Este documento discute a economia geopolítica do pós-guerra. Primeiramente, argumenta que a economia política tradicional separa excessivamente economia e poder, enquanto a geopolítica negligencia as contradições de classe. Em seguida, propõe uma abordagem que integre poder e dinheiro como variáveis centrais para entender o mundo contemporâneo. Por fim, sugere que os Estados Unidos usaram a economia como arma geopolítica, induzindo crises em outros países para conquistar poder durante a Guerra Fria.
O documento descreve a estrutura e objetivos da Fundação Alexandre de Gusmão, uma instituição vinculada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Ele fornece detalhes sobre a liderança da fundação e seu papel em promover o entendimento público sobre assuntos internacionais e a política externa brasileira. O documento também apresenta um livro publicado pela fundação sobre a construção de uma ordem internacional justa.
Michal kalecki teoria da dinâmica econômica (os economistas)cosmonina
1) O documento apresenta a obra "Teoria da Dinâmica Econômica" de Michal Kalecki, um dos principais economistas do século XX.
2) Kalecki desenvolveu uma teoria original sobre a dinâmica das economias capitalistas, utilizando matemática e estatística para apoiar suas conclusões.
3) Sua principal contribuição foi a formulação e aprofundamento do princípio da demanda efetiva, questionando a visão clássica de que a produção cria sua própria demanda.
O documento discute as idéias do livro "Estados e moedas no desenvolvimento das nações", que adota uma perspectiva antiortodoxa para analisar o papel dos Estados e sistemas monetários internacionais no desenvolvimento desigual entre nações. A introdução apresenta uma crítica às visões liberais do século XIX e mostra como as desigualdades aumentaram nesse período. Dois ensaios subsequentes aprofundam a análise do papel do Estado e das relações entre potências dominantes e nações periféricas nos arran
1) O documento discute a Hipótese de Estagnação Secular (HES) e suas inconsistências teóricas ao analisá-la a partir de perspectivas neoclássicas e heterodoxas da teoria do crescimento econômico.
2) A HES sugere que economias avançadas enfrentam tendência de estagnação devido a fatores como baixo crescimento populacional, tecnológico e da produtividade que limitam o investimento.
3) O documento mostra que a HES apresenta inconsistências tanto na abordagem neo
Com os artigos:
Capitalismo do século XXI: Ponto sem retorno?, de Michel Husson
- Os Estados na globalização neoliberal, de Jùlia Martí
- Desta vez será pior: Da crise financeira de 2007-2008 ao próximo crash, de Francisco Louçã.
A queda do Império Romano foi causada principalmente pela economia escravista em declínio, que levou ao enfraquecimento militar demonstrado na batalha de Adrianópolis. Embora outras teorias tenham sido propostas, nenhuma delas explica sozinha as causas profundas do colapso do império.
Este documento resume um livro sobre jornalismo econômico no Brasil. Ele discute a história do jornalismo econômico no país, as condições de trabalho da área e perfis de veículos que atuam com economia. Também aborda conceitos básicos do jornalismo aplicados à cobertura econômica e o jornalismo econômico online.
1. Os primeiros relatos sobre a economia brasileira foram escritos por colonizadores portugueses e focavam nos recursos naturais para exploração econômica de Portugal.
2. No século 19, poucos autores brasileiros escreveram sobre história econômica, em geral para promover atividades industriais. O principal problema era a escravidão.
3. Autores do final do século 19 iniciaram uma análise mais sistemática da economia brasileira, focando nas finanças públicas e produzindo relatóri
O documento descreve a estrutura e objetivos da Fundação Alexandre de Gusmão, uma instituição vinculada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Ele fornece detalhes sobre a liderança da fundação e seu papel em promover o entendimento público sobre assuntos internacionais e a política externa brasileira. O documento também apresenta um livro publicado pela fundação sobre a construção de uma ordem internacional justa.
Michal kalecki teoria da dinâmica econômica (os economistas)cosmonina
1) O documento apresenta a obra "Teoria da Dinâmica Econômica" de Michal Kalecki, um dos principais economistas do século XX.
2) Kalecki desenvolveu uma teoria original sobre a dinâmica das economias capitalistas, utilizando matemática e estatística para apoiar suas conclusões.
3) Sua principal contribuição foi a formulação e aprofundamento do princípio da demanda efetiva, questionando a visão clássica de que a produção cria sua própria demanda.
O documento discute as idéias do livro "Estados e moedas no desenvolvimento das nações", que adota uma perspectiva antiortodoxa para analisar o papel dos Estados e sistemas monetários internacionais no desenvolvimento desigual entre nações. A introdução apresenta uma crítica às visões liberais do século XIX e mostra como as desigualdades aumentaram nesse período. Dois ensaios subsequentes aprofundam a análise do papel do Estado e das relações entre potências dominantes e nações periféricas nos arran
1) O documento discute a Hipótese de Estagnação Secular (HES) e suas inconsistências teóricas ao analisá-la a partir de perspectivas neoclássicas e heterodoxas da teoria do crescimento econômico.
2) A HES sugere que economias avançadas enfrentam tendência de estagnação devido a fatores como baixo crescimento populacional, tecnológico e da produtividade que limitam o investimento.
3) O documento mostra que a HES apresenta inconsistências tanto na abordagem neo
Com os artigos:
Capitalismo do século XXI: Ponto sem retorno?, de Michel Husson
- Os Estados na globalização neoliberal, de Jùlia Martí
- Desta vez será pior: Da crise financeira de 2007-2008 ao próximo crash, de Francisco Louçã.
A queda do Império Romano foi causada principalmente pela economia escravista em declínio, que levou ao enfraquecimento militar demonstrado na batalha de Adrianópolis. Embora outras teorias tenham sido propostas, nenhuma delas explica sozinha as causas profundas do colapso do império.
Este documento resume um livro sobre jornalismo econômico no Brasil. Ele discute a história do jornalismo econômico no país, as condições de trabalho da área e perfis de veículos que atuam com economia. Também aborda conceitos básicos do jornalismo aplicados à cobertura econômica e o jornalismo econômico online.
1. Os primeiros relatos sobre a economia brasileira foram escritos por colonizadores portugueses e focavam nos recursos naturais para exploração econômica de Portugal.
2. No século 19, poucos autores brasileiros escreveram sobre história econômica, em geral para promover atividades industriais. O principal problema era a escravidão.
3. Autores do final do século 19 iniciaram uma análise mais sistemática da economia brasileira, focando nas finanças públicas e produzindo relatóri
1) O artigo discute a proposta de que a economia brasileira no período escravista estava sujeita a uma forma específica de capital chamada capital escravista-mercantil.
2) Essa proposta permite superar a dicotomia entre o modelo do "Sentido da Colonização" e o modelo do "Arcaísmo como Projeto".
