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Resenha
REZENDE, L. A. História das ciências no Ensino de ciências: contribuições dos recursos
audiovisuais. Revista ciência em tela, v. 1, n.2, 2008.
1
O texto História das ciências no Ensino de ciências: contribuições dos recursos
audiovisuais é de autoria do professor Luiz Augusto Coimbra de Rezende Filho,
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde do NUTES-
UFRJ, graduado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (1995), com mestrado em
Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000) e doutorado em
Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e atua principalmente nos
seguintes temas: documentário, cinema e vídeo educativos, recepção audiovisual, arquivos
audiovisuais, educação em ciências.
Esse trabalho foi publicado na Revista digital “Ciências em Tela – Rede de
Investigação, Divulgação e Educação em Ciências”, volume 1, número 2 de 2008, Exibe
como palavras chaves: recursos audiovisuais, Ensino de Ciências e História da Ciências.
Quanto estrutura é constituído de 07 páginas e apresenta um subtítulo “Três abordagens para
História das Ciências” que refere-se a considerações, características e definições sobre o
assunto. Rezende, descreve bases teóricas e autores que defendem essa atividade e sugestões
de prática audiovisuais.
Em seu texto o autor aponta algumas propostas para o uso de recursos audiovisuais no
ensino de História das Ciências. Apresenta três possíveis abordagens historiográficas (a
história factual, a epistemológica e a arqueológica) e discutem-se sugestões de análise e uso
de filmes ou vídeos de acordo com cada uma delas. Alguns problemas metodológicos
referentes à incorporação de recursos audiovisuais no ensino de História das Ciências são
discutidos, bem como a necessidade de compreensão e posicionamento do professor frente às
diferentes modalidades de História das Ciências.
Segundo Rezende (2008) os filmes e recursos audiovisuais vem sendo incorporados e
discutidos no ensino de ciências. A produção e a disponibilidade desses filmes e vídeos com
temas científicos tem aumentado. Os materiais audiovisuais didáticos, de divulgação
científica, ou mesmo de filmes são utilizados para atingir os objetivos mais conhecidos, como
ilustrar, apresentar e/ou discutir ideias e conceitos científicos. Para uma importante e
promissora possibilidade de uso desses acervos ainda é pouco explorada: discutir e ensinar a
História das Ciências.
Rezende (2008) em seu artigo relata que a importância de incorporar a discussão sobre
a História da Ciências no Ensino de Ciências foi reconhecida por diversas estudos e apresenta
diversos autores relatam que a visão de ciências dos aluno é muito mitificada e orientada por
noções positivistas. Isso acaba reproduzindo seja uma visão tecnicista, descontextualizada e
conteudista dos produtos das ciências, seja uma concepção mítica da ciência como algo
intrinsecamente “sem história”.
1
Mestranda da Universidade Estadual de Mato Grosso de Barra do Bugres.
O autor defende que os materiais audiovisuais produzidos no passado podem ser
tratados como documentos históricos, e não apenas como meios de mediação, ou transmissão
de conhecimento. Neste sentido, o uso de audiovisuais contribuem e existe a compreensão de
que anto os filmes de ficção quanto os documentários são reconstituições, e não testemunhos
diretos e neutros da história ou de como os fatos ocorreram e pode ser entendido como uma
visão de ver, descrever de um dado momento. Considerando essa informação Rezende
salienta que cabe também ao professor explicitar sob que perspectiva o filme vai ser visto e
tratado, ou seja, deixar claro a partir de que contexto, perspectivas e pressupostos os alunos
devem ver o filme, de forma a evidenciar que nunca se trabalha com a História como um todo,
mas com recortes e análises que dependem dos objetivos e das ferramentas do analista.
Para o autor é importante lembrar, para pesquisadores e professores que para utilizar
recursos audiovisuais, como vídeos e filmes não apresentam a prática científica de forma
reflexiva e polêmica.
O material audiovisual tende, em razão da linguagem usada, a apresentar apenas os
resultados da prática científica e a transformar aquilo que é hipótese (ou teoria) em
verdade comprovada, omitindo o caráter processual e político da prática científica
(SUTTON, 1997, apud REZENDE, 2008).
