SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE
UNIDADE ORGÂNICA DE MAPUTO
MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICA
Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação: Programa das Doenças Não
Transmissíveis- Rastreio do Cancro da Próstata “Vamos ceder ao toquezito homem”
Mestrando:
Osvaldo Bernardo Muchanga
Maputo, Dezembro de 2022
3
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE
UNIDADE ORGÂNICA DE MAPUTO
MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICA
Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação: Programa das Doenças Não
Transmissíveis- Rastreio do Cancro da Próstata “Vamos ceder ao toquezito homem”
Artigo Científico para efeitos de Avaliação no Módulo de Planificação e Gestão em Saúde,
curso de Mestrado em Saúde Publica, na Unidade Orgânica de Maputo, da Universidade
Católica de Moçambique
Mestrando:
Osvaldo Bernardo Muchanga
A Docente:
M.Sc. Ana Quimasse Paulo Muteerwa Pene, Médica, Mestre em Saúde Global , Especialista
em Saúde Pública
Maputo, Dezembro de 2022
4
Índice Pág.
Resumo......................................................................................................................................iii
1.Introdução................................................................................................................................4
2.Metodologia.............................................................................................................................5
2.1.Diagnóstico da Situação do Programa das Doenças Não Transmissíveis- Rastreio do Cancro
da Próstata ..................................................................................................................................5
2.2.Análise FOFA para Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata......................5
2.3.Visão, Missão, Valores e Princípios Orientadores do Programa..........................................6
2.4.Análise do Problema: Construção da árvore do Problema...................................................7
2.5.Árvore dos objectivos (determinação de objectivos) ...........................................................8
2.6.Determinação das Prioridades ..............................................................................................8
2.7. Selecção de Nós Críticos.....................................................................................................9
2.8.Selecção das estratégias / Actividades .................................................................................9
2.9.Plano de Monitoria e Avaliação .........................................................................................10
3.Avaliação crítica do plano: Oportunidades/ Desafios/ Recomendações preventivas............12
4.Conclusão ..............................................................................................................................13
5.Lições aprendidas ao elaborar e escrever este artigo.............................................................13
6.Referências Bibliográficas.....................................................................................................14
iii
Resumo
O presente Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação está enquadrado no Programa das Doenças
Não Transmissíveis e o mesmo debruça-se em torno do Rastreio do Cancro da Próstata sob lema “Vamos
ceder ao toquezito homem”, trazendo um plano operacional, um plano de monitoria e avaliação das
actividades visando melhorar a aderência ao rastreio do cancro da próstata por tanto dos homens
elegíveis para este programa. Os cancros mais frequentes entre as mulheres em Moçambique são o
cancro do colo do útero (31%), seguido do cancro da mama (10%) e do sarcoma de Kaposi (7%). Nos
homens, são o sarcoma de Kaposi (16%), o cancro da próstata (16%) e do fígado (11%). Problemas
como falta de informação, desencadeando tabus e machismo bem como a falta de recursos materiais e
capacidade técnica e/ou humana tem precipitado a fraca aderência ao cancro da próstata facto
solucionável através da melhoria na consciencialização e divulgação de informações ligadas a
