O documento discute os riscos da fauna para a aviação no Brasil. Em 2013, o CENIPA registrou 4.600 ocorrências com animais, um aumento de 21,62% em relação a 2012. Colisões com aves representam o maior risco, podendo causar sérios danos às aeronaves. O documento recomenda ações como a implementação de planos de gerenciamento de riscos da fauna nos aeroportos e o controle de animais dentro das áreas aeroportuárias para reduzir acidentes.
Bird strike is a common occurrence in aviation industry and this presentation sums up the PR campaign, various ideas and its subsequent implementation for creating awareness in Pakistan.
This presenation details on various Bird Strike avoidance methods and clarifies some of the common myths we have about Bird Strikes and Avoidance in context to the Aviation Industry
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A study guide filled with the easiest acronyms and memory aids to help earn your private pilot license. It covers the topics of regulations, weather, and airspace. Perfect for a student pilot or a private pilot going for a Biannual flight review.
CRM. David Abad. Piloto e instructor de helicópteros. Jornadas Técnicas de Helicópteros: Factores Operacionales. 17-18 de abril de 2012. Colegio Oficial de Pilotos de la Aviación Comercial (COPAC).
Coordinación entre dependencias ATS: Control de Área, Control de Aproximación y Control de Aeródromo (generalidades, transferencia del control; responsabilidad de las dependencias ATS; medidas y medios de coordinación, etc...)
Estudo de Caso - Uso do BIRD TAB no Aeroporto de Luton Fernando Calha
Veja como o uso do B.I.R.D TAB da Scarecrow no Aeroporto de Luton, arredores de Londres, trouxe uma eficácia na Gestão da Fauna na redução de custos operacionais.
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Estudo de Caso - Uso do BIRD TAB no Aeroporto de Luton Fernando Calha
Veja como o uso do B.I.R.D TAB da Scarecrow no Aeroporto de Luton, arredores de Londres, trouxe uma eficácia na Gestão da Fauna na redução de custos operacionais.
Este instrumento de divulgação do Segundo Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos aborda a questão da desorientação espacial no voo.
Tema importante para a prevenção de acidentes .
Treinamento de Entrada Inadvertida em Condições Meteorológicas de Voo por Ins...Jeferson Espindola
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
DEC/INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS
DIRETORIA DE APERFEIÇOAMENTO E EXTENSÃO
CENTRO DE ALTOS ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO
TREINAMENTO DE ENTRADA INADVERTIDA EM CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VOO POR INSTRUMENTOS PARA PILOTOS DE HELICÓPTEROS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL COMO PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
Deroci Barbosa Ximendes Júnior
Alda Lino dos Santos
Relatório Final - Acidente com a Aeronave PR-VAJ - Perda de Controle em voo -...Jeferson Espindola
O presente Relatório Final refere-se ao acidente ocorrido com a aeronave de
marcas PR-VAJ, modelo AT-502B, em 22ABR2014, classificado como perda de controle
em voo.
Durante o reposicionamento para a realização do segundo lançamento de
defensivos em lavoura de algodão, a aeronave perdeu altura, vindo a colidir contra a
lavoura e a pilonar em seguida.
Após a parada total, a aeronave foi tomada por um incêndio que a consumiu
completamente.
O piloto saiu ileso.
Não houve a designação de representante acreditado
Relatório Final - Acidente com a Aeronave PT-HNL - Modelo HB-350B - Falha de ...Jeferson Espindola
O presente Relatório Final refere-se ao acidente com a aeronave PT-HNL, modelo
HB-350B, ocorrido em 01JUL2008, classificado como falha de motor em voo.
Durante o procedimento de decolagem, aproximadamente a 15 metros de altura,
ocorreu a falha do motor em voo, provocando o retorno da aeronave para o solo.
O piloto sofreu ferimentos leves.
A aeronave teve danos graves.
Houve a designação de representante acreditado do BEA (French Bureau
d'Enquêtes et d'Analyses pour la Securité de l’Aviation).
Relatório Final - Incidente com a aeronave PR-ARZ em 02 de Julho de 2012 - Fa...Jeferson Espindola
SINOPSE
O presente Relatório Final refere-se ao incidente grave com a aeronave PR-ARZ,
modelo C-208B, ocorrido em 02JUL2012, classificado como falha do motor em voo.