Outro aspecto importante é que, por visarem frequentemente a divulgação, os filmes
científicos tendem a “tomar um partido”, ou seja, a defender uma determinada teoria ou visão
em detrimento de outras. Precisando assim, ser analisados em relação as disputas pelo
reconhecimento da ciências, intenção dos autores e contextos da produção.
Três abordagens para a História da Ciências
Neste subtítulo traz a discussão das três abordagens da História da Ciências segundo a
visão de Machado, (2006) a história factual, a história epistemológica e a história
arqueológica. Rezende (2008) cita Machado (2006, p.73) para a define história fractuais das
ciências
... são eminentemente descritivas. Dedicam-se principalmente a inventariar datas,
biografias, descobertas, tratados, numa exposição de doutrinas, temas, teorias, ou
seja, do repertório dos procedimentos teóricos ou práticos que uma ciência
reconhece como corretos (MACHADO, 2006: 73 apud REZENDE, p.3, 2008).
O autor completa ainda que o conhecimento científico é adquirido, em geral, com o
estudo e a aplicação de um método. A característica do factual é porque se refere a
ocorrências ou fatos, e a toda forma manifesta de existência e considera verdades eternas em
um desenvolvimento histórico contínuo, por isso, que em sala de aula não se pode limitar-se a
essa abordagem, pois corremos o risco de reproduzir visões distorcidas da ciências.
De acordo com o autor a abordagem factual é a mais frequente no que diz respeito ao
uso de filmes para discutir a História das Ciências, os filmes analisados nessas obras são, em
geral, narrativas de longa-metragem que dramatizam descobertas científicas ou biografias de
cientistas famosos, tais como Galileu, Pasteur, Madame Curie, ou ainda filmes que discutem
as reações da sociedade frente ao desenvolvimento da ciência. O autor citar exemplos de
vídeos, História da Ciência no Cinema, O Óleo de Lorenzo e Síndrome da China, Planeta dos
Macacos e Greystoke correspondem a abordagem factual.
O autor complementa que para o professor, estas análises ajudam na compreensão da
localização e da contextualização histórica de adventos científicos e podem servir de apoio à
exibição dos filmes como meios de “melhor compreensão da ciência”. Mas se forem vistos
como obras isoladas ou reproduções fiéis dos “fatos históricos”, correm o risco de reforçar
mitificações e estereótipos.
O trabalho do professor Rezende (2008), apresenta a abordagem história
epistemológicas das ciências têm por objetivo investigar “a produção de verdade na ciência,
que ela considera como processo histórico que define e aperfeiçoa a própria racionalidade”,
partem do princípio de que o conhecimento científico se desenvolve no sentido de uma
verdade e de uma racionalidade cada vez maiores. A história epistemológicas da ciências, não
aceitam critérios de cientificidade válidos universalmente, por respeitarem a lógica conceitual
das ciências do passado, e como consideram a história das ciências como em “permanente
progresso”, o princípio de julgamento adotado deve ser a atualidade da ciência. Assim, para
uma história epistemológica das ciências, o historiador deve conhecer o estado presente da
ciência cuja história pretende escrever, de forma a julgar bem seu passado.
O texto ressalta que na abordagem epistemológicas da História da Ciências os recursos
audiovisuais também podem ser usados em aula, mas de modo diferente. Estes podem ser
analisados em relação à sua conformidade ou adequação aos conceitos, técnicas e teorias
atuais. Pode-se discutir, por exemplo, como filmes mais antigos apresentam o conhecimento
científico de sua época, e compará-lo com o conhecimento atual. O autor menciona como
exemplos dessa abordagem, os curta-metragens produzidos pelo INCE, no Brasil, nas décadas
de 30, 40 e 50, os da Multirio, do TV Escola, ou mesmo séries televisivas de divulgação
científica clássicas, como Cosmos.
O texto refere-se que para proceder à análise histórico-epistemológica de recursos
audiovisuais, o professor deve necessariamente se valer de conhecimentos da atualidade da
ciência para discutir os conhecimentos do passado. Em relação aos objetivos de ensino de
História das Ciências, a contribuição desta proposta é gerar uma reflexão epistemológica que
pode chamar a atenção do aluno para o processo de construção das ciências, contribuindo para
a formação de imagens de ciência que levem em conta o caráter político-social (FOUREZ,
1995), transitório e descontínuo da produção do conhecimento científico (KUHN, 2007).
