Este artigo tem por objetivo apresentar a trajetória desastrosa e antidemocrática do governo Donald Trump que durante seu mandato como presidente dos Estados Unidos fez com que o fascismo crescesse enormemente, atentou contra o meio ambiente global, enfraqueceu o papel dos Estados Unidos na cena mundial, tornou o sistema internacional mais instável com sua política antiglobalização, anti-ONU, anti-OMS, anti-OTAN, fracassou no combate ao novo Coronavirus e está assumindo um posicionamento golpista ao não reconhecer a vitória de Joe Biden e pretender se manter no poder apesar de sua derrota no colégio eleitoral e ser rejeitado pela grande maioria da população norte-americana.
O documento contém um simulado de geografia e história para pré-vestibular com 10 questões. A maioria das questões trata de eventos históricos recentes na América Latina e no mundo como o golpe de estado em Honduras em 2009 e a queda do Muro de Berlim em 1989. Há também questões sobre processos demográficos e desafios globais como fome e subnutrição.
1. O documento discute como a imprensa pode ajudar a evitar abusos e promover a paz, usando como exemplo a Guerra do Iraque e os protestos atuais no Egito. Grandes jornais endossaram mentiras que levaram à guerra no Iraque, e agora a imprensa internacional está cobrindo os protestos no Egito, desafiando a ditadura.
2. O documento descreve o crescimento e sucesso de grandes empresas brasileiras, como Ambev, JBS, Cosan e Vale. No entanto,
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
1) O documento discute vários países que podem se tornar focos de guerra, incluindo Síria, Palestina, Israel, Irã e Coreia do Norte, devido a disputas geopolíticas e questões nucleares.
2) A Síria é destacada como um epicentro de conflito entre potências regionais como Irã e Arábia Saudita, e seus aliados internacionais como Rússia e EUA.
3) Palestina e Israel também são apontados como possíveis focos de guerra mundial devido ao longo conflito
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
O documento resume uma entrevista do presidente americano Franklin D. Roosevelt com a revista VEJA em 1944. Na entrevista, Roosevelt discute o progresso da guerra, a cooperação entre os Aliados, e seus planos para reconstruir a Europa e estabelecer uma paz duradoura após a vitória sobre as potências do Eixo.
O documento discute vários tópicos de política internacional e direitos humanos, incluindo:
1) A definição de superpotência e as características dos Estados Unidos e União Soviética como superpotências após a Segunda Guerra Mundial.
2) A Declaração Universal dos Direitos Humanos e os princípios de que todos os seres humanos nascem livres e iguais.
3) As visões de política externa de Barack Obama e John McCain, particularmente em relação ao Iraque, Irã e Rússia.
O documento contém um simulado de geografia e história para pré-vestibular com 10 questões. A maioria das questões trata de eventos históricos recentes na América Latina e no mundo como o golpe de estado em Honduras em 2009 e a queda do Muro de Berlim em 1989. Há também questões sobre processos demográficos e desafios globais como fome e subnutrição.
1. O documento discute como a imprensa pode ajudar a evitar abusos e promover a paz, usando como exemplo a Guerra do Iraque e os protestos atuais no Egito. Grandes jornais endossaram mentiras que levaram à guerra no Iraque, e agora a imprensa internacional está cobrindo os protestos no Egito, desafiando a ditadura.
2. O documento descreve o crescimento e sucesso de grandes empresas brasileiras, como Ambev, JBS, Cosan e Vale. No entanto,
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
1) O documento discute vários países que podem se tornar focos de guerra, incluindo Síria, Palestina, Israel, Irã e Coreia do Norte, devido a disputas geopolíticas e questões nucleares.
2) A Síria é destacada como um epicentro de conflito entre potências regionais como Irã e Arábia Saudita, e seus aliados internacionais como Rússia e EUA.
3) Palestina e Israel também são apontados como possíveis focos de guerra mundial devido ao longo conflito
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
O documento resume uma entrevista do presidente americano Franklin D. Roosevelt com a revista VEJA em 1944. Na entrevista, Roosevelt discute o progresso da guerra, a cooperação entre os Aliados, e seus planos para reconstruir a Europa e estabelecer uma paz duradoura após a vitória sobre as potências do Eixo.
O documento discute vários tópicos de política internacional e direitos humanos, incluindo:
1) A definição de superpotência e as características dos Estados Unidos e União Soviética como superpotências após a Segunda Guerra Mundial.
2) A Declaração Universal dos Direitos Humanos e os princípios de que todos os seres humanos nascem livres e iguais.
3) As visões de política externa de Barack Obama e John McCain, particularmente em relação ao Iraque, Irã e Rússia.
As aventuras guerreiras do império da pastilha elásticaGRAZIA TANTA
A gula das multinacionais encontra sempre um apoio nos governos dos EUA e na sua propensão para a guerra. Hoje na Venezuela, ontem na Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão…
As últimas intervenções militares dos EUA no exterior, nas últimas décadas, prendem-se quase sempre com combustíveis fósseis. Certamente que não é uma coincidência.
1) O documento discute as metas de um poderoso grupo secreto chamado Comitê dos 300, que inclui famílias reais europeias e busca estabelecer um governo mundial totalitário.
2) Entre suas metas estão destruir identidades e religiões nacionais, controlar as pessoas através do controle mental e acabar com a indústria para criar uma "sociedade pós-industrial".
3) Grupos como o Clube de Roma e a Fundação Marshall da Alemanha ajudam a promover as metas do Com
As manobras guerreiras do império no médio orienteGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Uma Europa decadente mostra os dentes cariados
2 - Um relance sobre as últimas virtuosas intervenções do Pentágono/NATO
2.1 – Líbia
2.2 – Iraque
2.3 – Afeganistão
2.4 – Síria
3 - Dentro de tragédias e comédias do passado recente sobra o quê?