Durante o voo de cruzeiro houve perda de potência, levando o piloto a realizar um
pouso de emergência.
O piloto e os passageiros saíram ilesos.
A aeronave não teve danos.
Não houve a designação de representante acreditado.
Demanda e Oferta do Transporte Aéreo - Empresas Brasileiras - Abril de 2015Jeferson Espindola
Brasília, 26 de maio de 2015 - A demanda (em passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK) por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou crescimento de 3% em abril de 2015, comparada com o mesmo mês de 2014, enquanto a oferta (em assentos-quilômetros oferecidos – ASK) registrou aumento de 1,1% no mesmo período. Com o resultado de abril, a demanda doméstica completou 19 meses consecutivos de crescimento, e alcançou o seu maior nível para o mês nos últimos dez anos. Já a oferta doméstica apresentou o oitavo mês consecutivo de crescimento.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras*, Avianca e Gol destacaram-se com as maiores taxas de crescimento da demanda doméstica em abril de 2015, quando comparadas com o mesmo mês de 2014, da ordem de 21,7% e 4,3%, respectivamente.
Tam e Gol lideraram o mercado doméstico em abril de 2015 ambas com participação (em RPK) de 36,6%. A Tam registrou queda de 4,8% em sua participação de mercado, enquanto a Gol apresentou aumento de 1,3% neste indicador.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) em abril de 2015 foi de 80,9%, aumento de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2014. Trata-se do maior nível alcançado para o mês de abril nos últimos dez anos.
Constatou-se que a empresa Azul prestou informação inexata à ANAC relativa à quantidade de passageiros transportados em voos domésticos no mês de fevereiro de 2015, tendo sido instaurado processo administrativo para a apuração de infração por este motivo.
Assim, tendo em vista que a empresa ainda não apresentou a informação devidamente retificada à Agência, a quantidade de passageiros transportados em voos domésticos pela Azul no acumulado do ano (janeiro a abril) é resultado de estimativa feita pela ANAC para compor o Relatório de Demanda e Oferta de abril de 2015, buscando a apresentação de uma situação mais próxima da realidade.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em abril de 2015 atingiu 7,9 milhões, tendo sido o maior para o mês nos últimos 10 anos, com alta de 2,5% em relação a abril de 2014. Este indicador vem registrando variação positiva há 19 meses consecutivos, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. No período de janeiro a abril de 2015, a quantidade de passageiros transportados acumulou crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Considerando dados recentemente apurados junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), verificou-se que o modal aéreo continua ampliando a sua participação no transporte interestadual de passageiros de longa distância em relação ao modal rodoviário. No acumulado de janeiro a dezembro de 2014, o transporte aéreo respondeu por 62,95% dos passageiros ante 59,38% em 2013, o que representou um crescimento de 6% no período. Há dez anos, o cenário era inverso ao verificado atualmente
Demanda e Oferta do Transporte Aéreo - Empresas Brasileiras - Fevereiro de 2015Jeferson Espindola
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) apresenta à sociedade brasileira o Relatório de Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, com vistas a permitir o acompanhamento da variação da oferta e da demanda de passageiros e de carga no modal aéreo, da taxa de aproveitamento das aeronaves e da participação de mercado das empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público, assim como subsidiar a realização de estudos sobre o setor.
