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Poupança – conceitos
básicos
Paula Alexandra Barbosa
13 a 22 de novembro
ÍNDICE
 Poupança
 Noções Básicas sobre Juros
 Taxa de Juro Nominal, Real e Efetiva
 O Risco
 Características de alguns produtos financeiros
 Ações
 Valor da empresa
 Fundos de pensões
 Seguro de vida
 Outros ativos: moeda, ouro, outros
POUPANÇA
 A poupança é a parcela dos nossos rendimentos que não
são gastos no período em que os recebemos. Por não
sabermos o que nos vai acontecer no futuro, devemos
sempre guardar parte do que recebemos para tratar de
possíveis emergências. Sem a poupança, uma avaria no
carro pode vir a ser uma catástrofe.
POUPANÇA
 Ao pouparmos estamos não só a garantir que teremos estabilidade
financeira no futuro, como estamos a garantir que estamos seguros
assim que acontecer algum imprevisto, como uma avaria no carro.
 Por termos recursos disponíveis, podemos melhorar a nossa qualidade
de vida, e tentar atingir objetivos que seriam inalcançáveis se
tivéssemos de nos sujeitar a tudo o que rende dinheiro.
 Por norma, a poupança é aplicada em produtos financeiros seguros –
como as contas poupança - que nos garantem a disponibilidade do
dinheiro, mas que rendem pouco.
POUPANÇA vs INVESTIMENTO
 A poupança é feita para que possamos ter o dinheiro acessível a
qualquer altura e geralmente corresponde ao dinheiro que colocamos
em produtos seguros, para que não o percamos – há até quem use o
colchão para o guardar. A flexibilidade e segurança que temos em
produtos de poupança fazem com que as taxas de juros sejam, por
norma, baixas.
 Por outro lado, temos o investimento, que costuma acabar por ser
mais arriscado apesar de trazer também maiores recompensas.
Normalmente investimentos mais arriscados – nos quais podemos
perder todo o dinheiro investido com facilidade – acabam por trazer
também maiores recompensas.
POUPANÇA vs INVESTIMENTO
Apesar da baixa valorização, a poupança é a melhor opção para quem não se
pode dar ao luxo de arriscar perder o dinheiro que tem.
POUPANÇA
Como criar um orçamento
 O orçamento mensal é a ferramenta que assegura que conseguirá fazer face
às despesas do mês seguinte e que o ajudará a perceber onde está a gastar
mais dinheiro, para que possa então ajustar os seus gastos para que consiga
poupar no final do mês.
 Um erro comum é achar que um rendimento baixo – se for o seu caso – não
justifica a criação de um orçamento, porque na verdade, quanto menos
dinheiro temos, mais importante se torna planear o destino de cada cêntimo.
 De uma forma geral, um orçamento mensal é composto pelas receitas do mês
(variáveis e/ou fixas) e pelas despesas (variáveis e fixas).
POUPANÇA
Passos para a criação de um orçamento
1. Para começar, identifique as suas fontes de rendimento (fixas ou não).
 Receitas Novembro 2019
 Receitas fixas 650,00€
 Receitas variáveis 115,32€
 Total: 765,32€
POUPANÇA
2. A seguir, identifique as suas despesas fixas. São aquelas que se repetem todos os meses,
mais ou menos nos mesmos dias dos meses. São também aquelas que dificilmente pode
alterar.
Despesas Novembro 2019
 Eletricidade 63,96€
 Gás 42,51€
 Água 17,65€
 TV & Internet 52,47€
 Crédito habitação 232,20€
 Condomínio 25,00€
 Ginásio 35,00€
 Total: 470,79€
POUPANÇA
3. Depois de listar as suas despesas fixas, acrescente à tabela anterior as suas
despesas variáveis.
 Assim que identificar onde gasta mais dinheiro, ser-lhe-á mais fácil alterar os
seus hábitos de consumo e fazer cortes onde precisa.
 Não se esqueça de incluir compras únicas (um vestido ou fato para uma
ocasião especial, por exemplo).
POUPANÇA
4. Por fim, calcule totais, e subtraia para saber quanto lhe sobrará no final do
mês.
 Orçamento Novembro 2019
 Receitas – Despesas = Poupança
POUPANÇA
5. Se, após somadas as receitas e as despesas do mês, verificar que não consegue
poupar, pode tentar fazer ajustes ao seu orçamento, definindo limites mais
baixos para as despesas variáveis
 por exemplo. Se as suas dificuldades em poupar resultam de várias prestações
com créditos, o ideal será avaliar uma forma de reduzir as suas prestações.
POUPANÇA
 6. Agora é a parte mais difícil: cumprir o plano que definiu para o orçamento
do próximo mês!
POUPANÇA
 Planear um orçamento mensal vai abrir-lhe os olhos para despesas excessivas
e incentivar uma rápida adaptação às alterações da sua situação financeira.
Pode sentir-se chocado quando se deparar com as suas despesas reais, mas
este é um processo indispensável para saber e controlar exatamente onde
anda o seu dinheiro (e reduzir os níveis de stress, uma vez que está melhor
preparado para aquelas surpresas que aparecem todos os meses).
