O documento relata que novos diálogos entre membros da força-tarefa da Lava Jato corroboram a prática de lavrar "depoimentos" que na verdade não ocorreram. Os diálogos mostram que um "depoimento" mencionado anteriormente não foi de fato tomado pela delegada Érika Marena, e sim consistiu na impressão de "termos prontos" sem o depoente ser ouvido. Além disso, os procuradores reconheceram a necessidade de "proteger" a delegada Érika devido a essa situação, e o ex-
O documento relata novas evidências encontradas no material da Operação Spoofing que reforçam as alegações da defesa de Lula. As mensagens indicam que Moro orientava a Lava Jato em processos contra Lula e definia acordos de delação. Também revelam investigações ilegais de autoridades por parte da Lava Jato e Receita Federal.
O documento relata que a defesa técnica do reclamante Lula continua realizando diligências para acessar material remanescente da Operação Spoofing e que novas mensagens e documentos identificados reforçam as alegações da defesa sobre ilegalidades da Lava Jato, incluindo cooperação indevida com agências estrangeiras e investigações descabidas de autoridades. Além disso, mensagens revelam orientações do ex-juiz Sergio Moro ao MPF e controle indevido sobre acordos de delação.
MP pede prisão de Delgatti em razão da entrevista concedida à TV 247Aquiles Lins
Este documento pede a revogação das medidas cautelares e a decretação da prisão preventiva de Walter Delgatti Neto por descumprir uma medida cautelar ao conceder entrevista na internet. Apesar de alegar que o advogado foi quem acessou a internet, isso não afasta o descumprimento da proibição de acessar a rede.
1. A "lava jato" tentou construir uma denúncia contra Lula envolvendo a aquisição de caças suecos pela Força Aérea Brasileira, como parte de seu "plano" para desgastar a imagem de Lula.
2. Novas mensagens revelam que a "lava jato" discutiu a denúncia sobre os caças desde 2016, esperando obter "interesse americano" por prejudicar uma empresa dos EUA na licitação.
3. A denúncia sem provas sobre os caças expôs detalhes sensíveis da defesa
1. A Defesa Técnica do Reclamante realizou novas diligências na Polícia Federal para acessar o material da Operação Spoofing, conforme determinado pelo Ministro Relator.
2. Foram analisadas novas partes do material, que confirmam a troca de informações com autoridades estrangeiras sem observância dos tratados internacionais.
3. Os novos elementos reforçam as alegações da Defesa sobre ilegalidades cometidas pela Lava Jato contra o Reclamante e terceiros.
O documento apresenta novos diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato que reforçam a parcialidade de Moro e a colusão entre ele e a acusação. Os diálogos mostram que Moro orientava a acusação, monitorava processos e tomou decisões para prejudicar Lula, como divulgar delação às vésperas da eleição. A defesa pede acesso a mais dados apreendidos para confirmar as arbitrariedades da Lava Jato.
O documento relata novas evidências encontradas no material da Operação Spoofing que reforçam as alegações da defesa de Lula. As mensagens indicam que Moro orientava a Lava Jato em processos contra Lula e definia acordos de delação. Também revelam investigações ilegais de autoridades por parte da Lava Jato e Receita Federal.
O documento relata que a defesa técnica do reclamante Lula continua realizando diligências para acessar material remanescente da Operação Spoofing e que novas mensagens e documentos identificados reforçam as alegações da defesa sobre ilegalidades da Lava Jato, incluindo cooperação indevida com agências estrangeiras e investigações descabidas de autoridades. Além disso, mensagens revelam orientações do ex-juiz Sergio Moro ao MPF e controle indevido sobre acordos de delação.
MP pede prisão de Delgatti em razão da entrevista concedida à TV 247Aquiles Lins
Este documento pede a revogação das medidas cautelares e a decretação da prisão preventiva de Walter Delgatti Neto por descumprir uma medida cautelar ao conceder entrevista na internet. Apesar de alegar que o advogado foi quem acessou a internet, isso não afasta o descumprimento da proibição de acessar a rede.
1. A "lava jato" tentou construir uma denúncia contra Lula envolvendo a aquisição de caças suecos pela Força Aérea Brasileira, como parte de seu "plano" para desgastar a imagem de Lula.
2. Novas mensagens revelam que a "lava jato" discutiu a denúncia sobre os caças desde 2016, esperando obter "interesse americano" por prejudicar uma empresa dos EUA na licitação.
3. A denúncia sem provas sobre os caças expôs detalhes sensíveis da defesa
1. A Defesa Técnica do Reclamante realizou novas diligências na Polícia Federal para acessar o material da Operação Spoofing, conforme determinado pelo Ministro Relator.
2. Foram analisadas novas partes do material, que confirmam a troca de informações com autoridades estrangeiras sem observância dos tratados internacionais.
3. Os novos elementos reforçam as alegações da Defesa sobre ilegalidades cometidas pela Lava Jato contra o Reclamante e terceiros.
O documento apresenta novos diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato que reforçam a parcialidade de Moro e a colusão entre ele e a acusação. Os diálogos mostram que Moro orientava a acusação, monitorava processos e tomou decisões para prejudicar Lula, como divulgar delação às vésperas da eleição. A defesa pede acesso a mais dados apreendidos para confirmar as arbitrariedades da Lava Jato.
Leia a decisão do ministro Edson Fachin que anula as sentenças de Sérgio e Gabriela Hardt contra o ex-presidente Lula, e devolve seus direitos políticos
Dallagnol é alvo de representação no CNMP após fabricação de delação revelada...diariodocentrodomundo
Os deputado federais Rui Falcão e Paulo Teixeira (PT-SP) entraram com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público contra os ex-procuradores da Lava Jato Deltan Dallagnol e Athayde Ribeiro Costa.
O documento descreve novas evidências encontradas que confirmam irregularidades da Lava Jato, incluindo cooperação ilegal com agências estrangeiras e tentativas de prejudicar ministros do STF e STJ. A defesa continuará analisando material da Operação Spoofing para apoiar a argumentação nos processos.
Este documento pede a reconsideração da decisão do Ministro Edson Fachin que reafetou o habeas corpus 193.726/PR ao plenário do STF. Argumenta que o Ministro Fachin mudou três vezes de posição sobre qual órgão julgaria o caso, e que a decisão do juiz da 13a Vara Federal de Curitiba sobre o caso ainda está em desacordo com a decisão do Ministro Fachin sobre incompetência. Pede que a reclamação 43.007/PR seja julgada.
O documento descreve a pressão feita pelos procuradores da Lava Jato sobre a juíza Gabriela Hardt para que ela condenasse Lula em outro processo antes que um novo juiz assumisse o cargo. O procurador Deltan Dallagnol relatou ter pressionado a juíza a sentenciar o caso do sítio de Atibaia rapidamente, apesar da grande quantidade de processos pendentes e das 1.600 páginas de alegações finais da defesa de Lula. A juíza concordou em condenar Lula nesse caso.
1. O documento trata de um pedido de acesso pleno ao acordo de leniência da Odebrecht e aos sistemas da empresa pela defesa técnica de Lula.
