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Saimon Bernardo Azeda
POUPANÇA E INVESTIMENTO
(Licenciatura em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Comunitário)
Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala-Porto, Junho de 2022
1
Saimon Bernardo Azeda
POUPANÇA E INVESTIMENTO
Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala-Porto, Junho de 2022
O presente trabalho de carácter Avaliativo da
cadeira de Temas Transversais IV, do curso de
Licenciatura em Gestão Ambiental e
desenvolvimento comunitária, do 4 ͦ ano.
Orientadora: MA. Lúcia Rosário Pulveira
2
ÍNDICE
Introdução ....................................................................................................................................... 3
1. POUPANÇA........................................................................................................................ 4
1.1. Principais razões que levam a uma pessoa a poupar:....................................................... 4
1.2. Destinos para a poupança................................................................................................. 5
1.2.1. Colocação financeira: ................................................................................................... 5
1.2.2. Entesouramento: ........................................................................................................... 6
1.2.3. Investimento ................................................................................................................. 6
1.2.3.1. Classificação de Investimento................................................................................... 7
1.2.3.2. Tipos de Investimento............................................................................................... 8
1.2.3.2.1. Investimento em renda fixa....................................................................................... 8
1.2.3.2.2. Investimentos em renda variável............................................................................... 8
1.2.3.3. Características dos investimentos ............................................................................. 8
1.2.3.3.1. Risco.......................................................................................................................... 9
1.2.3.3.2. Rentabilidade ............................................................................................................ 9
1.2.3.3.3. Liquidez .................................................................................................................... 9
Conclusão.................................................................................................................................. 11
Referências bibliográficas......................................................................................................... 12
3
Introdução
O presente trabalho tem como tema " Poupança e Investimento". Antes do desenvolvimento do
trabalho é de máxima importância conceituar as seguintes palavras, poupar e investir. Poupar é
acumular valores no presente para utilizá-los no futuro, o que geralmente envolve mudança de
hábitos, pois requer uma redução nos gastos pessoais e familiares. Reduzir despesas pode
significar desde simples cuidados para evitar o desperdício até o esforço, por vezes árduo, no
sentido de conter gastos. Enquanto, Investir é empregar o dinheiro poupado em aplicações que
rendam juros ou outra forma de remuneração ou correção. O investimento é tão importante
quanto a poupança, pois todo o esforço de cortar gastos pode ser desperdiçado quando mal
investido.
Tal abordagem se justifica pelo facto que talvez há muitas pessoas realizando investimentos de
forma errada, diminuindo assim seus ganhos financeiros.
Sendo assim, o principal objectivo é orientar aos leitores para os mesmos investirem da forma
mais rentável possível, aumentando assim sua lucratividade e liquidez em toda operação de
investimento que for realizar. Observando o actual momento político do país, é muito
interessante sabermos onde e como podemos investir para obtermos lucro e rentabilidade, pois
cada vez mais há empresas encerrando suas atividades, aumentando assim o desemprego,
aumentando taxas de juros, impostos.
Este trabalho será realizado mediante pesquisa de revisão bibliográfica.
4
1. POUPANÇA
A poupança: é a parte do rendimento que não é empregue em consumo, consistindo numa
renúncia à satisfação imediata e necessidades, de modo a ser possível satisfazer necessidades no
futuro. Poupar significa pôr de lado uma certa quantia no momento presente, para utilizar num
momento futuro.
1.1. Principais razões que levam a uma pessoa a poupar:
 O facto de o rendimento auferido ultrapassar o montante habitual dos encargos
suportados com o consumo, permitindo assim reservar para mais tarde algum do
seu rendimento atual.
 O desejo de adquirir algo dispendioso, tornando-se necessário amealhar dinheiro
durante um certo período de tempo
 A incerteza quanto ao futuro, o receio de não terem rendimento no futuro
Há vários fatores que influenciam a poupança, sendo o rendimento disponível um deles, pois
quanto maior é o rendimento maior é o valor que remanesce depois de se deduzirem os encargos
com o consumo, ou seja, maior é a poupança.
As expectativas quanto ao futuro são outro fator determinante da poupança, porque, geralmente,
há maior tendência para poupar nas situações em que é maior incerteza quanto aos rendimentos
do futuro.
