS
DE
CONSUMO
São consumidos, imediatamente, após a sua
chegada como por exemplo, os medicamentos, os
insumos para saúde, alimentos, material de
escritório, de limpeza, de conservação e reparos,
de uso cirúrgico, de radiologia, de laboratório,
reagentes químicos, vidraria, etc. Compõem o
grupo dos materiais considerados permanentes, os
equipamentos médico-hospitalares, mobiliário,
veículos e semelhantes. Os medicamentos, devem
ter um tratamento diferenciado devido a sua
importância estratégica para as ações de saúde,
garantindo um gerenciamento mais específico,
com monitoramento regular de estoques.
• Ex: luvas, gaze, medicamentos,
MATERIAIS
NOS SERVIÇOS
DE SAÚDE
As instituições de saúde se
caracterizam como empresas ou
organizações prestadoras de
serviço, onde o resultado final do
processo não se traduz em um
produto, mas sim em um serviço.
MATERIAIS
NA SAÚDE
o objetivo básico da
administração de materiais
consiste em colocar os recursos
necessários ao processo
produtivo com qualidade, em
quantidade adequada, no tempo
correto e com menor custo.
VECINA NETO; REINHARDT FILHO, 2002, p.1
ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS
• Consiste em ter os
matérias necessários,
na quantidade certa,
no local certo e no
tempo certo à
disposição dos que
compõem o processo
produtivo.
• CHIAVENATO, 1991
RECURSOS MATERIAIS E A QUALIDADE DA
ASSISTÊNCIA
IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE
MATERIAIS
DESAFIOS
DA GESTÃO
DE
MATERIAIS
• distância entre o processo produtivo
e os sistemas de apoio
• Atender interesses diversos
– Usuário
• deseja o material correto, em
condições apropriadas de
utilização,
– Área Econômico-financeiro
• deseja adquirir o material ao
menor custo e maiores prazos
de pagamento;
– Fornecedor
• desejam fornecer a maior
quantidade de material
possível, vendê-lo ao maior
preço,
VECINA NETO; REINHARDT FILHO, 2002
Subsistemas de
controle
Quando e quanto
comprar?
ETAPAS DA
GESTÃO DE
MATERIAIS
PROGRAMAÇÃO COMPRA
RECEPÇÃO ARMAZENAMENTO
DISTRIBUIÇÃO CONTROLE
PROGRAMAÇÃO
• Todo gestor envolvido com
planejamento e execução das ações,
orçamento e execução orçamentária
e financeira necessita mensurar os
estoques de materiais ou recursos
logísticos existentes.
• Dimensionamento da rede de
prestações de serviços, projetará a
quantidade ideal de materiais, bens e
serviços que devem ser adquiridos.
• Tarefa é primordial e indicará o norte
da gestão administrativa e financeira.
• A programação começa pelo
estabelecimento da quantidade
adquirida
Gestão de estoque
QUALIDADE
Previsão de materiais em enfermagem
• A estimativa de material a ser comprado
depende do consumo mensal das unidades
hospitalares, o valor é calculado baseado no
seguinte cálculo:
CONSUMO MENSAL (CM)
CONSUMO MÉDIO MENSAL (CM)
ESTOQUE DE SEGURANÇA (ES)
CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM)
ESTOQUE DE SEGURANÇA
Quantidade de itens que
devem ser mantidas
como reserva para
garantir a continuidade
do atendimento
Será utilizada em casos
de:
• Elevação brusca
no consumo
• Demora no
fornecimento
(ROSA; GOMES; REIS, 2001)
CTR=CMM x N
30
COMPRA
• processo formal de aquisição
executado por órgãos públicos,
desenvolvido conforme os
preceitos estabelecidos para tal
fim, com o objetivo de atender às
necessidades da organização
quanto à compra de produtos,
bens ou serviços destinados ao
processo produtivo.