2. Apesar de diversas decisões do STF nesse sentido, o acesso ainda não foi concedido pela Justiça de Curitiba.
3. A defesa também pede o compartilhamento de mensagens apreendidas na Operação Spoofing que podem ser relevantes para o caso.
1. O documento pede a extensão da ordem de habeas corpus concedida no caso "Triplex do Guarujá" para os casos "Imóvel para o Instituto Lula" e "Sítio de Atibaia".
2. Alega que os três processos foram conduzidos de forma parcial e simultânea pelo ex-juiz Sérgio Moro durante a fase pré-processual e processual.
3. Defende que há identidade de situação jurídica que justifica a anulação dos atos também nos outros dois processos, nos termos do Código de Process
O Procurador-Geral da República requer a abertura de inquérito para investigar o Senador Romero Jucá e seu filho Rodrigo Jucá por suspeita de corrupção relacionada a emendas parlamentares, com base no depoimento de um colaborador. O Ministro Edson Fachin defere o pedido, determina o levantamento do sigilo do processo e a remessa do caso à polícia para investigação.
1) O documento apresenta uma reclamação disciplinar contra o juiz Sérgio Moro por descumprir uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4a Região que concedeu habeas corpus e determinou a soltura de um réu.
2) A reclamação descreve vários episódios anteriores nos quais Moro descumpriu decisões de tribunais superiores, como do STF e STJ, durante a Operação Lava Jato.
3) O documento alega que Moro tem um histórico de desrespeito à hierarqu
[1] O documento trata de uma questão de ordem suscitada no inquérito que investiga possíveis crimes cometidos pelo deputado federal Hebert Lamarck Gomes da Silva e outros, a partir de depoimentos de colaboradores. [2] O procurador-geral da república opina que não há conexão entre os fatos investigados neste inquérito e os da Operação Lava Jato, portanto não há motivo para a redistribuição do processo. [3] Ele conclui que o pedido de levantamento do sigilo deve ser deferido, em vista da regra geral
1) O Procurador-Geral da República requer a abertura de inquérito para investigar pagamentos de 5,5 milhões de reais ao Senador Edison Lobão feitos pela Odebrecht.
2) O Relator defere o pedido e determina o levantamento do sigilo dos autos e a instauração do inquérito.
3) A investigação será conduzida pela autoridade policial por 30 dias para apurar as condutas do Senador.
Despacho de Moro negando oitiva de Tacla DuranMiguel Rosario
O documento trata de uma ação penal envolvendo o Ministério Público Federal, a Petrobras e diversos réus, incluindo Lula. A acusação é que o Grupo Odebrecht, OAS e José Carlos Bumlai custearam reformas em um sítio de Atibaia para beneficiar Lula. O juiz determina uma perícia nos sistemas da Odebrecht para verificar pagamentos relacionados ao sítio e indeferiu o pedido da defesa de Lula para ouvir uma testemunha no exterior.
Pedidos finais da defesa de Lula no processo do sítio de AtibaiaJoaquim de Carvalho
Este documento descreve três pedidos da defesa de Lula relacionados ao julgamento do caso. Primeiro, questiona a competência do juiz atual e pede esclarecimentos sobre o juiz natural do caso após a saída de Moro. Segundo, requer acesso integral aos dados dos celulares apreendidos de Marcelo Odebrecht e José Adelmário Pinheiro Filho. Terceiro, pede acesso aos autos da ação penal sobre o sítio de Atibaia para embasar a tese de falta de relação com desvios da Pet
O documento apresenta novos diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato que reforçam a parcialidade de Moro e a colusão entre juízo e acusação. Os diálogos mostram que Moro orientava ações da acusação e monitorava conversas de Lula, inclusive sobre sua nomeação ministerial. Também revelam monitoramento da Lava Jato sobre conversas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff.
O documento descreve novas evidências encontradas que confirmam irregularidades da Lava Jato, incluindo cooperação ilegal com agências estrangeiras e tentativas de atacar ministros do STF e STJ para pressioná-los. A defesa técnica continua analisando material da Operação Spoofing para apoiar a argumentação nos processos.
Alegações finais suposto imóvel para o Instituto LulaEditora 247
[1] A defesa de Lula complementa alegações finais mostrando novos vícios processuais e provas da inocência de Lula;
[2] Entre as novidades, estão revelações da Vaza Jato, depoimento de Marcelo Odebrecht e manipulação de documentos pela Lava Jato;
[3] A defesa questiona a ausência de conferência dos dados da Odebrecht com os originais apreendidos na Suíça.
1. O documento descreve os planos da "lava jato" de perseguir Lula politicamente, incluindo a criação de um "plano Lula" para desgastar sua imagem e retirá-lo das eleições de 2018.
2. Também mostra que a "lava jato" formulou um projeto político em parceria com outras entidades para financiar candidatos e definir quem poderia concorrer às eleições.
3. As novas mensagens reforçam que Lula não teve um julgamento justo e foi vítima do
Impugnação da delegada Erika Mialik à contestação da sua açãoMarcelo Auler
Na impugnação apresentada em juízo, na qual a advogada cometeu um erro material ao citar a 9ª Vara Cível (o processo corre no 8º Juizado Especial Cível) e também no número do feito, a defesa da delegada Erika tenta desqualificar o delegado Herrera e alega que assinou relatório, não representação.
Barroso autoriza novo inquérito para investigar Temer no STFPortal NE10
Este documento resume uma decisão judicial que autoriza a abertura de um inquérito contra o Presidente Michel Temer. A decisão aponta que conversas interceptadas sugerem que Temer recebeu propinas em troca da edição de um decreto que beneficiou uma empresa portuária. Há indícios suficientes para investigar os possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
1. A "lava jato" tentou construir uma denúncia contra Lula envolvendo a aquisição de caças suecos pela Força Aérea Brasileira, como parte do "plano do Lula" para desgastar sua imagem.
2. Mensagens revelam que a "lava jato" discutiu a denúncia com agências americanas, embora não houvesse indícios de crimes ou envolvimento de agentes públicos.
3. A denúncia sem provas foi oferecida em Brasília, mas acabou arquivada por falta de
Leia a decisão do ministro Edson Fachin que anula as sentenças de Sérgio e Gabriela Hardt contra o ex-presidente Lula, e devolve seus direitos políticos
Dallagnol é alvo de representação no CNMP após fabricação de delação revelada...diariodocentrodomundo
Os deputado federais Rui Falcão e Paulo Teixeira (PT-SP) entraram com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público contra os ex-procuradores da Lava Jato Deltan Dallagnol e Athayde Ribeiro Costa.
O documento descreve novas evidências encontradas que confirmam irregularidades da Lava Jato, incluindo cooperação ilegal com agências estrangeiras e tentativas de prejudicar ministros do STF e STJ. A defesa continuará analisando material da Operação Spoofing para apoiar a argumentação nos processos.
Este documento pede a reconsideração da decisão do Ministro Edson Fachin que reafetou o habeas corpus 193.726/PR ao plenário do STF. Argumenta que o Ministro Fachin mudou três vezes de posição sobre qual órgão julgaria o caso, e que a decisão do juiz da 13a Vara Federal de Curitiba sobre o caso ainda está em desacordo com a decisão do Ministro Fachin sobre incompetência. Pede que a reclamação 43.007/PR seja julgada.
