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Actividade Prática: Factores que influenciam a actividade enzimática – Temperatura


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                                                                                 Turma: 12ºA
                                                                      Identificação do Grupo:
                                                                          Cláudia Santos, nº9
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                                                                      Nathalie Madeira, nº20




                  Leg: Representação da Catalase




   Conceitos chave ou pressupostos
     Actividade Enzimática                     Enzimas                 Catalase



        Desnaturação                    Inactivação reversível       Temperatura



   Objectivo

Verificar a influência da temperatura na actividade enzimática.


   Introdução

                                        Efeito da Temperatura

Enzimas são proteínas globulares de grandes dimensões que apresentam uma conformação
tridimensional. Possuem uma região através do qual se estabelece a ligação ao substrato -
centro activo, sendo biocatalizadores que intervêm no metabolismo celular.
As enzimas são caracterizadas por aumentarem a velocidade das reacções químicas, dado que
diminuem a energia de activação necessária para que as reacções se iniciem, não sendo
consumidas nas reacções químicas que catalizam e sendo especificas.
A actividade enzimática é influenciada por factores do meio ambiente como a temperatura, o
pH ou a presença de outras substâncias.

Relativamente à temperatura, em qualquer reacção enzimática, a velocidade de reacção
aumenta com a temperatura até um determinado valor, a partir do qual diminui até se anular.
A temperatura para a qual a actividade enzimática é máxima designa-se por temperatura
óptima. Acima da temperatura óptima, a actividade enzimática diminui rapidamente, uma vez
que a agitação térmica dos átomos destabiliza as ligações químicas e a conformação da
molécula altera-se. A enzima sofre, então, uma desnaturação, ao que corresponde a uma
perda de actividade biológica permanente (inactivação irreversível).
Ao contrário das altas temperaturas, as baixas causam inactivação das enzimas devido à sua
compactação, dificultando as ligações com o substrato, mas não sendo destruídas, podendo a
sua actividade ser retomada para valores de temperatura mais elevados (inactivação
reversível).



                                                            Temperatura
                                                              óptima




                  Leg: Exemplo do efeito da temperatura na actividade enzimática


Concluindo, a influência da temperatura na actividade enzimática resulta do facto de este
factor interferir com as ligações intramoleculares da enzima responsável pela sua estrutura
globular.

                                               Catalase

A catalase é uma enzima presente no fígado que decompõe o peróxido de hidrogénio em
água e O2.




                                                                                         2
   Protocolo Experimental

     Material

- 4 tubos de ensaio                                   - fígado previamente cozido
- almofariz                                           - fósforo
- areia                                               - gelo
- bisturi                                             - gobelé
- esferográfica                                       - peróxido de hidrogénio (H2O2)
- espátula                                            - pinça
- etiquetas                                           - pipeta
- fígado fresco                                       - suporte para tubos de ensaio



     Métodos

1. Identificar com etiquetas quatro tubos de ensaio com as letras A, B, C e D;
2. Colocar os quatro tubos de ensaio no suporte para tubos de ensaio;
3. Cortar com o bisturi uma porção de fígado previamente cozido e duas porções de fígado fresco;
4. Esmagar no almofariz, com o auxílio de areia, as porções cortadas de fígado;
5. Adicionar ao tubo B uma porção de fígado previamente cozido;
6. Adicionar ao tubo C uma porção de fígado fresco;
7. Adicionar ao tubo D uma porção de fígado fresco;
8. Colocar o tubo D num gobelé com gelo;
9. Medir com a pipeta 8 ml de peróxido de hidrogénio;
10. Adicionar em cada tubo de ensaio 2 ml de peróxido de hidrogénio;
11. Colocar um fósforo em brasa na boca de cada tubo;
12. Registar os resultados.