 Poderá fazê-lo usando uma simples folha de papel, um documento Excel, ou
mesmo recorrer a softwares especializados no controlo de despesas.
POUPANÇA
 Para a gestão eficaz dos seus rendimentos deve elaborar o seu orçamento
familiar para saber efetivamente como gasta o seu dinheiro. Só assim poderá:
 Avaliar a sua real situação financeira;
 Identificar os seus gastos supérfluos a eliminar;
 Identificar quais são os gastos indispensáveis que poderão ser minimizados;
 Compreender se tem capacidade financeira para contrair mais uma dívida de
crédito ou contratar um novo serviço.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
CONCEITO
 Juro é a remuneração dada a qualquer título de capitalização, ou seja, pelo
uso do capital empregado, ou pela aplicação do capital em atividades
produtivas, durante um certo período e a uma determinada taxa.
 Esse intervalo de tempo usado na aplicação do capital à uma referida taxa, é
denominado período financeiro ou período de capitalização.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
Unidade de medida
 Os juros são fixados através de uma taxa percentual, que sempre se refere à
uma unidade de tempo: ano, semestre, trimestre, mês, dia, etc..
Taxa de juros
 A taxa de juros mede o custo da unidade de capital, no período a que se
refere. Essa taxa é fixada no mercado de capitais pela variação entre as
forças que regem a oferta de fundos e a procura de créditos.
 É a razão entre os juros pagos ou recebidos e o capital aplicado, num
determinado período de tempo.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
Juros Simples
 Os juros são classificados em simples e compostos, dependendo do processo
de cálculo utilizado. Juros simples são aqueles calculados somente sobre o
capital inicial.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
Cálculo do juro simples (comercial)
 a remuneração pelo capital inicial aplicado (também chamado de principal ou ainda, valor presente)
é diretamente proporcional ao seu valor (capital) e ao tempo de aplicação. O fator de
proporcionalidade é a taxa de juros, sendo que varia linearmente ao longo do tempo (1% ao dia é
igual a 30% ao mês, que é igual a 360% ao ano, etc.).
 PV – capital inicial ou principal ou valor presente (PV = Present Value)
 j - juro ou valor monetário da remuneração
 n – tempo de aplicação, ou seja, o número de períodos em que esteve aplicado o capital ou valor
presente (como o juro simples é dito comercial, usa-se o tempo comercial para os cálculos, ou seja,
30 dias no mês e 360 dias no ano).
 i - taxa unitária de juros(forma decimal)
Logo, J = PV×i×n
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
Juros compostos
 São aqueles calculados sobre o montante ou valor futuro relativo ao período
anterior, a partir do segundo período financeiro. Portanto, concluímos que o
montante no regime de juros compostos é igual ao de juros simples no 1o
período e maior do que no regime de juros simples, a partir do segundo
período.
 A diferença entre os dois regimes pode ser facilmente verificada através do
exemplo seguinte, pois o juro simples é linear e o juro composto é
exponencial.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
Exemplo:
 Um capital de €25.800,00 aplicados a 11,8% ao ano nos regimes de juros
simples e compostos, por um período de 4 anos, que juros renderão?
 PV = 25.800 n = 4 a . i = 11,8% = 0,118
 Juros simples J = Pvin
 J = 25.800 x 0,118 x 4 = 12.177,60
 Juros compostos J = PV X [(1+i) x n - 1] J = 25.800 x [(1,118) X 4 - 1]
 J = 25.800x [1,56231 - 1] = 25.800 x [0,56231] = 14.507,60
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
Taxa de juro nominal
 A taxa de juro nominal é a taxa de juro propriamente dita, ou seja, é uma
taxa fixada pelo período de um ano, e não sofre variações. Esta taxa deve ser
mencionada em todos os contratos de crédito e aplicações bancárias.
Taxa de juro efetiva
 A taxa de juro efetiva é aplicada quando existe capitalização, e se torna
necessário converter a taxa nominal em taxa efetiva. Assim sendo, sempre
que se faz uma aplicação, em que os juros serão incorporados no capital
inicial (de forma trimestral ou semestral), o valor a receber será maior do que
o indicado pela taxa nominal.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS
Taxa de juro real
 A taxa de juro real corresponde à taxa de juro nominal acertada pela taxa de
inflação.
Rentabilidade
 A rentabilidade é o resultado, positivo ou não do investimento. Existem
diversas análises. As mais comuns são Rentabilidade Bruta x Rentabilidade
Líquida, Rentabilidade Esperada x Rentabilidade Observada, Rentabilidade
Absoluta x Rentabilidade Relativa.
O RISCO
CONCEITO
 Risco é o grau de incerteza em relação à rentabilidade de um investimento. Isso
significa a oportunidade de o investimento dar um retorno abaixo do esperado, de
se perder tudo o que foi investido ou, em casos extremos, de a perda ultrapassar o
valor do investimento original.
 O risco é um dos fatores a ser considerado pelos investidores na hora de escolher
um tipo de investimento, ao lado da rentabilidade (retorno esperado) e do prazo
de retorno (liquidez).
 A rentabilidade está sempre associada ao risco, e cabe ao investidor definir o grau
de risco que está disposto a correr para obter uma maior lucratividade.
