Este documento apresenta as diretrizes atualizadas do consenso brasileiro para o diagnóstico e tratamento da artrite reumatoide. Ele descreve os critérios clínicos e laboratoriais para o diagnóstico, a avaliação inicial do paciente, os objetivos e abordagens para o tratamento, incluindo medicamentos sintomáticos e modificadores da doença. O tratamento precoce é fundamental para prevenir danos e incapacidade.
Este estudo avaliou a frequência de marcadores inflamatórios como proteína C reativa (PCR), fator reumatóide (FR), hematócrito (HCT) e velocidade de hemossedimentação (VSG) em pacientes com e sem artrite reumatóide (AR). Os resultados mostraram que a PCR e o FR parecem ser marcadores mais confiáveis no diagnóstico de AR em pacientes entre 36-76 anos de idade, mas não entre 12-35 anos. Além disso, o HCT e VSG não parecem ter relação dire
O documento discute o diagnóstico precoce da artrite reumatóide. Anticorpos anti-peptídeo cíclico citrulinado (anti-CCP) são um marcador promissor para diagnóstico precoce, tendo alta sensibilidade e especificidade. A detecção precoce de anti-CCP permite intervenção terapêutica inicial para prevenir danos nas articulações.
A portaria aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Espondilose, definindo parâmetros nacionais para diagnóstico, tratamento e acompanhamento. O protocolo estabelece o uso de paracetamol e anti-inflamatórios não esteroidais como tratamento para controlar sintomas de dor. Cirurgia é indicada para casos com comprometimento mielorradicular ou quando o tratamento clínico não for eficaz.
Este documento apresenta um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o tratamento da artrite reumatóide. Ele estabelece critérios de diagnóstico e tratamento para a doença, incluindo medicamentos como cloroquina, sulfassalazina e metotrexato. O protocolo tem como objetivo racionalizar a dispensação de medicamentos e regular suas indicações de forma a garantir prescrições seguras e eficazes para a artrite reumatóide.
Este estudo avaliou os escores de prognóstico APACHE II e SAPS III em 18 pacientes oncológicos críticos. O SAPS III previu maior mortalidade (52,73%) do que o APACHE II (49%). Ambos subestimaram a taxa de mortalidade na UTI. O SAPS III pareceu mais preciso para casos de óbito, mas a amostra foi pequena para conclusões definitivas.
Embora a síndrome do túnel do carpo seja comum, seu diagnóstico clínico e eletrofisiológico é controverso devido à sobreposição de sintomas e achados com a população em geral. Sua relação com determinadas atividades de trabalho também é controversa, com estudos apresentando resultados conflitantes sobre os fatores de risco.
Este estudo retrospectivo analisou 141 pacientes submetidos a amputações relacionadas ao diabetes em um hospital no Brasil entre 2000-2005. A maioria dos pacientes eram homens idosos (acima de 70 anos), com hipertensão arterial como comorbidade mais comum. A principal causa de internação foi pé diabético. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis estudadas.
Este documento resume os critérios propostos pelo Comitê Brasileiro de Consenso sobre Sepse para sepse, sepse grave e choque séptico. Ele revisa as definições da Conferência de Consenso de 1991 da ACCP/SCCM e as definições mais recentes de 2001, e recomenda que, apesar de limitações, os critérios propostos em 1991 permanecem úteis na prática clínica.
Este estudo avaliou a frequência de marcadores inflamatórios como proteína C reativa (PCR), fator reumatóide (FR), hematócrito (HCT) e velocidade de hemossedimentação (VSG) em pacientes com e sem artrite reumatóide (AR). Os resultados mostraram que a PCR e o FR parecem ser marcadores mais confiáveis no diagnóstico de AR em pacientes entre 36-76 anos de idade, mas não entre 12-35 anos. Além disso, o HCT e VSG não parecem ter relação dire
O documento discute o diagnóstico precoce da artrite reumatóide. Anticorpos anti-peptídeo cíclico citrulinado (anti-CCP) são um marcador promissor para diagnóstico precoce, tendo alta sensibilidade e especificidade. A detecção precoce de anti-CCP permite intervenção terapêutica inicial para prevenir danos nas articulações.
A portaria aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Espondilose, definindo parâmetros nacionais para diagnóstico, tratamento e acompanhamento. O protocolo estabelece o uso de paracetamol e anti-inflamatórios não esteroidais como tratamento para controlar sintomas de dor. Cirurgia é indicada para casos com comprometimento mielorradicular ou quando o tratamento clínico não for eficaz.
Este documento apresenta um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o tratamento da artrite reumatóide. Ele estabelece critérios de diagnóstico e tratamento para a doença, incluindo medicamentos como cloroquina, sulfassalazina e metotrexato. O protocolo tem como objetivo racionalizar a dispensação de medicamentos e regular suas indicações de forma a garantir prescrições seguras e eficazes para a artrite reumatóide.
Este estudo avaliou os escores de prognóstico APACHE II e SAPS III em 18 pacientes oncológicos críticos. O SAPS III previu maior mortalidade (52,73%) do que o APACHE II (49%). Ambos subestimaram a taxa de mortalidade na UTI. O SAPS III pareceu mais preciso para casos de óbito, mas a amostra foi pequena para conclusões definitivas.
Embora a síndrome do túnel do carpo seja comum, seu diagnóstico clínico e eletrofisiológico é controverso devido à sobreposição de sintomas e achados com a população em geral. Sua relação com determinadas atividades de trabalho também é controversa, com estudos apresentando resultados conflitantes sobre os fatores de risco.
Este estudo retrospectivo analisou 141 pacientes submetidos a amputações relacionadas ao diabetes em um hospital no Brasil entre 2000-2005. A maioria dos pacientes eram homens idosos (acima de 70 anos), com hipertensão arterial como comorbidade mais comum. A principal causa de internação foi pé diabético. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis estudadas.
Este documento resume os critérios propostos pelo Comitê Brasileiro de Consenso sobre Sepse para sepse, sepse grave e choque séptico. Ele revisa as definições da Conferência de Consenso de 1991 da ACCP/SCCM e as definições mais recentes de 2001, e recomenda que, apesar de limitações, os critérios propostos em 1991 permanecem úteis na prática clínica.
Influência de fatores reprodutivos sobre parâmetros clínicos e laboratoriais ...Luciano Ramos Mendes
Este estudo analisou a influência de fatores reprodutivos como idade da menarca, número de gestações e idade da menopausa nos parâmetros clínicos e de laboratório da artrite reumatoide em 247 pacientes. Foi encontrada correlação inversa entre o número de gestações e a idade de surgimento da doença, e que uma menarca precoce e vida reprodutiva breve indicam pior prognóstico relacionado à pleurite. Uma maior quantidade de gestações e menopausa tardia demonstraram efeito protet
O documento discute as diretrizes do Projeto Diretrizes para o diagnóstico e tratamento de hérnia de disco lombar em adultos jovens. Ele fornece recomendações sobre quando realizar exames de imagem, indicações para cirurgia versus tratamento conservador, e diferentes técnicas cirúrgicas.
1) A atresia pulmonar com septo interventricular intacto apresenta diversas anomalias morfológicas do ventrículo direito e da valva tricúspide que influenciam os resultados cirúrgicos.
2) As dimensões da cavidade ventricular direita e do anel tricúspide são fatores prognósticos importantes para a correção cirúrgica, com menores diâmetros relacionados a maior risco de correção univentricular e diâmetros aumentados relacionados a maior risco de correção biventricular.
3
O documento discute os métodos de diagnóstico da lesão do ligamento cruzado anterior do joelho, tanto na fase aguda quanto crônica. O teste de Lachman é o melhor teste no exame físico para o diagnóstico da lesão aguda, enquanto o teste da gaveta anterior e o teste de Lachman são os mais indicados para o diagnóstico da lesão crônica. A ressonância magnética pode ser útil para diagnosticar lesões associadas, mas não é necessária no diagnóstico inicial da lesão aguda.
1) O estudo avaliou as características clínicas da enxaqueca sem aura através de questionários respondidos por 200 pacientes.
2) A idade média de início da enxaqueca foi de 22 anos, com pico entre 10-19 anos.
3) A dor latejante foi relatada por 81% dos pacientes, enquanto náusea, fotofobia e fonofobia ocorreram em mais de 75% dos ataques.
Pé diabético relação com atenção básicaadrianomedico
(1) O estudo avaliou lesões nos pés de 61 pacientes diabéticos internados e encontrou que 41% apresentavam lesão grave e 80,3% alto risco de amputação.
(2) A ausência de sensibilidade, pulsos e exame dos pés na atenção básica esteve associada a maior risco de amputação.
(3) O estudo concluiu que a avaliação e classificação adequada do pé diabético na atenção básica é importante para prevenção.
1) O documento discute as opções cirúrgicas para o tratamento da artrose de joelho, comparando osteotomia e artroplastia.
2) Recomenda exercícios funcionais e educação para pacientes na fila de espera para artroplastia para melhorar a função do joelho.