                                                                                                   3
   Registo dos Resultados

Tubo               Conteúdo                 Tipo de reacção         Representação dos resultados
   A

                      H2O2
                                          Ausência de reacção



  B
                                          Ausência de reacção
              Fígado cozido + H2O2




  C

              Fígado fresco + H2O2        Reacção muito rápida



  D
           Fígado fresco + gelo + H2O2    Reacção muito lenta




       Nota:
       A coluna 3 deve ser classificada segundo a velocidade da reacção:
       - Ausência de reacção
       - Reacção muito lenta
       - Reacção lenta
       - Reacção rápida
       - Reacção muito rápida




                                                                                                   4
Discussão de resultados

    1. Explique porque não houve reacção no tubo A. Como classifica este tubo?

Não houve reacção no tubo A, uma vez que não apresentava uma porção de fígado, funcionando
como um tubo de controlo.




    2. Esclareça o facto de não ter ocorrido reacção no tubo B.
Não existiu reacção no tubo B, uma vez que o fígado se encontrava cozido, tendo sido submetido
a elevadas temperaturas. Estas provocaram a desnaturação das enzimas, perdendo
irreversivelmente as suas características biológicas.




    3. Esclareça o resultado observado no tubo C.

Neste tubo ocorreu uma reacção muito rápida, uma vez que o fígado se encontrava a uma
temperatura óptima para a reacção ocorrer.




    4. Explique o resultado obtido no tubo D.

A reacção foi muito lenta, uma vez que as enzimas do fígado, quando submetidas a baixas
temperaturas sofrem compactação que leva à sua inactivação, perdendo temporariamente a sua
actividade enzimática.




Conclusão

Conclua quanto à influência da temperatura na actividade enzimática

A temperatura influencia a actividade enzimática. Por um lado, elevadas temperaturas levam à
desnaturação das enzimas que levam à perda de actividade enzimática. Por outro lado, as baixas
temperaturas levam à compactação das enzimas que deixam de exercer a sua actividade
biológica reversivelmente. No entanto, se aumentar a temperatura, as enzimas voltam a exercer
as suas funções.
Assim, a actividade enzimática é influenciada pela temperatura, existindo uma temperatura
óptima para a actuação de cada enzima.


                                                                                                 5
Bibliografia

http://digitaljovem.com.sapo.pt/enzimas.pdf (acedido em Abril de 2012)
MARTINS, P. e MATIAS, O. (2011). Biologia 12. Areal Editores: Porto.




                                                                  Bom trabalho! 




