O documento descreve as patologias encontradas em um edifício do século XIX localizado na Rua Dom Dinis em Lisboa, incluindo fissuras nas paredes devido a deslocamentos estruturais, manchas e pintura descascada causadas por umidade, e vegetação parasitária nas molduras de pedra da fachada. Recomenda-se tratamento das fissuras, impermeabilização das paredes, e limpeza e aplicação de fungicida nas áreas afetadas.
Esta apresentação pretende abordar a problemática da deterioração em paredes não estruturais inseridas na envolvente dos edifícios habitacionais, constituídas por um ou mais panos de alvenaria de tijolo furado e revestidas a argamassa de reboco em ambos os lados.
Caracterização Construtiva e Levantamento das Anomalias Mais Representativas ...Pequicho , Filomeno
Esta monografia pretende referenciar e caracterizar algumas das anomalias mais representativas evidenciadas em ambiente exterior em paredes nas construções da Nazaré. Este trabalho decorre de um levantamento fotográfico e termográfico elaborado aleatoriamente em ambiente exterior onde para tal se percorreram a maioria das ruas na Nazaré e no Sítio, tendo por base as evidências patológicas visíveis nas paredes de fachada aos edifícios.
GALVANIÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO PR...Adriana de Araujo
O revestimento das armaduras de aço-carbono das estruturas de concreto é uma técnica de proteção contra corrosão bastante difundida em muitos países. Usualmente, é adotada em obras de grande responsabilidade, especialmente naquelas em a sua estrutura está exposta a um ambiente de média a forte agressividade. À semelhança das outras técnicas de proteção, esta também é adequada para estruturas com restrição à manutenção, em elementos pré-fabricados ou em concreto aparente, colorido ou não. Em geral, o revestimento da armadura é feito por zincagem a quente (galvanização a fogo) ou por aplicação de uma pintura epoxídica (Fusion Bond Epoxy - FBE). Estes dois tipos de revestimento são apresentados neste trabalho, sendo discutidos parâmetros importantes relacionados à produção e à capacidade de proteção contra a corrosão oferecida às estruturas de concreto.
The coating of carbon steel rebars in reinforced concrete structures is a technique for corrosion protection widespread in many countries. It is usually adopted in works of great responsibility, especially those which the structure is exposed to a strong aggression environment. As with other protection techniques, it is suitable for structures with restricting of maintenance and in precast concrete (colored or non colored concrete). In general, the coating is done by hot dip galvanization or by applying epoxy paint (Epoxy Bond Fusion - FBE). These two types of coating are presented in this paper, being important parameters related to production and capacity corrosion protection provided to concrete structures discussed.
ARAUJO, A.; PANOSSIAN, Z. Galvanização e pintura epoxídica de armaduras de estruturas de concreto como proteção adicional contra a sua corrosão. In: CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMNETOS, 11, 2011, Porto de Galinhas. Anais… Rio de Janeiro: COTEQ 2011.
Esta apresentação pretende abordar a problemática da deterioração em paredes não estruturais inseridas na envolvente dos edifícios habitacionais, constituídas por um ou mais panos de alvenaria de tijolo furado e revestidas a argamassa de reboco em ambos os lados.
Caracterização Construtiva e Levantamento das Anomalias Mais Representativas ...Pequicho , Filomeno
Esta monografia pretende referenciar e caracterizar algumas das anomalias mais representativas evidenciadas em ambiente exterior em paredes nas construções da Nazaré. Este trabalho decorre de um levantamento fotográfico e termográfico elaborado aleatoriamente em ambiente exterior onde para tal se percorreram a maioria das ruas na Nazaré e no Sítio, tendo por base as evidências patológicas visíveis nas paredes de fachada aos edifícios.
GALVANIÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO PR...Adriana de Araujo
O revestimento das armaduras de aço-carbono das estruturas de concreto é uma técnica de proteção contra corrosão bastante difundida em muitos países. Usualmente, é adotada em obras de grande responsabilidade, especialmente naquelas em a sua estrutura está exposta a um ambiente de média a forte agressividade. À semelhança das outras técnicas de proteção, esta também é adequada para estruturas com restrição à manutenção, em elementos pré-fabricados ou em concreto aparente, colorido ou não. Em geral, o revestimento da armadura é feito por zincagem a quente (galvanização a fogo) ou por aplicação de uma pintura epoxídica (Fusion Bond Epoxy - FBE). Estes dois tipos de revestimento são apresentados neste trabalho, sendo discutidos parâmetros importantes relacionados à produção e à capacidade de proteção contra a corrosão oferecida às estruturas de concreto.