O RISCO
O perfil de risco do investidor costuma ser dividido em três categorias:
 Conservador, que é o menos disposto a correr riscos, ainda que sua rentabilidade
seja menor. Esse tipo de investidor costuma optar por investimentos de baixo
risco.
 Moderado, que busca um equilíbrio maior entre o risco do investimento e a
rentabilidade. Costuma buscar investimentos de médio risco ou por um mix de
investimentos de maior e menor risco.
 Agressivo, que é o investidor mais disposto a fazer apostas arriscadas. Em busca de
retornos maiores, é mais propenso a optar por investimentos de alto risco.
O RISCO
 Em geral, os investimentos financeiros de renda fixa possuem taxas de risco
menores do que os de renda variável, como as ações. Isso porque, no primeiro
caso, a rentabilidade é previsível, ainda que, em um cenário de inflação alta,
ela possa representar perdas reais no valor investido.
 Já os investimentos em renda variável estão mais sujeitos a fatores externos
e, por isso, os ganhos são mais incertos. O investimento em ações, embora
possa gerar retornos muito superiores a outros tipos de investimentos, é o que
apresenta uma maior diversidade de fontes de risco.
O RISCO
Riscos no mercado de ações
 O investimento em ações é considerado complexo justamente por estar exposto a uma combinação maior de riscos.
Confira os principais exemplos:
 Riscos de empresa
 Ao se apostar nos papéis de determinada empresa, o risco que se corre depende de sua saúde financeira e da sua inserção no
mercado, dentre outros fatores.
 Problemas no processo de produção e perda de gestores importantes são alguns exemplos de riscos que podem afetar o desempenho
de uma empresa e, consequentemente, o valor de seus papéis.
 O chamado risco do negócio está relacionado com a oportunidade de a empresa não atingir os resultados financeiros que espera, por
exemplo, porque surgiu uma nova concorrente no mercado ou porque uma inovação pode fazer a companhia ficar obsoleta em termos
tecnológicos.
 Já o risco financeiro tem relação com a capacidade de a empresa pagar as dívidas que adquiriu, Uma empresa muito endividada
possui um nível maior de risco financeiro.
O RISCO
Riscos do mercado
 São fatores externos que têm impacto sobre o mercado de ações em geral, o segmento no qual a empresa
atua ou sobre as próprias companhias.
 Variações nos preços das matérias-primas, oscilações nas taxas cambiais, desastres naturais, crises
econômicas globais e mudanças em regimes de governo são alguns exemplos.
 Por exemplo, os anos de crise econômica no hemisfério norte e a desaceleração da economia chinesa
provocaram uma queda global no preço das matérias-primas. Essa queda prejudicou, por exemplo, as
empresas mineradoras, já que produtos como o carvão e o petróleo que elas produzem e comercializam
passaram a valer menos.
 Outro exemplo é o risco monetário, que tem relação com as taxas cambiais. Se houver uma valorização
muito grande da moeda local, empresas exportadoras podem ter mais dificuldades de encontrar clientes no
exterior. Já em caso de alta do dólar, quem se endividou em moeda estrangeira ou depende de insumos
importados será prejudicado.
O RISCO
Liquidez:
 Definimos como liquidez a facilidade de um ativo ser transformado em
liquidez corrente (dinheiro). É o prazo para o resgate do investimento.
CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRODUTOS
FINANCEIROS
 É possível constituir as suas poupanças com qualquer um destes produtos para
diferentes prazos. Os teóricos dizem-nos que se queremos investir para prazos
mais alargados podemos e devemos assumir alguns riscos. No entanto, se o
seu objetivo for sempre a preservação de capital poderá recorrer a estes
produtos sem qualquer problema, tendo em conta que:
 Os certificados de aforro têm prazo mínimo de investimento trimestral. Se levantar
o dinheiro a meio do trimestre irá perder os juros desse período (sendo que no
primeiro trimestre não pode mobilizar o seu dinheiro de todo);
CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRODUTOS
FINANCEIROS
 Os depósitos a prazo só pagam juros se os mantiver de acordo com o contratado. Assim, deve analisar muito
bem quando irá precisar do dinheiro e fazer o depósito a prazo para esse período. Caso contrário, perderá o
equivalente aos juros
 Obrigações do Tesouro são o principal instrumento utilizado pelo Estado português para satisfazer as suas
necessidades de financiamento junto dos mercados financeiros.
 Obrigações de Empresa: são títulos representativos de um empréstimo contraído pelo emitente da obrigação
(tipicamente uma empresa, entidade publica ou um estado soberano), os quais podem ser subscritos pelos
investidores em parcelas (valor nominal) do valor total do empréstimo. As obrigações constituem um ativo para
os investidores (recebem juros) e um passivo para o emitente (implicando um custo de financiamento).
Conferindo um direito preferencial no reembolso relativamente às ações. Em caso de falência ou liquidação, o
direito de reembolso do obrigacionista prevalece sobre o do acionista.
CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRODUTOS
FINANCEIROS
Ações
 Valor de uma Ação
 O valor de uma ação depende do estado do mercado. O que o define é a procura e
a oferta, sendo certo que valor e preço de uma ação são coisas distintas.