importância de rastreio precoce do cancro da próstata bem como através do reforço da capacidade
técnica e/ou humana bem como material.
Palavras –chave: Cancro da Próstata; Rastreio; Toquezito; Homem
4
1.Introdução
Em Moçambique, à medida que a população envelhece e a esperança de vida aumenta, a
incidência de cancro, morbidade e mortalidade por cancro também cresce. Embora haja
escassez de dados sobre a doença no país, de acordo com o Globocan (2018), estima-se que
tenha ocorrido em Moçambique 25 631 novos casos de cancro e uma mortalidade de 17 813
casos, correspondente a uma incidência anual de cancro estimada em 131 (ASR) e uma
mortalidade anual de 97,8 (ASR) a cada cem mil pessoas, porém o rastreio do cancro, com
particular destaque para o cancro da próstata, continua fraco devido a fraca aderência do público
alvo daí que os números aqui apresentados podem estar longe dos reais. Nesta vertente,
apresenta-se o presente Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação intitulado “Vamos ceder
ao toquezito homem” visando melhorar a aderência ao rastreio do cancro da próstata.
5
2.Metodologia
2.1.Diagnóstico da Situação do Programa das Doenças Não Transmissíveis- Rastreio do
Cancro da Próstata
Segundo acordo com o Globocan (2018), estima-se que tenha ocorrido em Moçambique 25 631
novos casos de cancro e uma mortalidade de 17 813 casos, correspondente a uma incidência
anual de cancro estimada em 131 (ASR) e uma mortalidade anual de 97,8 (ASR). Os cancros
mais frequentes entre as mulheres em Moçambique são o cancro do colo do útero (31%),
seguido do cancro da mama (10%) e do sarcoma de Kaposi (7%). Nos homens, são o sarcoma
de Kaposi (16%), o cancro da próstata (16%) e do fígado (11%) (MISAU, 2019).
Principais Problemas Importâ
ncia
Urgência Capacidade de
Intervenção
Dificuldade
de resolução
Fraca aderência ao rastreio Alta 4 3 Alta
Baixa capacidade técnica/humana
e material do sector de saúde
Alta 4 3 Alta
Baixa consciência e/o
conhecimento da populações
sobre a importância do rastreio do
cancro da próstata
Média 3 3 Média
2.2.Análise FOFA para Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata
Forças Oportunidades
 Existência de uma unidade
sanitária de referência
provincial a 15 km (HPXX)
 Disponibilidade de médicos e
técnico de saúde treinados e
capazes de dar réplica.
 Existência de programas actuando em outros
serviços de saúde associáveis
 Parceira com líderes comunitários e religiosos para
a difusão das informações relevantes ao programa.
 Existência de potenciais financiadores
Fraquezas Ameaças
 Exiguidade de fundos
 Programa não tao prioritário
sob ponto de vista político
 Falta de meios de transporte para deslocação;
 Falta de equipamentos sonoros de longo alcance
como megafones, para difusão de informação.
 Serviço bastante rotulado a tabus e machismo
6
2.3.Visão, Missão, Valores e Princípios Orientadores do Programa
Visão
Missão
Valores
Princípios Orientadores
Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata e consequente redução da incidência,
morbidade e mortalidade por cancro da próstata no Distrito de Chongoene por meio de uma
abordagem multidisciplinar, integrada e coordenada através de serviços de sensibilização e
reforço da capacidade técnica, material e humana, visando a prevenção, rastreio e o controlo
do cancro da próstata. Este plano será desenvolvido e implementado ao longo de um período
de 2 anos, com um foco inicial na capacitação de recursos humanos para a saúde,
desenvolvimento de infra-estruturas, recursos e estratégias rastreio e diagnóstico precoce.
A missão deste plano é garantir um sistema sanitário robusto de serviços abrangentes para
o rastreio em tempo útil do cancro da próstata incluindo a sensibilização sobre prevenção,
diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos do cancro a todos os cidadãos, reduzindo
assim a incidência, a morbidade e a mortalidade por cancro da próstata.
Este plano está em concordância com as prioridades do MISAU e tem como referências
a Declaração de Política de Saúde de 2006, o PESS, as prioridades do Plano Estratégico
Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis do Ministério da
Saúde, o Programa de Prevenção do Cancro Cervical e da Mama (2009) e as directrizes
da OMS.
 Humanismo dos serviços sanitários;
 Sigilo Profissional;
 Equidade e acesso universal a todos os serviços de rastreio do cancro da próstata;
 Trabalho colaborativo
7
2.4.Análise do Problema: Construção da árvore do Problema
Fraca aderência ao rastreio do Cancro da Próstata.
Alta incidência do cancro da próstata
Baixa consciência e/o
conhecimento da populações
sobre a importância do rastreio
do cancro da próstata, seus
factores de risco e como
preveni-lo.
Baixa capacidade técnica/humana e
material do sector de saúde para
rastreio
Tabus/
Maxismo
Altos níveis de morbidade e
mortalidade por cancro da próstata
8
2.5.Árvore dos objectivos (determinação de objectivos)
2.6.Determinação das Prioridades
Principais Problemas Magni-
tude
Gravi-
dade
Vulnera-
bilidade
Custo Conveniên
cia Política
Pontuação
Final
Fraca aderência ao rastreio do Cancro da Próstata 5 3 3 5 3 19
Baixa capacidade técnica/humana e material do sector de saúde para rastreio 3 3 3 5 4 18
Baixa consciência e/o conhecimento da populações sobre a importância do
rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco e como preveni-lo.
4 4 3 4 4 19
Melhorar a aderência ao
rastreio do Cancro da
Próstata
Aumentar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata nos homens que fazem parte do grupo alvo (a partir dos
45 anos)
Aumentar a consciência e o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata,
seus factores de risco, como preveni-los e como controlar a doença através de palestras e campanhas de
sensibilização.
Reforçar a capacidade do sector de saúde (recursos humanos e materiais) a todos os níveis na área de rastreio do cancro
da próstata.
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
9
2.7. Selecção de Nós Críticos
Categoria Nó Crítico
Serviços do MISAU Pouco Humanizado e fraca capacidade técnica/humana
Sem técnicas alternativas de rastreio a não ser a mais contestada (toque retal)
Investimento Baixo e não contextualizado
Informação Fluxo baixo e deficiente
Hábito e estilo de vida Crenças socioculturais, maxismo, medo, tabus
2.8.Selecção das estratégias / Actividades
Objectivo Geral: Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata
Objectivo Especifico Estratégia/Actividade Meta
Aumentar a aderência ao rastreio do
Cancro da Próstata nos homens que fazem
parte do grupo alvo (a partir dos 45 anos)
Oferta de serviços de rastreio do Cancro da
Próstata com maior e melhor qualidade
Aumentar aderência ao rastreio de cancro da
próstata para 35 em cada 100 homens que fazem
parte do grupo alvo (a partir dos 45 anos) até 2024
Aumentar a consciência e o conhecimento
da populações sobre a importância do
rastreio do cancro da próstata, seus
factores de risco, como preveni-los e como
controlar a doença através de palestras e
campanhas de sensibilização
Realizar 24 palestras/campanhas
trimestrais em matérias de
consciencialização e o conhecimento da
populações sobre a importância do rastreio
do cancro da próstata, seus factores de
risco, como preveni-los e como controlar
Promover e realizar 03 palestras/campanhas
trimestrais em matérias de consciencialização e o
conhecimento da populações sobre a importância
do rastreio do cancro da próstata, seus factores de
risco, como preveni-los e como controlar.
10
Reforçar a capacidade do sector de saúde
(recursos humanos e materiais) a todos os
níveis na área de rastreio do cancro da
próstata.
Enviar 12 técnicos de saúde para o
treinamento/formação em matérias rastreio
do cancro da próstata humanizado e
adquirir mais materiais de rastreio do
cancro da próstata
Treinar semestralmente 03 técnicos de saúde em
matéria de rastreio do cancro de da próstata
humanizado e reforçar materiais de rastreio
2.9.Plano de Monitoria e Avaliação
Objectivo geral: Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata
Objectivo
específico
Actividade Meta Indicador de
Progresso
Orçamento Periodici
-dade
Responsável
Aumentar a
