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SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
Professor César Augusto Venâncio da Silva
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SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia
Hospitalar e Drogarias
Volume V - TOMO II
Anatomia e Fisiologia
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
Professor César Augusto Venâncio da Silva
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2014. QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA.
1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual. INESPEC – 2012 -
Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014
Anatomia e Fisiologia
4ª. Reedição Aumentada.
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Professor César Augusto Venâncio da Silva
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Aos alunos do autor, chega a quarta reedição do livro Tomo II – Anatomia e Fisiologia,
aumentada e revisada. As demais edições encontra-se assim distribuídas:
1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15,
2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT)
http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio
2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O
PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II
DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA
COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE
DEZEMBRO. Dec 16, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial)
http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2a-
EDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO-
FARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V
3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA
Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR
CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution
Non-commercial (PDF, DOCX, TXT):
http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecao-
ou-infusao-LIVRO-FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESAR-
VENANCIO-ANATOMIA-21122013
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SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia
Hospitalar e Drogarias
Volume V
Fortaleza-Ceará-2014
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Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente
do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892.
Apresentação.
Esse Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a posição firmada
anteriormente.
O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através
de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no
futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que
classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e
fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa
série visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e
publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e
disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O
Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e
organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de
conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhes já se
encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse
livro:
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http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/
http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/
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http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/
Outros livros da série podem ser vistos nos links:
http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/
http://radioinespec2013.yolasite.com/
A segunda edição está disponível na INTERNET no site:
http://institutoinespec.webnode.com.br/.
Podendo ser baixado diretamente no link:
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-
iv-/
Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-
iv-/
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A gestão do INESPEC agradece ao
Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia Aplicada e
especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará.
2013.Matrícula 0100.120.102201775, autor, o seu empenho em fortalecer as ações do
instituto.
Fortaleza, Janeiro de 2014.
Boa sorte.
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Capítulo I
Principiologia
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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Introdução.
Os profissionais em formação a partir da linha ideológica deste e-book devem conhecer
as vias de administração medicamentosa. Tais vias representam o caminho pelo qual
uma substância interage com o organismo. A substância tem que ser transportada do
ponto de entrada à parte do corpo onde deseja-se que ocorra sua ação. Uma substância
é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos específicos em
proporções específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e
uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas (como a água e os sais
minerais)ou orgânicas (como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e
vitaminas). Composição química é o conjunto de moléculas dos elementos químicos
constituintes de uma certa substância. A matéria que forma os seres vivos é constituída
por átomos, assim, como as entidades não-vivas. Isso significa que a matéria viva está
sujeita às mesmas leis naturais que regem o universo conhecido. Na matéria viva,
porem,certos tipos de elemento químico sempre estão presentes em proporção diferente
que da matéria não viva. Os átomos formam as moléculas,que formam os genes, que por
sua vez formam o DNA, que deteriora-se depois da morte. Esta é a composição básica
do DNA. Todo ser vivo possui, em sua matéria, os seguintes elementos químicos:
carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S) ou
silício (SI) , que ao lado de outros elementos que aparecem em menor escala, formam
substâncias complexas que constituem os seres vivos, denominados compostos
orgânicos, como os carboidratos, as proteínas, os lipídios, as vitaminas e os ácidos
nucleicos. Os compostos ou moléculas orgânicas são as substâncias químicas que
contêm na sua estrutura Carbono e Hidrogênio, e muitas vezes com oxigênio,
nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e outros. Não são moléculas orgânicas os
carbetos, carbonatos, bicarbonatos, cianetos, óxidos de carbono, assim como o carbono
grafite, diamante e o fulereno.
Acetona - As moléculas orgânicas podem ser: Moléculas orgânicas
naturais e Moléculas orgânicas artificiais.
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
Professor César Augusto Venâncio da Silva
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Moléculas orgânicas naturais: São as sintetizadas pelos
seres vivos, denominadas biomoléculas, que são
estudadas pela bioquímica.
Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias que não
existem na natureza e têm sido fabricadas pelo homem,
como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos
puros são produzidos artificialmente.
Glicose.- A linha que divide as moléculas orgânicas das
inorgânicas tem originado polêmicas e historicamente tem sido arbitrária, porém,
geralmente os compostos orgânicos apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os
compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o
ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido carbônico e o
monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas
orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são
moléculas orgânicas.
Síntese de Wohler. - A etimologia da palavra
"orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida, em oposição ao
inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida(Júlio César Lima Lira.
Síntese Orgânica. InfoEscola. Página visitada em 06 de julho de 2013; Líria Alves. R7.
Brasil Escola. Página visitada em 06 de agosto de 2013). As
propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as propriedades relacionadas a
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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absorção, distribuição e eliminação) são bastante influenciadas pela via de
administração. O sucesso terapêutico do tratamento de doenças em humanos depende de
bases farmacológicas que permitam a escolha do medicamento correto, de forma
científica e racional. Mais do que escolher o fármaco adequado (ou o mais correto para
cada caso clínico)visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo
patológico; o clínico, ao prescrever, também precisa selecionar o mais adequado às
características fisiopatológicas, idade, sexo, peso corporal e raça do paciente. Como a
intensidade dos efeitos, terapêuticos ou tóxicos, dos medicamentos depende da
concentração alcançada em seu sítio de ação, é necessário garantir que o medicamento
escolhido atinja, em concentrações adequadas, o órgão ou sistema suscetível ao efeito
benéfico requerido. Para tal é necessário escolher doses que garantam a chegada e a
manutenção das concentrações terapêuticas junto aos sítios moleculares de
reconhecimento no organismo, também denominados sítios receptores. Se quantidades
insuficientes estão presentes no sítio receptor, o medicamento pode parecer ser ineficaz
mesmo sendo o mais correto para cada caso clínico, podendo até falsiar, assim, a
eficácia do fármaco escolhido; em uma situação como esta, o fármaco pode ser
descartado erroneamente, sendo que o sucesso terapêutico poderia ser alcançado se a
dose e/ou o intervalo de administração (posologia) corretos fossem prescritos. Do
mesmo modo, esquemas posológicos inapropriados podem produzir concentrações
excessivas no sítio receptor, o que acarretaria a produção de toxicidade e, mais uma vez,
o medicamento "certo" pode erroneamente ser descartado, por apresentar excessivas
concentrações no organismo. No Volume V Tomo III teremos a oportunidade de estudar
Farmacodinâmica e Farmacocinética.
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
Professor César Augusto Venâncio da Silva
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Referência Bibliográfica.
1. AÏACHE, J. M., DEVISSAGUET, S., GUYOT-HERMANN, A. M.
Biofarmacia. México : El Manual Moderno, 1983.
2. ARANCIBIA, A., RUIZ,I., et al. Fundamentos de Farmacologia Clínica.
Santiago de Chile: PIADE, Facudad de Ciencias Económicas y Administrativas
de la Universidad de Chile, 1993.
3. FUCHS, F.D. e WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica – Fundamentos da
Terapêutica Racional, 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998
4. GILLIES, H.C., ROGERS, H.J., SPECTOR, R.G., TROUCE,J.R. Farmacologia
Clínica, 2ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
5. GOODMAN & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
6. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica 6 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1995.
7. ROWLAND, M., TOZER, T.N. Clinical Pharmacokinetics – Concepts and
Applications. 3 ed. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995.
8. SHARGEL, L., and YU, A.B.C., Applied Biopharmaceutics and
Pharmacokinetics, 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1985.
9. WALKER, R., EDWARDS, C. (ed.), Clinical Pharmacy and Therapeutics New
York: Churchill Livingston, 1994.
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
Professor César Augusto Venâncio da Silva
Página1300
Da Anatomia e Fisologia Aplicada.
Assim, iniciamos neste Tomo II com noções elementares de anatomia de forma
aplicada. Por exemplo: vamos classificar as vias medicamentosas e derivando da
classificação dar-se-á inicio a orientação descritiva da anatomia e fisiologia envolvida.
Para entender e deter uma boa formação técnica nos objetivos anunciados nos livros
Tomos I, II e III do Volume V, em relação a Anatomia e Fisiologia Aplicada temos que
compreender que as vias de medicamentos podem ser:
Tópica; Parenteral por injeção ou infusão; Parenteral
- que não por injeção ou infusão; intraperitoneal -
infusão ou injeção na cavidade peritoneal, por. ex.
diálise peritoneal; epidural - ou peridural - injeção ou
infusão no espaço epidural, por. ex. anestesia epidural;
intratecal -injeção ou infusão no fluido
cerebroespinhal, por. ex. antibióticos, anestesia
espinhal ou anestesia geral.
As razões expostas nesta inicial em relação a algumas vias de administração impõe o
conhecimento da anatomia e fisiologia, são as vias que podem ser usadas tanto para
propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a
inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico), enquanto que
a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito
sistêmico). Por outro lado, uma mesma droga pode produzir diferentes resultados
dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas drogas não são absorvidas
significativamente na corrente sangüínea a partir do trato gastrointestinal e, por isso, sua
ação após administração enteral é diferente daquela após administração parenteral. Isto
pode ser ilustrado pela ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina.
A naxolona contra-ataca a ação do opiáceo, no sistema nervoso central, quando
administrado por via intravenosa e por isso é usada no tratamento de overdose de
opiáceos. A mesma droga, porém, quando engolida, age exclusivamente no sistema
digestivo; é assim usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos e não
afeta o efeito de redução da dor causado pelo opiáceo.
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
Professor César Augusto Venâncio da Silva
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Assim, em termos anatômicos e funcionais como entender que:
As vias enterais são geralmente a mais conveniente para o
paciente, já que não há necessidade de se fazer punções ou
utilizar procedimentos de esterilização?
Por que os Medicamentos enterais são freqüentemente os
mais preferidos para deficiências crônicas?
Por que algumas drogas não podem ser administradas
desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa
ou imprevisível?
O que é, e por que a administração transdérmica é uma
alternativa confortável; e que há, porém, somente algumas
poucas preparações medicamentosas adequadas para a
administração transdérmica?
Quais e por que em situações graves ou nas medicinas de
emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito
freqüentemente administradas por via intravenosa?
Fortalece as questões acima, a necessidade do profissional entender a anatomia e
fisiologia para um exercício de conhecimento prático teórico de forma segura.
Conceitos.
1 – Anatomia.
2 – Fisiologia.
Laboratório.
O professor César Augusto Venâncio da Silva, autor do e-book entende que é relevante
as informações que seguem pois a implantação de cursos da área da saúde em IES
requer a montagem e instalações de laboratórios para disciplinas básicas (anatomia,
fisiologia, histologia). Tais laboratórios representam um dos maiores investimentos para
Instituição, devido ao alto custo dos equipamentos. Os laboratórios despertam grande
interesse nas Comissões de Avaliação Institucional do MEC, tanto na avaliação do
curso quanto da Instituição. O projeto e a montagem desses laboratórios sendo
executada por profissional da área, que tenha o conhecimento dos equipamentos
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
Professor César Augusto Venâncio da Silva
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utilizados e do material de consumo, no momento do investimento inicial, faz diferença.
Tendo em vista essas particularidades, justifico as informações aqui apresentadas.
DOAÇÃO DE CORPOS.
Programa de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos.
Diversas instituições acadêmicas, IES, integram o programa, são instituições que se
destinam habilitar os futuros profissionais da área da saúde (Medicina, Odontologia,
Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Bioquímica, Terapia Ocupacional, Educação Física,
Esporte, Ciências Fundamentais da Saúde, Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia) na
disciplina de Anatomia Humana. Existem várias implicações legais para ingressar no
projeto citado. Como as instituições devem prezar pela excelência de ensino e embora
haja a ampliação da tecnologia relacionada às imagens para uso educacional, a
utilização do cadáver para efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível,
uma vez que cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes
profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados e
interpretados. No entanto, o material humano para estudo, está cada vez mais raro de
ser disponibilizado, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este
motivo, a exemplo de como é realizado em outros países, incluímos aqui nesse livro o
apoio para promover a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que
através dos corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado
grau de conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda
nossa sociedade.
O que é doar o corpo?
Significa que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas
sim ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de
graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso
melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais. Para não
putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina, que
conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio.
Alguma lei ampara a doação de corpo?
Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 10.406/2002 do Código Civil brasileiro: "é
válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente
revogado a qualquer tempo". Para doar o corpo é necessário que: Seja maior de 18 anos
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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e tenha a intenção de fazê-lo. Se for menor de 18 anos precisará do consentimento dos
responsáveis legais.
Existem gastos para o doador e sua família?
Não existem gastos para o doador nem para seus familiares. Apenas se a família decidir
fazer o velório, antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo
seja doado), os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada.
Pode-se doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico?
Sim. A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que
constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas. Os órgãos e estruturas não doadas
para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia, depois de ser
realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a aprendizagem dos futuros
profissionais.
Quanto tempo o corpo permanecerá no laboratório?
Esse prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino.
O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do
conhecimento.
O que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos?
Após ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao
desenvolvimento profissional dos alunos, este corpo ou parte dele será sepultado no
jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Os familiares terão acesso ao corpo?
Não. O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório do
departamento de Anatomia.
Algum tipo de doença ou idade impede de ser doador?
Não há contra indicações para doações.
Receberei alguma recompensa por doar meu corpo?
Financeira não receberá, está estabelecido em lei.
Como garantir que meu corpo será doado?
Além de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você
discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando constatado o
óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder para receber o
corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou não nos informar, o
desejo não será concretizado.
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Como proceder para ser um doador?
Primeiro tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e,
preferencialmente, em vida, preencha os documentos inseridos no livro, porém antes
consulte a Faculdade de Medicina a que se destina o corpo, reconheça firma em cartório
das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original para a Universidade
escolhida, se estiver em São Paulo, o autor recomenda o: Departamento de Anatomia do
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes,
2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP.
ANEXO OS DOCUMENTOS:
1) Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo para
Estudos Anatômicos (preencher 3 vias, reconhecer assinatura em cartório e nos enviar
apenas uma via e arquivar as outras 2 vias).
2) Formulário de Registro do Doador Voluntário de Corpo Para Estudos Anatômicos
(preencher apenas uma via e nos enviar via correio, juntamente com o Termo de
Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo).
3) Termo de Declaração de Vontade de Doação Voluntária de Corpos/Membros por
TERCEIROS para Estudos Anatômicos.
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Álbum Iconográfico
Capítulo I
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Anatomia.
No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e
microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um
excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American
Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação
com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais,
genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios
arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do
funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos
envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em
termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de
evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento,
crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases
diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada
vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos
até as organelas celulares e macromoléculas. A palavra Anatomia é derivada do grego
anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar;
secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente,
Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. Seu estudo
tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana.
Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-
se, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras. Podemos ainda
ampliar conceitos de escolas diversas: Anatomia é o estudo da estrutura, classificação
do corpo humano, situação e relações das diferentes partes do corpo de animais ou
plantas. O termo anatomia tem sua raiz etimológica na palavra grega ―Anatemnein‖ que
quer dizer cortar sucessivamente. Dessa forma os estudos que supuseram o nascimento
da anatomia como ciência se basearam nas descrições minuciosas da disposição das
estruturas nos organismos depois de praticar cortes de cadáveres. Nesta anatomia
incipiente não se contemplava nem a relação entre as distintas formas nem seu caráter
variável. O sucessivo avanço da anatomia supôs a passagem dessa fase meramente
descritiva do ser vivo a tentativa de compreender e explicar suas formas e as relações
entre estas, integrando neste conhecimento as transformações que vão sofrendo ao longo
de sua existência e seus motivos. Definitivamente busca leis gerais que governem as
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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gerações, as modificações e a manutenção das formas. Durante muito tempo, os
conhecimentos sobre anatomia estavam levianamente baseados simplesmente no estudo
de vegetais e de animais sem vida. Porém, para ter-se uma compreensão mais exata do
termo, passou-se a estudar organismos que estivessem vivos passando-se assim a obter
mais informações sobre a matéria como um todo. A anatomia também tem um
importante aspecto que a une à outra ciência, a filosofia dando nome a um campo da
anatomia conhecido como anatomia funcional. A vida é estudada por varias ciências
que são consideradas básicas para o estudo dos seres e a biologia é um desses campos
que estão relacionados com a anatomia. Outro campo da ciência que está unido à
anatomia é mais conhecido: a medicina. A anatomia é responsável pelo destrinche de
todas as partes de um corpo, podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda cada parte
destes corpos minuciosamente para proporcionar informações valiosas que podem ser
usadas para cura de enfermidades ou para desenvolver novas tecnologias para o
melhoramento dos mesmos. Dentro destes estudos anatômicos podemos encontrar a
averiguação de milhares de informações úteis e que dá a ciência uma maior
possibilidade de desenvolvimento quanto à melhoria da qualidade de vida e resolução
de problemas que podem ser solucionados com o estudo anatômico. A anatomia é de
vital importância para adquirir informações sobre os estudos dos ossos, dos músculos,
dos órgãos, etc.
NOMENCLATURA ANATÔMICA.
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do
século passado, graças aos trabalhos de importantes ―escolas anatômicas‖ (sobretudo na
Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam
denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de
metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20000 termos anatômicos
chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira
tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em
1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas
revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura
Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões têm
sido feitas, ao longo do tempo, já que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico,
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as
modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia.
A última revisão criou a Terminologia Anatômica, que está atualmente em vigor. As
línguas oficialmente adotadas são o latim (por ser ―língua morta‖) e o inglês (que se
tornou a linguagem internacional das ciências), porém cada país pode traduzi-la para
seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura
procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam
também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste
princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os
termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano);
o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações
(ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m.
levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e
situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram
conservados, porque estão consagrados pelo uso.