4 - Irão, o suculento alvo dos ocidentais
4.1 - História recente das intervenções ocidentais no Irão
4.2 – A matriz iraniana de relações externas
4.3 - O nuclear iraniano
4.4 - O impacto das sanções energéticas decretadas pela UE
1. O documento discute vários focos de tensão geopolítica que podem levar a guerras, incluindo a Síria, Palestina, Israel, Irã e Coreia do Norte. 2. A situação na Síria é particularmente complexa com vários atores envolvidos como Rússia, EUA, Irã e Arábia Saudita. 3. Tanto Israel quanto a Palestina reivindicam a mesma terra histórica, levando a um conflito de longa data que continua sem resolução.
1178 la atu_con_01e_001_021_003_002_005 (1)Marcia Valeria
O documento descreve a bipolaridade do pós-guerra e o fim da União Soviética em três frases:
1) O mundo ficou dividido entre os Estados Unidos e a União Soviética após a Segunda Guerra, em um período de tensão conhecido como Guerra Fria. 2) A queda do Muro de Berlim em 1989 marcou o início do fim da bipolaridade. 3) A União Soviética finalmente desmoronou-se em 1991 com a formação da Comunidade de Estados Independentes.
O documento discute o período histórico conhecido como Guerra Fria, que ocorreu entre 1945 e 1991. Apresenta definições e conceitos importantes como Cortina de Ferro, Doutrina Truman, Plano Marshall e Pacto de Varsóvia. Também aborda eventos marcantes como a corrida espacial e a crise dos mísseis, além de dividir a Guerra Fria em décadas, destacando os principais acontecimentos de cada período.
O documento discute as relações imperialistas do Brasil com seus vizinhos sul-americanos no passado, especialmente a invasão do Paraguai em 1865 que resultou na morte de grande parte da população paraguaia. O texto também aborda as anexações de território paraguaio pelo Brasil após a guerra e como isso afetou negativamente o desenvolvimento do Paraguai.
1) O documento descreve os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, perpetrados pela organização Al-Qaeda. 2) Detalha a investigação do FBI que apontou Al-Qaeda e Osama Bin Laden como responsáveis pelos ataques. 3) Explica a resposta dos EUA com a invasão do Afeganistão para derrubar o Talibã que abrigava a Al-Qaeda.
1. O documento discute o terrorismo e como ele marcou o século 21, com os ataques de 11 de setembro revelando o terrorismo como uma grande ameaça global.
2. Apresenta como o fundamentalismo e a intolerância propagados pelo terrorismo levaram a religião cristã a ser acusada de fundamentalista também, apesar de seu conservadorismo ser diferente do terrorismo.
3. Discutem a falência dos projetos de paz feitos sem Deus e como a síndrome da onipotência humana levou aos problemas atuais, como
As consequências da ascensão de donald trump ao poder nos estados unidosFernando Alcoforado
Donald Trump apresenta sua campanha para a presidência dos Estados Unidos baseada na defesa da lei e da ordem na qual deixam evidenciados seus traços de personalidade autoritária. Trump apresentou uma lógica de gladiador. Tudo gira em torno da conquista, da supremacia dos Estados Unidos. Trump propõe construir um muro entre os Estados Unidos e o México para impedir a entrada de latino-americanos, proibir a entrada de muçulmanos no país e isolar os Estados Unidos do mundo. Durante décadas, o Partido Republicano representou, no exterior, uma ordem internacional voltada para o futuro liderada pelos Estados Unidos, e, em casa, o capitalismo democrático com pequena intervenção do governo na economia. Trump dizima isso e outras coisas que os republicanos defendiam e representavam.
O renascimento do fascismo nos estados unidos com donald trumpFernando Alcoforado
1) Donald Trump apresentou uma campanha baseada na defesa da lei e da ordem com traços de personalidade autoritária e desconectado da realidade do país.
2) Se eleito, Trump poderia renascer o fascismo nos Estados Unidos devido ao declínio econômico e perda de hegemonia do país, representando uma reação ultra nacionalista.
3) O fascismo antigo se caracterizava por um Estado autoritário e totalitário que impunha sua vontade através da violência e repressão.
Este artigo tem por objetivo apresentar a barbárie representada pelo fascismo nos Estados Unidos de Donald Trump e no Brasil de Jair Bolsonaro. A barbárie do fascismo se manifesta principalmente por ser contra o sistema democrático e liberal e se basear no exercício totalitário do poder. Em outras palavras, o fascismo busca se impor pela ditadura como ocorreu na Itália fascista de Benito Mussolini e na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Nos Estados Unidos, o fascismo foi abortado com a derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais e, no Brasil, o fascismo continua em gestação com Jair Bolsonaro no poder.
Nas eleições presidenciais norte-americanas se confrontam Hillary Clinton que defende a globalização e a manutenção do equilíbrio de poder entre as grandes potências no plano internacional e Donald Trump que se opõe à globalização e busca a retomada da hegemonia mundial pelos Estados Unidos. Donald Trump, que representa uma reação visando reverter o declínio mundial dos Estados Unidos, mostra um comportamento político marcado pela preocupação obsessiva contra o declínio econômico, a humilhação e a vitimização do país e na defesa do culto compensatório da unidade e energia nacional, na qual buscaria através da violência redentora e sem controles éticos ou legais objetivos de expansão externa. A atuação de Trump poderia levar ao risco de instabilidade internacional e, consequentemente, de conflagração mundial.
