O Solucionador oferece orientações para quem busca autonomia financeira
1. O Solucionador dá dicas
para quem busca a
independência
financeira
Empresa de renegociação de dívidas dá dicas de como mensurar receitas,
custos diários, além de diversificar investimentos, que podem resultar em
uma renda passiva
Segundo especialistas, o processo para ter uma independência
financeira demanda tempo e disciplina. Em primeiro lugar, é preciso
definir um padrão de vida que permita o hábito de poupar e,
consequentemente, construir um patrimônio. E é este patrimônio que
pode gerar rendimentos periódicos no futuro, e que banquem o custo
de vida do indivíduo ou de sua família.
Como conquistar uma independência
financeira
De acordo com O Solucionador, empresa especializada em negociação
bancária, para conquistar uma independência financeira é
fundamental ter algum tipo de recorrência. Ou seja, a renda deve
bancar o padrão de consumo, ao mesmo tempo em que esteja
disponível com a frequência necessária para pagar as contas.
Já a construção de um patrimônio ocorre por meio de diversas fontes
de receita, entre elas, o próprio salário. Mas a pessoa que tiver contato
com o setor imobiliário, por exemplo, pode acelerar esse processo de
ganhos através do aluguel de imóveis e o rendimento desses
investimentos.
Padrão de consumo
2. Identificar qual é o seu padrão de consumo é bem importante para
atingir a independência financeira. Isso envolve ter um fluxo de
gastos, adotado ao longo da vida.
Para calcular o patrimônio necessário e viver apenas do rendimento
desses recursos, segundo a economista, planejadora financeira CFP e
professora da ESPM, Paula Sauer, é preciso dividir o custo anual do
indivíduo ou da família pela rentabilidade dos investimentos.
Na prática, se o custo anual de uma pessoa ou família é de R$ 100 mil,
sua rentabilidade média dos investimentos será de 5% ao ano. Nesse
caso, será preciso ter investimentos de R$ 2 milhões para viver apenas
dos rendimentos das aplicações.
Por outro lado, se o custo de vida aumentar, mas o investidor fizer
resgates maiores das aplicações, ele precisa estar ciente que seus
próximos rendimentos serão menores. Sendo assim, ele terá que
adaptar seus gastos para as retiradas mensais menores, ou assumir o
risco de seu patrimônio se desfazer ao longo do tempo.
Mudança de planos
Contudo, pode haver mudança de planos neste percurso da tão
sonhada independência financeira, e imprevistos também podem
ocorrer. Com isso, o custo de vida varia e a carteira de investimentos
deve ser reajustada, também puxada pelo cenário econômico.
Em suma, variáveis como: inflação, taxa de juros, desemprego,
políticas econômicas, guerras e eleições podem alterar todos os
cálculos.
Em quanto tempo eu atingirei minha
independência financeira?
A reposta é: depende. Isso porque uma pessoa pode preferir demorar
um pouco mais a atingir este feito para manter um padrão de vida
mais alto. Mas se a pessoa tiver urgência em usufruir desses
3. rendimentos, a decisão implicará em retiradas mensais menores e um
padrão de vida mais modesto.
Como poupar desde cedo
O valor inicial a ser reservado por mês pode ser baixo. O que importa
é começar a formação de uma poupança o mais cedo possível, de
modo que os juros sobre juros trabalhem a seu favor com o passar dos
anos, explica a especialista.
A gestora explica também que os estudos indicam que uma pessoa que
começa a poupar aos 25 anos acumula, em média, até cinco vezes
mais do que uma pessoa que começou a poupar aos 50 anos, devido ao
efeito multiplicador dos juros.
Perfil e tolerância de risco
Os mais conservadores, que não gostam de ver grandes oscilações no
extrato, o Solucionador indica que há uma série de investimentos na
renda fixa que oferecem um rendimento periódico via pagamento de
juros e amortizações.
Nesta modalidade, os investimentos pagam juros reais, ou seja, acima
da inflação, de modo a preservar o poder de compra no tempo.
Títulos públicos negociados na plataforma Tesouro Direto, como o
Tesouro IPCA e o Tesouro Renda+, que oferecem uma taxa de juro
prefixada mais a variação da inflação, são apontadas entre as opções
mais acessíveis.
Títulos privados como as debêntures, emitidas por empresas do setor
de infraestrutura, também costumam ser indexadas ao IPCA e
oferecem taxas de remuneração acima dos papéis do governo.
Todavia, nesse caso, é preciso estudar a respeito da saúde financeira
da companhia antes de colocar o dinheiro.
Reserva de emergência
4. Já a reserva financeira tem o objetivo de lidar com eventuais
emergências, como a perda de emprego, mas que seja suficiente para
cobrir os gastos do dia a dia por um período de até três anos.
Essa reserva, diz Sigrid, deve estar em investimentos de baixo risco e
alta liquidez, como títulos públicos pós-fixados, fundos DI e CDBs de
grandes bancos.
Sendo assim, quando necessitar dos recursos, a pessoa não corre o
risco de ter um saldo negativo ou ter de esperar semanas até conseguir
acesso ao dinheiro.
Fundos imobiliários e ações
Trata-se de alternativas de perfil moderado e arrojado.
Esses fundos investem em imóveis como lajes corporativas, galpões
logísticos e shopping-centers, e que pagam dividendos aos cotistas em
periodicidades que podem ser mensais ou semestrais. Outro atrativo
desta categoria é que os dividendos distribuídos têm isenção da
tributação do IR (Imposto de Renda) para o investidor pessoa física.
Dicas de O Solucionador para quem
busca a independência financeira
▪ busque maneiras de elevar a renda, construindo um patrimônio
que possa gerar renda passiva no longo prazo;
▪ ter liquidez de três vezes o custo de vida anual em investimentos
de renda fixa de baixo risco;
▪ velocidade da independência financeira depende do padrão de
consumo almejado;
▪ formação da poupança deve começar o mais cedo possível, para
que os juros sobre juros trabalhem a seu favor com o passar dos
anos;
▪ tolerância a risco precisa ser levada em conta ao avaliar as
alternativas de investimento;
5. ▪ renda fixa, fundos imobiliários e ações são alternativas que
podem compor a carteira de investimentos.