The coating of carbon steel rebars in reinforced concrete structures is a technique for corrosion protection widespread in many countries. It is usually adopted in works of great responsibility, especially those which the structure is exposed to a strong aggression environment. As with other protection techniques, it is suitable for structures with restricting of maintenance and in precast concrete (colored or non colored concrete). In general, the coating is done by hot dip galvanization or by applying epoxy paint (Epoxy Bond Fusion - FBE). These two types of coating are presented in this paper, being important parameters related to production and capacity corrosion protection provided to concrete structures discussed.
ARAUJO, A.; PANOSSIAN, Z. Galvanização e pintura epoxídica de armaduras de estruturas de concreto como proteção adicional contra a sua corrosão. In: CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMNETOS, 11, 2011, Porto de Galinhas. Anais… Rio de Janeiro: COTEQ 2011.
Tese sombreamentos - final (Shading - Strategies for termal eficiency in bu...Marco Roquete
The shading, when used in a coherent and effective way, is a valuable contribution to the control of solar radiation, which occurs over exterior of glazing and openings and transmits energy, which, depending on the heat transfer coefficients and other factors, increases the temperature of the inside. The shading thus contributes to the elimination of costs with auxiliary means of cooling.
Patologias de paramentos de um edificio da alta de lisboa ramos, marco-2017
1. PUBLICAÇÃO II
Artigo de Opinião – Revista Anteprojectos – abr-17
PATOLOGIAS DE PARAMENTOS DUM EDIFÍCIO DA ALTA DE LISBOA
RUA DOM DINIS, Nº14 (PERTO DO LARGO DO RATO) – LISBOA
Base de investigação:
Levantamento efetuado do edifício na Rua Dom Dinis, nº 14 (perto do Largo do Rato) na
Alta de Lisboa.
Marco Roquete Ramos,
Arqtº, M.Sc.
Lisboa, abr-17
2. PUBLICAÇÃO II
Artigo de Opinião – Revista Anteprojectos – abr-17
Marco Roquete Ramos abr-17
Patologias de paramentos de um edificio da Alta de Lisboa-Ramos, Marco-2017 – 1 –
Os projectos de arquitetura de recuperação ou reabilitação de edifícios antigos suscitam
sempre dúvidas sobre os procedimentos a efetuar na intervenção, até porque significam intervir em
peças estruturais de madeira e carpintarias em estruturas planas e coberturas, bem como no aço
em estruturas metálicas. Aqui, abordam-se sucintamente algumas das patologias dos paramentos.
O nº 14 da R. D. Dinis, perto do Largo do Rato, um edifício do séc.XIX, foi alvo de beneficiação.
Após levantamento, sugeriram-se propostas de recuperação das suas patologias, recorrentes neste
tipo de edifícios, assim como medidas preventivas das mesmas.
Orientado NO – SE, foi construído em alvenaria de pedra partida argamassada nas suas
paredes exteriores de 0,50 m de espessura e paredes estruturais interiores e revestida a reboco
de argamassa de cimento e cal. As paredes divisórias são em tabique e a estrutura dos pisos e
cobertura é em vigamento de madeira.
A fachada de rua apresenta 8 janelas de peito semelhantes, em métrica e linguagem, que
remete ao estilo “pombalino” final com ombreiras de pedra bujardada a guarnecer todo o seu
perímetro de retângulos áureos, despojadas de motivos decorativos. Pintada em tinta-de-água na
cor ocre-açafrão, encimada por platibanda com friso saliente. As janelas em madeira tal como a
porta, encimada por bandeira, também com guarnição da ombreira em arco abatido de pedra.
Observam-se fissuras, devidas aos deslocamentos horizontais. No arco da porta de entrada
por provável deslocamento do pilar e numa parede divisória do escritório do piso 1 com fissura
vertical na parede e quebra de ladrilho com eflorescências e alteração cor da tinta do estuque, por
ação de humidades entranhadas no reboco interior da empena e presença de fungos. Tal como
ocorrem na empena confinante com a edificação vizinha, fissuras horizontais e verticais são
acompanhadas por eflorescências várias.