3) Conclui que a artroscopia não é eficaz para aliviar sintomas da artrose, e que a artroplastia total do joelho oferece melhores resultados do que a osteotomia tibial proximal.
Allan artigo 2013 rev ctbmf patologia unitAllan Ulisses
1) O documento apresenta os resultados de um estudo retrospectivo sobre lesões bucais diagnosticadas no laboratório de patologia bucal da Universidade Tiradentes entre 2002-2010;
2) Foram analisados 128 laudos histopatológicos, sendo que a maioria das lesões foi benigna (92,9%) e o diagnóstico mais comum foi hiperplasia fibrosa inflamatória;
3) Os pacientes eram majoritariamente do gênero feminino, com idade média de 36,8 anos, e a lesão estava localizada principalmente no lá
O documento relata o caso de um paciente com diabetes melito tipo 2 que desenvolveu uma infecção no pé direito após um trauma leve. O paciente apresentava neuropatia periférica e foi diagnosticado com osteomielite no pé após exames de imagem. O texto também descreve o protocolo de avaliação e tratamento do pé diabético adotado pelo serviço de endocrinologia do hospital.
Este documento apresenta as diretrizes para o diagnóstico e tratamento da artrite reativa, também conhecida como doença de Reiter. A artrite reativa é uma condição inflamatória que ocorre após infecções bacterianas e é caracterizada por artrite, uretrite e conjuntivite. O documento descreve os critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico, assim como as opções de tratamento com anti-inflamatórios e medicamentos modificadores de doença.
O documento discute as evidências atuais sobre vertebroplastia e cifoplastia no tratamento de fraturas vertebrais. Apresenta definições dos procedimentos e critérios para avaliar a validade e importância dos resultados dos estudos clínicos sobre o tema, incluindo classes de evidência. Resume alguns estudos comparativos que indicam que ambos os procedimentos podem ser efetivos no alívio da dor, porém a cifoplastia pode também corrigir deformidades.
O documento discute a importância contínua do exame clínico no diagnóstico de cardiopatias pediátricas, apesar dos avanços tecnológicos. O exame clínico pode fornecer informações valiosas sobre a cardiopatia, especialmente nos níveis primário e secundário de atendimento, onde os recursos de imagem nem sempre estão disponíveis. Mesmo nos centros terciários, o histórico clínico e o exame físico fornecem informações úteis para o diagnóstico.
Comparação da acurácia diagnóstica de testes diagnósticos comerciais imunocro...REBRATSoficial
Apresentação feita no Seminário de Discussão de Avaliações de Tecnologias em Saúde de projetos financiados pelo Departamento de Ciência e Tecnologia - DECIT do Ministério da Saúde.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que avalia o uso da fisioterapia respiratória como método alternativo para coleta de amostras de escarro para diagnóstico da tuberculose pulmonar. Foram coletadas amostras de 160 pacientes internados usando diferentes técnicas e comparados os resultados da baciloscopia e cultura. A técnica de fisioterapia mostrou resultados aparentemente superiores à coleta única, mas sem diferença estatística significativa. A coleta
Having trouble getting selenium WebDriver to do what you want? Want to put together a Swiss Army library for WebDriver? Thinking about creating your own framework? This presentation will show you some of the most common functions you can do in WebDriver. These functions come from my current automation framework, my automation experience, and from common trends on the WebDriver Google group.
This certificate recognizes Olga Sandoval as a shining star who was nominated by Michael Picore for doing a great job and helping ensure loans close on time so people would not go hungry. The certificate is worth five marketing dollars from WJB.
The document is Illinois Tool Works' (ITW) 2004 annual report. It discusses how ITW grows its diversified manufacturing business through disciplined focus on growing base revenues, making profitable acquisitions, and improving operating margins. ITW employs around 49,000 people across 650 decentralized business units in 45 countries. The report provides details on ITW's financial performance in 2004 and discusses its strategies for revenue growth, including focus on key industries like construction and automotive, and acquisitions that expand its product offerings and geographic reach.
Este documento describe los ovnis o objetos voladores no identificados, fenómenos aéreos inusuales que se remontan a la antigüedad pero que se popularizaron en 1947 cuando un piloto observó platillos voladores. Desde entonces, decenas de miles de personas en todo el mundo han reportado avistamientos de ovnis aunque a menudo no se informan debido al miedo al ridículo. Tras investigaciones que no pueden identificar el origen de estos objetos voladores, los sucesos se registran como avistamientos ovnis.
Sakit perut berulang merupakan masalah umum pada anak. Intoleransi laktosa diidentifikasi sebagai penyebab organik yang sering ditemukan. Diagnosis dilakukan dengan menggunakan uji hidrogen napas atau biopsi usus."
Данная презентация наиболее полно расскажет вам обо всех герметизирующих материалах и технологиях серии Абрис, выпускаемых ООО «Завод герметизирующих материалов».
Influência de fatores reprodutivos sobre parâmetros clínicos e laboratoriais ...Luciano Ramos Mendes
Este estudo analisou a influência de fatores reprodutivos como idade da menarca, número de gestações e idade da menopausa nos parâmetros clínicos e de laboratório da artrite reumatoide em 247 pacientes. Foi encontrada correlação inversa entre o número de gestações e a idade de surgimento da doença, e que uma menarca precoce e vida reprodutiva breve indicam pior prognóstico relacionado à pleurite. Uma maior quantidade de gestações e menopausa tardia demonstraram efeito protet
O documento discute as diretrizes do Projeto Diretrizes para o diagnóstico e tratamento de hérnia de disco lombar em adultos jovens. Ele fornece recomendações sobre quando realizar exames de imagem, indicações para cirurgia versus tratamento conservador, e diferentes técnicas cirúrgicas.
1) A atresia pulmonar com septo interventricular intacto apresenta diversas anomalias morfológicas do ventrículo direito e da valva tricúspide que influenciam os resultados cirúrgicos.
2) As dimensões da cavidade ventricular direita e do anel tricúspide são fatores prognósticos importantes para a correção cirúrgica, com menores diâmetros relacionados a maior risco de correção univentricular e diâmetros aumentados relacionados a maior risco de correção biventricular.
3
O documento discute os métodos de diagnóstico da lesão do ligamento cruzado anterior do joelho, tanto na fase aguda quanto crônica. O teste de Lachman é o melhor teste no exame físico para o diagnóstico da lesão aguda, enquanto o teste da gaveta anterior e o teste de Lachman são os mais indicados para o diagnóstico da lesão crônica. A ressonância magnética pode ser útil para diagnosticar lesões associadas, mas não é necessária no diagnóstico inicial da lesão aguda.
1) O estudo avaliou as características clínicas da enxaqueca sem aura através de questionários respondidos por 200 pacientes.
2) A idade média de início da enxaqueca foi de 22 anos, com pico entre 10-19 anos.
3) A dor latejante foi relatada por 81% dos pacientes, enquanto náusea, fotofobia e fonofobia ocorreram em mais de 75% dos ataques.
Pé diabético relação com atenção básicaadrianomedico
(1) O estudo avaliou lesões nos pés de 61 pacientes diabéticos internados e encontrou que 41% apresentavam lesão grave e 80,3% alto risco de amputação.
(2) A ausência de sensibilidade, pulsos e exame dos pés na atenção básica esteve associada a maior risco de amputação.
(3) O estudo concluiu que a avaliação e classificação adequada do pé diabético na atenção básica é importante para prevenção.
1) O documento discute as opções cirúrgicas para o tratamento da artrose de joelho, comparando osteotomia e artroplastia.
2) Recomenda exercícios funcionais e educação para pacientes na fila de espera para artroplastia para melhorar a função do joelho.
3) Conclui que a artroscopia não é eficaz para aliviar sintomas da artrose, e que a artroplastia total do joelho oferece melhores resultados do que a osteotomia tibial proximal.
Allan artigo 2013 rev ctbmf patologia unitAllan Ulisses
1) O documento apresenta os resultados de um estudo retrospectivo sobre lesões bucais diagnosticadas no laboratório de patologia bucal da Universidade Tiradentes entre 2002-2010;
2) Foram analisados 128 laudos histopatológicos, sendo que a maioria das lesões foi benigna (92,9%) e o diagnóstico mais comum foi hiperplasia fibrosa inflamatória;
3) Os pacientes eram majoritariamente do gênero feminino, com idade média de 36,8 anos, e a lesão estava localizada principalmente no lá
O documento relata o caso de um paciente com diabetes melito tipo 2 que desenvolveu uma infecção no pé direito após um trauma leve. O paciente apresentava neuropatia periférica e foi diagnosticado com osteomielite no pé após exames de imagem. O texto também descreve o protocolo de avaliação e tratamento do pé diabético adotado pelo serviço de endocrinologia do hospital.
Este documento apresenta as diretrizes para o diagnóstico e tratamento da artrite reativa, também conhecida como doença de Reiter. A artrite reativa é uma condição inflamatória que ocorre após infecções bacterianas e é caracterizada por artrite, uretrite e conjuntivite. O documento descreve os critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico, assim como as opções de tratamento com anti-inflamatórios e medicamentos modificadores de doença.