aderência ao
rastreio do
Cancro da
Próstata nos
homens a partir
de 45 anos
Oferta de serviços de
rastreio do Cancro da
Próstata com maior e
melhor qualidade
Aumentar aderência
ao rastreio de cancro
da próstata para 35 em
cada 100 homens que
fazem parte do grupo
alvo até 2024.
Aumento da
aderência ao rastreio
do Cancro da
Próstata nos homens
que fazem parte do
grupo alvo (a partir
dos 45 anos)
100.000.00Mt 2
vezes/tri
mestre
MISAU
SDSMAS-
Chongoene
Gestor do
Programa
Aumentar a
consciência e o
conhecimento da
populações sobre
Realizar 24
palestras/campanhas
trimestrais em matérias
de consciencialização
Promover e realizar
03
palestras/campanhas
trimestrais em
Palestras/campanhas
em matérias de
consciencialização e
o conhecimento da 100.000.00Mt
2
vezes/tri
mestre
MISAU
SDSMAS-
Chongoene
11
a importância do
rastreio do cancro
da próstata, seus
factores de risco,
como preveni-los
e como controlar
a doença através
de palestras e
campanhas de
sensibilização.
e o conhecimento da
populações sobre a
importância do rastreio
do cancro da próstata,
seus factores de risco,
como preveni-los e
como controlar
matérias de
consciencialização e
o conhecimento da
populações sobre a
importância do
rastreio do cancro da
próstata.
populações sobre a
importância do
rastreio do cancro da
próstata, seus
factores de risco,
como preveni-los e
como controlar
aumentadas
Líderes
Comunitários
e Religiosos
Gestor do
Programa
Reforçar a
capacidade do
sector de saúde
(recursos
humanos e
materiais) no
rastreio do cancro
da próstata.
Enviar 12 técnicos de
saúde para o
treinamento/formação
em matérias rastreio do
cancro da próstata
humanizado e adquirir
mais materiais de
rastreio do cancro da
próstata
Treinar
semestralmente 03
técnicos de saúde em
matéria de rastreio do
cancro de da próstata
humanizado e
reforçar materiais de
rastreio
Reforçada
capacidade técnica
(humanizada) e
material de rastreio
do cancro de da
próstata.
800.000.00Mt
2
vezes/tri
mestre
MISAU
SDSMAS-
Chongoene
Gestor do
Programa
12
3.Avaliação crítica do plano: Oportunidades/ Desafios/ Recomendações preventivas
Este plano é coroado de diversas oportunidades das quais destacam-se a existência de
programas actuando em outros serviços de saúde associáveis, possibilidade e parceira com
líderes comunitários e religiosos para a difusão das informações relevantes ao programa e
existência de potenciais financiadores. Porém, o mesmo tem como desafios o facto de não ser
prioridade governamental e ser de difícil implementação devido ao seu custo. Desta feita,
recomenda-se preventivamente que se priorize a consciencialização comunitária por forma a
minimizar os níveis de investimento no processo de tratamento bem como morbidade e
mortalidade dos pacientes.
13
4.Conclusão
Problemas como falta de informação, desencadeando tabus e machismo bem como a falta de
recursos materiais e capacidade técnica e/ou humana tem precipitado a fraca aderência ao
cancro da próstata facto solucionável através da melhoria na consciencialização e divulgação
de informações ligadas a importância de rastreio precoce do cancro da próstata bem como
através do reforço da capacidade técnica e/ou humana bem como material.
Estes esforços de implementação do programa deste género terão como entraves as crenças
socioculturais, tabus e exiguidade de fundos daí que todos actores sociogovernamentais são
chamados a intervir.
5.Lições aprendidas ao elaborar e escrever este artigo
 Técnicas melhoradas de Diagnóstico da Situação actual como condição sine-quanon para o
desenho e implementação de qualquer programa;
 Factores a considerar durante a análise FOFA, definição de objectivos e priorização de
problemas;
 Definição de árvore do problema considerando as causas, o problema mor e seus efeitos
cujo propósito do plano é melhorar ou evitar.
14
6.Referências Bibliográficas
Globocan. (2018). Cancer Incidence and Mortality Worldwide. Disponível em:
http://gco.iarc.fr/today/data/factsheets/populations/508-mozambique-fact-sheets.pdf, acessado
aos 01 de Dezembro de 2022.
MISAU. (2019). Plano Nacional De Controlo Do Cancro 2019-2029. Maputo: MISAU

