O documento descreve as discussões de um seminário sobre remoções forçadas de moradias populares em Fortaleza devido à Copa de 2014 e outros projetos. Representantes de 11 comunidades falaram sobre as ameaças de remoção, violações de direitos e lutas por moradia. O governo é acusado de usar a Copa como desculpa para especulação imobiliária sem consultar a população ou respeitar o direito à moradia.
1) O documento relata as atividades e conquistas da Comunidade Camilo Torres ao longo de 2009 e início de 2010, incluindo a construção de um centro comunitário e as comemorações do aniversário da ocupação.
2) A comunidade enfrenta duas decisões judiciais ordenando seu despejo, o que poderia deixar 480 pessoas sem moradia.
3) A visita de defensores públicos reforçou o apoio à causa da comunidade.
Este documento fornece informações sobre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, incluindo seus principais funcionários e equipe responsável pela publicação. Ele também apresenta uma introdução sobre os direitos humanos e a população em situação de rua.
Discurso aos participantes do encontro mundial de movimentos popularesRoberto Rabat Chame
O documento descreve o discurso do Papa Francisco aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares. O Papa defende o direito a terra, teto e trabalho, chamando-os de "direitos sagrados" segundo a doutrina social da Igreja. Ele critica a exploração dos pobres e pede por mais justiça social, inclusão e integração dos excluídos.
TFG - Viver na rua - Arquitetura, Urbanismo e vida cotidianaLuísa Cangussu
This document discusses homeless people in Belo Horizonte, Brazil. It analyzes their daily spatial practices, challenges, and needs. It then proposes an architectural design to better support their way of life on the streets.
Este jornal aborda diversos temas relacionados à educação, saúde e transporte público em Joinville. Um artigo discute os resultados do IDEB que mostram escolas municipais superiores às estaduais. Outro artigo fala sobre a contratação de uma organização social para administrar o Hospital Materno Infantil da cidade. Por fim, um texto aborda as reclamações sobre o serviço de transporte coletivo em Joinville, que tem lucrado empresas privadas, mas não beneficiado usuários.
O documento discute três tópicos principais:
1) A evolução dos estilos de vida e consumo ao longo da história, desde a Revolução Industrial até a era digital atual.
2) Como a sociedade pós-guerra se desenvolveu em torno do consumo de massa e da satisfação das necessidades coletivas.
3) Como os avanços tecnológicos transformaram o papel do cidadão-consumidor e trouxeram novos desafios em termos de valores, atitudes e preocupações.
Este documento fornece informações sobre os direitos das pessoas em situação de rua no Brasil. Ele descreve quem são as pessoas em situação de rua, onde elas vivem e como vivem, além de explicar seus direitos à não discriminação, assistência social, moradia, trabalho, saúde, educação e alimentação. O documento também lista locais onde essas pessoas podem buscar ajuda.
1) O documento relata as atividades e conquistas da Comunidade Camilo Torres ao longo de 2009 e início de 2010, incluindo a construção de um centro comunitário e as comemorações do aniversário da ocupação.
2) A comunidade enfrenta duas decisões judiciais ordenando seu despejo, o que poderia deixar 480 pessoas sem moradia.
3) A visita de defensores públicos reforçou o apoio à causa da comunidade.
Este documento fornece informações sobre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, incluindo seus principais funcionários e equipe responsável pela publicação. Ele também apresenta uma introdução sobre os direitos humanos e a população em situação de rua.
Discurso aos participantes do encontro mundial de movimentos popularesRoberto Rabat Chame
O documento descreve o discurso do Papa Francisco aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares. O Papa defende o direito a terra, teto e trabalho, chamando-os de "direitos sagrados" segundo a doutrina social da Igreja. Ele critica a exploração dos pobres e pede por mais justiça social, inclusão e integração dos excluídos.
TFG - Viver na rua - Arquitetura, Urbanismo e vida cotidianaLuísa Cangussu
This document discusses homeless people in Belo Horizonte, Brazil. It analyzes their daily spatial practices, challenges, and needs. It then proposes an architectural design to better support their way of life on the streets.
Este jornal aborda diversos temas relacionados à educação, saúde e transporte público em Joinville. Um artigo discute os resultados do IDEB que mostram escolas municipais superiores às estaduais. Outro artigo fala sobre a contratação de uma organização social para administrar o Hospital Materno Infantil da cidade. Por fim, um texto aborda as reclamações sobre o serviço de transporte coletivo em Joinville, que tem lucrado empresas privadas, mas não beneficiado usuários.
O documento discute três tópicos principais:
1) A evolução dos estilos de vida e consumo ao longo da história, desde a Revolução Industrial até a era digital atual.
2) Como a sociedade pós-guerra se desenvolveu em torno do consumo de massa e da satisfação das necessidades coletivas.
3) Como os avanços tecnológicos transformaram o papel do cidadão-consumidor e trouxeram novos desafios em termos de valores, atitudes e preocupações.
Este documento fornece informações sobre os direitos das pessoas em situação de rua no Brasil. Ele descreve quem são as pessoas em situação de rua, onde elas vivem e como vivem, além de explicar seus direitos à não discriminação, assistência social, moradia, trabalho, saúde, educação e alimentação. O documento também lista locais onde essas pessoas podem buscar ajuda.
