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Posted on May 13, 2014
O ATLETISMO NA MODA OUTRA
VEZ
Posted on May 13, 2014
Autores: Da Silva-Grigoletto ME1,2, Araujo SS1, Castro B1, Heredia JR1,2
Scientific Sport, Brasil/Espanha
Instituto Internacional de Ciencias del Ejercicio Fisico y Salud, Espanha
Duas atividades têm crescido de maneira exponencial nos últimos anos, a chamada
corrida de rua [1], onde se destacam os eventos durante todos os finais de semana em
quase todas as capitais do país, e, mais recentemente, o treinamento funcional [2],
oferecido nas grandes academias, estúdios, em parques e em qualquer pedaço de areia
das cidades litorâneas, tanto para adultos como para idosos [3]
Durante muito tempo o atletismo foi a base da preparação física de diversas
modalidades esportivas [4;5]. Através dos exercícios utilizados no Atletismo é possível
dar ênfase em capacidades físicas diferentes como resistência, velocidade, potência,
coordenação ou agilidade. Essa prática foi perdendo força e sendo criticada sob o
argumento de que o treinamento deveria ser específico para cada esporte.
Considerando o espaço significativo da corrida de rua no cenário atual do fitness, vale
destacar a importância de uma preparação física adequada que absorva as principais
valências físicas inerentes a essa prática. Nesse sentido, as corridas de rua são
beneficiadas tanto pela similaridade das distâncias, quanto pelo formato de preparação
física das provas de fundo do atletismo, o qual inclui Fartleks Aeróbios, Circuitos e
Intervalados [6].
Com o treinamento funcional não é diferente, cada valência física poderia receber seu
grau de importância de acordo com a modalidade ou especificidade da modalidade, se
este for o caso. Entretanto, o que vemos é, assim como no treinamento de corrida, a falta
de organização do treinamento, atividades sem uma progressão pedagógica sensata, sem
respeito ao grau dificuldade para cada exercício.
E o que tem em comum entre o treinamento de corrida e o treinamento funcional?
Bem, se se compreende o treinamento funcional como uma metodologia que visa o
melhor funcionamento dos movimentos naturais do corpo humano assim como o
aprimoramento de suas valências físicas, deslocar eficientemente sobre os membros
inferiores seria um dos fundamentos para um bom desempenho atlético. Ainda assim,
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deveria ser respeitado pelos outros movimentos fundamentais como agachar, saltar,
empurrar, puxar, rolar e até estabilizar.
Por exemplo, não é difícil encontrar pessoas correndo sem que ocorra o balanço dos
braços de forma alternada com o movimento das pernas. O simples fato de recuperar
esta coordenação já ajudaria para uma corrida mais eficiente e econômica e com menor
risco de lesões. Como também não é difícil de perceber a alta relação entre praticantes
de corrida e elevado número de lesões.
Etimologicamente, devemos compreender o termo funcional, como um adjetivo
concernente às funções orgânicas [7], o qual pode ser atribuído ao funcionamento
regular de um órgão ou sistema humano, ou não, em situações de distúrbios funcionais.
Nesse sentido, na visão do nosso grupo, a utilização adequada do termo funcional deve
supor uma relação com as funções para as quais está desenhado o sistema psico-
biológico humano, de maneira eficaz e respeitando as respectivas funções. Em
contrapartida, negaria-se radicalmente o termo funcional .
Os treinamentos que seguem uma filosofia funcional, com foco na melhora dos
movimentos articulares, que respeitam progressões pedagógicas e seguem um
planejamento das valências físicas trabalhadas geralmente incluem exercícios que são
conhecidos como específicos para o treinamento de corrida. Como a escada de
agilidade, a pliometria, os educativos de coordenação, o desenvolvimento de velocidade
e os deslocamentos. E se vemos a metodologia usada nas aulas de treinamento
funcional (com referência às elaboradas coerentemente) vemos que na parte inicial,
chamada modernamente de ativação, são bastante usados os exercícios de
deslocamentos nos três planos cardinais do movimento sagital, frontal e transversal.
Assim como também, vemos que a pliometria está presente (aqui outro absurdo, pessoas
que não manejam estas ferramentas aplicando de qualquer forma). Portanto, percebe-se
a utilização de todos os elementos que historicamente fazem parte do corpo de
conhecimentos do atletismo, os quais trazem diversos benefícios para o atleta, como
fortalecimento dos músculos que dão sustentação ao movimento, e a economia de
energia aprimorando a performance.