Tomada de Decisão de Pilotos de Caça em Voos Praticados em Simulador - Segura...Jeferson Espindola
A presente pesquisa objetivou compreender como as variáveis cognitivas
influenciam a tomada de decisão dos pilotos em situações de emergências em voo. Para
esse fim, realizou-se uma pesquisa quali-quantitativa de caráter exploratório, com nove
pilotos de aeronaves de caça, modelo AM-X, da Força Aérea Brasileira. A metodologia
utilizada consistiu na aplicação dos testes psicológicos MPM, D2 e WCST e na
realização de simulações de voos solo, nas quais foram reproduzidas quatro panes. A
avaliação qualitativa dos dados baseou-se em análise fenomenológica. Para o tratamento
quantitativo dos dados, utilizou-se o programa estatístico SPSS. O estudo apresenta a
relação existente entre a tomada de decisão dos pilotos com o treinamento em simulador
de voo e os modelos teóricos SHELL, Consciência Situacional, de Endsley, e Controle
Cognitivo SRK, de Rasmussen; bem como a tomada de decisão com os escores obtidos
na testagem psicométrica. A partir dessas relações, obteve-se como principais resultados
a constatação da importância da prática contínua da simulação de voo e da interação
entre os modelos teóricos propostos para uma ampla compreensão entre o elemento
humano e as variáveis que influenciam o processo decisório durante o voo. Evidenciouse
ainda que as simulações podem atuar como treinamento sobre aptidões atencionais e
de flexibilidade cognitiva, contribuindo para a responsividade em situações de tensão e
de estreitamento temporal, amenizando possíveis colapsos psicológicos; refletindo,
assim, na Segurança de Voo.
Fadiga e Pilotagem de Helicópteros de Segurança Pública e Defesa CivilJeferson Espindola
O objetivo do presente artigo é fazer uma revisão da
literatura do fenômeno da fadiga e da pilotagem de
helicópteros de segurança pública e defesa civil,
apresentando a correlação entre os temas. A metodologia
empregada foi a de pesquisa em marco teórico e observação
de organizações e de missões de segurança pública e defesa
civil. Os estudos indicam que há um grande prejuízo para a
saúde do piloto. O risco transcende do piloto para a
sociedade quando se está em voo, pois a fadiga favorece o
erro de julgamento e tomada de decisão inadequada, tendo
em vista a diminuição da capacidade de desempenho. As
missões de segurança pública e defesa civil podem impor
um grau de exigência maior ao piloto, inclusive
prolongando-se além do esperado. Conclui-se que
organização deve antever situações que possam gerar a
fadiga e adotar estratégias que permeiem a doutrina e
cultura organizacional, incluindo medidas de reação e
prevenção.
Autor: Oscar Ferreira do Carmo – Capitão PM Polícia Militar do Estado de São Paulo
Relatório Final do CENIPA - Acidente com a Aeronave PT-VAQ - EMB 820C - Perda...Jeferson Espindola
Relatório Final do CENIPA - Acidente com a Aeronave PT-VAQ - EMB 820C - Perda de Controle em Voo - em 12 de Março de 2013 - Prevenção de Futuros Acidentes
O presente Relatório Final refere-se ao acidente com a aeronave PT-VAQ, modeloEMB 820C, ocorrido em 12MAR2013, classificado como perda de controle em voo.
Durante a aproximação, após realizar o último contato com a Rádio Local, a aeronave desapareceu.
A aeronave foi localizada na manhã do dia seguinte, a cerca de cinco quilômetros do aeródromo. O piloto e os nove passageiros faleceram no local. A aeronave ficou completamente destruída. Houve a designação de representante acreditado do TSB - Canadá
Relatório Final 055/CENIPA - O presente Relatório Final refere-se ao acident...Jeferson Espindola
O presente Relatório Final refere-se ao acidente com a aeronave PT-OFD, modelo F90, ocorrido em 08FEV2012, classificado como Pane Seca.
Durante a aproximação para pouso, houve o apagamento de um dos motores e a falha do outro, obrigando a tripulação a realizar uma amerissagem a, aproximadamente, 1.200 metros antes da pista..
Um dos pilotos e os dois passageiros saíram ilesos, o outro piloto sofreu lesões pequenas.
A aeronave teve danos substanciais.
Houve a designação de Representante Acreditado do TSB (Transportation Safety Board of Canada).
Relatório Final CENIPA - Acidente com a Aeronave PR-MHK - Colisão no Solo com...Jeferson Espindola
Relatório Final CENIPA - Acidente com a Aeronave PR-MHK - Colisão no Solo com Obstáculo. Durante o pushback da aeronave, houve a colisão do trem de pouso do nariz contra o mecânico que acompanhava o procedimento do solo.