Este documento faz um balanço crítico da administração do prefeito José Augusto em Condeúba. Aponta problemas como a criação excessiva de cargos, derrubada de árvores e muros sem justificativa, estradas em péssimo estado, falta de investimento na educação, e atraso no início do ano letivo. Também elogia a mobilização da população para realizar mutirões e consertar estradas por conta própria.
O documento resume as atividades da vereadora Sandra Batista no mandato, apresentando projetos de lei sobre passe livre estudantil, centro de atendimento à mulher, construção de creche no centro de Belém, indenizações por enchentes, e criação de uma frente parlamentar para acompanhar as obras do PAC. O documento também denuncia problemas como falta de água em Cotijuba e estado precário do SAAEB em Icoaraci.
O documento descreve a história e objetivos da Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno do MST. A comuna busca um novo modelo de ocupação territorial que combina aspectos urbanos e rurais, promovendo a produção sustentável e a vida comunitária. O documento também discute referências artísticas e filosóficas que influenciaram os ideais do MST de construir uma sociedade mais igualitária e que valoriza a essência humana.
EIC FUNAP P1 Apresentação 1 mergulho na comunidade funap p1wab030
A comunidade descrita no documento enfrenta problemas com saneamento básico e moradia precária, mas conta com boas escolas e assistência à saúde. Há diversas atividades de lazer, cultura e esporte para a população, incluindo um projeto de inclusão digital.
Este documento apresenta as propostas e candidatos da Coligação Democrática Unitária (CDU) para as eleições municipais no Barreiro. Defende que o Barreiro precisa de uma visão estratégica que valorize o território, promova a participação cidadã e defenda os direitos dos trabalhadores. A CDU propõe reforçar a educação, cultura e inclusão social, bem como uma gestão rigorosa dos serviços públicos municipais.
O documento discute: 1) A presidente Dilma admitiu possíveis fraudes no programa Minha Casa Minha Vida devido ao seu tamanho, mas prometeu combater irregularidades e fornecer casas de boa qualidade; 2) A prefeitura de Caldas Novas investiu em maquinários para o Demae e anunciou a construção de uma nova UPA; 3) Pesquisa aponta que o prefeito de Caldas Novas tem 92% de aprovação popular.
O documento discute como as cidades brasileiras eram no passado, quando os comerciantes vendiam seus produtos de porta em porta, em contraste com as mudanças trazidas pela modernização. Também reflete sobre o vício em cápsulas e remédios para tentar parar o envelhecimento e manter a aparência da juventude. Por fim, critica como o Brasil finge ser mais desenvolvido do que realmente é, escondendo problemas como a pobreza e violência.
Atividades voltadas para os alunos do 2 emValdeavare
Este documento apresenta questões de sociologia para alunos do 2o ano do ensino médio como preparação para avaliações. As questões abordam tópicos como a diferença entre natureza e cultura, desigualdades culturais, a obra de René Magritte, comunicação e jornalismo ético.
Este trabalho monográfico discute as relações jurídicas relacionadas à calçada, espaço entre a rua e os lotes urbanos. Inicialmente, aborda a conceituação de calçada e sua origem histórica na Mesopotâmia. Em seguida, analisa a questão do domínio da calçada, se público ou privado, e como isso pode gerar intervenções danosas à liberdade de locomoção. Por fim, discute três personagens comuns na calçada - o camelô, o morador de rua e a prostituta - e
Artigo completo, intitulado + DIREITOS, + DIGNIDADE,
+ URBANIDADE, + ACESSIBILIDADE:
CALÇADAS ACESSIVEIS; publicado em livro, revista e sites de forma resumida. Aborda a questão da acessibilidade arquitetônica e urbanística e aponta com programas públicos para a mudança de postura da sociedade em função da eliminação de barreiras e promoção da acessibilidade.
Este documento resume um jornal local que discute vários assuntos da cidade de Carangola, MG. Em três frases: (1) O jornal relata sobre a inauguração de uma creche que foi nomeada em homenagem a Maria Olinda Pinheiro Lima; (2) Também discute sobre estudantes que estavam brincando no chafariz da praça principal da cidade, potencialmente danificando a propriedade pública; (3) Por fim, comenta sobre moradores que têm limpado as ruas por conta própria devido à falta de limpeza por
Pedro X Gontijo é entrevistado sobre sua vida e carreira política em Divinópolis. Ele fala sobre ter lutado pela emancipação do município e enfrentado críticas por suas ideias progressistas, mas que sempre agiu movido pelo bem coletivo da população local. Apesar de reconhecer erros, ele se orgulha de ter enfrentado interesses particulares em defesa dos cidadãos. No fim, pede que também se lembrem de seus companheiros nessa luta.
7º Capítulo da Dissertação de Mestrado "Espaços de Sociabilidade entre comunidades específicas da antiga Fazenda São Roque em Franco da Rocha São Paulo."
O jornal LGBTT Arte de Amar Expressa comemora seis anos de luta pela inclusão da comunidade LGBTT na família e sociedade. O projeto Arte de Amar oferece assistência social e cultural, além de ter criado uma identidade cultural LGBTT com biblioteca, cinema, teatro e esporte. O jornal será veículo de expressão da diversidade.