Por outro lado, como vivemos numa sociedade de consumo, a poupança também depende do
grau de consumismo das famílias. Muitas vezes, a publicidade, as técnicas de venda agressivas e
as facilidades de pagamento concedidas geram consumos exagerados e desnecessários. As
famílias, mesmo nos casos em que os rendimentos disponíveis são superiores aos gastos com o
consumo, são tentadas a utilizar o excedente em bens de consumo, não reservando muito para
situações futuras.
As famílias não são os únicos agentes que poupam, as empresas também o fazem, poupando no
presente para mais tarde investirem.
5
1.2. Destinos para a poupança
A parte do rendimento disponível que é consagrada á poupança pode ser utilizada de várias
formas. Tendo 3 destinos para a poupança: a colocação financeira, o entesouramento e o
investimento.
Fonte: (TAVARES, 2010).
1.2.1. Colocação financeira:
Consiste, na aplicação da poupança em produtos financeiros disponibilizados por intermédio de
instituições financeiras. Como exemplo de produtos financeiros podemos referir os depósitos a
prazo, as ações, as obrigações, etc. Uma panóplia de produtos tao variados que torna importante
definir um critério para a sua escolha.
O montante a colocar e o período de tempo em que o aforrador esta disposto a renunciar á
utilização do capital são dois fatores decisivos na escolha do produto financeiro. Mas a seleção
do produto mais adequado para cada aforrador deve também levar em consideração os seguintes
aspetos:
 O risco: se o produto garante, ou não, uma determinada rentabilidade ou se a sua taxa de
rentabilidade é fixa ou variável
 A rentabilidade: se o rendimento esperado do produto é mais ou menos elevado
 A liquidez: se o titulo é mais ou menos facilmente convertível em moeda
 A fiscalidade: se existem benefícios fiscais associados ao produto e o tipo de tributação
que incide sobre os rendimentos daí derivados
6
1.2.2. Entesouramento:
Diz-se que há entesouramento quando a poupança fica á guarda dos seus proprietários ou, caso
fique à guarda de terceiros, a entrega não é feita com o objetivo de aumentar o valor do capital,
pois o entesouramento não tem como intuito a rentabilização do património.
No entanto isso não significa que uma obra de arte adquirida como objeto de decoração que não
se destina a ser revendida, não possa constituir um entesouramento que mais tarde venha a ser
valorizado.
O entesouramento pode ser realizado através da guarda de valores em cofres ou em outros locais
semelhantes ou, então, através da aquisição, sem intenção de revenda, de bens que não se
depreciem com o tempo, como por, exemplo, as joias.
1.2.3. Investimento
Para Sulivân e Sheffrin, (1998, p.150) “os investimentos são tradeoffs que ocorrem ao
longo do tempo: firmas e indivíduos incorrem em custos hoje na esperança de obter ganhos no
futuro”. De uma forma geral, investimento pode ser entendido como uma aplicação no presente,
ou seja, uma saída de dinheiro com o objetivo de este dinheiro retornar em algum tempo crescido
de juros e correção monetária. Para o investimento ser viável, o retorno deverá ser maior que o
capital aplicado.
Para BLASI, 2012 apud SCHREIBER, 2008, p. 01:
Dependendo da aplicação, o investidor pode correr três riscos: de não saber quanto o
investimento vai render; de crédito, que é a possibilidade da instituição emque foi feito o
investimento quebrar e não retornar o que foi investido; e o de liquidez, ou seja, de não
conseguir resgatar o dinheiro investido num ativo simplesmente porque ninguém quer
comprá-lo ou porque os interessados só se dispõe a pagar umpreço baixo.
Trata-se de canalizar a poupança para a atividade produtiva, de forma a possibilitar a
manutenção ou o aumento da sua capacidade. A poupança é assim usada na aquisição ou
substituição de equipamentos e na reposição dos stocks das matérias-primas utilizadas no fabrico
de bens.
O investimento pode ser denominado formação de capital, que, por sua vez, se divide em duas
componentes:
7
 A formação bruta de capital fixo (FBCF) que designa o valor do investimento líquido
realizado com a aquisição de bens duradouros (CAPITAL FIXO) juntamente com o valor
do capital fixo que foi consumido (AMORTIZAÇÔES), isto é, engloba o valor que foi
investido em bens de equipamentos, edifícios, etc. independentemente de se tratar da
aquisição de bens novos ou dos encargos suportados com a substituição ou reparação dos
equipamentos já existentes. No primeiro caso é o investimento de capacidade, no
segundo caso é o investimento de substituição (ou renovação).