O documento descreve a pressão feita pelos procuradores da Lava Jato sobre a juíza Gabriela Hardt para que ela condenasse Lula em outro processo antes que um novo juiz assumisse o cargo. O procurador Deltan Dallagnol relatou ter pressionado a juíza a sentenciar o caso do sítio de Atibaia rapidamente, apesar da grande quantidade de processos pendentes e das 1.600 páginas de alegações finais da defesa de Lula. A juíza concordou em condenar Lula nesse caso.
1. O documento trata de um pedido de acesso pleno ao acordo de leniência da Odebrecht e aos sistemas da empresa pela defesa técnica de Lula.
2. Apesar de diversas decisões do STF nesse sentido, o acesso ainda não foi concedido pela Justiça de Curitiba.
3. A defesa também pede o compartilhamento de mensagens apreendidas na Operação Spoofing que podem ser relevantes para o caso.
1. O documento pede a extensão da ordem de habeas corpus concedida no caso "Triplex do Guarujá" para os casos "Imóvel para o Instituto Lula" e "Sítio de Atibaia".
2. Alega que os três processos foram conduzidos de forma parcial e simultânea pelo ex-juiz Sérgio Moro durante a fase pré-processual e processual.
3. Defende que há identidade de situação jurídica que justifica a anulação dos atos também nos outros dois processos, nos termos do Código de Process
O Procurador-Geral da República requer a abertura de inquérito para investigar o Senador Romero Jucá e seu filho Rodrigo Jucá por suspeita de corrupção relacionada a emendas parlamentares, com base no depoimento de um colaborador. O Ministro Edson Fachin defere o pedido, determina o levantamento do sigilo do processo e a remessa do caso à polícia para investigação.
1) O documento apresenta uma reclamação disciplinar contra o juiz Sérgio Moro por descumprir uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4a Região que concedeu habeas corpus e determinou a soltura de um réu.
2) A reclamação descreve vários episódios anteriores nos quais Moro descumpriu decisões de tribunais superiores, como do STF e STJ, durante a Operação Lava Jato.
3) O documento alega que Moro tem um histórico de desrespeito à hierarqu
[1] O documento trata de uma questão de ordem suscitada no inquérito que investiga possíveis crimes cometidos pelo deputado federal Hebert Lamarck Gomes da Silva e outros, a partir de depoimentos de colaboradores. [2] O procurador-geral da república opina que não há conexão entre os fatos investigados neste inquérito e os da Operação Lava Jato, portanto não há motivo para a redistribuição do processo. [3] Ele conclui que o pedido de levantamento do sigilo deve ser deferido, em vista da regra geral
1) O Procurador-Geral da República requer a abertura de inquérito para investigar pagamentos de 5,5 milhões de reais ao Senador Edison Lobão feitos pela Odebrecht.
2) O Relator defere o pedido e determina o levantamento do sigilo dos autos e a instauração do inquérito.
3) A investigação será conduzida pela autoridade policial por 30 dias para apurar as condutas do Senador.
Despacho de Moro negando oitiva de Tacla DuranMiguel Rosario
O documento trata de uma ação penal envolvendo o Ministério Público Federal, a Petrobras e diversos réus, incluindo Lula. A acusação é que o Grupo Odebrecht, OAS e José Carlos Bumlai custearam reformas em um sítio de Atibaia para beneficiar Lula. O juiz determina uma perícia nos sistemas da Odebrecht para verificar pagamentos relacionados ao sítio e indeferiu o pedido da defesa de Lula para ouvir uma testemunha no exterior.
Pedidos finais da defesa de Lula no processo do sítio de AtibaiaJoaquim de Carvalho
Este documento descreve três pedidos da defesa de Lula relacionados ao julgamento do caso. Primeiro, questiona a competência do juiz atual e pede esclarecimentos sobre o juiz natural do caso após a saída de Moro. Segundo, requer acesso integral aos dados dos celulares apreendidos de Marcelo Odebrecht e José Adelmário Pinheiro Filho. Terceiro, pede acesso aos autos da ação penal sobre o sítio de Atibaia para embasar a tese de falta de relação com desvios da Pet
O documento apresenta novos diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato que reforçam a parcialidade de Moro e a colusão entre juízo e acusação. Os diálogos mostram que Moro orientava ações da acusação e monitorava conversas de Lula, inclusive sobre sua nomeação ministerial. Também revelam monitoramento da Lava Jato sobre conversas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff.
O documento descreve novas evidências encontradas que confirmam irregularidades da Lava Jato, incluindo cooperação ilegal com agências estrangeiras e tentativas de atacar ministros do STF e STJ para pressioná-los. A defesa técnica continua analisando material da Operação Spoofing para apoiar a argumentação nos processos.
Alegações finais suposto imóvel para o Instituto LulaEditora 247
[1] A defesa de Lula complementa alegações finais mostrando novos vícios processuais e provas da inocência de Lula;
[2] Entre as novidades, estão revelações da Vaza Jato, depoimento de Marcelo Odebrecht e manipulação de documentos pela Lava Jato;
[3] A defesa questiona a ausência de conferência dos dados da Odebrecht com os originais apreendidos na Suíça.
1. O documento descreve os planos da "lava jato" de perseguir Lula politicamente, incluindo a criação de um "plano Lula" para desgastar sua imagem e retirá-lo das eleições de 2018.
2. Também mostra que a "lava jato" formulou um projeto político em parceria com outras entidades para financiar candidatos e definir quem poderia concorrer às eleições.
3. As novas mensagens reforçam que Lula não teve um julgamento justo e foi vítima do
Impugnação da delegada Erika Mialik à contestação da sua açãoMarcelo Auler
Na impugnação apresentada em juízo, na qual a advogada cometeu um erro material ao citar a 9ª Vara Cível (o processo corre no 8º Juizado Especial Cível) e também no número do feito, a defesa da delegada Erika tenta desqualificar o delegado Herrera e alega que assinou relatório, não representação.
Barroso autoriza novo inquérito para investigar Temer no STFPortal NE10
Este documento resume uma decisão judicial que autoriza a abertura de um inquérito contra o Presidente Michel Temer. A decisão aponta que conversas interceptadas sugerem que Temer recebeu propinas em troca da edição de um decreto que beneficiou uma empresa portuária. Há indícios suficientes para investigar os possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
1. A "lava jato" tentou construir uma denúncia contra Lula envolvendo a aquisição de caças suecos pela Força Aérea Brasileira, como parte do "plano do Lula" para desgastar sua imagem.
2. Mensagens revelam que a "lava jato" discutiu a denúncia com agências americanas, embora não houvesse indícios de crimes ou envolvimento de agentes públicos.
3. A denúncia sem provas foi oferecida em Brasília, mas acabou arquivada por falta de
1. O documento descreve o pedido da defesa de Lula por acesso completo ao acordo de leniência da Odebrecht e sistemas da empresa, o qual vem sendo negado desde 2017 apesar de determinações judiciais.
2. Relatórios preliminares de perícia nas mensagens da Lava Jato revelaram ilegalidades como lawfare contra Lula, ataques à defesa e ocultação de provas.
