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Lengalengas
A casa do João
Aqui está a casa que fez o João.
Aqui está o saco do grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João.
Aqui está o rato,
Que furou o saco de grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João.
Aqui está o gato,
Que comeu o rato,
Que furou o saco de grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João.
Aqui está o cão,
Que mordeu o gato,
Que comeu o rato,
Que furou o saco de grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João

Sarabico bico bico
Sarabico bico bico,
Quem te pôs tamanho bico?
Foi a chocalheira, que come ovos e manteiga.
Os cavalinhos a correr,
Os meninos a aprender,
Qual será o mais bonito que se há-de esconder?
O que está?
O que está na varanda?
Uma fita de ganga.
O que está na janela?
Uma fita amarela.
O que está no poço?
Uma casca de tremoço.
O que está na pia?
Uma casca de melancia.
O que está na chaminé?
Um gato a coçar o pé.
O que está na rua?
Uma espada nua.
O que está atrás da porta?
Uma velha morta.
O que está no ninho?
Um passarinho.
Dá-lhe bolachas e deixa-o quentinho!

O tempo
O tempo perguntou ao tempo,
- Quanto tempo o tempo tem?
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tem tempo para dizer,
Que o tempo do tempo,
É o tempo que o tempo tem.
Tenho um cãozinho
Tenho um cãozinho,
Chamado totó,
Que me varre a casa,
E me limpa o pó.
Ele também gosta de lamber a mão,

Á noite ao deitar,
Faz sempre ão, ão.




    A água
–     Que é da água?
–     As patas a beberam.
–     Que é das patas?
–     Estão a pôr os ovos.
–     Que é dos ovos?
–     Os gatos os comeram.
–     Que é dos gatos?
–     Estão com as velhas.
–     Que é das velhas?
–     Estão no mato.
–     Que é do mato?
–     O lume o acendeu.
–     Que é do lume?
–     A água o apagou.
A ovelha
A comer no campo,
Está uma ovelha.
Gosta de ervinha
E coça a orelha.
Anda devagar,
Também faz mé, mé.
E quando está zangada,
Dá-nos um pontapé!

Sola do sapato
Sola, sapato.
Rei, rainha.
Foi ao mar
Buscar sardinha
Para a mulher do juiz
Que está presa pelo nariz.
Sala a pulga, na balança
Que vai ter até à França,
Os cavalos a correr,
As meninas a aprender,
Qual será a mais bonita que se vai esconder?
Gato Maltês
Era uma vez,
Um gato maltês,
Tocava piano e falava Francês.
A dona de casa,
Chamava-se Inês,
E o número da porta,
Era o trinta e três.
Era muito bonito,
E não era mau,
Também cantava
Miau, miau, miau.



O Cuco
Era uma vez um cuco
Que não gostava de couves
Mandou-se chamar o pau
Para vir bater no cuco
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar o fogo
Para vir queimar o pau
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar a água
Para vir apagar o fogo
A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar o boi
Para vir beber a água
O boi não quis beber a água
A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’



Mandou-se chamar o homem
Para vir ralhar com o boi
O homem não quis ralhar com o boi
O boi não quis beber a água
A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar o policia
Para vir prender o homem
O policia não quis prender o homem
O homem não quis ralhar com o boi
O boi não quis beber a água
A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar a morte
Para vir matar o polícia
A morte já quis matar o policia
O policia já quis prender o homem
O homem já quis ralhar com o boi
O boi já quis beber a água
A água já quis apagar o fogo
O fogo já quis queimar o pau
O pau já quis bater no cuco
O cuco já quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves já é de eu comer’



    Curso técnico de Apoio à Infância
    Edite Joana Simões Andorinha
    11ºH     Nº10      2012/2013