O tratamento deste tipo de fissuras pode ser feito com resina epóxi, aplicada por injeção, após
conveniente raspagem e escovagem e posterior eliminação das deficiências de estanquicidade das
paredes através da aplicação de novos revestimentos de paredes sendo aconselhável a adição dum
hidrófugo nas paredes exteriores.
Na parede do paramento exterior manchas e a pintura descascada resultam da perda de
aderência. As manchas devem-se a humidades provenientes, provavelmente, de escorrências
frequentes de água na fachada com a orientação da parede a NO a ser relevante pela sujeição a
condições atmosféricas de precipitação e humidade relativa elevadas, onde a pouca insolação não
permite a suficiente troca de humidade que a parede grossa normalmente possibilita, pois permite
que, segundo as estações do ano, hajam períodos de humedecimento e secagem. Podem também
provir da proximidade do embasamento e, portanto, das fundações do edifício e surgir na parede
por higroscopicidade e capilaridade.
As humidades podem ser de proveniências variadas e muitas vezes simultâneas de diversos
tipos: de precipitação, ascensionais por higroscopia, de condensação, humidades veículo ou até
catalisadoras pela deterioração dos materiais ou colonização biológica.
3. PUBLICAÇÃO II
Artigo de Opinião – Revista Anteprojectos – abr-17
Marco Roquete Ramos abr-17
Patologias de paramentos de um edificio da Alta de Lisboa-Ramos, Marco-2017 – 2 –
A pintura descascada ocorre pela perda de aderência devido a essa presença destas humidade
e estas, por sua vez, manifestam-se no interior sobretudo através de bolores, fungos e a conhecida
“salitre”. Estas perdas de aderência podem também deverem-se a dilatações e contrações térmicas,
movimentos do suporte da tinta ou elevada impermeabilidade à água do mesmo, erros de execução
do revestimento ou a sua insuficiente permeabilidade ao vapor de água.
Após a reparação dos paramentos com fissuras, podem-se reduzir as condensações
superficiais, interiores e internas por via do melhoramento da ventilação. Aquando da renovação
dos revestimentos de paredes, convém aplicar de um hidrófugo nas paredes exteriores e em caso
de colonização biológica, aplicar também solução fungicida.
Para os pisos térreos e abaixo no nível do solo existe um processo chamado de sistema por
electro – osmose, que consiste em inserir elétrodos na alvenaria, conseguindo inverter a polaridade
solo/parede. Seguida da aplicação de uma argamassa microporosa que vai acelerar o processo de
secagem, a parede permanece seca e sem rasto de humidade, não sendo necessária qualquer
manutenção.
Nas eflorescências devidas a humidades entranhadas no reboco interior da empena e
acentuada pela ação de fungos, recomenda-se a raspagem das eflorescências, após limpeza
cuidada e tratamento com fungicida de eliminação e prevenção. Aplicação de primário e filme de
impermeabilização elástico.
Após o tratamento da humidade existente na parede, raspar a região, lixar para nivelar a mesma
e seguidamente limpar. Aplicar a tinta conveniente.
No alçado principal, a exposição à humidade exterior favorece o aparecimento de manchas nas
molduras de pedra das janelas, sobretudo nas vergas e ombreiras. As guarnições das portas
apresentam, além das manchas, vegetação parasitária por ação de organismos vegetais, que se
alojam nas mesmas e nas suas juntas, à medida que se vão deteriorando, por ação da humidade
ascendente capilar, higroscópica e pluviométrica, mas também pela humidade atmosférica, com a
acidez própria de ambientes citadinos poluídos. Os calcários na presença do CO2 (Dióxido de
Carbono) e SO2 (Dióxido de Enxofre) da humidade atmosférica que, catalisados pelo CO (Monóxido
de Carbono) e NO (Monóxido de Nitrogénio), acidificam essas mesmas humidades e chuvas.
É necessária a limpeza do local e reparação dos danos, com escova sobre as zonas mais
escurecidas de uma solução de água e lixívia a 10%, atuando por 30 minutos. Enxaguamento
abundantemente, posterior aplicação com broxa de primário fungicida e limpeza final com jato de
água à pressão, até eliminar os fungos, as algas e o bolor da superfície suporte, começando pelas
zonas mais altas, aplicando o tratamento em faixas horizontais completas. Posterior aplicação
preventiva de uma impregnação hidrofóbica.