Na prática, os alunos ou atletas que treinam de forma funcional terão benefício na
melhoria do desempenho na corrida, por exemplo, com muito menos quilômetros
percorridos. O mesmo serve para outras modalidades. É preciso entender que o
treinamento funcional visa melhorar a base do praticante, a capacidade de gerar
movimentos sem restrições e de gerar potência de forma geral. A partir dessa base bem
estabelecida, o atleta ou aluno estará mais apto a suportar a carga de um treinamento
mais específico com menores chances de se lesionar.
Partindo dessa premissa, devemos aplicar estes conceitos aliados ao cuidado extremo
com praticantes, por intermedio da aplicação das evidências provenientes das pesquisas
mais recentes no assunto [8;9] objetivando aliar o máximo do desempenho, com o
máximo segurança, com o pensamento na qualidade e eficiência do movimento.
1. Evangelista, AL; Monteiro, A.G. (2012). Treinamento Funcional Uma abordagem
prática. 2ª ed. Rio de Janeiro. Phorte.
http://blog.scientificsport.es/o
2. Heredia JR, Peña G, Moral S, Da Silva
funcional en Sañudo B y García B (Coordinadores): Nuevas orientaciones para una
actividad física saludable en centros de fitness.
3. Chulvi I, Corrales SB, Mata F, Da Silva
Funcional en Personas Mayores. In: B. Sañudo Corrales, V. Martínez De Haro, José
Muñoa Blas(Coords.). (Org.). Actividad física
Sevilla: Wanceulen. p. 100-
4. Schomolinsky G (1977). Atletismo (Leichtathletick). Madrid.
Teleña.
5. Álvarez del Villa, C. (1987). La preparación física del fútbol con base en el
atletismo. 1ª Edición. Madrid.
6. Bravo J, Pascua M, Landa LM. (1992). Atletismo I. Carreras.
Olímpico Español.
7. Ferreira, ABH. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). 5ª ed. Rio de
Janeiro. Ed. Positivo.
8. Akuthota V, Ferreiro A, Moore T, Fredericson M. (2008). Core Stability Exercise
Principles. Curr. Sports Med. Rep
9. McGill SM. (2007). Low back disorders. Evidence
rehabilitation. 2nd
edition. Champaign IL: Human Kineti
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2. Heredia JR, Peña G, Moral S, Da Silva-Grigoletto ME. (2011). Entrenamiento
funcional en Sañudo B y García B (Coordinadores): Nuevas orientaciones para una
able en centros de fitness. Editorial Wanceulen.
3. Chulvi I, Corrales SB, Mata F, Da Silva-Grigoletto ME. (2012). Entrenamiento
Funcional en Personas Mayores. In: B. Sañudo Corrales, V. Martínez De Haro, José
Muñoa Blas(Coords.). (Org.). Actividad física en poblaciones especiales. 1ª Edición.
-119.
4. Schomolinsky G (1977). Atletismo (Leichtathletick). Madrid. Editorial Augusto Pila
5. Álvarez del Villa, C. (1987). La preparación física del fútbol con base en el
Madrid. Edt. Gymnos.
6. Bravo J, Pascua M, Landa LM. (1992). Atletismo I. Carreras. Editorial Comité
7. Ferreira, ABH. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). 5ª ed. Rio de
Ferreiro A, Moore T, Fredericson M. (2008). Core Stability Exercise
Curr. Sports Med. Rep., Vol. 7, No. 1, pp. 39Y44
9. McGill SM. (2007). Low back disorders. Evidence-based prevention and
Champaign IL: Human Kinetics.
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Grigoletto ME. (2011). Entrenamiento
funcional en Sañudo B y García B (Coordinadores): Nuevas orientaciones para una
Grigoletto ME. (2012). Entrenamiento
Funcional en Personas Mayores. In: B. Sañudo Corrales, V. Martínez De Haro, José
en poblaciones especiales. 1ª Edición.