– Procedimento formal
– Vinculação ao edital
– Julgamento objetivo
– Princípio da legalidade
RECEPÇÃO/ARMAZENAMENTO DO MATERIAL
Armazenamento-almoxarifado
• reduto onde se encontram os “insumos”
materiais necessários à sustentação do processo
e do sistema produtivo, seja ele de bens, seja de
serviços.
– receber materiais,
– guardar materiais,
– localizar materiais,
– assegurar materiais,
– preservar materiais,
– entregar materiais.
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS
• ciclo acumulativo
Como resolver
Definir as quantidades de
cada item utilizado (padrão)
Estabelecer quem deve fazer
a solicitação;
A auditoria dos estoques
Estabelecer um sistema de
atendimento às emergências
Controle
Cabe ao enfermeiro testar
tecnicamente o desempenho e
analisar os riscos e benefícios,
bem como a qualidade dos
materiais e equipamentos para
assim atender às necessidades
dos usuários e garantir a
segurança dos clientes e dos
profissionais.
Provisão de materiais em enfermagem
• reposição de materiais na unidade de
enfermagem.
• Para desempenhar essa função o enfermeiro
deve realizar a requisição de materiais em
impresso próprio e encaminhar a solicitação
aos serviços competentes
Organização
Consiste na maneira como o enfermeiro irá
dispor os materiais para o uso. A fim de
organizá-los melhor, deve-se procurar centralizá-
los para facilitar o uso e o controle. Os aspectos
que devem ser considerados são os da planta
física e atividades desenvolvidas na unidade. Por
exemplo: guardar todos os materiais para o
preparo de medicamentos próximos do local
onde este procedimento é realizado.
Porque falta material?
Causas
estruturais
Causas
organizacionais
Causas
individuais
CAUSAS
ESTRUTURAIS
• Falta de prioridade política para o
setor:
– Corrupção
– Baixos investimentos
• Clientelismo político:
– diretores incompetentes,
– favorecimentos,
• Controles burocráticos:
– A burocracia somente se
preocupa com o rito – a ela não
interessa o produto final.
• Centralização excessiva:
– baseadas exclusivamente em
menores preços
CAUSAS
ORGANIZACIONAIS
• Falta de objetivos:
• Falta de profissionalismo da
direção.
• Falta de capacitação e de
atualização do pessoal
• Falta de recursos financeiros.
• Falta de controles.
• Corrupção.
• Falta de planejamento.
• Rotinas e normas não
estabelecidas adequadamente.
CAUSAS
INDIVIDUAIS
• Diretores improvisados
– Diretores inseguros
– Falta de diálogo da direção
com a área afim
• Funcionários desmotivados
– Sem compromisso com a
instituição
– Seu principal objetivo é a
manutenção do emprego.
Gestão de
Materiais e a
Enfermagem
(CASTILHO; LEITE, 1991).
Papel do enfermeiro na gestão de
materiais
Resp: 686 agulhas e 21 caixas de luvas.
TERRITÓRIO, ÁREA,
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TERRITÓRIO
TERRITÓRIO EM SAÚDE
TERRITÓRIO
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TERRITORIALIZAÇÃO
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EQUIPE
SAÚDE DA
FAMÍLIA
TERRITÓRIO DISTRITO
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Território moradia
O USO DE INDICADORES COMO FERRAMENTA
DE GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA
PROFESSORA: FERNANDA COSTA
Indicadores na Atenção básica
• Orientam o processo de avaliação e monitoramento da AB
• monitoramento das ações e serviços de saúde referentes à atenção
básica
• Portaria 3.925 de 1998 (“Manual para Organização da Atenção
Básica”)
• Portaria 476 de 1999 (regulamentou o processo de
acompanhamento e avaliação da atenção básica)
• Portarias específicas anuais a relação de indicadores de saúde
• Pacto formal entre as esferas federal, estadual e municipal
Indicadores de Saúde
• Os indicadores de saúde, tradicionalmente, tem sido
construídos por meio de números.
