Este documento discute o papel do jornalismo em tempos de crise política em Moçambique. Aponta que os políticos têm instrumentalizado o poder judicial para controlar a imprensa, violando a liberdade de expressão garantida na constituição. Além disso, a cobertura tendenciosa de escândalos e a exclusão de candidatos da oposição ilustram a falta de independência dos meios de comunicação social em relação ao partido no poder.
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipenanasimao
1) O documento discute como a imprensa aborda a política e como influencia a percepção pública. Problemas incluem dar mais atenção ao que políticos fazem do que às suas ideias e dar mais destaque a escândalos do que decisões políticas.
2) Também discute como políticos e jornalistas se influenciam mutuamente, com políticos preparando discursos para influenciar a imprensa e jornalistas escolhendo o que é mais interessante para o público.
3) Além disso, aponta que
O documento descreve como as eleições e a política portuguesa atual não representam verdadeiramente a democracia. Apesar de eleições periódicas, os partidos no poder usurpam a representação daqueles que não votam e não há legitimidade para seus atos uma vez que não cumprem promessas feitas. A multidão está desiludida com o sistema e desobediência pode estar se aproximando.
Sobrevoando 40 anos de eleições em PortugalGRAZIA TANTA
1) O documento analisa os resultados eleitorais em Portugal nos últimos 40 anos, notando que o apoio aos partidos políticos tem permanecido estagnado, enquanto a abstenção e votos brancos/nulos têm crescido.
2) Isto revela que o regime político está bloqueado e incapaz de produzir democracia e bem-estar para os portugueses.
3) Em breve, a maioria das pessoas poderá se distanciar do sistema partidário, questionando a legitimidade de eleições com menos de metade dos eleitores
Escândalos Políticos, Jornalismo e Identidade Profissional Carlos Figueiredo
Este artigo analisa três escândalos políticos brasileiros (suicídio de Vargas, impeachment de Collor e Mensalão) e um americano (Watergate) para mostrar a evolução do profissionalismo jornalístico no Brasil. O autor argumenta que os escândalos são momentos de tensão entre política e jornalismo e de reafirmação dos valores profissionais dos jornalistas como "cães de guarda" da democracia.
Eleições autárquicas 2013. no regresso da romaria, tudo como dantesGRAZIA TANTA
O documento discute as eleições autárquicas portuguesas de 2013 e critica o sistema político do país. Afirma que Portugal é governado por um "caciquismo" onde os políticos agem como uma "casta" fechada que se beneficia à custa do povo. Além disso, argumenta que as eleições autárquicas não promovem a democracia verdadeira pois não permitem que os eleitores retirem o mandato dos políticos eleitos.
1. O documento apresenta quatro opiniões de intelectuais sobre os recentes protestos no Brasil.
2. Zander Navarro analisa as razões por trás dos protestos, incluindo insatisfação da classe média com escândalos políticos e falta de liderança dos movimentos.
3. Francisco José dos Santos Braga resume uma fábula sobre uma crise causada por burros, banqueiros e autoridades que se unem em detrimento do povo.
4. O documento fornece perspectivas sobre os motivos e possíveis impactos dos protest
O artigo investiga como a Agência Câmara, veículo de comunicação da Câmara dos Deputados, discutiu o tema "Reforma Política" em notícias entre julho e outubro de 2013. Analisando 17 notícias por meio de Análise de Discurso, o estudo busca verificar se há predomínio de um discurso oficial e escassa pluralidade de vozes, contrariando os princípios editoriais da Agência. Os resultados apontam que a maioria das notícias apresenta tom oficial com críticas raras
Artigo científico apresentado na Intercom Sudeste 2018. Ele analisa o quadro RJ Móvel do telejornal RJTV da Rede Globo Rio, a fim de examinar como a emoção pode ajudar no processo de transmissão de informações
A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipenanasimao
1) O documento discute como a imprensa aborda a política e como influencia a percepção pública. Problemas incluem dar mais atenção ao que políticos fazem do que às suas ideias e dar mais destaque a escândalos do que decisões políticas.
2) Também discute como políticos e jornalistas se influenciam mutuamente, com políticos preparando discursos para influenciar a imprensa e jornalistas escolhendo o que é mais interessante para o público.