 Quem investe em ações sabe que é a lei do mercado que dita quanto vale cada
título, mas há outros fatores que influenciam essa cotação em bolsa. Sendo uma
ação uma parcela do capital social de uma empresa, o valor de uma ação mais não
é do que o valor no mercado, ou seja, o preço a que cada um dos títulos é cotado
na Bolsa de Valores em cada sessão de negociação; esse preço varia consoante a
oferta e a procura das referidas ações.
 Nas ações, o valor tende a subir quando a procura é superior ao número de títulos
disponíveis para comprar. Efeito inverso se verifica quando a oferta é superior à
procura, refletindo-se numa descida do valor de uma ação.
AÇÕES – VALOR DA EMPRESA
Valor da empresa
 Sendo uma ação parte da empresa a que diz respeito, o seu desempenho
também influencia o valor de uma ação, aliás, é um dos fatores
determinantes. As ações valerão mais quanto mais rentável for a atividade e
gerar boas taxas de retorno.
AÇÕES – VALOR DA EMPRESA
Aspetos a ter em conta no investimento em ações
 Segurança: que o capital ou parte dele seja devolvido no final do nosso
horizonte temporal. Ninguém quer perder dinheiro, o aconselhável é valorizar
a empresa antes de investir na mesma. Podemos rever o seu balanço, a sua
demonstração de resultados, suas dívidas … antes de fazer qualquer
aquisição.
 Liquidez: certifique-se de que o capital investido será reembolsado no
momento que o investidor assim o desejar. Para fazer isso, verifique a
frequência da cotação de um valor ou o volume de negociação diário.
 Benefício: para ter certeza de que a rentabilidade esperada irá compensar os
custos da operação e o preço do dinheiro.
FUNDOS DE PENSÕES
Fundos de pensões vs Planos de pensões
 Plano de Pensões
 Trata-se do desenho/estrutura do benefício a atribuir e as condições em que se
constitui o direito ao seu recebimento.
 Fundo de Pensões
 Trata-se do veículo que permite financiar o Plano de Pensões. É um património
autónomo exclusivamente afeto à realização de um ou mais Planos de Pensões.
FUNDOS DE PENSÕES VS PLANO DE PENSÕES
FUNDOS DE PENSÕES VS PLANO DE PENSÕES
FUNDOS DE PENSÕES VS PLANO DE PENSÕES
SEGUROS DE VIDA
CONCEITO
 O seguro de vida é um seguro que cobre o risco de morte ou de sobrevivência
de uma ou várias pessoas seguras. Pode também incluir coberturas
complementares, como o risco de invalidez ou acidente.
SEGUROS DE VIDA
Vantagens do seguro de vida a ter em conta
 As vantagens do seguro de vida passam, sobretudo, pela garantia da
estabilidade financeira da família, que estará protegida, no caso de acontecer
algum imprevisto.
 Contratar um seguro de vida é uma forma de assegurar a subsistência da
família, durante um determinado período de tempo, nos casos de morte ou
invalidez do beneficiário. Assim, em caso de morte, o seguro de vida envolve
a seguradora, o beneficiário e os beneficiários associados, deixando de ser
válido em caso de suicídio.
SEGUROS DE VIDA
Vantagens:
 Protege a família do beneficiário do seguro, estando os rendimentos garantidos;
 A casa fica paga no caso de falecimento de um dos titulares;
 No caso de invalidez e na impossibilidade de trabalhar, existe a garantia de rendimentos;
 O capital seguro corresponde ao valor em dívida, permitindo poupar no seguro;
 Possibilidade de adquirir um seguro com capital constante por períodos de 5, 10 ou 20 anos;
 Existência de diversos tipos de seguros de vida;
 Possibilidade de personalizar o seguro de vida; Dedução do seguro de vida no IRS em determinados
casos.
OUTROS ATIVOS: MOEDA, OURO, OUTROS
 Um dos meios mais famosos de investimento é comprar metais preciosos.
Prata, ouro, platina.
 O ouro torna-se mais popular nas épocas de instabilidade política e
económica. Os impérios, as moedas e os regimes políticos mudam, mas o ouro
mantém o seu poder sobre as pessoas.
 Em muitas situações complicadas o ouro não só ajudava a guardar dinheiro,
mas também a vida dos investidores. É por isso que nos períodos de incerteza
os investidores muitas vezes compram ouro como um ativo seguro.
 O ouro é sem dúvida um dos ativos financeiros mais seguros existentes. Além
de ser um ativo físico, ele também equilibra a reserva monetária de inúmeros
países.
OUTROS ATIVOS: MOEDA, OURO, OUTROS
As funções da moeda
 A moeda tem três funções na economia:
 1. Meio de troca – um item que os compradores dão aos vendedores quando pretendem comprar
bens e serviços.
 2. Unidade de medida – o padrão que as pessoas usam para anunciar preços e registar débitos.
 3. Reserva de valor – um item que as pessoas podem usar para transferir poder de compra do
presente para o futuro.
 A moeda não é a única forma de reserva de valor. O termo riqueza é usado para referir
o total de todas as reservas de valor, incluindo moeda e ativos não monetários. Porque
moeda é o meio de troca da economia, é o ativo mais líquido.