• Apresentam informações em diversos formatos como
tabelas, gráficos, mapas e documentos técnicos com a
finalidade de facilitar a interpretação e a análise dos
dados.
• Dessa forma, os indicadores de saúde são construídos
por meio de razões (freqüências absolutas e relativas),
em forma de proporções ou coeficientes.
Os indicadores
•Selecionados com base em
relevância clinica e epidemiológica
•Indicadores globais com impactos
na APS
•Monitoramento quadrimestral
Exemplos de indicadores de saúde
A pactuação
a) tornar o processo mais participativo no âmbito das três esferas de gestão do SUS, garantindo
envolvimento de áreas estratégicas;
b) subsidiar gestores na definição de políticas e planejamento de ações no âmbito da atenção
básica e demais níveis de atenção a partir do monitoramento e análise dos indicadores;
c) estimular diálogo entre os gestores;
d) estimular um processo crítico reflexivo de negociação de metas e análise de resultados;
e) articular o pacto com outros instrumentos de programação e pactuação existentes e
f) promover a melhoria do conhecimento e utilização das informações dos Sistemas de Saúde.
A pactuação
• Pacto pela Saúde, 2006 (estabelece novas formas
de relação e negociação entre gestores do SUS)
• Termo de Compromisso de Gestão
• unificação do processo de pactuação de
indicadores anteriormente integrantes do Pacto
da Atenção Básica e da Programação Pactuada e
Integrada da Vigilância em Saúde
Indicadores pactuados para o ano de 2020
(PORTARIA Nº 3.222, DE 10 DE DEZEMBRO DE
2019)
Em 2021 e 2022 novos
indicadores serão
acrescentados
Ficha de qualificação dos indicadores
Programa previne Brasil
• instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro
de 2019
• Vigente desde Janeiro de 2020
• modelo de financiamento focado em aumentar o
acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária
– capitação ponderada
– Pagamento por Desempenho (indicadores)
– Incentivo por ações estratégicas
Sistemas de informação em saúde
(Sisab)
• instituído pela Portaria GM/MS nº 1.412, de 10
de julho de 2013
• para fins de financiamento e de adesão aos
programas e estratégias da Política Nacional
de Atenção Básica
• substituindo o Sistema de Informação da
Atenção Básica (SIAB).
Sistemas de informação em saúde
(Sisab)
Sistemas de informação em saúde
(Sisab)
Sistemas de informação em saúde
(Sisab)
Sistemas de informação em saúde
(Sisab)
O pagamento por desempenho
• O cálculo do incentivo financeiro do pagamento por
desempenho será efetuado considerando os resultados de
indicadores alcançados pelas equipes credenciadas e
cadastradas no SCNES.
• Metas
• Somatório dos indicadores por equipe, condicionado ao
tipo de equipe
• categorias de indicadores:
I - processo e resultados intermediários das equipes;
II - resultados em saúde; e
III - globais de APS.
CONSELHO GESTOR
Prof. Fernanda Costa
A CF DE 1988
• Seção II da saúde – participação da comuidade- diretrizes
do SUS.
• Lei nº 8142, de 1990
– legitimou a atuação dos conselhos na formulação de
estratégias e no controle da execução das políticas de
saúde
– Conselhos de saúde- órgão colegiado composto por:
• representantes do governo
• Prestadores de serviço
• Profissionais de saúde
• usuários
CONSELHO GESTOR
• Órgão deliberativo,
formado por
–Usuários
–Profissionais
–Gestores da saúde
Funções do conselho gestor?
• Para planejar, avaliar, fiscalizar e controlar a
execução das políticas e ações de saúde em toda
sua área de abrangência
• Propor e aprovar medidas para aperfeiçoar o
planejamento,a organização,a avaliação e o
controle das ações realizadas pela unidade de
saúde
• Avaliar as queixas ou denúncias da comunidade
Quem participa do conselho gestor?