3. A defesa requer novamente o cumprimento das decisões judiciais que determinaram o acesso aos dados da Ode
Este documento trata de um inquérito aberto para investigar acusações de corrupção contra os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. O procurador-geral da república requereu a abertura do inquérito com base nos depoimentos de colaboradores que alegam o recebimento de doações ilegais solicitadas pelos ministros. O relator do caso deferiu o pedido de abertura do inquérito, concordando com o levantamento do sigilo sobre o caso.
O documento descreve a pressão feita pelos procuradores da Lava Jato sobre a juíza Gabriela Hardt para que ela condenasse Lula em outro processo antes que um novo juiz assumisse o cargo após a saída de Moro. O procurador Deltan Dallagnol relata em áudio ter pressionado a juíza a emitir rápida sentença contra Lula no caso do sítio de Atibaia devido à grande pilha de processos aguardando decisão e possível substituição do juiz da vara.
O documento descreve a pressão feita pelos procuradores da Lava Jato em Curitiba para que a juíza Gabriela Hardt condenasse Lula em outro processo antes que um novo juiz assumisse o cargo. O áudio mostra Deltan Dallagnol relatando ter pressionado a juíza a emitir rápido a sentença do caso do sítio de Atibaia para atender o "plano Lula" dos procuradores.
O documento é uma sentença judicial sobre uma investigação do Ministério Público Eleitoral contra candidatos acusados de captação ilícita de sufrágio. A sentença conclui que as provas obtidas através de gravações ambientais feitas por um dos candidatos são lícitas e comprovam que o candidato Roniere ofereceu vantagens financeiras em troca de apoio político de outros candidatos, caracterizando captação ilícita de sufrágio.
Resumo do documento em 3 frases ou menos:
1) O documento contém trechos de decisões judiciais de processos criminais da 1a e 2a Vara Criminal de Suzano sobre recebimento de denúncia, designação de audiência e julgamento de réus.
2) Em um dos casos, dois réus foram julgados por furto de cabos telefônicos, mas foram absolvidos por falta de provas cabais sobre a autoria do crime.
3) O documento discute a busca pela verdade real nos processos penais versus a verdade
Resumo do documento em 3 frases ou menos:
1) O documento relata decisões judiciais de duas varas criminais de Suzano sobre processos criminais envolvendo réus acusados de furto e outros crimes.
2) Em um dos casos, o juiz não recebeu o recurso por ser intempestivo e, em outro caso, o juiz absolveu os réus por falta de provas suficientes para condená-los pelo furto de cabos telefônicos.
3) O documento traz ainda reflexões sobre a busca pela verdade real nos processos
O relator negou os pedidos dos acusados Fernando Bezerra de Souza Coelho e Aldo Guedes Álvaro. Ele determinou que não cabe a concessão de prazo em dobro para resposta nem a reabertura de vista ao Ministério Público. Também negou o pedido para juntar os termos de colaboração premiada aos autos.
1) O documento descreve um inquérito policial sobre supostas irregularidades envolvendo o senador Aécio Neves na empresa estatal Furnas.
2) Novas provas surgiram a partir de delações premiadas, mas o senador alega que tais provas não acrescentam elementos novos ao caso, que já havia sido arquivado anteriormente.
3) O ministro relator suspendeu o inquérito para analisar os argumentos do senador de que as novas provas não justificam a reabertura do caso.
Manifestação da PGR pelo indiciamento de Aécio NevesNossa Política
1) O documento descreve um inquérito policial sobre supostas irregularidades envolvendo o senador Aécio Neves na empresa estatal Furnas.
2) Novas provas surgiram a partir de delações premiadas, mas o senador alega que tais provas não acrescentam elementos novos ao caso, que já havia sido arquivado anteriormente.
3) O ministro relator suspendeu o inquérito para analisar os argumentos do senador de que as novas provas não justificam a reabertura do caso.
Ação de Conhecimento dos Delegados da Lava Jato contra a UniãoMarcelo Auler
Este documento trata de uma ação de conhecimento movida por três delegados da Polícia Federal contra a União. Os delegados movem a ação para ter acesso aos autos de uma sindicância administrativa instaurada contra eles para apurar suposta instalação ilegal de escutas. Os principais pontos são: 1) Os delegados requerem acesso aos autos da sindicância, mas o sindicante negou sob alegação de sigilo; 2) Negativa de acesso fere o direito de defesa dos delegados no processo administrativo; 3) Precedentes do ST
(1) A Petrobras forneceu informações que reforçam os argumentos da defesa de que a empresa não acusou Lula nos EUA e assumiu culpa no acordo com autoridades americanas; (2) A Petrobras não pode esconder documentos relativos aos acordos, que mostram incompatibilidade em se colocar como vítima e invalidade das acusações contra Lula; (3) É necessária a concessão de medida liminar para garantir o acesso da defesa a esses documentos.
A União Europeia está preocupada com o impacto ambiental do plástico descartável e planeja proibir itens como canudos, talheres e pratos de plástico até 2021 para reduzir os resíduos plásticos nos oceanos. A proibição afetará produtos de plástico de único uso que são comumente encontrados nas praias e águas da UE. Isso faz parte dos esforços da UE para tornar a economia mais circular e sustentável.
Este documento trata de um acórdão do Tribunal de Contas da União que:
1) Determina que o Ministério Público da União e o Ministério Público do Trabalho passem a recolher recursos provenientes de multas e indenizações a fundos como o Fundo de Direitos Difusos.
2) Recomenda ajustes na transparência e divulgação de informações sobre acordos de leniência e colaboração premiada.
3) Determina ajustes nos processos orçamentários para correta previsão e registro
O documento discute a relação entre o BNDES e o mercado de capitais brasileiro. Aponta que em períodos de crise, o BNDES costuma aumentar suas consultas e desembolsos, ao passo que o mercado de capitais reduz suas emissões. Também destaca que o BNDES financia majoritariamente investimentos produtivos, ao passo que o mercado de capitais se destina mais a capital de giro e refinanciamento. Por fim, ressalta o papel do BNDES em apoiar o desenvolvimento do mercado de capitais, como na aquisi
O documento requer a convocação de Wellington Macedo de Souza para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Wellington é blogueiro bolsonarista radical e ex-assessor do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, alvo de investigações por incitação à violência. Sua oitiva é considerada relevante para elucidar ligações com articuladores dos atos antidemocráticos investigados.
O documento resume uma sentença de uma ação penal contra membros de uma organização criminosa que manipulava resultados de jogos de futebol na Paraíba. A sentença condena dois réus por falsidade ideológica e crimes previstos no Estatuto do Torcedor, absolvendo os demais pela insuficiência de provas para caracterizar o crime de organização criminosa.
1) O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada entre 28 de agosto e 1o de setembro de 2023 com 2.000 entrevistados sobre a percepção econômica no Brasil.
2) Os entrevistados percebem menor inflação em relação aos últimos 6 meses, com 55% apontando aumento de preços contra 79% em dezembro de 2022.