As eleições presidenciais nos estados unidos e o futuro das relações internac...Fernando Alcoforado
A história demonstra que nem o equilíbrio entre as grandes potências, nem a hegemonia exercida por uma delas e aceita pelas demais e nem o monopólio da violência exercido por um Estado imperial contribuem para a construção da paz mundial. O futuro da segurança internacional está em jogo porque o terrorismo islâmico se tornou o epicentro de um potencial conflito de civilizações que ameaça levar o mundo à ruína. Tanto Hillary Clinton quanto Donald Trump na presidência dos Estados Unidos seriam ineficazes porque adotariam exclusivamente uma solução militar para o combate ao terrorismo islâmico. Para celebrar a paz no Oriente Médio, seria necessário, de um lado, aniquilar militarmente o Estado Islâmico e, de outro, promover o desenvolvimento dos países devastados da região com um programa similar ao Plano Marshall posto em prática na Europa devastada após a 2ª Guerra Mundial.
[1] Noam Chomsky, linguista e ativista político americano de 89 anos, mudou-se recentemente para a Universidade do Arizona após 60 anos no MIT. [2] Chomsky critica o crescente poder das corporações e a falta de representação popular nos EUA, e vê em Trump um risco para a democracia por legitimar o racismo e xenofobia. [3] Apesar disso, Chomsky mantém esperança nos movimentos populares que lutam por mudanças.
O documento discute dois tipos de terrorismo globalizado: 1) terrorismo de Estado praticado por potências capitalistas como os EUA para conquistar recursos e mercados, e 2) terrorismo de grupos que reagem à ação imperialista, como no Iraque e Afeganistão. O autor argumenta que o imperialismo dos EUA e aliados é a maior forma de terrorismo, causando guerras, ditaduras e violações de direitos humanos em todo o mundo. Enquanto não houver um governo mundial democrático, prevalecerá o "estado de natureza" de
O documento analisa os perfis dos candidatos à presidência dos EUA, Barack Obama (Democrata) e Mitt Romney (Republicano). Obama expandiu a vigilância interna e ataques externos com drones, contrariando promessas. Romney defende maior investimento militar e não apresenta solução para a crise econômica. Os candidatos são semelhantes em segurança, defesa e economia, mostrando pouca diferença entre os partidos.
1) O autor descreve o fascismo nos EUA como defendendo os interesses do capital globalizado através de grande concentração de riqueza, cooperação entre empresas e governo, e controle da população.
2) Ele concorda que os EUA lideram um império global capitalista e usam força militar e desestabilização política para manter a hegemonia.
3) Isso promove o avanço do fascismo em escala global e pode exigir uma revolução em larga escala para derrubar o capitalismo neoliberal.
Controvérsias sobre a mudança de rumos dos estados unidos no mundo com donald...Fernando Alcoforado
1) O documento discute as controvérsias sobre a mudança de rumos dos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump. Apresenta argumentos contra e a favor da implementação de suas promessas de campanha.
2) Dois autores apresentam visões opostas. Um argumenta que Trump não poderá implementar suas promessas mais radicais, enquanto o outro aponta cinco fatores que justificam preocupação com sua administração.
3) O artigo conclui que os argumentos do segundo autor, que vê riscos na presidência Trump,
A chegada de Donald Trump à Casa Branca pode provocar mudanças significativas em relação ao futuro dos Estados Unidos e do mundo. Diante do discurso de posse e das promessas de campanha de Trump, pode-se descortinar os cenários seguintes: 1) avanço do protecionismo nos Estados Unidos e no mundo; 2) fim da globalização do sistema produtivo e do livre comércio; 3) deportação em massa de imigrantes, especialmente, os ilegais dos Estados Unidos; 4) deterioração das relações econômicas com a China; 5) mudanças na maior aliança militar do mundo (OTAN); 6) aumento das tensões militares com a China e Coreia do Norte no Extremo-Oriente; 7) revisão de acordo nuclear com o Irã; 8) fim dos acordos climáticos; e, 9) formação de um acordo de poder global com a Rússia.
A crise de 1929 teve vários impactos: (1) levou à quebra da bolsa de valores de Nova York e à Grande Depressão; (2) aumentou o desemprego e a miséria na Europa e nos Estados Unidos; (3) enfraqueceu a democracia e levou ao crescimento do nazismo na Alemanha e do fascismo na Itália.
O documento discute a história da mídia e como as redes sociais trouxeram uma nova era de comunicação em que as pessoas podem se comunicar diretamente, sem depender da mídia tradicional. Isso enfraqueceu o monopólio da mídia sobre a formação da opinião pública e criou as condições para a vitória de Bolsonaro, que não teve apoio da mídia. As redes sociais podem estabelecer uma autêntica democracia similar à democracia ateniense, onde todos podem debater livremente.
As aventuras guerreiras do império da pastilha elásticaGRAZIA TANTA
A gula das multinacionais encontra sempre um apoio nos governos dos EUA e na sua propensão para a guerra. Hoje na Venezuela, ontem na Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão…
As últimas intervenções militares dos EUA no exterior, nas últimas décadas, prendem-se quase sempre com combustíveis fósseis. Certamente que não é uma coincidência.
1) O documento discute as metas de um poderoso grupo secreto chamado Comitê dos 300, que inclui famílias reais europeias e busca estabelecer um governo mundial totalitário.
2) Entre suas metas estão destruir identidades e religiões nacionais, controlar as pessoas através do controle mental e acabar com a indústria para criar uma "sociedade pós-industrial".
3) Grupos como o Clube de Roma e a Fundação Marshall da Alemanha ajudam a promover as metas do Com
As manobras guerreiras do império no médio orienteGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Uma Europa decadente mostra os dentes cariados
2 - Um relance sobre as últimas virtuosas intervenções do Pentágono/NATO
2.1 – Líbia
2.2 – Iraque
2.3 – Afeganistão
2.4 – Síria
3 - Dentro de tragédias e comédias do passado recente sobra o quê?