• Tripartite
Numero de participantes do conselho
gestor
• Mínimo: 4 membros
• Máximo: 16 membros
Com igual número
de suplentes
E o
mandato
do
conselho
gestor?
É de 2 anos
A população elege seus
representantes
Os profissionais elegem seus
representantes
A administração elege seus
participantes – o gestor da unidade
O conselho gestor visa
proatividade da comunidade
no serviço de saúde
Modelo
tecnoassistencial em
saúde
Professora: Fernanda Costa
Modelo
assistencial
Modo de produzir
saúde
Modos de
intervenção
Modelos de atenção
à saúde
Modelo
tecnoassistencial
Arranjos tecnológicos
Tecnologias
leves
Tecnologias
leve-duras
Tecnologias
duras
assistência, como uma “tecnologia
do cuidado”
Tecnologias do trabalho em saúde
TRAJETÓRIA
HISTÓRICA DO
BRASIL
Modelos assistenciais
Modelo hegemônico
• Este modelo privilegia as demandas
espontâneas da população com atendimento
médico unicamente
• Tem como características principais:
individualismo, saúde/doença da mercadoria,
a história da prática médica, medicalização
dos problemas, privilégio da medicina
curativa, estímulo ao consumismo médico.
Modelo sanitarista
• Campanhas de saúde
• vacinação, controle de epidemias e
erradicação de endemias
• O modelo sanitarista tem os seguintes
aspectos: remete a ideia de campanha e
programa, ilustra a saúde pública centrada no
biomédico, fortalece influência americana,
desenvolve programas especiais, incorpora
ações de vigilância sanitária e epidemiológica.
Modelo médico assistencial privatista
• centrado também na demanda espontânea,
• Prestigio social
• demanda aberta, o objetivo é a doença ou o
doente, seu agente é o médico,
complementado pelos paramédicos, os meios
de trabalho são as tecnologias médicas, as
formas de organização são as redes de
serviços, com destaque para hospitais
Modelo de atenção gerenciada
• análise de custo – benefício e custo –
, efetividade e na medicina baseada em
evidências
• Bioestatística, epidemiologia, informática
• operacionalização dos procedimentos e
serviços especializados indo em contra
partida do modelo médico assistencial
privatista.
Modelos de Campanhas Sanitárias e
Programas Especiais
• atenção voltada para certas doenças e riscos e
determinados grupos populacionais.
• administração vertical, com coordenadores ou
gerente nacional, estadual e municipal, cujas
decisões, normas e informações atravessam
instituições, estabelecimentos e serviços de
saúde de forma individualizada.
• Campanhas para doenças especícifas
Modelo em construção
• gerenciamento eficiente
• Uso de tecnologia
• Atendimento as demandas da população
• Integralidade
• Porta aberta
• Primeiro contato
• Oferta organizada
• regionalização
ESF
• Reorganizar a prática assistencial
• Equipe multiprofissional
• Novas formas de financiamento
• RAS-níveis de assistência diferentes com
necessidades de recursos tecnológicos
diferentes
A TECNOLOGIA
COMO
FERRAMENTA
PROMOTORA DA
SAÚDE
Estavam com saudade
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Capítulo 3 do livro
tecnologias em saúde

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  • 1. O PROCESSO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Profa. Fernanda Costa
  • 2. Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) • ferramenta de gerência do cuidado • fornece subsídios para a organização da assistência de enfermagem • possibilita a organização do trabalho profissional PADOVEZE; PADOVEZE, 2018
  • 3. Processo de Enfermagem (PE) Um dos pilares da SAE O PE é parte integrante de uma legislação que confere sustentação legal a profissão ferramenta intelectual de trabalho do enfermeiro norteia o processo de raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de resultados e de intervenções
  • 5. Aspectos legais • Regulamenta a lei do exercício profissional • Consulta de enfermagem (privativa do enfermeiro) Lei 7498/1986 •Art. 11 legitima a consulta de enfermagem como forma de prestação da assistência de enfermagem Decreto 94406/1987 •Art. 11 determina obrigatória a consulta de enfermagem em todas as esferas de atenção à saúde Resolução COFEN 158/93 •Passa a ser usado termo SAE E PE Resolução COFEN 272/2000 •SAE e implementação do PE em todas as unidade de assistência onde há cuidado de enfermagem Resolução COFEN 358/2009
  • 6.