O documento discute as evidências atuais sobre vertebroplastia e cifoplastia no tratamento de fraturas vertebrais. Apresenta definições dos procedimentos e critérios para avaliar a validade e importância dos resultados dos estudos clínicos sobre o tema, incluindo classes de evidência. Resume alguns estudos comparativos que indicam que ambos os procedimentos podem ser efetivos no alívio da dor, porém a cifoplastia pode também corrigir deformidades.
O documento discute a importância contínua do exame clínico no diagnóstico de cardiopatias pediátricas, apesar dos avanços tecnológicos. O exame clínico pode fornecer informações valiosas sobre a cardiopatia, especialmente nos níveis primário e secundário de atendimento, onde os recursos de imagem nem sempre estão disponíveis. Mesmo nos centros terciários, o histórico clínico e o exame físico fornecem informações úteis para o diagnóstico.
Comparação da acurácia diagnóstica de testes diagnósticos comerciais imunocro...REBRATSoficial
Apresentação feita no Seminário de Discussão de Avaliações de Tecnologias em Saúde de projetos financiados pelo Departamento de Ciência e Tecnologia - DECIT do Ministério da Saúde.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que avalia o uso da fisioterapia respiratória como método alternativo para coleta de amostras de escarro para diagnóstico da tuberculose pulmonar. Foram coletadas amostras de 160 pacientes internados usando diferentes técnicas e comparados os resultados da baciloscopia e cultura. A técnica de fisioterapia mostrou resultados aparentemente superiores à coleta única, mas sem diferença estatística significativa. A coleta
Having trouble getting selenium WebDriver to do what you want? Want to put together a Swiss Army library for WebDriver? Thinking about creating your own framework? This presentation will show you some of the most common functions you can do in WebDriver. These functions come from my current automation framework, my automation experience, and from common trends on the WebDriver Google group.
This certificate recognizes Olga Sandoval as a shining star who was nominated by Michael Picore for doing a great job and helping ensure loans close on time so people would not go hungry. The certificate is worth five marketing dollars from WJB.
The document is Illinois Tool Works' (ITW) 2004 annual report. It discusses how ITW grows its diversified manufacturing business through disciplined focus on growing base revenues, making profitable acquisitions, and improving operating margins. ITW employs around 49,000 people across 650 decentralized business units in 45 countries. The report provides details on ITW's financial performance in 2004 and discusses its strategies for revenue growth, including focus on key industries like construction and automotive, and acquisitions that expand its product offerings and geographic reach.
Este documento describe los ovnis o objetos voladores no identificados, fenómenos aéreos inusuales que se remontan a la antigüedad pero que se popularizaron en 1947 cuando un piloto observó platillos voladores. Desde entonces, decenas de miles de personas en todo el mundo han reportado avistamientos de ovnis aunque a menudo no se informan debido al miedo al ridículo. Tras investigaciones que no pueden identificar el origen de estos objetos voladores, los sucesos se registran como avistamientos ovnis.
Sakit perut berulang merupakan masalah umum pada anak. Intoleransi laktosa diidentifikasi sebagai penyebab organik yang sering ditemukan. Diagnosis dilakukan dengan menggunakan uji hidrogen napas atau biopsi usus."
Данная презентация наиболее полно расскажет вам обо всех герметизирующих материалах и технологиях серии Абрис, выпускаемых ООО «Завод герметизирующих материалов».
Tek Advertising & Management P. Ltd ProfileAmit Singh
This document provides information on the various services offered by Tek Advertising & Management Pvt. Ltd., which is India's largest implementation network. It has been engaged in BTL promotion, event management, advertising, and healthcare services since 1996. It operates across India through various subsidiary companies and has a nationwide network for implementation. The document describes the various below-the-line advertising techniques, events, and media used by the group for promotion and engagement. These include van operations, mela participation, displays, canopy activities, door-to-door campaigns, and live info-tainment shows. It also details its experience in static media such as wall paintings, vehicle branding, and merchandising.
Este documento apresenta as diretrizes do Consenso Brasileiro de Doenças Reumáticas para o diagnóstico e tratamento da artrite reumatoide (AR). Ele descreve os critérios clínicos e laboratoriais para diagnóstico da AR e recomenda o início imediato do tratamento para prevenir danos articulares. O tratamento deve ter como objetivo controlar a inflamação, preservar a função e melhorar a qualidade de vida do paciente, utilizando medicamentos sintomáticos e modificadores da doença.
Este documento é um livro-texto sobre urologia fundamental produzido pela Sociedade Brasileira de Urologia - Secção São Paulo. O livro foi organizado e editado por três professores de urologia e contém colaborações de diversos especialistas da área.
Consenso brasileiro do tratamento da fibromialgia 2010Arquivo-FClinico
1. O documento apresenta um consenso brasileiro sobre o tratamento da fibromialgia elaborado por especialistas de diferentes áreas médicas.
2. É descrita a metodologia utilizada no processo de elaboração do consenso, que incluiu revisão sistemática da literatura e avaliação por um grupo de especialistas.
3. As recomendações do consenso abrangem o diagnóstico da fibromialgia, tratamento medicamentoso e modalidades terapêuticas não medicamentosas.
Capítulos baseados nos temas exigidos nas provas dos principais concursos do Brasil, enquanto os casos clínicos e as questões são comentados de modo a oferecer a interpretação mais segura possível das respostas.
Algoritmo Para O Tratamento do DM Tipo 2 - S B DCarlos Brasil
Este documento apresenta um algoritmo atualizado para o tratamento do diabetes tipo 2, com as seguintes informações principais:
1) Define metas laboratoriais desejáveis e toleráveis para avaliação do controle glicêmico, mantendo a meta desejável de A1C abaixo de 7% para adultos sem gravidez.
2) Apresenta um novo algoritmo para o tratamento do diabetes tipo 2 com foco em estratégias não farmacológicas e medicamentos orais e injetáveis.
3) Fornece resumos dos perfis ter
tratado de enfermagem médico-cirúrgica lewisJuninho Spina
Este documento é um livro-texto sobre avaliação e assistência de enfermagem para problemas clínicos médico-cirúrgicos. O livro aborda avaliação e cuidados de enfermagem para diversas condições de saúde. É escrito por professoras de enfermagem de universidades nos Estados Unidos e destina-se a estudantes e profissionais de enfermagem.
Este documento é a 12a edição do Tratado de Fisiologia Médica escrito originalmente por Arthur C. Guyton. O prefácio descreve o objetivo do livro em explicar os princípios básicos da fisiologia de forma compreensível para estudantes da área da saúde. O autor também destaca a importância da homeostase e dos mecanismos de controle no corpo para manter suas funções, assim como a integração dos diferentes sistemas e órgãos.
Este documento é a 12a edição do Tratado de Fisiologia Médica escrito originalmente por Arthur C. Guyton. O prefácio descreve o objetivo do livro em explicar os princípios básicos da fisiologia de forma compreensível para estudantes da área da saúde. O autor também destaca a importância da homeostase e dos mecanismos de controle no corpo para manter suas funções, assim como a integração dos diferentes sistemas e órgãos.
Este documento é a 12a edição do livro Tratado de Fisiologia Médica escrito por John E. Hall. O livro fornece uma explicação dos princípios básicos da fisiologia humana necessários para estudantes da área da saúde. O autor buscou manter a mesma organização e escopo do livro para que ele continue sendo útil para estudantes ao longo de suas carreiras.
PREVALÊNCIA DE DESORDENS MUSCULOESQUELÉTICAS RELACIONADAS AO TRABALHO EM FISI...Josimária Terto
Este estudo avaliou a prevalência de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho (DMRT) em 213 fisioterapeutas da rede pública de saúde de Belo Horizonte. 71% relataram já ter sentido dor musculoesquelética constante ou intermitente, sendo a coluna lombar a área mais afetada em 59% dos casos. Tratar grande número de pacientes e levantar pacientes dependentes foram fatores de risco associados à dor lombar. A prática da fisioterapia pode gerar sobrecarga fís
Este documento anuncia o Congresso Brasileiro de Reabilitação e Inserção Social que ocorrerá entre 26 e 28 de novembro de 2009 em Bonito, Mato Grosso do Sul. O objetivo do congresso é discutir temas relacionados à saúde e reabilitação para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. O programa inclui palestras, mesas redondas e apresentações sobre diversos tópicos como terapia com toxina botulínica, paralisia cerebral e reabilitação profissional. O público-alvo
Este documento apresenta um resumo do livro-texto "Enfermagem Gerontológica" de Gloria Hoffmann Wold em sua 5a edição. O livro aborda os conceitos e teorias sobre o envelhecimento, as alterações fisiológicas e psicossociais associadas, além de destacar os cuidados de enfermagem com idosos. O documento descreve os principais pontos do livro, como a discussão atualizada de tópicos e tendências no envelhecimento e o foco no processo de enfer
1) O documento aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Espondilose, que estabelece parâmetros nacionais para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de indivíduos com essa doença.