3) O autor argumenta que o conceito de capital escravista-mercantil consegue conciliar tanto a "essência" representada pelo Sentido da Colonização quanto os "fenômenos empíricos" revelados
Este documento discute o pensamento político de Nicolau Maquiavel no contexto da transição do feudalismo para o capitalismo no Renascimento. Maquiavel via a negação do homem e a afirmação do Estado como necessárias devido à degenerescência inata dos homens e à necessidade de ordem para o desenvolvimento das forças produtivas burguesas. Sua obra reflete as tensões entre o velho e o novo na época e a tendência geral em direção ao absolutismo para facilitar o comércio e a produção capitalista.
Este artigo discute concepções simplistas do socialismo e como elas ignoram as análises científicas de Marx sobre a economia e política. O autor argumenta que não se pode reduzir o socialismo a utopias ou igualá-lo automaticamente a ditaduras, e que as crises do capitalismo têm raízes estruturais.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
A partir de diversas referências históricas busca-se confrontar algumas interpretações sobre a relação entre instituições e desenvolvimento econômico. Argumenta-se que as relações entre base material e sociedade e entre mercado e estado como as sugeridas pelos economistas políticos clássicos constituem um campo explicativo alternativo ao reducionismo econômico típico das novas abordagens institucionalistas.
Marx via o capitalismo como um sistema contraditório destinado à autodestruição, devido à luta de classes entre capitalistas e proletariado e às contradições entre as forças produtivas e as relações de produção. Sua teoria defendia que a história é movida pela luta de classes e que as ideologias e instituições são determinadas pela estrutura econômica da sociedade.
A Formação do Capitalismo Global e a Economia Política do Império AmericanoFabricio Rocha
O documento discute a ascensão do imperialismo norte-americano e a necessidade de uma nova teoria do imperialismo que explique a economia política e padrões históricos por trás do império dos EUA. A esquerda ficou silenciosa sobre o imperialismo nos anos 90, mas o conceito voltou à tona com as guerras no Iraque e a ascensão de políticos defendendo um papel imperial para os EUA.
José D’Assunção. História Econômica: considerações sobre um campo disciplinareduardo carneiro
Este documento discute a História Econômica como um campo historiográfico. Apresenta uma breve história da História Econômica, desde suas origens no século XIX até se constituir como campo autônomo no século XX. Também define alguns conceitos fundamentais da História Econômica, como "sistema econômico", e discute a abordagem deste campo em examinar conjuntos coerentes de fatos econômicos em determinadas sociedades.
1) A carta discute a teoria marxista da história material, afirmando que fatores econômicos são determinantes finais, mas não únicos; outros fatores como políticos também influenciam.
2) Engels defende que pessoas fazem história sob condições definidas, principalmente econômicas, mas tradições e políticas também desempenham papel.
3) A carta explica como diferentes esferas como filosofia e direito refletem relações econômicas, embora de forma indireta e complexa, com influência mútua
1) O documento discute as visões realista e interdependentista das relações internacionais no pós-Guerra Fria.
2) Defende que ambas as visões podem ser complementares, desde que o realismo reconheça as mudanças no sistema internacional e a crescente importância da interdependência econômica.
3) Aponta três temas centrais da transição no pós-Guerra Fria: o papel em transformação dos Estados-nação, a integração econômica global e a emergência de novos atores e agendas nas relações
Marx karl.-contribuição-à-crítica-da-economia-políticaMayara Dos Santos
Este documento é a segunda edição da tradução para o português da obra "Contribuição à Crítica da Economia Política", de Karl Marx, feita por Florestan Fernandes. Apresenta o prefácio e o capítulo 1, que discute o conceito de mercadoria, além de anexos com textos introdutórios sobre a obra de Marx.
1. O documento discute quatro principais teorias marxistas sobre as causas das crises econômicas no capitalismo.
2. Essas teorias são: a teoria subconsumista, que atribui a crise ao subconsumo dos trabalhadores; a teoria desproporcionalista, que aponta desproporções na produção entre setores como causa; a teoria da queda da taxa de lucro devido ao aumento da composição orgânica do capital; e a teoria do estrangulamento dos lucros pelos salários.
3. O texto introduz
Este artigo discute a concepção de "desenvolvimento como liberdade" de Amartya Sen, argumentando que sua abordagem da liberdade e igualdade é deficiente e dilui esses conceitos. O autor sugere que devemos retomar uma perspectiva mais forte sobre igualdade e uma definição precisa de liberdade que aponte para a questão da dominação e coletividades, de modo a enfrentar os problemas do desenvolvimento e da modernidade de forma mais efetiva.
1) O sistema feudal estratificava a sociedade em classes parasitárias e trabalhadoras exploradas, de forma semelhante à exploração capitalista segundo Marx.
2) As ideias mercantilistas defendiam balança comercial favorável para manutenção de ouro e prata nos países, ao passo que a economia clássica via o comércio de forma mais benéfica.
3) Segundo Huberman, a emergência do capitalismo deveu-se à acumulação primitiva e livre assalariamento.
Mattos, marcelo badaró . varela, raquel. história do povo na revolução portug...Luan Lima Batista
Este documento resume um livro sobre o papel dos trabalhadores na Revolução Portuguesa de 1974-1975. O livro analisa como as lutas dos trabalhadores, como greves e ocupações de fábricas, impulsionaram a revolução adiante, levando a uma situação de duplo poder entre os trabalhadores e o Estado. O livro também argumenta que as lutas anticolonias na África desencadearam a revolução em Portugal e que a democracia representativa acabou com a revolução, não a deu origem.
O presente trabalho tem como objetivo resgatar o debate sobre desenvolvimento
econômico dentro da tradição heterodoxa brasileira. São examinadas as
teorias originais da acumulação cepalina e a forma como essas teorias foram depois utilizadas por Furtado para avançar suas hipóteses de estagnação e mais especificamente sua teoria do subdesenvolvimento. Apresentamos algumas críticas sobre a hipótese da estagnação tendo como base o trabalho de Conceição Tavares e Serra, mostrando como a tradição heterodoxa brasileira passou e incorporar o princípio da demanda efetiva em seus modelos de crescimento. Essa mudança teórica é o fundamento da chamada Escola da Unicamp. Utilizamos a discussão de ambas as abordagens para avançar na análise da interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens de acumulação: a leitura clássica e a abordagem da demanda efetiva.
O documento resume a obra e pensamento do sociólogo político alemão Claus Offe. Offe analisou as relações entre democracia, capitalismo e Estado, especialmente no pós-guerra, quando os Estados implementaram políticas keynesianas de bem-estar social. Offe também estudou as tensões entre poder social e autoridade política, e como o mercado de trabalho gera riscos desiguais para diferentes grupos. Suas obras exploraram como os Estados modernos equilibram essas forças sociais e funções políticas complexas.
El documento describe la estructura autonómica de España, con un foco en Andalucía. Explica que la Constitución reconoce el derecho a la autonomía de las regiones que componen España y que actualmente hay 17 comunidades autónomas, incluyendo Andalucía. Resume la historia de Andalucía y los principales hitos en el establecimiento de su estatuto de autonomía.
This advertisement offers high quality piano lessons in London provided by the London Music Institute, promising the highest level of piano tuition in the city. Interested individuals can find more details about piano lessons on the London Music Institute's website.