  • 7. Sistemas de Classificação na Enfermagem estabelecer padrões de cuidados Busca a universalização da linguagem de enfermagem melhoria na qualidade da assistência de enfermagem, por meio da sistematização, registro e quantificação do que os componentes da equipe de enfermagem produzem
  • 8.
  • 9. Sistemas de Classificação na Enfermagem • Taxononia da NANDA • Classificação das Intervenções de Enfermagem – NIC • Classificação dos Resultados de Enfermagem – NOC • Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem – CIPE.
  • 10. Classificação Internacional da Prática de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC) • Inventário vocabular no campo da Saúde Coletiva • Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn)-1996-2000 • classificação de enfermagem aderente às bases conceituais do SUS • o processo saúde-doença resulta da forma como a sociedade se organiza e como os grupos sociais reproduzem-se, em termos de suas condições de trabalho e vida • foi desenvolvido de 1996 a 2000,
  • 12. Diagnóstico de enfermagem a cada consulta é possível a seleção de até quatro diagnósticos Para cada diagnóstico é obrigatório informar pelo menos uma intervenção podendo chegar até quinze intervenções.
  • 18. MATERIAL Designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matéria–prima e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades das organizações públicas federais, independentemente de qualquer fator, bem como aquele oriundo de demolição ou desmontagem, aparas, acondicionamento, embalagens e resíduos economicamente aproveitáveis. Instrução Normativa n. 205, de 8 de abril de 1988, do então Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado
  • 19. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS MATERIAL PERMANENTE MATERIAL DE CONSUMO
  • 20. MATERIAL PERMANENTE Estável ou imutável por um período razoável de utilização, se tiver durabilidade provável superior a dois anos e se for produtivo, isto é, auxiliar na produção de um bem ou serviço dotado de valor econômico (sem a ele se incorporar de modo a perder a individualidade) • Ex: bombas de infusão, monitores, camas...
  • 21. MATERIAIS DE CONSUMO São consumidos, imediatamente, após a sua chegada como por exemplo, os medicamentos, os insumos para saúde, alimentos, material de escritório, de limpeza, de conservação e reparos, de uso cirúrgico, de radiologia, de laboratório, reagentes químicos, vidraria, etc. Compõem o grupo dos materiais considerados permanentes, os equipamentos médico-hospitalares, mobiliário, veículos e semelhantes. Os medicamentos, devem ter um tratamento diferenciado devido a sua importância estratégica para as ações de saúde, garantindo um gerenciamento mais específico, com monitoramento regular de estoques. • Ex: luvas, gaze, medicamentos,
  • 22. MATERIAIS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE As instituições de saúde se caracterizam como empresas ou organizações prestadoras de serviço, onde o resultado final do processo não se traduz em um produto, mas sim em um serviço.