2) O tratamento da espondilose é sintomático, sendo paracetamol o fármaco de escolha. AINEs podem ser adicionados caso o paracetamol não controle os sintomas adequadamente.
3) Cirurgia é tratamento de escolha nos casos de acome
Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)Juliana Lima
Este documento fornece recomendações sobre coleta e preparo de amostras biológicas para análises laboratoriais. Apresenta diretrizes sobre procedimentos de coleta, transporte, armazenamento e processamento de amostras para garantir a qualidade e confiabilidade dos resultados dos exames.
[livro] Manual de Trauma Ortopédico.pdfssuser32f71c
O documento é um manual de trauma ortopédico produzido pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Apresenta informações atualizadas sobre o tema escritas por especialistas da área. Contém também uma mensagem do presidente da SBOT sobre a importância do assunto e os esforços para reduzir acidentes e sequelas. A lista de colaboradores indica os profissionais que contribuíram com artigos para o manual.
Manual de Saúde Pública publicado em 1999 pela Editora Arte & Ciência em parceria com a Editora UNIMAR. O documento contém 14 capítulos sobre diversos temas relacionados à saúde pública e foi escrito por Bruno Soerensen e Kathia Brienza Badini Marulli.
[Obstetricia] - Rezende 13a ed - 2017.pdfDennerFerraz
Este documento descreve a 13a edição do livro "Rezende obstetrícia" publicado pela Editora Guanabara Koogan em 2017. Em três frases ou menos, resume as seguintes informações essenciais:
1) A editora e autores se esforçaram para garantir a precisão das informações, mas recomendam verificar outras fontes devido à rápida evolução do assunto.
2) O livro teve várias edições e reimpressões desde 1962.
3) A capa apresenta uma ilustração do artista Walter Nomura
Rezende – Obstetrícia, 13ª edição 2017.pdfMARINADEFENTE1
Este documento descreve a história de edições e reimpressões do livro "Rezende obstetrícia" de 1962 a 2017, ressaltando a importância de consultar fontes atualizadas devido à evolução contínua da ciência médica. Também fornece detalhes sobre direitos autorais e uma breve biografia do professor Jorge de Rezende.
Revista brasileira de cirurgia craniomaxilofacialCaleb Carvalho
1. Este documento é um resumo de artigos apresentados no 10o Congresso Brasileiro de Cirurgia Craniomaxilofacial.
2. Inclui resumos de estudos sobre fraturas de face, reconstrução microcirúrgica, tratamento de deformidades craniofaciais e outras patologias em Cirurgia Craniomaxilofacial.
3. Também fornece informações sobre a Associação Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial.
Revista brasileira de cirurgia craniomaxilofacialCaleb Carvalho
Este documento é um número da revista Revista Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial contendo os resumos dos trabalhos apresentados no 10o Congresso Brasileiro de Cirurgia Craniomaxilofacial realizado em São Paulo. Apresenta informações sobre o conselho editorial, a diretoria da Associação Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial e um sumário dos trabalhos científicos apresentados no congresso.
O documento descreve a estrutura e atividades da assessoria de comunicação do Ministério da Saúde brasileiro. A equipe trabalha em vários canais como o Portal Saúde, redes sociais e TV para divulgar serviços de saúde pública. Eles também cobrem assuntos como campanhas de vacinação e casos de doenças como o ebola para informar e responder perguntas da população.
Pesquisa Clínica: participando de forma ativa e responsável, apresentada por Dra. Luciana Holtz – Instituto Oncoguia Psico-Oncologista especialista em Bioética e Presidente do Instituto Oncoguia, durante o 2º Encontro de Blogueiros da Saúde
O documento descreve a estratégia do Grupo Fleury para posicionar sua marca Fleury Medicina e Saúde no Facebook. A estratégia anterior focava em disseminar conhecimento sobre saúde, mas não refletia a essência da marca. A nova estratégia busca: 1) Entregar a diferenciação da marca; 2) Aumentar o engajamento; 3) Estreitar o relacionamento com os fãs de forma próxima e surpreendente. Isso é feito por meio de uma linha editorial que aborda tópic
Como é incorporada uma nova tecnologia no SUSPriscila Torres
CONITEC – entenda o processo de incorporação de tecnologia no SUS e saiba como contribuir em uma consulta pública, apresentada pela Dra. Aline Silveira Silva
Farmacêutica – Mestre em Saúde Pública Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologia em Saúde – DGITS - Secretaria de Ciência, tecnologia e insumos terapêuticos - SCTIE, durante o 2º Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais da Saúde
Relação Médico x Blogueiros da Saúde - Dr. Google e o relacionamento médicoPriscila Torres
Em tempos de Dr. Google, como fica a relação entre médicos e blogueiros da saúde, apresentada pela Dra. Cristiane Benvenuto, da ASHOKA Brasil, durante o 2º Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais da Saúde.
O documento discute ética jornalística, crimes contra a honra como calúnia, difamação e injúria, história da regulamentação da publicidade de medicamentos no Brasil desde 1998 e a importância do respeito à privacidade e imparcialidade na produção jornalística.
Blogueiro sabe o que escrever, mas não sabe como?Priscila Torres
Este documento fornece orientações para criar um blog sobre saúde, incluindo definir metas e público-alvo, planejar um calendário editorial com tipos de conteúdo, encontrar fontes confiáveis para pesquisa e compartilhar casos de sucesso para inspirar leitores. O objetivo é usar a expertise da autora para educar pacientes, compartilhar novidades e aumentar a visibilidade online de forma honesta e relevante.
“Quanto vale o trabalho d
Um blogueiro consegue viver daquilo que escreve? Muita gente acha que ter um blog é fazer dinheiro fácil, mas não é bem assim. Raphael Gordilho, médico com MBA em Marketing e conselheiro no portal Empreender Saúde, falou sobre a monetização de blogs, e afirmou: “existem muitas armadilhas para blogueiros de primeira viagem.
Essa palestra foi apresentada no 2º Encontro de Blogueiros e Ativistas em Redes Sociais da Saúde.
Mídia Kit, o que é, como fazer e usar?, apresentada por Natane Tamasauskas é formada em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. Trabalhou em revistas e jornais e, desde 2009, atua em agências de comunicação com planejamento digital, criação de ações de buzz e branded content. - Imagem Corporativa
Essa palestra foi apresentada no 2º Encontro de Blogueiros e Ativistas em Redes Sociais da Saúde.
Visite: www.blogueirosdasaude.org.br
10:50h. O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...Priscila Torres
Como contribuir para a chegada de uma nova tecnologia no SUS?
Apresentada pela Dra. Maria Inez Pordeus Gadelha – Diretora-Substituta do Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência da SAS – Secretaria de Assistência à Saúde – Ministério da Saúde, durante o 2º Encontro de Blogueiros e Ativistas em Redes Sociais da Saúde
Este documento fornece informações sobre ferramentas e estratégias para redes sociais. Ele discute como monitorar a mídia, criar conteúdo e engajamento nas redes sociais Twitter, Facebook, LinkedIn e Google+. Ele também fornece dicas sobre como usar ferramentas como PhotoScape e Hootsuite para gerenciar várias contas de mídia social.
1. O documento apresenta diretrizes de utilização para cobertura de 73 procedimentos na saúde suplementar. 2. As diretrizes definem critérios clínicos específicos para cobertura obrigatória de cada procedimento listado. 3. Os critérios variam de acordo com o procedimento, mas incluem fatores como diagnósticos médicos, exames realizados, idade e condições clínicas dos pacientes.
O documento fornece informações sobre artrite reumatoide, incluindo: 1) o que é artrite reumatoide e seus principais sintomas; 2) que exames podem ajudar no diagnóstico; 3) que o tratamento envolve medicamentos para controlar a inflamação e os sintomas, embora a doença não tenha cura.
O documento é um convite para um álbum fotográfico do Movimento Reumato DF 2011, que continha fotos do evento para celebrar e documentar o movimento daquele ano na capital federal brasileira.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
Encontrei com o médico em 22 de outubro de 2011 para uma consulta. Discutimos minha saúde e ele me deu alguns conselhos. Ficamos de marcar uma nova consulta para daqui a alguns meses.
1. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
Consenso Brasileiro de Doenças Reumáticas:
Atualização do Consenso Brasileiro no Diagnóstico e Tratamento da
Artrite Reumatoide
DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE COLETA DE EVIDÊNCIAS Manoel Barros Bértolo(1)
Claiton Viegas Brenol(2)
Reunião consensual contando com a participação de Cláudia Goldenstein Schainberg(3)
médicos reumatologistas da Sociedade Brasileira de Fernando Neubarth(4)
Reumatologia (SBR). O texto tomou como base o traba- Francisco Aires Correa de Lima(5)
lho realizado por representantes da SBR, publicado em Ieda Maria Laurindo(6)
2004 na revista brasileira de reumatologia (Artrite Reu- Inês Guimarães Silveira(7)
matoide: Diagnóstico e Tratamento), acrescido da expe- Ivânio Alves Pereira(8)
riência de reumatologistas e complementado por revi- Marco Antônio Rocha Loures(9)
são bibliográfica. Mário Newton de Azevedo(10)
Max Victor Carioca de Freitas(11)
GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA Milton da Silveira Pedreira Neto(12)
Ricardo Machado Xavier(13)
A: Estudos experimentais e observacionais de melhor Rina Dalva N. Giorgi(14)
consistência. Sérgio Cândido Kowalski(15)
B: Estudos experimentais e observacionais de menor Sônia Maria Alvarenga Anti(16)
consistência. 1. Professor assistente doutor e coordenador da Disciplina de Reumatologia da
C: Relatos de casos (estudos não controlados). Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).
D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em 2. Médico contratado do Serviço de Reumatologia do Hospital de Clínicas de
Porto Alegre e mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio
consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais. Grande do Sul (UFRGS).
3. Professora colaboradora assistente doutora e chefe do Ambulatório de Artrites
da Infância e do Laboratório de Imunologia Celular da Disciplina de Reumatologia
INTRODUÇÃO do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (HC-FMUSP).
4. Presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia e preceptor de residência
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune de médica - ESP/CSM/SSMA-RS.
etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite peri- 5. Chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário de Brasília.
6. Médica assistente do Hospital das Clínicas e professora colaboradora da
férica, simétrica, que leva a deformidade e destruição das Universidade de São Paulo.
7. Professora adjunta do Departamento de Medicina Interna da Pontifícia
articulações em virtude de erosões ósseas e da cartila- Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Msc, Ph.D.
gem(1)(D). Afeta mulheres duas a três vezes mais do que 8. Doutor em Reumatologia pela USP e coordenador do Ambulatório de Artrite
Reumatoide do Hospital Uuniversitário da Universidade Federal de São Carlos
homens e sua prevalência aumenta com a idade. (UFSC).
Em geral, a AR acomete grandes e pequenas articu- 9. Mestre em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e professor
auxiliar de Reumatologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
lações em associação com manifestações sistêmicas 10. Professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio
como: rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando de Janeiro (UFRJ) e chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário
Clementi Fraga Filho (UFRJ).
envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da 11. Professor adjunto de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade
doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de Federal do Ceará (UFC).
12. Médico reumatologista responsável pelo Ambulatório de Reumatologia José
vida em cinco a dez anos(2)(D). Sarney do Hospital Santo Antônio, em Salvador (BA).
13. Professor adjunto de Reumatologia da Universidade Federal do Rio Grande
Com a progressão da doença, os pacientes com AR do Sul.
desenvolvem incapacidade para realização de suas ati- 14. Chefe da Seção de Diagnóstico e Terapêutica do Serviço de Reumatologia
do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE-SP).
15. Doutorado em Ciências, médico-assistente do Serviço de Reumatologia do
Endereço para correspondência: Manoel Barros Bértolo. Rua Cássia, 276 - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Barão Geraldo - CEP 13083-773 - Campinas - SP - Brasil - E-mail: manoel. (USP) e professor substituto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
bertolo@terra.com.br. 16. Médica preceptora do Serviço de Reumatologia do HSPE-SP.
6 TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009
2. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
vidades tanto de vida diária como profissional, com im- doença o mais rapidamente possível, o qual poderá indi-
pacto econômico significativo para o paciente e para a car o uso de drogas modificadoras do curso da doença
sociedade(2)(D). (DMCD) mesmo na ausência dos critérios de classifica-
ção do ACR. O diagnóstico e o tratamento da AR devem
DIAGNÓSTICO ser feitos tão breve quanto possível, idealmente entre
seis semanas e três meses, com objetivo de induzir re-
O diagnóstico depende da associação de uma série missão e evitar dano radiológico(5,6)(A).
de sintomas e sinais clínicos, achados laboratoriais e O FR deve ser utilizado para o diagnóstico de AR
radiográficos(3)(B). (sensibilidade de 60% a 80%), mas tem baixa especifici-
dade, podendo estar presente em outras doenças reu-
Critérios clínicos e laboratoriais máticas, infecções e em indivíduos idosos. Por outro lado,
A orientação para diagnóstico é baseada nos critéri- o anticorpo antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP),
os de classificação do Colégio Americano de Reumato- cuja sensibilidade é similar a do FR, é um teste de alta
logia (ACR)(3)(B): especificidade e maior custo, podendo ser solicitado nos
casos de dúvida diagnóstica, principalmente nos casos
1. Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos
de FR negativo(7)(B).
uma hora;
Ressalta-se que um teste negativo para FR e anti-
2. Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas CCP não afastam o diagnóstico de AR, especialmente
articulares com edema de partes moles ou derrame nas fases iniciais(8)(A).
articular, observado pelo médico;
(2)
3. Artrite de articulações das mãos (punho, interfalan- AVALIAÇÃO INICIAL (D)
geanas proximais e metacarpofalangeanas);
Além de uma história e um exame físico completos, a
4. Artrite simétrica;
avaliação inicial do paciente com AR deve documentar
5. Nódulo reumatoide; sintomas de atividade da doença, estado funcional, evi-
6. Fator reumatoide (FR) sérico. dências objetivas de inflamação articular, problemas me-
cânicos articulares, presença de comprometimento extra-
7. Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações
articular e de lesão radiográfica(2)(D) (Quadro 1). Especial
localizadas em radiografias de mãos e punhos.
atenção deve ser dirigida para a identificação dos parâ-
Os critérios de 1 a 4 devem estar presentes por, pelo metros sugestivos de mau prognóstico (Quadro 2).
menos, seis semanas.
(2)
Orientação para classificação: quatro dos sete crité- AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DA DOENÇA (D)
rios são necessários para classificar um paciente como
tendo AR(3)(B). Recomenda-se que o médico avalie a atividade da
Observação: pacientes com dois ou três critérios não doença preferencialmente em período não superior a dois
são excluídos da possibilidade do futuro desenvolvimen- meses até a obtenção de um estado de remissão ou bai-
to da doença, não sendo considerados, contudo, para xa atividade de doença. Reavaliações subsequentes fi-
inclusão nesse protocolo. carão a critério do médico-assistente, com intervalos de
cerca de três meses.
Artrite reumatoide inicial Os exames radiográficos das mãos, dos punhos e
Não há uma definição consensual para AR inicial. A dos pés devem ser repetidos anualmente, a critério clíni-
maioria dos autores valoriza a duração dos sintomas, co, para avaliar a progressão ou não da doença(2)(D).
sendo mais frequentemente mencionado o período de Os parâmetros principais sugeridos estão no Quadro 3.
menos de três meses a um ano. A possibilidade de AR Sugere-se avaliação objetiva da atividade da doença
deve ser considerada com base na presença de sinovite utilizando um dos índices compostos de atividade clíni-
persistente, afetando pelo menos três articulações, ou ca (SDAI, CDAI, DAS ou DAS 28)(9-14)(A) (Tabelas 1 e 2).
dolorimento à compressão das metacarpofalangeanas Os exames radiográficos das mãos, dos punhos e
ou metatarsofalangeanas ou rigidez matinal de pelo dos pés devem ser repetidos anualmente ou, a critério
menos 30 minutos(4)(A). Esses pacientes deverão ser clínico, em intervalos menores, para avaliar a progres-
avaliados por médico com experiência no manejo da são ou não da doença(2)(D).
TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009 7
3. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
8 TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009
4. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
funcional deve ocorrer desde o início da doença com ori-
entação ao paciente e programas terapêuticos dirigidos
à proteção articular, à manutenção do estado funcional
do aparelho locomotor e do sistema cardiorrespira-
tório(2)(D).
Fisioterapia e terapia ocupacional contribuem para
que o paciente possa continuar a exercer as atividades
da vida diária(2). A proteção articular deve garantir o for-
talecimento da musculatura periarticular e adequado pro-
grama de flexibilidade, evitando o excesso de movimen-
to e privilegiando as cargas moderadas(2)(D).
O condicionamento físico, envolvendo atividade aeró-
bica, exercícios resistidos, alongamentos e relaxamen-
to, deve ser estimulado observando-se os critérios de
tolerância ao exercício e à fadiga(2)(D).
Restrição dos movimentos – órteses – tem como
objetivo aliviar as dores mioarticulares por estabiliza-
ção articular, contenção e realinhamento. Sua utiliza-
ção deve ser intermitente, exceção feita às órteses para
TRATAMENTO os pés.
O papel do repouso e do exercício deve ser enfatizado,
Considerações gerais reconhecendo-se que a degeneração articular na AR é
O diagnóstico precoce e o início imediato do trata- maior quando o repouso é prolongado. A estratégia tera-
mento são fundamentais(15)(A) para o controle da ativi- pêutica deverá contemplar períodos alternados de ativi-
dade da doença e para prevenir incapacidade funcional dades e repouso, este sempre em posição funcional(2)(D).
e lesão articular irreversível(2)(D).