This document lists different solar products including a 2 panel, 4 panel, and 14 panel solar blanket as well as a solar wallet. The solar blankets come in different sizes with 2, 4, or 14 solar panels while the solar wallet is a portable solar charger. Overall, the document presents several solar-powered products for charging electronics in outdoor settings.
1) O artigo discute a proposta de que a economia brasileira no período escravista estava sujeita a uma forma específica de capital chamada capital escravista-mercantil.
2) Essa proposta permite superar a dicotomia entre o modelo do "Sentido da Colonização" e o modelo do "Arcaísmo como Projeto".
3) O autor argumenta que o conceito de capital escravista-mercantil consegue conciliar tanto a "essência" representada pelo Sentido da Colonização quanto os "fenômenos empíricos" revelados
Este documento discute o pensamento político de Nicolau Maquiavel no contexto da transição do feudalismo para o capitalismo no Renascimento. Maquiavel via a negação do homem e a afirmação do Estado como necessárias devido à degenerescência inata dos homens e à necessidade de ordem para o desenvolvimento das forças produtivas burguesas. Sua obra reflete as tensões entre o velho e o novo na época e a tendência geral em direção ao absolutismo para facilitar o comércio e a produção capitalista.
Este artigo discute concepções simplistas do socialismo e como elas ignoram as análises científicas de Marx sobre a economia e política. O autor argumenta que não se pode reduzir o socialismo a utopias ou igualá-lo automaticamente a ditaduras, e que as crises do capitalismo têm raízes estruturais.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
A partir de diversas referências históricas busca-se confrontar algumas interpretações sobre a relação entre instituições e desenvolvimento econômico. Argumenta-se que as relações entre base material e sociedade e entre mercado e estado como as sugeridas pelos economistas políticos clássicos constituem um campo explicativo alternativo ao reducionismo econômico típico das novas abordagens institucionalistas.
Marx via o capitalismo como um sistema contraditório destinado à autodestruição, devido à luta de classes entre capitalistas e proletariado e às contradições entre as forças produtivas e as relações de produção. Sua teoria defendia que a história é movida pela luta de classes e que as ideologias e instituições são determinadas pela estrutura econômica da sociedade.
A Formação do Capitalismo Global e a Economia Política do Império AmericanoFabricio Rocha
O documento discute a ascensão do imperialismo norte-americano e a necessidade de uma nova teoria do imperialismo que explique a economia política e padrões históricos por trás do império dos EUA. A esquerda ficou silenciosa sobre o imperialismo nos anos 90, mas o conceito voltou à tona com as guerras no Iraque e a ascensão de políticos defendendo um papel imperial para os EUA.
José D’Assunção. História Econômica: considerações sobre um campo disciplinareduardo carneiro
Este documento discute a História Econômica como um campo historiográfico. Apresenta uma breve história da História Econômica, desde suas origens no século XIX até se constituir como campo autônomo no século XX. Também define alguns conceitos fundamentais da História Econômica, como "sistema econômico", e discute a abordagem deste campo em examinar conjuntos coerentes de fatos econômicos em determinadas sociedades.
1) A carta discute a teoria marxista da história material, afirmando que fatores econômicos são determinantes finais, mas não únicos; outros fatores como políticos também influenciam.
2) Engels defende que pessoas fazem história sob condições definidas, principalmente econômicas, mas tradições e políticas também desempenham papel.
3) A carta explica como diferentes esferas como filosofia e direito refletem relações econômicas, embora de forma indireta e complexa, com influência mútua
1) O documento discute as visões realista e interdependentista das relações internacionais no pós-Guerra Fria.
2) Defende que ambas as visões podem ser complementares, desde que o realismo reconheça as mudanças no sistema internacional e a crescente importância da interdependência econômica.
3) Aponta três temas centrais da transição no pós-Guerra Fria: o papel em transformação dos Estados-nação, a integração econômica global e a emergência de novos atores e agendas nas relações
Marx karl.-contribuição-à-crítica-da-economia-políticaMayara Dos Santos
Este documento é a segunda edição da tradução para o português da obra "Contribuição à Crítica da Economia Política", de Karl Marx, feita por Florestan Fernandes. Apresenta o prefácio e o capítulo 1, que discute o conceito de mercadoria, além de anexos com textos introdutórios sobre a obra de Marx.
1. O documento discute quatro principais teorias marxistas sobre as causas das crises econômicas no capitalismo.
2. Essas teorias são: a teoria subconsumista, que atribui a crise ao subconsumo dos trabalhadores; a teoria desproporcionalista, que aponta desproporções na produção entre setores como causa; a teoria da queda da taxa de lucro devido ao aumento da composição orgânica do capital; e a teoria do estrangulamento dos lucros pelos salários.
3. O texto introduz
Este artigo discute a concepção de "desenvolvimento como liberdade" de Amartya Sen, argumentando que sua abordagem da liberdade e igualdade é deficiente e dilui esses conceitos. O autor sugere que devemos retomar uma perspectiva mais forte sobre igualdade e uma definição precisa de liberdade que aponte para a questão da dominação e coletividades, de modo a enfrentar os problemas do desenvolvimento e da modernidade de forma mais efetiva.
1) O sistema feudal estratificava a sociedade em classes parasitárias e trabalhadoras exploradas, de forma semelhante à exploração capitalista segundo Marx.
2) As ideias mercantilistas defendiam balança comercial favorável para manutenção de ouro e prata nos países, ao passo que a economia clássica via o comércio de forma mais benéfica.
3) Segundo Huberman, a emergência do capitalismo deveu-se à acumulação primitiva e livre assalariamento.
Mattos, marcelo badaró . varela, raquel. história do povo na revolução portug...Luan Lima Batista
Este documento resume um livro sobre o papel dos trabalhadores na Revolução Portuguesa de 1974-1975. O livro analisa como as lutas dos trabalhadores, como greves e ocupações de fábricas, impulsionaram a revolução adiante, levando a uma situação de duplo poder entre os trabalhadores e o Estado. O livro também argumenta que as lutas anticolonias na África desencadearam a revolução em Portugal e que a democracia representativa acabou com a revolução, não a deu origem.
O presente trabalho tem como objetivo resgatar o debate sobre desenvolvimento
econômico dentro da tradição heterodoxa brasileira. São examinadas as
teorias originais da acumulação cepalina e a forma como essas teorias foram depois utilizadas por Furtado para avançar suas hipóteses de estagnação e mais especificamente sua teoria do subdesenvolvimento. Apresentamos algumas críticas sobre a hipótese da estagnação tendo como base o trabalho de Conceição Tavares e Serra, mostrando como a tradição heterodoxa brasileira passou e incorporar o princípio da demanda efetiva em seus modelos de crescimento. Essa mudança teórica é o fundamento da chamada Escola da Unicamp. Utilizamos a discussão de ambas as abordagens para avançar na análise da interação entre distribuição de renda e desenvolvimento segundo diferentes abordagens de acumulação: a leitura clássica e a abordagem da demanda efetiva.