 Variação de existências, representa as oscilações dos stocks de existências entre dois
períodos diferentes. Normalmente, considera-se o período de um ano, sendo o seu cálculo
efetuado pela subtração do valor das matérias-primas, produtos semiacabados e produtos
acabados existentes no início do ano, ao valor existente no final do ano, apurando-se,
desse modo, as variações dos stocks de existências que ocorrem ao longo do ano.
1.2.3.1. Classificação de Investimento
O investimento pode ser classificado em 3 categorias:
 Investimento material: quando diz respeito á aquisição de bens tangíveis isto é, à
compra de bens com existência física, bens corpóreos.
 Investimento imaterial: quando se refere à aquisição de bens intangíveis, bens não
corpóreos, como a prestação de serviços relacionados com a formação ou investigação e
desenvolvimento, a aquisição de marcas, patentes ou software informático, as despesas
com publicidade, etc.
 O investimento financeiro: se envolve a aquisição de ativos financeiros, por exemplo,
ações ou obrigações.
O investimento pode ser classificado de acordo com as suas funções principais:
 Investimento de substituição: assegura a manutenção da capacidade produtiva através da
reposição do capital à medida que este vai utilizado
 Investimento de inovação: mantem os equipamentos e os processos de fabrico
tecnologicamente atualizados para garantirem a eficiência e competitividade das unidades
produtivas.
8
 Investimento de capacidade: possibilita o aumento da capacidade produtiva da unidade de
produção através da aquisição de mais bens de equipamento.
Não são só as empresas que investem, pois também o estado realiza investimentos ao construir
infraestruturas públicas, como vias de comunicação, pontes, escola… O investimento pode,
assim, ser público ou privado, conforme é efetuado pelo estado ou por agentes privados. Ambos
são importantes para o país pois criam emprego e aumentam a sua riqueza, dando lugar a mais
poupança, que por sua vez, gera novos investimentos e potencia um crescimento económico
sustentado.
1.2.3.2. Tipos de Investimento
1.2.3.2.1. Investimento em renda fixa
De acordo com site quero ficar rico em O...2015: “Renda Fixa é o tipo de investimento
que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no momento da
aplicação.” No início deste tipo de operação, o investidor tem ciência de quanto vai resgatar no
futuro, ou seja, já no início da operação há a pré-fixagem de juros, isso pode ser bom ou ruim,
depende, porque se o mercado vai mal, o cidadão tem seu direito ao juros garantido, porque foi
pré-fixado, ou pode ser ruim, como exemplo, se o mercado está aquecido para investimentos, o
mercado mesmo está oferecendo uma taxa de juros mais atrativa do que a operação pré fixada, e
quem tem operação com juros pré fixados está perdendo dinheiro.
1.2.3.2.2. Investimentos em renda variável
De acordo com o site finanças práticas em Investimentos...2015: “Nas aplicações de
renda variável, o investidor não tem como saber previamente qual será a rentabilidade que
poderá obter. Fazem parte dessa categoria os investimentos em ações”. São investimentos que
não possuem taxas pré-fixadas, sua principal característica é a impossibilidade de predeterminar
a rentabilidade do investimento. De uma forma geral possuem alta rentabilidade, porém pode
ocorrer também alto grau de perdas. Os tipos de investimento de renda variável mais conhecidos
são: ações, fundos de ações, clubes de investimento.
1.2.3.3. Características dos investimentos
Os investimentos se diferenciam em risco, rentabilidade e liquidez, cabe ao investidor
analisar estes aspectos antes de realizar o investimento.
9
1.2.3.3.1. Risco
Para Seabra (2010, p. 01):
O risco está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. Quanto maior o grau
de incerteza, maior o risco e maior o retorno esperado e vice-versa”. E complementa dizendo que
“todo investidor deve escolher suas aplicações entre o menor risco possível e o maior retorno
possível.
De acordo com ROOS, WESTERFIELD e JAFFE (2002 p. 189) “os investidores só
aplicação num título com risco se seu retorno esperado for suficientemente elevado para
compensar esse risco”.
Ou seja, o risco pode ser entendido como uma incerteza, que o investidor optará,
acreditado que conseguirá obter um retorno satisfatório. Sempre o investidor se deparará entre
duas situações com riscos distintos, como exemplo, uma com rentabilidade e risco maior e outra
com rentabilidade e risco menor, é o investidor que vai decidir onde realizará o investimento, se
ele for arrojado, escolherá a primeira e se for cauteloso escolherá a segunda. Seabra (2010) diz
que “os ativos com características distintas tendem a obter retornos distintos e a seguir diferentes
tendências”.