Artigo publicado na Tribuna Independente em 15 de dezembro de 2015 e que trata do mosquito Aedes Aegypti, um velho conhecido do Brasil desde o século XX.
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europaBinô Zwetsch
Publicação "Dialogs sobre a população em situação de rua no Brasil e na Europa: experiências do Distrito Federal, Paris e Londres. Publicado pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Brasilia: 2013.
O documento discute o excesso de exames médicos realizados em pacientes assintomáticos apenas por idade. Um leitor elogia um artigo que critica este "overdiagnosis" e seus possíveis motivos. Outro leitor também concorda com a discussão.
1) O texto discute a questão da habitação e a percepção crescente dos trabalhadores de que as moradias não devem pertencer aos proprietários reconhecidos pelo Estado.
2) Argumenta-se que a moradia foi construída pelo trabalho de muitos operários e não pelo dinheiro do proprietário, que acumulou sua riqueza explorando os trabalhadores.
3) Defende-se a idéia de que a moradia gratuita é um direito do povo e que a expropriação das casas pelos trabalhadores pode ser feita sem
Este documento fornece informações sobre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, incluindo seus principais funcionários e equipe responsável pela publicação. Ele também apresenta uma introdução sobre os direitos humanos e a população em situação de rua.
Este documento fornece informações sobre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, incluindo seus principais funcionários e equipe responsável pela publicação. Ele também apresenta uma introdução sobre os direitos humanos e a população em situação de rua.
Sociedades em rede, cidades globais, etcblogarlete
O documento discute como os movimentos sociais urbanos se organizam para lutar por melhores condições de vida, apesar de morarem em cidades classificadas como globais. Eles usam novas tecnologias para compartilhar informações e se conectar em redes, denunciando problemas como despejos forçados e falta de infraestrutura. Também participam de agendas internacionais para defender direitos urbanos.
O documento discute os impactos negativos da gestão urbana focada em megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, especialmente violações dos direitos humanos como o direito à moradia adequada. Grandes obras são realizadas priorizando lucro em vez de necessidades sociais, forçando remoções de moradores pobres de suas casas.
Este documento faz um balanço crítico da administração do prefeito José Augusto em Condeúba. Aponta problemas como a criação excessiva de cargos, derrubada de árvores e muros sem justificativa, estradas em péssimo estado, falta de investimento na educação, e atraso no início do ano letivo. Também elogia a mobilização da população para realizar mutirões e consertar estradas por conta própria.
O documento resume as atividades da vereadora Sandra Batista no mandato, apresentando projetos de lei sobre passe livre estudantil, centro de atendimento à mulher, construção de creche no centro de Belém, indenizações por enchentes, e criação de uma frente parlamentar para acompanhar as obras do PAC. O documento também denuncia problemas como falta de água em Cotijuba e estado precário do SAAEB em Icoaraci.
O documento descreve a história e objetivos da Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno do MST. A comuna busca um novo modelo de ocupação territorial que combina aspectos urbanos e rurais, promovendo a produção sustentável e a vida comunitária. O documento também discute referências artísticas e filosóficas que influenciaram os ideais do MST de construir uma sociedade mais igualitária e que valoriza a essência humana.
EIC FUNAP P1 Apresentação 1 mergulho na comunidade funap p1wab030
A comunidade descrita no documento enfrenta problemas com saneamento básico e moradia precária, mas conta com boas escolas e assistência à saúde. Há diversas atividades de lazer, cultura e esporte para a população, incluindo um projeto de inclusão digital.
Este documento apresenta as propostas e candidatos da Coligação Democrática Unitária (CDU) para as eleições municipais no Barreiro. Defende que o Barreiro precisa de uma visão estratégica que valorize o território, promova a participação cidadã e defenda os direitos dos trabalhadores. A CDU propõe reforçar a educação, cultura e inclusão social, bem como uma gestão rigorosa dos serviços públicos municipais.
O documento discute: 1) A presidente Dilma admitiu possíveis fraudes no programa Minha Casa Minha Vida devido ao seu tamanho, mas prometeu combater irregularidades e fornecer casas de boa qualidade; 2) A prefeitura de Caldas Novas investiu em maquinários para o Demae e anunciou a construção de uma nova UPA; 3) Pesquisa aponta que o prefeito de Caldas Novas tem 92% de aprovação popular.
O documento discute como as cidades brasileiras eram no passado, quando os comerciantes vendiam seus produtos de porta em porta, em contraste com as mudanças trazidas pela modernização. Também reflete sobre o vício em cápsulas e remédios para tentar parar o envelhecimento e manter a aparência da juventude. Por fim, critica como o Brasil finge ser mais desenvolvido do que realmente é, escondendo problemas como a pobreza e violência.
Atividades voltadas para os alunos do 2 emValdeavare
Este documento apresenta questões de sociologia para alunos do 2o ano do ensino médio como preparação para avaliações. As questões abordam tópicos como a diferença entre natureza e cultura, desigualdades culturais, a obra de René Magritte, comunicação e jornalismo ético.