POSIÇÃO ANATÔMICA.
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a
posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de
descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando
escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como
se estivesse sempre na posição padronizada. Nela o indivíduo está em posição ereta
(em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido
para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas
voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para
frente.
DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça
corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção
estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas
cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na
cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou
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pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte
livre.
PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO.
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua
superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido
geométrico, um paralelepípedo. Tem-se assim, para as faces desse sólido, os seguintes
planos correspondentes: dois planos verticais, um tangente ao ventre – plano ventral ou
anterior – e outro ao dorso – plano dorsal ou posterior. Estes e outros a eles paralelos
são também designados como planos frontais, por serem paralelos à ―fronte‖; dois
planos verticais tangentes aos lados do corpo – planos laterais direito e esquerdo e,
finalmente, dois planos horizontais, um tangente à cabeça – plano cranial ou superior –
e outro à planta dos pés – plano podálico – (de podos = pé) ou inferior. O tronco
isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal que tangencia o vértice do
cóccix, ou seja, o osso que no homem é o vestígio da cauda de outros animais. Por esta
razão, este plano é denominado caudal. Os planos descritos são de delimitação. É
possível traçar também planos de secção: o plano que divide o corpo humano em
metades direito e esquerdo é denominado mediano. Toda secção do corpo feita por
planos paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção
são também chamados sagitais; os planos de secção que são paralelos aos planos
ventrais e dorsais são ditos frontais e a secção é também denominada frontal (corte
frontal); os planos de secção que são paralelos aos planos craniais, podálico e caudal são
horizontais. A secção é denominada transversal.
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de
delimitação e secção. Assim, duas estruturas dispostas em um plano frontal serão
chamada de medial e lateral conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais
distante do plano mediano do corpo. Duas estruturas localizadas em um plano sagital
serão chamado de anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal) conforme estejam,
respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano anterior. Para estruturas
dispostas longitudinalmente, os termos são superior (ou cranial) para a mais próxima ao
plano cranial e inferior (ou caudal) para a mais distante deste plano. Para estruturas
dispostas longitudinalmente nos membros empregam-se, comumente, os termos
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proximal e distal referindo-se às estruturas respectivamente mais próxima e mais
distante da raiz do membro. Para o tubo digestivo empregam-se os termos orais e
aborais, referindo-se às estruturas respectivamente mais próximas e mais distantes da
boca. Uma terceira estrutura situada entre uma lateral e outra medial é chamada de
intermédia. Nos outros casos (terceira estrutura situada entre uma anterior e outra
posterior, ou entre uma superior e outra inferior, ou entre uma proximal e outra distal ou
ainda uma oral e outra aboral) é denominada de média. Estruturas situadas ao longo do
plano mediano são denominadas de medianas, sendo este um conceito absoluto, ou seja,
uma estrutura mediana será sempre mediana, enquanto os outros termos de posição e
direção são relativos, pois se baseiam na comparação da posição de uma estrutura em
relação à posição de outra. Como bases para o nosso estudo verão a Anatomia e
Fisiologia no homem fazendo algumas comparações com as vias medicamentosas,
quando necessário. Temos que ter sempre a visão de que não iremos comparar
Anatomia e Fisiologia Humana com a de animais. Se fizéssemos, estaríamos estudando
a Zoologia. O corpo humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de
seus vários sistemas (conjunto de órgãos que atuam com um mesmo objetivo). Os
Sistemas Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na sustentação e movimentação do
organismo através das várias articulações do nosso corpo que é revestido pelo
Tegumento (pele nos vertebrados). O Sistema Digestivo é responsável pela
transformação do alimento que, após ser absorvido no intestino, vai ser transportado
pelo Sistema Circulatório que vai também transportar o oxigênio e o gás carbônico
capturado e eliminado, respectivamente, pelo Sistema Respiratório. Circulando pelo
sangue, os resíduos celulares serão filtrados nos rins e eliminados pelo Aparelho
Excretor (urinário). Ainda para o perfeito funcionamento do organismo, participam o
Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação), Sistema Nervoso que atua
principalmente através de nervos originando as rápidas modificações (ou
movimentações) de nosso organismo e o Sistema Endócrino (hormonal) que atua
através de substâncias químicas - os hormônios - que vão originar as lentas
modificações no organismo (você se lembra muito bem das "coisinhas" que, esperava
que desenvolvessem logo - pêlos, pênis, seios, tonalidade de voz, etc. São todas
alterações causadas por hormônios). Agora vamos lembrar algo que é fundamental para
o equilíbrio do organismo e perpetuação da vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi
visto nessa introdução, é necessário uma integração de todos os sistemas para o perfeito
funcionamento do organismo, ou seja, para o equilíbrio do meio interno. Todos os
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sistemas que ajudam a manter o meio interno constante estão mantendo o que se
denomina de Homeostasia. Essa tendência dos organismos à manutenção de um meio
interno constante é o que se denomina de Homeostase (grego = HOMOIOS = igual;
STASIS = permanente, constante). A Homeostase é, portanto, o equilíbrio dinâmico
entre as funções do organismo. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três
grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do
desenvolvimento. A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a
olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a
Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a
olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios
ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia
(estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A
Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo
fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do
desenvolvimento até o nascimento. A Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a
Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia
comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas)
com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da
sua evolução.
Fisiologia.
,
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Capítulo II
ANATOMIA DA VIA
Parenteral por injeção ou infusão.
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ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão.
Nesse capítulo observamos os aspectos de biosegurança aplicada na produção de
equipamentos médicos, o que nos leva a considerar a definição ampla de biotecnologia
de uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta
definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem
desenvolvendo em ampliação asos espectros de ação da ciencia, como a
produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja,
equipamentos médcios, e tratamento de saúde e outros). A biotecnologia
esta muito em voga nas datas moderna como parte que faz uso da
informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.
A biotecnologia é uma protociencia que combina disciplinas tais
como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com
aengenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre
outras. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia
significa ―qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos
ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos
específicos.‖
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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DECRETO FEDERAL Nº 2.519, DE 16 DE MARÇO DE 1998. Promulga a
Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de
1992.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO Nº 2.519, DE 16 DE MARÇO DE 1998.
Promulga a Convenção sobre Diversidade
Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em
05 de junho de 1992.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da
Constituição,
CONSIDERANDO que a Convenção sobre
Diversidade Biológica foi assinada pelo Governo
brasileiro no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992;
CONSIDERANDO que o ato multilateral em
epígrafe foi oportunamente submetido ao Congresso
Nacional, que o aprovou por meio do Decreto Legislativo
nº 02, de 03 de fevereiro de 1994;
CONSIDERANDO que Convenção em tela entrou
em vigor internacional em 29 de dezembro de 1993;
CONSIDERANDO que o Governo brasileiro
depositou o instrumento de ratificação da Convenção em
28 de fevereiro de 1994, passando a mesma a vigorar, para
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o Brasil, em 29 de maio de 1994, na forma de seu artigo
36,
DECRETA:
Art. 1º A Convenção sobre Diversidade Biológica,
assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992,
apensa por cópia ao presente Decreto, deverá ser
executada tão inteiramente como nela se contém.
Art. 2º O presente Decreto entra em vigor na data de
sua publicação.
Brasília, 16 de março de 1998; 177º da Independência
e 110º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Luiz Felipe
Lampreia - Este texto não substitui o publicado no D.O.U
de 17.3.1998.
Download para anexo –
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1998/anexos/and2519-98.pdf
Conclusão.
Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na
agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade
Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia: "Biotecnologia
define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as
propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de
utilidade." A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção,
proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde
do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados"
(Teixeira & Valle, 1996). Podemos interpretar nas concepções da cultura da engenharia
de segurança e da medicina do trabalho. a biossegurança é ainda "conjunto de medidas
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técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para
prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos". Está centrada na prevenção de
acidentes em ambientes ocupacionais. Fontes et al. (1998) já apontam para "os
procedimentos adotados para evitar os riscos das atividades da biologia". Embora seja
uma definição vaga, subentende-se que estejam incluídos a biologia clássica e a biologia
do DNA recombinante. Estas definições mostram que a biossegurança envolve as
relações tecnologia/risco/homem. O risco biológico será sempre uma resultante de
diversos fatores e, portanto, seu controle depende de ações em várias áreas, priorizando-
se o desenvolvimento e divulgação de informações além da adoção de procedimentos
correspondentes às boas práticas de segurança para profissionais, pacientes e meio
ambiente. A engenharia de segurança estuda as causas e a prevenção de mortes
acidentais ou lesões. Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina
específica e unificada. Profissionais com variados títulos, descrições de trabalho,
responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no campo de engenharia de
segurança, tanto na indústria como nas companhias de seguro. Os profissionais de
segurança têm desempenhado diversas funções como: o desenvolvimento de métodos,
procedimentos e programas de controle de acidentes ou de perdas; a comunicação de
acidentes; e a medição e avaliação dos sistemas de controle de perdas e acidentes.
Também cabe aos profissionais de segurança indicar as modificações necessárias para
obter os melhores resultados na prevenção de acidentes. Atualmente, a ênfase do
trabalho da engenharia de segurança inclui: prevenção e antecipação de riscos
potenciais; a mudança de conceitos legais referentes à responsabilidade por produtos e
negligência em design ou produção, a proteção do consumidor e o desenvolvimento de
legislações e controles nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde
ocupacionais, controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e
proteção do consumidor. Medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma
especialidade médica que se ocupa da promoção e preservação da saúde do trabalhador.
O médico do trabalho avalia a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza
reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos qual este
trabalhador fica exposto. A ciência que estuda os acidentes e as doenças do trabalho e
chamada de infortunística. Segurança e saúde ocupacional ou SSO é uma área
multidisciplinar relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas no
trabalho ou no emprego. Como efeito secundário a segurança e saúde ocupacional
também protegem empregados, clientes, fornecedores e público em geral que possam
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ser afetados pelo ambiente de trabalho. A gestão da segurança e saúde ocupacional pode
ser definida como um conjunto de regras, ferramentas e procedimentos que visam
eliminar, neutralizar ou reduzir a lesão e os danos decorrentes das atividades. A gestão
de SSO pode fazer parte de um Sistema de Gestão (Gestão da Qualidade). Atualmente,
os Sistemas de Gestão de SSO estão baseados em normas internacionais, tais como
OHSAS 18001 e BS-8800. Uma das principais ferramentas dessa gestão é a gestão de
riscos, que atua através do reconhecimento dos Perigos e da classificação dos Riscos
(Risco Puro).
Terminologia usual em Biossegurança.
Aerossol.
Aerossolização
Alteração seletiva.
Antissepsia.
Assepse: ausência de infecção ou de material ou agente infeccioso.
Assepsia.
Bacteremia.
Biofilme.
Choque.
Choque séptico.
Colonização.
Contágio mediato.
Contágio por vetores.
Contaminação.
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Desinfecção.
Degermação.
Descontaminação.
Desinfestação.
Doença endêmica.
Doença epizoótica.
Doença infecciosa.
Doença pandêmica.
Dose infecctiva.
Epidemiologia da infecções.
Esporocida ou esporicida.
Ferida.
Fômite.
Gotícula de Flügge.
Incidência.
Infecção.
Infecção cruzada.
Infecção emergente.
Infecção endógena.
Infecção exógena.
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Infecção hospitalar ou nosocomial.
Infectividade.
Infestação.
Limpeza.
Pasteurização.
Patogenicidade.
Poliquimioterapia.
Precauções universais.
Prevalência.
Prevalência.
Quarentena.
Quimioprofilaxia.
Reservatório.
Sanificação.
Sepse.
Soroprevalência.
Superinfecção ou suprainfecção.
Taxa ou índice específico de infecção.
Taxa ou índice global de infecção.
Taxa ou índice de infecção pós-operatória.
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Taxa ou índice de mortalidade por infecção hospitalar.
Tendência secular, periódica e sazonal.
Tuberculocida ou tuberculicida.
Veículo.
Virucida.
Virulência.
Injeção pode se referir a técnica para se
introduzir líquidos no organismo por meio de uma seringa. Trata-se de um dispositivo
que pode ser feito em vidro, em metal ou em plástico, sendo esta primeira forma menos
usual atualmente pela dificuldade adicional em se esterilizar a seringa. Assim,
encontramos mais as descartáveis. Esta contém uma parte móvel, que seria o êmbolo, a
qual contribui para uma variação de volume de um determinado líquido contido nesta.
Seringa é um equipamento com uma agulha usado por profissionais da área da saúde
(ou eventualmente por usuários de drogas) para inserir substâncias líquidas por via
intravenosa, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intradérmica, intra-articular;
retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em um paciente. Syrigx do
grego, syringa do latim, significa caniço, canudo. Uma curiosidade é que a seringa
hipodérmica foi criada pelo médico veterinário francês Tabourin (FERREIRA, A. B. H.
Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1986. p.1 574; Síntese da História da Medicina Veterinária. Página visitada
em 2013-13. De dezembro)
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Hipodérmica.
Para uso médico há a agulha hipodérmica que é uma haste metálica ou plástica com um
orifício que vai de uma extremidade a outra, para passagem de fluido. A espessura
(calibre) é consoante a viscosidade do fluido e o calibre da veia ou artéria que se quer
alcançar. Existem outras duas formas de uso além da intravenosa, que são subcutânea e
intramuscular. Acucla, em latim ou agulha, é uma ferramenta utilizada para perfurar
superfícies
1. INFORMAÇÕES TÉCNICAS
2. Cânula em aço inoxidável, siliconizada, atóxica e apirogênica.
3. Bisel trifacetado.
4. Comprimentos ideais para aspiração e administração de soluções.
5. Identificação dos calibres conforme Padrão Universal de Cores do canhão.
6. Embaladas individualmente em papel grau cirúrgicos.
7. Esterilizadas por Óxido de Etileno.
8. Apresentação: caixa com 100 unidades.
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Apresentação
È composta de canhão, cânula e protetor, fabricados de acordo com as normas da
ABNT.
Possui bisel trifacetado e é siliconizada, permitindo punção e deslize suaves, buscando
maior conforto ao usuário.
Esterilizada com óxido de etileno, com validade de 5 (cinco) anos, a partir da data de
fabricação, com a embalagem intacta.
Composição e Material
Canhão : fabricado em cores diversas que seguem padrão universal e identificam os
calibres das agulhas(veja tabela de cores e equivalência). Permite acoplamento fácil e
seguro ao bico das seringas luer slip ou luer lock, proporcionando segurança e eficácia
no manuseio dos produtos. Para perfeita conexão no bico da seringa luer lock deve ser
feito o encaixe correto e o rosqueamento até o final do bico, para a conexão do bico luer
slip basta seguir as instruções abaixo:
Protetor : até o momento do uso, protege a agulha de possíveis danos e garante a
esterilidade do conjunto por cinco anos, além de garantir a centralização da cânula no
canhão.
Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina
específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por sugadores.
Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a temperatura da resina
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é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão
são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das
peças.
Cânula : é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado
no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de
uso da agulha.
Embalagem
Primária: em invólucro individual, esterilizada por óxido de etileno e submetida a todos
ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas vigentes.
Secundária: caixas com 100 unidades e caixas de transporte com 5.000 unidades.
Descarte Seguro
Após o uso, para evitar acidentes, utilize EPI´s que proporcionem o descarte seguro das
agulhas, visando não só a segurança do profissional da saúde, assim como os
profissionais da limpeza ou outra pessoa que possa ter contato com os resíduos.
Recomendamos o uso de dispositivos seguros, registrados na ANVISA/MS, fabricados
de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda ser de
fácil manuseio, permitir a proteção da agulha antes do descarte e contribuir na
diminuição de resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este
resíduo representa.
Agulhas Especiais
São indicadas para procedimentos de aspiração e irrigação nas áreas de odontologia,
oftalmologia e veterinária. São também indicadas para a aspiração de medicamentos.
Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o
procedimento dos usuários.
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Podem ser retas ou anguladas: sem bisel ou com bisel de apenas um corte.
Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem
atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e formas diferenciados
conforme especificações dos clientes.
Agulha de irrigação SR - Na endodôntica é utilizado para injetar solução irrigante no
interior do canal radicular. A agulha é fornecida separadamente e em embalagem
individual que permite o profissional abrir e descartar na frente do paciente. A SR
possui diversos calibres inclusive calibres reduzidos entre 27 e 30 G (Gauge), sem bisel
e angulada que permite conectar ao carpule da seringa manualmente sem exigir exija
força extrema para a conexão e movimentação do êmbolo.
Agulha de aspiração SR- A agulha de aspiração endodôntica SR é utilizada para
remover solução irrigante do interior do canal radicular. Geralmente, os sistemas de
aspiração são compostos por cânulas de aspiração em diversos tamanhos sem bisel para
adaptar ao sistema de sucção do consultório odontológico. É importante que as cânulas
não contenham bisel e que sejam fornecidas em diferentes diâmetros.
As técnicas mais comuns são: Injeção intravenosa. Injeção intramuscular.