1.2.3.3.2. Rentabilidade
De uma forma geral, rentabilidade é o prêmio recebido pelo investidor pelo capital investido.
Nos investimentos, rentabilidade é o retorno sobre o capital investido em determinado
ativo financeiro. Ele pode ser dado através de taxa de juros prefixadas, pós-fixadas,
mistas ou baseadas na valorização (como no caso das ações, que a diferença entre o preço
de compra e o preço de venda determina a rentabilidade, podendo ser positiva ou
negativa). (TAVARES, 2010 p. 01).
Rentabilidade é diferente de lucratividade, como diz LAVERGEL (2011 p.01) “enquanto
lucratividade reflete os ganhos imediatos do negócio, a rentabilidade mostra qual é o retorno
sobre o investimento que foi feito na empresa a longo prazo”, ou seja, lucratividade refere-se ao
ganho na operação, seja ele grande ou pequeno, a rentabilidade tende a ser mais abrangente,
mostrando o retorno sobre o capital investido, na maioria das vezes em forma de percentagem.
1.2.3.3.3. Liquidez
10
Pode-se dizer que liquidez é a facilidade de um ativo em se transformar em capital, ou seja,
quando ouve-se dizer que um ativo possui alto grau de liquidez, quer dizer que ele pode se
transformar em dinheiro e curto tempo. A liquidez sempre estará atrelada ao prazo do
investimento.
Conforme o site quero ficar rico em O...2015 define liquidez como:
Liquidez é um conceito econômico que considera a facilidade com que umativo pode ser
convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser
convertido em dinheiro. O grau de agilidade de conversão de uminvestimento semperda
significativa de seu valor mede sua liquidez.
Pode-se dizer que liquidez é a facilidade de um ativo em se transformar em capital, ou seja,
quando ouve-se dizer que um ativo possui alto grau de liquidez, quer dizer que ele pode se
transformar em dinheiro e curto tempo. A liquidez sempre estará atrelada ao prazo do
investimento.
Antes de realizar qualquer tipo de investimento, é importante saber qual seu grau de liquidez, sua
expectativa de retorno, qual seu risco, qual o prazo do investimento, e decidir qual valor a ser
investido.
11
Conclusão
É muito importante compreender a diferença entre poupança e investimento e
a importância de cada um deles, pois dificilmente atingiremos nossos objetivos financeiros sem
utilizarmos ambos os conceitos.
Quando fazemos planos para uma viagem, troca do automóvel ou compra de um imóvel,
não é recomendável expor o montante para esses objetivos a riscos altos. Pode ser que o
investimento esteja em baixa justamente quando precisarmos sacar o dinheiro, o que pode
inclusive comprometer o alcance desse objectivo.
Nos diversos tipos de investimento, pode-se considerar que existe de todos os tipos, em
relação a prazo, rentabilidade, liquidez, risco, podendo assim agradar diversos tipos de
investidores, desde investidores conservadores até investidores arrojados. Da mesma maneira,
quando investimentos num plano de aposentadoria complementar, é recomendado aplicar parte
do capital em investimentos de maior risco, em busca de rentabilidade maior, já que o longo
prazo desse objetivo jogará a nosso favor.
Por isso, seria bom, mais autores pesquisarem sobre este tema, com o intuito de manter os
interessados sempre atualizados no tema.
12
Referências bibliográficas
i. BORGES, Joni Tadeu. Câmbio. Curitiba: Ibpex, 2008
ii. Câmbio disponível em: www.brasilescola.com/economia/cambio.htm, acessado dia
06/09/2015 às 20:06
iii. Como investir em ouro disponível em:
http://blog.bussoladoinvestidor.com.br/comoinvestir-em-ouro/, acessado em 24/04/15 às
18h36,
iv. DORNBUSCH, R. Macroeconomia. 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2003.
v. FROYEN, R. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
vi. Garantia de poupança disponível em:
http://www.arenadopavini.com.br/artigos/cdb/garantia-de-poupanca-cdbs, acessado em
24/04/15 às 18h16
vii. GITMAN, J. Lawrence. Princípios da Administração Financeira Essencial. Porto
Alegre: Ed. Bookman. 2°edição, 2001.