O autor define as histórias arqueológicas das ciências, por não partir do pressuposto da
preeminência do progresso no desenvolvimento científico e, portanto, não pretendem julgar as
ciências tomando como norma a cientificidade definida pelo presente (MACHADO, 2006:
81). As histórias arqueológicas não se preocupam em julgar a cientificidade de um discurso,
nem levantar a questão de sua racionalidade a partir da ciência atual. Ao abandonar os
critérios de verdade definidos pela atualidade de uma ciência, a história arqueológica desloca
a questão: não se trata da cientificidade, das “condições de verdade”, de uma ciência a partir
da atualidade de seu progresso, mas das condições de possibilidade de saberes, sejam estes
considerados científicos ou não segundo a ciência atual, nas relações destes saberes com
outros saberes que lhes eram contemporâneos. Para a história arqueológica, trata-se de
interrogar as condições de existência de discursos, neutralizando a questão da cientificidade.
Assim, desaparecem da abordagem histórico-arqueológica as pressuposições que
afirmam o progresso da ciência: um saber posterior não é necessariamente superior ao
anterior. As histórias arqueológicas procuram desvincular a reflexão histórico-filosófica sobre
a verdade da ciência de sua atualidade, eliminando a utilização de critérios externos. A
história arqueológica se distingue, portanto, dos outros tipos de História das Ciências porque
analisa os saberes do passado a partir do que lhes foi contemporâneo, e não a partir do que é
aceito como verdade científica na atualidade. Os filmes não são meramente “versões”
cinematográficas do conhecimento científico, uma vez que expressam dimensões sociais da
produção científica que são importantes para compreender como a ciência se relaciona com a
política, a sociedade, a cultura e o poder na contemporaneidade que lhe é própria.
O texto considera que essa abordagem poderia ser de interesse para propostas
curriculares CTSA (Ciência – Tecnologia – Sociedade – Ambiente), que se preocupam em
interrelacionar explicação científica, planejamento tecnológico e solução de problemas, de
maneira a informar a tomada de decisão sobre temas práticos de importância social (SANTOS
& MORTIMER, 2000). Como numa abordagem CTSA os conteúdos científicos e
tecnológicos são estudados conjuntamente com seus aspectos históricos, éticos, políticos e
socioeconômicos (SANTOS, 2007), o discurso dos filmes poderia ser analisado pelo professor
de forma a evidenciar a presença de tais aspectos nos filmes.
No parágrafo final o professor Rezende (2008), destaca a importância da compreensão
e da adoção pelo professor de um posicionamento frente às diferentes abordagens
historiográficas, antes de explorar tópicos de História das Ciências com filmes ou vídeos. Não
se deve hierarquizar as abordagens, uma vez que cada uma delas tem um objetivo e um
propósito específicos. Por outro lado, o professor pode combinar, tomando os devidos
cuidados, duas ou mais abordagens para discutir aspectos diferentes da História das Ciências,
a partir de um mesmo filme ou de vários. Por isso é importante ressaltar, mais uma vez, a
importância do papel do professor na concretização deste método, já que, como exposto, é a
sua orientação e seu apoio ao aluno que podem fazer dos materiais audiovisuais,
especialmente os mais antigos, recursos ainda úteis para o ensino da História das Ciências.
O texto apresenta definições das abordagens Historiográficas - história factual, a
epistemológica e a arqueológica, colaborando com fundamentos necessários para
desenvolvimento de práticas com filmes. Os exemplos de filmes apresentam e contribuem
para compreensão das características de cada abordagens apresentadas
Não considero o texto um manual, mas quando o título traz a palavra “contribuições”,
considero que faltou o aprofundamento de como realmente utilizar esses recursos audiovisuais
na prática. A definição do termo de recursos audiovisuais e a relação com a filmes
apresentadas pelo autor poderiam estar mais explicitas no texto.