Demonstração típica de terapia intravenosa
Terapia intravenosa (IV) é uma via de administração que consiste na injeção de agulhas
ou catéter contendo princípios ativos, vacinas ou hemoderivados nas veias periféricas
dos membros superiores. Não existe absorção nesta via de administração, pois a droga
cai diretamente na corrente sanguínea, não podendo assim ser revertida. É um meio
ótimo de administrar medicamentos, pela velocidade e eficiência. É a via de preferência
para fármacos que não podem ser aplicados por via intramuscular ou subcutânea,
quando o objetivo é o início rápido de ação ou quando a via oral não é possível por
intolerância à medicação (como vômitos e dor de estômago) ou por condição que reduza
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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a absorção do medicamento (como diarréia). Água destilada aplicada via intravenosa é
fatal devido à lise de hemácias
Injeção intramuscular ou via intramuscular é a injeção de uma substância diretamente
dentro de um músculo, onde a substância fica armazenada em profundidade. Na injeção
no glúteo, a localização da picada é exatamente dois dedos acima da prega glútea
(divisão entre as duas partes das nádegas), no quadrante superior externo, evitando
assim o risco de acertar o nervo ciático. O músculo deltóide pode ser utilizado para
pequenas doses de até três mL. Em lactantes e crianças é comum a utilização do
músculo vasto lateral da coxa (GARCÍA, María Inarejos. Enfermería pediátrica. ISBN
978-84-458-1399-7. pag.332; AMATO, Alexandre Campos Moraes. Procedimentos
Médicos - Técnica e Tática. São Paulo: Roca, 2008. pag. 31; Schellack, Gustav.
Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São Paulo: Fundamento, 2006).
Nota do Autor.
Processo produtivo verticalizado.
O processo produtivo das seringas SR demonstra ser moderno e automatizado desde o
recebimento da matéria prima até o produto final, observamos os seguintes padrões de
produção:
Área de injeção plástica.
A sala controlada possui classificação higiênica conforme a norma federal Satnder 209E
classe 10.000, funciona com filtros absolutos, garantindo total retenção de partículas. A
matéria prima é injetada em máquinas automáticas, com controle computadorizado e
através de um moderno sistema de alimentação pôr sucção. Os moldes são de altíssima
precisão, fabricados na Suíça. O acesso ao ambiente é prescindido de todos os cuidados
para se evitar contaminação bacteriológica e a introdução de material particulado. Nesta
área é feita a injeção de: pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em
polietileno de alta densidade e cilindro fetio em polipropileno com transparência plus
produção.
Montagem.
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Totalmente automatizada a área de
montagem conta com modernos equipamentos que asseguram confiabilidade e precisão.
Os dispositivos dos sensores especiais são responsáveis pela verificação de cada
operação, garantindo a qualidade do produto.
Controle de qualidade.
O controle de qualidade é garantido pelas BPF _ Boas Práticas de Fabricação - e ISSO
9002. A revisão é feita pôr amostragem, conforme NBR 5426.
Embalagem.
Todos os produtos são embalados e isentos de quaisquer partículas, em papel grau
cirúrgico e filme termoplástico, após o que são submetidos aos mais eficientes processo
de esterilização. As seringas são embaladas em embalagens com cores diferenciadas e
possuem etiquetas de controle de qualidade e estoque. Caixas de Insulina. Caixa 1ml. 3
ml. Caixa 3ml. 3 ml. Caixa 5ml. 5 ml. Caixa 10ml. 10 ml. Caixa 20ml. 20 ml. Caixa
60ml.
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As caixas de embalagem das seringas são apresentadas com sua rotulagem em cores
diferenciadas, de acordo com seu calibre.
ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO.
Observar as orientações das caixas; Armazenar conforme as cores, separando os
calibres; Observar e armazenar na ordem cronológica da etiqueta de controle; Expedir
na ordem cronológica das etiquetas de controle; Expedir na ordem cronológica das notas
fiscais.
Esterilização.
Após a embalagem, os produtos passam pela
esterilização final, através de um processo moderno e rigoroso de controle de qualidade.
Esta etapa é totalmente acompanhada pôr registros gráficos. A esterilização, que é feita
a gás ETO, aliada às embalagens primária e secundária dos produtos, garantem sua
esterilidade por 5 (cinco) anos.
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Análise Microbiológica.
Os ensaios físicos, testes de esterilidade, toxicidade e determinação de virógenos são
feitos em laboratório próprio, acompanhados pelo responsável técnico, antes da
liberação do produto.
Produto final.
Resultado de um moderno e rigoroso processo de fabricação, os produtos SR oferecem
o que há de melhor para seus consumidores.
Armazenamento
O armazenamento é feito em amplo depósito,
respeitando-se a quarentena
Expedição. A expedição com docas de acesso facilita e agiliza os processos de
expedição das cargas.
Notas Técnicas.
Norma federal Satnder 209E classe 10.000.
Referência com preservação de direitos autorais da Sociedade Escocesa de
Controle de Contaminação.
Os objetivos do S2C2 como previsto na sua
constituição são: avançar na educação do público em
matérias relacionadas com a prática e a ciência de
controle de contaminação; auxiliar no desenvolvimento
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Página1334
do controle de contaminação para o benefício do
público, não só para o avanço da educação do público,
mas também para a promoção de sua saúde; auxiliar
na padronização de métodos eficazes de controle de
contaminação.
As salas limpas são classificadas com a limpeza do seu ar. O método mais facilmente
entendido e é universalmente aplicável foi sugerido nas versões anteriores (A, B, C e D)
de Norma Federal 209, em que o número de partículas iguais ou maiores do que 0,5(1*)
mm são medidos em um pé cúbico de ar e essa contagem é utilizada para classificar o
quarto. A versão mais recente 209E aceitou uma nomenclatura métrica.
(1*) Subnota Técnica.
Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês Système international
d'unités) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente um sistema de
unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da conveniência
do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto no comércio
todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e padronizado de
definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno,
que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais daí
decorrentes.
Observação.
Um nanômetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro é a subunidade do metro,
correspondente a 1×10−9
metro, ou seja, um milionésimo de milímetro ou um
bilionésimo do metro. Tem como símbolo nm. A forma não acentuada da
palavra, nanômetro, tem sido defendida como sendo a correta, contudo, não está
atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa. É uma unidade de
comprimento do SI, comumente usada para medição de comprimentos de onda de luz
visível (400 nm a 700 nm), radiação ultravioleta, radiação infravermelha e radiação
gama, entre outras coisas. Notas exemplificativas: 1 nm = 1000 pm; 1000 nm = 1 µm.
Picômetro << nanômetro << micrometro (Referências Bibliográficas Suplementar:
HOUAISS, Antônio; nanómetro in Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa p.
5709; Lisboa; Temas e Debates; 2005; O Livro Preparacao & Revisão de - Google
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Livros. books.google.pt. Página visitada em 14.12.2013; Ciberdúvidas da Língua
Portuguesa. ciberduvidas.pt. Página visitada em 14.12.2013).
Unidade de medida. Está definido como um milésimo do metro (1 × 10−3
m
ou1
⁄1000 m), sendo assim o seu terceiro submúltiplo. Sua abreviatura é mm.
Exemplos de sua interpretação: Na fabricação mecânica, os planos construtivos
das peças que se mecanizam vão cotados em milímetros, e a tolerância das cotas se
expressam em décimas, centésimas ou milésimas de milímetro; O milímetro é
a unidade de medida para as precipitações. Embora a chuva medida corresponde a
uma unidade de volume e não de longitude, a expressão desta medida se baseia na
quantidade de chuva caída sobre uma área de um metro quadrado. A altura deste
volume corresponde à medição da precipitação em milímetros, ou seja, 1(Um) mm
de precipitações significa que em uma área de um m² caiu um litro de água de
chuva.
Atenção para suas equivalências:
1. 1.000.000 nm;
2. 1.000 µm;
3. 0,1 cm;
4. 0,01 dm;
5. 0,001 m;
6. 0,0001 dam;
7. 0, 00001 hm;
8. 0, 000001 km.
Federal 209 Padrão.
Esta norma foi publicada pela primeira vez em 1963 nos EUA e intitulado "salas limpas
e Estação de Trabalho Requisitos, ambientes controlados". Ele foi revisto em 1966
(209A), 1973 (209B), 1987 (C), 1988 (D) e de 1992 (E). Está disponível a partir de:
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Instituto de Ciências Ambientais
940 Médio Northwest Highway
Mount Prospect
Illinois, 60056
EUA
Tel: 0101 708 255 1561
Fax: 0101 708 255 1699
e-mail: Instenvsci@aol.com
As classificações de salas limpas dadas nos anteriores 209 versões são mostrados na
Tabela 2. No novo 209E as concentrações na sala foram dadas em unidades métricas, ou
seja, por m ^ 3 e as classificações da sala definido como o logaritmo da concentração no
ar de partículas ³ 0,5 milímetros por exemplo, uma sala de classe M3 tem um limite de
partículas para partículas ³ 0,5 milímetro de 1000 / m ^ 3. Isto é mostrado na Tabela 3.
Tabela 2 Limites Norma Federal 209D Classe
Tabela 3 Federal Padrão 209E Airborne Particulate Limpeza Classes
CLASSE
MEDIDA - Tamanho de partícula (micrômetros)
0,1 0,2 0,3 0,5 5
1 35 7.5 3 1 NA
10 350 75 30 10 NA
100 NA 750 300 100 NA
1000 NA NA NA 1000 7
10.000 NA NA NA 10.000 70
100.000 NA NA NA 100.000 700
Nome da
Classe
Limites da Classe
0,1 milímetros 0,2 milímetros 0,3 milímetros 0,5 milímetros 5m m
Desconto Desconto Desconto Desconto Desconto
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Com um pouco de reflexão pode ser apreciado que o nível de contaminação do ar de
uma determinada sala limpa é dependente das atividades de geração de partículas
acontecendo no quarto. Se uma sala está vazia, uma concentração muito baixa de
partículas pode ser alcançada, isso reflete de perto a qualidade do ar fornecido pelo
filtro de alta eficiência. Se a sala tem equipamentos de produção na mesma e
operacional, haverá uma maior concentração de partículas, mas as maiores
concentrações irá ocorrer quando a sala está em plena produção. A classificação do
quarto de acordo com FS 209D pode, portanto, ser realizada quando o quarto é:
Unidades Unidades Unidades Unidades Unidades
SI Inglês
(M ^
3)
(Ft ^
3)
(M ^
3)
(Ft ^
3)
(M ^
3)
(Ft ^ 3) (M ^ 3)
(Ft ^
3)
(M ^
3)
(Ft ^
3)
M 1 350 9.91 75,7 2.14 30,9 0.875 10.0 0,283 - -
1,5
M
1 1 240 35,0 265 7,50 106 3,00 35,3 1,00 - -
M 2 3 500 99,1 757 21,4 309 8.75 100 2,83 - -
M
2.5
10 12 400 350 2 650 75,0 1 060 30,0 353 10.0 - -
M 3 35 000 991 7 570 214 3 090 87,5 1 000 28,3 - -
M
3.5
100 - - 26 500 750 10 600 300 3 530 100 - -
M 4 - - 75 700 2 140 30 900 875 10 000 283 - -
M
4.5
1 000 - - - - - - 35 300 1 000 247 7,00
M 5 - - - - - -
100
000
2 830 618 17,5
M
5.5
10 000 - - - - - -
353
000
10 0002 470 70.0
M 6 - - - - - -
1 000
000
28 3006 180 175
M
6.5
100
000
- - - - - -
3 350
000
100
000
24 700700
M 7 - - - - - -
10 000
000
283
000
61 8001 750
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(A) como construído, ou seja, completo e pronto para
operação, com todos os serviços relacionados e funcional,
mas sem equipamentos de produção ou pessoal de
operação.
(B) em repouso, ou seja, completa, com todos os serviços
funcionando e com o equipamento instalado e operável ou
operação, conforme especificado, mas sem pessoal na
instalação.
(C) operacional, isto é, em funcionamento normal, com
todos os serviços funcionando e com equipamentos e
pessoal, se for o caso, o presente eo desempenho de suas
funções normais de trabalho na instalação.
Federal Standard 209 é um documento que dá, principalmente, sobre os limites de
partículas no ar que são necessários para especificar a qualidade de ar de salas limpas e
também dá os métodos utilizados para verificar o que as concentrações estão
presentes. Ele não dá qualquer informação sobre como uma sala limpa deve ser
operado. Esta informação tinha sido incluído em uma série de práticas recomendadas
que são escritos pelo mesmo Instituto, como escreveu o Federal Standard 209, ou seja, o
Instituto de Ciências Ambientais. Alguns dos RP de que são de especial interesse para
aqueles que testar e correr salas limpas são discutidos mais adiante neste documento.
Padrão Britânico 5295:1989
Esta norma está disponível em:
BSI Standards
389 Chiswick High Road
Londres W44 AL
Tel 0181 996 9000
Fax 0181 996 7400
A norma britânica é dividida em cinco partes. Estes são os seguintes:
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Parte 0 - Introdução Geral e termos e definições para salas
limpas e aparelhos de ar limpo. (4 páginas)
Parte 1 - Especificação para salas limpas e aparelhos de ar
limpo. (14 páginas)
Parte 2 - Método para especificar a concepção, construção
e comissionamento de salas limpas e aparelhos de ar
limpo. (14 páginas)
Parte 3 - Guia de procedimentos operacionais e
disciplinas aplicáveis a salas limpas e aparelhos de ar
limpo. (6 páginas).
Parte 4 - Especificação para monitorar salas limpas e
aparelhos de ar limpo para provar a conformidade
contínua com a BS 5295. (10 páginas)
Os conteúdos das partes acima referidas são como se segue: Parte 0 - "Introdução
Geral, termos e definições para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
As definições foram reunidas e apresentadas nesta seção. Esta parte também fornece
uma introdução básica para as principais partes da norma, especialmente para aqueles
não familiarizados com salas limpas ou o padrão em si.
Parte 1 - "Especificação para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
A Norma contém dez classes de limpeza ambiental. Mostrados na Tabela 4 são as
classes estabelecidas na norma. Todas as classes têm contagem de partículas
especificadas para pelo menos duas faixas de tamanho das partículas para fornecer
confiança adequada sobre a faixa de tamanho de partícula relevantes para cada classe.
Algumas classes de quartos, com exceção de partículas de 0,3 milímetros, tem uma
especificação idêntica.Por exemplo, Classe F é equivalente a Classe E, exceto para a
especificação de partículas 0,3 milímetros. Isso é proposital, pois muitos usuários, por
exemplo, fabricação de produtos farmacêuticos, não querem ser associados com a
pequena tecnologia de partículas que não é apropriado para sua indústria.
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Tabela 4 BS 5295 classes de limpeza ambiental
O número máximo permitido de partículas
por m ^ 3 (igual a, ou maior do que, o
tamanho indicado)
Área
máxima de
piso por
posição de
amostrage
m para
salas
limpas (m
^ 2)
Diferença de pressão
mínima *
Classe
de
limpeza
ambient
al
0,3
milímetro
s
0,5
milímetro
s
5
milímetro
s
10
m
m
25
milímetro
s
Entre áreas
classificad
as e não
classificad
as áreas
(PA)
Entre área
classificad
a e áreas
adjacentes
de
classificaçã
o inferior
(Pa)
C 100 35 0 NS NS 10 15 10
D 1 000 350 0 NS NS 10 15 10
E 10 000 3 500 0 NS NS 10 15 10
F NS 3 500 0 NS NS 25 15 10
G 100 000 35 000 200 0 NS 25 15 10
H NS 35 000 200 0 NS 25 15 10
J NS 350 000 2 000 45
0
0 25 15 10
K NS 3 500
000
20 000 4
50
0
500 50 15 10
L NS NS 200 000 45
00
5 000 50 10 10
M NS NS NS 45
0
00
0
50 000 50 10 NA
BS 5295:1989 identifica três estados de operação semelhante ao FS208E:
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Como construído - a conclusão, antes de se mudar; Não
tripulado - operacional, mas não está em uso; Tripulado - em
uso operacional total; Também dado na especificação da parte
1 são outros requisitos para salas limpas para cumprir. Estes
são os seguintes: Diferença mínima de pressão entre a sala
limpa e áreas adjacentes (ver Tabela 4); Vazamento de teste de
instalação do filtro; Liberdade de vazamento de juntas de
construção ou aberturas.
Testando para satisfazer os requisitos da Parte 1 da norma britânica é discutido mais
adiante neste documento em que a seção que trata do teste e validação de salas limpas.
Parte 2 - "Método para especificar a concepção, construção e comissionamento de
salas limpas e aparelhos de ar limpo '
Uma consideração importante na reescrita da BS 5295 foi o de garantir a sua utilidade
como uma compra e especificação operacional e como documentação de apoio para um
contrato. Parte 2 foi, pois, reestruturada em um formato que permite que um comprador
para especificar que tipo de quarto ou o dispositivo é necessária e, se pertinente, como é
para ser alcançado. Para ajudar com o seu uso como parte da documentação contratual
que tenha sido concedido o estatuto de especificação, ou seja, é obrigatório.
Parte 3 - "Guia de procedimentos e disciplinas operacionais aplicáveis para salas
limpas e aparelhos de ar limpo '
Isso incorpora a orientação para as que estabelecem os procedimentos para o pessoal,
operações de limpeza, roupas e lavagem de roupa.
Parte 4 - "Especificação para monitorar salas limpas e aparelhos de ar limpo para
provar a conformidade contínua com a BS 5295: Parte 1 '
Padrões para salas limpas e equipamentos de ar limpo há muitos anos as classes de
limpeza definido e como eles devem ser avaliados. No entanto, nunca houve qualquer
exigência para testar uma sala limpa em qualquer ponto do seu freqüentemente muito
longo tempo de vida, a não ser no momento da entrega do fornecedor para o
comprador. Uma vez aceite do fornecedor, a instalação, em seguida reembolsado seu
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custo de capital, ao longo de um ciclo de vida de dez a vinte anos, às vezes sem nunca
ter sido testado. No entanto, durante este período, os clientes foram fornecidos com os
produtos que foram declarados de ser "produzido na classe X '. Isso não pode ser o caso.
Os ensaios especificados são aqueles contidos na Parte 1, proporcionando, assim, uma
continuidade de volta para a especificação de compra original. Os intervalos entre os
testes estão relacionados com a classe de quarto ou dispositivos e são dadas mais
adiante neste manual, em que a seção relativa à validação e teste de salas limpas.