viii. Investimentos disponível em:
http://www.financaspraticas.com.br/pessoais/vida/investimentos/7.php acessado dia
06/09/2015 às 19:39
ix. TAVARES, Mauricio. Comunicação empresarial e planos de comunicação:
integrando teoria e prática – 3 ed. – São Paulo: Atlas, 2010

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  • 1. Saimon Bernardo Azeda POUPANÇA E INVESTIMENTO (Licenciatura em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Comunitário) Universidade Rovuma Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação Nacala-Porto, Junho de 2022
  • 2. 1 Saimon Bernardo Azeda POUPANÇA E INVESTIMENTO Universidade Rovuma Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação Nacala-Porto, Junho de 2022 O presente trabalho de carácter Avaliativo da cadeira de Temas Transversais IV, do curso de Licenciatura em Gestão Ambiental e desenvolvimento comunitária, do 4 ͦ ano. Orientadora: MA. Lúcia Rosário Pulveira
  • 3. 2 ÍNDICE Introdução ....................................................................................................................................... 3 1. POUPANÇA........................................................................................................................ 4 1.1. Principais razões que levam a uma pessoa a poupar:....................................................... 4 1.2. Destinos para a poupança................................................................................................. 5 1.2.1. Colocação financeira: ................................................................................................... 5 1.2.2. Entesouramento: ........................................................................................................... 6 1.2.3. Investimento ................................................................................................................. 6 1.2.3.1. Classificação de Investimento................................................................................... 7 1.2.3.2. Tipos de Investimento............................................................................................... 8 1.2.3.2.1. Investimento em renda fixa....................................................................................... 8 1.2.3.2.2. Investimentos em renda variável............................................................................... 8 1.2.3.3. Características dos investimentos ............................................................................. 8 1.2.3.3.1. Risco.......................................................................................................................... 9 1.2.3.3.2. Rentabilidade ............................................................................................................ 9 1.2.3.3.3. Liquidez .................................................................................................................... 9 Conclusão.................................................................................................................................. 11 Referências bibliográficas......................................................................................................... 12
  • 4. 3 Introdução O presente trabalho tem como tema " Poupança e Investimento". Antes do desenvolvimento do trabalho é de máxima importância conceituar as seguintes palavras, poupar e investir. Poupar é acumular valores no presente para utilizá-los no futuro, o que geralmente envolve mudança de hábitos, pois requer uma redução nos gastos pessoais e familiares. Reduzir despesas pode significar desde simples cuidados para evitar o desperdício até o esforço, por vezes árduo, no sentido de conter gastos. Enquanto, Investir é empregar o dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou outra forma de remuneração ou correção. O investimento é tão importante quanto a poupança, pois todo o esforço de cortar gastos pode ser desperdiçado quando mal investido. Tal abordagem se justifica pelo facto que talvez há muitas pessoas realizando investimentos de forma errada, diminuindo assim seus ganhos financeiros. Sendo assim, o principal objectivo é orientar aos leitores para os mesmos investirem da forma mais rentável possível, aumentando assim sua lucratividade e liquidez em toda operação de investimento que for realizar. Observando o actual momento político do país, é muito interessante sabermos onde e como podemos investir para obtermos lucro e rentabilidade, pois cada vez mais há empresas encerrando suas atividades, aumentando assim o desemprego, aumentando taxas de juros, impostos. Este trabalho será realizado mediante pesquisa de revisão bibliográfica.
  • 5. 4 1. POUPANÇA A poupança: é a parte do rendimento que não é empregue em consumo, consistindo numa renúncia à satisfação imediata e necessidades, de modo a ser possível satisfazer necessidades no futuro. Poupar significa pôr de lado uma certa quantia no momento presente, para utilizar num momento futuro. 1.1. Principais razões que levam a uma pessoa a poupar:  O facto de o rendimento auferido ultrapassar o montante habitual dos encargos suportados com o consumo, permitindo assim reservar para mais tarde algum do seu rendimento atual.  O desejo de adquirir algo dispendioso, tornando-se necessário amealhar dinheiro durante um certo período de tempo  A incerteza quanto ao futuro, o receio de não terem rendimento no futuro Há vários fatores que influenciam a poupança, sendo o rendimento disponível um deles, pois quanto maior é o rendimento maior é o valor que remanesce depois de se deduzirem os encargos com o consumo, ou seja, maior é a poupança. As expectativas quanto ao futuro são outro fator determinante da poupança, porque, geralmente, há maior tendência para poupar nas situações em que é maior incerteza quanto aos rendimentos do futuro. Por outro lado, como vivemos numa sociedade de consumo, a poupança também depende do grau de consumismo das famílias. Muitas vezes, a publicidade, as técnicas de venda agressivas e as facilidades de pagamento concedidas geram consumos exagerados e desnecessários. As famílias, mesmo nos casos em que os rendimentos disponíveis são superiores aos gastos com o consumo, são tentadas a utilizar o excedente em bens de consumo, não reservando muito para situações futuras. As famílias não são os únicos agentes que poupam, as empresas também o fazem, poupando no presente para mais tarde investirem.