4 - Irão, o suculento alvo dos ocidentais
4.1 - História recente das intervenções ocidentais no Irão
4.2 – A matriz iraniana de relações externas
4.3 - O nuclear iraniano
4.4 - O impacto das sanções energéticas decretadas pela UE
1. O documento discute vários focos de tensão geopolítica que podem levar a guerras, incluindo a Síria, Palestina, Israel, Irã e Coreia do Norte. 2. A situação na Síria é particularmente complexa com vários atores envolvidos como Rússia, EUA, Irã e Arábia Saudita. 3. Tanto Israel quanto a Palestina reivindicam a mesma terra histórica, levando a um conflito de longa data que continua sem resolução.
1178 la atu_con_01e_001_021_003_002_005 (1)Marcia Valeria
O documento descreve a bipolaridade do pós-guerra e o fim da União Soviética em três frases:
1) O mundo ficou dividido entre os Estados Unidos e a União Soviética após a Segunda Guerra, em um período de tensão conhecido como Guerra Fria. 2) A queda do Muro de Berlim em 1989 marcou o início do fim da bipolaridade. 3) A União Soviética finalmente desmoronou-se em 1991 com a formação da Comunidade de Estados Independentes.
O documento discute o período histórico conhecido como Guerra Fria, que ocorreu entre 1945 e 1991. Apresenta definições e conceitos importantes como Cortina de Ferro, Doutrina Truman, Plano Marshall e Pacto de Varsóvia. Também aborda eventos marcantes como a corrida espacial e a crise dos mísseis, além de dividir a Guerra Fria em décadas, destacando os principais acontecimentos de cada período.
O documento discute as relações imperialistas do Brasil com seus vizinhos sul-americanos no passado, especialmente a invasão do Paraguai em 1865 que resultou na morte de grande parte da população paraguaia. O texto também aborda as anexações de território paraguaio pelo Brasil após a guerra e como isso afetou negativamente o desenvolvimento do Paraguai.
1) O documento descreve os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, perpetrados pela organização Al-Qaeda. 2) Detalha a investigação do FBI que apontou Al-Qaeda e Osama Bin Laden como responsáveis pelos ataques. 3) Explica a resposta dos EUA com a invasão do Afeganistão para derrubar o Talibã que abrigava a Al-Qaeda.
1. O documento discute o terrorismo e como ele marcou o século 21, com os ataques de 11 de setembro revelando o terrorismo como uma grande ameaça global.
2. Apresenta como o fundamentalismo e a intolerância propagados pelo terrorismo levaram a religião cristã a ser acusada de fundamentalista também, apesar de seu conservadorismo ser diferente do terrorismo.
3. Discutem a falência dos projetos de paz feitos sem Deus e como a síndrome da onipotência humana levou aos problemas atuais, como
As consequências da ascensão de donald trump ao poder nos estados unidosFernando Alcoforado
Donald Trump apresenta sua campanha para a presidência dos Estados Unidos baseada na defesa da lei e da ordem na qual deixam evidenciados seus traços de personalidade autoritária. Trump apresentou uma lógica de gladiador. Tudo gira em torno da conquista, da supremacia dos Estados Unidos. Trump propõe construir um muro entre os Estados Unidos e o México para impedir a entrada de latino-americanos, proibir a entrada de muçulmanos no país e isolar os Estados Unidos do mundo. Durante décadas, o Partido Republicano representou, no exterior, uma ordem internacional voltada para o futuro liderada pelos Estados Unidos, e, em casa, o capitalismo democrático com pequena intervenção do governo na economia. Trump dizima isso e outras coisas que os republicanos defendiam e representavam.
O renascimento do fascismo nos estados unidos com donald trumpFernando Alcoforado
1) Donald Trump apresentou uma campanha baseada na defesa da lei e da ordem com traços de personalidade autoritária e desconectado da realidade do país.
2) Se eleito, Trump poderia renascer o fascismo nos Estados Unidos devido ao declínio econômico e perda de hegemonia do país, representando uma reação ultra nacionalista.
3) O fascismo antigo se caracterizava por um Estado autoritário e totalitário que impunha sua vontade através da violência e repressão.
Este artigo tem por objetivo apresentar a barbárie representada pelo fascismo nos Estados Unidos de Donald Trump e no Brasil de Jair Bolsonaro. A barbárie do fascismo se manifesta principalmente por ser contra o sistema democrático e liberal e se basear no exercício totalitário do poder. Em outras palavras, o fascismo busca se impor pela ditadura como ocorreu na Itália fascista de Benito Mussolini e na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Nos Estados Unidos, o fascismo foi abortado com a derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais e, no Brasil, o fascismo continua em gestação com Jair Bolsonaro no poder.
Nas eleições presidenciais norte-americanas se confrontam Hillary Clinton que defende a globalização e a manutenção do equilíbrio de poder entre as grandes potências no plano internacional e Donald Trump que se opõe à globalização e busca a retomada da hegemonia mundial pelos Estados Unidos. Donald Trump, que representa uma reação visando reverter o declínio mundial dos Estados Unidos, mostra um comportamento político marcado pela preocupação obsessiva contra o declínio econômico, a humilhação e a vitimização do país e na defesa do culto compensatório da unidade e energia nacional, na qual buscaria através da violência redentora e sem controles éticos ou legais objetivos de expansão externa. A atuação de Trump poderia levar ao risco de instabilidade internacional e, consequentemente, de conflagração mundial.
