3. ILUSÃO
Querer ser o “modelo perfeito”.
Essa abstração ilusória coloca as pessoas em situação
desesperadora. O ser humano supercrítico tem uma
necessidade compulsória de ser considerado
irrepreensível.
4. A sensação de que podemos controlar a vida de parentes
e amigos também é uma das mais frequentes ilusões e,
nem sempre, é fácil diferenciar a ilusão de controlar e a
realidade de amar e compreender.
5. A ação de controlar os outros se transforma, com o
passar do tempo, em um nó que estrangula, lentamente,
as mais queridas afeições.
6. PREOCUPAÇÃO
É importante não confundirmos preocupação com
prudência ou cautela. A previdência e o planejamento,
para que possamos atingir um futuro promissor, são
desejos naturais dos homens de bom senso.
7. Por que então a nossa preocupação desmedida com o
destino dos outros? Por que tentamos forçar as coisas
para que aconteçam?
As almas estão vivenciando o útil e o necessário para o
desenvolvimento de suas potencialidades naturais e
divinas.
8. Podemos orientar, amar, apoiar, ajudar, mas jamais
achar que sabemos melhor como as coisas devem ser e
como as criaturas devem se comportar.
9. Preocupação quer dizer aflição e imobilização
do presente por causa de um suposto fato que poderá
acontecer, ou ainda uma suspeita de que uma decisão
poderá causar ruína ou perda.
10. Essa preocupação excessiva é, algumas vezes, um
mecanismo de autodistração. É uma forma de impedir
a si próprio de ver o que precisa perceber
em seu mundo interior.
11. A preocupação jamais nos preservará
das angústias do amanhã, apenas colocará
obstáculos às nossas realizações do presente.
12. Não devemos nem podemos forçar mudanças
de atitudes nas pessoas. Em realidade, só podemos
modificar a nós mesmos.
13. Confiemos na Paternidade Universal que rege a todos,
visto que preocupação, em síntese, é desconfiança nas
Leis da Vida.