  • 6. 5 1.2. Destinos para a poupança A parte do rendimento disponível que é consagrada á poupança pode ser utilizada de várias formas. Tendo 3 destinos para a poupança: a colocação financeira, o entesouramento e o investimento. Fonte: (TAVARES, 2010). 1.2.1. Colocação financeira: Consiste, na aplicação da poupança em produtos financeiros disponibilizados por intermédio de instituições financeiras. Como exemplo de produtos financeiros podemos referir os depósitos a prazo, as ações, as obrigações, etc. Uma panóplia de produtos tao variados que torna importante definir um critério para a sua escolha. O montante a colocar e o período de tempo em que o aforrador esta disposto a renunciar á utilização do capital são dois fatores decisivos na escolha do produto financeiro. Mas a seleção do produto mais adequado para cada aforrador deve também levar em consideração os seguintes aspetos:  O risco: se o produto garante, ou não, uma determinada rentabilidade ou se a sua taxa de rentabilidade é fixa ou variável  A rentabilidade: se o rendimento esperado do produto é mais ou menos elevado  A liquidez: se o titulo é mais ou menos facilmente convertível em moeda  A fiscalidade: se existem benefícios fiscais associados ao produto e o tipo de tributação que incide sobre os rendimentos daí derivados
  • 7. 6 1.2.2. Entesouramento: Diz-se que há entesouramento quando a poupança fica á guarda dos seus proprietários ou, caso fique à guarda de terceiros, a entrega não é feita com o objetivo de aumentar o valor do capital, pois o entesouramento não tem como intuito a rentabilização do património. No entanto isso não significa que uma obra de arte adquirida como objeto de decoração que não se destina a ser revendida, não possa constituir um entesouramento que mais tarde venha a ser valorizado. O entesouramento pode ser realizado através da guarda de valores em cofres ou em outros locais semelhantes ou, então, através da aquisição, sem intenção de revenda, de bens que não se depreciem com o tempo, como por, exemplo, as joias. 1.2.3. Investimento Para Sulivân e Sheffrin, (1998, p.150) “os investimentos são tradeoffs que ocorrem ao longo do tempo: firmas e indivíduos incorrem em custos hoje na esperança de obter ganhos no futuro”. De uma forma geral, investimento pode ser entendido como uma aplicação no presente, ou seja, uma saída de dinheiro com o objetivo de este dinheiro retornar em algum tempo crescido de juros e correção monetária. Para o investimento ser viável, o retorno deverá ser maior que o capital aplicado. Para BLASI, 2012 apud SCHREIBER, 2008, p. 01: Dependendo da aplicação, o investidor pode correr três riscos: de não saber quanto o investimento vai render; de crédito, que é a possibilidade da instituição emque foi feito o investimento quebrar e não retornar o que foi investido; e o de liquidez, ou seja, de não conseguir resgatar o dinheiro investido num ativo simplesmente porque ninguém quer comprá-lo ou porque os interessados só se dispõe a pagar umpreço baixo. Trata-se de canalizar a poupança para a atividade produtiva, de forma a possibilitar a manutenção ou o aumento da sua capacidade. A poupança é assim usada na aquisição ou substituição de equipamentos e na reposição dos stocks das matérias-primas utilizadas no fabrico de bens. O investimento pode ser denominado formação de capital, que, por sua vez, se divide em duas componentes:
  • 8. 7  A formação bruta de capital fixo (FBCF) que designa o valor do investimento líquido realizado com a aquisição de bens duradouros (CAPITAL FIXO) juntamente com o valor do capital fixo que foi consumido (AMORTIZAÇÔES), isto é, engloba o valor que foi investido em bens de equipamentos, edifícios, etc. independentemente de se tratar da aquisição de bens novos ou dos encargos suportados com a substituição ou reparação dos equipamentos já existentes. No primeiro caso é o investimento de capacidade, no segundo caso é o investimento de substituição (ou renovação).  Variação de existências, representa as oscilações dos stocks de existências entre dois períodos diferentes. Normalmente, considera-se o período de um ano, sendo o seu cálculo efetuado pela subtração do valor das matérias-primas, produtos semiacabados e produtos acabados existentes no início do ano, ao valor existente no final do ano, apurando-se, desse modo, as variações dos stocks de existências que ocorrem ao longo do ano. 1.2.3.1. Classificação de Investimento O investimento pode ser classificado em 3 categorias:  Investimento material: quando diz respeito á aquisição de bens tangíveis isto é, à compra de bens com existência física, bens corpóreos.  Investimento imaterial: quando se refere à aquisição de bens intangíveis, bens não corpóreos, como a prestação de serviços relacionados com a formação ou investigação e desenvolvimento, a aquisição de marcas, patentes ou software informático, as despesas com publicidade, etc.  O investimento financeiro: se envolve a aquisição de ativos financeiros, por exemplo, ações ou obrigações. O investimento pode ser classificado de acordo com as suas funções principais:  Investimento de substituição: assegura a manutenção da capacidade produtiva através da reposição do capital à medida que este vai utilizado  Investimento de inovação: mantem os equipamentos e os processos de fabrico tecnologicamente atualizados para garantirem a eficiência e competitividade das unidades produtivas.
  • 9. 8  Investimento de capacidade: possibilita o aumento da capacidade produtiva da unidade de produção através da aquisição de mais bens de equipamento. Não são só as empresas que investem, pois também o estado realiza investimentos ao construir infraestruturas públicas, como vias de comunicação, pontes, escola… O investimento pode, assim, ser público ou privado, conforme é efetuado pelo estado ou por agentes privados. Ambos são importantes para o país pois criam emprego e aumentam a sua riqueza, dando lugar a mais poupança, que por sua vez, gera novos investimentos e potencia um crescimento económico sustentado. 1.2.3.2. Tipos de Investimento 1.2.3.2.1. Investimento em renda fixa De acordo com site quero ficar rico em O...2015: “Renda Fixa é o tipo de investimento que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no momento da aplicação.” No início deste tipo de operação, o investidor tem ciência de quanto vai resgatar no futuro, ou seja, já no início da operação há a pré-fixagem de juros, isso pode ser bom ou ruim, depende, porque se o mercado vai mal, o cidadão tem seu direito ao juros garantido, porque foi pré-fixado, ou pode ser ruim, como exemplo, se o mercado está aquecido para investimentos, o mercado mesmo está oferecendo uma taxa de juros mais atrativa do que a operação pré fixada, e quem tem operação com juros pré fixados está perdendo dinheiro. 1.2.3.2.2. Investimentos em renda variável De acordo com o site finanças práticas em Investimentos...2015: “Nas aplicações de renda variável, o investidor não tem como saber previamente qual será a rentabilidade que poderá obter. Fazem parte dessa categoria os investimentos em ações”. São investimentos que não possuem taxas pré-fixadas, sua principal característica é a impossibilidade de predeterminar a rentabilidade do investimento. De uma forma geral possuem alta rentabilidade, porém pode ocorrer também alto grau de perdas. Os tipos de investimento de renda variável mais conhecidos são: ações, fundos de ações, clubes de investimento. 1.2.3.3. Características dos investimentos Os investimentos se diferenciam em risco, rentabilidade e liquidez, cabe ao investidor analisar estes aspectos antes de realizar o investimento.