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Osvaldo Muchanga- Artigo Planificao, Monit e Avaliacao- Planific Gestao 2022.pdf

1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de colo
1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de colo1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de colo
1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de coloCinthia13Lima
 
rafaella-feitosa-guimar-es.pdf
rafaella-feitosa-guimar-es.pdfrafaella-feitosa-guimar-es.pdf
rafaella-feitosa-guimar-es.pdfMaianaSantos12
 
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptx
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptxAssistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptx
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptxgizaraposo
 
Estimativa 2014 - Incidência de Câncer no Brasil
Estimativa 2014 - Incidência de  Câncer no BrasilEstimativa 2014 - Incidência de  Câncer no Brasil
Estimativa 2014 - Incidência de Câncer no BrasilMinistério da Saúde
 
08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primaria
08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primaria08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primaria
08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primariaIeda Noronha
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncernnanda4
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncernnanda4
 
O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro
O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro
O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro Oncoguia
 
Infraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancer
Infraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancerInfraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancer
Infraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancerOncoguia
 
Cancer-de-Prostata.pptx
 Cancer-de-Prostata.pptx Cancer-de-Prostata.pptx
Cancer-de-Prostata.pptxmirlanerg1508
 
Ministério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de útero
Ministério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de úteroMinistério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de útero
Ministério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de úteroMinistério da Saúde
 

Semelhante a Osvaldo Muchanga- Artigo Planificao, Monit e Avaliacao- Planific Gestao 2022.pdf (20)

1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de colo
1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de colo1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de colo
1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de colo
 
Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...
Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...
Rastreamento do câncer do colo do útero: cobertura, periodicidade e população...
 
rafaella-feitosa-guimar-es.pdf
rafaella-feitosa-guimar-es.pdfrafaella-feitosa-guimar-es.pdf
rafaella-feitosa-guimar-es.pdf
 
Aula screening abril2014
Aula screening abril2014Aula screening abril2014
Aula screening abril2014
 
Montenegro ca colo
Montenegro ca coloMontenegro ca colo
Montenegro ca colo
 
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptx
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptxAssistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptx
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptx
 
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do ÚteroDiretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero
 
vigilancia ativa.pdf
vigilancia ativa.pdfvigilancia ativa.pdf
vigilancia ativa.pdf
 
Trabalho final
Trabalho finalTrabalho final
Trabalho final
 
Estimativa 2014 - Incidência de Câncer no Brasil
Estimativa 2014 - Incidência de  Câncer no BrasilEstimativa 2014 - Incidência de  Câncer no Brasil
Estimativa 2014 - Incidência de Câncer no Brasil
 
08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primaria
08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primaria08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primaria
08 artigo enfermeiro_prevencao_cancer_colo_utero_cotidiano_atencao_primaria
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
 
Detecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncerDetecção precoce e rastriamento do câncer
Detecção precoce e rastriamento do câncer
 
O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro
O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro
O Plano de Atenção Oncológica do Estado do Rio de Janeiro
 
Infraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancer
Infraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancerInfraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancer
Infraestrutura ideal para diagnosticar e tratar o cancer
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
outubro-rosa-sugestao
outubro-rosa-sugestaooutubro-rosa-sugestao
outubro-rosa-sugestao
 
Cancer-de-Prostata.pptx
 Cancer-de-Prostata.pptx Cancer-de-Prostata.pptx
Cancer-de-Prostata.pptx
 
Projeto TCC - Banner
Projeto TCC - BannerProjeto TCC - Banner
Projeto TCC - Banner
 
Ministério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de útero
Ministério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de úteroMinistério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de útero
Ministério da Saúde amplia faixa para rastreamento do câncer do colo de útero
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (6)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