As eleições presidenciais nos estados unidos e o futuro das relações internac...Fernando Alcoforado
A história demonstra que nem o equilíbrio entre as grandes potências, nem a hegemonia exercida por uma delas e aceita pelas demais e nem o monopólio da violência exercido por um Estado imperial contribuem para a construção da paz mundial. O futuro da segurança internacional está em jogo porque o terrorismo islâmico se tornou o epicentro de um potencial conflito de civilizações que ameaça levar o mundo à ruína. Tanto Hillary Clinton quanto Donald Trump na presidência dos Estados Unidos seriam ineficazes porque adotariam exclusivamente uma solução militar para o combate ao terrorismo islâmico. Para celebrar a paz no Oriente Médio, seria necessário, de um lado, aniquilar militarmente o Estado Islâmico e, de outro, promover o desenvolvimento dos países devastados da região com um programa similar ao Plano Marshall posto em prática na Europa devastada após a 2ª Guerra Mundial.
[1] Noam Chomsky, linguista e ativista político americano de 89 anos, mudou-se recentemente para a Universidade do Arizona após 60 anos no MIT. [2] Chomsky critica o crescente poder das corporações e a falta de representação popular nos EUA, e vê em Trump um risco para a democracia por legitimar o racismo e xenofobia. [3] Apesar disso, Chomsky mantém esperança nos movimentos populares que lutam por mudanças.
O documento discute dois tipos de terrorismo globalizado: 1) terrorismo de Estado praticado por potências capitalistas como os EUA para conquistar recursos e mercados, e 2) terrorismo de grupos que reagem à ação imperialista, como no Iraque e Afeganistão. O autor argumenta que o imperialismo dos EUA e aliados é a maior forma de terrorismo, causando guerras, ditaduras e violações de direitos humanos em todo o mundo. Enquanto não houver um governo mundial democrático, prevalecerá o "estado de natureza" de
O documento analisa os perfis dos candidatos à presidência dos EUA, Barack Obama (Democrata) e Mitt Romney (Republicano). Obama expandiu a vigilância interna e ataques externos com drones, contrariando promessas. Romney defende maior investimento militar e não apresenta solução para a crise econômica. Os candidatos são semelhantes em segurança, defesa e economia, mostrando pouca diferença entre os partidos.
1) O autor descreve o fascismo nos EUA como defendendo os interesses do capital globalizado através de grande concentração de riqueza, cooperação entre empresas e governo, e controle da população.
2) Ele concorda que os EUA lideram um império global capitalista e usam força militar e desestabilização política para manter a hegemonia.
3) Isso promove o avanço do fascismo em escala global e pode exigir uma revolução em larga escala para derrubar o capitalismo neoliberal.
Controvérsias sobre a mudança de rumos dos estados unidos no mundo com donald...Fernando Alcoforado
1) O documento discute as controvérsias sobre a mudança de rumos dos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump. Apresenta argumentos contra e a favor da implementação de suas promessas de campanha.
2) Dois autores apresentam visões opostas. Um argumenta que Trump não poderá implementar suas promessas mais radicais, enquanto o outro aponta cinco fatores que justificam preocupação com sua administração.
3) O artigo conclui que os argumentos do segundo autor, que vê riscos na presidência Trump,
A chegada de Donald Trump à Casa Branca pode provocar mudanças significativas em relação ao futuro dos Estados Unidos e do mundo. Diante do discurso de posse e das promessas de campanha de Trump, pode-se descortinar os cenários seguintes: 1) avanço do protecionismo nos Estados Unidos e no mundo; 2) fim da globalização do sistema produtivo e do livre comércio; 3) deportação em massa de imigrantes, especialmente, os ilegais dos Estados Unidos; 4) deterioração das relações econômicas com a China; 5) mudanças na maior aliança militar do mundo (OTAN); 6) aumento das tensões militares com a China e Coreia do Norte no Extremo-Oriente; 7) revisão de acordo nuclear com o Irã; 8) fim dos acordos climáticos; e, 9) formação de um acordo de poder global com a Rússia.
A crise de 1929 teve vários impactos: (1) levou à quebra da bolsa de valores de Nova York e à Grande Depressão; (2) aumentou o desemprego e a miséria na Europa e nos Estados Unidos; (3) enfraqueceu a democracia e levou ao crescimento do nazismo na Alemanha e do fascismo na Itália.
O documento discute a história da mídia e como as redes sociais trouxeram uma nova era de comunicação em que as pessoas podem se comunicar diretamente, sem depender da mídia tradicional. Isso enfraqueceu o monopólio da mídia sobre a formação da opinião pública e criou as condições para a vitória de Bolsonaro, que não teve apoio da mídia. As redes sociais podem estabelecer uma autêntica democracia similar à democracia ateniense, onde todos podem debater livremente.
O documento discute temas relacionados à política externa e doméstica dos EUA sob a presidência de Donald Trump, incluindo sua rejeição à globalização, políticas nacionalistas e isolacionistas, questões comerciais como o NAFTA e o TPP, geopolítica em relação à Síria, Irã e Coreia do Norte, e movimentos sociais contrários ao governo Trump.
O Indivíduo na Sociedade - Emma GoldmanBlackBlocRJ
O documento descreve uma brochura escrita por Emma Goldman sobre o indivíduo na sociedade. A brochura argumenta que o progresso da civilização resulta dos esforços dos indivíduos para aumentar suas liberdades em detrimento da autoridade do Estado. O documento também discute os diferentes tipos de individualismo e como o Estado serve para legalizar a opressão de alguns sobre a maioria.
O documento discute a dominação unipolar dos EUA no mundo da informação através do controle da mídia, Hollywood e redes sociais, apesar da economia dos EUA estar em declínio. Países que buscam um mundo multipolar precisam disputar essa batalha de ideias, apoiando jornalistas e meios de comunicação independentes para oferecer visões alternativas.