Referências bibliográficas
REZENDE, L. A. História das ciências no Ensino de ciências: contribuições dos recursos
audiovisuais. Revista ciência em tela, v. 1, n.2, 2008.

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História das Ciências e recursos audiovisuais

  • 1. Resenha REZENDE, L. A. História das ciências no Ensino de ciências: contribuições dos recursos audiovisuais. Revista ciência em tela, v. 1, n.2, 2008. 1 O texto História das ciências no Ensino de ciências: contribuições dos recursos audiovisuais é de autoria do professor Luiz Augusto Coimbra de Rezende Filho, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde do NUTES- UFRJ, graduado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (1995), com mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000) e doutorado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e atua principalmente nos seguintes temas: documentário, cinema e vídeo educativos, recepção audiovisual, arquivos audiovisuais, educação em ciências. Esse trabalho foi publicado na Revista digital “Ciências em Tela – Rede de Investigação, Divulgação e Educação em Ciências”, volume 1, número 2 de 2008, Exibe como palavras chaves: recursos audiovisuais, Ensino de Ciências e História da Ciências. Quanto estrutura é constituído de 07 páginas e apresenta um subtítulo “Três abordagens para História das Ciências” que refere-se a considerações, características e definições sobre o assunto. Rezende, descreve bases teóricas e autores que defendem essa atividade e sugestões de prática audiovisuais. Em seu texto o autor aponta algumas propostas para o uso de recursos audiovisuais no ensino de História das Ciências. Apresenta três possíveis abordagens historiográficas (a história factual, a epistemológica e a arqueológica) e discutem-se sugestões de análise e uso de filmes ou vídeos de acordo com cada uma delas. Alguns problemas metodológicos referentes à incorporação de recursos audiovisuais no ensino de História das Ciências são discutidos, bem como a necessidade de compreensão e posicionamento do professor frente às diferentes modalidades de História das Ciências. Segundo Rezende (2008) os filmes e recursos audiovisuais vem sendo incorporados e discutidos no ensino de ciências. A produção e a disponibilidade desses filmes e vídeos com temas científicos tem aumentado. Os materiais audiovisuais didáticos, de divulgação científica, ou mesmo de filmes são utilizados para atingir os objetivos mais conhecidos, como ilustrar, apresentar e/ou discutir ideias e conceitos científicos. Para uma importante e promissora possibilidade de uso desses acervos ainda é pouco explorada: discutir e ensinar a História das Ciências. Rezende (2008) em seu artigo relata que a importância de incorporar a discussão sobre a História da Ciências no Ensino de Ciências foi reconhecida por diversas estudos e apresenta diversos autores relatam que a visão de ciências dos aluno é muito mitificada e orientada por noções positivistas. Isso acaba reproduzindo seja uma visão tecnicista, descontextualizada e conteudista dos produtos das ciências, seja uma concepção mítica da ciência como algo intrinsecamente “sem história”. 1 Mestranda da Universidade Estadual de Mato Grosso de Barra do Bugres.