  • 10. 9 1.2.3.3.1. Risco Para Seabra (2010, p. 01): O risco está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. Quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior o retorno esperado e vice-versa”. E complementa dizendo que “todo investidor deve escolher suas aplicações entre o menor risco possível e o maior retorno possível. De acordo com ROOS, WESTERFIELD e JAFFE (2002 p. 189) “os investidores só aplicação num título com risco se seu retorno esperado for suficientemente elevado para compensar esse risco”. Ou seja, o risco pode ser entendido como uma incerteza, que o investidor optará, acreditado que conseguirá obter um retorno satisfatório. Sempre o investidor se deparará entre duas situações com riscos distintos, como exemplo, uma com rentabilidade e risco maior e outra com rentabilidade e risco menor, é o investidor que vai decidir onde realizará o investimento, se ele for arrojado, escolherá a primeira e se for cauteloso escolherá a segunda. Seabra (2010) diz que “os ativos com características distintas tendem a obter retornos distintos e a seguir diferentes tendências”. 1.2.3.3.2. Rentabilidade De uma forma geral, rentabilidade é o prêmio recebido pelo investidor pelo capital investido. Nos investimentos, rentabilidade é o retorno sobre o capital investido em determinado ativo financeiro. Ele pode ser dado através de taxa de juros prefixadas, pós-fixadas, mistas ou baseadas na valorização (como no caso das ações, que a diferença entre o preço de compra e o preço de venda determina a rentabilidade, podendo ser positiva ou negativa). (TAVARES, 2010 p. 01). Rentabilidade é diferente de lucratividade, como diz LAVERGEL (2011 p.01) “enquanto lucratividade reflete os ganhos imediatos do negócio, a rentabilidade mostra qual é o retorno sobre o investimento que foi feito na empresa a longo prazo”, ou seja, lucratividade refere-se ao ganho na operação, seja ele grande ou pequeno, a rentabilidade tende a ser mais abrangente, mostrando o retorno sobre o capital investido, na maioria das vezes em forma de percentagem. 1.2.3.3.3. Liquidez
  • 11. 10 Pode-se dizer que liquidez é a facilidade de um ativo em se transformar em capital, ou seja, quando ouve-se dizer que um ativo possui alto grau de liquidez, quer dizer que ele pode se transformar em dinheiro e curto tempo. A liquidez sempre estará atrelada ao prazo do investimento. Conforme o site quero ficar rico em O...2015 define liquidez como: Liquidez é um conceito econômico que considera a facilidade com que umativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro. O grau de agilidade de conversão de uminvestimento semperda significativa de seu valor mede sua liquidez. Pode-se dizer que liquidez é a facilidade de um ativo em se transformar em capital, ou seja, quando ouve-se dizer que um ativo possui alto grau de liquidez, quer dizer que ele pode se transformar em dinheiro e curto tempo. A liquidez sempre estará atrelada ao prazo do investimento. Antes de realizar qualquer tipo de investimento, é importante saber qual seu grau de liquidez, sua expectativa de retorno, qual seu risco, qual o prazo do investimento, e decidir qual valor a ser investido.
  • 12. 11 Conclusão É muito importante compreender a diferença entre poupança e investimento e a importância de cada um deles, pois dificilmente atingiremos nossos objetivos financeiros sem utilizarmos ambos os conceitos. Quando fazemos planos para uma viagem, troca do automóvel ou compra de um imóvel, não é recomendável expor o montante para esses objetivos a riscos altos. Pode ser que o investimento esteja em baixa justamente quando precisarmos sacar o dinheiro, o que pode inclusive comprometer o alcance desse objectivo. Nos diversos tipos de investimento, pode-se considerar que existe de todos os tipos, em relação a prazo, rentabilidade, liquidez, risco, podendo assim agradar diversos tipos de investidores, desde investidores conservadores até investidores arrojados. Da mesma maneira, quando investimentos num plano de aposentadoria complementar, é recomendado aplicar parte do capital em investimentos de maior risco, em busca de rentabilidade maior, já que o longo prazo desse objetivo jogará a nosso favor. Por isso, seria bom, mais autores pesquisarem sobre este tema, com o intuito de manter os interessados sempre atualizados no tema.
  • 13. 12 Referências bibliográficas i. BORGES, Joni Tadeu. Câmbio. Curitiba: Ibpex, 2008 ii. Câmbio disponível em: www.brasilescola.com/economia/cambio.htm, acessado dia 06/09/2015 às 20:06 iii. Como investir em ouro disponível em: http://blog.bussoladoinvestidor.com.br/comoinvestir-em-ouro/, acessado em 24/04/15 às 18h36, iv. DORNBUSCH, R. Macroeconomia. 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2003. v. FROYEN, R. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. vi. Garantia de poupança disponível em: http://www.arenadopavini.com.br/artigos/cdb/garantia-de-poupanca-cdbs, acessado em 24/04/15 às 18h16 vii. GITMAN, J. Lawrence. Princípios da Administração Financeira Essencial. Porto Alegre: Ed. Bookman. 2°edição, 2001. viii. Investimentos disponível em: http://www.financaspraticas.com.br/pessoais/vida/investimentos/7.php acessado dia 06/09/2015 às 19:39 ix. TAVARES, Mauricio. Comunicação empresarial e planos de comunicação: integrando teoria e prática – 3 ed. – São Paulo: Atlas, 2010