O documento discute o fascismo antigo na Itália e Alemanha e compara-o com o fascismo moderno nos Estados Unidos sob os governos de George W. Bush e Barack Obama. O fascismo moderno americano promove militarismo, vigilância em massa e assassinatos extrajudiciais por drones, apesar de se apresentar sob retórica liberal.
DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar as características da guerra moderna baseada em pesquisa aprofundada sobre a marcha da nova Guerra Fria entre os Estados Unidos e a Rússia, a guerra comercial entre Estados Unidos e China e suas consequências, a guerra financeira como arma de guerra moderna, a guerra cibernética como arma de guerra moderna, a inevitabilidade ou não da 3ª Guerra Mundial, as causas da violência e das guerras no mundo para, no final, apresentar como eliminar as guerras no planeta. A nova Guerra Fria resulta do fato de os Estados Unidos e as forças da OTAN estarem ampliando suas presenças nas fronteiras da Rússia. A guerra comercial foi desencadeada pelos Estados Unidos contra a China para evitar que este país assuma a condição de potência econômica hegemônica no planeta. A guerra financeira tem sido desencadeada pelos Estados Unidos, contra seus inimigos, como o Irã, a Rússia e a China, com o objetivo de degradar as capacidades de seus inimigos e subjugá-los com a adoção de sanções econômicas e financeiras, enquanto busca vantagem geopolítica em áreas específicas para levar o país inimigo a um estado de quase colapso e paralisia, a uma catástrofe financeira enquanto avançando em outras frentes. A guerra cibernética está sendo desencadeada pelos Estados Unidos, pela Rússia, pela China, entre outros países para atacarem computadores e redes de países inimigos que afetem recursos necessários para a guerra estudando o sistema profundamente para descobrir suas falhas e usando essa falhas para controlar esse sistema ou destruí-lo. O declínio dos Estados Unidos e a ascensão econômica da China, que pode assumir a condição de maior potência mundial em meados do século XXI, podem desencadear a 3ª Guerra Mundial diante da tensão criada entre eles. Paralelamente ao esforço de educação de todos os seres humanos com a cultura da paz, é preciso colocar em prática uma governança democrática do mundo para evitar que novas guerras mundais se repitam. Este é o único meio de sobrevivência da espécie humana e de sustar a decadência da humanidade.
1) A democracia está sob ataque em todo o mundo e o número de democracias não tem aumentado no século 21. 2) Populistas e neopopulistas autoritários como Trump, Putin e outros estão ganhando poder e ameaçando a democracia. 3) Esquerda e direita se unem contra a globalização e a favor do autoritarismo, representando uma ameaça à democracia e à emergência de uma sociedade em rede.
O documento resume as principais notícias e debates de conjuntura nacional e internacional em fevereiro de 2011. Internacionalmente, destaca a realização do 11o Fórum Social Mundial na África e as revoltas populares no Oriente Médio contra ditaduras. No Brasil, trata da condenação do país por violações de direitos humanos na ditadura, dos desastres ambientais e do plano de erradicação da pobreza do governo Dilma.
Semelhante a O DESASTROSO E ANTIDEMOCRÁTICO GOVERNO DONALD TRUMP (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
O DESASTROSO E ANTIDEMOCRÁTICO GOVERNO DONALD TRUMP
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O DESASTROSO E ANTIDEMOCRÁTICO GOVERNO DONALD TRUMP
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar a trajetória desastrosa e antidemocrática do
governo Donald Trump que durante seu mandato como presidente dos Estados Unidos
fez com que o fascismo crescesse enormemente, atentou contra o meio ambiente global,
enfraqueceu o papel dos Estados Unidos na cena mundial, tornou o sistema internacional
mais instável com sua política antiglobalização, anti-ONU, anti-OMS, anti-OTAN,
fracassou no combate ao novo Coronavirus e está assumindo um posicionamento golpista
ao não reconhecer a vitória de Joe Biden e pretender se manter no poder apesar de sua
derrota no colégio eleitoral e ser rejeitado pela grande maioria da população norte-
americana.
Nas eleições presidenciais de 2016, Donald Trump apresentou sua campanha para a
presidência dos Estados Unidos afirmando que ele era a voz "de quem trabalha duro
enquanto ninguém fala por eles" e que essas vítimas de um "sistema manipulado"
beneficiam apenas as "elites" como se ele próprio não fosse integrante da elite. Trump se
apresentou como o "campeão do povo", o único capaz de mudar tudo. Disse que
“tristemente, o sonho americano estava morto” e que só ele poderia restaurá-lo. Foi
baseado neste fato que a campanha de Trump de 2016 cunhou a ideia de que ele era “uma
nova manhã na América”, isto é, ele era a solução para os problemas dos Estados Unidos.
Donald Trump afirmou que quando fizesse seu juramento presidencial, iria restaurar a lei
e a ordem na qual deixavam evidenciados seus traços de personalidade autoritária,
neofascista. Ao afirmar “America First”, Trump mostrou a face mais visível de um
fenômeno mundial: a ascensão do populismo nacionalista e xenófobo.
Todas as mensagens de Donald Trump em 2016 apontavam na direção de que, se fosse
eleito presidente dos Estados Unidos, poderia fazer com que renascesse o fascismo nos
Estados Unidos como de fato aconteceu. Cabe observar que o fascismo é uma forma de
comportamento político marcado pela preocupação obsessiva com o declínio da
comunidade, com a humilhação e a vitimização do país que busca através de violência
redentora e sem controles éticos ou legais alcançar os objetivos de limpeza interna e
expansão externa como ocorreu com o nazifascismo. O fascismo surge para restaurar uma
ordem social rompida, como sempre usando temas como unidade, ordem e pureza. O
fascismo tem raiz na restauração do orgulho nacional perdido pela ressurreição dos mitos
e valores tradicionais da cultura e na purificação da sociedade das influências tóxicas de
estrangeiros e de intelectuais, os quais seriam culpados pela miséria em que vive a nação.