Relatório Final Comissão Nacional da Verdade - Mortos e desaparecidos 1950 1969Jeferson Espindola
Relatório Final Comissão Nacional da Verdade - Mortos e desaparecidos 1950 a 1969 - O relatório final da Comissão Nacional da Verdade, aponta 377 pessoas como responsáveis diretas ou indiretas pela prática de tortura e assassinatos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985.
Com 4.328 páginas, o documento consolida o trabalho da comissão, após dois anos e sete meses de audiências públicas, depoimentos de militares e civis e coleta de documentos referentes ao regime militar.
Segundo o documento, a identificação da autoria dos crimes foi feita com base em documentos, depoimentos de vítimas e testemunhas, inclusive de agentes públicos que teriam participado da repressão.
Relatório Final Comissão Nacional da Verdade - Mortos e desaparecidos 1970 1971Jeferson Espindola
Relatório Final Comissão Nacional da Verdade - Mortos e desaparecidos 1970 a 1971 - O relatório final da Comissão Nacional da Verdade, aponta 377 pessoas como responsáveis diretas ou indiretas pela prática de tortura e assassinatos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985.
Com 4.328 páginas, o documento consolida o trabalho da comissão, após dois anos e sete meses de audiências públicas, depoimentos de militares e civis e coleta de documentos referentes ao regime militar.
Segundo o documento, a identificação da autoria dos crimes foi feita com base em documentos, depoimentos de vítimas e testemunhas, inclusive de agentes públicos que teriam participado da repressão.
Relatório Final Comissão Nacional da Verdade - Mortos e desaparecidos 1970 1971
Previne - Edição nº 17 - As implicações do Risco da Fauna para a Aviação
1. PreviNE
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste
ano 3 - Edição nº 17 outubro de 2014
AS IMPLICAÇÕES DO RISCO DA FAUNA PARA A AVIAÇÃO
Figura 1 - Aves na trajetória de pouso das aeronaves
prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
SERIPA II 1
Em 2013, o Centro de
Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (CENIPA)
registrou 4.600 ocorrências
aeronáuticas com animais no
Brasil.
Os números revelam um
aumento de 21,62% em relação a
2012.
A maior parte dos registros,
2.344 casos, foi de avistamentos
de animais na trajetória de
aeronaves, condição que resultou
em 1.625 colisões com aves, 114
colisões com outros animais e 517
quase colisões.
Um urubu, cujo peso médio é de 1,5 Kg,
por exemplo, ao se chocar com uma aeronave a
300 km/h (na aproximação final), provoca um
impacto de cerca de sete toneladas.
Dependendo da fase do voo e do ponto de
colisão na aeronave, mesmo o impacto de um
animal pequeno pode provocar sérios problemas
e até resultar em acidente aeronáutico.
Figura 3 - Colisão entre avifauna e helicóptero
Figura 2 - Colisão com avifauna
A energia de impacto (E) gerada por uma
colisão é proporcional à massa do animal (M),
multiplicada pelo quadrado da velocidade da
aeronave (V²) e dividida pela área (S) atingida
(E=M.V²/S).
2. PreviNE
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste
ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014
http://www.cenipa.aer.mil.br/ce
Casos recentes de colisão com fauna no Brasil
˜ Em 10 de novembro de 2013, um T-27 da Força
Aérea Brasileira colidiu com um urubu-de-cabeça-preta
em Salvador (BA). A ave quebrou o canopi do
avião e atingiu o rosto do piloto, que perdeu a visão
de um dos olhos. O piloto na nacele traseira
conseguiu pousar a aeronave no Aeroporto
Internacional Luís Eduardo Magalhães.
˜ Em 30 de maio de 2014, uma anta atravessou a
pista do aeródromo de Porto Urucu (AM) e foi
atingida por uma aeronave ATR 42 que havia
iniciado a decolagem. A tripulação decidiu
prosseguir no voo até o Aeroporto Internacional
Eduardo Gomes, em Manaus. Na aterrissagem,
ocorreu a quebra do trem de pouso. Todas as 47
pessoas a bordo saíram ilesas.
prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
SERIPA II 2
Um caso conhecido ocorreu em
2009, em Nova Iorque, quando um
Airbus A320 da empresa US Airways
colidiu com gansos canadenses que
entraram nas duas turbinas. Elas
pararam de funcionar e a aeronave
perdeu potência. Felizmente, o piloto
teve habilidade para pousar no Rio
Hudson, salvando a vida de 155
pessoas.