O documento resume a obra e pensamento do sociólogo político alemão Claus Offe. Offe analisou as relações entre democracia, capitalismo e Estado, especialmente no pós-guerra, quando os Estados implementaram políticas keynesianas de bem-estar social. Offe também estudou as tensões entre poder social e autoridade política, e como o mercado de trabalho gera riscos desiguais para diferentes grupos. Suas obras exploraram como os Estados modernos equilibram essas forças sociais e funções políticas complexas.
El documento describe la estructura autonómica de España, con un foco en Andalucía. Explica que la Constitución reconoce el derecho a la autonomía de las regiones que componen España y que actualmente hay 17 comunidades autónomas, incluyendo Andalucía. Resume la historia de Andalucía y los principales hitos en el establecimiento de su estatuto de autonomía.
This advertisement offers high quality piano lessons in London provided by the London Music Institute, promising the highest level of piano tuition in the city. Interested individuals can find more details about piano lessons on the London Music Institute's website.
This document lists different solar products including a 2 panel, 4 panel, and 14 panel solar blanket as well as a solar wallet. The solar blankets come in different sizes with 2, 4, or 14 solar panels while the solar wallet is a portable solar charger. Overall, the document presents several solar-powered products for charging electronics in outdoor settings.
El documento describe los pasos a seguir para vestirse y resolver problemas con una computadora principal que no enciende. Primero se elige la ropa y se determina si gusta o no la selección. Luego, para la computadora, se verifica si está encendida y, de no ser así, se enciende o contrata un técnico si tiene virus; de lo contrario, se cambia la CPU.
The Mercat del Lleo market was built between 1941-1944 in Barcelona, Spain and was inaugurated the year it was completed. It is open daily from 7am-2pm and Saturdays and holidays from 7am-2:30pm. The most popular fruits and vegetables sold are mandarins and lettuce, while the most common meats are chicken and hake. Produce comes from local areas like Medinya, Vilafreser, Maresme, and Cassa. Some tips for shopping include checking for freshness, only buying what is needed, and making a list. The economic crisis has led people to buy less in smaller quantities as people earn less money from work.
The document discusses the results of a study on the effects of a new drug on memory and cognitive function in older adults. The double-blind study involved giving either the new drug or a placebo to 100 volunteers aged 65-80 over a 6 month period. Testing showed those receiving the drug experienced statistically significant improvements in short-term memory retention and processing speed compared to the placebo group.
La cueva de Hang Son Doong en Vietnam, descubierta en 2009, es considerada la cueva más grande del mundo. Mide más de 6 km de longitud, con salas de hasta 200 metros de alto y 150 metros de ancho. A pesar de su tamaño descomunal, la cueva nunca había sido explorada antes debido a su entrada pequeña y a un río subterráneo peligroso. Exploraciones recientes han revelado ecosistemas únicos creados bajo el hundimiento del techo de roca de la cueva.
Esta aula de Técnicas e Processos Artísticos II foi ministrada pela professora Joana Matos para os alunos Ana Filipa Pacheco, Luís Braga e Vanda Bregieiro no curso de Promoção Artística e Património.
El documento describe los conceptos de liderazgo efectivo y sus características. Define el liderazgo como influir en un grupo para alcanzar metas y objetivos establecidos. Un líder efectivo motiva a su equipo, tiene una visión clara y capacidad de organización. También se mencionan ejemplos históricos de líderes efectivos como Gandhi, Luther King, Madre Teresa y Mandela por su influencia positiva.
Este documento proporciona información sobre 69 barcos participantes en la Ruta de la Sal 2013, incluyendo su número de vela, país de origen, nombre, patrón, marca y modelo del barco, abreviatura de su club y puntos obtenidos. Los barcos provienen de España, Francia, Alemania, Italia, Bélgica, Reino Unido, Suiza y Argentina.
Este documento fornece uma introdução ao BrOffice Writer, incluindo:
1) Uma explicação do que é o BrOffice Writer e como iniciar o programa
2) Uma descrição da interface gráfica do usuário do BrOffice Writer
3) Uma visão geral dos principais recursos do BrOffice Writer como digitar, formatar texto e parágrafos, inserir figuras e tabelas, e imprimir documentos.
Este documento presenta algunas parábolas para demostrar que las parábolas son elegantes y están presentes en todas partes. Proporciona una lista de enlaces de sitios web como ejemplos de parábolas.
O livro analisa os riscos e lacunas do modelo de desenvolvimento brasileiro além da recente euforia econômica. Aponta que embora indicadores estejam melhorando, problemas como déficit fiscal, baixa produtividade, poupança insuficiente, infraestrutura deficiente, educação precária, demografia desfavorável e fraquezas institucionais podem comprometer o crescimento sustentável. Defende uma visão mais realista dos desafios do país para que a expansão econômica não seja apenas momentânea.
1. O documento discute como a acumulação de capital, trabalho e desigualdades sociais estão interligados no sistema capitalista.
2. Historicamente, o capital subordina o trabalho para extrair mais-valia e promover a acumulação, gerando riqueza para alguns e miséria para muitos.
3. As desigualdades sociais são inerentes ao sistema capitalista de acumulação, no qual a existência de ricos depende da existência de pobres.
Comentários contextuais acerca do livro o colapso da modernização, de robert ...ajr_tyler
Este texto foi produzido originalmente como requisito para obtenção de nota na disciplina Modernização e Contradições Espaço-Temporais, ministrada pelo Prof. Dr. Anselmo Alfredo, no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo. Agradeço ao geógrafo e doutorando em Geografia Humana (FFLCH/USP) Thiago Araújo Santos pelas inúmeras colaborações, críticas e sugestões.
Este documento discute como a economia se tornou fascista ao longo do desenvolvimento do capitalismo. A economia foi paulatinamente deturpada de seu significado original de estudar a reprodução material da sociedade para se tornar uma ciência da produção de pobreza e miséria. O autor argumenta que a economia contemporânea é antidemocrática, antiliberal e anti-social, privando as pessoas de liberdade e participação política em benefício do poder e lucro de poucos capitalistas.
O documento resume um livro que analisa as visões neoconservadoras dos EUA sobre o mundo pós-Guerra Fria, especialmente a América Latina. Os neoconservadores acreditam que certas culturas são mais propensas ao capitalismo e que a cultura latino-americana é menos propensa devido a fatores como a dependência. Eles veem a região como estando em transição para o modo de vida ocidental e acreditam que a convergência com os EUA trará progresso.
1) O documento discute a globalização econômica e suas implicações para as políticas nacionais.
2) Há controvérsia sobre o conceito de globalização, que afeta diversas áreas como finanças, comércio e produção.
3) Alguns argumentam que a globalização financeira pode estimular especulação, enquanto outros veem potenciais benefícios se regulada.
1. O artigo analisa a tese de Fukuyama sobre "O Fim da História", publicada em 1989, questionando o que restou dela vinte anos depois.
2. Fukuyama propôs a hipótese de que a democracia liberal de mercado se tornaria o "horizonte insuperável" da época, mas não afirmou peremptoriamente que a história havia acabado.