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  • 1. Lengalengas A casa do João Aqui está a casa que fez o João. Aqui está o saco do grão e feijão, Que estava na casa que fez o João. Aqui está o rato, Que furou o saco de grão e feijão, Que estava na casa que fez o João. Aqui está o gato, Que comeu o rato, Que furou o saco de grão e feijão, Que estava na casa que fez o João. Aqui está o cão, Que mordeu o gato, Que comeu o rato, Que furou o saco de grão e feijão, Que estava na casa que fez o João Sarabico bico bico Sarabico bico bico, Quem te pôs tamanho bico? Foi a chocalheira, que come ovos e manteiga. Os cavalinhos a correr, Os meninos a aprender, Qual será o mais bonito que se há-de esconder?
  • 2. O que está? O que está na varanda? Uma fita de ganga. O que está na janela? Uma fita amarela. O que está no poço? Uma casca de tremoço. O que está na pia? Uma casca de melancia. O que está na chaminé? Um gato a coçar o pé. O que está na rua? Uma espada nua. O que está atrás da porta? Uma velha morta. O que está no ninho? Um passarinho. Dá-lhe bolachas e deixa-o quentinho! O tempo O tempo perguntou ao tempo, - Quanto tempo o tempo tem? O tempo respondeu ao tempo, Que não tem tempo para dizer, Que o tempo do tempo, É o tempo que o tempo tem.
  • 3. Tenho um cãozinho Tenho um cãozinho, Chamado totó, Que me varre a casa, E me limpa o pó. Ele também gosta de lamber a mão, Á noite ao deitar, Faz sempre ão, ão. A água – Que é da água? – As patas a beberam. – Que é das patas? – Estão a pôr os ovos. – Que é dos ovos? – Os gatos os comeram. – Que é dos gatos? – Estão com as velhas. – Que é das velhas? – Estão no mato. – Que é do mato? – O lume o acendeu. – Que é do lume? – A água o apagou.
  • 4. A ovelha A comer no campo, Está uma ovelha. Gosta de ervinha E coça a orelha. Anda devagar, Também faz mé, mé. E quando está zangada, Dá-nos um pontapé! Sola do sapato Sola, sapato. Rei, rainha. Foi ao mar Buscar sardinha Para a mulher do juiz Que está presa pelo nariz. Sala a pulga, na balança Que vai ter até à França, Os cavalos a correr, As meninas a aprender, Qual será a mais bonita que se vai esconder?
  • 5. Gato Maltês Era uma vez, Um gato maltês, Tocava piano e falava Francês. A dona de casa, Chamava-se Inês, E o número da porta, Era o trinta e três. Era muito bonito, E não era mau, Também cantava Miau, miau, miau. O Cuco Era uma vez um cuco Que não gostava de couves Mandou-se chamar o pau Para vir bater no cuco O pau não quis bater no cuco O cuco não quis comer as couves E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’ Mandou-se chamar o fogo Para vir queimar o pau O fogo não quis queimar o pau O pau não quis bater no cuco O cuco não quis comer as couves E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’ Mandou-se chamar a água Para vir apagar o fogo
  • 6. A água não quis apagar o fogo O fogo não quis queimar o pau O pau não quis bater no cuco O cuco não quis comer as couves E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’ Mandou-se chamar o boi Para vir beber a água O boi não quis beber a água A água não quis apagar o fogo O fogo não quis queimar o pau O pau não quis bater no cuco O cuco não quis comer as couves E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’ Mandou-se chamar o homem Para vir ralhar com o boi O homem não quis ralhar com o boi O boi não quis beber a água A água não quis apagar o fogo O fogo não quis queimar o pau O pau não quis bater no cuco O cuco não quis comer as couves E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’ Mandou-se chamar o policia Para vir prender o homem O policia não quis prender o homem O homem não quis ralhar com o boi O boi não quis beber a água A água não quis apagar o fogo
  • 7. O fogo não quis queimar o pau O pau não quis bater no cuco O cuco não quis comer as couves E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’ Mandou-se chamar a morte Para vir matar o polícia A morte já quis matar o policia O policia já quis prender o homem O homem já quis ralhar com o boi O boi já quis beber a água A água já quis apagar o fogo O fogo já quis queimar o pau O pau já quis bater no cuco O cuco já quis comer as couves E ele sempre a dizer ‘couves já é de eu comer’ Curso técnico de Apoio à Infância Edite Joana Simões Andorinha 11ºH Nº10 2012/2013