  • 2. O autor defende que os materiais audiovisuais produzidos no passado podem ser tratados como documentos históricos, e não apenas como meios de mediação, ou transmissão de conhecimento. Neste sentido, o uso de audiovisuais contribuem e existe a compreensão de que anto os filmes de ficção quanto os documentários são reconstituições, e não testemunhos diretos e neutros da história ou de como os fatos ocorreram e pode ser entendido como uma visão de ver, descrever de um dado momento. Considerando essa informação Rezende salienta que cabe também ao professor explicitar sob que perspectiva o filme vai ser visto e tratado, ou seja, deixar claro a partir de que contexto, perspectivas e pressupostos os alunos devem ver o filme, de forma a evidenciar que nunca se trabalha com a História como um todo, mas com recortes e análises que dependem dos objetivos e das ferramentas do analista. Para o autor é importante lembrar, para pesquisadores e professores que para utilizar recursos audiovisuais, como vídeos e filmes não apresentam a prática científica de forma reflexiva e polêmica. O material audiovisual tende, em razão da linguagem usada, a apresentar apenas os resultados da prática científica e a transformar aquilo que é hipótese (ou teoria) em verdade comprovada, omitindo o caráter processual e político da prática científica (SUTTON, 1997, apud REZENDE, 2008). Outro aspecto importante é que, por visarem frequentemente a divulgação, os filmes científicos tendem a “tomar um partido”, ou seja, a defender uma determinada teoria ou visão em detrimento de outras. Precisando assim, ser analisados em relação as disputas pelo reconhecimento da ciências, intenção dos autores e contextos da produção. Três abordagens para a História da Ciências Neste subtítulo traz a discussão das três abordagens da História da Ciências segundo a visão de Machado, (2006) a história factual, a história epistemológica e a história arqueológica. Rezende (2008) cita Machado (2006, p.73) para a define história fractuais das ciências ... são eminentemente descritivas. Dedicam-se principalmente a inventariar datas, biografias, descobertas, tratados, numa exposição de doutrinas, temas, teorias, ou seja, do repertório dos procedimentos teóricos ou práticos que uma ciência reconhece como corretos (MACHADO, 2006: 73 apud REZENDE, p.3, 2008). O autor completa ainda que o conhecimento científico é adquirido, em geral, com o estudo e a aplicação de um método. A característica do factual é porque se refere a ocorrências ou fatos, e a toda forma manifesta de existência e considera verdades eternas em um desenvolvimento histórico contínuo, por isso, que em sala de aula não se pode limitar-se a essa abordagem, pois corremos o risco de reproduzir visões distorcidas da ciências. De acordo com o autor a abordagem factual é a mais frequente no que diz respeito ao uso de filmes para discutir a História das Ciências, os filmes analisados nessas obras são, em geral, narrativas de longa-metragem que dramatizam descobertas científicas ou biografias de cientistas famosos, tais como Galileu, Pasteur, Madame Curie, ou ainda filmes que discutem as reações da sociedade frente ao desenvolvimento da ciência. O autor citar exemplos de vídeos, História da Ciência no Cinema, O Óleo de Lorenzo e Síndrome da China, Planeta dos Macacos e Greystoke correspondem a abordagem factual.
  • 3. O autor complementa que para o professor, estas análises ajudam na compreensão da localização e da contextualização histórica de adventos científicos e podem servir de apoio à exibição dos filmes como meios de “melhor compreensão da ciência”. Mas se forem vistos como obras isoladas ou reproduções fiéis dos “fatos históricos”, correm o risco de reforçar mitificações e estereótipos. O trabalho do professor Rezende (2008), apresenta a abordagem história epistemológicas das ciências têm por objetivo investigar “a produção de verdade na ciência, que ela considera como processo histórico que define e aperfeiçoa a própria racionalidade”, partem do princípio de que o conhecimento científico se desenvolve no sentido de uma verdade e de uma racionalidade cada vez maiores. A história epistemológicas da ciências, não aceitam critérios de cientificidade válidos universalmente, por respeitarem a lógica conceitual das ciências do passado, e como consideram a história das ciências como em “permanente progresso”, o princípio de julgamento adotado deve ser a atualidade da ciência. Assim, para uma história epistemológica das ciências, o historiador deve conhecer o estado presente da ciência cuja história pretende escrever, de forma a julgar bem seu passado. O texto ressalta que na abordagem epistemológicas da História da Ciências os recursos audiovisuais também podem ser usados em aula, mas de modo diferente. Estes podem ser analisados em relação à sua conformidade ou adequação aos conceitos, técnicas e teorias atuais. Pode-se discutir, por exemplo, como filmes mais antigos apresentam o conhecimento científico de sua época, e compará-lo com o conhecimento atual. O autor menciona