Este trabalho monográfico discute as relações jurídicas relacionadas à calçada, espaço entre a rua e os lotes urbanos. Inicialmente, aborda a conceituação de calçada e sua origem histórica na Mesopotâmia. Em seguida, analisa a questão do domínio da calçada, se público ou privado, e como isso pode gerar intervenções danosas à liberdade de locomoção. Por fim, discute três personagens comuns na calçada - o camelô, o morador de rua e a prostituta - e
Artigo completo, intitulado + DIREITOS, + DIGNIDADE,
+ URBANIDADE, + ACESSIBILIDADE:
CALÇADAS ACESSIVEIS; publicado em livro, revista e sites de forma resumida. Aborda a questão da acessibilidade arquitetônica e urbanística e aponta com programas públicos para a mudança de postura da sociedade em função da eliminação de barreiras e promoção da acessibilidade.
Este documento resume um jornal local que discute vários assuntos da cidade de Carangola, MG. Em três frases: (1) O jornal relata sobre a inauguração de uma creche que foi nomeada em homenagem a Maria Olinda Pinheiro Lima; (2) Também discute sobre estudantes que estavam brincando no chafariz da praça principal da cidade, potencialmente danificando a propriedade pública; (3) Por fim, comenta sobre moradores que têm limpado as ruas por conta própria devido à falta de limpeza por
Pedro X Gontijo é entrevistado sobre sua vida e carreira política em Divinópolis. Ele fala sobre ter lutado pela emancipação do município e enfrentado críticas por suas ideias progressistas, mas que sempre agiu movido pelo bem coletivo da população local. Apesar de reconhecer erros, ele se orgulha de ter enfrentado interesses particulares em defesa dos cidadãos. No fim, pede que também se lembrem de seus companheiros nessa luta.
7º Capítulo da Dissertação de Mestrado "Espaços de Sociabilidade entre comunidades específicas da antiga Fazenda São Roque em Franco da Rocha São Paulo."
O jornal LGBTT Arte de Amar Expressa comemora seis anos de luta pela inclusão da comunidade LGBTT na família e sociedade. O projeto Arte de Amar oferece assistência social e cultural, além de ter criado uma identidade cultural LGBTT com biblioteca, cinema, teatro e esporte. O jornal será veículo de expressão da diversidade.
Artigo publicado na Tribuna Independente em 15 de dezembro de 2015 e que trata do mosquito Aedes Aegypti, um velho conhecido do Brasil desde o século XX.
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europaBinô Zwetsch
Publicação "Dialogs sobre a população em situação de rua no Brasil e na Europa: experiências do Distrito Federal, Paris e Londres. Publicado pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Brasilia: 2013.
O documento discute o excesso de exames médicos realizados em pacientes assintomáticos apenas por idade. Um leitor elogia um artigo que critica este "overdiagnosis" e seus possíveis motivos. Outro leitor também concorda com a discussão.
1) O texto discute a questão da habitação e a percepção crescente dos trabalhadores de que as moradias não devem pertencer aos proprietários reconhecidos pelo Estado.
2) Argumenta-se que a moradia foi construída pelo trabalho de muitos operários e não pelo dinheiro do proprietário, que acumulou sua riqueza explorando os trabalhadores.
3) Defende-se a idéia de que a moradia gratuita é um direito do povo e que a expropriação das casas pelos trabalhadores pode ser feita sem
Este documento fornece informações sobre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, incluindo seus principais funcionários e equipe responsável pela publicação. Ele também apresenta uma introdução sobre os direitos humanos e a população em situação de rua.
Este documento fornece informações sobre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, incluindo seus principais funcionários e equipe responsável pela publicação. Ele também apresenta uma introdução sobre os direitos humanos e a população em situação de rua.
Sociedades em rede, cidades globais, etcblogarlete
O documento discute como os movimentos sociais urbanos se organizam para lutar por melhores condições de vida, apesar de morarem em cidades classificadas como globais. Eles usam novas tecnologias para compartilhar informações e se conectar em redes, denunciando problemas como despejos forçados e falta de infraestrutura. Também participam de agendas internacionais para defender direitos urbanos.
O documento discute os impactos negativos da gestão urbana focada em megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, especialmente violações dos direitos humanos como o direito à moradia adequada. Grandes obras são realizadas priorizando lucro em vez de necessidades sociais, forçando remoções de moradores pobres de suas casas.
O documento discute problemas enfrentados por vários municípios goianos relacionados a saúde, educação, saneamento e infraestrutura. Também aborda a atuação de políticos locais e deputados, além de anunciar investimentos do governo federal em Goiás através do programa PAC.
O documento descreve a história de um camponês na Florença do século XVI que tocou o sino da igreja para "finados" não por alguém ter morrido, mas para denunciar que a Justiça estava morta, já que o senhor da terra vinha roubando suas terras. O texto defende a necessidade de se promover um debate sobre a decadência da democracia e as relações de poder frente ao capital globalizado.
Não se pode autorizar uma obra que passa por cima de milhares de famíliasRegiane Nigro
1) O documento repudia a autorização para iniciar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Fortaleza, Ceará, devido ao grande número de famílias que seriam removidas de suas casas;
2) Alternativas ao projeto foram apresentadas por movimentos sociais e Defensoria Pública, mas não foram consideradas pelo poder público;
3) A obra foi pensada para destruir comunidades e afetar milhares de famílias, não para resolver problemas de mobilidade urbana.