Osvaldo Muchanga- Artigo Planificao, Monit e Avaliacao- Planific Gestao 2022.pdf

  • 1. FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE UNIDADE ORGÂNICA DE MAPUTO MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICA Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação: Programa das Doenças Não Transmissíveis- Rastreio do Cancro da Próstata “Vamos ceder ao toquezito homem” Mestrando: Osvaldo Bernardo Muchanga Maputo, Dezembro de 2022
  • 2. 3 FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE UNIDADE ORGÂNICA DE MAPUTO MESTRADO EM SAÚDE PÚBLICA Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação: Programa das Doenças Não Transmissíveis- Rastreio do Cancro da Próstata “Vamos ceder ao toquezito homem” Artigo Científico para efeitos de Avaliação no Módulo de Planificação e Gestão em Saúde, curso de Mestrado em Saúde Publica, na Unidade Orgânica de Maputo, da Universidade Católica de Moçambique Mestrando: Osvaldo Bernardo Muchanga A Docente: M.Sc. Ana Quimasse Paulo Muteerwa Pene, Médica, Mestre em Saúde Global , Especialista em Saúde Pública Maputo, Dezembro de 2022
  • 3. 4 Índice Pág. Resumo......................................................................................................................................iii 1.Introdução................................................................................................................................4 2.Metodologia.............................................................................................................................5 2.1.Diagnóstico da Situação do Programa das Doenças Não Transmissíveis- Rastreio do Cancro da Próstata ..................................................................................................................................5 2.2.Análise FOFA para Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata......................5 2.3.Visão, Missão, Valores e Princípios Orientadores do Programa..........................................6 2.4.Análise do Problema: Construção da árvore do Problema...................................................7 2.5.Árvore dos objectivos (determinação de objectivos) ...........................................................8 2.6.Determinação das Prioridades ..............................................................................................8 2.7. Selecção de Nós Críticos.....................................................................................................9 2.8.Selecção das estratégias / Actividades .................................................................................9 2.9.Plano de Monitoria e Avaliação .........................................................................................10 3.Avaliação crítica do plano: Oportunidades/ Desafios/ Recomendações preventivas............12 4.Conclusão ..............................................................................................................................13 5.Lições aprendidas ao elaborar e escrever este artigo.............................................................13 6.Referências Bibliográficas.....................................................................................................14
  • 4. iii Resumo O presente Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação está enquadrado no Programa das Doenças Não Transmissíveis e o mesmo debruça-se em torno do Rastreio do Cancro da Próstata sob lema “Vamos ceder ao toquezito homem”, trazendo um plano operacional, um plano de monitoria e avaliação das actividades visando melhorar a aderência ao rastreio do cancro da próstata por tanto dos homens elegíveis para este programa. Os cancros mais frequentes entre as mulheres em Moçambique são o cancro do colo do útero (31%), seguido do cancro da mama (10%) e do sarcoma de Kaposi (7%). Nos homens, são o sarcoma de Kaposi (16%), o cancro da próstata (16%) e do fígado (11%). Problemas como falta de informação, desencadeando tabus e machismo bem como a falta de recursos materiais e capacidade técnica e/ou humana tem precipitado a fraca aderência ao cancro da próstata facto solucionável através da melhoria na consciencialização e divulgação de informações ligadas a importância de rastreio precoce do cancro da próstata bem como através do reforço da capacidade técnica e/ou humana bem como material. Palavras –chave: Cancro da Próstata; Rastreio; Toquezito; Homem
  • 5. 4 1.Introdução Em Moçambique, à medida que a população envelhece e a esperança de vida aumenta, a incidência de cancro, morbidade e mortalidade por cancro também cresce. Embora haja escassez de dados sobre a doença no país, de acordo com o Globocan (2018), estima-se que tenha ocorrido em Moçambique 25 631 novos casos de cancro e uma mortalidade de 17 813 casos, correspondente a uma incidência anual de cancro estimada em 131 (ASR) e uma mortalidade anual de 97,8 (ASR) a cada cem mil pessoas, porém o rastreio do cancro, com particular destaque para o cancro da próstata, continua fraco devido a fraca aderência do público alvo daí que os números aqui apresentados podem estar longe dos reais. Nesta vertente, apresenta-se o presente Plano de Planificação, Monitoria e Avaliação intitulado “Vamos ceder ao toquezito homem” visando melhorar a aderência ao rastreio do cancro da próstata.