  • 23. MATERIAIS NA SAÚDE o objetivo básico da administração de materiais consiste em colocar os recursos necessários ao processo produtivo com qualidade, em quantidade adequada, no tempo correto e com menor custo. VECINA NETO; REINHARDT FILHO, 2002, p.1
  • 24. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS • Consiste em ter os matérias necessários, na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos que compõem o processo produtivo. • CHIAVENATO, 1991
  • 25. RECURSOS MATERIAIS E A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA
  • 26. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE MATERIAIS
  • 27. DESAFIOS DA GESTÃO DE MATERIAIS • distância entre o processo produtivo e os sistemas de apoio • Atender interesses diversos – Usuário • deseja o material correto, em condições apropriadas de utilização, – Área Econômico-financeiro • deseja adquirir o material ao menor custo e maiores prazos de pagamento; – Fornecedor • desejam fornecer a maior quantidade de material possível, vendê-lo ao maior preço, VECINA NETO; REINHARDT FILHO, 2002
  • 29. ETAPAS DA GESTÃO DE MATERIAIS PROGRAMAÇÃO COMPRA RECEPÇÃO ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃO CONTROLE
  • 30. PROGRAMAÇÃO • Todo gestor envolvido com planejamento e execução das ações, orçamento e execução orçamentária e financeira necessita mensurar os estoques de materiais ou recursos logísticos existentes. • Dimensionamento da rede de prestações de serviços, projetará a quantidade ideal de materiais, bens e serviços que devem ser adquiridos. • Tarefa é primordial e indicará o norte da gestão administrativa e financeira. • A programação começa pelo estabelecimento da quantidade adquirida
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  • 34. Previsão de materiais em enfermagem • A estimativa de material a ser comprado depende do consumo mensal das unidades hospitalares, o valor é calculado baseado no seguinte cálculo: CONSUMO MENSAL (CM) CONSUMO MÉDIO MENSAL (CM) ESTOQUE DE SEGURANÇA (ES)
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  • 37. ESTOQUE DE SEGURANÇA Quantidade de itens que devem ser mantidas como reserva para garantir a continuidade do atendimento Será utilizada em casos de: • Elevação brusca no consumo • Demora no fornecimento (ROSA; GOMES; REIS, 2001)
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  • 42. • processo formal de aquisição executado por órgãos públicos, desenvolvido conforme os preceitos estabelecidos para tal fim, com o objetivo de atender às necessidades da organização quanto à compra de produtos, bens ou serviços destinados ao processo produtivo. – Procedimento formal – Vinculação ao edital – Julgamento objetivo – Princípio da legalidade
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  • 47. Armazenamento-almoxarifado • reduto onde se encontram os “insumos” materiais necessários à sustentação do processo e do sistema produtivo, seja ele de bens, seja de serviços. – receber materiais, – guardar materiais, – localizar materiais, – assegurar materiais, – preservar materiais, – entregar materiais.
  • 48. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS • ciclo acumulativo
  • 49. Como resolver Definir as quantidades de cada item utilizado (padrão) Estabelecer quem deve fazer a solicitação; A auditoria dos estoques Estabelecer um sistema de atendimento às emergências
  • 50. Controle Cabe ao enfermeiro testar tecnicamente o desempenho e analisar os riscos e benefícios, bem como a qualidade dos materiais e equipamentos para assim atender às necessidades dos usuários e garantir a segurança dos clientes e dos profissionais.
  • 51. Provisão de materiais em enfermagem • reposição de materiais na unidade de enfermagem. • Para desempenhar essa função o enfermeiro deve realizar a requisição de materiais em impresso próprio e encaminhar a solicitação aos serviços competentes
  • 52. Organização Consiste na maneira como o enfermeiro irá dispor os materiais para o uso. A fim de organizá-los melhor, deve-se procurar centralizá- los para facilitar o uso e o controle. Os aspectos que devem ser considerados são os da planta física e atividades desenvolvidas na unidade. Por exemplo: guardar todos os materiais para o preparo de medicamentos próximos do local onde este procedimento é realizado.
  • 54. CAUSAS ESTRUTURAIS • Falta de prioridade política para o setor: – Corrupção – Baixos investimentos • Clientelismo político: – diretores incompetentes, – favorecimentos, • Controles burocráticos: – A burocracia somente se preocupa com o rito – a ela não interessa o produto final. • Centralização excessiva: – baseadas exclusivamente em menores preços
  • 55. CAUSAS ORGANIZACIONAIS • Falta de objetivos: • Falta de profissionalismo da direção. • Falta de capacitação e de atualização do pessoal • Falta de recursos financeiros. • Falta de controles. • Corrupção. • Falta de planejamento. • Rotinas e normas não estabelecidas adequadamente.