É o caso dos Estados Unidos diante de uma crise econômica insuperável como a atual, de
comprometimento do american way of life e de perda de sua hegemonia mundial para a
China.
O renascimento do fascismo sob o comando de Donald Trump nos Estados Unidos
resulta, fundamentalmente, de seu declinio econômico e da perda de sua hegemonia na
cena mundial em um prazo temporal muito curto. Todas as relações mundiais dos Estados
Unidos se modificaram profundamente nos últimos tempos sendo obrigado a
compartilhar com outros países o poder em escala mundial. A era em que os Estados
Unidos procuravam impor sua vontade no cenário internacional nos planos econômico e
militar acabou. Foi o que ocorreu a partir do governo Barack Obama. A crise geral do
sistema capitalista mundial em curso está acelerando a mudança geopolítica de longo
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prazo, anunciando o declínio do poder americano e da influência europeia. Donald Trump
representou uma reação nos Estados Unidos visando reverter esta tendência. Sua atuação
levou, na prática, ao crescimento do neofascismo nos Estados Unidos.
Robert Paxton afirma que o sucesso do fascismo depende da fraqueza do estado liberal
que condena a nação à desordem, declínio ou humilhação e à falta de consenso político.
Paxton acrescenta que a profundidade da crise política e econômica induz a elite a
cooperar com os fascistas (PAXTON, Robert. The anatomy of fascism. New York:
Vintage Books, 2005). Esta situação aconteceu na Itália fascista na década de 1920, na
Alemanha nazista na década de 1930 e está acontecendo, atualmente, nos Estados Unidos.
Paxton afirma que os fascistas estão arraigados no Partido Republicano que representa
grandes interesses corporativos com ampla influência na cena política nos Estados
Unidos. Donald Trump mostrou seu caráter fascista ou neofascista com sua postura
ultranacionalista defendendo um princípio, "A América, primeiro" e sua truculência nas
relações políticas nos planos interno e internacional.
Contra todas as previsões, Trump se tornou o 45º presidente dos Estados Unidos, na
eleição indireta pelo colégio eleitoral, apesar de ter tido 3 milhões de votos a menos que
sua concorrente Hillary Clinton. Os americanos escolheram o candidato antissistema,
anti-elite e anti-administração e defensor das mudanças. O seu programa econômico teve
apenas um lema: protecionismo. Ele prometeu e conduziu uma guerra comercial contra a
China, incluindo em especial as empresas americanas que estavam nos Estados Unidos e
se deslocaram para a China. Trump marcou pontos com slogans odiosos contra o chamado
establishment político e a mídia. Ele conquistou uma classe média branca que ficou
empobrecida e desestabilizada pela globalização. "Só eu posso consertar isso", foi o lema
de campanha de Trump.
No poder, Donald Trump perseguiu a mídia hostil, atacou as mulheres que o acusaram de
assédio sexual, insultou estrangeiros, mulheres e pessoas com deficiências, pregou o ódio,
incentivou o racismo ao apoiar os supremacistas brancos, esnobou os parceiros mundiais
mais importantes dos Estados Unidos, aboliu o programa de seu antecessor e sua medida
mais simbólica, Obamacare, aboliu a reforma da saúde promovida por Obama deixando
24 milhões de pessoas sem cobertura médica que estão à mercê da pandemia do novo
Coronavirus, reduziu os impostos, especialmente para os super-ricos, jogou por terra
todos os regulamentos ambientais, relançou a indústria do carvão, deportou imigrantes
ilegais aos milhões e lotou a Suprema Corte de conservadores ideológicos à medida que
foram surgindo vagas. Trump deslanchou seu ataque à democracia liberal durante seu
governo.
No governo dos Estados Unidos, Donald Trump criou uma perigosa fase de instabilidade
política internacional. Donald Trump prometeu e cancelou o acordo climático assinado
pelos Estados Unidos em Paris e o arduamente negociado pacto nuclear com o Irã, além
de acordos comerciais diversos, bem como deixou de pagar bilhões de dólares para ONU
desenvolver os programas de combate às mudanças climáticas. Trump trabalhou para
dotar a Arábia Saudita e o Japão de armas nucleares, enfraqueceu a "obsoleta" OTAN ao
obrigar os aliados europeus a pagarem por proteção militar dos Estados Unidos criando,
com isso, o risco de uma incursão russa nos países bálticos, iniciou uma guerra comercial
com a China por meio do protecionismo, deu início à construção de um muro de 3.200
quilômetros de extensão ao longo da fronteira mexicana, barrou a entrada de muçulmanos
no país, renegociou todos os grandes acordos comerciais e elevou bastante os gastos
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militares. Isso desencadeou conflitos significativos, incitou novas rivalidades e motivou
novas crises internacionais.
Ao longo de seu mandato presidencial, Trump tentou estabelecer uma marca própria nas
relações internacionais ao se engajar em uma guerra comercial com a China, tentar
promover a desnuclearização e o fim dos testes de lançamento de mísseis com a Coreia
do Norte, reformular o acordo de livre comércio com México e Canadá e desfazer o
acordo nuclear com o Irã. À exceção da reformulação do acordo de livre comércio com
México e Canadá, as demais ações não têm sido bem sucedidas. Os Estados Unidos não
está vencendo a guerra comercial com a China, não conseguiu impor sua vontade diante
da Coreia do Norte e não teve sucesso em impor suas condições relativas ao acordo
nuclear com o Irã. Todo este insucesso acima descrito se soma ao fiasco da participação
dos Estados Unidos na luta contra o Estado Islâmico. Além de todos estes resultados
negativos de sua política externa, Trump respondeu a processo de impeachment no
Congresso no qual foi acusado de ter usado o aparato diplomático americano para
benefício pessoal e político.