POUPANÇA – CONCEITOS BÁSICOS
OBRIGADA

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  • 1. Poupança – conceitos básicos Paula Alexandra Barbosa 13 a 22 de novembro
  • 2. ÍNDICE  Poupança  Noções Básicas sobre Juros  Taxa de Juro Nominal, Real e Efetiva  O Risco  Características de alguns produtos financeiros  Ações  Valor da empresa  Fundos de pensões  Seguro de vida  Outros ativos: moeda, ouro, outros
  • 3. POUPANÇA  A poupança é a parcela dos nossos rendimentos que não são gastos no período em que os recebemos. Por não sabermos o que nos vai acontecer no futuro, devemos sempre guardar parte do que recebemos para tratar de possíveis emergências. Sem a poupança, uma avaria no carro pode vir a ser uma catástrofe.
  • 4. POUPANÇA  Ao pouparmos estamos não só a garantir que teremos estabilidade financeira no futuro, como estamos a garantir que estamos seguros assim que acontecer algum imprevisto, como uma avaria no carro.  Por termos recursos disponíveis, podemos melhorar a nossa qualidade de vida, e tentar atingir objetivos que seriam inalcançáveis se tivéssemos de nos sujeitar a tudo o que rende dinheiro.  Por norma, a poupança é aplicada em produtos financeiros seguros – como as contas poupança - que nos garantem a disponibilidade do dinheiro, mas que rendem pouco.
  • 5. POUPANÇA vs INVESTIMENTO  A poupança é feita para que possamos ter o dinheiro acessível a qualquer altura e geralmente corresponde ao dinheiro que colocamos em produtos seguros, para que não o percamos – há até quem use o colchão para o guardar. A flexibilidade e segurança que temos em produtos de poupança fazem com que as taxas de juros sejam, por norma, baixas.  Por outro lado, temos o investimento, que costuma acabar por ser mais arriscado apesar de trazer também maiores recompensas. Normalmente investimentos mais arriscados – nos quais podemos perder todo o dinheiro investido com facilidade – acabam por trazer também maiores recompensas.
  • 6. POUPANÇA vs INVESTIMENTO Apesar da baixa valorização, a poupança é a melhor opção para quem não se pode dar ao luxo de arriscar perder o dinheiro que tem.
  • 7. POUPANÇA Como criar um orçamento  O orçamento mensal é a ferramenta que assegura que conseguirá fazer face às despesas do mês seguinte e que o ajudará a perceber onde está a gastar mais dinheiro, para que possa então ajustar os seus gastos para que consiga poupar no final do mês.  Um erro comum é achar que um rendimento baixo – se for o seu caso – não justifica a criação de um orçamento, porque na verdade, quanto menos dinheiro temos, mais importante se torna planear o destino de cada cêntimo.  De uma forma geral, um orçamento mensal é composto pelas receitas do mês (variáveis e/ou fixas) e pelas despesas (variáveis e fixas).
  • 8. POUPANÇA Passos para a criação de um orçamento 1. Para começar, identifique as suas fontes de rendimento (fixas ou não).  Receitas Novembro 2019  Receitas fixas 650,00€  Receitas variáveis 115,32€  Total: 765,32€
  • 9. POUPANÇA 2. A seguir, identifique as suas despesas fixas. São aquelas que se repetem todos os meses, mais ou menos nos mesmos dias dos meses. São também aquelas que dificilmente pode alterar. Despesas Novembro 2019  Eletricidade 63,96€  Gás 42,51€  Água 17,65€  TV & Internet 52,47€  Crédito habitação 232,20€  Condomínio 25,00€  Ginásio 35,00€  Total: 470,79€
  • 10. POUPANÇA 3. Depois de listar as suas despesas fixas, acrescente à tabela anterior as suas despesas variáveis.  Assim que identificar onde gasta mais dinheiro, ser-lhe-á mais fácil alterar os seus hábitos de consumo e fazer cortes onde precisa.  Não se esqueça de incluir compras únicas (um vestido ou fato para uma ocasião especial, por exemplo).
  • 11. POUPANÇA 4. Por fim, calcule totais, e subtraia para saber quanto lhe sobrará no final do mês.  Orçamento Novembro 2019  Receitas – Despesas = Poupança
  • 12. POUPANÇA 5. Se, após somadas as receitas e as despesas do mês, verificar que não consegue poupar, pode tentar fazer ajustes ao seu orçamento, definindo limites mais baixos para as despesas variáveis  por exemplo. Se as suas dificuldades em poupar resultam de várias prestações com créditos, o ideal será avaliar uma forma de reduzir as suas prestações.
  • 13. POUPANÇA  6. Agora é a parte mais difícil: cumprir o plano que definiu para o orçamento do próximo mês!
  • 14. POUPANÇA  Planear um orçamento mensal vai abrir-lhe os olhos para despesas excessivas e incentivar uma rápida adaptação às alterações da sua situação financeira. Pode sentir-se chocado quando se deparar com as suas despesas reais, mas este é um processo indispensável para saber e controlar exatamente onde anda o seu dinheiro (e reduzir os níveis de stress, uma vez que está melhor preparado para aquelas surpresas que aparecem todos os meses).  Poderá fazê-lo usando uma simples folha de papel, um documento Excel, ou mesmo recorrer a softwares especializados no controlo de despesas.