Editorial Augusto Pila
5. Álvarez del Villa, C. (1987). La preparación física del fútbol con base en el
Editorial Comité
7. Ferreira, ABH. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). 5ª ed. Rio de
Ferreiro A, Moore T, Fredericson M. (2008). Core Stability Exercise
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O atletismo na moda outra vez

  • 1. http://blog.scientificsport.es/o-atletismo-na-moda-outra-vez/ Posted on May 13, 2014 O ATLETISMO NA MODA OUTRA VEZ Posted on May 13, 2014 Autores: Da Silva-Grigoletto ME1,2, Araujo SS1, Castro B1, Heredia JR1,2 Scientific Sport, Brasil/Espanha Instituto Internacional de Ciencias del Ejercicio Fisico y Salud, Espanha Duas atividades têm crescido de maneira exponencial nos últimos anos, a chamada corrida de rua [1], onde se destacam os eventos durante todos os finais de semana em quase todas as capitais do país, e, mais recentemente, o treinamento funcional [2], oferecido nas grandes academias, estúdios, em parques e em qualquer pedaço de areia das cidades litorâneas, tanto para adultos como para idosos [3] Durante muito tempo o atletismo foi a base da preparação física de diversas modalidades esportivas [4;5]. Através dos exercícios utilizados no Atletismo é possível dar ênfase em capacidades físicas diferentes como resistência, velocidade, potência, coordenação ou agilidade. Essa prática foi perdendo força e sendo criticada sob o argumento de que o treinamento deveria ser específico para cada esporte. Considerando o espaço significativo da corrida de rua no cenário atual do fitness, vale destacar a importância de uma preparação física adequada que absorva as principais valências físicas inerentes a essa prática. Nesse sentido, as corridas de rua são beneficiadas tanto pela similaridade das distâncias, quanto pelo formato de preparação física das provas de fundo do atletismo, o qual inclui Fartleks Aeróbios, Circuitos e Intervalados [6]. Com o treinamento funcional não é diferente, cada valência física poderia receber seu grau de importância de acordo com a modalidade ou especificidade da modalidade, se este for o caso. Entretanto, o que vemos é, assim como no treinamento de corrida, a falta de organização do treinamento, atividades sem uma progressão pedagógica sensata, sem respeito ao grau dificuldade para cada exercício. E o que tem em comum entre o treinamento de corrida e o treinamento funcional? Bem, se se compreende o treinamento funcional como uma metodologia que visa o melhor funcionamento dos movimentos naturais do corpo humano assim como o aprimoramento de suas valências físicas, deslocar eficientemente sobre os membros inferiores seria um dos fundamentos para um bom desempenho atlético. Ainda assim,
  • 2. http://blog.scientificsport.es/o-atletismo-na-moda-outra-vez/ deveria ser respeitado pelos outros movimentos fundamentais como agachar, saltar, empurrar, puxar, rolar e até estabilizar. Por exemplo, não é difícil encontrar pessoas correndo sem que ocorra o balanço dos braços de forma alternada com o movimento das pernas. O simples fato de recuperar esta coordenação já ajudaria para uma corrida mais eficiente e econômica e com menor risco de lesões. Como também não é difícil de perceber a alta relação entre praticantes de corrida e elevado número de lesões. Etimologicamente, devemos compreender o termo funcional, como um adjetivo concernente às funções orgânicas [7], o qual pode ser atribuído ao funcionamento regular de um órgão ou sistema humano, ou não, em situações de distúrbios funcionais. Nesse sentido, na visão do nosso grupo, a utilização adequada do termo funcional deve supor uma relação com as funções para as quais está desenhado o sistema psico- biológico humano, de maneira eficaz e respeitando as respectivas funções. Em contrapartida, negaria-se radicalmente o termo funcional . Os treinamentos que seguem uma filosofia funcional, com foco na melhora dos movimentos articulares, que respeitam progressões pedagógicas e seguem um planejamento das valências físicas trabalhadas geralmente incluem exercícios que são conhecidos como específicos para o treinamento de corrida. Como a escada de agilidade, a pliometria, os educativos de coordenação, o desenvolvimento de velocidade e os deslocamentos. E se vemos a metodologia usada nas aulas de treinamento funcional (com referência às elaboradas coerentemente) vemos que na parte inicial, chamada modernamente de ativação, são bastante usados os exercícios de deslocamentos nos três planos cardinais do movimento sagital, frontal e transversal. Assim como também, vemos que a pliometria está presente (aqui outro absurdo, pessoas que não manejam estas ferramentas aplicando de qualquer forma). Portanto, percebe-se a utilização de todos os elementos que historicamente fazem parte do corpo de conhecimentos do atletismo, os quais trazem diversos benefícios para o atleta, como fortalecimento dos músculos que dão sustentação ao movimento, e a economia de energia aprimorando a performance. Na prática, os alunos ou atletas que treinam de forma funcional terão benefício na melhoria do desempenho na corrida, por exemplo, com muito menos quilômetros percorridos. O mesmo serve para outras modalidades. É preciso entender que o treinamento funcional visa melhorar a base do praticante, a capacidade de gerar movimentos sem restrições e de gerar potência de forma geral. A partir dessa base bem estabelecida, o atleta ou aluno estará mais apto a suportar a carga de um treinamento mais específico com menores chances de se lesionar. Partindo dessa premissa, devemos aplicar estes conceitos aliados ao cuidado extremo com praticantes, por intermedio da aplicação das evidências provenientes das pesquisas mais recentes no assunto [8;9] objetivando aliar o máximo do desempenho, com o máximo segurança, com o pensamento na qualidade e eficiência do movimento. 1. Evangelista, AL; Monteiro, A.G. (2012). Treinamento Funcional Uma abordagem prática. 2ª ed. Rio de Janeiro. Phorte.