                                                                                6

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Laboratório 1

  • 1. Actividade Laboratorial Biologia 12º ano Actividade Prática: Factores que influenciam a actividade enzimática – Temperatura Data: 30 / 04 / 2012 Turma: 12ºA Identificação do Grupo: Cláudia Santos, nº9 Mariana Neves, nº19 Nathalie Madeira, nº20 Leg: Representação da Catalase  Conceitos chave ou pressupostos Actividade Enzimática Enzimas Catalase Desnaturação Inactivação reversível Temperatura  Objectivo Verificar a influência da temperatura na actividade enzimática.  Introdução Efeito da Temperatura Enzimas são proteínas globulares de grandes dimensões que apresentam uma conformação tridimensional. Possuem uma região através do qual se estabelece a ligação ao substrato - centro activo, sendo biocatalizadores que intervêm no metabolismo celular. As enzimas são caracterizadas por aumentarem a velocidade das reacções químicas, dado que diminuem a energia de activação necessária para que as reacções se iniciem, não sendo consumidas nas reacções químicas que catalizam e sendo especificas.
  • 2. A actividade enzimática é influenciada por factores do meio ambiente como a temperatura, o pH ou a presença de outras substâncias. Relativamente à temperatura, em qualquer reacção enzimática, a velocidade de reacção aumenta com a temperatura até um determinado valor, a partir do qual diminui até se anular. A temperatura para a qual a actividade enzimática é máxima designa-se por temperatura óptima. Acima da temperatura óptima, a actividade enzimática diminui rapidamente, uma vez que a agitação térmica dos átomos destabiliza as ligações químicas e a conformação da molécula altera-se. A enzima sofre, então, uma desnaturação, ao que corresponde a uma perda de actividade biológica permanente (inactivação irreversível). Ao contrário das altas temperaturas, as baixas causam inactivação das enzimas devido à sua compactação, dificultando as ligações com o substrato, mas não sendo destruídas, podendo a sua actividade ser retomada para valores de temperatura mais elevados (inactivação reversível). Temperatura óptima Leg: Exemplo do efeito da temperatura na actividade enzimática Concluindo, a influência da temperatura na actividade enzimática resulta do facto de este factor interferir com as ligações intramoleculares da enzima responsável pela sua estrutura globular. Catalase A catalase é uma enzima presente no fígado que decompõe o peróxido de hidrogénio em água e O2. 2
  • 3. Protocolo Experimental  Material - 4 tubos de ensaio - fígado previamente cozido - almofariz - fósforo - areia - gelo - bisturi - gobelé - esferográfica - peróxido de hidrogénio (H2O2) - espátula - pinça - etiquetas - pipeta - fígado fresco - suporte para tubos de ensaio  Métodos 1. Identificar com etiquetas quatro tubos de ensaio com as letras A, B, C e D; 2. Colocar os quatro tubos de ensaio no suporte para tubos de ensaio; 3. Cortar com o bisturi uma porção de fígado previamente cozido e duas porções de fígado fresco; 4. Esmagar no almofariz, com o auxílio de areia, as porções cortadas de fígado; 5. Adicionar ao tubo B uma porção de fígado previamente cozido; 6. Adicionar ao tubo C uma porção de fígado fresco; 7. Adicionar ao tubo D uma porção de fígado fresco; 8. Colocar o tubo D num gobelé com gelo; 9. Medir com a pipeta 8 ml de peróxido de hidrogénio; 10. Adicionar em cada tubo de ensaio 2 ml de peróxido de hidrogénio; 11. Colocar um fósforo em brasa na boca de cada tubo; 12. Registar os resultados. 3
  • 4. Registo dos Resultados Tubo Conteúdo Tipo de reacção Representação dos resultados A H2O2 Ausência de reacção B Ausência de reacção Fígado cozido + H2O2 C Fígado fresco + H2O2 Reacção muito rápida D Fígado fresco + gelo + H2O2 Reacção muito lenta Nota: A coluna 3 deve ser classificada segundo a velocidade da reacção: - Ausência de reacção - Reacção muito lenta - Reacção lenta - Reacção rápida - Reacção muito rápida 4
  • 5. Discussão de resultados 1. Explique porque não houve reacção no tubo A. Como classifica este tubo? Não houve reacção no tubo A, uma vez que não apresentava uma porção de fígado, funcionando como um tubo de controlo. 2. Esclareça o facto de não ter ocorrido reacção no tubo B. Não existiu reacção no tubo B, uma vez que o fígado se encontrava cozido, tendo sido submetido a elevadas temperaturas. Estas provocaram a desnaturação das enzimas, perdendo irreversivelmente as suas características biológicas. 3. Esclareça o resultado observado no tubo C. Neste tubo ocorreu uma reacção muito rápida, uma vez que o fígado se encontrava a uma temperatura óptima para a reacção ocorrer. 4. Explique o resultado obtido no tubo D. A reacção foi muito lenta, uma vez que as enzimas do fígado, quando submetidas a baixas temperaturas sofrem compactação que leva à sua inactivação, perdendo temporariamente a sua actividade enzimática. Conclusão Conclua quanto à influência da temperatura na actividade enzimática A temperatura influencia a actividade enzimática. Por um lado, elevadas temperaturas levam à desnaturação das enzimas que levam à perda de actividade enzimática. Por outro lado, as baixas temperaturas levam à compactação das enzimas que deixam de exercer a sua actividade biológica reversivelmente. No entanto, se aumentar a temperatura, as enzimas voltam a exercer as suas funções. Assim, a actividade enzimática é influenciada pela temperatura, existindo uma temperatura óptima para a actuação de cada enzima. 5
  • 6. Bibliografia http://digitaljovem.com.sapo.pt/enzimas.pdf (acedido em Abril de 2012) MARTINS, P. e MATIAS, O. (2011). Biologia 12. Areal Editores: Porto. Bom trabalho!  6