  • 15. POUPANÇA  Para a gestão eficaz dos seus rendimentos deve elaborar o seu orçamento familiar para saber efetivamente como gasta o seu dinheiro. Só assim poderá:  Avaliar a sua real situação financeira;  Identificar os seus gastos supérfluos a eliminar;  Identificar quais são os gastos indispensáveis que poderão ser minimizados;  Compreender se tem capacidade financeira para contrair mais uma dívida de crédito ou contratar um novo serviço.
  • 16. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS CONCEITO  Juro é a remuneração dada a qualquer título de capitalização, ou seja, pelo uso do capital empregado, ou pela aplicação do capital em atividades produtivas, durante um certo período e a uma determinada taxa.  Esse intervalo de tempo usado na aplicação do capital à uma referida taxa, é denominado período financeiro ou período de capitalização.
  • 17. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS Unidade de medida  Os juros são fixados através de uma taxa percentual, que sempre se refere à uma unidade de tempo: ano, semestre, trimestre, mês, dia, etc.. Taxa de juros  A taxa de juros mede o custo da unidade de capital, no período a que se refere. Essa taxa é fixada no mercado de capitais pela variação entre as forças que regem a oferta de fundos e a procura de créditos.  É a razão entre os juros pagos ou recebidos e o capital aplicado, num determinado período de tempo.
  • 18. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS Juros Simples  Os juros são classificados em simples e compostos, dependendo do processo de cálculo utilizado. Juros simples são aqueles calculados somente sobre o capital inicial.
  • 19. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS Cálculo do juro simples (comercial)  a remuneração pelo capital inicial aplicado (também chamado de principal ou ainda, valor presente) é diretamente proporcional ao seu valor (capital) e ao tempo de aplicação. O fator de proporcionalidade é a taxa de juros, sendo que varia linearmente ao longo do tempo (1% ao dia é igual a 30% ao mês, que é igual a 360% ao ano, etc.).  PV – capital inicial ou principal ou valor presente (PV = Present Value)  j - juro ou valor monetário da remuneração  n – tempo de aplicação, ou seja, o número de períodos em que esteve aplicado o capital ou valor presente (como o juro simples é dito comercial, usa-se o tempo comercial para os cálculos, ou seja, 30 dias no mês e 360 dias no ano).  i - taxa unitária de juros(forma decimal) Logo, J = PV×i×n
  • 20. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS Juros compostos  São aqueles calculados sobre o montante ou valor futuro relativo ao período anterior, a partir do segundo período financeiro. Portanto, concluímos que o montante no regime de juros compostos é igual ao de juros simples no 1o período e maior do que no regime de juros simples, a partir do segundo período.  A diferença entre os dois regimes pode ser facilmente verificada através do exemplo seguinte, pois o juro simples é linear e o juro composto é exponencial.
  • 21. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS Exemplo:  Um capital de €25.800,00 aplicados a 11,8% ao ano nos regimes de juros simples e compostos, por um período de 4 anos, que juros renderão?  PV = 25.800 n = 4 a . i = 11,8% = 0,118  Juros simples J = Pvin  J = 25.800 x 0,118 x 4 = 12.177,60  Juros compostos J = PV X [(1+i) x n - 1] J = 25.800 x [(1,118) X 4 - 1]  J = 25.800x [1,56231 - 1] = 25.800 x [0,56231] = 14.507,60
  • 22. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS Taxa de juro nominal  A taxa de juro nominal é a taxa de juro propriamente dita, ou seja, é uma taxa fixada pelo período de um ano, e não sofre variações. Esta taxa deve ser mencionada em todos os contratos de crédito e aplicações bancárias. Taxa de juro efetiva  A taxa de juro efetiva é aplicada quando existe capitalização, e se torna necessário converter a taxa nominal em taxa efetiva. Assim sendo, sempre que se faz uma aplicação, em que os juros serão incorporados no capital inicial (de forma trimestral ou semestral), o valor a receber será maior do que o indicado pela taxa nominal.
  • 23. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE JUROS Taxa de juro real  A taxa de juro real corresponde à taxa de juro nominal acertada pela taxa de inflação. Rentabilidade  A rentabilidade é o resultado, positivo ou não do investimento. Existem diversas análises. As mais comuns são Rentabilidade Bruta x Rentabilidade Líquida, Rentabilidade Esperada x Rentabilidade Observada, Rentabilidade Absoluta x Rentabilidade Relativa.
  • 24. O RISCO CONCEITO  Risco é o grau de incerteza em relação à rentabilidade de um investimento. Isso significa a oportunidade de o investimento dar um retorno abaixo do esperado, de se perder tudo o que foi investido ou, em casos extremos, de a perda ultrapassar o valor do investimento original.  O risco é um dos fatores a ser considerado pelos investidores na hora de escolher um tipo de investimento, ao lado da rentabilidade (retorno esperado) e do prazo de retorno (liquidez).  A rentabilidade está sempre associada ao risco, e cabe ao investidor definir o grau de risco que está disposto a correr para obter uma maior lucratividade.