  • 3. http://blog.scientificsport.es/o 2. Heredia JR, Peña G, Moral S, Da Silva funcional en Sañudo B y García B (Coordinadores): Nuevas orientaciones para una actividad física saludable en centros de fitness. 3. Chulvi I, Corrales SB, Mata F, Da Silva Funcional en Personas Mayores. In: B. Sañudo Corrales, V. Martínez De Haro, José Muñoa Blas(Coords.). (Org.). Actividad física Sevilla: Wanceulen. p. 100- 4. Schomolinsky G (1977). Atletismo (Leichtathletick). Madrid. Teleña. 5. Álvarez del Villa, C. (1987). La preparación física del fútbol con base en el atletismo. 1ª Edición. Madrid. 6. Bravo J, Pascua M, Landa LM. (1992). Atletismo I. Carreras. Olímpico Español. 7. Ferreira, ABH. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). 5ª ed. Rio de Janeiro. Ed. Positivo. 8. Akuthota V, Ferreiro A, Moore T, Fredericson M. (2008). Core Stability Exercise Principles. Curr. Sports Med. Rep 9. McGill SM. (2007). Low back disorders. Evidence rehabilitation. 2nd edition. Champaign IL: Human Kineti by This entry was posted in Uncategorized http://blog.scientificsport.es/o-atletismo-na-moda-outra-vez/ 2. Heredia JR, Peña G, Moral S, Da Silva-Grigoletto ME. (2011). Entrenamiento funcional en Sañudo B y García B (Coordinadores): Nuevas orientaciones para una able en centros de fitness. Editorial Wanceulen. 3. Chulvi I, Corrales SB, Mata F, Da Silva-Grigoletto ME. (2012). Entrenamiento Funcional en Personas Mayores. In: B. Sañudo Corrales, V. Martínez De Haro, José Muñoa Blas(Coords.). (Org.). Actividad física en poblaciones especiales. 1ª Edición. -119. 4. Schomolinsky G (1977). Atletismo (Leichtathletick). Madrid. Editorial Augusto Pila 5. Álvarez del Villa, C. (1987). La preparación física del fútbol con base en el Madrid. Edt. Gymnos. 6. Bravo J, Pascua M, Landa LM. (1992). Atletismo I. Carreras. Editorial Comité 7. Ferreira, ABH. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). 5ª ed. Rio de Ferreiro A, Moore T, Fredericson M. (2008). Core Stability Exercise Curr. Sports Med. Rep., Vol. 7, No. 1, pp. 39Y44 9. McGill SM. (2007). Low back disorders. Evidence-based prevention and Champaign IL: Human Kinetics. Uncategorized by Scientific Sport. Bookmark the vez/ Grigoletto ME. (2011). Entrenamiento funcional en Sañudo B y García B (Coordinadores): Nuevas orientaciones para una Grigoletto ME. (2012). Entrenamiento Funcional en Personas Mayores. In: B. Sañudo Corrales, V. Martínez De Haro, José en poblaciones especiales. 1ª Edición. Editorial Augusto Pila 5. Álvarez del Villa, C. (1987). La preparación física del fútbol con base en el Editorial Comité 7. Ferreira, ABH. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (2010). 5ª ed. Rio de Ferreiro A, Moore T, Fredericson M. (2008). Core Stability Exercise based prevention and Bookmark the permalink.