  • 6. 5 2.Metodologia 2.1.Diagnóstico da Situação do Programa das Doenças Não Transmissíveis- Rastreio do Cancro da Próstata Segundo acordo com o Globocan (2018), estima-se que tenha ocorrido em Moçambique 25 631 novos casos de cancro e uma mortalidade de 17 813 casos, correspondente a uma incidência anual de cancro estimada em 131 (ASR) e uma mortalidade anual de 97,8 (ASR). Os cancros mais frequentes entre as mulheres em Moçambique são o cancro do colo do útero (31%), seguido do cancro da mama (10%) e do sarcoma de Kaposi (7%). Nos homens, são o sarcoma de Kaposi (16%), o cancro da próstata (16%) e do fígado (11%) (MISAU, 2019). Principais Problemas Importâ ncia Urgência Capacidade de Intervenção Dificuldade de resolução Fraca aderência ao rastreio Alta 4 3 Alta Baixa capacidade técnica/humana e material do sector de saúde Alta 4 3 Alta Baixa consciência e/o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata Média 3 3 Média 2.2.Análise FOFA para Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata Forças Oportunidades  Existência de uma unidade sanitária de referência provincial a 15 km (HPXX)  Disponibilidade de médicos e técnico de saúde treinados e capazes de dar réplica.  Existência de programas actuando em outros serviços de saúde associáveis  Parceira com líderes comunitários e religiosos para a difusão das informações relevantes ao programa.  Existência de potenciais financiadores Fraquezas Ameaças  Exiguidade de fundos  Programa não tao prioritário sob ponto de vista político  Falta de meios de transporte para deslocação;  Falta de equipamentos sonoros de longo alcance como megafones, para difusão de informação.  Serviço bastante rotulado a tabus e machismo
  • 7. 6 2.3.Visão, Missão, Valores e Princípios Orientadores do Programa Visão Missão Valores Princípios Orientadores Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata e consequente redução da incidência, morbidade e mortalidade por cancro da próstata no Distrito de Chongoene por meio de uma abordagem multidisciplinar, integrada e coordenada através de serviços de sensibilização e reforço da capacidade técnica, material e humana, visando a prevenção, rastreio e o controlo do cancro da próstata. Este plano será desenvolvido e implementado ao longo de um período de 2 anos, com um foco inicial na capacitação de recursos humanos para a saúde, desenvolvimento de infra-estruturas, recursos e estratégias rastreio e diagnóstico precoce. A missão deste plano é garantir um sistema sanitário robusto de serviços abrangentes para o rastreio em tempo útil do cancro da próstata incluindo a sensibilização sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos do cancro a todos os cidadãos, reduzindo assim a incidência, a morbidade e a mortalidade por cancro da próstata. Este plano está em concordância com as prioridades do MISAU e tem como referências a Declaração de Política de Saúde de 2006, o PESS, as prioridades do Plano Estratégico Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, o Programa de Prevenção do Cancro Cervical e da Mama (2009) e as directrizes da OMS.  Humanismo dos serviços sanitários;  Sigilo Profissional;  Equidade e acesso universal a todos os serviços de rastreio do cancro da próstata;  Trabalho colaborativo
  • 8. 7 2.4.Análise do Problema: Construção da árvore do Problema Fraca aderência ao rastreio do Cancro da Próstata. Alta incidência do cancro da próstata Baixa consciência e/o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco e como preveni-lo. Baixa capacidade técnica/humana e material do sector de saúde para rastreio Tabus/ Maxismo Altos níveis de morbidade e mortalidade por cancro da próstata
  • 9. 8 2.5.Árvore dos objectivos (determinação de objectivos) 2.6.Determinação das Prioridades Principais Problemas Magni- tude Gravi- dade Vulnera- bilidade Custo Conveniên cia Política Pontuação Final Fraca aderência ao rastreio do Cancro da Próstata 5 3 3 5 3 19 Baixa capacidade técnica/humana e material do sector de saúde para rastreio 3 3 3 5 4 18 Baixa consciência e/o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco e como preveni-lo. 4 4 3 4 4 19 Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata Aumentar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata nos homens que fazem parte do grupo alvo (a partir dos 45 anos) Aumentar a consciência e o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco, como preveni-los e como controlar a doença através de palestras e campanhas de sensibilização. Reforçar a capacidade do sector de saúde (recursos humanos e materiais) a todos os níveis na área de rastreio do cancro da próstata. Objectivo Geral Objectivos Específicos
  • 10. 9 2.7. Selecção de Nós Críticos Categoria Nó Crítico Serviços do MISAU Pouco Humanizado e fraca capacidade técnica/humana Sem técnicas alternativas de rastreio a não ser a mais contestada (toque retal) Investimento Baixo e não contextualizado Informação Fluxo baixo e deficiente Hábito e estilo de vida Crenças socioculturais, maxismo, medo, tabus 2.8.Selecção das estratégias / Actividades Objectivo Geral: Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata Objectivo Especifico Estratégia/Actividade Meta Aumentar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata nos homens que fazem parte do grupo alvo (a partir dos 45 anos) Oferta de serviços de rastreio do Cancro da Próstata com maior e melhor qualidade Aumentar aderência ao rastreio de cancro da próstata para 35 em cada 100 homens que fazem parte do grupo alvo (a partir dos 45 anos) até 2024 Aumentar a consciência e o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco, como preveni-los e como controlar a doença através de palestras e campanhas de sensibilização Realizar 24 palestras/campanhas trimestrais em matérias de consciencialização e o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco, como preveni-los e como controlar Promover e realizar 03 palestras/campanhas trimestrais em matérias de consciencialização e o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco, como preveni-los e como controlar.