  • 25. O RISCO O perfil de risco do investidor costuma ser dividido em três categorias:  Conservador, que é o menos disposto a correr riscos, ainda que sua rentabilidade seja menor. Esse tipo de investidor costuma optar por investimentos de baixo risco.  Moderado, que busca um equilíbrio maior entre o risco do investimento e a rentabilidade. Costuma buscar investimentos de médio risco ou por um mix de investimentos de maior e menor risco.  Agressivo, que é o investidor mais disposto a fazer apostas arriscadas. Em busca de retornos maiores, é mais propenso a optar por investimentos de alto risco.
  • 26. O RISCO  Em geral, os investimentos financeiros de renda fixa possuem taxas de risco menores do que os de renda variável, como as ações. Isso porque, no primeiro caso, a rentabilidade é previsível, ainda que, em um cenário de inflação alta, ela possa representar perdas reais no valor investido.  Já os investimentos em renda variável estão mais sujeitos a fatores externos e, por isso, os ganhos são mais incertos. O investimento em ações, embora possa gerar retornos muito superiores a outros tipos de investimentos, é o que apresenta uma maior diversidade de fontes de risco.
  • 27. O RISCO Riscos no mercado de ações  O investimento em ações é considerado complexo justamente por estar exposto a uma combinação maior de riscos. Confira os principais exemplos:  Riscos de empresa  Ao se apostar nos papéis de determinada empresa, o risco que se corre depende de sua saúde financeira e da sua inserção no mercado, dentre outros fatores.  Problemas no processo de produção e perda de gestores importantes são alguns exemplos de riscos que podem afetar o desempenho de uma empresa e, consequentemente, o valor de seus papéis.  O chamado risco do negócio está relacionado com a oportunidade de a empresa não atingir os resultados financeiros que espera, por exemplo, porque surgiu uma nova concorrente no mercado ou porque uma inovação pode fazer a companhia ficar obsoleta em termos tecnológicos.  Já o risco financeiro tem relação com a capacidade de a empresa pagar as dívidas que adquiriu, Uma empresa muito endividada possui um nível maior de risco financeiro.
  • 28. O RISCO Riscos do mercado  São fatores externos que têm impacto sobre o mercado de ações em geral, o segmento no qual a empresa atua ou sobre as próprias companhias.  Variações nos preços das matérias-primas, oscilações nas taxas cambiais, desastres naturais, crises econômicas globais e mudanças em regimes de governo são alguns exemplos.  Por exemplo, os anos de crise econômica no hemisfério norte e a desaceleração da economia chinesa provocaram uma queda global no preço das matérias-primas. Essa queda prejudicou, por exemplo, as empresas mineradoras, já que produtos como o carvão e o petróleo que elas produzem e comercializam passaram a valer menos.  Outro exemplo é o risco monetário, que tem relação com as taxas cambiais. Se houver uma valorização muito grande da moeda local, empresas exportadoras podem ter mais dificuldades de encontrar clientes no exterior. Já em caso de alta do dólar, quem se endividou em moeda estrangeira ou depende de insumos importados será prejudicado.
  • 29. O RISCO Liquidez:  Definimos como liquidez a facilidade de um ativo ser transformado em liquidez corrente (dinheiro). É o prazo para o resgate do investimento.
  • 30. CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRODUTOS FINANCEIROS  É possível constituir as suas poupanças com qualquer um destes produtos para diferentes prazos. Os teóricos dizem-nos que se queremos investir para prazos mais alargados podemos e devemos assumir alguns riscos. No entanto, se o seu objetivo for sempre a preservação de capital poderá recorrer a estes produtos sem qualquer problema, tendo em conta que:  Os certificados de aforro têm prazo mínimo de investimento trimestral. Se levantar o dinheiro a meio do trimestre irá perder os juros desse período (sendo que no primeiro trimestre não pode mobilizar o seu dinheiro de todo);
  • 31. CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRODUTOS FINANCEIROS  Os depósitos a prazo só pagam juros se os mantiver de acordo com o contratado. Assim, deve analisar muito bem quando irá precisar do dinheiro e fazer o depósito a prazo para esse período. Caso contrário, perderá o equivalente aos juros  Obrigações do Tesouro são o principal instrumento utilizado pelo Estado português para satisfazer as suas necessidades de financiamento junto dos mercados financeiros.  Obrigações de Empresa: são títulos representativos de um empréstimo contraído pelo emitente da obrigação (tipicamente uma empresa, entidade publica ou um estado soberano), os quais podem ser subscritos pelos investidores em parcelas (valor nominal) do valor total do empréstimo. As obrigações constituem um ativo para os investidores (recebem juros) e um passivo para o emitente (implicando um custo de financiamento). Conferindo um direito preferencial no reembolso relativamente às ações. Em caso de falência ou liquidação, o direito de reembolso do obrigacionista prevalece sobre o do acionista.
