O documento discute a papiloscopia forense, que trata da identificação humana por meio das impressões digitais, palmares e plantares. Apresenta os princípios da papiloscopia como variabilidade, perenidade e imutabilidade das impressões digitais. Descreve técnicas como o pó, vapor de iodo, ninidrina e nitrato de prata para revelar impressões digitais ocultas em uma cena do crime.
2. Papiloscopia Forense
A Papiloscopia é uma subárea da Criminalística que
trata da identificação humana por meio das papilas
dérmicas.
3. Papiloscopia Forense
No começo do século XX, Alphonse Bertillon (pai da ciência
forense) afirmou e demonstrou que não só as impressões digitais,
mas também as impressões palmares (palma da mão) e plantares
(sola do pé), são elementos de identificação incontestáveis e que
mesmo uma pequena parte destas impressões é suficiente para
determinar a identidade do indivíduo, basta que ela apresente certo
número de particularidades coincidentes.
Ela pode ser dividida em:
Datiloscopia (impressões digitais)
Quiroscopia (palma da mão)
Podoscopia (impressões plantares)
4. Papiloscopia Forense
Princípios da datiloscopia
1. Variabilidade (gêmeos idênticos têm digitais iguais? Quais as
chances de alguém ter a digital igual a minha?)
2. Perenidade ( quando foi formada minha digital?)
3. Imutabilidade ( até quando ela vai durar? Posso perder minha
digital?)
4. Classificabilidade
8. Técnicas Para Identificação De Digitais
Existem dois tipos de digitais: VISÍVEL e OCULTA
Podemos revelar digitais ocultas através de
substâncias químicas que possam “interagir” com os
compostos presentes na marca da digital.
10. DISPERSÃO DE LONDON
As forças de London são interações
originadas quando a aproximação entre
moléculas apolares provoca uma assimetria
em suas nuvens eletrônicas.
11. DISPERSÃO DE LONDON
No estado sólido ou líquido, devido à
sua maior proximidade, ocorrerá uma
deformação momentânea nas nuvens
eletrônicas das moléculas, originando
polos – e + .
18. FORÇAS DIPOLO-DIPOLO
• O pólo positivo de uma molécula atrai
o pólo negativo de outra molécula, e
assim sucessivamente.
As forças dipolo-dipolo são mais
intensas que as forças de London.
19. • Ocorrem quando temos o hidrogênio
ligado a átomos pequenos e
extremamente eletronegativos,
especialmente o flúor, o oxigênio e o
nitrogênio .
LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO
23. Técnica do Pó
É usada quando a superfície permite o decalque da impressão digital:
superfícies lisas, não rugosas e não adsorventes.
24. Técnica do Pó
Quando a impressão digital é recente, a água é o principal composto no
qual as partículas de pó aderem. À medida que o tempo passa, os
compostos oleosos, gordurosos ou sebáceos são os mais importantes.
Esta interação entre os compostos da impressão e o pó é de caráter
elétrico, tipicamente dispersão de London e ligações de hidrogênio.
26. Vapor de Iodo
Sólido sublimável. Seu vapor em contato com a IPL forma produto de
coloração marrom:
27. NINIDRINA
NINIDRINA : alfa aminoácidos, os polipeptídios e as proteínas formam
produtos coloridos ao reagirem com a ninidrina. A ninidrina tem uma
afinidade muito grande por este tipo de estrutura química.
28. Nitrato de Prata
Cl- + AgNO3 AgCl(s) + NO3
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Revelação de digital a partir dos íons cloreto presentes na digital
A interação do íon cloreto com o íon prata forma um sal insolúvel
O íon prata logo se reduz à prata metálica, aparecendo a IPL com
coloração escura