O documento discute propostas para projetar o espaço público e privado de forma coletiva e harmoniosa com o meio ambiente na região metropolitana de São Paulo. Também aborda modelos alternativos de economia solidária e gestão prisional que promovem a participação da sociedade civil.
Função Social da Propriedade e da Cidade no Brasil – limites e possibilidades...habitatpopular
1. O documento discute os desafios em efetivar a função social da propriedade no Brasil conforme previsto na Constituição, com casos de reintegrações de posse violentas.
2. É proposta uma campanha pelo reconhecimento de que a cidade é para todos e não um negócio, e a adoção de políticas que regulamentem melhor o uso do solo urbano.
3. Também são apresentadas reflexões sobre a necessidade de conscientizar a população sobre a função social da propriedade versus os interesses individuais dos proprietários.
Reportagem apresenta impactos das obras da Copa do Mundo no Brasil, destacando as cerca de 200 mil famílias que foram expulsas de suas casas, dentre as quais a de um funcionário da obra do estádio de Itaquera, em São Paulo.
O documento discute o racismo ambiental no Brasil, particularmente no meio rural, apontando como ele se manifesta através da expropriação de territórios de povos indígenas e comunidades tradicionais para projetos de desenvolvimento, levando à contaminação, perda de meios de subsistência e negação de direitos. Grandes obras de infraestrutura e a expansão da monocultura são apontadas como principais causas de danos irreversíveis a essas populações.
Três problemas enfrentados recentemente pelas cidades brasileiras em função das chuvas e relacionados na crônica de Drummond foram: 1) desabamentos de casas precárias em encostas de morros, 2) enchentes que inundaram cidades, 3) desamparo da população pelas agências governamentais. O articulista concorda com a visão crítica de Drummond sobre a falta de infraestrutura para moradia e serviços públicos, e que pouco foi feito desde então para resolver esses problemas recorrentes.
O documento discute a origem e crescimento das favelas no Brasil, destacando: 1) A favelização está ligada ao crescimento desordenado das cidades e à falta de planejamento urbano; 2) Fatores como êxodo rural, falta de perspectiva no campo e crescimento desordenado das cidades contribuem para o surgimento de favelas; 3) É necessário planejamento urbano e participação popular para resolver problemas relacionados à segregação socioespacial e exclusão nas cidades.
O documento discute o surgimento de novos líderes urbanos e cidadãos que promovem iniciativas para melhorar suas cidades de baixo para cima. Apresenta exemplos de como indivíduos em Dallas, Amsterdã e Medellín lideraram esforços comunitários para revitalizar bairros através de arte, espaços públicos e plataformas de cocriação cívica. Também discute o papel crescente da tecnologia e da "cidadania inteligente" nesses movimentos.
O vereador Ferreirinha discursa na posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeita em 2013. Ele destaca que a Câmara Municipal é renovada com pouca experiência parlamentar e diversidade partidária, requerendo diálogo. A cidade passou por transformações nos últimos 15 anos, mas ainda enfrenta desafios como urbanização e saúde precária. Pede união entre os poderes para melhorar a vida da população.
(A) De acordo com o texto, no século XVII o maior problema da colônia brasileira era a corrupção praticada por ministros portugueses que vinham ao Brasil não para o bem dos colonos, mas para roubar suas riquezas. (B) No início do uso do rádio, as pessoas tinham que escutá-lo em grupo porque os rádios tinham poucos fones de ouvido. (C) A lei proposta pela prefeitura de São Paulo para proteger sítios arqueológicos deve ser discutida com a sociedade, não ignorando
O documento descreve a crise habitacional em São Paulo nos anos 1940, quando a expansão urbana e a demolição de prédios residenciais deixaram muitas pessoas sem moradia. Isso levou ao surgimento de favelas e ao sonho da casa própria, já que os trabalhadores buscavam formas de se estabelecerem. A especulação imobiliária e a falta de políticas públicas agravaram a situação.
1) O documentário conta a história da Paróquia Sagrada Família de Araranguá desde sua fundação nos anos 1970, com base em depoimentos de moradores antigos;
2) A conferência municipal de assistência social de Balneário Gaivota debateu propostas para o setor, com foco nos direitos socioassistenciais;
3) O prefeito de Meleiro licitou a compra de uma usina asfáltica e equipamentos para pavimentar ruas da cidade.
O Coletivo Direitos Urbanos/Recife usa a internet para articular a sociedade civil contra projetos imobiliários que segregam a cidade. Eles organizam protestos virtuais e manifestações públicas para defender o direito dos moradores de participar das decisões sobre o desenvolvimento urbano.
seminário megaeventos obs pol publicas - Clarissa FreitasOPPCEUFC
O documento discute os projetos urbanos relacionados à Copa do Mundo de 2014 em Fortaleza, como o terminal de passageiros, VLT e corredores viários. Também aborda programas de habitação e saneamento em favelas e a importância da participação comunitária nos processos decisórios sobre intervenções urbanas.
