O Workshop de dia inteiro sobre o tema “Reabilitação Sustentável” terá lugar no Auditório da CCDR do Algarve em Faro. O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção no meio edificado, conducentes à optimização do desempenho energético-ambiental dos edifícios, assentando em soluções construtivas robustas e inovadoras, validadas pelos principais intervenientes nos processos construtivos. Apesar da optimização do desempenho energético-ambiental do meio edificado constituir uma área prioritária de intervenção, tem-se demonstrado extremamente difícil melhorar a qualidade de construção que continua a ser pouco adaptada ao clima local e não corresponde ao grau de conforto desejado. A complexidade do sector da construção, o contexto da atual crise económica e o abrandamento da atividade no sector da construção coloca uma nova ênfase na reabilitação urbana, o que conduz a uma mudança do modelo de decisão no sector da construção. Neste novo modelo, o promotor imobiliário e a sua equipa de projeto são, em parte, substituídos pelo proprietário do imóvel que agora toma as decisões relevantes, pelo que se torna essencial aumentar os conhecimentos técnicos de que este dispõe.
O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção no meio edificado, conducentes à optimização do desempenho energético-ambiental dos edifícios, assentando em soluções construtivas robustas e inovadoras, validadas pelos principais intervenientes nos processos construtivos.
O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.
2. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL®
Os Desafios da Reabilitação à Escala Urbana - a Cidade de
Faro: Teresa Correia (Vereadora Câmara Municipal de Faro)
Estratégias de Valorização do Edificado no Âmbito das Políticas
Europeias – o Rótulo Ecológico da UE: Carla Pinto (DGAE)
Objetivos para a Reabilitação Energético-Ambiental: Dinis
Rodrigues (ADENE)
Modelos para a Reabilitação Sustentável Alargada: Rui Passos
3. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL®
Boas Práticas na Reabilitação Urbana à Escala dos
Edifícios:
Jorge França (CIN)
Artur Mexia (SAPA)
Jorge Barros (CS COELHO DA SILVA)
Tiago Teixeira (VULCANO)
Hugo Delgado (LG)
4. RECURSOS ENDÓGENOS E RENOVÁVEIS
“Portugal - um dos países mais
prósperos da Europa porque sabe
transformar de um modo descentralizado
e equitativo os seus recursos endógenos
renováveis.”
Livia Tirone
5. Pormenor de um quadro de: Franz Marc
RECURSOS RENOVÁVEIS
Temperatura Ambiente, Radiação
Solar, Calor Urbano, Vento, Chuva,
Água Secundária, Materiais Usados...
Prosperidade Alargada e Endógena
12. BOAS PRÁTICAS NO PLANEAMENTO URBANO
“O bom planeamento urbano não
pode ser destruído pela má
arquitectura, mas nem a melhor
arquitectura pode salvar o mau
planeamento urbano” Klas Tham;
São os contextos urbanos
dinâmicos e repletos de
diversidade que mais estimulam o
bem estar das pessoas;
BO01 Malmö Suécia
13. BOAS PRÁTICAS NO PLANEAMENTO URBANO
Baixa Pombalina, Lisboa Plano de Pormenor integra Mapa com Potencial Solar
14. BOAS PRÁTICAS NO PLANEAMENTO URBANO
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS H ≈ 0,6 d + h
H - Altura do edifício 2
(edifício que sombreia)
d - Distância entre edifícios
h - Altura do piso 0 do
edifício 1 (medida entre a
cota de soleira e o
pavimento do piso 1).
Otimização da Orientação Solar:
• Distâncias entre Edifícios
Orientados a Sul
• Área de Envidraçado consoante
Orientação Solar
15. TEMPERATURAS EM LISBOA - AMEAÇA
UM NOVO PICO ENERGIA
DE CONSUMO DE EM
PORTUGAL ACONTECE NO VERÃO - QUEM
PAGA A FATURA ENERGÉTICA ?
16. TEMPERATURAS EM LISBOA - AMEAÇA
QUAL É O PREÇO DE
UMA FACHADA DE VIDRO COM
DESEMPENHO RAZÁVEL (PARA O
INTERIOR) NO CLIMA
MEDITERRÂNICO ?
21. RADIAÇÃO SOLAR EM LISBOA - PRIVILÉGIO
O SISTEMA SOLAR TÉRMICO
COLETIVO NA TORRE VERDE
SATISFAZ 70% DAS
NECESSIDADES DE CALOR PARA
ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS
25. BOAS PRÁTICAS
Soluções Construtivas
Reabilitação de Edifícios
Refletir
Armazenar
Oportunidade de intervir no meio
edificado existente para aumentar a Atenuar
Salubridade e o Conforto Admitir
Redirecionar
Soluções Robustas
Validadas pelos Atores do Sector da
Construção
Sustainable Construction Living Lab
26. BOAS PRÁTICAS
Oportunidade de intervir
no meio edificado
existente para aumentar
a Salubridade e o
Conforto
A Salubridade exige que
sejam asseguradas as
mudanças de ar sem
prejudicar o Conforto.
27. BOAS PRÁTICAS NA REABILITAÇÃO
Rejeita
Armazena
Tempera
Admite
Redireciona
TIPOLOGIA DE EDIFÍCIO ANTIGO
28. BOAS PRÁTICAS NA REABILITAÇÃO
Rejeita
Armazena
Tempera
Admite
Redireciona
TIPOLOGIA DE EDIFÍCIO CONTEMPORÂNEO
31. Reabilitação Sustentável
Multiplicaram-se os Decisores...
As Empresas precisam de colaborar com outras
Empresas para darem uma resposta eficaz à
procura do Mercado que exige soluções
construtivas com excelente desempenho!
Parcerias com Empresas no sector e em
outros sectores da Cadeia de Valor.
www.construcaosustentavel.pt
32.
33. Reabilitação Sustentável
Considerar o Ciclo de Vida Total dos Edifícios
Considerar o Valor Acrescentado das Medidas
de Melhoria (Salubridade e Conforto)
Considerar as Externalidades (Ambientais,
Económicas e Sociais)