3) A percepção de que o país está melhor em 2023 aumentou de 41% em junho para 48% em setembro, enquanto a expectativa de melhora até o final
O documento trata de um recurso ordinário em habeas corpus contra decisão do STJ que negou provimento a agravo regimental. O relator não conhece do recurso, mas concede ordem de ofício para restabelecer decisão do TJRN que extinguiu punibilidade de acusados por estelionato devido à ausência de representação da vítima, conforme jurisprudência do STF.
Relatório - subsecretaria - Rogerio Correia - Anderson Torres.pdfAquiles Lins
O documento resume informações fornecidas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre manifestações ocorridas em Brasília em janeiro de 2023. São fornecidos relatórios de inteligência produzidos pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal sobre os atos, incluindo estimativas de público, chegada de ônibus e acampamentos. Também são mencionados dois informes recebidos da Agência Brasileira de Inteligência sobre a situação.
O documento relata que o Ministro Dias Toffoli designou para o dia 18 de agosto de 2023, às 15h30, a oitiva do Sr. Antônio Celso Garcia na Suprema Corte, a pedido do Delegado de Polícia Federal Rafael Fernandes Souza Dantas. O interessado, seu advogado e o representante do Ministério Público Federal deverão ser intimados para a realização do ato.
O documento contém um pedido de direito de resposta do Sindicato Nacional dos Participantes das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (SINPREV) após a publicação de um artigo no site Brasil 247 que continha informações falsas sobre o SINPREV. O SINPREV solicita a publicação integral de seu texto de esclarecimento para exercer seu direito de resposta.
O documento apresenta o parecer reformulado de plenário de uma comissão especial sobre uma proposta de emenda à Constituição que reforma o sistema tributário brasileiro. O parecer destaca importantes aperfeiçoamentos no texto, como novas regras para o Conselho Federativo do Imposto sobre Bens e Serviços e mecanismos para manter o diferencial competitivo da Zona Franca de Manaus. O relator também recomenda a aprovação parcial de algumas emendas e a rejeição de outras.
Ação cautelar MP-PI contra prefeito de Barro DuroAquiles Lins
1. Uma inspeção na Prefeitura de Barro Duro encontrou irregularidades como pagamentos ilícitos e ausência de procedimentos licitatórios corretos.
2. O Ministério Público identificou um "estado de coisas ilícitas" na Prefeitura, com pagamentos fraudulentos a uma empresa de fachada sem licitação ou controle.
3. O Controlador e o Presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura demonstraram não ter capacidade para exercer suas funções, e o município carece de controle interno adequ
Lindbergh pede a demissão de Campos NetoAquiles Lins
1) Um deputado federal denuncia o desempenho insuficiente do presidente do Banco Central do Brasil para alcançar os objetivos da instituição e solicita a avaliação de um pedido de exoneração pelo Conselho Monetário Nacional.
2) A manutenção da taxa Selic em 13,75% é criticada por não ser técnica e por prejudicar a economia em meio à queda da inflação.
3) A intransigência do presidente do Banco Central em reduzir os juros está comprometendo o futuro do país.
Análise da PF material encontrado com Marco do ValAquiles Lins
Este relatório parcial descreve: 1) Fotografias de um documento apócrifo enviado por Mauro Cid sobre declaração de estado de sítio e GLO; 2) Arquivos recebidos por Cid sobre GLO e garantia dos poderes; 3) Análise continua da investigação.
1) O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná declarou eleito um candidato de outro partido ao invés do suplente do PODEMOS, contrariando decisões do STF.
2) O PODEMOS alega que o TRE violou a autoridade das decisões do STF ao não diplomar seu suplente.
3) O relator analisou o caso e encontrou elementos que indicam a probabilidade dos direitos alegados pelo PODEMOS e risco de dano, concedendo liminar para diplomação do suplente.
Representação Rombo da Caixa - TCU - final.pdfAquiles Lins
1. O documento é uma representação ao TCU para apurar o prejuízo causado pelas Medidas Provisórias 1.106/22 e 1.107/22 na Caixa Econômica Federal e no FGTS.
2. As medidas criaram programas de crédito para angariar votos nas eleições, gerando altos níveis de inadimplência e reduzindo a liquidez do banco.
3. Uma auditoria é necessária para quantificar o prejuízo e punir os responsáveis pela instrumentalização da administração pública para fins eleitor
O documento apresenta um painel de monitoramento dos transportadores autônomos de cargas durante a pandemia de COVID-19. Ele analisa a representatividade, intenção de mobilização, proliferação de mensagens em redes sociais e capacidade de mobilização de alguns atores importantes da categoria, bem como suas reivindicações nesse período.
O Ministro Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a Anderson Gustavo Torres, substituindo sua prisão preventiva por medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, afastamento do cargo de delegado e proibição de contato com outros investigados. Ele também determinou o cumprimento de várias medidas junto a órgãos como a Polícia Federal e o Exército.
1. EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI, DD.
RELATOR DA RECLAMAÇÃO N.° 43.007/PR NO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL.
Síntese: Complementação do material trazido aos autos na petição anterior sobre
“depoimentos” da “lava jato” que foram lavrados nessa condição, mas de fato
não ocorreram.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, por seus advogados, vem,
respeitosamente, à ilustre presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue.
1. Na petição protocolada no último dia 22/02/2021, foram trazidas
aos autos, para ilustrar o cenário de ilegalidades que levou à afronta da Súmula 14/STF
apontada na petição inicial, mensagens que revelam a existência, na “lava jato”, de
“depoimentos” que foram lavrados sob essa forma, mas que, de fato, não existiram.
2. Com efeito, de acordo com o material apreendido pela Polícia
Federal (“Operação Spoofing”) e acessado pela Defesa Técnica do Reclamante a partir
de autorização (monocrática e colegiada) desse Supremo Tribunal Federal, trazido aos
autos no último dia 22.02.2021, o procurador da República DELTAN DALLAGNOL
reconheceu que a DPF Érika “lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o
cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada”. O mesmo membro do MPF/PR
admitiu que a situação “dá no mínimo falsidade” e que “outros” depoimentos foram
produzidos nas mesmas circunstâncias — revelando uma prática reiterada.
2. 2
3. Diante de afirmações veiculadas na imprensa1
sobre o material na
tentativa de colocá-lo em dúvida por uma afirmada “seleção” ou “omissão” de textos, a
Defesa Técnica do Reclamante pediu ao Perito CLAUDIO WAGNER que fizesse a análise
de outros chats do material, a fim de verificar novos diálogos que, eventualmente,
estivessem relacionados ao episódio dos “depoimentos” e que pudessem dar o contexto
em que ocorreu o pronunciamento do procurador DELTAN DALLAGNOL acima referido.
4. Referida solicitação gerou a elaboração de uma complementação
ao 7º. Relatório Preliminar, que segue anexa, na qual o Perito CLAUDIO WAGNER
colacionou novos diálogos que ampliam a compreensão dos fatos.
5. O novo material identificado longe de afastar a compreensão de que
a “lava jato” fez uso de “depoimentos” que jamais existiram, reforça a prática e, ainda,
a reiteração da sua ocorrência.