Os objetivos principais do tratamento do paciente com TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
AR são: prevenir ou controlar a lesão articular, prevenir a
perda de função e diminuir a dor, tentando maximizar a A terapêutica do paciente varia de acordo com o es-
qualidade de vida desses pacientes(2)(A). A remissão tágio da doença, sua atividade e gravidade(15)(A).
completa, apesar de ser o objetivo final do tratamento,
raramente é alcançada(2)(D). Sintomáticos
O tratamento começa com a educação do paciente e Para o controle da dor e do processo inflamatório
de seus familiares sobre sua doença, as possibilidades articular o uso de anti-inflamatórios não hormonais
de tratamento, com seus riscos e benefícios(2)(D). O (AINHs)(2)(D), associado ou não a doses baixas de gli-
acompanhamento multidisciplinar é necessário, preferen- cocorticoides (até no máximo 15 mg de prednisona), é
cialmente sob a orientação do reumatologista(2)(D). um importante adjuvante à terapêutica de base(16,17)(A).
O tratamento da AR deve ser considerado um pro- Pacientes que usarão glicocorticoides por tempo prolon-
cesso dinâmico, sendo constantemente reavaliado. As gado (mais de três meses) devem receber suplementa-
decisões quanto ao planejamento terapêutico devem ser ção de cálcio (1.500 mg/cálcio elementar) e vitamina D
sempre compartilhadas com o paciente(2)(D). (400 - 800 UI) e serem avaliados quanto à osteoporose.
A avaliação por um reumatologista é altamente reco- Se necessário, o uso de agentes antirreabsortivos deve
mendável quando o médico responsável pelo paciente ser considerado(18)(D).
não se sentir seguro no tratamento da doença(2)(D). Não existem estudos mostrando diferença da eficá-
cia entre os diversos AINHs disponíveis. Há necessida-
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO de de individualizar a escolha de acordo com os fatores
de risco de cada paciente. Os inibidores seletivos de COX-
Medicina física e reabilitação no tratamento da AR 2, de custo mais elevado, apresentam menos efeitos
Considerando o potencial incapacitante da AR, o adversos gastrointestinais(2)(D). Com relação aos efeitos
acompanhamento desses pacientes do ponto de vista cardiovasculares, os estudos demonstram risco aumen-
TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009 9
5. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
tado tanto para os inibidores seletivos quanto para os da(25)(A). Sua capacidade de reduzir sinais e sintomas
AINHs tradicionais, de forma que todos os AINHs devem de atividade da AR e melhora no estado funcional foi
ser empregados em menores dose e tempo neces- demonstrada(25)(A). Também bloqueia a progressão
sários(19,20)(B). das lesões radiográficas(24)(A).
O uso de opioides pode ser necessário em alguns Atualmente vem sendo considerado fármaco padrão
pacientes(2)(D). no tratamento da AR(2)(D).
Infiltrações com glicocorticoides estão indicadas nos Recomenda-se que a dose inicial seja de 10 mg a 15
casos de mono ou oligoartrites persistentes(2)(D). mg/semana. Caso não se observe melhora ou con-
trole da doença com a dose inicial, deve-se aumentar
Drogas modificadoras do curso da doença (DMCD) progressivamente a dose após cada quatro a seis
Drogas modificadoras do curso da doença (DMCD) semanas de tratamento até alcançar a dose máxi-
(Tabela 3) devem ser indicadas para todo paciente a partir ma(2)(D).
da definição do diagnóstico de artrite reumatoide(2)(D). Está contraindicado em pacientes com insuficiência
a) Hidroxicloroquina, em comparação com placebo, foi renal, hepatopatias, etilismo, supressão da medula ós-
eficaz, reduzindo os parâmetros clínicos e laboratori- sea e em mulheres em idade fértil que não estejam
ais (VHS) analisados, embora isoladamente não alte- fazendo anticoncepção. Deve ser usado com cautela
rasse a progressão radiográfica(21)(A). em pacientes com pneumopatias. Sugere-se que a
Resultados similares foram observados com cloro- administração do metotrexato deva ser associada ao
quina(22)(C), a qual tem a vantagem de ser de baixo uso de ácido fólico (1 a 2 mg/dia) para minimizar efei-
custo. São contraindicadas em pacientes que apre- tos adversos(2)(D).
sentem alterações retinianas e de campo visual(2)(D). d) Leflunomida melhora a atividade de doença, a quali-
b) Sulfassalazina é considerada mais efetiva que o pla- dade de vida(26)(A) e reduz a progressão radiológi-
cebo na redução da atividade da doença, no controle ca(24)(A). Está contraindicada em mulheres em idade
da dor e na avaliação clínica global(23)(A). Recente- fértil que não estejam utilizando métodos anticon-
mente, confirmou-se sua eficácia clínica e interferên- cepcionais(2)(D), como também em pacientes com in-
cia sobre a progressão radiográfica(24)(A). Está con- suficiência renal e hepatopatias(2)(D).
traindicada em pacientes com história de hipersensi- Em casos de intoxicação pode ser utilizada a colesti-
bilidade a sulfas, salicilatos ou a qualquer componen- ramina na dosagem de 4 a 8 gramas/3 vezes ao dia,
te da fórmula da sulfassalazina, portadores de porfiria, durante cinco dias(2)(D).
obstrução de aparelho digestório ou geniturinário. e) Azatioprina é uma opção terapêutica(27)(A), entretan-
c) Metotrexato é considerado a DMCD melhor tolera- to seu perfil de efeitos adversos coloca-a como uma
10 TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009
6. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
alternativa em casos excepcionais(14)(D). É contrain- Tratamento evolutivo(2)(D)
dicada em mulheres grávidas. Não havendo resposta clínica com doses máximas
f) Ciclosporina é eficaz na artrite reumatoide(28)(A). Está toleradas de MTX ou na presença de efeitos adversos,
contraindicada em pacientes com alteração da fun- recomenda-se a troca ou, preferencialmente, o uso de
ção renal, hipertensão não controlada e malignidade. combinações de DMCD. As combinações mais utiliza-
Sua toxicidade, entretanto, limita sua utilização para das são MTX com cloroquina, com sulfassalazina ou a
pacientes com doença não responsiva a outras associação dessas três drogas(30)(A). Pode-se conside-
DMCD(28)(A). Se houver o desenvolvimento de hiper- rar a possibilidade de uso de MTX com leflunomida(31)(B)
tensão e aumento de creatinina em 30% do valor ou MTX com ciclosporina(29)(A).
basal, deve-se realizar redução de 25% a 50% da Na presença de manifestações extra-articulares gra-
dose. Persistindo hipertensão e aumento de creatini- ves se podem utilizar altas doses de glicocorticoides por
na, o tratamento deverá ser descontinuado(29)(A). via oral (1 a 2 mg/kg/dia) ou na forma de pulsoterapia(2)(D).
A relação benefício-toxicidade dos diversos DMCDs A utilização de ciclofosfamida fica restrita àqueles
demonstra que o metotrexato é a droga de eleição para casos de maior gravidade(2)(D) (Figura 1).
o tratamento inicial na maioria dos pacientes com
AR(2)(D). Agentes biológicos ou novas DMCD
Encontram-se disponíveis comercialmente no Brasil
Tratamento da artrite reumatoide inicial(2)(D) agentes modificadores da resposta biológica:
• Avaliar o uso de anti-inflamatórios não hormonais e • Bloqueadores de TNF: adalimumabe, etanercepte e
analgésicos; infliximabe;
• Iniciar DMCD (metotrexato/cloroquina/hidroxicloroqui- • Depletores de linfócito B: rituximabe;
na/ sulfassalazina/leflunomida); • Moduladores da co-estimulação: abatacepte.
• Considerar o uso de glicocorticoide em baixa dose, Estão indicados para os pacientes que persistam com
por via oral, ou infiltração intra-articular. atividade da doença, apesar do tratamento com pelo me-
Figura 1 - Algoritmo para o tratamento da artrite reumatoide.
TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009 11
7. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
nos dois dos esquemas propostos no item “Tratamento Em termos de eficácia, não existem dados que permi-
evolutivo”(32,33)(D). Recomenda-se que o uso desses fárma- tam afirmar a superioridade de qualquer um dos três agen-
cos seja indicado e monitorado por um reumatologista(33)(D). tes anti-TNF no tratamento da artrite reumatoide(42)(B).