como exemplos dessa abordagem, os curta-metragens produzidos pelo INCE, no Brasil, nas décadas de 30, 40 e 50, os da Multirio, do TV Escola, ou mesmo séries televisivas de divulgação científica clássicas, como Cosmos. O texto refere-se que para proceder à análise histórico-epistemológica de recursos audiovisuais, o professor deve necessariamente se valer de conhecimentos da atualidade da ciência para discutir os conhecimentos do passado. Em relação aos objetivos de ensino de História das Ciências, a contribuição desta proposta é gerar uma reflexão epistemológica que pode chamar a atenção do aluno para o processo de construção das ciências, contribuindo para a formação de imagens de ciência que levem em conta o caráter político-social (FOUREZ, 1995), transitório e descontínuo da produção do conhecimento científico (KUHN, 2007). O autor define as histórias arqueológicas das ciências, por não partir do pressuposto da preeminência do progresso no desenvolvimento científico e, portanto, não pretendem julgar as ciências tomando como norma a cientificidade definida pelo presente (MACHADO, 2006: 81). As histórias arqueológicas não se preocupam em julgar a cientificidade de um discurso, nem levantar a questão de sua racionalidade a partir da ciência atual. Ao abandonar os critérios de verdade definidos pela atualidade de uma ciência, a história arqueológica desloca a questão: não se trata da cientificidade, das “condições de verdade”, de uma ciência a partir da atualidade de seu progresso, mas das condições de possibilidade de saberes, sejam estes considerados científicos ou não segundo a ciência atual, nas relações destes saberes com outros saberes que lhes eram contemporâneos. Para a história arqueológica, trata-se de interrogar as condições de existência de discursos, neutralizando a questão da cientificidade. Assim, desaparecem da abordagem histórico-arqueológica as pressuposições que afirmam o progresso da ciência: um saber posterior não é necessariamente superior ao anterior. As histórias arqueológicas procuram desvincular a reflexão histórico-filosófica sobre
  • 4. a verdade da ciência de sua atualidade, eliminando a utilização de critérios externos. A história arqueológica se distingue, portanto, dos outros tipos de História das Ciências porque analisa os saberes do passado a partir do que lhes foi contemporâneo, e não a partir do que é aceito como verdade científica na atualidade. Os filmes não são meramente “versões” cinematográficas do conhecimento científico, uma vez que expressam dimensões sociais da produção científica que são importantes para compreender como a ciência se relaciona com a política, a sociedade, a cultura e o poder na contemporaneidade que lhe é própria. O texto considera que essa abordagem poderia ser de interesse para propostas curriculares CTSA (Ciência – Tecnologia – Sociedade – Ambiente), que se preocupam em interrelacionar explicação científica, planejamento tecnológico e solução de problemas, de maneira a informar a tomada de decisão sobre temas práticos de importância social (SANTOS & MORTIMER, 2000). Como numa abordagem CTSA os conteúdos científicos e tecnológicos são estudados conjuntamente com seus aspectos históricos, éticos, políticos e socioeconômicos (SANTOS, 2007), o discurso dos filmes poderia ser analisado pelo professor de forma a evidenciar a presença de tais aspectos nos filmes. No parágrafo final o professor Rezende (2008), destaca a importância da compreensão e da adoção pelo professor de um posicionamento frente às diferentes abordagens historiográficas, antes de explorar tópicos de História das Ciências com filmes ou vídeos. Não se deve hierarquizar as abordagens, uma vez que cada uma delas tem um objetivo e um propósito específicos. Por outro lado, o professor pode combinar, tomando os devidos cuidados, duas ou mais abordagens para discutir aspectos diferentes da História das Ciências, a partir de um mesmo filme ou de vários. Por isso é importante ressaltar, mais uma vez, a importância do papel do professor na concretização deste método, já que, como exposto, é a sua orientação e seu apoio ao aluno que podem fazer dos materiais audiovisuais, especialmente os mais antigos, recursos ainda úteis para o ensino da História das Ciências. O texto apresenta definições das abordagens Historiográficas - história factual, a epistemológica e a arqueológica, colaborando com fundamentos necessários para desenvolvimento de práticas com filmes. Os exemplos de filmes apresentam e contribuem para compreensão das características de cada abordagens apresentadas Não considero o texto um manual, mas quando o título traz a palavra “contribuições”, considero que faltou o aprofundamento de como realmente utilizar esses recursos audiovisuais na prática. A definição do termo de recursos audiovisuais e a relação com a filmes apresentadas pelo autor poderiam estar mais explicitas no texto. Referências bibliográficas REZENDE, L. A. História das ciências no Ensino de ciências: contribuições dos recursos audiovisuais. Revista ciência em tela, v. 1, n.2, 2008.