O documento descreve os gastos previstos para a Copa do Mundo de 2014 na cidade de Fortaleza, totalizando R$9,4 bilhões. Os maiores investimentos serão em transporte (63,3% dos recursos), meio ambiente e saneamento (18,7%), estádios (4,8%) e turismo (9%). Muitas obras ainda não foram concluídas, como os corredores de BRT da Avenida Alberto Craveiro e Dedé Brasil.
A Prefeita de Fortaleza envia à Câmara Municipal projetos de lei para regulamentar incentivos fiscais relacionados à realização da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. Os projetos preveem isenção do ISS para serviços diretamente relacionados aos eventos e entidades credenciadas pela FIFA, além de regulamentar obrigações acessórias e prazos para as novas regras.
O documento descreve uma entrevista com o Dr. José Newton sobre políticas públicas de convivência com o semiárido no Ceará. O Dr. Newton discute como a ideia de convivência surgiu no Departamento de Economia Agrícola da UFCE, avalia positivamente o I Simpósio sobre o tema, mas aponta que as mudanças no estado ainda são lentas e que as políticas atuais permanecem com lógica assistencialista. Ele também destaca alternativas de empreendimentos para a região e a necessidade de visão mais hol
A Associação Brasileira de Economia da Saúde apoia as manifestações públicas em prol de um sistema público de saúde de qualidade para todos os brasileiros. A ABrES defende melhores condições de financiamento, investimentos em infraestrutura, condições de trabalho dignas para profissionais e acesso igualitário a medicamentos e equipamentos em todo o país.
O documento trata do monitoramento do cumprimento das deliberações do Acórdão 1520/2006 sobre a substituição de terceirizados irregulares por servidores efetivos. Aponta que ainda restam cerca de 18 mil terceirizados pendentes de substituição, sendo 3,6 mil na Administração Direta, 7,1 mil em autarquias e 7,2 mil em fundações. Determina a continuidade do acompanhamento e alerta os órgãos sobre possíveis responsabilizações caso não cumpram a substituição.
Este documento resume as principais violações de direitos humanos associadas à realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil. Apresenta dados sobre despejos forçados que removeram 170 mil pessoas de suas casas e a falta de participação popular nos processos decisórios. Também destaca o descumprimento da legislação trabalhista, ambiental e de acesso à informação, além do desperdício de recursos públicos em benefício de interesses privados. O objetivo é convocar a sociedade civil a se mobilizar em defesa
Art. abres, avanço planos saúde fernando piresOPPCEUFC
O documento discute a lógica de privatização dos serviços sociais no Brasil, com foco na saúde. A proteção social no país perpetua a estratificação social e os interesses capitalistas limitam a progressão de um sistema de proteção social justo. Grandes empresas transnacionais avançam no setor de saúde brasileiro, oferecendo planos privados e ameaçando hospitais públicos, em busca de novos mercados para manter lucros.
1. relato | canto-ufc
01
O primeiro relato feito pela Talita nos dá uma dimensão de quão longa e resistente
tem sido a luta das Comunidades, que enfrentam há 3 anos a possibilidade de
remoção para as obras de mobilidade que serão [e estão sendo] realizadas. Ela
conta pra gente sobre o Direito à Cidade, que de tão etéreo em nossa cidade, é
preciso que recontemos sempre sobre ele para não esquecer o que significa: o
direito de viver com dignidade e justiça social na cidade. Fala que, na legislação
brasileira, ele representa uma vitória das lutas sociais da década de 1980. O teórico
David Harvey o define como o direito de transformar a cidade. Direito esse que,
hoje, poucos tem o privilégio de dizer que possuem na quinta cidade mais desigual
do mundo. O direito à cidade, dialético, percebemos, só é possível para todos: se
uns não tem, toda a cidade dói. E Fortaleza tem doído muito na última década.
As remoções forçadas representam violações de direitos não só para a população
diretamente afetada, mas para toda a sociedade, pois violam, dentre outros, o
direito à participação, uma vez que os projetos que envolvem remoções normal-
mente são divulgados somente quando já estão concluídos ou em fases bem
avançadas e a população não é consultada em nenhuma instância; e o direito à
informação, quando estas são omitidas e negadas à população e entidades que as
venham a requerir junto aos órgãos públicos. Há, inclusive uma série de impre-
cisões nos dados que o próprio governo divulga, como é o caso do número de
remoções devido às obras do VLT, que flutua entre 1.700 a 5.000 famílias afetadas.
Ciclo de seminários promovidos pelo Observatório de Políticas Públicas - UFC
Mesa: Copa 2014 - Violações do direito à moradia.
Quarta, 10 de junho de 2013.
Convidados:
André Lima Sousa - Observatório de Políticas Públicas
Talita Furtado - Coletivo Flor de Urucum
Maria das Graças - Moradora da comunidade do Mucuripe
Alisson - Morador da comunidade dos Jangadeiros
Nete - Moradora da comunidade Dom Oscar Romero
Penha - Moradora da comunidade Pio XII
Lúcia - Moradora da comunidade João XXIII
Cássia - Moradora da comunidade Trilhos do Senhor
João Batista - Morador da comunidade Rio Pardo
Samuel - Morador da comunidade Lauro Vieira Chaves
Tiago - Morador da comunidade Caminho das Flores
Ribamar - Morador da comunidade Raízes da Praia
Ivoneide - Moradora da comunidade Poço da Draga
Essa mesa foi a segunda promovida pelo Seminário Copa 2014 e Políticas Públi-
cas. E como a primeira, extremamente rica. Nosso relato é longo, mas tanto mais
é a luta de todas as comunidades que ouvimos com atenção dedicada nesta
noite.