  • 56. CAUSAS INDIVIDUAIS • Diretores improvisados – Diretores inseguros – Falta de diálogo da direção com a área afim • Funcionários desmotivados – Sem compromisso com a instituição – Seu principal objetivo é a manutenção do emprego.
  • 57. Gestão de Materiais e a Enfermagem (CASTILHO; LEITE, 1991).
  • 58. Papel do enfermeiro na gestão de materiais
  • 59. Resp: 686 agulhas e 21 caixas de luvas.
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  • 79. O USO DE INDICADORES COMO FERRAMENTA DE GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA PROFESSORA: FERNANDA COSTA
  • 80. Indicadores na Atenção básica • Orientam o processo de avaliação e monitoramento da AB • monitoramento das ações e serviços de saúde referentes à atenção básica • Portaria 3.925 de 1998 (“Manual para Organização da Atenção Básica”) • Portaria 476 de 1999 (regulamentou o processo de acompanhamento e avaliação da atenção básica) • Portarias específicas anuais a relação de indicadores de saúde • Pacto formal entre as esferas federal, estadual e municipal
  • 81. Indicadores de Saúde • Os indicadores de saúde, tradicionalmente, tem sido construídos por meio de números. • Apresentam informações em diversos formatos como tabelas, gráficos, mapas e documentos técnicos com a finalidade de facilitar a interpretação e a análise dos dados. • Dessa forma, os indicadores de saúde são construídos por meio de razões (freqüências absolutas e relativas), em forma de proporções ou coeficientes.
  • 82. Os indicadores •Selecionados com base em relevância clinica e epidemiológica •Indicadores globais com impactos na APS •Monitoramento quadrimestral
  • 84. A pactuação a) tornar o processo mais participativo no âmbito das três esferas de gestão do SUS, garantindo envolvimento de áreas estratégicas; b) subsidiar gestores na definição de políticas e planejamento de ações no âmbito da atenção básica e demais níveis de atenção a partir do monitoramento e análise dos indicadores; c) estimular diálogo entre os gestores; d) estimular um processo crítico reflexivo de negociação de metas e análise de resultados; e) articular o pacto com outros instrumentos de programação e pactuação existentes e f) promover a melhoria do conhecimento e utilização das informações dos Sistemas de Saúde.
  • 85. A pactuação • Pacto pela Saúde, 2006 (estabelece novas formas de relação e negociação entre gestores do SUS) • Termo de Compromisso de Gestão • unificação do processo de pactuação de indicadores anteriormente integrantes do Pacto da Atenção Básica e da Programação Pactuada e Integrada da Vigilância em Saúde
  • 86. Indicadores pactuados para o ano de 2020 (PORTARIA Nº 3.222, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2019) Em 2021 e 2022 novos indicadores serão acrescentados
  • 87. Ficha de qualificação dos indicadores
  • 88. Programa previne Brasil • instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019 • Vigente desde Janeiro de 2020 • modelo de financiamento focado em aumentar o acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária – capitação ponderada – Pagamento por Desempenho (indicadores) – Incentivo por ações estratégicas
  • 89. Sistemas de informação em saúde (Sisab) • instituído pela Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013 • para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica • substituindo o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).
  • 90. Sistemas de informação em saúde (Sisab)
  • 91. Sistemas de informação em saúde (Sisab)
  • 92. Sistemas de informação em saúde (Sisab)
  • 93. Sistemas de informação em saúde (Sisab)
  • 94. O pagamento por desempenho • O cálculo do incentivo financeiro do pagamento por desempenho será efetuado considerando os resultados de indicadores alcançados pelas equipes credenciadas e cadastradas no SCNES. • Metas • Somatório dos indicadores por equipe, condicionado ao tipo de equipe • categorias de indicadores: I - processo e resultados intermediários das equipes; II - resultados em saúde; e III - globais de APS.