3) Além disso, aponta que
O documento descreve como as eleições e a política portuguesa atual não representam verdadeiramente a democracia. Apesar de eleições periódicas, os partidos no poder usurpam a representação daqueles que não votam e não há legitimidade para seus atos uma vez que não cumprem promessas feitas. A multidão está desiludida com o sistema e desobediência pode estar se aproximando.
Sobrevoando 40 anos de eleições em PortugalGRAZIA TANTA
1) O documento analisa os resultados eleitorais em Portugal nos últimos 40 anos, notando que o apoio aos partidos políticos tem permanecido estagnado, enquanto a abstenção e votos brancos/nulos têm crescido.
2) Isto revela que o regime político está bloqueado e incapaz de produzir democracia e bem-estar para os portugueses.
3) Em breve, a maioria das pessoas poderá se distanciar do sistema partidário, questionando a legitimidade de eleições com menos de metade dos eleitores
Escândalos Políticos, Jornalismo e Identidade Profissional Carlos Figueiredo
Este artigo analisa três escândalos políticos brasileiros (suicídio de Vargas, impeachment de Collor e Mensalão) e um americano (Watergate) para mostrar a evolução do profissionalismo jornalístico no Brasil. O autor argumenta que os escândalos são momentos de tensão entre política e jornalismo e de reafirmação dos valores profissionais dos jornalistas como "cães de guarda" da democracia.
Eleições autárquicas 2013. no regresso da romaria, tudo como dantesGRAZIA TANTA
O documento discute as eleições autárquicas portuguesas de 2013 e critica o sistema político do país. Afirma que Portugal é governado por um "caciquismo" onde os políticos agem como uma "casta" fechada que se beneficia à custa do povo. Além disso, argumenta que as eleições autárquicas não promovem a democracia verdadeira pois não permitem que os eleitores retirem o mandato dos políticos eleitos.
1. O documento apresenta quatro opiniões de intelectuais sobre os recentes protestos no Brasil.
2. Zander Navarro analisa as razões por trás dos protestos, incluindo insatisfação da classe média com escândalos políticos e falta de liderança dos movimentos.
3. Francisco José dos Santos Braga resume uma fábula sobre uma crise causada por burros, banqueiros e autoridades que se unem em detrimento do povo.
4. O documento fornece perspectivas sobre os motivos e possíveis impactos dos protest
O artigo investiga como a Agência Câmara, veículo de comunicação da Câmara dos Deputados, discutiu o tema "Reforma Política" em notícias entre julho e outubro de 2013. Analisando 17 notícias por meio de Análise de Discurso, o estudo busca verificar se há predomínio de um discurso oficial e escassa pluralidade de vozes, contrariando os princípios editoriais da Agência. Os resultados apontam que a maioria das notícias apresenta tom oficial com críticas raras
Artigo científico apresentado na Intercom Sudeste 2018. Ele analisa o quadro RJ Móvel do telejornal RJTV da Rede Globo Rio, a fim de examinar como a emoção pode ajudar no processo de transmissão de informações
O documento critica duramente a propaganda eleitoral brasileira, alegando que ela continua usando táticas de manipulação como apelos emocionais, promessas vazias e figuras públicas sem qualificação política. Também argumenta que os eleitores, principalmente os jovens, estão se entregando facilmente a esses métodos enganosos.
Social democracia. afunda-se ou renova-se (concl.)GRAZIA TANTA
O documento discute as deficiências da social-democracia tradicional e nova em lidar com a crise de 2008 e o avanço do fascismo. Também critica a democracia de mercado atual, onde os partidos políticos se comportam como empresas que vendem candidatos, e a população não tem poder real. Finalmente, analisa a falta de uma alternativa política forte à deriva neoliberal dos governos.
O documento resume a participação dos cidadãos no debate político em torno da crise no Senado Federal durante a gestão de José Sarney por meio do blog do jornalista Marcelo Tas. O blog provê um espaço para a expressão pública da indignação com a corrupção e permite a atualização do debate, com milhares de comentários. O estilo de comunicação do blog une humor, crítica e informação para denunciar as irregularidades de forma a promover a transparência.