3. Embora as democracias liberais tenham resistido a crises, o artigo argumenta que novas contradições podem surgir, questionando se existem altern
O documento discute como a crise do capitalismo afeta a educação escolar em um período de políticas neoliberais. A ofensiva do capital promove alternativas como o voluntariado e o terceiro setor que esvaziam a função social da educação e reforçam a mercantilização das escolas. A educação pública deve ser entendida de forma plural considerando as classes sociais antagônicas na sociedade capitalista.
O documento discute como a crise do capitalismo afeta a educação escolar em um período de políticas neoliberais. A ofensiva do capital promove alternativas como o voluntariado e o terceiro setor que esvaziam a função social da educação e reforçam a mercantilização das escolas. O autor argumenta que apenas uma alternativa socialista pode superar as contradições do capitalismo e emancipar a classe trabalhadora, requerendo uma compreensão crítica da realidade e da unificação dos esforços anticapitalistas.
O documento discute como a crise do capitalismo afeta a educação escolar em um período de políticas neoliberais. A ofensiva do capital promove alternativas como o voluntariado e o terceiro setor que esvaziam a função social da educação e reforçam a mercantilização das escolas. O autor argumenta que é necessária uma nova estratégia de luta por uma educação emancipatória de acordo com a concepção marxiana.
Desvelando a farsa com o nome de crise uma análise do capital financeiro pela...Ricardo Vernieri Alencar
Este documento fornece um resumo de um livro sobre economia política e análise crítica do capital financeiro. O livro contém oito capítulos divididos em duas partes, abordando tópicos como modelos econômicos neo liberais e desenvolvimentistas, crítica aos paradigmas econômicos convencionais, globalização corporativa e capitalismo digital, política econômica brasileira, jornalismo econômico e mídia, análises da chamada "crise" em blogs, representações da crise no audiovisual, e o pap
Desenvolvimento, capital social, redes sociais e sustentabilidadeaugustodefranco .
Este documento discute o conceito de capital social ao longo da história. Primeiro, apresenta a distinção entre crescimento econômico e desenvolvimento feita por Augusto de Franco em suas palestras entre 2003-2005. Em seguida, descreve como Alexis de Tocqueville observou a sociedade americana se auto-organizar para resolver problemas, cunhando o termo "governo civil", precursor do conceito de capital social. Finalmente, explica como Jane Jacobs definiu capital social como redes sociais que conectam pessoas horizontalmente para discutir questões comuns.
Este documento discute a evolução da economia como ciência social desde o século 18. Apresenta como a economia clássica defendia uma visão estática e natural da sociedade, mas que não explicava os problemas econômicos após as guerras mundiais. Isso levou ao desenvolvimento de novas teorias e maior intervenção estatal, mas recentemente há um retorno às ideias da economia clássica com ênfase no livre mercado.
1) O documento discute as ideias do economista E.F. Schumacher sobre o desenvolvimento econômico sustentável.
2) Schumacher criticou o pensamento econômico tradicional e propôs conceitos como descentralização, tratamento sustentável dos recursos naturais e tecnologia apropriada ao estágio de desenvolvimento de cada país.
3) O artigo analisa essas ideias de Schumacher e sua importância ainda atual para tornar a economia mais humana e centrada nas pessoas.
Este documento discute a antologia de ficção científica "Realidades Adaptadas" de Philip K. Dick e como explora temas como globalização, poder do estado e corporações, e individualismo. O autor argumenta que os contos alertam sobre os perigos de concentração de poder e como isso pode levar à atomização dos indivíduos, e que esses temas ainda são relevantes hoje.
Trabalho Individual realizado no âmbito da UC4 – Tendências e Desafios no Mundo e
na Europa, da Pós-graduação em Prospectiva, Estratégia e Inovação (2011/2012)
1) O documento discute o processo de globalização sob diferentes perspectivas como financeira, comercial e produtiva.
2) Há controvérsias sobre os efeitos da globalização, que pode tanto estimular a competitividade quanto aumentar riscos especulativos.
3) A globalização levou a uma maior homogeneização das estruturas de oferta e demanda entre países, mas seus impactos na estrutura produtiva são complexos.
1) O documento discute a evolução do Estado capitalista e suas diferentes formas ao longo do tempo, incluindo o Estado Liberal, Estado de Bem-Estar Social e Estado Neoliberal.
2) Argumenta que o Estado Neoliberal promove a privatização dos serviços públicos e a redução do papel do Estado, priorizando a economia de mercado.
3) Discute que a educação sob o Estado Neoliberal tende a se direcionar para atender as demandas do mercado em vez de promover o desenvolvimento humano de forma holística.
O documento discute como redigir uma dissertação para vestibulares, incluindo o que é uma dissertação, critérios de avaliação, como entender o tema proposto e lições sobre leitura de texto. É dado um exemplo de tema sobre se a nova ordem mundial enfraqueceu o poder político dos estados e fornece um modelo de dissertação sobre esse tema.
Este artigo analisa criticamente a tese de Giovanni Arrighi sobre a decadência da hegemonia econômica dos Estados Unidos. Arrighi defende que a expansão financeira dos EUA desde os anos 1970 é sinal de que sua liderança global está em "crise terminal". O artigo critica este argumento, mostrando que os EUA ainda mantêm uma forte posição hegemônica economicamente.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. A ECONOMIA GEOPOLÍTICA DO PÓS-GUERRA
Agradecimentos; Agradeço a Carlos Medeiros, Franklin Serrano e Luiz Eduardo Melin de C. Silva pelas
discussões que antecederam a elaboração do artigo. A José Ribeiro de Lira cujo convívio e leitura de seu
trabalho “Economia de Guerra e Capitalismo”, lamentavelmente inédito, permitiram que pudesse escrever
este texto provisório. Todos estão, obviamente, isentos das impropriedades que estão presente neste
artigo.
PROLEGÔMENOS 1
Devo iniciar este artigo com um bom punhado de desculpas.A primeira delas pelo caráter
informal do texto. A segunda pelo conteúdo especulativo que fica entre a ousadia e a
inocência. Mas não ficamos por aí.As idéias que apresento a seguir têm lacunas e
imprecisões; desde logo reconheço.Algumas parecerão velhas e arcaicas. Outras são ,de
fato, antigas idéias mas, como espero mostrar, serão vigorosas na explicação das
questões sobre as quais escrevo.Acho que este preâmbulo revela algumas das fraquezas
desse trabalho; as outras serão descobertas ao longo de sua leitura se o leitor tiver a
dose de paciência para tal.
Poder, dinheiro, capitalismo, tecnologia, cultura , estados, nações, geopolítica etc, são
alguns elementos que estão no centro das explicações da dinâmica do mundo
contemporâneo.Nem sempre aparecem todos esses elementos articulados em uma
teoria; também a forma de articulá-los varia a cada explicação.
A Economia Política,uma das mais elaboradas tentativas de explicar a dinâmica e a
natureza da sociedade burguesa,realiza uma separação radical entre economia e poder.
Mesmo em sua formulação marxista, o Estado é suprimido como elemento independente
que persegue objetivos próprios. Aparece em papel coadjuvante na luta de
classes,teorizado como instrumento da dominação capitalista e auxiliar da acumulação de
capital.
