O Peddy Paper LUPA pretende, através da educação pela arte, refletir sobre a relação entre a cidade e a comunidade, promovendo a identidade urbana de Castelo Branco. Participantes irão explorar a cidade em um "périplo de descoberta, divertimento e aprendizagem".
Peddy Paper LUPA explora identidade urbana em Castelo Branco
1. 1º Laboratório – Peddy Paper LUPA
O Peddy Paper LUPA, enquanto primeiro Laboratório
Urbano pela Arte, pretende através da educação pela arte
reflectir sobre a relação entre a cidade enquanto espaço
físico e a comunidade enquanto espaço social, com a
premissa de que a cidade é o ponto de partida para a
promoção, exploração e construção de identidade urbana.
Venha participar num périplo de descoberta, divertimento e
aprendizagem pela cidade de Castelo Branco.
3. Tudo começa com uma aguarela…
Era uma vez… pessoas e gatas viajando por Castelo Branco…
construindo um jogo de adivinhas e de fotografias, mas umas
fotografias muito especiais… depois da aguarela, claro está,
aguarela feita da tinta que pintou os nossos seres para mais tarde
recordar… a aguarela que resume o nosso sentir ao longo desta
aventura em que por aí nos pusemos a descobrir…
4. Vamos lá adivinhar… qual é o sítio
qual é ele…
Um dia, alguém se lembrou de juntar
pedrinhas e escrever Castelo Branco na
relva. Juntou-lhe o brasão da cidade e
fez uma bela obra de Arte, que não
deixa ninguém não saber em que terra
está…
5. Não saber em que terra está, oh pecado capital, quando se está em Castelo Branco! E
os pecados são para serem julgados, e para julgar pecados não se está muito longe do
sítio certo. Ajoelhem-se pecadores! Estais à mercê da cega justiça!
6. Que isso de ser cega não é nada conveniente… foi por isso que houve gente que preferiu cegar de
um olho apenas, e das pontas das penas lhe saíram poemas que ficaram para a História. E foi pelo
que sai pelas pontas das penas, espreitando por um olho apenas, que ganhou o direito a ter
nome na praça…
7. Produtos de penas que não se percam, que é mal empregado. Arquivem-se, juntem-se, tudo à
molhada que seja, mas não se perca nada de nada. Façam-se resmas, molhadas de livros e
papeladas. Arquive-se que a casa é grande, tem muito onde arrumar!
8. Casa, que antigamente era domus, domus, que antigamente era municipalis… que a
Câmara Municipal nem sempre foi onde é agora!
9. E nem sempre um albicastrense se deixa ficar onde está. Às vezes vai para terras
árabes de al, como Almada e Seixal, mas não deixa a sua terra original desguarnecida
da sua Arte!
10. As origens; ah que importantes são as origens, se são elas que nos ensinam a dar os
primeiros passos! Fundamental é aprender, nem que seja no chão escrever, dentro de
muralhas…
11. Muralhas, muralhas, de velhas batalhas, outrora travadas por templários, sob os
olhares poderosos de reis, rainhas, príncipes e princesas…
12. Reis, rainhas, príncipes e princesas não só cristãos, mas também judeus; gente
trabalhadora e boa para o comércio; gente que tem portas e janelas só para si!
13. E estrelas também. Se Selo de Salomão ou Estrela de David, não sabemos não, temos
dúvida…
14. Mas sem dúvida chegamos ao fim, de canseira em punho e dor de barriga de tanta
riseira!