No Brasil, o trabalho do CENIPA
é incentivar o reporte dos casos, a fim
de manter o banco de dados nacional
para direcionar ações preventivas.
Sempre que alguém avistar um
animal perto de aeronaves, identificar
uma carcaça na pista do aeródromo ou
perceber uma colisão, deve informar ao
CENIPA, por meio de um formulário
online.(
)
nipa/sigra/perigoAviarioExt
Figura 5 - T-27 atingido por um urubu
Figura 4 - Acidente com Airbus A320 em Nova Iorque
3. PreviNE
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste
ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014
Ações-chave no esforço pela redução do risco da fauna
1 Certifique-se de que todos os
aeroportos têm um Plano de
Gerenciamento de Risco da Fauna
(PGRF) válido
prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
SERIPA II 3
Todos os aeroportos devem
possuir um PGRF desenvolvido por
biólogo especializado e treinado para
o controle de fauna nesse tipo de
ambiente. Uma vez que esse local
muda constantemente, tais planos
devem ser reexaminados no mínimo
a cada dois anos com inspeções in
loco.
2 Certifique-se de que todos os
a e r ó d r o m o s t ê m p e s s o a l
a d e q u a d a m e n t e t r e i n a d o e
equipado para as atividades de
controle da fauna
O gerenciamento de fauna nos
aeródromos é uma tarefa complexa
envolta em um conjunto de aspectos
legais, técnicos e sociais. A maioria
dos grandes aeroportos necessita de
um biólogo em tempo integral para
c o n d u z i r t a r e f a s c o m p l e x a s
relacionadas à gestão da fauna no
local e em seu entorno. Os
aeroportos menores necessitam de
biólogos profissionais para fins de
consultoria e treinamento de pessoal
de operações nas técnicas mais
modernas de gerenciamento de
fauna.
3 Tolerância zero para animais
terrestres de grande porte dentro
da propriedade aeroportuária
Colisões entre aeronaves e
animais terrestres de grande porte
representam um risco iminente com
potencial de causar lesões e morte
aos ocupantes de aeronaves.
4 Participe do processo de
zoneamento de áreas no entorno
imediato dos aeródromos para
minimizar focos de atração de
fauna
Quando se pode garantir que o
zoneamento de áreas próximas aos
aeródromos é coerente com os
esforços dispendidos para reduzir a
presença de aves e animais
terrestres, torna-se menos provável o
aumento populacional de fauna
próximo ou dentro dos aeródromos.
O operador de aeródromo deve se
fazer ouvir quando da instalação de
atividades atrativas em sua
vizinhança imediata, bem como
coletar dados de focos atrativos
dentro da Área de Segurança
Aeroportuária (ASA).
5 Tolerância zero com recipientes
de lixo e entulho desprotegidos no
aeroporto
Recipientes de lixo e entulho que
não são adequadamente protegidos
podem se tornar uma fonte de
alimento e abrigo para aves e outros
animais. Ainda que esses animais
não representem risco direto à
aviação, o lixo pode servir de atrativo
às espécies-problema.
6 Certifique-se de que o uso de
dispositivos de afugentamento da
fauna segue critérios adequados
O u s o i n d i s c r i m i n a d o d e
dispositivos de dispersão de fauna,
como canhões de gás e outros
equipamentos sonoros aumentará a
capacidade de adaptação dos
animais, reduzindo a efetividade
desses dispositivos.
Figura 6 - Colisão com fauna durante o pouso, em Correntina-BA
4. PreviNE
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste
ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014
9 Tolerância zero para aves
aquáticas dentro da propriedade
aeroportuária
Populações residentes de gansos
representam uma grave ameaça à
segurança das aeronaves (nos EUA),
por serem aves grandes e terem o
costume de se reunir em bandos. Por
analogia, no caso brasileiro, aves
aquáticas de maior porte com
tendência a formar bandos são um
risco concreto à aviação em
operação no aeródromo e em seu
entorno.
