Esta prova do ICMS foi considerada difícil pelo autor, com questões que exigiam raciocínio gramatical e interpretação de ideias implícitas. Algumas questões específicas foram destacadas como desafiadoras, mas de modo geral a prova testou conhecimentos comuns cobrados na banca. O autor analisará a prova em seus cursos para auxiliar futuros candidatos.
1. PORTUGUÊS - ICMS/2013
Olá, pessoal.
Resolvi a prova do ICMS desse final de semana e, honestamente, não a considerei
tão difícil. Como eu sempre digo, as provas da FCC têm 4 níveis: fácil, médio, difícil
e impossível. Esta estava no nível difícil, considerando que eram 30 questões - 9 de
interpretação de texto e 21 de gramática e recursos linguísticos -, sendo que
muitas delas pediam raciocínio gramatical com uma pitada de interpretação, além
da leitura de 4 textos, apesar de nenhum deles ser de leitura complexa.
Dessa maneira a prova se tornou cansativa, pesada. Ganhava do candidato por
cansaço, até porque algumas das questões de interpretação pediam o raciocínio de
ideias subentendidas - pressuposto, ideia implícita - e paradoxo, como já havíamos
dito em aula. Alertei sobre perguntas desses tipos, como também alertei sobre o
emprego das expressões "na medida em que" e "à medida que" e o emprego do
pronome "mesmo" como sendo de realce (=próprio) - tinha certeza de que elas
apareceriam, e apareceram, além, é claro, das questões de assuntos comuns a
essa Banca: verbo, voz verbal, concordância, regência, crase, período composto,
pontuação, ortografia, emprego de palavras.
Confesso que esta prova me surpreendeu, pois achei que ela fosse ser ainda mais
difícil, do nível impossível, mas não o foi. A que resolvi foi a de gabarito tipo 3 - e
não encontrei motivos para recurso em nenhuma das questões - infelizmente para
alguns.
As únicas questões que me chamaram a atenção foram as de número 7 e 17.
Entretanto, a 7 daria para ser respondida por eliminação - foi uma questão de
período composto e suas particularidades principalmente, mas também envolveu
conhecimento de vocabulário que, apesar do contexto, poderia confundir o
candidato.
A de número 17, por sua vez, deve ter confundido muita gente com a ausência de
acento grave em "acesso a informação", na letra A, porém, aquilo que não pode
faltar, a preposição, está na frase - exatamente como a banca procedeu em prova
recente; e, no item B (que acredito ter sido possivelmente um divisor de águas na
questão), em que o examinador diz que a informação sublinhada "na efervescência
da Bolonha do século XVI" é uma redução da amplitude temporal de "No tempo de
Lavinia Fontana", há um problema: na expressão "No tempo de Lavinia Fontana"
não há amplitude, pois há uma especificação - limitação, restrição - do tempo pela
expressão "de Lavinia Fontana".
As questões de maior dificuldade foram as de número 8, 13, 22 e 23. São de
interpretação e, provavelmente, levaram muitas pessoas a pensar bastante. Como
disse, a prova foi cansativa, e acredito que tenha sido assim para fazer uma certa
diferença com as provas mais comuns da Fundação, pois normalmente Português é
uma matéria densa neste concurso. Essa consideração tem como base a
generalização, obviamente esse grau de dificuldade depende da habilidade de cada
um.
2. Colocarei esta prova para corrigirmos no curso online e nos presenciais de correção
de provas anteriores da FCC.
Espero que muitos tenham conseguido aprovação. Para quem continua na luta:
estamos juntos!
Luciane Sartori
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