Norma ISSO.
Devido ao grande número de padrões para salas limpas produzidos pelos diversos países
é muito desejável que um padrão de classificação de sala limpa de todo o mundo é
produzido. A Organização Internacional de Normalização está produzindo tal
documento. Por causa do número de países envolvidos e os problemas com a tradução,
pode ser mais de um ano antes de ser publicado. No entanto, é pouco provável que seja
diferente da tabela 5.
Tabela 5. ISO 209 aulas no ar partículas de limpeza selecionados para salas limpas e
zonas limpas.
números
(N)
Limites de concentração máxima (partículas / m ^ 3 de ar) para partículas
iguais ou maiores do que os tamanhos considerados mostrados abaixo
0,1
milímetros
0,2
milímetros
0,3
milímetros
0,5
milímetros
1m m 5,0
milímetros
ISO 1 10 2
ISO 2 100 24 10 4
3 ISO 1 000 237 102 35 8
ISO 4 10 000 2 370 1 020 352 83
ISO 5 100 000 23 700 10 200 3 520 832 29
ISO 6 1 000 000 237 000 102 000 35 200 8 320 293
ISO 7 352 000 83
200
2 930
ISO 8 3 520 000 832 29 300
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000
ISO 9 35 200 000 8 320
000
293 000
A tabela é derivada a partir da seguinte fórmula: onde: Cn
representa a concentração máxima (em partículas / m ^ 3 de ar) de partículas em
suspensão que são iguais ou maiores do que o tamanho de partícula considerada. Cn é
arredondado para o número inteiro mais próximo.
N é o número de classificação ISO, que não deve exceder o valor de 9. Números de
classificação intermédia ISO pode ser especificada, com 0,1 a menor incremento
permitido de N. D é o tamanho de partícula considerada em m m. 0,1 é uma constante
com uma dimensão de m m.
A Tabela 5 mostra uma passagem para os velhos FS 209 classes como por exemplo ISO
5 é equivalente à idade FS 209 Classe 100. A norma também dá um método pelo qual o
desempenho de uma sala limpa pode ser verificado locais de amostragem, ou seja, o
volume da amostra, etc. Estes são semelhantes aos FS 209. Ele também inclui um
método para definir um quarto usando partículas fora da gama de tamanhos indicados
no quadro 5. As partículas menores (ultra elevada) será de uso especial para a indústria
de semicondutores e as grandes (5m ³ m partículas macro) será de uso em indústrias,
tais como partes da indústria de dispositivos médicos, onde as partículas pequenas não
são de importância prática. Fibras também pode ser usado. O método empregado com
partículas macro é usar o formato: «M (a, b), c ' onde um é o máximo permitido de
concentração / m ^ 3 b é o diâmetro equivalente. c é o método de medição especificado.
Um exemplo seria o 'M (1 000; 10m m a 20m m); impacto em cascata seguido de
dimensionamento microscópica e contagem.
Farmacêuticas/ salas limpas Classification.
O mais recente conjunto de normas para a Europa entrou em funcionamento em 1 de
Janeiro de 1997. Isso está contido em um "Revisão do Anexo ao Guia da UE para Boas
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Práticas de Fabricação-Fabricação de Medicamentos estéreis. O que se segue é um
extrato das informações no padrão que é relevante para o projeto de salas limpas:
'Geral - A fabricação de produtos estéreis deve ser
realizada em áreas limpas, cuja entrada deve ser através
de câmaras pressurizadas para o pessoal e / ou de
equipamentos e materiais. Limpar as áreas deve ser
mantida a um nível de limpeza adequado e fornecido com
ar que passou através de filtros com uma eficiência
adequada.
As várias operações de preparação do componente, a
preparação do produto de enchimento e deve ser levada a
cabo em zonas separadas dentro da área limpa. As
operações de fabrico são divididos em duas categorias:
em primeiro lugar aqueles em que o produto é
esterilizado, e em segundo lugar, os quais são realizados
de forma asséptica em algumas ou todas as etapas.
Áreas limpas para a fabricação de produtos estéreis são
classificadas de acordo com as características exigidas do
meio ambiente. Cada operação de fabricação exigia um
nível de limpeza ambiental adequada no estado
operacional, a fim de minimizar os riscos de partículas ou
contaminação microbiana do produto ou materiais que
estão sendo manipulados.
A fim de cumprir "em operação" condições estas áreas
devem ser projetados para atingir certos níveis de ar de
pureza indicadas no "em repouso" estado de ocupação. O
estado "em repouso" é a condição em que a instalação
está completa, com equipamentos de produção instalada e
operacional, mas sem pessoal de operação atual. O estado
"em funcionamento" é a condição em que a instalação
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está a funcionar no modo de operação definido com o
número especificado de pessoal que trabalha.
Para o fabrico de medicamentos esterilizados, normalmente quatro classes podem ser
distinguidos.
Grade A: A zona local para operações de alto risco, por
exemplo, zona enchimento, tigelas de rolha, ampolas e
frascos abertos, fazendo conexões
assépticas. Normalmente, tais condições são fornecidos
por uma estação de trabalho de fluxo laminar de
ar. Sistemas de fluxo de ar laminar deve proporcionar
uma velocidade de ar homogénea de 0,45 m / s + / - 20%
(valores indicativos) na posição de trabalho.
Grau B: Em caso de preparação asséptica e enchimento, o
ambiente de fundo para grau A zona.
Graus C e D: áreas limpas para a realização de estágios
menos críticas na fabricação de produtos estéreis.
A classificação de partículas em suspensão para estas classes é dada na tabela
seguinte.
o número máximo permitido de partículas / m ^ 3, igual ou acima
Grau em repouso (b) em operação
0,5 m m 5m m 0,5 m m 0,5 m
A 3 500 0 3 500 0
B (a) 3 500 0 350 000 2 000
C (a) 350 000 2 000 3 500 000 20000
D (um) 3 500 000 20 000 não definido (c) não definido (c)
Notas:
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(A) A fim de alcançar a B, C e D, os graus de ar, o
número de trocas de ar deve estar relacionado com o
tamanho da sala e o equipamento e pessoal presente na
sala. O sistema de ar deve ser fornecido com filtros
adequados, tais como HEPA por graus A, B e C. (B) A
orientação dada para o número máximo permitido de
partículas no "em repouso" condição corresponde,
aproximadamente, para os EUA Federal Standard 209E
e as classificações ISO da seguinte forma: classes A e B
correspondem a classe 100, M 3.5, ISO 5; grau C com
classe 10 000, M 5.5, ISO 7 e grau D com classe 100 000,
M 6.5, ISO 8. (C) O requisito e limite para essa área irá
depender da natureza das operações realizadas.
Exemplos de operações a serem realizadas nas várias classes são dadas na tabela
abaixo. (Ver também par. 11 e 12).
Grau Exemplos de operações para produtos esterilizados terminalmente. (Ver par. 11)
A Enchimento de produtos, quando excepcionalmente em risco.
C Preparação de soluções, quando excepcionalmente em risco. Enchimento de produtos.
D Preparação de soluções e componentes para o enchimento subsequente.
Grau Exemplos de operações para preparações assépticas. (Ver par. 12)
A Preparação asséptica e enchimento.
C Preparação de soluções de ser filtrada.
D Manuseio de componentes após a lavagem.
As condições de partículas apresentados na tabela para o estado "em repouso" deve ser
alcançada no estado não-tripulado depois de uma curta "limpar" período de 15-20
minutos (valor de orientação), após a conclusão das operações. As condições de
partículas de tipo A na operação dada na tabela deve ser mantida na zona
imediatamente circundante do produto quando o recipiente do produto ou aberto fica
exposto ao meio ambiente. Aceita-se que ele pode não ser sempre possível para
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demonstrar a conformidade com os padrões de partículas no ponto de enchimento,
quando o enchimento está em andamento, devido à geração de partículas ou gotículas
do produto em si.
Monitoramento microbiológico adicional também é exigido de fora as operações de
produção, por exemplo, após a validação de sistemas, limpeza e sanitização.
Limites recomendados para a contaminação microbiana (a)
GRADEamostra de ar
ufc / m ^ 3
resolver placas (Ø
90mm), ufc / 4 horas
(b)
placas de contato
(dia.55 mm), ufc /
placa
luva de impressão. 5
fingers.cfu / luva
A <1 <1 <1 <1
B 10 5 5 5
C 100 50 25 -
D 200 100 50 -
Notas:
(A) Estes são valores médios.(B) placas de assentamentos
individuais podem ser expostas para menos do que 4
horas. (C) os limites de alerta e ação apropriadas devem
ser definidas para os resultados de partículas e
monitoramento microbiológico. Se estes limites forem
excedidos os procedimentos operacionais devem
prescrever medidas corretivas.
Isolador e tecnologia Blow Fill (extrato apenas).
A classificação de ar necessária para o ambiente de fundo depende da concepção do
isolador e a sua aplicação. Deve ser controlada e para processamento asséptico ser
pelo menos de grau D.
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Golpe / encher equipamentos / selo usado para a produção asséptica que é equipado
com um grau eficaz Um chuveiro de ar pode ser instalado em pelo menos um ambiente
de grau C, desde que a roupa classe A / B é usado. O ambiente deve cumprir os limites
viáveis e não viáveis em repouso e o limite viável somente quando em
funcionamento. Equipamentos Funda / enchimento / vedação utilizado para a produção
de produtos para esterilização terminal deve ser instalado em pelo menos um ambiente
de classe D.
Produtos esterilizados terminalmente
Preparação dos componentes e a maioria dos produtos devem ser feito em pelo menos
um ambiente de nível D, a fim de dar um baixo risco de contaminação microbiana e de
partículas, adequado para filtração e esterilização. Onde há risco incomum para o
produto por causa de contaminação microbiana, por exemplo, porque o produto apóia
ativamente o crescimento microbiano ou deve ser mantido por um longo período antes
da esterilização ou a sua transformação não necessariamente principalmente em
recipientes fechados, a preparação deve ser feita em um grau C ambiente.
Enchimento de produtos para esterilização terminal deve ser feito em, no mínimo, um
ambiente de grau C.
Quando o produto está em risco incomum de contaminação do meio ambiente, por
exemplo, porque a operação de enchimento é lenta ou os recipientes são de boca larga
ou são necessariamente exposto por mais de alguns segundos antes de selar, o
preenchimento deve ser feito em um grau A zona com pelo menos um fundo de grau
C. Preparação e enchimento de pomadas, cremes, suspensões e emulsões devem em
geral ser feito num ambiente de grau C, antes da esterilização terminal.
Preparação asséptica
Componentes após a lavagem deve ser manuseado em pelo menos um ambiente de
classe D. Manipulação de materiais iniciais estéreis e componentes, a menos que
submetidos a esterilização ou filtração através de um filtro de retenção de
microrganismos no final do processo, deve ser feito de um grau Um ambiente com um
fundo grau B.
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Professor César Augusto Venâncio da Silva
Página1349
Preparação das soluções que estão a ser esterilizadas por filtração, durante o processo
deve ser realizado em um ambiente de grau C, se não for filtrada, a preparação de
materiais e produtos que deve ser feito em um grau Um ambiente com um fundo grau B.
A transferência de um recipiente parcialmente fechado, tal como utilizado na secagem
por congelação, que, antes da realização de tamponamento, ser feito em um grau Um
ambiente com fundo grau B ou em tabuleiros de transferência selado em um ambiente
grau B.
Preparação e enchimento de pomadas, cremes estéreis, suspensões e emulsões deve ser
feito de um grau Um ambiente, com uma base de grau B, quando o produto é exposto e
não é, subsequentemente, filtrou-se. '
Comparação de várias normas.
Mostrados na Tabela 6 é uma comparação das classes dadas nas normas acima
discutidas.
Tabela 6: Uma comparação de padrões internacionais
País e
padrão
EUA
209D
EUA
209E
Grã-
Bretanha BS
5295
Austrália
AS 1386
França
AFNOR
X44101
Alemanha
VD I.2083
Norma
ISO
Data da
edição
atual
1988 1992 1989 1989 1972 1990 1997
- 0
1 M1.5 C 0.035 - 1 3
10 M2.5 D 0,35 - 2 4
100 M3.5 E ou F 3,5 4 000 3 5
1 000 M4.5 G ou H 35 - 4 6
10 000 M5.5 J 350 400 000 5 7
100
000
M6.5 K 3500 4 000 000 6 8
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As informações acima sobre as normas de salas limpas foram extraídos do manual
'salas limpas Tecnologia' escrito por Bill Whyte.
Injeção de pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta
densidade e cilindro feito em polipropileno com transparência plus produção.
Assim como observamos a norma, a sociedade tem padrões de controle a sua disposição
o que falta na verdade e informação e vigilância para emissão de pareceres e dados
seguros.
Conclusão.
Seringas Descartáveis.
Seringa descartável de uso único, estéril, atóxica e antipirogênica, indicada para
procedimentos médico-hospitalares.
Descrição:
Fabricadas em ambiente de sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente
formulados para este fim, atendendo às especificações das Normas NBR, ISO e Boas
Práticas de Fabricação.
I. - Cilindro - altamente transparente ( série
Cristal Plus), que permite a visualização nítida
do fluido aspirado; apresenta anel de retenção
que impede o desprendimento do êmbolo.
II. - Pistão - confeccionado em TPE, atóxico,
"látex free", em atenção às normas FDA.
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Página1351
III. - Escala de graduação - apresenta alto grau de
precisão, traços e números de inscrição claros
e legíveis.
IV. - Embalagem - as seringas são embaladas em
invólucro apropriado, garantindo integridade e
esterilidade ao produto durante
armazenamento e até o momento do uso.
V. - Esterilizadas a óxido de etileno - e
submetidas a todos os ensaios físico-químicos
e microbiológicos de acordo com as normas
NBR e Farmacopéia.
VI. - Esterilização válida por cinco anos, a partir
da data de fabricação, com a embalagem
intacta.
Agulhas Descartáveis
Agulha descartável de uso único, estéril, atóxica e
apirogênica, em vários calibres para atender aos diferentes procedimentos nas rotinas
dos profissionais da saúde.
Descrição:
I. - Canhão e protetor - fabricados em ambiente de
sala controlada, com polímeros atóxicos
especialmente formulados para este fim, atendendo
às especificações das normas NBR, ISO e Boas
Práticas de Fabricação.
II. - Canhão - permite perfeito acoplamento à seringa,
com código de cores, padrão universal para
identificação dos calibres.
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Página1352
III. - Cânula - com bisel trifacetado em aço
inoxidável, siliconizada, permitindo um deslize
suave e perfeito.
IV. - Montadas em máquinas automáticas, de última
geração, que permite testes computadorizados em
100% do lote, verificando a segurança "cânula-
canhão" (colagem), afiação da cânula, e obstrução,
garantindo assim a qualidade do produto.
V. - Embalagem - Embaladas individualmente em
filme de polipropileno + papel grau médico,
selados termicamente (blister); acondicionadas em
caixas de papelão ondulado, garantindo a
integridade e esterilidade durante o
armazenamento a até o momento do uso. Contendo
os seguintes dizeres: fabricante, calibre da agulha,
indicativo de artigo médico-hospitalar de uso
único, data e método de esterilização, nº do lote,
data de fabricação e validade, nº do registro no
Ministério da Saúde.
VI. - Esterilização válida por cinco anos, a partir da
data de fabricação, com a embalagem intacta.
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Seringa Luer Lock.
*Bico lock projetado conforme NBR ISO 594-2.
*Conicidade 6% com rosca de travamento.
*Conexão compatível para agulhas e outros equipos
médicos.
*Não permite que a agulha desprenda facilmente da
seringa.
*Cilindro altamente transparente, que permite a
visualização nítida do fluido aspirado.
*Cilindro com anel de retenção que não permite a saída
livre do êmbolo.
MATERIAL.
CILINDRO: Polipropileno atóxico e apirogênico.
HASTE: Polipropileno atóxico e apirogênico.
PISTÃO: Borracha termoplástica atóxica e apirogênica.
DIMENSÕES.
Obedece aos padrões universalmente adotados, conforme
NBR vigente.
BICO.
Luer Lock.
MARCAÇÃO.
Com alto grau de precisão, traços e números de inscrição
claros, legíveis e isentos de falhas até o momento da
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Página1354
utilização. Escala da graduação de 1 em 1 ml numerados
de 5 em 5 ml.
TOLERÂNCIAS E CAPACIDADE.
As seringas apresentam capacidade nominal, residual e de
volume útil dentro do descrito em NBR aplicável.
EFICÁCIA DO PRODUTO.
São realizados ensaios físico-químicos e microbiológicos,
conforme padrões especificados na NBR ISO 7886-1.
EMBALAGEM.
Embalagem com código de barras que facilita controle de
estoque.
BPF - Boas Práticas de Fabricação.
Além das regras legais para fins de produção dos equipamentos citados nesta nota
técnica as práticas de boas ações de fabricação alcançam outros seguimentos ligados a
Saúde Pública.
Boas Práticas.
Legislação de Boas Práticas de Fabricação.
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem
ser adotadas pelas indústrias de alimentos, medicamentos e produtos médicos a fim de
garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos lançados no mercado em
consonância com os regulamentos técnicos. A legislação sanitária federal regulamenta
essas medidas em caráter geral, aplicável a todo o tipo de indústria para fins didáticos,
nesse e-book dar-se-á enfoque também os indicativos na área de alimentos e específico,
voltados às indústrias que processam determinadas categorias de alimentos.
Legislação Geral.
Resolução - RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002.
Essa Resolução foi desenvolvida com o propósito de atualizar a legislação geral,
introduzindo o controle contínuo das BPF e os Procedimentos Operacionais
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia
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Página1355
Padronizados, além de promover a harmonização das ações de inspeção sanitária por
meio de instrumento genérico de verificação das BPF. Portanto, é ato normativo
complementar à Portaria SVS/MS nº 326/97.
Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997.
Baseada no Código Internacional Recomendado de Práticas: Princípios Gerais de
Higiene dos Alimentos CAC/VOL. A, Ed. 2 (1985), do Codex Alimentarius, e
harmonizada no MERCOSUL, essa Portaria estabelece os requisitos gerais sobre as
condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos
produtores industrializadores de alimentos.
Portaria MS nº 1.428, de 26 de novembro de 1993.
Precursora na regulamentação desse tema, essa Portaria dispõe, entre outras matérias,
sobre as diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e
Prestação de Serviços na área de alimentos.
Legislação Específica.
Água Mineral Natural e Água Natural.
Amendoins Processados e Derivados.
Frutas e ou Hortaliças em Conserva.
Gelados Comestíveis.
Palmito em Conserva.
Sal destinado ao Consumo Humano.
Água Mineral Natural e Água Natural.
Resolução - RDC nº 173, de 13 de setembro de 2006.
Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e
Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação
das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de
Água Natural.
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Amendoins Processados e Derivados.
Resolução - RDC nº 172, de 4 de julho de 2003.
Regulamento que aprova as Boas Práticas de Fabricação e os requisitos sanitários
específicos para o processamento de amendoim, com ênfase nas medidas de controle
destinadas a prevenir ou reduzir o risco de contaminação por aflatoxinas. Essa resolução
institui o instrumento específico aplicável aos estabelecimentos industrializadores de
amendoins processados e derivados.
Frutas e ou Hortaliças em Conserva.
Resolução - RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002.
Regulamento que complementa a legislação geral incorporando as medidas específicas
que devem ser adotadas a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade das
frutas e hortaliças em conserva com os regulamentos técnicos específicos. Essa
Resolução contempla ainda uma lista de verificação das Boas Práticas de Fabricação
para estabelecimentos produtores/industrializadores dessa categoria de produtos.
Gelados Comestíveis.
Resolução - RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003.
Legislação que estabelece os procedimentos de Boas Práticas de Fabricação para
estabelecimentos industrializadores de gelados comestíveis a fim de garantir as
condições higiênico-sanitárias do produto final, incluindo requisitos para produção,
transporte e exposição à venda, dentre outros. Essa Resolução institui, ainda, a
obrigatoriedade da pasteurização das misturas à base de leite, ovos e derivados para
fabricação de gelados comestíveis. O exemplo do formato adotado para as legislações
específicas, consta do Anexo um instrumento de avaliação das BPF aplicável a esse tipo
de estabelecimento.
Palmito em Conserva.
Resolução - RDC nº 81, de 14 de abril de 2003.
Considerando as alterações promovidas pela Resolução - RDC nº 275/02, houve a
necessidade de complementar a legislação aplicada ao setor produtivo de palmito em
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Anatomia e Fisiologia na Série Farmacologia Aplicada

  • 1. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1287 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias Volume V - TOMO II Anatomia e Fisiologia
  • 2. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1288 2014. QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA. 1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual. INESPEC – 2012 - Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014 Anatomia e Fisiologia 4ª. Reedição Aumentada.
  • 3. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1289 Aos alunos do autor, chega a quarta reedição do livro Tomo II – Anatomia e Fisiologia, aumentada e revisada. As demais edições encontra-se assim distribuídas: 1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT) http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio 2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial) http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2a- EDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO- FARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V 3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT): http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecao- ou-infusao-LIVRO-FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESAR- VENANCIO-ANATOMIA-21122013
  • 4. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1290 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias Volume V Fortaleza-Ceará-2014
  • 5. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1291 Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892. Apresentação. Esse Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a posição firmada anteriormente. O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa série visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhes já se encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse livro:
  • 6. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1292 http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/ http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/
  • 7. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1293 http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/ Outros livros da série podem ser vistos nos links: http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/ http://radioinespec2013.yolasite.com/ A segunda edição está disponível na INTERNET no site: http://institutoinespec.webnode.com.br/. Podendo ser baixado diretamente no link: http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e- iv-/ Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e- iv-/
  • 8. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1294 A gestão do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013.Matrícula 0100.120.102201775, autor, o seu empenho em fortalecer as ações do instituto. Fortaleza, Janeiro de 2014. Boa sorte.
  • 9. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1295 Capítulo I Principiologia
  • 10. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1296 Introdução. Os profissionais em formação a partir da linha ideológica deste e-book devem conhecer as vias de administração medicamentosa. Tais vias representam o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo. A substância tem que ser transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde deseja-se que ocorra sua ação. Uma substância é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos específicos em proporções específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas (como a água e os sais minerais)ou orgânicas (como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e vitaminas). Composição química é o conjunto de moléculas dos elementos químicos constituintes de uma certa substância. A matéria que forma os seres vivos é constituída por átomos, assim, como as entidades não-vivas. Isso significa que a matéria viva está sujeita às mesmas leis naturais que regem o universo conhecido. Na matéria viva, porem,certos tipos de elemento químico sempre estão presentes em proporção diferente que da matéria não viva. Os átomos formam as moléculas,que formam os genes, que por sua vez formam o DNA, que deteriora-se depois da morte. Esta é a composição básica do DNA. Todo ser vivo possui, em sua matéria, os seguintes elementos químicos: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S) ou silício (SI) , que ao lado de outros elementos que aparecem em menor escala, formam substâncias complexas que constituem os seres vivos, denominados compostos orgânicos, como os carboidratos, as proteínas, os lipídios, as vitaminas e os ácidos nucleicos. Os compostos ou moléculas orgânicas são as substâncias químicas que contêm na sua estrutura Carbono e Hidrogênio, e muitas vezes com oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e outros. Não são moléculas orgânicas os carbetos, carbonatos, bicarbonatos, cianetos, óxidos de carbono, assim como o carbono grafite, diamante e o fulereno. Acetona - As moléculas orgânicas podem ser: Moléculas orgânicas naturais e Moléculas orgânicas artificiais.
  • 11. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1297 Moléculas orgânicas naturais: São as sintetizadas pelos seres vivos, denominadas biomoléculas, que são estudadas pela bioquímica. Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias que não existem na natureza e têm sido fabricadas pelo homem, como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos puros são produzidos artificialmente. Glicose.- A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas tem originado polêmicas e historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são moléculas orgânicas. Síntese de Wohler. - A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida, em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida(Júlio César Lima Lira. Síntese Orgânica. InfoEscola. Página visitada em 06 de julho de 2013; Líria Alves. R7. Brasil Escola. Página visitada em 06 de agosto de 2013). As propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as propriedades relacionadas a
  • 12. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1298 absorção, distribuição e eliminação) são bastante influenciadas pela via de administração. O sucesso terapêutico do tratamento de doenças em humanos depende de bases farmacológicas que permitam a escolha do medicamento correto, de forma científica e racional. Mais do que escolher o fármaco adequado (ou o mais correto para cada caso clínico)visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo patológico; o clínico, ao prescrever, também precisa selecionar o mais adequado às características fisiopatológicas, idade, sexo, peso corporal e raça do paciente. Como a intensidade dos efeitos, terapêuticos ou tóxicos, dos medicamentos depende da concentração alcançada em seu sítio de ação, é necessário garantir que o medicamento escolhido atinja, em concentrações adequadas, o órgão ou sistema suscetível ao efeito benéfico requerido. Para tal é necessário escolher doses que garantam a chegada e a manutenção das concentrações terapêuticas junto aos sítios moleculares de reconhecimento no organismo, também denominados sítios receptores. Se quantidades insuficientes estão presentes no sítio receptor, o medicamento pode parecer ser ineficaz mesmo sendo o mais correto para cada caso clínico, podendo até falsiar, assim, a eficácia do fármaco escolhido; em uma situação como esta, o fármaco pode ser descartado erroneamente, sendo que o sucesso terapêutico poderia ser alcançado se a dose e/ou o intervalo de administração (posologia) corretos fossem prescritos. Do mesmo modo, esquemas posológicos inapropriados podem produzir concentrações excessivas no sítio receptor, o que acarretaria a produção de toxicidade e, mais uma vez, o medicamento "certo" pode erroneamente ser descartado, por apresentar excessivas concentrações no organismo. No Volume V Tomo III teremos a oportunidade de estudar Farmacodinâmica e Farmacocinética.
  • 13. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1299 Referência Bibliográfica. 1. AÏACHE, J. M., DEVISSAGUET, S., GUYOT-HERMANN, A. M. Biofarmacia. México : El Manual Moderno, 1983. 2. ARANCIBIA, A., RUIZ,I., et al. Fundamentos de Farmacologia Clínica. Santiago de Chile: PIADE, Facudad de Ciencias Económicas y Administrativas de la Universidad de Chile, 1993. 3. FUCHS, F.D. e WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional, 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998 4. GILLIES, H.C., ROGERS, H.J., SPECTOR, R.G., TROUCE,J.R. Farmacologia Clínica, 2ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 5. GOODMAN & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 6. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 7. ROWLAND, M., TOZER, T.N. Clinical Pharmacokinetics – Concepts and Applications. 3 ed. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995. 8. SHARGEL, L., and YU, A.B.C., Applied Biopharmaceutics and Pharmacokinetics, 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1985. 9. WALKER, R., EDWARDS, C. (ed.), Clinical Pharmacy and Therapeutics New York: Churchill Livingston, 1994.
  • 14. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1300 Da Anatomia e Fisologia Aplicada. Assim, iniciamos neste Tomo II com noções elementares de anatomia de forma aplicada. Por exemplo: vamos classificar as vias medicamentosas e derivando da classificação dar-se-á inicio a orientação descritiva da anatomia e fisiologia envolvida. Para entender e deter uma boa formação técnica nos objetivos anunciados nos livros Tomos I, II e III do Volume V, em relação a Anatomia e Fisiologia Aplicada temos que compreender que as vias de medicamentos podem ser: Tópica; Parenteral por injeção ou infusão; Parenteral - que não por injeção ou infusão; intraperitoneal - infusão ou injeção na cavidade peritoneal, por. ex. diálise peritoneal; epidural - ou peridural - injeção ou infusão no espaço epidural, por. ex. anestesia epidural; intratecal -injeção ou infusão no fluido cerebroespinhal, por. ex. antibióticos, anestesia espinhal ou anestesia geral. As razões expostas nesta inicial em relação a algumas vias de administração impõe o conhecimento da anatomia e fisiologia, são as vias que podem ser usadas tanto para propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico), enquanto que a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito sistêmico). Por outro lado, uma mesma droga pode produzir diferentes resultados dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas drogas não são absorvidas significativamente na corrente sangüínea a partir do trato gastrointestinal e, por isso, sua ação após administração enteral é diferente daquela após administração parenteral. Isto pode ser ilustrado pela ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina. A naxolona contra-ataca a ação do opiáceo, no sistema nervoso central, quando administrado por via intravenosa e por isso é usada no tratamento de overdose de opiáceos. A mesma droga, porém, quando engolida, age exclusivamente no sistema digestivo; é assim usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos e não afeta o efeito de redução da dor causado pelo opiáceo.
  • 15. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1301 Assim, em termos anatômicos e funcionais como entender que: As vias enterais são geralmente a mais conveniente para o paciente, já que não há necessidade de se fazer punções ou utilizar procedimentos de esterilização? Por que os Medicamentos enterais são freqüentemente os mais preferidos para deficiências crônicas? Por que algumas drogas não podem ser administradas desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa ou imprevisível? O que é, e por que a administração transdérmica é uma alternativa confortável; e que há, porém, somente algumas poucas preparações medicamentosas adequadas para a administração transdérmica? Quais e por que em situações graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito freqüentemente administradas por via intravenosa? Fortalece as questões acima, a necessidade do profissional entender a anatomia e fisiologia para um exercício de conhecimento prático teórico de forma segura. Conceitos. 1 – Anatomia. 2 – Fisiologia. Laboratório. O professor César Augusto Venâncio da Silva, autor do e-book entende que é relevante as informações que seguem pois a implantação de cursos da área da saúde em IES requer a montagem e instalações de laboratórios para disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia). Tais laboratórios representam um dos maiores investimentos para Instituição, devido ao alto custo dos equipamentos. Os laboratórios despertam grande interesse nas Comissões de Avaliação Institucional do MEC, tanto na avaliação do curso quanto da Instituição. O projeto e a montagem desses laboratórios sendo executada por profissional da área, que tenha o conhecimento dos equipamentos
  • 16. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1302 utilizados e do material de consumo, no momento do investimento inicial, faz diferença. Tendo em vista essas particularidades, justifico as informações aqui apresentadas. DOAÇÃO DE CORPOS. Programa de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos. Diversas instituições acadêmicas, IES, integram o programa, são instituições que se destinam habilitar os futuros profissionais da área da saúde (Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Bioquímica, Terapia Ocupacional, Educação Física, Esporte, Ciências Fundamentais da Saúde, Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia) na disciplina de Anatomia Humana. Existem várias implicações legais para ingressar no projeto citado. Como as instituições devem prezar pela excelência de ensino e embora haja a ampliação da tecnologia relacionada às imagens para uso educacional, a utilização do cadáver para efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível, uma vez que cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados e interpretados. No entanto, o material humano para estudo, está cada vez mais raro de ser disponibilizado, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este motivo, a exemplo de como é realizado em outros países, incluímos aqui nesse livro o apoio para promover a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que através dos corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado grau de conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda nossa sociedade. O que é doar o corpo? Significa que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas sim ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais. Para não putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina, que conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio. Alguma lei ampara a doação de corpo? Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 10.406/2002 do Código Civil brasileiro: "é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo". Para doar o corpo é necessário que: Seja maior de 18 anos
  • 17. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1303 e tenha a intenção de fazê-lo. Se for menor de 18 anos precisará do consentimento dos responsáveis legais. Existem gastos para o doador e sua família? Não existem gastos para o doador nem para seus familiares. Apenas se a família decidir fazer o velório, antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo seja doado), os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada. Pode-se doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico? Sim. A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas. Os órgãos e estruturas não doadas para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia, depois de ser realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a aprendizagem dos futuros profissionais. Quanto tempo o corpo permanecerá no laboratório? Esse prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino. O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do conhecimento. O que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos? Após ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao desenvolvimento profissional dos alunos, este corpo ou parte dele será sepultado no jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Os familiares terão acesso ao corpo? Não. O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório do departamento de Anatomia. Algum tipo de doença ou idade impede de ser doador? Não há contra indicações para doações. Receberei alguma recompensa por doar meu corpo? Financeira não receberá, está estabelecido em lei. Como garantir que meu corpo será doado? Além de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando constatado o óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder para receber o corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou não nos informar, o desejo não será concretizado.
  • 18. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1304 Como proceder para ser um doador? Primeiro tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e, preferencialmente, em vida, preencha os documentos inseridos no livro, porém antes consulte a Faculdade de Medicina a que se destina o corpo, reconheça firma em cartório das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original para a Universidade escolhida, se estiver em São Paulo, o autor recomenda o: Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes, 2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP. ANEXO OS DOCUMENTOS: 1) Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo para Estudos Anatômicos (preencher 3 vias, reconhecer assinatura em cartório e nos enviar apenas uma via e arquivar as outras 2 vias). 2) Formulário de Registro do Doador Voluntário de Corpo Para Estudos Anatômicos (preencher apenas uma via e nos enviar via correio, juntamente com o Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo). 3) Termo de Declaração de Vontade de Doação Voluntária de Corpos/Membros por TERCEIROS para Estudos Anatômicos.