Seu custo elevado e a administração por via parenteral limi-
tam sua utilização de forma mais ampla(33)(D). Rituximabe
Indicado em pacientes com AR em atividade mode-
Adalimumabe rada a severa que tiveram falha terapêutica ao agente
Dose: 40 mg administrados por via subcutânea uma anti-TNF(43)(A). O rituximabe é administrado na dose de
vez a cada duas semanas; pode ser utilizado como mono- 1.000 mg em duas infusões endovenosas num intervalo
terapia ou associado ao MTX. O uso combinado com o de 15 dias, cada infusão é acompanhada da utilização de
MTX mostrou ser seguro e propiciou rápido benefício no 100 mg de metilprednisolona endovenosa 30 minutos an-
controle da atividade da doença, comparado ao uso com- tes, um grama de paracetamol e anti-histamínico para di-
binado de placebo e MTX(34)(B); também mostrou ser se- minuir a gravidade e a frequência das reações infusionais.
guro e benéfico quando associado a outras DMCDs(35)(B). Na artrite reumatoide é utilizado preferencialmente
em associação com o metotrexato, podendo ser utiliza-
Etanercepte do em monoterapia(43)(A).
Dose: 25 mg administrados por via subcutânea duas Os indivíduos com boa resposta ao tratamento po-
vezes por semana; pode ser utilizado como monoterapia dem ser submetidos a novo curso de rituximabe, caso
ou associado a MTX. Os benefícios e a segurança se man- reativem a doença(44)(B).
tiveram durante os seis meses de tratamento(36)(B); a asso- Os eventos adversos mais frequentes são as reações
ciação com o MTX se mostrou bem tolerada e resultou em infusionais que atingem 35% dos pacientes na primeira in-
benefício adicional comparado ao uso de MTX isolado(37)(B). fusão e cerca de 10% dos pacientes na segunda infusão.
Dentre os eventos adversos graves, foram observa-
Infliximabe das infecções graves em aproximadamente 2% dos pa-
Dose: 3 mg/kg administrados via intravenosa, segui- cientes que utilizaram rituximabe(43)(A).
da da mesma dose (3 mg/kg) nas segunda e sexta se- Embora os estudos até o momento não tenham mos-
manas e, a seguir, a cada oito semanas(32)(D). Deve pre- trado um aumento da ocorrência de casos de tuberculose,
ferencialmente ser utilizado com metotrexato(33)(D) (dose recomenda-se a realização de triagem para infecção latente.
maior ou igual a 7,5 mg/semana)(38,39)(B), podendo, tam- É também mandatário rastreamento para hepatite B
bém, ser associado com leflunomida ou azatioprina, e C.
quando houver contraindicação ao uso de metotrexato(40). Até o momento, não existe evidência que o uso de
rituximabe esteja associado ao aumento de tumores só-
Contraindicações dos bloqueadores de TNF lidos na artrite reumatoide(45)(D).
Contraindicado em mulheres grávidas ou que este-
jam amamentando, insuficiência cardíaca congestiva Abatacepte
classe III e IV, em vigência de infecção ativa ou em paci- Recentemente foi aprovado pela U.S. Food and Drug
entes com alto risco para o desenvolvimento de infec- Administration (FDA) e pela Agência Nacional de Vigi-
ções (úlcera crônica de membros inferiores, artrite sépti- lância Sanitária (Anvisa) para o uso em artrite reuma-
ca nos últimos 12 meses), infecções pulmonares recor- toide ativa com falha terapêutica a DMCD ou aos agen-
rentes, esclerose múltipla e em pacientes com doenças tes anti-TNF.
malignas atuais ou passada (menos de dez anos)(33)(D). Pode ser utilizado associado aos DMCD ou como
Em virtude da alta prevalência de tuberculose em nosso monoterapia. Não deve ser administrado concomitante-
meio e dos relatos de reativação desta, esses agentes mente ao agente anti-TNF, pois essa associação apre-
devem ser empregados com extrema cautela em paci- senta mais infecções, incluindo infecções graves(46)(A). O
entes com suscetibilidade ou história prévia de tubercu- abatacepte deve ser administrado como infusão endove-
lose, recomendando-se, pelo menos, radiografia de tó- nosa, durante 30 minutos, na dose de 500 mg nos pacien-
rax antes do início da terapêutica(41)1(D). Tratamento pro- tes com menos de 60 kg, 750 mg nos pacientes entre 60
filático pode ser considerado(32)(D). e 100 kg e 1.000 mg nos com mais de 100 kg. A dose
Monitoramento: acompanhar o surgimento de sinais seguinte deve ser administrada duas a quatro semanas
de infecção. após a dose inicial, depois a cada quatro semanas(46)(A).
12 TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009
8. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
Troca de agentes biológicos anti-TNF Association 1987 revised criteria for classification of rheumatoid ar-
thritis. Arthritis Rheum 31:315-24, 1988.
Pode ser feita a troca de um agente biológico por 4. Emery P, Breedveld FC, Dougados M, Kalden Jr, Schiff MH, Smolen
outro, nas seguintes condições(47,48)(B): JS: Early referral recommendation for newly diagnosed rheumatoid
arthritis: evidence based development of a clinical guide. Ann Rheum
A. Ausência na resposta ao tratamento inicial; Dis 61:290, 2002.
B. Perda da resposta obtida no decorrer do tempo; 5. Van der Heijde DM: Joint erosions and patients with early rheumatoid
C. Presença de eventos adversos. arthritis. Br J Rheumatol 34(suppl)2:74-8, 1995.
6. Dixey J, Solymossy C, Young A. Early RA Study: Is it possible to pre-
A escolha e cronologia do agente biológico a ser pres- dict radiological damage in early rheumatoid arthritis (RA)? A report
crito serão individualizadas e ficam a critério do médico. on the occurrence, progression and prognostic factors of radiological
erosions over the first 3 years in 866 patients from the Early RA Study
(ERAS). J Rheumatol 69(Suppl):48-54, 2004.
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA ARTRITE REUMATOIDE 7. Van Venrooij, van de Putte LB: Is assaying autoantibodies useful for
diagnosing early rheumatoid arthritis? Nat Clin Pract Rheumatol 1:4-
5, 2005.
Considerações(2)(D) 8. Avouac J, Gossec L, Dougados M: Diagnostic and predictive value of
1. Pode haver indicação de tratamento cirúrgico em pa- anti-ciclyc citrulinate antibodies in rheumatoid arthritis: a systematic
literature review. Ann Rheum Dis 65:845-51, 2006.
cientes portadores de artrite reumatoide em situações 9. van der Heijde DM, van ‘t Hof MA, van Riel PL, et al.: Judging disease
nas quais medidas clínicas e fisioterápicas não pro- activity in clinical practice in rheumtoid arthritis: first step in the devel-
duzam controle dos sintomas e/ou não permitam ní- opment of a disease activity score. Ann Rheum Dis 49:916-20, 1990.
10. Prevoo ML, van‘t Hof MA, Kuper HH, et al.: Modified disease activity
veis mínimos aceitáveis de AVD (trabalho, atividades scores that include twenty-eight-joint counts. Development and vali-
domésticas, deambulação por 30 minutos, indepen- dation in a prospective longitudinal study of patients with rheumatoid
arthritis. Arthritis Rheum 38:44-8, 1995.
dência). 11. Smolen JS, Breedveld FC, Schiff MH, et al.: A simplified disease ac-
2. No caso de indicação de tratamento cirúrgico, este tivity index for rheumatoid arthritis for use in clinical practice. Rheu-
deve ser feito precocemente. Não se deve aguardar matology (Oxford) 42:244-57, 2003.
12. Aletaha D, Nell VP, Stamm T, et al.: Acute phase reactants add little to
comprometimento de várias articulações para então composite disease activity indices for rheumatoid arthritis: validation
definir intervenção cirúrgica. of a clinical activity score. Arthritis Res Ther 7:R796-806, 2005.
13. Aletaha D: Pooled índices to measure rheumatoid arthritis activity: a
3. Artroplastias de quadril e joelho indicadas precoce- good reflection of the physician’s mind? Arthritis Res Ther 8:102, 2006.
mente apresentam resultados melhores que aquelas 14. Aletaha D, Smolen J: The simplified disease activity index (SDAI) and
indicadas nas fases mais tardias. the clinical disease activity index (CDAI): a review of their usefulness
and validity in rheumatoid arthritis. Clin Exp Rheumatol 23(Suppl.
4. Operações bilaterais devem ser feitas na mesma se- 39):S100-8, 2005.
ção cirúrgica em caso de deformidades acentuadas 15. Albers JMC, Paimela L, Kurki P, et al.: Treatment strategy, disease
activity, and outcome in four cohorts of patients with early rheumatoid
de quadris e joelhos. artrhitis. Ann Rehm Dis 60:453-8, 2001.
5. Testes de avaliação de qualidade de vida são alta- 16. Gotzsche PC, Johansen HK: Short-term low-dose corticosteroids vs
mente recomendáveis para avaliação da indicação ci- placebo and nonsteroidal antiinflammatory drugs in rheumatoid ar-
thritis. Cochrane Database Syst Rwv 2:CD000189, 2000.
rúrgica dos pacientes. 17. Moreland LW, O´Dell JR: Glucocorticoids and rheumatoid arthritis: back
to the future? Arthritis Rheum 46:2553-63, 2002.
18. American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Glucocor-
Tipos recomendados de tratamento cirúrgico(2)(D): ticoid-Induced Osteoporosis: Recommendations for the prevention and
1. Sinovectomia: treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis: 2001 update. Ar-
Sinovite por mais de seis meses, resistente ao trata- thritis Rheum 44:1496-503, 2001.