>> Lembramos dos urbanistas modernos ao citar quatro
funções da cidade: morar, trabalhar, circular e lazer. Pergunta-
mos: quantas hoje são possíveis aqui? A violência que nos
oprime e enclausura é parte do mesmo pensamento que
entende que pessoas são removíveis, que espaços são
matéria antes de identidade,construção social e humana. Que
o privado de uns deve ser comutado na conta de todos. E,
assim, já não moramos, circulamos, divertimos; apenas
trabalhamos: para que os uns morem, circulem, divirtam-se. <<
>> Em Fortaleza, mas no Brasil também, vive-se uma política
urbana feita por publicitários, em que projetos viram imagens
ultrarrealistas [ou seriam ultraimaginárias?]. E nós, arquitetos
urbanistas, que tivemos a ilusão de achar que cidade se faz
com planejamento, participação, informação e, só depois,
com proposição embasada… <<
2. 02
O padrão de segregação que vem sendo adotado para as obras da Copa de 2014
não difere daquele que sempre foi o padrão das políticas públicas da cidade, sendo
mais como uma corporificação deste. E se assusta não é senão por ainda, em
2013, não termos repensado métodos de cem anos atrás para construir a cidade
de hoje. Ela denuncia: nosso Plano Diretor Participativo de Fortaleza, com adultos 5
anos, ainda não teve nenhuma de suas leis regulamentadas. Ele, que foi ardua-
mente construído com ampla discussão e participação popular utilizando instru-
mentos do Estatuto da Cidade, foi ignorado. Isso nos apresenta um cenário árido: a
voz popular tem tido pouca relevância para os que legislam na Casa do Povo.
Esperamos, mas de pé.
Talita fala mais diretamente das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), citando
o caso da ZEIS do Lagamar, que já possui um conselho gestor ativo, que segundo
a lei do Plano Diretor, teria poder de veto sobre qualquer proposta apresentada
para a área da comunidade, mas que, com a Lei Geral da Copa, esse direito se
anula para obras relacionadas ao evento.
A mesa convida então cada comunidade ali representada a contar sua história,
suas lutas e vitórias. Há flores crescendo no asfalto. Escutemos!
D. Maria das Graças nos conta sobre as casas do Mucuripe que já começaram a
rachar por conta dos tratores que diariamente trabalham nas proximidades da
comunidade e não há qualquer tipo de comunicação que explique por quê ou dê
algum tipo de alento a essas pessoas. As novas casas que são prometidas estão
localizadas próximo ao Conjunto José Walter, a 15 km de onde vivem, longe do mar,
base da vida e do trabalho da maioria dessas pessoas que terão de se mudar.
Ninguém perguntou se eles queriam ir e eles não querem. Se é pra ter remoção,
que seja pra perto de onde já vivem.
Alisson diz que a Copa é uma desculpa para a implantação do VLT e o VLT é uma
desculpa para as remoções e explica: O VLT não vai até o Castelão, portanto não é
para a Copa, e nem é necessário remover as pessoas pra que ele seja construído.
Na sua fala, humaniza e traz para a realidade o que o governo e a grande mídia tem
virtualizado e omitido. São pessoas ali, com laços e história. As árvores estão sendo
cortadas extensivamente. Um casal de idosos entrou em depressão por conta da
ameaça. Faleceram. As casas que vão ficar estão rachando por conta dos tratores
e provavelmente serão também removidas. O VLT e a Copa não passam de
desculpas para a valorização especulativa daquelas terras. A área para onde os
moradores originais serão removidos não é contemplada pelo VLT.
Nete nos alerta: remover não é só derrubar uma casa, derrubam antes nossas
árvores, nossos afetos e vínculos, aquilo que fez dali o nosso lugar. E, eventual-
mente, o que sobra é construção, tijolo. Diz também aos desavisados: já temos
casas, que eles [governo] deem uma a quem não tem! Querem participar do
progresso, não ser excluídos dele. Diz que a Copa que tanto empolgava hoje é um
sinal de tristeza. Perdeu-se o futebol, ficaram os entulhos.
Penha conta a sua história: sua família chegou à comunidade do Pio XII nos
tempos de sua avó – hoje ela tem cinco netos e sua família permanece na comu-
nidade. Quando casou, por falta de recursos para comprar uma casa, construiu a
sua no quintal da sogra. Pra Penha, pro Estado, pro mercado imobiliário e pra todo
mundo a terra (o lugar, o território) vale mais que a contrução.
Lúcia mora a poucas quadras da Assembleia Legislativa, mas vive a uma distância
intransponível das decisões que tem sido tomadas ali dentro, o que ganha uma
dimensão mais cruel quando essas decisões versam sobre o seu destino. Lúcia
classifica esse distanciamento das comunidades tanto da tomada de decisões
quanto dos projetos para a cidade como higienização social. É duro admitir, mas é
libertador ter a consciência de que o martelo do juiz derruba casas, árvores, víncu-
los, pessoas, destrói o público. É um martelo vândalo, para usar um termo bem
contemporâneo.