Não devemos esquecer que a economia política privilegiou o estudo do capital enquanto
um elemento exclusivamente econômico. Os aspectos sociais enfocados se relacionam
com o papel dos homens na distribuição e produção. A idéia de sistema econômico, algo
objetivo e natural, está no âmago do discurso da economia no momento de sua fundação
como ciência.O resultado levou a construção do fato econômico em estado puro.
Um bom exemplo onde essa operação de construção do puro econômico fica mais
evidente é na teoria monetária, cujo desenvolvimento originou um conceito de mercadoria
moeda que, ao possuir uma lógica autônoma,negou, em última instância, a moeda do
Príncipe. O resultado desta construção deixou o Estado fora do núcleo de reflexão da
economia política, remetendo-o para a periferia da teoria.
A tentativa de se estudar o capitalismo deve fazer retroceder essa assepsia teórica e
construir a noção de capitalismo incorporando outras características históricas.
1
Esta parte resume algumas idéias apresentadas no artigo Valor, Marxismo e História (Castro, 1998,109-124)
2. -2-
A Geopolítica, para utilizarmos um paradigma de pensamento com distintas raízes
intelectuais,supervaloriza os elementos Estado, Nação, Povo etc,construindo uma lógica
onde as questões referentes ao poder na esfera internacional escondem a complexidade
da dinâmica social (as contradições de classe, por exemplo) e problemas do processo de
acumulação de capital.Mas essas lacunas não invalidam a intuição de que o poder na
esfera internacional é uma questão central para o entendimento do mundo atual2.
Tendo esses dois paradigmas como limites tentaremos rascunhar uma interpretação onde
poder e dinheiro componham o núcleo da explicação do mundo
contemporâneo,alternando-se como variáveis independentes ou mesmo tornando-se
inseparáveis.O que tentaremos fazer é algo que poderíamos chamar de Economia
Geopolítica3.
Em certo sentido essa proposta pode parecer um recuo ao pensamento mercantilista,que
não separava plenamente riqueza e poder. Mas espero que fique claro ao longo deste
artigo que a Economia não só em termos analíticos mas também em termos
instrumentais,como política econômica, jogará um papel muito mais complexo do que
aquele que foi pensado pelo mercantilismo.
Contudo gostaria que ficasse claro que ,apesar da relevância da Economia assinalada no
parágrafo anterior,as motivações de Poder e de Estado prevalecerão como determinantes
na nossa concepção.
Por isso mesmo, o ponto fundamental da noção de capitalismo que devemos explorar
refere-se ao fato de que desde seu surgimento Capital e Estado são aspectos de um
mesmo processo. O desenvolvimento da propriedade privada e do Estado, ambos
apoiados no ressurgimento do direito romano (privado e público,respectivamente), deu
origem a uma estrutura social singular na história. A criação do trabalhador livre e do
capital, tão bem apresentada no capítulo sobre a acumulação primitiva , deve ser
conjugada com a criação do cidadão. Dizendo de forma mais clara, dois elementos são
estruturantes do capitalismo: a relação cidadão-cidadão dada pelo direito privado,que
fundamentará a propriedade privada; a relação cidadão-Estado regulada pelo direito
público.
Essa estrutura social não só permitiu a acumulação de riquezas ao criar condições
favoráveis à acumulação do capital mercantil, como possibilitou o desenvolvimento de sua
forma monetária. A forma mais líquida e especificamente capitalista de riqueza, mas
também sua forma mais regulada e, por que não dizer, estatal .Portanto ,ao se pensar a
economia capitalista como uma economia monetária, não devemos esquecer que a
moeda é ,antes de tudo, uma criatura do Estado e que o mundo dos fenômenos
2
Talvez a principal fraqueza da geopolítica seja a utilização da geografia como disciplina básica para a discussão dos
problemas de política internacional. Em que pese que as questões internacionais sejam projetadas em territórios,e isso é
uma tautologia, as motivações podem ter, e quase sempre terão, causas distintas. A Geopolítica, por ser identificada
com posições políticas reacionárias, ficou estigmatizada como um saber equivocado.Trata-se de um conhecimento a ser
desenvolvido superando-se os equivocos de suas fo rmulações iniciais.
3
Agnew & Corbridge no livro “ Mastering Space: hegemony, territory and international political economy “, usam o
termo “geopolitical economy’ no sentido em que usaremos. Vale exclarecer:buscando desenvolver a geopolítica em
bases dis tintas.Revisitando as hipóteses através de um esforço de atualização,historicizando a primazia do Estado
Nacional.
3. -3-
econômicos, se é que podemos falar de tal coisa, não pode ser dissociado do Estado e
suas razões.
A INVISIBILIDADE DA CONSTRUÇÃO DO IMPÉRIO OU A CORUJA SÓ PODE SER
VISTA NA BOCA DA NOITE.
Mas vamos deixar essas considerações de caráter metodológico para outra oportunidade.
O que gostaria de apresentar agora é um conjunto de idéias que estão atazanando meus
pensamentos há algum tempo. E para não me perder ao longo da explicação, além do
esperado pela complexidade do assunto, vou começar pelo fim, ou seja ,pelo produto
histórico em sua forma mais desenvolvida.
Hoje existe um quase consenso sobre a situação dos Estados Unidos no panorama
mundial. São indubitavelmente a potência hegemônica, a potência imperial.
Entretanto, o que é curioso com relação a este fato foi o retardo com que se percebeu
essa posição singular. Ao longo do período no qual os Estados Unidos estavam
construindo tal Império sua posição quase sempre foi percebida como frágil. A crise do
petróleo, o fim da guerra do Vietnam e a crise do dólar marcaram para muitos, no início
dos anos setenta, o início do fim da era americana, que de resto não tinha conseguido
implantar-se plenamente devido ao incômodo soviético .
Os desarranjos aparentes do dólar perante as outras moedas serviram para testemunhar,
segundo muitos, a fraqueza americana. Mesmo a derrocada do sistema soviético deu
pouco caso a percepção do império que estava em formação. Ainda nos anos finais da
década de oitenta vamos encontrar uma grande adesão à tese da formação de um
mundo multipolar, onde Japão e Alemanha apareciam sempre como titulares em qualquer
escalação das potências globais que estruturariam a economia mundial a partir de blocos.
Inúmeras explicações foram dadas para o “declínio” americano. Muitas, exacerbando um
viés economicista, baseavam-se em algum tipo de análise da estrutura produtiva, para
mostrar que o capitalismo americano tinha ficado para trás na corrida por novas
tecnologias e formas de organizar e administrar as unidades econômicas. Também as
políticas econômicas não seriam adequadas na medida em que não contemplavam ações
de fomento para o aparelho produtivo.
Uma obra que influenciou a opinião no final dos oitenta foi o livro “Ascensão e Queda das
Grandes Potências”. A tese básica defendida pelo autor diz que os gastos militares, a
longo prazo,inviabilizam os investimentos em atividades civis e produtivas.