6. Com efeito, nos novos diálogos, “Érika” esclarece que o
“depoimento” mencionado no diálogo anteriormente trazido aos autos não foi “tomado”;
a partir de um “acordo” que teria sido negociado com os procuradores da “lava jato”, o
“depoimento” consistiu simplesmente na impressão, na Polícia Federal, de “termos
prontos”.
7. O novo material também reforça que os procuradores da “lava
jato”, após terem conhecimento da situação, entenderam que precisavam “proteger
Erika”.
8. No caso específico, chama a atenção, ainda, que também o ex-juiz
SERGIO MORO tomou conhecimento dos questionamentos do delator sobre o
1
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2021/02/ministros-do-stf-querem-investigacao-de-
delegada-da-pf-que-atuou-na-lava-jato.shtml
3. 3
“depoimento” supostamente ocorrido na Polícia Federal: “Assinei isso?”, “Devem ter
preenchido um pouquinho a mais do que eu tinha falado”, disse ele em audiência
presidida pelo ex-magistrado. Essa situação, aliás, levou os procuradores da “lava jato”
a definir: “Agora tem que ser exemplarmente punido – inclusive com prisão – ou o
instituto sofrerá um abalo”. Mais adiante, o procurador da República JULIO NORONHA
afirma, após a implementação de uma estratégia que envolveu até o envio de “subsídios”
a uma integrante da Procuradoria Geral da República para “auxiliar na manutenção da
prisão”: “BATEMOS QDO O TIME PRECISA!!!”.
9. Para além disso, o novo material coletado reforça que a “lava jato”
transformava em depoimentos perante autoridades textos que eram produzidos
unilateralmente por alguns advogados que participavam de processos de delação
premiada, sem qualquer leitura ou conferência:
4. 4
10. Os procuradores da “lava jato” aludem nesse diálogo à
“terceirização de depoimentos”, expressão utilizada para designar depoimentos que
teriam ocorrido perante autoridades, mas que, em realidade, não existiram.
11. Oportuno ressaltar que os próprios membros da “lava jato”
reconheceram que a situação ocorreu não apenas em um caso, como também no de
“padilha e OUTROS”.
12. Vale dizer, é possível aferir do material que muitos “depoimentos”
de delatores na “lava jato” que levaram pessoas — inclusive o Reclamante — à prisão
ou serviram para subsidiar conduções coercitivas, buscas e apreensões em residências,
empresas e escritórios, dentre outros atos de extrema violência, possivelmente sequer
existiram. Enquadram-se na categoria de “depoimentos terceirizados” ou depoimentos
que embora tenham forma oficial, não foram coletados pela autoridade indicada.
13. Tratava-se, segundo se verifica nas mensagens coletadas em
material oficial, de material produzido pelos próprios advogados dos delatores, que era
transformado em “depoimentos” que jamais existiram — para além dos depoimentos
que ocorreram e foram manipulados, conforme questionamentos perante as
Corregedorias e perante os Tribunais que já estão em curso.
14. Por fim, respeitosamente, reitera-se os pedidos antes formulados
diante das informações contidas no 7º. Relatório de Análise Preliminar do Perito
CLAUDIO WAGNER, a fim de que o Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia
Federal disponibilize à Defesa Técnica do Reclamante e do Perito todo o material
apreendido na “Operação Spoofing”, seja mediante cópia outorgada com o dever de
sigilo inerente, ou, ainda, mediante o acesso ao material na forma determinada por
Vossa Excelência, a fim de que seja cumprida na íntegra as rr. decisões monocráticas
que foram proferidas em 28.12.2020 e 22.01.2021, ratificadas pela Colenda 2ª. Turma
5. 5
julgadora em 09.02.2021 — tendo em vista que o termo final do prazo estabelecido pela
Polícia Federal para a análise do material ocorreu na data de ontem (23/02/2021) e foram
identificados diversos arquivos apreendidos na “Operação Spoofing” que não foram
colocados à disposição da Defesa Técnica do Reclamante, conforme o citado Relatório
do Perito.
Termos em que,
Pede deferimento.
De São Paulo (SP) para Brasília (DF), 24 de fevereiro de 2021.
CRISTIANO ZANIN MARTINS
OAB/SP 172.730
VALESKA TEIXEIRA MARTINS
OAB/SP 153.720
MARIA DE LOURDES LOPES
OAB/SP 77.513
ELIAKIN TATSUO Y. P. DOS SANTOS
OAB/SP 386.266
CRISTIANO
ZANIN
MARTINS
Assinado de forma
digital por CRISTIANO
ZANIN MARTINS
Dados: 2021.02.24
14:56:18 -03'00'
6. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
1
SIGILOSO
São Paulo, 23 de Fevereiro de 2021.
Ao
Dr. Cristiano Zanin Martins
São Paulo, SP.
Prezado Dr. Zanin,
Em atenção a sua solicitação, apresentamos a seguir
outros diálogos que corroboram a mensagem apresentada em nosso Relatório
Preliminar 07, referente ao arquivo denominado User_76823621, do qual foi
transcrita mensagem de 25 de Janeiro de 2016, entre os procuradores Orlando e
Deltan, fazendo referência a depoimento “colhido” pela DPF Erika, “Como expõe
a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como
se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada... dá no
mínimo uma falsidade... DPFs são facilmente expostos a problemas
administrativos”
Conforme já destacado em nosso Relatório, cumpre
salientar que as análises são feitas de maneira aleatória e, portanto, referido
assunto não deve ser limitado às mensagens apresentadas, pois eventualmente
poderão surgir em relatórios futuros, outras mensagens e/ou documentos que
tratam do mesmo tema.
Na sequência, transcrevemos diálogos que corroboram
aquele já apresentado, também de Janeiro de 2016, porém, em outro arquivo e
outros participantes:
7. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
2
SIGILOSO
Arquivo: chat_63830728.html
22 Jan 16
• 16:59:24 Roberson MPF Caros, temos as gravações dos depoimentos de
Fernando Moura na colaboração? Ele está se desdizendo aqui na
audiência em pontos importantes
• 17:00:40 Luciano Flores Logo ele que fica mais do que qualquer outro
lendo, relendo e pedindo pra alterar o que disse antes de assinar os
termos... esse cara não me engana!
• 17:09:47 Paulo Aqui não temos mídias e os termos não mencionam
gravação. Foram tomados pela Erika. Lembram se foram gravados?
• 17:20:34 Luciano Flores Opa! Confundi Fernando Moura com Fernando
Soares... sorry...
• 17:38:20 Erika Galvão, ao que me lembre vocês negociaram o acordo
com o Moura em um dia e combinaram de no outro o advogado trazer os
termos prontos. No dia seguinte os advogados vieram na SR com tudo
pronto , segundo eles de acordo com o q tinham combinado com vocês,
era um período em q só estava eu na SR por parte da LJ, então eles
usaram meu nome no cabeçalho , mas não tomei e não participei de
nenhum termo. Se ele está se desdizendo, infelizmente não haverá
gravações ....
• 17:39:20 Paulo Ok Erika, só para confirmar!
---------x---------
29 Jan 16
• 19:24:12 Roberson MPF O interrogatório do FErnando Moura foi
designado pra 4a próxima
• 19:24:28 Roberson MPF Então teremos até lá para juntar
• 19:38:12 Luciano Flores Maravilha!