  • 96. A CF DE 1988 • Seção II da saúde – participação da comuidade- diretrizes do SUS. • Lei nº 8142, de 1990 – legitimou a atuação dos conselhos na formulação de estratégias e no controle da execução das políticas de saúde – Conselhos de saúde- órgão colegiado composto por: • representantes do governo • Prestadores de serviço • Profissionais de saúde • usuários
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  • 98. CONSELHO GESTOR • Órgão deliberativo, formado por –Usuários –Profissionais –Gestores da saúde
  • 99. Funções do conselho gestor? • Para planejar, avaliar, fiscalizar e controlar a execução das políticas e ações de saúde em toda sua área de abrangência • Propor e aprovar medidas para aperfeiçoar o planejamento,a organização,a avaliação e o controle das ações realizadas pela unidade de saúde • Avaliar as queixas ou denúncias da comunidade
  • 100. Quem participa do conselho gestor? • Tripartite
  • 101. Numero de participantes do conselho gestor • Mínimo: 4 membros • Máximo: 16 membros Com igual número de suplentes
  • 102. E o mandato do conselho gestor? É de 2 anos A população elege seus representantes Os profissionais elegem seus representantes A administração elege seus participantes – o gestor da unidade
  • 103. O conselho gestor visa proatividade da comunidade no serviço de saúde
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  • 108. Modelo assistencial Modo de produzir saúde Modos de intervenção Modelos de atenção à saúde
  • 111. Modelo hegemônico • Este modelo privilegia as demandas espontâneas da população com atendimento médico unicamente • Tem como características principais: individualismo, saúde/doença da mercadoria, a história da prática médica, medicalização dos problemas, privilégio da medicina curativa, estímulo ao consumismo médico.
  • 112. Modelo sanitarista • Campanhas de saúde • vacinação, controle de epidemias e erradicação de endemias • O modelo sanitarista tem os seguintes aspectos: remete a ideia de campanha e programa, ilustra a saúde pública centrada no biomédico, fortalece influência americana, desenvolve programas especiais, incorpora ações de vigilância sanitária e epidemiológica.
  • 113. Modelo médico assistencial privatista • centrado também na demanda espontânea, • Prestigio social • demanda aberta, o objetivo é a doença ou o doente, seu agente é o médico, complementado pelos paramédicos, os meios de trabalho são as tecnologias médicas, as formas de organização são as redes de serviços, com destaque para hospitais
  • 114. Modelo de atenção gerenciada • análise de custo – benefício e custo – , efetividade e na medicina baseada em evidências • Bioestatística, epidemiologia, informática • operacionalização dos procedimentos e serviços especializados indo em contra partida do modelo médico assistencial privatista.
  • 115. Modelos de Campanhas Sanitárias e Programas Especiais • atenção voltada para certas doenças e riscos e determinados grupos populacionais. • administração vertical, com coordenadores ou gerente nacional, estadual e municipal, cujas decisões, normas e informações atravessam instituições, estabelecimentos e serviços de saúde de forma individualizada. • Campanhas para doenças especícifas
  • 116. Modelo em construção • gerenciamento eficiente • Uso de tecnologia • Atendimento as demandas da população • Integralidade • Porta aberta • Primeiro contato • Oferta organizada • regionalização
  • 117.
  • 118. ESF • Reorganizar a prática assistencial • Equipe multiprofissional • Novas formas de financiamento • RAS-níveis de assistência diferentes com necessidades de recursos tecnológicos diferentes
  • 119.
  • 120. A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PROMOTORA DA SAÚDE Estavam com saudade de nossas leituras?? Capítulo 3 do livro tecnologias em saúde