Arrighi,em obra de indiscutível sucesso,interpreta os desajustes no sistema monetário
internacional como crise sistêmica sinalizadora do declínio americano. Aqui o calcanhar
de Aquiles residiria na especulação financeira e na fragilidade do dólar.
Thurow também abraçou a tese da possibilidade dos Estados Unidos perderem a
competição econômica para os competidores, principalmente o Japão.
4. -4-
Afinal de contas o que estaria por trás desse conjunto de idéias? Arrisco, mesmo que
precariamente, uma explicação. E com ela estamos nos aproximando do verdadeiro cerne
deste artigo.
Houve excesso de economicismo na análise do capitalismo do pós-guerra. Todas as
atenções se voltaram para o desempenho econômico. O próprio enfrentamento
estratégico das duas superpotências foi muitas vezes apresentado como uma competição
econômica. Dessa forma em nenhum momento questionou-se a possibilidade da
economia ser tão somente um instrumento,uma arma mesmo,na disputa pelo mundo,pois
é disto que se trata 4.
CRISE NA ECONOMIA DOS OUTROS É REFRESCO.
Me explico melhor.A idéia que quero apresentar difere daquela que releva a importância
dos gastos militares para o funcionamento da economia no pós-guerra.Nada contra;
aceitamos a existência do complexo industrial-militar e a idéia de uma “ economia de
guerra em tempo de paz.” (Lira, 1980)
O que queremos ressaltar são duas coisas: a primeira é sublinhar o papel dominante dos
objetivos políticos no jogo estratégico.Vale dizer, se o mundo no pós-guerra só pode ser
pensado a partir da guerra fria,o objetivo principal dos Estados Unidos era o de destruir a
União Soviética,qualquer que fosse o preço desta empreitada. Para tal, os interesses dos
capitalistas individuais seriam sempre subordinados ao interesse estratégico. A segunda é
mostrar como a economia pode ser usada como arma para combalir o inimigo e
pressionar os aliados. De forma sintética estaremos falando de como usar imediatamente
o poder do dinheiro para conquistar mais poder.
A primeira idéia não é controvertida e é facilmente exemplificada.Como entender a
recuperação econômica da Alemanha e do Japão senão no contexto da guerra fria? E a
Coréia que recebeu expressivas quantias dos USA?E o plano Marshall? E os boicotes e
bloqueios comerciais que tiravam das subsidiárias americanas rentáveis oportunidades?E
a abertura dos mercados americanos para os países estrategicamente selecionados?
A segunda tenta ver o processo econômico de forma diferente da visão tradicional.Se a
economia está subordinada à política é perfeitamente aceitável que o desequilíbrio
econômico possa ser um objetivo a ser perseguido. Há inúmeros exemplos de como a
economia foi utilizada para fins políticos. E atenção,estamos falando de fomento a crises
e não de ações de fomento de desenvolvimento nos padrões do plano Marshall,por
exemplo.
Devemos buscar alguns exemplos para melhor desenvolver esta tese.
4
A exceção a essa hipertrofia do economicismo reside na literatura sobre estratégia,geopolítica e relações
internacionais, bem como no seminal artigo de Tavares (1997).
5. -5-
O primeiro que pode ser recuperado é o da operação de desestabilização do regime de
Allende, no Chile do início dos anos setenta 5. O relatório do Senado dos USA apresenta
de forma atraente, quase romanesca, como a ITT, a CIA e o Departamento de Estado
estiveram envolvidos em planos para a criação do caos econômico.Resumiremos, dada a
modernidade dos elementos, alguns dos ítens que compõem o “plan to create chilean
economic chaos.” (op.cit. pp 41-42)
- restringir os empréstimos de bancos internacionais governamentais;
- induzir os bancos privados a restringirem seus empréstimos;
- idem para os bancos estrangeiros;
- adiar as compras dos produtos chilenos por seis meses;usar os estoques de cobre já
comprados;
- provocar a escassez de dólares no Chile;
- fechar o mercado americano para as exportações chilenas,bem como suspender
exportações americanas que sejam de grande importância para Allende.
Mas o Chile é um pequeno país, se pode ponderar, e nestes casos as operações para a
desestabilização dos governos são baratas e não põem o sistema em risco. Mas o que
pensarmos da operação contra a URSS? Não estou falando da guerra fria como um todo
e sim daquilo que se convencionou chamar de último estágio, do esforço engendrado pela
administração Reagan. Vamos relembrar alguns de seus elementos?
Para início de conversa devemos deixar claro que, apesar de todos os negativos fatores
estruturais e tensões acumuladas pelo socialismo real,a queda do muro (1989) e da
URSS (1991) foram frutos de uma operação de desestabilização. E, por favor, não
confunda isto com uma teoria conspiratória da história ;trata-se, mesmo, de historiar uma
conspiração, tarefa que foi competentemente realizada por Peter Schweizer (1994).
Vamos qualificar melhor o que foi esta ofensiva americana.Ela atuou no sentido de
exacerbar os problemas que estavam inerentes a economia soviética. O objetivo foi o de
provocar uma crise de recursos e sua principal arma foi uma política econômica agressiva
que, por um lado, provocava uma corrida militar e, por outro lado,agia no sentido de
sabotar ou criar dificuldades para a URSS.
“As metas e meios desta ofensiva foram delineadas em uma série de NSDDs (national
security decision directives) assinadas pelo presidente Reagan em 1982 e
1983”(Schweizer,1994,xv-xvi)
A Bill Casey coube centralizar através da CIA a implementação da seguinte estratégia:
apoiar o movimento Solidariedade, na Polônia, e o movimento de resistência afegã.
Desenvolver uma campanha para reduzir dramaticamente a disponibilidade de divisas da
URSS. Duas ações seriam fundamentais para a realização desta meta.Conseguir a
cooperação da Arábia Saudita para derrubar os preços do petróleo; limitar as exportações
de gás natural para o ocidente. Reduzir drasticamente o acesso soviético a tecnologia de
ponta.Produzir uma campanha de desinformação para afetar a economia. E, a mais
conhecida meta, iniciar o programa que ficou conhecido como “guerra nas estrelas”.
5
Uma apresentação detalhada de um plano de desestabilização de um governo é apresentada no relatório sobre a ITT e
o Chile produzido pelo Subcomitê das Corporações Multinacionais do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos
Estados Unidos-1973.
6. -6-
(Schweizer,1994,xviii-xix)
A contrapartida interna desta estratégia foi a adoção da ‘’reganomics’’que já foi
apresentada no já citado trabalho de Tavares. (1997) O que nos interessa é sublinhar que
o sistema de aliança americano foi forçado a financiar o mais elevado orçamento militar
do pós-guerra. A movida da administração Reagan põe em xeque a URSS ao mesmo
tempo que tensiona seu sistema de alianças, mas hoje fica mais visível o que estava
sendo jogado e quais as prioridades americanas. Uma vez superado o problema soviético
o reenquadramento dos aliados põe fim a idéia de multipolaridade que se desenvolvera
ao longo dos anos oitenta. Anos onde o poder americano estava comprometido com a
destruição de seu principal inimigo, o que deu a errada sensação de que os aliados
estavam ficando fortes.