  • 19. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1305 Álbum Iconográfico Capítulo I
  • 20. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1306
  • 21. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1307
  • 22. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1308
  • 23. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1309
  • 24. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1310
  • 25. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1311 Anatomia. No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas. A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu- se, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras. Podemos ainda ampliar conceitos de escolas diversas: Anatomia é o estudo da estrutura, classificação do corpo humano, situação e relações das diferentes partes do corpo de animais ou plantas. O termo anatomia tem sua raiz etimológica na palavra grega ―Anatemnein‖ que quer dizer cortar sucessivamente. Dessa forma os estudos que supuseram o nascimento da anatomia como ciência se basearam nas descrições minuciosas da disposição das estruturas nos organismos depois de praticar cortes de cadáveres. Nesta anatomia incipiente não se contemplava nem a relação entre as distintas formas nem seu caráter variável. O sucessivo avanço da anatomia supôs a passagem dessa fase meramente descritiva do ser vivo a tentativa de compreender e explicar suas formas e as relações entre estas, integrando neste conhecimento as transformações que vão sofrendo ao longo de sua existência e seus motivos. Definitivamente busca leis gerais que governem as
  • 26. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1312 gerações, as modificações e a manutenção das formas. Durante muito tempo, os conhecimentos sobre anatomia estavam levianamente baseados simplesmente no estudo de vegetais e de animais sem vida. Porém, para ter-se uma compreensão mais exata do termo, passou-se a estudar organismos que estivessem vivos passando-se assim a obter mais informações sobre a matéria como um todo. A anatomia também tem um importante aspecto que a une à outra ciência, a filosofia dando nome a um campo da anatomia conhecido como anatomia funcional. A vida é estudada por varias ciências que são consideradas básicas para o estudo dos seres e a biologia é um desses campos que estão relacionados com a anatomia. Outro campo da ciência que está unido à anatomia é mais conhecido: a medicina. A anatomia é responsável pelo destrinche de todas as partes de um corpo, podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda cada parte destes corpos minuciosamente para proporcionar informações valiosas que podem ser usadas para cura de enfermidades ou para desenvolver novas tecnologias para o melhoramento dos mesmos. Dentro destes estudos anatômicos podemos encontrar a averiguação de milhares de informações úteis e que dá a ciência uma maior possibilidade de desenvolvimento quanto à melhoria da qualidade de vida e resolução de problemas que podem ser solucionados com o estudo anatômico. A anatomia é de vital importância para adquirir informações sobre os estudos dos ossos, dos músculos, dos órgãos, etc. NOMENCLATURA ANATÔMICA. Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado, graças aos trabalhos de importantes ―escolas anatômicas‖ (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões têm sido feitas, ao longo do tempo, já que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico,
  • 27. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1313 podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A última revisão criou a Terminologia Anatômica, que está atualmente em vigor. As línguas oficialmente adotadas são o latim (por ser ―língua morta‖) e o inglês (que se tornou a linguagem internacional das ciências), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados, porque estão consagrados pelo uso. POSIÇÃO ANATÔMICA. Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada. Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente. DIVISÃO DO CORPO HUMANO. O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou
  • 28. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1314 pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte livre. PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO. Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo. Tem-se assim, para as faces desse sólido, os seguintes planos correspondentes: dois planos verticais, um tangente ao ventre – plano ventral ou anterior – e outro ao dorso – plano dorsal ou posterior. Estes e outros a eles paralelos são também designados como planos frontais, por serem paralelos à ―fronte‖; dois planos verticais tangentes aos lados do corpo – planos laterais direito e esquerdo e, finalmente, dois planos horizontais, um tangente à cabeça – plano cranial ou superior – e outro à planta dos pés – plano podálico – (de podos = pé) ou inferior. O tronco isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal que tangencia o vértice do cóccix, ou seja, o osso que no homem é o vestígio da cauda de outros animais. Por esta razão, este plano é denominado caudal. Os planos descritos são de delimitação. É possível traçar também planos de secção: o plano que divide o corpo humano em metades direito e esquerdo é denominado mediano. Toda secção do corpo feita por planos paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção são também chamados sagitais; os planos de secção que são paralelos aos planos ventrais e dorsais são ditos frontais e a secção é também denominada frontal (corte frontal); os planos de secção que são paralelos aos planos craniais, podálico e caudal são horizontais. A secção é denominada transversal. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO. A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de delimitação e secção. Assim, duas estruturas dispostas em um plano frontal serão chamada de medial e lateral conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano mediano do corpo. Duas estruturas localizadas em um plano sagital serão chamado de anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal) conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano anterior. Para estruturas dispostas longitudinalmente, os termos são superior (ou cranial) para a mais próxima ao plano cranial e inferior (ou caudal) para a mais distante deste plano. Para estruturas dispostas longitudinalmente nos membros empregam-se, comumente, os termos
  • 29. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1315 proximal e distal referindo-se às estruturas respectivamente mais próxima e mais distante da raiz do membro. Para o tubo digestivo empregam-se os termos orais e aborais, referindo-se às estruturas respectivamente mais próximas e mais distantes da boca. Uma terceira estrutura situada entre uma lateral e outra medial é chamada de intermédia. Nos outros casos (terceira estrutura situada entre uma anterior e outra posterior, ou entre uma superior e outra inferior, ou entre uma proximal e outra distal ou ainda uma oral e outra aboral) é denominada de média. Estruturas situadas ao longo do plano mediano são denominadas de medianas, sendo este um conceito absoluto, ou seja, uma estrutura mediana será sempre mediana, enquanto os outros termos de posição e direção são relativos, pois se baseiam na comparação da posição de uma estrutura em relação à posição de outra. Como bases para o nosso estudo verão a Anatomia e Fisiologia no homem fazendo algumas comparações com as vias medicamentosas, quando necessário. Temos que ter sempre a visão de que não iremos comparar Anatomia e Fisiologia Humana com a de animais. Se fizéssemos, estaríamos estudando a Zoologia. O corpo humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de seus vários sistemas (conjunto de órgãos que atuam com um mesmo objetivo). Os Sistemas Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na sustentação e movimentação do organismo através das várias articulações do nosso corpo que é revestido pelo Tegumento (pele nos vertebrados). O Sistema Digestivo é responsável pela transformação do alimento que, após ser absorvido no intestino, vai ser transportado pelo Sistema Circulatório que vai também transportar o oxigênio e o gás carbônico capturado e eliminado, respectivamente, pelo Sistema Respiratório. Circulando pelo sangue, os resíduos celulares serão filtrados nos rins e eliminados pelo Aparelho Excretor (urinário). Ainda para o perfeito funcionamento do organismo, participam o Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação), Sistema Nervoso que atua principalmente através de nervos originando as rápidas modificações (ou movimentações) de nosso organismo e o Sistema Endócrino (hormonal) que atua através de substâncias químicas - os hormônios - que vão originar as lentas modificações no organismo (você se lembra muito bem das "coisinhas" que, esperava que desenvolvessem logo - pêlos, pênis, seios, tonalidade de voz, etc. São todas alterações causadas por hormônios). Agora vamos lembrar algo que é fundamental para o equilíbrio do organismo e perpetuação da vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi visto nessa introdução, é necessário uma integração de todos os sistemas para o perfeito funcionamento do organismo, ou seja, para o equilíbrio do meio interno. Todos os
  • 30. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1316 sistemas que ajudam a manter o meio interno constante estão mantendo o que se denomina de Homeostasia. Essa tendência dos organismos à manutenção de um meio interno constante é o que se denomina de Homeostase (grego = HOMOIOS = igual; STASIS = permanente, constante). A Homeostase é, portanto, o equilíbrio dinâmico entre as funções do organismo. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do desenvolvimento. A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento. A Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução. Fisiologia. ,
  • 31. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1317 Capítulo II ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão.
  • 32. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1318 ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Nesse capítulo observamos os aspectos de biosegurança aplicada na produção de equipamentos médicos, o que nos leva a considerar a definição ampla de biotecnologia de uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo em ampliação asos espectros de ação da ciencia, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, equipamentos médcios, e tratamento de saúde e outros). A biotecnologia esta muito em voga nas datas moderna como parte que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante. A biotecnologia é uma protociencia que combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com aengenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa ―qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.‖
  • 33. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1319 DECRETO FEDERAL Nº 2.519, DE 16 DE MARÇO DE 1998. Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 2.519, DE 16 DE MARÇO DE 1998. Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição, CONSIDERANDO que a Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada pelo Governo brasileiro no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992; CONSIDERANDO que o ato multilateral em epígrafe foi oportunamente submetido ao Congresso Nacional, que o aprovou por meio do Decreto Legislativo nº 02, de 03 de fevereiro de 1994; CONSIDERANDO que Convenção em tela entrou em vigor internacional em 29 de dezembro de 1993; CONSIDERANDO que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação da Convenção em 28 de fevereiro de 1994, passando a mesma a vigorar, para
  • 34. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1320 o Brasil, em 29 de maio de 1994, na forma de seu artigo 36, DECRETA: Art. 1º A Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992, apensa por cópia ao presente Decreto, deverá ser executada tão inteiramente como nela se contém. Art. 2º O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 16 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Luiz Felipe Lampreia - Este texto não substitui o publicado no D.O.U de 17.3.1998. Download para anexo – http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1998/anexos/and2519-98.pdf Conclusão. Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia: "Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade." A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira & Valle, 1996). Podemos interpretar nas concepções da cultura da engenharia de segurança e da medicina do trabalho. a biossegurança é ainda "conjunto de medidas
  • 35. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1321 técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos". Está centrada na prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais. Fontes et al. (1998) já apontam para "os procedimentos adotados para evitar os riscos das atividades da biologia". Embora seja uma definição vaga, subentende-se que estejam incluídos a biologia clássica e a biologia do DNA recombinante. Estas definições mostram que a biossegurança envolve as relações tecnologia/risco/homem. O risco biológico será sempre uma resultante de diversos fatores e, portanto, seu controle depende de ações em várias áreas, priorizando- se o desenvolvimento e divulgação de informações além da adoção de procedimentos correspondentes às boas práticas de segurança para profissionais, pacientes e meio ambiente. A engenharia de segurança estuda as causas e a prevenção de mortes acidentais ou lesões. Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina específica e unificada. Profissionais com variados títulos, descrições de trabalho, responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no campo de engenharia de segurança, tanto na indústria como nas companhias de seguro. Os profissionais de segurança têm desempenhado diversas funções como: o desenvolvimento de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes ou de perdas; a comunicação de acidentes; e a medição e avaliação dos sistemas de controle de perdas e acidentes. Também cabe aos profissionais de segurança indicar as modificações necessárias para obter os melhores resultados na prevenção de acidentes. Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de segurança inclui: prevenção e antecipação de riscos potenciais; a mudança de conceitos legais referentes à responsabilidade por produtos e negligência em design ou produção, a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações e controles nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais, controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e proteção do consumidor. Medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que se ocupa da promoção e preservação da saúde do trabalhador. O médico do trabalho avalia a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos qual este trabalhador fica exposto. A ciência que estuda os acidentes e as doenças do trabalho e chamada de infortunística. Segurança e saúde ocupacional ou SSO é uma área multidisciplinar relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas no trabalho ou no emprego. Como efeito secundário a segurança e saúde ocupacional também protegem empregados, clientes, fornecedores e público em geral que possam
  • 36. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1322 ser afetados pelo ambiente de trabalho. A gestão da segurança e saúde ocupacional pode ser definida como um conjunto de regras, ferramentas e procedimentos que visam eliminar, neutralizar ou reduzir a lesão e os danos decorrentes das atividades. A gestão de SSO pode fazer parte de um Sistema de Gestão (Gestão da Qualidade). Atualmente, os Sistemas de Gestão de SSO estão baseados em normas internacionais, tais como OHSAS 18001 e BS-8800. Uma das principais ferramentas dessa gestão é a gestão de riscos, que atua através do reconhecimento dos Perigos e da classificação dos Riscos (Risco Puro). Terminologia usual em Biossegurança. Aerossol. Aerossolização Alteração seletiva. Antissepsia. Assepse: ausência de infecção ou de material ou agente infeccioso. Assepsia. Bacteremia. Biofilme. Choque. Choque séptico. Colonização. Contágio mediato. Contágio por vetores. Contaminação.
  • 37. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1323 Desinfecção. Degermação. Descontaminação. Desinfestação. Doença endêmica. Doença epizoótica. Doença infecciosa. Doença pandêmica. Dose infecctiva. Epidemiologia da infecções. Esporocida ou esporicida. Ferida. Fômite. Gotícula de Flügge. Incidência. Infecção. Infecção cruzada. Infecção emergente. Infecção endógena. Infecção exógena.
  • 38. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1324 Infecção hospitalar ou nosocomial. Infectividade. Infestação. Limpeza. Pasteurização. Patogenicidade. Poliquimioterapia. Precauções universais. Prevalência. Prevalência. Quarentena. Quimioprofilaxia. Reservatório. Sanificação. Sepse. Soroprevalência. Superinfecção ou suprainfecção. Taxa ou índice específico de infecção. Taxa ou índice global de infecção. Taxa ou índice de infecção pós-operatória.
  • 39. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1325 Taxa ou índice de mortalidade por infecção hospitalar. Tendência secular, periódica e sazonal. Tuberculocida ou tuberculicida. Veículo. Virucida. Virulência. Injeção pode se referir a técnica para se introduzir líquidos no organismo por meio de uma seringa. Trata-se de um dispositivo que pode ser feito em vidro, em metal ou em plástico, sendo esta primeira forma menos usual atualmente pela dificuldade adicional em se esterilizar a seringa. Assim, encontramos mais as descartáveis. Esta contém uma parte móvel, que seria o êmbolo, a qual contribui para uma variação de volume de um determinado líquido contido nesta. Seringa é um equipamento com uma agulha usado por profissionais da área da saúde (ou eventualmente por usuários de drogas) para inserir substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intradérmica, intra-articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em um paciente. Syrigx do grego, syringa do latim, significa caniço, canudo. Uma curiosidade é que a seringa hipodérmica foi criada pelo médico veterinário francês Tabourin (FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 574; Síntese da História da Medicina Veterinária. Página visitada em 2013-13. De dezembro)
  • 40. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1326 Hipodérmica. Para uso médico há a agulha hipodérmica que é uma haste metálica ou plástica com um orifício que vai de uma extremidade a outra, para passagem de fluido. A espessura (calibre) é consoante a viscosidade do fluido e o calibre da veia ou artéria que se quer alcançar. Existem outras duas formas de uso além da intravenosa, que são subcutânea e intramuscular. Acucla, em latim ou agulha, é uma ferramenta utilizada para perfurar superfícies 1. INFORMAÇÕES TÉCNICAS 2. Cânula em aço inoxidável, siliconizada, atóxica e apirogênica. 3. Bisel trifacetado. 4. Comprimentos ideais para aspiração e administração de soluções. 5. Identificação dos calibres conforme Padrão Universal de Cores do canhão. 6. Embaladas individualmente em papel grau cirúrgicos. 7. Esterilizadas por Óxido de Etileno. 8. Apresentação: caixa com 100 unidades.
  • 41. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1327 Apresentação È composta de canhão, cânula e protetor, fabricados de acordo com as normas da ABNT. Possui bisel trifacetado e é siliconizada, permitindo punção e deslize suaves, buscando maior conforto ao usuário. Esterilizada com óxido de etileno, com validade de 5 (cinco) anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta. Composição e Material Canhão : fabricado em cores diversas que seguem padrão universal e identificam os calibres das agulhas(veja tabela de cores e equivalência). Permite acoplamento fácil e seguro ao bico das seringas luer slip ou luer lock, proporcionando segurança e eficácia no manuseio dos produtos. Para perfeita conexão no bico da seringa luer lock deve ser feito o encaixe correto e o rosqueamento até o final do bico, para a conexão do bico luer slip basta seguir as instruções abaixo: Protetor : até o momento do uso, protege a agulha de possíveis danos e garante a esterilidade do conjunto por cinco anos, além de garantir a centralização da cânula no canhão. Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por sugadores. Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a temperatura da resina
  • 42. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1328 é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das peças. Cânula : é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha. Embalagem Primária: em invólucro individual, esterilizada por óxido de etileno e submetida a todos ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas vigentes. Secundária: caixas com 100 unidades e caixas de transporte com 5.000 unidades. Descarte Seguro Após o uso, para evitar acidentes, utilize EPI´s que proporcionem o descarte seguro das agulhas, visando não só a segurança do profissional da saúde, assim como os profissionais da limpeza ou outra pessoa que possa ter contato com os resíduos. Recomendamos o uso de dispositivos seguros, registrados na ANVISA/MS, fabricados de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda ser de fácil manuseio, permitir a proteção da agulha antes do descarte e contribuir na diminuição de resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este resíduo representa. Agulhas Especiais São indicadas para procedimentos de aspiração e irrigação nas áreas de odontologia, oftalmologia e veterinária. São também indicadas para a aspiração de medicamentos. Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o procedimento dos usuários.
  • 43. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1329 Podem ser retas ou anguladas: sem bisel ou com bisel de apenas um corte. Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e formas diferenciados conforme especificações dos clientes. Agulha de irrigação SR - Na endodôntica é utilizado para injetar solução irrigante no interior do canal radicular. A agulha é fornecida separadamente e em embalagem individual que permite o profissional abrir e descartar na frente do paciente. A SR possui diversos calibres inclusive calibres reduzidos entre 27 e 30 G (Gauge), sem bisel e angulada que permite conectar ao carpule da seringa manualmente sem exigir exija força extrema para a conexão e movimentação do êmbolo. Agulha de aspiração SR- A agulha de aspiração endodôntica SR é utilizada para remover solução irrigante do interior do canal radicular. Geralmente, os sistemas de aspiração são compostos por cânulas de aspiração em diversos tamanhos sem bisel para adaptar ao sistema de sucção do consultório odontológico. É importante que as cânulas não contenham bisel e que sejam fornecidas em diferentes diâmetros. As técnicas mais comuns são: Injeção intravenosa. Injeção intramuscular. Demonstração típica de terapia intravenosa Terapia intravenosa (IV) é uma via de administração que consiste na injeção de agulhas ou catéter contendo princípios ativos, vacinas ou hemoderivados nas veias periféricas dos membros superiores. Não existe absorção nesta via de administração, pois a droga cai diretamente na corrente sanguínea, não podendo assim ser revertida. É um meio ótimo de administrar medicamentos, pela velocidade e eficiência. É a via de preferência para fármacos que não podem ser aplicados por via intramuscular ou subcutânea, quando o objetivo é o início rápido de ação ou quando a via oral não é possível por intolerância à medicação (como vômitos e dor de estômago) ou por condição que reduza
  • 44. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1330 a absorção do medicamento (como diarréia). Água destilada aplicada via intravenosa é fatal devido à lise de hemácias Injeção intramuscular ou via intramuscular é a injeção de uma substância diretamente dentro de um músculo, onde a substância fica armazenada em profundidade. Na injeção no glúteo, a localização da picada é exatamente dois dedos acima da prega glútea (divisão entre as duas partes das nádegas), no quadrante superior externo, evitando assim o risco de acertar o nervo ciático. O músculo deltóide pode ser utilizado para pequenas doses de até três mL. Em lactantes e crianças é comum a utilização do músculo vasto lateral da coxa (GARCÍA, María Inarejos. Enfermería pediátrica. ISBN 978-84-458-1399-7. pag.332; AMATO, Alexandre Campos Moraes. Procedimentos Médicos - Técnica e Tática. São Paulo: Roca, 2008. pag. 31; Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São Paulo: Fundamento, 2006). Nota do Autor. Processo produtivo verticalizado. O processo produtivo das seringas SR demonstra ser moderno e automatizado desde o recebimento da matéria prima até o produto final, observamos os seguintes padrões de produção: Área de injeção plástica. A sala controlada possui classificação higiênica conforme a norma federal Satnder 209E classe 10.000, funciona com filtros absolutos, garantindo total retenção de partículas. A matéria prima é injetada em máquinas automáticas, com controle computadorizado e através de um moderno sistema de alimentação pôr sucção. Os moldes são de altíssima precisão, fabricados na Suíça. O acesso ao ambiente é prescindido de todos os cuidados para se evitar contaminação bacteriológica e a introdução de material particulado. Nesta área é feita a injeção de: pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta densidade e cilindro fetio em polipropileno com transparência plus produção. Montagem.