  • 32. CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRODUTOS FINANCEIROS Ações  Valor de uma Ação  O valor de uma ação depende do estado do mercado. O que o define é a procura e a oferta, sendo certo que valor e preço de uma ação são coisas distintas.  Quem investe em ações sabe que é a lei do mercado que dita quanto vale cada título, mas há outros fatores que influenciam essa cotação em bolsa. Sendo uma ação uma parcela do capital social de uma empresa, o valor de uma ação mais não é do que o valor no mercado, ou seja, o preço a que cada um dos títulos é cotado na Bolsa de Valores em cada sessão de negociação; esse preço varia consoante a oferta e a procura das referidas ações.  Nas ações, o valor tende a subir quando a procura é superior ao número de títulos disponíveis para comprar. Efeito inverso se verifica quando a oferta é superior à procura, refletindo-se numa descida do valor de uma ação.
  • 33. AÇÕES – VALOR DA EMPRESA Valor da empresa  Sendo uma ação parte da empresa a que diz respeito, o seu desempenho também influencia o valor de uma ação, aliás, é um dos fatores determinantes. As ações valerão mais quanto mais rentável for a atividade e gerar boas taxas de retorno.
  • 34. AÇÕES – VALOR DA EMPRESA Aspetos a ter em conta no investimento em ações  Segurança: que o capital ou parte dele seja devolvido no final do nosso horizonte temporal. Ninguém quer perder dinheiro, o aconselhável é valorizar a empresa antes de investir na mesma. Podemos rever o seu balanço, a sua demonstração de resultados, suas dívidas … antes de fazer qualquer aquisição.  Liquidez: certifique-se de que o capital investido será reembolsado no momento que o investidor assim o desejar. Para fazer isso, verifique a frequência da cotação de um valor ou o volume de negociação diário.  Benefício: para ter certeza de que a rentabilidade esperada irá compensar os custos da operação e o preço do dinheiro.
  • 35. FUNDOS DE PENSÕES Fundos de pensões vs Planos de pensões  Plano de Pensões  Trata-se do desenho/estrutura do benefício a atribuir e as condições em que se constitui o direito ao seu recebimento.  Fundo de Pensões  Trata-se do veículo que permite financiar o Plano de Pensões. É um património autónomo exclusivamente afeto à realização de um ou mais Planos de Pensões.
  • 36. FUNDOS DE PENSÕES VS PLANO DE PENSÕES
  • 37. FUNDOS DE PENSÕES VS PLANO DE PENSÕES
  • 38. FUNDOS DE PENSÕES VS PLANO DE PENSÕES
  • 39. SEGUROS DE VIDA CONCEITO  O seguro de vida é um seguro que cobre o risco de morte ou de sobrevivência de uma ou várias pessoas seguras. Pode também incluir coberturas complementares, como o risco de invalidez ou acidente.
  • 40. SEGUROS DE VIDA Vantagens do seguro de vida a ter em conta  As vantagens do seguro de vida passam, sobretudo, pela garantia da estabilidade financeira da família, que estará protegida, no caso de acontecer algum imprevisto.  Contratar um seguro de vida é uma forma de assegurar a subsistência da família, durante um determinado período de tempo, nos casos de morte ou invalidez do beneficiário. Assim, em caso de morte, o seguro de vida envolve a seguradora, o beneficiário e os beneficiários associados, deixando de ser válido em caso de suicídio.
  • 41. SEGUROS DE VIDA Vantagens:  Protege a família do beneficiário do seguro, estando os rendimentos garantidos;  A casa fica paga no caso de falecimento de um dos titulares;  No caso de invalidez e na impossibilidade de trabalhar, existe a garantia de rendimentos;  O capital seguro corresponde ao valor em dívida, permitindo poupar no seguro;  Possibilidade de adquirir um seguro com capital constante por períodos de 5, 10 ou 20 anos;  Existência de diversos tipos de seguros de vida;  Possibilidade de personalizar o seguro de vida; Dedução do seguro de vida no IRS em determinados casos.
  • 42. OUTROS ATIVOS: MOEDA, OURO, OUTROS  Um dos meios mais famosos de investimento é comprar metais preciosos. Prata, ouro, platina.  O ouro torna-se mais popular nas épocas de instabilidade política e económica. Os impérios, as moedas e os regimes políticos mudam, mas o ouro mantém o seu poder sobre as pessoas.  Em muitas situações complicadas o ouro não só ajudava a guardar dinheiro, mas também a vida dos investidores. É por isso que nos períodos de incerteza os investidores muitas vezes compram ouro como um ativo seguro.  O ouro é sem dúvida um dos ativos financeiros mais seguros existentes. Além de ser um ativo físico, ele também equilibra a reserva monetária de inúmeros países.
  • 43. OUTROS ATIVOS: MOEDA, OURO, OUTROS As funções da moeda  A moeda tem três funções na economia:  1. Meio de troca – um item que os compradores dão aos vendedores quando pretendem comprar bens e serviços.  2. Unidade de medida – o padrão que as pessoas usam para anunciar preços e registar débitos.  3. Reserva de valor – um item que as pessoas podem usar para transferir poder de compra do presente para o futuro.  A moeda não é a única forma de reserva de valor. O termo riqueza é usado para referir o total de todas as reservas de valor, incluindo moeda e ativos não monetários. Porque moeda é o meio de troca da economia, é o ativo mais líquido.
  • 44. POUPANÇA – CONCEITOS BÁSICOS OBRIGADA