Mas gostaria de apresentar um outro caso onde a política econômica é influenciada
diretamente por fins estratégicos.
O cerne da guerra-fria foi a preparação para o enfrentamento militar. Podemos sintetizar
esta corrida em duas grandes pistas: a do armamento convencional e a do armamento
nuclear. Para os dois lados o problema do financiamento e, principalmente, o rateio dos
custos entre os respectivos aliados era fundamental.
No que se refere aos americanos logo cedo, ainda na gestão Eisenhauer-Dulles, ficou
evidente que uma política de retaliação maciça implicava no desenvolvimento de
capacidade militar em todas as frentes o que exigia crescentes custos para a economia, o
que levou os USA a adotarem uma estratégia de resposta flexível que se apoiaria numa
‘’divisão de trabalho’’ das funções militares. A resistência dos aliados, principalmente da
França, em aceitarem esta estratégia, forçou que a economia americana arcasse com
crescentes custos militares quando se defrontou com uma guerra realizada com
armamentos convencionais , como ocorreu no Vietnam. O final desta história é conhecido
e implicou no abandono unilateral, por parte dos USA do sistema de Bretton Woods,
A URSS também não passou incólume por este problema. A posição chinesa com relação
a bomba atômica não só privou os soviéticos das divisões militares da China, como
também obrigou-os a concentrarem na fronteira chinesa numerosas forças convencionais.
A tentativa de Kruchev de definir uma estratégia que se concentrasse na força
nuclear, e para tal seria fundamental a descentralização econômica, pois a
possibilidade de retaliação militar ficaria comprometida se houvesse um centro único de
comando, também foi frustrada diante das resistências internas e do quadro do seu falido
sistema de alianças.
Neste último exemplo se a crise econômica não foi um objetivo a ser alcançado, como
nos dois casos anteriores, foi uma conseqüência da predominância dos interesses
estratégicos.
O IMPÉRIO AMERICANO OU A PRODUÇÃO FORDISTA DE CRISES.
O fim da guerra-fria apresentou para o sistema americano de alianças do pós guerra uma
situação totalmente nova. Os USA passam, imediatamente,a reenquadrarem o papel
7. -7-
relativo de seus aliados. Vamos consultar um trecho de um documento do Departamento
de Defesa para termos uma idéia da estratégia americana na atualidade.
“our first objective is to prevent the re-emergence of a new rival, either on the territory of
the former Soviet Union or elsewhere,that poses a threat on the order of that posed
formerly by the Soviet Union. This is a dominant consideration underlying the new regional
defense strategy and requires that we endeavor to prevent any hostile power from
dominating a region whose resources would, under consolidated control, be sufficient to
general global power.” E segue o documento de forma mais esclarecedora.”The U.S. must
show the leadership necessary to establish and protect a new order that holds the promise
of convincing potential competitors that they need not aspire to a greater role or pursue a
more agressive posture to protect their legitimate interests. In non-defense areas, we must
account sufficiently for the interests of the advanced industrial nations to discourage them
from challenging our leadership... We must maintain the mechanism for deterring potential
competitors from even aspiring to a larger regional or global role.” Continua o
documento.”Our most fundamental goal is to deter or defeat attack from whatever
source...The second goal is to strengthen and extend the system of defense arrangements
that binds democratic and like-minded nations together in common defense against
agression , build habits of cooperation, avoid the renationalization of security policies, and
provide secutity at lower cost and with lower risks for all. Our preference for a collective
response to preclude threats, or, if necessary, to deal with them is a key feature of regional
defense strategy. The third goal is to prelude any hostile power from dominating a region
critical to our interests, and also thereby to strengthen the barriers against the re-
emergence of a global threat to the interests of the U.S. and our allies.
(Rasler&Thompson, 1994,xv-xvi)
O documento acima é suficientemente esclarecedor da geopolítica americana na
atualidade. Resta apenas, a partir de sua leitura, tirarmos algumas conclusões da política
americana para o ordenamento mundial.
A situação americana é singular na história da humanidade. Nenhuma potência imperial
concentrou tanto poder: supremacia militar, controle das principais reservas de petróleo,
liderança tecnológica, cultura universalizante e, principalmente, o poder emissor da
moeda mundial, que pela primeira vez é abertamente uma moeda fiduciária sem nenhum
mecanismo de controle que não o próprio governo americano.
As recentes crises monetárias , da Ásia, Rússia e mesmo a do Brasil , quando lidas com a
hipótese da geopolítica, como instrumentos de controle e dominação, fazem-nos pensar
que com este esquema de aliança a existência de inimigos é totalmente supérflua. Antes
de serem um sintoma do descontrole dos mercados poderão ser, como foi denunciado por
ocasião do ataque especulativo à Malásia, uma operação para obter objetivos políticos.As
exigências por ocasião das negociações com as instituições que operam o Consenso de
Washington vêm reforçar este argumento.
A idéia de que as crises econômicas no contexto imperial não interessam a ninguém já
começa a ser questionada por alguns autores.Citaremos um deles para sairmos de uma
incômoda e falsa solidão. Achcar(1998,105) assinala que os U.S., Alemanha e Japão têm
medo de uma Rússia forte por óbvias razões históricas e geopolíticas, e eles todos sabem
8. -8-
perfeitamente bem que a reconstrução econômica da Rússia pode somente ajudá-la a
tornar-se forte.
A política imperial vai de encontro a qualquer idéia de independência por parte de Estados
Nacionais, natural portanto que na nova ordem suas instituições basilares sejam
percebidas pela ótica do hegemon como desnecessários e ineficientes anacronismos.
Moeda, Forças Armadas e Legislação Nacional, os atributos do príncipe deverão ser
rapidamente substituídos por instituições globais, que são apresentadas como universais,
como uma conquista da Humanidade no “Fim da História”.
Bibliografia
Achcar, Gibert. “The Strategic Triad: The United States, Russia and China.’’ In New Left
Review 228/1998.
Agnew,John & Corbridge,Stuart. ‘’Mastering Space: hegemony,territory and international
political economy. Routeledge,new york,1995
Arrighi,giovanni. “O Longo Século XX”. Contraponto. 1996
Castro, Marcio H. M. de. “Valor, Marxismo e História”;in Archétypon,Rio de Janeiro,
maio/agosto 1998
Lira, José ribeiro de. “Economia de Guerra e Capitalismo”. Mimeo 1980.
Kennedy,ppaul. “Ascensão e Queda das Grandes Potências’. Campos.Rio de
Janeiro.1989.
Rasler, Karen A. & Thompson, William R.. “The Great Powers and Global Struggle 1490-
1990”. The University Press of Kentucky.1994.
Schweizer,Peter. “Victory”. The Atlantic Monthly Press. New York.1994.
Tavares, Maria da Conceição. “A Retomada da Hegemonia Norte-Americana” ;in “Poder
e Dinheiro”, Vozes.1997.
Thurow, Lester. “Cabeça a Cabeça”. Rocco.1993.