  • 11. 10 Reforçar a capacidade do sector de saúde (recursos humanos e materiais) a todos os níveis na área de rastreio do cancro da próstata. Enviar 12 técnicos de saúde para o treinamento/formação em matérias rastreio do cancro da próstata humanizado e adquirir mais materiais de rastreio do cancro da próstata Treinar semestralmente 03 técnicos de saúde em matéria de rastreio do cancro de da próstata humanizado e reforçar materiais de rastreio 2.9.Plano de Monitoria e Avaliação Objectivo geral: Melhorar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata Objectivo específico Actividade Meta Indicador de Progresso Orçamento Periodici -dade Responsável Aumentar a aderência ao rastreio do Cancro da Próstata nos homens a partir de 45 anos Oferta de serviços de rastreio do Cancro da Próstata com maior e melhor qualidade Aumentar aderência ao rastreio de cancro da próstata para 35 em cada 100 homens que fazem parte do grupo alvo até 2024. Aumento da aderência ao rastreio do Cancro da Próstata nos homens que fazem parte do grupo alvo (a partir dos 45 anos) 100.000.00Mt 2 vezes/tri mestre MISAU SDSMAS- Chongoene Gestor do Programa Aumentar a consciência e o conhecimento da populações sobre Realizar 24 palestras/campanhas trimestrais em matérias de consciencialização Promover e realizar 03 palestras/campanhas trimestrais em Palestras/campanhas em matérias de consciencialização e o conhecimento da 100.000.00Mt 2 vezes/tri mestre MISAU SDSMAS- Chongoene
  • 12. 11 a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco, como preveni-los e como controlar a doença através de palestras e campanhas de sensibilização. e o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco, como preveni-los e como controlar matérias de consciencialização e o conhecimento da populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata. populações sobre a importância do rastreio do cancro da próstata, seus factores de risco, como preveni-los e como controlar aumentadas Líderes Comunitários e Religiosos Gestor do Programa Reforçar a capacidade do sector de saúde (recursos humanos e materiais) no rastreio do cancro da próstata. Enviar 12 técnicos de saúde para o treinamento/formação em matérias rastreio do cancro da próstata humanizado e adquirir mais materiais de rastreio do cancro da próstata Treinar semestralmente 03 técnicos de saúde em matéria de rastreio do cancro de da próstata humanizado e reforçar materiais de rastreio Reforçada capacidade técnica (humanizada) e material de rastreio do cancro de da próstata. 800.000.00Mt 2 vezes/tri mestre MISAU SDSMAS- Chongoene Gestor do Programa
  • 13. 12 3.Avaliação crítica do plano: Oportunidades/ Desafios/ Recomendações preventivas Este plano é coroado de diversas oportunidades das quais destacam-se a existência de programas actuando em outros serviços de saúde associáveis, possibilidade e parceira com líderes comunitários e religiosos para a difusão das informações relevantes ao programa e existência de potenciais financiadores. Porém, o mesmo tem como desafios o facto de não ser prioridade governamental e ser de difícil implementação devido ao seu custo. Desta feita, recomenda-se preventivamente que se priorize a consciencialização comunitária por forma a minimizar os níveis de investimento no processo de tratamento bem como morbidade e mortalidade dos pacientes.
  • 14. 13 4.Conclusão Problemas como falta de informação, desencadeando tabus e machismo bem como a falta de recursos materiais e capacidade técnica e/ou humana tem precipitado a fraca aderência ao cancro da próstata facto solucionável através da melhoria na consciencialização e divulgação de informações ligadas a importância de rastreio precoce do cancro da próstata bem como através do reforço da capacidade técnica e/ou humana bem como material. Estes esforços de implementação do programa deste género terão como entraves as crenças socioculturais, tabus e exiguidade de fundos daí que todos actores sociogovernamentais são chamados a intervir. 5.Lições aprendidas ao elaborar e escrever este artigo  Técnicas melhoradas de Diagnóstico da Situação actual como condição sine-quanon para o desenho e implementação de qualquer programa;  Factores a considerar durante a análise FOFA, definição de objectivos e priorização de problemas;  Definição de árvore do problema considerando as causas, o problema mor e seus efeitos cujo propósito do plano é melhorar ou evitar.
  • 15. 14 6.Referências Bibliográficas Globocan. (2018). Cancer Incidence and Mortality Worldwide. Disponível em: http://gco.iarc.fr/today/data/factsheets/populations/508-mozambique-fact-sheets.pdf, acessado aos 01 de Dezembro de 2022. MISAU. (2019). Plano Nacional De Controlo Do Cancro 2019-2029. Maputo: MISAU