• 19:38:42 Luciano Flores Tô passando a bola pro Márcio agora!
• 19:41:28 Roberson MPF Shou!
8. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
3
SIGILOSO
Arquivo: chat_72924018_p1.html
25 Jan 16
• 18:37:36 Roberson MPF Seguinte, a repórter do jornal tal, fulana de tal, está
fechando uma matéria para a edição de amanhã, e ela vai citar o
depoimento de Fernando Moura. Pelo que me adiantou ela vai citar uma
parte em que o interrogado diz, durante a audiência com o Moro, na semana
passada, que: ``Assinei isso? (risos). Devem ter preenchido um pouquinho
mais do que eu tinha falado. Mas se eu falei, eu concordo´´. falando sobre
os seus depoimentos dentro da colaboração premiada. Vamos nos
pronunciar?
• 18:40:16 Andrey B Mendonça Vem subindo o tom em relacao aos supostos
abusos na colaboracao. Eu acho que o silencio eh pior. Minha opiniao. Ideal
seria ver o video do depoimento pra mostrar que ele falou aquilo.
• 18:43:23 Roberson MPF Pois é, o pior é que não tem video nesse caso
Andreyzinho
• 18:52:58 Andrey B Mendonça Ah, que pena Robinho.
• 18:54:16 Andrey B Mendonça Dificil saber o q falar...
• 18:54:40 Roberson MPF Falei para ela dizer isso: "As declarações
prestadas por Fernando Moura, assim como pelos demais réus e
testemunhas serão analisados em conjunto com as demais provas que
instruem o feito no momento processual oportuno"
• 19:04:04 Andrey B Mendonça
19:47:40 Quero que o Fernando Moura e o advogado compareçam esta
semana na FT para reunião. Robinho, você pode marcar?
19:51:56 Creio que devemos dizer que estamos intimando o Fernando
Moura para que esclareça a divergência entre ambos os depoimentos e
sua obrigação de falar a verdade assumida no acordo.
• 20:03:12 Roberson MPF Falo com o advogado na audiência para marcar
para o fim da semana ou tento ligar?
9. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
4
SIGILOSO
• 20:05:54 Pode ligar. Diga que ele deve comparecer na sexta-feira na FT
para esclarecer a divergência. Curto e grosso. Na audiência entregue a
notificação formal.
• 20:06:34 Gostaria de ter a gravação da audiência para saber o que ele
disse.
• 20:13:04 Roberson MPF Vou providenciar
• 20:21:40 Orlando SP Sugiro q se instaure imediatamente procedimento
formal para ver se houve quebra de acordo. Ouça ele novamente sobre
tudo, agora de modo gravado. Ao final, decidimos se é questão de quebrar
o acordo, mas certamente fará para achar algo com outros colaboradores
q permita quebrar o acordo. Ou brecamos isso ou a coisa sairá de controle
• 20:34:04 Roberson MPF Esse é um dos trechos: Moro: Mas eles foram
(Etesco) beneficiados nessa indicação do Duque? FM: Não sei, como é uma
empresa que tem expertise pra isso não sei se ajudou... Moro: O senhor
afirmou no seu depoimento que o declarante tem conhecimento que esse
arranjo entre a Etesco e o Duque permitiu que a Esteco fechasse diversos
contratos bilionários com a Petrobras, que a Etesco, que era uma empresa
de pequeno a médio porte, passou repentinamente a ficar como um player
entre os gigantes da construção … silecio FM: Falei isso? Moro: Falou. FM:
Assinei isso? (risos). Devem ter preenchido um pouquinho mais do que eu
tinha falado. Mas se eu falei, eu concordo. Moro: Não, não é assim que
funciona. FM: Quando você fala e depois é colocado no papel, eu nem leio.
Pergunto pro advogado: “é isso aqui?”. Ele falou “é”. Moro: Mas teve uma
alavancagem pelo fato... FM (interrompe): Com certeza sim. Porque hoje
eles tên na companhia, acho que, três plataformas. Moro: O senhor
declarou também que tanto o Renato Duqie quanto o Licionio e seus irmaos
de xx ficaram milionários.
• 20:34:12 Roberson MPF Tem outras contradições
• 20:34:48 Roberson MPF Mas o problema Orlando, é o que a Erika disse
• 20:36:28 Não importa. Não podemos ficar reféns de safados.
10. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
5
SIGILOSO
• 20:39:00 Roberson MPF Mas não vai expor demais ela?
• 20:40:04 Pode ser. Mas o advogado e ele vão ter que explicar.
• 20:53:40 Deltan Adv e ele têm que explicar, mas devemos proteger Erika
se ela entendeu errado a orientação e agiu de boa fé
• 20:53:48 Deltan Mas o advogado é evidentemente responsável
• 20:54:52 Deltan Eu acho que tínhamos que mostrar que a negativa é
irrelevante no contexto da prova. Isso deixaria sem sentido ou sem efeito a
ideia de manipulação.
• 20:56:56 Deltan Talvez dar um pouco de contexto quanto ao número de
depoimentos colhidos sem que haja qq reclamação ajude... que tal
contarmos?
• 20:57:24 Deltan Dentro dessa ideia, a colocação é que é a defesa que tem
que explicar todas as provas que apontam para o cometimento do crime
pelo réu
• 20:58:12 Deltan Acho que vale a pena pedir para um colega de SP ouvir, o
que acham?
.........
• 21:09:00 Deltan
• 21:56:52 Orlando SP Robinho e demais, em relação ao Moura, erramos!! Já
dei para ver q a terceirização dos depoimentos não funciona. Temos que,
no mínimo, qdo o Adv já vem com os depoimentos, lê-lo, aprofundar e
gravar de modo a ficar registrado o q ele diz. Temos q consertar isso. Os
maiores culpados disso fomos nós. Disponho-me no meu retorno a ajudar
no caso. Instauramos um procedimento, ouvimos ele de modo
detalhadissimo, inclusive participação de familiares, etc. paralelamente, se
forma cordial, aberta, sem esconder nada e falando tudo q pode ser
gravado, falamos para o Adv q talvez este seja o primeiro caso em q haverá
rompimento. Checaremos todas as fontes de informação. Temos de botar
pressão, sob pena de cairmos no descrédito. A Erika pode participar. Não
acho, de qq modo, q isso a prejudique.
11. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
6
SIGILOSO
.........
• 23:28:44 Roberson MPF Beleza Orlando! Vou aproveitar a reunião amanhã
coma PF e falar com a Erika
---------x---------
26 Jan 16
• 09:13:24 Deltan TErmo de Fernando Moura... "colhido" na PF, na presenca
de testemunha APF Milhomen... vou chamar Erika para conversar aqui hoje,
antes de outra providencia
• 09:42:00 Quero a intimação do Fernando Moura antes da reportagem. Não
adianta ficarmos trabalhando com panos quentes.
12. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
7
SIGILOSO
Arquivo: user_62314347.html
26 Jan 16
• 09:15:12 Deltan Ontem, na verdade, eram amenidades. Mas de ontem para
hoje está surgindo publicamente a questão de Fernando Moura, gostaria de
adotar providências, mas não quero fazer sem antes falar com Vc e
pensarmos no melhor encaminhamento
• 09:44:38 Erika Caramba
• 09:46:04 Hj estamos na correria por causa da festa de amanhã
• 09:46:12 Mas vou tentar ir aí no começo da tarde
• 09:46:24 O q esse cara tá aprontando?
• 09:49:00 Deltan Venha sim, ainda que rápido, é bem importante. Vamos
tomar porrada, precisamos adotar providências e quero te deixar a par
• 13:41:00 Deltan Erika, venha!!
• 16:28:54 Erika To chegando
• 16:28:54 Em 5
• 16:34:18 Deltan shou
13. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
8
SIGILOSO
Arquivo: chat_34005936_p1.html
26 Jan 16
• 17:00:44 Deltan Caros, favor informem a Fulana, do jornal tal que foi
instaurado em relação a Fernando Moura um procedimento de apuração de
violação de acordo. Podem informar também que foi checado com a Polícia
que ele se expressou, na PF, de modo contrário ao que disse em audiência
e que ele leu detidamente, com atenção, todos os termos de depoimento,
antes de assinar
• 17:00:56 Deltan Isso é urgente, para mudar a matéria de amanhã
• 17:01:00 Liliana ok!
• 17:08:28 Rubens Asscom Prpr Beleza
• 17:44:04 Deltan urgente preciso de alguém aqui
• 17:44:08 Deltan urgente urgente
• 17:44:16 Liliana indo
• 17:44:56 Rubens Asscom Prpr O que ocorreu?
• 17:45:59 Deltan alguém passa o contato da Fulana, ou traz Liliana por favor
• 17:46:06 Deltan Tem que segurar a matéria, temos mais infos pra dar
• 17:46:10 Deltan urgentíssimo
• 17:48:12 Rubens Asscom Prpr 11 XXXX-XXXX ou 11 9 XXXX-XXXX
• 17:48:35 Rubens Asscom Prpr Deadline dela deve ser mais tarde.
14. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
9
SIGILOSO
Arquivo: chat_31826351_p9.html
27 Jan 16
• 15:27:48 Robalinho E Fernando Moura voltou atrás da delação. Na frente
de moro desdisse tudo . Agora tem de ser exemplarmente punido - inclusive
com prisão - ou o instituto sofrerá um abalo. Nada que os colegas da lava
jato não saibam muito melhor do que nós, ou que não estivesse nos
cálculos. Com tantos delatores, era inevitável que alguém fraquejasse. Mas
as defesas vão fazer um escarcéu.
• 15:34:28 Ailton Quem é esse?
• 15:44:04 Robalinho Um dos capachos e mais antigos amigos e operadores
de Zé Dirceu. Desde a época de lula 1 representava Dirceu em negócios
escusos. Foi falado já no escândalo Waldomiro Diniz/ gtech, o primeiro
deles.
15. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
10
SIGILOSO
Arquivo: chat_126780845_p1.html
24 Apr 17
• 21:37:27 Deltan Fernando Moura é de quem? ROJ?
• 21:37:27 Deltan Delta, Fernando Antonio Guimaraes houneaux de moura.
Amanha o HC dele vai para pauta. Claudia Marques pergunta o quanto de
interesse se tem nesse caso.
• 21:37:27 Deltan Ela acha que vai perder.
• 21:37:30 Deltan URGENTE
• 21:40:29 Deltan Hahahaha... cacetada
• 21:40:37 Deltan Rapaz!!
• 21:41:37 Deltan Qdo é pra bater, Vcs batem mesmo heim!!!
• 23:03:09 Julio Noronha É nosso, Delta. É muito ruim ele sair pq foi para
prisão com a decisão na sentença em virtude de o Moro reconhecer a
inaplicabilidade do acordo (mentiu no interrogatório, criando a história da
carochinha sobre a pergunta no meio da rua). Será q dá tempo de mandar
subsídios amanhã?
• 23:03:33 Julio Noronha Sempre! Batemos qdo o time precisa!!!
• 23:10:15 Roberson MPF Como não?! Se for pra apanhar ou bater, tamo
junto sempre
• 23:10:45 Roberson MPF Putz
• 23:10:58 Roberson MPF Mas tá preso faz tempo
• 23:11:04 Roberson MPF E sem novas APs
• 23:12:24 Deltan dá sim
• 23:13:13 Deltan vou tentar obter o cel dela com danilo, mas podem tentar
com o gab tb e qq coisa recorremos a outros colegas...
• 23:13:28 Deltan kkkkk
• 23:34:38 Deltan
16. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
11
SIGILOSO
25 Apr 17
• 10:48:44 Julio Noronha Delta, já tentei ligar, mas não consegui falar. Já
mandei telegram e whatsapp e estou tentando falar no gabinete.
• 10:48:55 Julio Noronha Encaminhei as seguintes mensagens:
• 10:49:13 Julio Noronha Dra. Cláudia, bom dia! Aqui é Júlio Noronha, sou
colega integrante da Força-Tarefa Lava Jato em Curitiba. Ficamos sabendo
do julgamento do HC de Fernando Moura. Estamos à disposição aqui para,
se necessário, contribuir com informações que possam auxiliar na
manutenção da prisão.
• 10:49:13 Julio Noronha Já tomo a liberdade de encaminhar algumas peças
da ação penal relacionada (sentença e apelação), com destaque para a
sentença que decretou a prisão, forte no risco à ordem pública e no risco à
aplicação da lei penal (Fernando Moura, beneficiário de vantagens
indevidas ligado a José Dirceu, durante o Mensalão, fugiu para o exterior,
onde mantém recursos que permitiriam obstar o cumprimento das penas).
• 10:49:13 Julio Noronha Encaminho também pequeno resumo com os
principais trechos da sentença relacionados com Fernando Moura
• 10:49:13 Julio Noronha Estou à disposição. Meu telefone na Força Tarefa é
(41) XXXX-XXXX e meu telefone pessoal é (31) 9 XXXX-XXXX
• 10:49:13 Julio Noronha 523904.pdf
• 10:49:13 Julio Noronha 523905.odt
17. Cláudio Wagner
Perito Contador CNPC nº 3.738
Contador CRC nº 1RS 048.422/O
Auditor Independente CNAI nº 0604
12
SIGILOSO
• 10:49:13 Julio Noronha 523906.pdf
• 10:49:45 Julio Noronha De repente, podemos tentar enviar pelo Danilo tb.
Se puder me passar o contato, tento por aqui tb
• 10:56:21 Julio Noronha Conversei agora com a assessora dela na PGR e já
mandei por e-mail as informações (incluindo resumo da sentença), com
meu telefone para dúvidas. Ela transmitirá à Cláudia.
No presente caso se faz necessário ainda, ressaltar que
o tema tratado se repete em vários chats e entre vários interlocutores, distintos em
cada um deles, o que pode atestar a autenticidade do assunto que está sendo
tratado pelos Procuradores.
Sendo o que tínhamos para o momento, permanecemos
a sua disposição para quaisquer informações adicionais que se fizerem
necessárias.
Atenciosamente,
Cláudio Wagner
*os termos destacadas em azul, foram por nós suprimidos