19. Helin-Salmivaara A, Virtanen A, Vesalainen R, et al.: NSAID use and
mento conservador; the risk of hospitalization for first myocardial infarction in the general
Ausência de instabilidades grosseiras; population: a nationwide case–control study from Finland. Eur Heart J
27(14):1657-63, 2006.
2. Correção de tendões + sinovectomia; 20. Suissa S, Bernatsky S, Hudson M: Antirheumatic drug use and the
3. Desbridamento articular + ressecção artroplástica; risk of acute myocardial infarction. Arthritis Rheum 55(4):531-6, 2006.
21. Suarez-Almazor ME, Belseck E, Shea B, et al.: Antimalarials for treat-
4. Artrodese; ing rheumatoid arthritis. Cochrane Database Syst Rev 4:CD000959,
5. Artroplastias totais. 2000.
22. van den Borne BE, Landewe RB, Rietveld JH, et al.: Choroquine
therapy in patients with recent-onset rheumatoid arthritis: the clinical
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS response can be predicted by the low level of acte-phase reaction at
baseline. Clin Rheum 18:309-72, 1999.
1. Lipski PE. Rheumatoid arthitis. In: Kasper DL, Braunwald.E, Fauci AS, 23. Suarez-Almazor ME, Belseck E, Shea B, Wells G, Tugwell P:
et al.: Harrison´s Principles of Internal Medicine. International edition, Sulfasalazine for rheumatoid arthritis. Cochrane Database Syst Rev
14th ed., New York: McGraw Hill, 1998. 2:CD000958, 2000.
2. American College of Rheumatology Subcommittee on Rheumatoid 24. Sharp JT, Strand V, Leung H, Hurley F, Loew-Frierich (Leflunomide
Arthritis Guidelines: Guidelines for the management of rheumatoid rheumatoid arthritis investigators group): Treatment with leflunomide
arthritis. Arthitis Rheum 46:328-46, 2002. slows radiographic progression of rheumatoid Arthritis. Results from
3. Arnett FC, Edworthy SM, Bloch DA, et al.: The American Rheumatism three randomized controlled trials of leflunomide in patients with ac-
TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009 13
9. TEMAS DE
REUMATOLOGIA CLÍNICA
tive rheumatoid arthritis. Leflunomide Rheumatoid Arthritis Investiga- 37. Weinblatt ME, Kremer JM, Bankhurst AD, et al.: A trial of etanercept,
tors Group. Arthritis Rheum 43:495-505, 2000. a recombinant tumor necrosis factor receptor: Fc fusion protein, in
25. Suarez-Almazor ME, Belseck E, Shea B, Wells G, Tugwell P: Methotr- patients with rheumatoid arthritis receiving methotrexate. N Engl J
exate for rheumatoid ar thritis. Cochrane Database Syst Rev Med 340:253-9, 1999.
2:CD000957, 2000. 38. Maini RN, Breedveld FC, Kalden JR, et al.: Therapeutic efficacy of
26. Choen S, Cannon GW, Schiff M, et al.: Two-Year, blinded, random- multiple intravenous infusions of anti-tumor necrosis factor aloha mono-
ized, controlled trial of treatment of active rheumatoid arthritis with clonal antibody combined with low-dose weekly methotrexate in rheu-
leflunomide compared with methotrexate: Utilization of Leflunomide matoid arthritis. Arthritis Rheum 41:1552-63, 1998.
in the treatment of Rheumatoid Arthritis Trial Investigator Group. Ar- 39. Lipsky PE, van der Heijde DM, St Clair EW, et al.: Infliximab and meth-
thritis Rheum 44:1984-92, 2001. otrexate in the treatment of rheumatoid arthritis. Anti-Tumor Necrosis
27. Suarez-Almazor ME, Spooner C, Belseck E: Azathioprine for rheuma- Factor Trial in Rheumatoid Arthritis with Concomitant Therapy Study
toid arthritis. Cochrane Database Syst Rev 4:CD001461, 2000. Group. N Engl J Med 343: 1594-602, 2000.
28. Wells G, Haguenauer D, Shea B, Suarez-Almazor ME, Welch VA, 40. Perdriger A, Mariette X, Kuntz, et al.: Safety of infliximab used in com-
Tugwell R: Cyclosporin for Rheumatoid Arthritis. Cochrane Database bination with leflunomide or azathioprine in daily clinical practice. J
Syst Rev 2:CD001083, 2000. Rheumatol 33:865-, 2006.
29. Stein CM, Pincus T, Yocum D, et al.: Combination treatment of severe 41. Mangini C, Melo FAF. Artrite reumatoide, terapia imunossupressora e
rheumatoid arthritis with cyclosporine and methotrexate for forty-eight tuberculose. Ver Bras Reumatol 43:XI(editorial), 2003.
weeks: an open-label extension study. The Methotrexate-Cyclosporine 42. Hochberg MC, Tracy JK, Hawkins-Holt M, Flores RH: Comparison of
Combination Study Group. Arthritis Rheum 40:1843-51, 1997. the efficacy of the tumour necrosis factor alpha blocking agents
30. O´Dell JR, Leff R, Paulsen G, et al (RAIN): Treatment of rheumatoid adalimumab, etanercept, and infliximab when added to methotrexate
artritis with methotrexate and hydroxycloroquine, methotrexate and in patients with active rheumatoid arthritis. Ann Rheum Dis
sulfasalazine, or a combination of the three medications. Results of a 62(suppl2):ii13-6, 2003.
two-year, randomized, double blind, placebo-controlled trial. Arthritis 43. Cohen SB, Emery P, Greenwald MW, et al.: Reflex Trial Group.
Rheum 46:1164-70, 2002. Rituximab for rheumatoid arthritis refractory to anti-tumor necrosis
31. Weinblatt ME, Kremer JM, Coblyn JS, et al.: Pharmacokinetics, safety, factor therapy. Results of a multicenter, randomized, double-blind, pla-
and efficacy of combination treatment with methotrexate and cebo-contoled, phase III trial evaluating primary efficacy and safety at
leflunomide in patients with active rheumatoid arthritis. Arthritis Rheum twenty-four weeks. Arthritis Rheum 54:2793-806, 2006.
42:1322-8, 1999. 44. Popa C, Leandro MJ, Cambridge G, Edwards JC: Repeated B lym-
32. Criscione LG, St. Clair EW: Tumor necrosis factor – alfa antagonists for the phocyte depletion with rituximab in rheumatoid arthritis over 7 yrs.
treatment of rheumatic diseases. Current Op Rheumatol 14:204-11, 2002. Rheumatology (Oxford) 2006; [Epub ahead of print].
33. Furst DE, Breedveld FC, Burmester GER, et al.: Update consensus 45. van Vollenhoven R, Emery P, Bingham C, et al.: Safety of rituximab in
statement on tumor necrosis factor blocking agents for the treatment of rheumatoid arthritis: results of a pooled analysis. Ann Rheum Dis
rheumatoid arthritis (May 2000). Ann Rheum Dis 59(suppl.I):i1-2, 2000. 65:332, 2006.
34. Weinblatt ME, Keystone EC, Furst DE, et al.: Adalimumab, a fully hu- 46. Genovese MC, Becker JC, Schiff M, et al.: Abatacept for rheumatoid
man anti-tumor necrosis factor alpha monoclonal antibody, for the treat- arthritis refractory to tumot necrosis factor alpha inhibition. N Engl J
ment of rheumatoid arthritis in patients taking concomitant methotrex- Med 353:1114-23, 2005.
ate: the ARMADA trial. Arthritis Rheum 48:35-45, 2003. 47. van Vollenhoven R, Harju A, Brannemark S, Klareskog L: Treatment
35. Furst DE, Schiff MH, fleischmann RM, et al.: Adalimumab, a fully hu- with infliximab (Remicade) when etanercept (Embrel) has failed or
man anti tumor necrosis factor-alpha monoclonal antibody, and con- vice versa: data from the STURE registry showing that switching tu-
comitant standard antirheumatic therapy for the treatment of rheuma- mour necrosis factor alpha blockers can make sense. Ann Rheum Dis
toid arthritis: results of STAR (Safety Trial of Adalimumab in Rheuma- 62:1195-8, 2003.
toid arthritis). J Rheumatol 30:2563-71, 2003. 48. Wick MC, Lindblad S, Klareskog L, Van Vollenhoven RF: Adalimumab
36. Moreland LW, Schiff MH, Baumgartener SW, et al.: Etanercept therapy restores clinical response in patients who have lost response to
in Rheumatoid Arthritis: a randomized, controlled trial. Ann Intern Med infliximab (Remicade) or Etanercept (Embrel): Data from the STURE
130:478-86, 1999. registry. Ann Rheum Dis 63(suppl1):260, 2004.
14 TEMAS DE REUMATOLOGIA CLÍNICA - VOL. 10 - Nº 1 - MARÇO DE 2009