  • 45. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1331 Totalmente automatizada a área de montagem conta com modernos equipamentos que asseguram confiabilidade e precisão. Os dispositivos dos sensores especiais são responsáveis pela verificação de cada operação, garantindo a qualidade do produto. Controle de qualidade. O controle de qualidade é garantido pelas BPF _ Boas Práticas de Fabricação - e ISSO 9002. A revisão é feita pôr amostragem, conforme NBR 5426. Embalagem. Todos os produtos são embalados e isentos de quaisquer partículas, em papel grau cirúrgico e filme termoplástico, após o que são submetidos aos mais eficientes processo de esterilização. As seringas são embaladas em embalagens com cores diferenciadas e possuem etiquetas de controle de qualidade e estoque. Caixas de Insulina. Caixa 1ml. 3 ml. Caixa 3ml. 3 ml. Caixa 5ml. 5 ml. Caixa 10ml. 10 ml. Caixa 20ml. 20 ml. Caixa 60ml.
  • 46. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1332 As caixas de embalagem das seringas são apresentadas com sua rotulagem em cores diferenciadas, de acordo com seu calibre. ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO. Observar as orientações das caixas; Armazenar conforme as cores, separando os calibres; Observar e armazenar na ordem cronológica da etiqueta de controle; Expedir na ordem cronológica das etiquetas de controle; Expedir na ordem cronológica das notas fiscais. Esterilização. Após a embalagem, os produtos passam pela esterilização final, através de um processo moderno e rigoroso de controle de qualidade. Esta etapa é totalmente acompanhada pôr registros gráficos. A esterilização, que é feita a gás ETO, aliada às embalagens primária e secundária dos produtos, garantem sua esterilidade por 5 (cinco) anos.
  • 47. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1333 Análise Microbiológica. Os ensaios físicos, testes de esterilidade, toxicidade e determinação de virógenos são feitos em laboratório próprio, acompanhados pelo responsável técnico, antes da liberação do produto. Produto final. Resultado de um moderno e rigoroso processo de fabricação, os produtos SR oferecem o que há de melhor para seus consumidores. Armazenamento O armazenamento é feito em amplo depósito, respeitando-se a quarentena Expedição. A expedição com docas de acesso facilita e agiliza os processos de expedição das cargas. Notas Técnicas. Norma federal Satnder 209E classe 10.000. Referência com preservação de direitos autorais da Sociedade Escocesa de Controle de Contaminação. Os objetivos do S2C2 como previsto na sua constituição são: avançar na educação do público em matérias relacionadas com a prática e a ciência de controle de contaminação; auxiliar no desenvolvimento
  • 48. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1334 do controle de contaminação para o benefício do público, não só para o avanço da educação do público, mas também para a promoção de sua saúde; auxiliar na padronização de métodos eficazes de controle de contaminação. As salas limpas são classificadas com a limpeza do seu ar. O método mais facilmente entendido e é universalmente aplicável foi sugerido nas versões anteriores (A, B, C e D) de Norma Federal 209, em que o número de partículas iguais ou maiores do que 0,5(1*) mm são medidos em um pé cúbico de ar e essa contagem é utilizada para classificar o quarto. A versão mais recente 209E aceitou uma nomenclatura métrica. (1*) Subnota Técnica. Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês Système international d'unités) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente um sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da conveniência do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto no comércio todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e padronizado de definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais daí decorrentes. Observação. Um nanômetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro é a subunidade do metro, correspondente a 1×10−9 metro, ou seja, um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo do metro. Tem como símbolo nm. A forma não acentuada da palavra, nanômetro, tem sido defendida como sendo a correta, contudo, não está atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa. É uma unidade de comprimento do SI, comumente usada para medição de comprimentos de onda de luz visível (400 nm a 700 nm), radiação ultravioleta, radiação infravermelha e radiação gama, entre outras coisas. Notas exemplificativas: 1 nm = 1000 pm; 1000 nm = 1 µm. Picômetro << nanômetro << micrometro (Referências Bibliográficas Suplementar: HOUAISS, Antônio; nanómetro in Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa p. 5709; Lisboa; Temas e Debates; 2005; O Livro Preparacao & Revisão de - Google
  • 49. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1335 Livros. books.google.pt. Página visitada em 14.12.2013; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ciberduvidas.pt. Página visitada em 14.12.2013). Unidade de medida. Está definido como um milésimo do metro (1 × 10−3 m ou1 ⁄1000 m), sendo assim o seu terceiro submúltiplo. Sua abreviatura é mm. Exemplos de sua interpretação: Na fabricação mecânica, os planos construtivos das peças que se mecanizam vão cotados em milímetros, e a tolerância das cotas se expressam em décimas, centésimas ou milésimas de milímetro; O milímetro é a unidade de medida para as precipitações. Embora a chuva medida corresponde a uma unidade de volume e não de longitude, a expressão desta medida se baseia na quantidade de chuva caída sobre uma área de um metro quadrado. A altura deste volume corresponde à medição da precipitação em milímetros, ou seja, 1(Um) mm de precipitações significa que em uma área de um m² caiu um litro de água de chuva. Atenção para suas equivalências: 1. 1.000.000 nm; 2. 1.000 µm; 3. 0,1 cm; 4. 0,01 dm; 5. 0,001 m; 6. 0,0001 dam; 7. 0, 00001 hm; 8. 0, 000001 km. Federal 209 Padrão. Esta norma foi publicada pela primeira vez em 1963 nos EUA e intitulado "salas limpas e Estação de Trabalho Requisitos, ambientes controlados". Ele foi revisto em 1966 (209A), 1973 (209B), 1987 (C), 1988 (D) e de 1992 (E). Está disponível a partir de:
  • 50. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1336 Instituto de Ciências Ambientais 940 Médio Northwest Highway Mount Prospect Illinois, 60056 EUA Tel: 0101 708 255 1561 Fax: 0101 708 255 1699 e-mail: Instenvsci@aol.com As classificações de salas limpas dadas nos anteriores 209 versões são mostrados na Tabela 2. No novo 209E as concentrações na sala foram dadas em unidades métricas, ou seja, por m ^ 3 e as classificações da sala definido como o logaritmo da concentração no ar de partículas ³ 0,5 milímetros por exemplo, uma sala de classe M3 tem um limite de partículas para partículas ³ 0,5 milímetro de 1000 / m ^ 3. Isto é mostrado na Tabela 3. Tabela 2 Limites Norma Federal 209D Classe Tabela 3 Federal Padrão 209E Airborne Particulate Limpeza Classes CLASSE MEDIDA - Tamanho de partícula (micrômetros) 0,1 0,2 0,3 0,5 5 1 35 7.5 3 1 NA 10 350 75 30 10 NA 100 NA 750 300 100 NA 1000 NA NA NA 1000 7 10.000 NA NA NA 10.000 70 100.000 NA NA NA 100.000 700 Nome da Classe Limites da Classe 0,1 milímetros 0,2 milímetros 0,3 milímetros 0,5 milímetros 5m m Desconto Desconto Desconto Desconto Desconto
  • 51. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1337 Com um pouco de reflexão pode ser apreciado que o nível de contaminação do ar de uma determinada sala limpa é dependente das atividades de geração de partículas acontecendo no quarto. Se uma sala está vazia, uma concentração muito baixa de partículas pode ser alcançada, isso reflete de perto a qualidade do ar fornecido pelo filtro de alta eficiência. Se a sala tem equipamentos de produção na mesma e operacional, haverá uma maior concentração de partículas, mas as maiores concentrações irá ocorrer quando a sala está em plena produção. A classificação do quarto de acordo com FS 209D pode, portanto, ser realizada quando o quarto é: Unidades Unidades Unidades Unidades Unidades SI Inglês (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) M 1 350 9.91 75,7 2.14 30,9 0.875 10.0 0,283 - - 1,5 M 1 1 240 35,0 265 7,50 106 3,00 35,3 1,00 - - M 2 3 500 99,1 757 21,4 309 8.75 100 2,83 - - M 2.5 10 12 400 350 2 650 75,0 1 060 30,0 353 10.0 - - M 3 35 000 991 7 570 214 3 090 87,5 1 000 28,3 - - M 3.5 100 - - 26 500 750 10 600 300 3 530 100 - - M 4 - - 75 700 2 140 30 900 875 10 000 283 - - M 4.5 1 000 - - - - - - 35 300 1 000 247 7,00 M 5 - - - - - - 100 000 2 830 618 17,5 M 5.5 10 000 - - - - - - 353 000 10 0002 470 70.0 M 6 - - - - - - 1 000 000 28 3006 180 175 M 6.5 100 000 - - - - - - 3 350 000 100 000 24 700700 M 7 - - - - - - 10 000 000 283 000 61 8001 750
  • 52. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1338 (A) como construído, ou seja, completo e pronto para operação, com todos os serviços relacionados e funcional, mas sem equipamentos de produção ou pessoal de operação. (B) em repouso, ou seja, completa, com todos os serviços funcionando e com o equipamento instalado e operável ou operação, conforme especificado, mas sem pessoal na instalação. (C) operacional, isto é, em funcionamento normal, com todos os serviços funcionando e com equipamentos e pessoal, se for o caso, o presente eo desempenho de suas funções normais de trabalho na instalação. Federal Standard 209 é um documento que dá, principalmente, sobre os limites de partículas no ar que são necessários para especificar a qualidade de ar de salas limpas e também dá os métodos utilizados para verificar o que as concentrações estão presentes. Ele não dá qualquer informação sobre como uma sala limpa deve ser operado. Esta informação tinha sido incluído em uma série de práticas recomendadas que são escritos pelo mesmo Instituto, como escreveu o Federal Standard 209, ou seja, o Instituto de Ciências Ambientais. Alguns dos RP de que são de especial interesse para aqueles que testar e correr salas limpas são discutidos mais adiante neste documento. Padrão Britânico 5295:1989 Esta norma está disponível em: BSI Standards 389 Chiswick High Road Londres W44 AL Tel 0181 996 9000 Fax 0181 996 7400 A norma britânica é dividida em cinco partes. Estes são os seguintes:
  • 53. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1339 Parte 0 - Introdução Geral e termos e definições para salas limpas e aparelhos de ar limpo. (4 páginas) Parte 1 - Especificação para salas limpas e aparelhos de ar limpo. (14 páginas) Parte 2 - Método para especificar a concepção, construção e comissionamento de salas limpas e aparelhos de ar limpo. (14 páginas) Parte 3 - Guia de procedimentos operacionais e disciplinas aplicáveis a salas limpas e aparelhos de ar limpo. (6 páginas). Parte 4 - Especificação para monitorar salas limpas e aparelhos de ar limpo para provar a conformidade contínua com a BS 5295. (10 páginas) Os conteúdos das partes acima referidas são como se segue: Parte 0 - "Introdução Geral, termos e definições para salas limpas e aparelhos de ar limpo ' As definições foram reunidas e apresentadas nesta seção. Esta parte também fornece uma introdução básica para as principais partes da norma, especialmente para aqueles não familiarizados com salas limpas ou o padrão em si. Parte 1 - "Especificação para salas limpas e aparelhos de ar limpo ' A Norma contém dez classes de limpeza ambiental. Mostrados na Tabela 4 são as classes estabelecidas na norma. Todas as classes têm contagem de partículas especificadas para pelo menos duas faixas de tamanho das partículas para fornecer confiança adequada sobre a faixa de tamanho de partícula relevantes para cada classe. Algumas classes de quartos, com exceção de partículas de 0,3 milímetros, tem uma especificação idêntica.Por exemplo, Classe F é equivalente a Classe E, exceto para a especificação de partículas 0,3 milímetros. Isso é proposital, pois muitos usuários, por exemplo, fabricação de produtos farmacêuticos, não querem ser associados com a pequena tecnologia de partículas que não é apropriado para sua indústria.
  • 54. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1340 Tabela 4 BS 5295 classes de limpeza ambiental O número máximo permitido de partículas por m ^ 3 (igual a, ou maior do que, o tamanho indicado) Área máxima de piso por posição de amostrage m para salas limpas (m ^ 2) Diferença de pressão mínima * Classe de limpeza ambient al 0,3 milímetro s 0,5 milímetro s 5 milímetro s 10 m m 25 milímetro s Entre áreas classificad as e não classificad as áreas (PA) Entre área classificad a e áreas adjacentes de classificaçã o inferior (Pa) C 100 35 0 NS NS 10 15 10 D 1 000 350 0 NS NS 10 15 10 E 10 000 3 500 0 NS NS 10 15 10 F NS 3 500 0 NS NS 25 15 10 G 100 000 35 000 200 0 NS 25 15 10 H NS 35 000 200 0 NS 25 15 10 J NS 350 000 2 000 45 0 0 25 15 10 K NS 3 500 000 20 000 4 50 0 500 50 15 10 L NS NS 200 000 45 00 5 000 50 10 10 M NS NS NS 45 0 00 0 50 000 50 10 NA BS 5295:1989 identifica três estados de operação semelhante ao FS208E:
  • 55. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1341 Como construído - a conclusão, antes de se mudar; Não tripulado - operacional, mas não está em uso; Tripulado - em uso operacional total; Também dado na especificação da parte 1 são outros requisitos para salas limpas para cumprir. Estes são os seguintes: Diferença mínima de pressão entre a sala limpa e áreas adjacentes (ver Tabela 4); Vazamento de teste de instalação do filtro; Liberdade de vazamento de juntas de construção ou aberturas. Testando para satisfazer os requisitos da Parte 1 da norma britânica é discutido mais adiante neste documento em que a seção que trata do teste e validação de salas limpas. Parte 2 - "Método para especificar a concepção, construção e comissionamento de salas limpas e aparelhos de ar limpo ' Uma consideração importante na reescrita da BS 5295 foi o de garantir a sua utilidade como uma compra e especificação operacional e como documentação de apoio para um contrato. Parte 2 foi, pois, reestruturada em um formato que permite que um comprador para especificar que tipo de quarto ou o dispositivo é necessária e, se pertinente, como é para ser alcançado. Para ajudar com o seu uso como parte da documentação contratual que tenha sido concedido o estatuto de especificação, ou seja, é obrigatório. Parte 3 - "Guia de procedimentos e disciplinas operacionais aplicáveis para salas limpas e aparelhos de ar limpo ' Isso incorpora a orientação para as que estabelecem os procedimentos para o pessoal, operações de limpeza, roupas e lavagem de roupa. Parte 4 - "Especificação para monitorar salas limpas e aparelhos de ar limpo para provar a conformidade contínua com a BS 5295: Parte 1 ' Padrões para salas limpas e equipamentos de ar limpo há muitos anos as classes de limpeza definido e como eles devem ser avaliados. No entanto, nunca houve qualquer exigência para testar uma sala limpa em qualquer ponto do seu freqüentemente muito longo tempo de vida, a não ser no momento da entrega do fornecedor para o comprador. Uma vez aceite do fornecedor, a instalação, em seguida reembolsado seu
  • 56. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1342 custo de capital, ao longo de um ciclo de vida de dez a vinte anos, às vezes sem nunca ter sido testado. No entanto, durante este período, os clientes foram fornecidos com os produtos que foram declarados de ser "produzido na classe X '. Isso não pode ser o caso. Os ensaios especificados são aqueles contidos na Parte 1, proporcionando, assim, uma continuidade de volta para a especificação de compra original. Os intervalos entre os testes estão relacionados com a classe de quarto ou dispositivos e são dadas mais adiante neste manual, em que a seção relativa à validação e teste de salas limpas. Norma ISSO. Devido ao grande número de padrões para salas limpas produzidos pelos diversos países é muito desejável que um padrão de classificação de sala limpa de todo o mundo é produzido. A Organização Internacional de Normalização está produzindo tal documento. Por causa do número de países envolvidos e os problemas com a tradução, pode ser mais de um ano antes de ser publicado. No entanto, é pouco provável que seja diferente da tabela 5. Tabela 5. ISO 209 aulas no ar partículas de limpeza selecionados para salas limpas e zonas limpas. números (N) Limites de concentração máxima (partículas / m ^ 3 de ar) para partículas iguais ou maiores do que os tamanhos considerados mostrados abaixo 0,1 milímetros 0,2 milímetros 0,3 milímetros 0,5 milímetros 1m m 5,0 milímetros ISO 1 10 2 ISO 2 100 24 10 4 3 ISO 1 000 237 102 35 8 ISO 4 10 000 2 370 1 020 352 83 ISO 5 100 000 23 700 10 200 3 520 832 29 ISO 6 1 000 000 237 000 102 000 35 200 8 320 293 ISO 7 352 000 83 200 2 930 ISO 8 3 520 000 832 29 300
  • 57. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1343 000 ISO 9 35 200 000 8 320 000 293 000 A tabela é derivada a partir da seguinte fórmula: onde: Cn representa a concentração máxima (em partículas / m ^ 3 de ar) de partículas em suspensão que são iguais ou maiores do que o tamanho de partícula considerada. Cn é arredondado para o número inteiro mais próximo. N é o número de classificação ISO, que não deve exceder o valor de 9. Números de classificação intermédia ISO pode ser especificada, com 0,1 a menor incremento permitido de N. D é o tamanho de partícula considerada em m m. 0,1 é uma constante com uma dimensão de m m. A Tabela 5 mostra uma passagem para os velhos FS 209 classes como por exemplo ISO 5 é equivalente à idade FS 209 Classe 100. A norma também dá um método pelo qual o desempenho de uma sala limpa pode ser verificado locais de amostragem, ou seja, o volume da amostra, etc. Estes são semelhantes aos FS 209. Ele também inclui um método para definir um quarto usando partículas fora da gama de tamanhos indicados no quadro 5. As partículas menores (ultra elevada) será de uso especial para a indústria de semicondutores e as grandes (5m ³ m partículas macro) será de uso em indústrias, tais como partes da indústria de dispositivos médicos, onde as partículas pequenas não são de importância prática. Fibras também pode ser usado. O método empregado com partículas macro é usar o formato: «M (a, b), c ' onde um é o máximo permitido de concentração / m ^ 3 b é o diâmetro equivalente. c é o método de medição especificado. Um exemplo seria o 'M (1 000; 10m m a 20m m); impacto em cascata seguido de dimensionamento microscópica e contagem. Farmacêuticas/ salas limpas Classification. O mais recente conjunto de normas para a Europa entrou em funcionamento em 1 de Janeiro de 1997. Isso está contido em um "Revisão do Anexo ao Guia da UE para Boas