Figura 7 - Aves nas proximidades da pista de pouso
prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
SERIPA II 4
7 Promova continuamente os
procedimentos de reporte de
colisões com fauna ao Banco de
Dados Nacional
Os reportes de colisão com fauna
fornecem dados valiosos para
biólogos, engenheiros aeronáuticos,
responsáveis pelo planejamento do
uso do solo, a fim de justificar e
desenvolver PGRF eficazes para
reduzir colisões com danos severos.
Tripulações, equipes de solo, pessoal
de manutenção e de gerenciamento
da Segurança Operacional nos
aeródromos devem ser encorajados
a reportar os detalhes de todas as
colisões confirmadas ou suspeitas.
10 Observações finais
O Doc 9137 AN/898 Airport
Services Manual, Part 3 Wildlife
Control and Reduction, emitido pela
Organização de Aviação Civil
Internacional em 2012, provê
informações para o gerenciamento
do risco de fauna. Apesar de
concentradas no operador de
aeródromo, é citada a necessidade
de integrar todos os stakeholders
a e r o n á u t i c o s ( o p e r a d o r e s e
mantenedores de aeronaves, de
tráfego aéreo, além dos demais
i n t e g r a n t e s d a c o m u n i d a d e
aeroportuária, como empresas
terceirizadas) e os stakeholders
externos (no Brasil, o poder público
municipal, o responsável pelo uso do
solo no interior da ASA, e a
autoridade ambiental competente,
responsável pelo licenciamento de
atividades que atraem ou podem
atrair aves dentro da ASA de cada
aeródromo).
8 Tolerância zero para aves e
outros animais se alimentando
d e n t r o d a p r o p r i e d a d e
aeroportuária
A presença de alimento tende a
atrair número maior de animais para
a área do aeródromo. Banir fontes de
alimento para animais dentro dos
limites aeroportuários é uma
atribuição dos operadores de
aeródromos, não representando
violação a leis federais e tratados
internacionais que protegem
algumas espécies da fauna. Um
exemplo disso é a existência de
taxistas alimentando pombos no
estacionamento do aeroporto.
5. PreviNE
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste
ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014
Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº164, de 30 de maio de 2014, que trata do
Gerenciamento do Risco da Fauna nos Aeródromos Públicos.
Lei nº12.725, de 16 de outubro de 2012, que dispõe sobre o controle da fauna nas imediações de
aeródromos
Textos adaptados de:
Aerovisão nº 241 Jul/Ago/Set - 2014
Disponível em:
<http://issuu.com/portalfab/docs/aerovisao_2014_241/0>. (Acesso em 30 setembro de 2014)
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/component/content/article/1-comunicacao-social/
1181-%20%20risco-de-fauna-como-gerenciar . (Acesso em 30 setembro de 2014)
http://www.ricardogauchobio.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2010/06/ext-2013-aula-03-
teste-01-urubu-avi%C3%A3o-.jpg . (Acesso em 30 setembro de 2014)
Figura 2
Disponível em:
<
http://www.mundogump.com.br/wp-content/uploads/2013/06/atlantic_southeast_delta_birdstrike-
590x420.jpg . (Acesso em 30 setembro de 2014)
Figura 3
Disponível em:
<
http://4.bp.blogspot.com/-a8XgFhSak4o/UPHAtelhADI/AAAAAAAAAao/y4tZJgdfNGk/s1600/ima
ges+(4).jpg . (Acesso em 30 setembro de 2014)
Figura 4
Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/foto/0,,16644237,00.jpg>. (Acesso em 30 setembro
de 2014)
Figura 5
Disponível em:
<http://issuu.com/portalfab/docs/aerovisao_2014_241/0>. (Acesso em 30 setembro de 2014)
Figura 6
SERIPA II - Relatório Final Simplificado (SUMA) - 30/04/2014
Figura 7
Disponível em:
<http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/images/stories/carcaras.jpg>. (Acesso em 30 setembro de
2014)
prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
SERIPA II 5
Cenipa
Disponível em:
<
>
Para saber mais:
Imagens:
Figura 1
Disponível em:
<
>
>
>