A irresponsabilidade de Trump ficou evidenciada quando ele decidiu não respeitar o
acordo nuclear assinado pelo governo Obama e potências europeias com o Irã, além de
tomar a decisão de levar a cabo um ataque aéreo ao Aeroporto Internacional de Bagdá,
no Iraque, que levou ao assassinato por drones do general iraniano Qasem Soleimani,
chefe da Força de inteligência Quds do Irã no dia 2/1/2020, fato este que poderia
desencadear um conflito militar na região. A atitude irresponsável de Trump contribuiu
para que o governo iraniano se convencesse de que só a verdadeira posse de armas
nucleares pode livrá-lo de um ataque externo, seja pelos Estados Unidos, seja por Israel.
Ao invés de apaziguar a situação no Oriente Médio, Trump fez com que o Irã afirmasse
em comunicado no dia 5/1/2020 que seu trabalho de enriquecimento de urânio não
respeitará mais o acordo nuclear de 2015, que limitava o nível de enriquecimento a 3,6%,
e que sua produção não terá mais restrições. Para o Irã produzir uma arma nuclear, o
urânio teria que ser enriquecido para mais de 90%. O governo de Teerã afirmou na nota
que retornaria ao acordo nuclear se as sanções impostas pelos Estados Unidos contra o
país por Donald Trump fossem removidas e os interesses do Irã fossem garantidos.
Um fato é evidente: os Estados Unidos ampliaram demais o seu império, ao ponto de não
conseguirem mais administrá-lo, como aconteceu com a Espanha no século XVII e o
Reino Unido no século XX. A grande potência em declínio relativo, como os Estados
Unidos, reage, instintivamente, gastando mais do que pode com a “segurança”. As duas
primeiras décadas do século XXI mostraram os limites do poder norte-americano na cena
mundial. O poder dos Estados Unidos é grande, porém não é mais determinante como era
após a 2ª Guerra Mundial e, principalmente, com o fim da ex-União Soviética em 1989. O
mundo se tornou mais hostil para os Estados Unidos devido à sua política imperialista no
passado e no presente e, também, porque outras potências cresceram mais rápido,
econômica e militarmente, e estão se tornando mais fortes, como é o caso da China e da
Rússia. O governo Trump contribuiu para aumentar ainda mais a hostilidade em relação
aos Estados Unidos. Estados Unidos está vivendo seu ocaso como grande potência.
Além de atuar de forma desastrosa nos planos interno e internacional, Donald Trump
fracassou rotundamente ao lidar com a pandemia do novo Coronavirus. A fragilidade do
sistema de saúde americano, o mais caro do mundo, contribuiu de forma indireta para
uma maior expansão do Covid-19 nos Estados Unidos. O sistema de saúde do país
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fracassou na forma como respondeu aos novos casos de Covid-19. Trump designou seu
vice-presidente, Mike Pence que não possuía nenhuma experiência em assuntos de saúde
para comandar uma "tropa de choque" que executaria as tarefas para combater o vírus no
país. A incompetência do governo Trump é tão grande que não apresentou nenhum plano
concreto do governo para tentar lidar com o vírus. Isto explica o fato de os Estados Unidos
apresentarem o maior número de pessoas infectadas e mortas em todo o mundo. O
fracasso no combate ao Covid 19 foi determinante para a derrota de Donald Trump para
Joe Biden nas últimas eleições presidenciais.
A vitória de Joe Biden é um acontecimento auspicioso porque ele derrotou a maior
expressão do neofascismo no mundo representada por Donald Trump para fazer
prevalecer a democracia e os valores mais elevados da civilização nos Estados Unidos.
Apesar dos resultados das eleições, Donald Trump age irresponsavelmente não
reconhecendo a vitória de Joe Biden insistindo em ser ele o verdadeiro vencedor das
eleições e acusar, sem apresentar provas, que os democratas fraudaram as eleições. Trump
está tentando reverter o resultado das eleições com batalhas em tribunais, recontagens de
votos e campanhas de mídia. Muitas ações judiciais já foram rejeitadas por diversos juízes
ao redor dos Estados Unidos por falta de evidências dessas supostas fraudes.
Um comunicado oficial divulgado no dia 12/11/2020, por altos funcionários da Agência
de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos Estados Unidos, afirmou que “a eleição
presidencial de 2020 foi a mais segura da história americana". Neste momento, por todo
o país, autoridades eleitorais estão revisando e verificando todo o processo das eleições
antes de finalizar o resultado, diz trecho do documento. O órgão responsável pelo
comunicado, é ligado ao Departamento de Segurança Interna, que integra o próprio
governo dos Estados Unidos. Essas informações apontam que "não há evidências de que
qualquer sistema de votação excluiu ou perdeu votos, alterou votos ou foi de alguma
forma comprometido". O comunicado contradiz as alegações do presidente Donald
Trump que não aceita a derrota e insiste que houve fraude no país. O democrata Joe Biden
foi declarado vencedor da disputa segundo projeções de institutos que trabalham nas
eleições americanas há décadas. Ao não aceitar os resultados das eleições Donald Trump
coloca, irresponsavelmente, em dúvidas a própria democracia americana. Ao incentivar e
apoiar manifestações da horda neofascista que o apoia contra o resultado das eleições
como ocorreu no dia 14 /11/2020, Donald Trump contribui para criar nos Estados Unidos
um ambiente de convulsão política sem precedentes na história do País.
* Fernando Alcoforado, 80, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor
nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de
sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC-
O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil
(Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de
doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização
e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século
XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions
of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o
progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo,
São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV,
Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI
(Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o
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Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba,
2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-
autoria) e Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019).