  • 58. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1344 Práticas de Fabricação-Fabricação de Medicamentos estéreis. O que se segue é um extrato das informações no padrão que é relevante para o projeto de salas limpas: 'Geral - A fabricação de produtos estéreis deve ser realizada em áreas limpas, cuja entrada deve ser através de câmaras pressurizadas para o pessoal e / ou de equipamentos e materiais. Limpar as áreas deve ser mantida a um nível de limpeza adequado e fornecido com ar que passou através de filtros com uma eficiência adequada. As várias operações de preparação do componente, a preparação do produto de enchimento e deve ser levada a cabo em zonas separadas dentro da área limpa. As operações de fabrico são divididos em duas categorias: em primeiro lugar aqueles em que o produto é esterilizado, e em segundo lugar, os quais são realizados de forma asséptica em algumas ou todas as etapas. Áreas limpas para a fabricação de produtos estéreis são classificadas de acordo com as características exigidas do meio ambiente. Cada operação de fabricação exigia um nível de limpeza ambiental adequada no estado operacional, a fim de minimizar os riscos de partículas ou contaminação microbiana do produto ou materiais que estão sendo manipulados. A fim de cumprir "em operação" condições estas áreas devem ser projetados para atingir certos níveis de ar de pureza indicadas no "em repouso" estado de ocupação. O estado "em repouso" é a condição em que a instalação está completa, com equipamentos de produção instalada e operacional, mas sem pessoal de operação atual. O estado "em funcionamento" é a condição em que a instalação
  • 59. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1345 está a funcionar no modo de operação definido com o número especificado de pessoal que trabalha. Para o fabrico de medicamentos esterilizados, normalmente quatro classes podem ser distinguidos. Grade A: A zona local para operações de alto risco, por exemplo, zona enchimento, tigelas de rolha, ampolas e frascos abertos, fazendo conexões assépticas. Normalmente, tais condições são fornecidos por uma estação de trabalho de fluxo laminar de ar. Sistemas de fluxo de ar laminar deve proporcionar uma velocidade de ar homogénea de 0,45 m / s + / - 20% (valores indicativos) na posição de trabalho. Grau B: Em caso de preparação asséptica e enchimento, o ambiente de fundo para grau A zona. Graus C e D: áreas limpas para a realização de estágios menos críticas na fabricação de produtos estéreis. A classificação de partículas em suspensão para estas classes é dada na tabela seguinte. o número máximo permitido de partículas / m ^ 3, igual ou acima Grau em repouso (b) em operação 0,5 m m 5m m 0,5 m m 0,5 m A 3 500 0 3 500 0 B (a) 3 500 0 350 000 2 000 C (a) 350 000 2 000 3 500 000 20000 D (um) 3 500 000 20 000 não definido (c) não definido (c) Notas:
  • 60. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1346 (A) A fim de alcançar a B, C e D, os graus de ar, o número de trocas de ar deve estar relacionado com o tamanho da sala e o equipamento e pessoal presente na sala. O sistema de ar deve ser fornecido com filtros adequados, tais como HEPA por graus A, B e C. (B) A orientação dada para o número máximo permitido de partículas no "em repouso" condição corresponde, aproximadamente, para os EUA Federal Standard 209E e as classificações ISO da seguinte forma: classes A e B correspondem a classe 100, M 3.5, ISO 5; grau C com classe 10 000, M 5.5, ISO 7 e grau D com classe 100 000, M 6.5, ISO 8. (C) O requisito e limite para essa área irá depender da natureza das operações realizadas. Exemplos de operações a serem realizadas nas várias classes são dadas na tabela abaixo. (Ver também par. 11 e 12). Grau Exemplos de operações para produtos esterilizados terminalmente. (Ver par. 11) A Enchimento de produtos, quando excepcionalmente em risco. C Preparação de soluções, quando excepcionalmente em risco. Enchimento de produtos. D Preparação de soluções e componentes para o enchimento subsequente. Grau Exemplos de operações para preparações assépticas. (Ver par. 12) A Preparação asséptica e enchimento. C Preparação de soluções de ser filtrada. D Manuseio de componentes após a lavagem. As condições de partículas apresentados na tabela para o estado "em repouso" deve ser alcançada no estado não-tripulado depois de uma curta "limpar" período de 15-20 minutos (valor de orientação), após a conclusão das operações. As condições de partículas de tipo A na operação dada na tabela deve ser mantida na zona imediatamente circundante do produto quando o recipiente do produto ou aberto fica exposto ao meio ambiente. Aceita-se que ele pode não ser sempre possível para
  • 61. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1347 demonstrar a conformidade com os padrões de partículas no ponto de enchimento, quando o enchimento está em andamento, devido à geração de partículas ou gotículas do produto em si. Monitoramento microbiológico adicional também é exigido de fora as operações de produção, por exemplo, após a validação de sistemas, limpeza e sanitização. Limites recomendados para a contaminação microbiana (a) GRADEamostra de ar ufc / m ^ 3 resolver placas (Ø 90mm), ufc / 4 horas (b) placas de contato (dia.55 mm), ufc / placa luva de impressão. 5 fingers.cfu / luva A <1 <1 <1 <1 B 10 5 5 5 C 100 50 25 - D 200 100 50 - Notas: (A) Estes são valores médios.(B) placas de assentamentos individuais podem ser expostas para menos do que 4 horas. (C) os limites de alerta e ação apropriadas devem ser definidas para os resultados de partículas e monitoramento microbiológico. Se estes limites forem excedidos os procedimentos operacionais devem prescrever medidas corretivas. Isolador e tecnologia Blow Fill (extrato apenas). A classificação de ar necessária para o ambiente de fundo depende da concepção do isolador e a sua aplicação. Deve ser controlada e para processamento asséptico ser pelo menos de grau D.
  • 62. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1348 Golpe / encher equipamentos / selo usado para a produção asséptica que é equipado com um grau eficaz Um chuveiro de ar pode ser instalado em pelo menos um ambiente de grau C, desde que a roupa classe A / B é usado. O ambiente deve cumprir os limites viáveis e não viáveis em repouso e o limite viável somente quando em funcionamento. Equipamentos Funda / enchimento / vedação utilizado para a produção de produtos para esterilização terminal deve ser instalado em pelo menos um ambiente de classe D. Produtos esterilizados terminalmente Preparação dos componentes e a maioria dos produtos devem ser feito em pelo menos um ambiente de nível D, a fim de dar um baixo risco de contaminação microbiana e de partículas, adequado para filtração e esterilização. Onde há risco incomum para o produto por causa de contaminação microbiana, por exemplo, porque o produto apóia ativamente o crescimento microbiano ou deve ser mantido por um longo período antes da esterilização ou a sua transformação não necessariamente principalmente em recipientes fechados, a preparação deve ser feita em um grau C ambiente. Enchimento de produtos para esterilização terminal deve ser feito em, no mínimo, um ambiente de grau C. Quando o produto está em risco incomum de contaminação do meio ambiente, por exemplo, porque a operação de enchimento é lenta ou os recipientes são de boca larga ou são necessariamente exposto por mais de alguns segundos antes de selar, o preenchimento deve ser feito em um grau A zona com pelo menos um fundo de grau C. Preparação e enchimento de pomadas, cremes, suspensões e emulsões devem em geral ser feito num ambiente de grau C, antes da esterilização terminal. Preparação asséptica Componentes após a lavagem deve ser manuseado em pelo menos um ambiente de classe D. Manipulação de materiais iniciais estéreis e componentes, a menos que submetidos a esterilização ou filtração através de um filtro de retenção de microrganismos no final do processo, deve ser feito de um grau Um ambiente com um fundo grau B.
  • 63. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1349 Preparação das soluções que estão a ser esterilizadas por filtração, durante o processo deve ser realizado em um ambiente de grau C, se não for filtrada, a preparação de materiais e produtos que deve ser feito em um grau Um ambiente com um fundo grau B. A transferência de um recipiente parcialmente fechado, tal como utilizado na secagem por congelação, que, antes da realização de tamponamento, ser feito em um grau Um ambiente com fundo grau B ou em tabuleiros de transferência selado em um ambiente grau B. Preparação e enchimento de pomadas, cremes estéreis, suspensões e emulsões deve ser feito de um grau Um ambiente, com uma base de grau B, quando o produto é exposto e não é, subsequentemente, filtrou-se. ' Comparação de várias normas. Mostrados na Tabela 6 é uma comparação das classes dadas nas normas acima discutidas. Tabela 6: Uma comparação de padrões internacionais País e padrão EUA 209D EUA 209E Grã- Bretanha BS 5295 Austrália AS 1386 França AFNOR X44101 Alemanha VD I.2083 Norma ISO Data da edição atual 1988 1992 1989 1989 1972 1990 1997 - 0 1 M1.5 C 0.035 - 1 3 10 M2.5 D 0,35 - 2 4 100 M3.5 E ou F 3,5 4 000 3 5 1 000 M4.5 G ou H 35 - 4 6 10 000 M5.5 J 350 400 000 5 7 100 000 M6.5 K 3500 4 000 000 6 8
  • 64. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1350 As informações acima sobre as normas de salas limpas foram extraídos do manual 'salas limpas Tecnologia' escrito por Bill Whyte. Injeção de pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta densidade e cilindro feito em polipropileno com transparência plus produção. Assim como observamos a norma, a sociedade tem padrões de controle a sua disposição o que falta na verdade e informação e vigilância para emissão de pareceres e dados seguros. Conclusão. Seringas Descartáveis. Seringa descartável de uso único, estéril, atóxica e antipirogênica, indicada para procedimentos médico-hospitalares. Descrição: Fabricadas em ambiente de sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente formulados para este fim, atendendo às especificações das Normas NBR, ISO e Boas Práticas de Fabricação. I. - Cilindro - altamente transparente ( série Cristal Plus), que permite a visualização nítida do fluido aspirado; apresenta anel de retenção que impede o desprendimento do êmbolo. II. - Pistão - confeccionado em TPE, atóxico, "látex free", em atenção às normas FDA.
  • 65. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1351 III. - Escala de graduação - apresenta alto grau de precisão, traços e números de inscrição claros e legíveis. IV. - Embalagem - as seringas são embaladas em invólucro apropriado, garantindo integridade e esterilidade ao produto durante armazenamento e até o momento do uso. V. - Esterilizadas a óxido de etileno - e submetidas a todos os ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas NBR e Farmacopéia. VI. - Esterilização válida por cinco anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta. Agulhas Descartáveis Agulha descartável de uso único, estéril, atóxica e apirogênica, em vários calibres para atender aos diferentes procedimentos nas rotinas dos profissionais da saúde. Descrição: I. - Canhão e protetor - fabricados em ambiente de sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente formulados para este fim, atendendo às especificações das normas NBR, ISO e Boas Práticas de Fabricação. II. - Canhão - permite perfeito acoplamento à seringa, com código de cores, padrão universal para identificação dos calibres.
  • 66. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1352 III. - Cânula - com bisel trifacetado em aço inoxidável, siliconizada, permitindo um deslize suave e perfeito. IV. - Montadas em máquinas automáticas, de última geração, que permite testes computadorizados em 100% do lote, verificando a segurança "cânula- canhão" (colagem), afiação da cânula, e obstrução, garantindo assim a qualidade do produto. V. - Embalagem - Embaladas individualmente em filme de polipropileno + papel grau médico, selados termicamente (blister); acondicionadas em caixas de papelão ondulado, garantindo a integridade e esterilidade durante o armazenamento a até o momento do uso. Contendo os seguintes dizeres: fabricante, calibre da agulha, indicativo de artigo médico-hospitalar de uso único, data e método de esterilização, nº do lote, data de fabricação e validade, nº do registro no Ministério da Saúde. VI. - Esterilização válida por cinco anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta.
  • 67. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1353 Seringa Luer Lock. *Bico lock projetado conforme NBR ISO 594-2. *Conicidade 6% com rosca de travamento. *Conexão compatível para agulhas e outros equipos médicos. *Não permite que a agulha desprenda facilmente da seringa. *Cilindro altamente transparente, que permite a visualização nítida do fluido aspirado. *Cilindro com anel de retenção que não permite a saída livre do êmbolo. MATERIAL. CILINDRO: Polipropileno atóxico e apirogênico. HASTE: Polipropileno atóxico e apirogênico. PISTÃO: Borracha termoplástica atóxica e apirogênica. DIMENSÕES. Obedece aos padrões universalmente adotados, conforme NBR vigente. BICO. Luer Lock. MARCAÇÃO. Com alto grau de precisão, traços e números de inscrição claros, legíveis e isentos de falhas até o momento da
  • 68. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1354 utilização. Escala da graduação de 1 em 1 ml numerados de 5 em 5 ml. TOLERÂNCIAS E CAPACIDADE. As seringas apresentam capacidade nominal, residual e de volume útil dentro do descrito em NBR aplicável. EFICÁCIA DO PRODUTO. São realizados ensaios físico-químicos e microbiológicos, conforme padrões especificados na NBR ISO 7886-1. EMBALAGEM. Embalagem com código de barras que facilita controle de estoque. BPF - Boas Práticas de Fabricação. Além das regras legais para fins de produção dos equipamentos citados nesta nota técnica as práticas de boas ações de fabricação alcançam outros seguimentos ligados a Saúde Pública. Boas Práticas. Legislação de Boas Práticas de Fabricação. As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos, medicamentos e produtos médicos a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos lançados no mercado em consonância com os regulamentos técnicos. A legislação sanitária federal regulamenta essas medidas em caráter geral, aplicável a todo o tipo de indústria para fins didáticos, nesse e-book dar-se-á enfoque também os indicativos na área de alimentos e específico, voltados às indústrias que processam determinadas categorias de alimentos. Legislação Geral. Resolução - RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Essa Resolução foi desenvolvida com o propósito de atualizar a legislação geral, introduzindo o controle contínuo das BPF e os Procedimentos Operacionais
  • 69. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1355 Padronizados, além de promover a harmonização das ações de inspeção sanitária por meio de instrumento genérico de verificação das BPF. Portanto, é ato normativo complementar à Portaria SVS/MS nº 326/97. Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997. Baseada no Código Internacional Recomendado de Práticas: Princípios Gerais de Higiene dos Alimentos CAC/VOL. A, Ed. 2 (1985), do Codex Alimentarius, e harmonizada no MERCOSUL, essa Portaria estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores industrializadores de alimentos. Portaria MS nº 1.428, de 26 de novembro de 1993. Precursora na regulamentação desse tema, essa Portaria dispõe, entre outras matérias, sobre as diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços na área de alimentos. Legislação Específica. Água Mineral Natural e Água Natural. Amendoins Processados e Derivados. Frutas e ou Hortaliças em Conserva. Gelados Comestíveis. Palmito em Conserva. Sal destinado ao Consumo Humano. Água Mineral Natural e Água Natural. Resolução - RDC nº 173, de 13 de setembro de 2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural.
  • 70. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume V - TOMO II - Anatomia e Fisiologia Professor César Augusto Venâncio da Silva Página1356 Amendoins Processados e Derivados. Resolução - RDC nº 172, de 4 de julho de 2003. Regulamento que aprova as Boas Práticas de Fabricação e os requisitos sanitários específicos para o processamento de amendoim, com ênfase nas medidas de controle destinadas a prevenir ou reduzir o risco de contaminação por aflatoxinas. Essa resolução institui o instrumento específico aplicável aos estabelecimentos industrializadores de amendoins processados e derivados. Frutas e ou Hortaliças em Conserva. Resolução - RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002. Regulamento que complementa a legislação geral incorporando as medidas específicas que devem ser adotadas a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade das frutas e hortaliças em conserva com os regulamentos técnicos específicos. Essa Resolução contempla ainda uma lista de verificação das Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores dessa categoria de produtos. Gelados Comestíveis. Resolução - RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003. Legislação que estabelece os procedimentos de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos industrializadores de gelados comestíveis a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do produto final, incluindo requisitos para produção, transporte e exposição à venda, dentre outros. Essa Resolução institui, ainda, a obrigatoriedade da pasteurização das misturas à base de leite, ovos e derivados para fabricação de gelados comestíveis. O exemplo do formato adotado para as legislações específicas, consta do Anexo um instrumento de avaliação das BPF aplicável a esse tipo de estabelecimento. Palmito em Conserva. Resolução - RDC nº 81, de 14 de abril de 2003. Considerando as alterações promovidas pela Resolução - RDC nº 275/02, houve a necessidade de complementar a legislação aplicada ao setor produtivo de palmito em