Cássia vive numa comunidade próxima à linha férrea. Lembra das primeiras casas,
feitas com palha de coqueiro, nos tempos em que a principal ameaça eram as
fagulhas das "marias fumaça". Hoje, a ameaça que eles sofrem se embasa na
acusação de que são invasores, por falta de um documento de propriedade. Só
que os acusadores chegaram depois. Bem depois. Cássia então nos convida a
pensar. "Quem são os reais invasores?". Diante de uma Constituição que nos deve-
ria amparar e que foi conquistada com o esforço popular, o governo e parte da
sociedade civil tem ignorado o direito fundamental à dignidade dessas pessoas. Ela
conclui "A moradia a gente já tem, o que o governo quer é tirar ela da gente".
>> Então é de interesse social até que um interesse privado apareça? <<
3. 03
João Batista começa a sua fala demonstrando alegria em estar ali. "Vou começar
pela parte boa, que é estarmos todos juntos aqui nos conhecendo". Nos provoca a
pensar numa nova maneira de se fazer política, mais comprometida com as
causas das pessoas e menos com as das empresas. Nos instiga a lutar pelo direito
à voz nessas decisões, direito esse legitimado pela nossa força. "A gente passa o
dia no sol pra garantir o ar-condicionado deles". Desabafa, ao dizer que sente sua
dignidade abalada "eu não tô me sentindo gente, eu tô me sentindo um produto
descartável".
Samuel é nosso velho conhecido. Quando ele começa a fala já sabemos que
vamos nos emocionar. Ele define a situação como um caso claro de especulação
imobiliária. Os moradores das comunidades afetadas lutam pela moradia que já
tem e que, aos olhos de alguns governantes, não é digna. "O governo não enxerga
pessoas, enxerga casas". Reforça o poder da luta. Sua comunidade é um exemplo
vivo: com o auxílio da Universidade, desenvolveram um projeto alternativo que
prevê um número mínimo de remoções – das 667 casas que seriam removidas
pelo projeto oficial, apenas 22 sairiam no projeto alternativo. Após negociações,
esse número aumentou para 51. Também com a assessoria da UFC, descobriram
um terreno da prefeitura próximo a comunidade e com espaço o suficiente para
reassentar todas as famílias que deveriam ser removidas. Encerra com a denúncia
"O Estado tem servido para reprimir o povo, não para proteger".
Tiago fala sobre a pressão que a sua comunidade vem sofrendo: é a única das que
serão afetadas pelas obras da copa que está sendo processada pelo Estado. São
35 processos que pressionaram a comunidade a ceder e deixar suas casas. Conta
sobre o caso de um senhor que sofre de Alzheimer, cujo máximo de autonomia
consiste em caminhar sozinho pelas ruas da comunidade. "Será que ele vai conse-
guir andar sozinho no José Walter?".
Ribamar conta o caso de sua comunidade, que não está ameaçada pelas obras da
copa, mas por um projeto de reurbanização da praia do futuro. Há um esforço em
criar o conselho gestor para a implementação da ZEIS do Serviluz, mas a mesma
prefeitura que se reúne com os moradores para a criação de um conselho gestor,
demarca as casas que deverão ser removidas. O destino apontado pelo governo é
um terreno no Morro da Vitória, onde já existe uma outra comunidade.
Ivoneide vive num dos assentamentos humanos mais antigos da cidade, o Poço da
Draga, próximo ao que foi o primeiro porto de Fortaleza. Há 107 anos, a comuni-
dade carece de infra estrutura básica, como saneamento. As ameaças de remoção
tem se renovado ao longo dos anos, sem qualquer garantia de permanência, uma
vez que nunca foi desenvolvido um trabalho de regularização fundiária e, mesmo
com tanto tempo de ocupação, legalmente não são donos daquela terra.
escritório modelo de arquitetura e urbanismo - ufc
4. MAPA De conflitos territoriais em fortalezaem construção*
Limite Bairros Fortaleza
Comunidade Mucuripe1
Comunidade Jangadeiros2
Comunidade Rio Pardo3
Comunidade Dom Oscar Romero4
Comunidade Trilhos do Senhor5
Comunidade João XXIII6
Comunidade Pio XII7
Comunidade Lauro Vieira Chaves8
Comunidade Caminho das Flores9
Comunidade Raízes da Praia11
Comunidade Poço da Draga10
Começo e fim de linha do VLT
Conj. Habitacional
Cidade Jardim
Acquario
Projeto de urbanização
Aldeia da Praia
LEGENDA
centro
pref. josé walter
parangaba
cais do
porto2
7
6
8
9
1
5
3
4
15km
10
N
11
*as comunidades afetadas pela obra do VLT [gov. estadual] totalizam 22, das quais estão representadas no mapa
apenas as 9 presentes na do Seminário relatado; ademais, as comunidades Poço da Draga, afetada pela
construção do Acquario [gov. estadual]; e Raízes da Praia, afetada pelo projeto Aldeia da Praia gov. municipal].