O documento discute a CPMI do Cachoeira e alega que o procurador Gurgel prevaricou ao segurar por quase 3 anos o inquérito da Operação Vegas, possivelmente para favorecer candidaturas em 2010, incluindo de Demóstenes e Perillo. Também critica setores da imprensa e do Judiciário por supostamente defenderem interesses conservadores e se aliarem ao crime organizado para atacar governos trabalhistas.
A entrevista discute o corporativismo da mídia brasileira após as revelações da CPI do Cachoeira. O entrevistado argumenta que a mídia não está acima da lei e deve prestar contas, e que a relação entre a revista Veja e Cachoeira extrapolou os limites do jornalismo. Também discute a concentração da mídia no Brasil e a falta de avanços na democratização do setor.
Este documento resume três exemplos de estratégias de propaganda política utilizadas por candidatos brasileiros nas eleições de 2010: 1) A campanha do PSDB enfatizou mensagens alinhadas sobre notícias que atingem o partido e propostas individuais dos candidatos; 2) Aloísio Mercadante rebateu críticas sobre ausência em votações e enfatizou apoio do governo federal; 3) O candidato Tiririca usou sua figura conhecida, especialmente entre classes baixas, para subir em pesquisas.
O texto discute os desafios do jornalismo em ano eleitoral, argumentando que os jornalistas devem se concentrar nas questões que afetam os cidadãos ao invés de dar atenção excessiva aos candidatos e suas estratégias de marketing. Também defende que os jornalistas devem cobrar coerência dos políticos entre suas promessas e ações, e servir como memória das promessas feitas.
Eleição de 1989, e a influência do debate editado pela Rede GloboAlan Domingues
Este artigo tem como objetivo analisar o papel desempenhado pela mídia nas eleições de 1989. Mas não de uma forma abrangente. O foco é avaliar o grau de influência da versão editada do debate realizado pelas quatro principais emissoras daquele período – Bandeirantes, Manchete, Globo e SBT – e que a Rede Globo exibiu em seu telejornal de maior audiência, o Jornal Nacional, bem como se existiu um favorecimento da emissora ao candidato Fernando Collor de Melo
O jornalista Carlos Alberto Di Franco discute os desafios do jornalismo em ano eleitoral, argumentando que os jornalistas devem se ater aos fatos e às questões que afetam os cidadãos, em vez de se concentrarem nos marketing político e nas estratégias de imagem. Ele também defende a importância de investigar os candidatos, cobrar promessas e exercer o papel de "memória da cidadania".
Este documento discute o voto sincero e estratégico em sistemas eleitorais comparados. Analisa como os sistemas proporcionais e maioritários influenciam o comportamento dos eleitores em países como Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA. Explica que em alguns sistemas, os eleitores podem votar estratégicamente para impedir um candidato indesejado ou apoiar coligações de governo.
O documento descreve um artigo analisando como os jornais Diário de Pernambuco e Jornal do Commercio exerceram poder simbólico durante um escândalo político nas eleições municipais de Recife em 2004 envolvendo a testemunha Maria do Socorro. O escândalo envolveu acusações e contra-acusações entre os candidatos João Paulo e Carlos Eduardo Cadoca sobre uma obra habitacional.
O documento discute a crise da representação política nas democracias modernas, apontando três evidências: 1) declínio da participação eleitoral; 2) ampliação da desconfiança nas instituições; 3) esvaziamento dos partidos políticos. O autor defende que uma teoria ampliada da representação política deve considerar questões como formação da agenda, acesso à mídia e produção de interesses coletivos.
O escândalo Político e sua Transformação em Notícia: O Caso Maria do SocorroCarlos Figueiredo
O documento analisa o escândalo político "Caso Maria do Socorro" ocorrido durante as eleições municipais de 2004 no Recife. O escândalo envolveu uma obra de urbanização na comunidade de Brasília Teimosa e levantou questões sobre como os meios de comunicação constroem e transformam escândalos políticos em notícias.
O documento analisa o desempenho do Conselho Superior de Comunicação Social na consolidação da liberdade de imprensa e no processo de democratização em Moçambique. Resume os objetivos do estudo, as teorias utilizadas, a metodologia e os principais achados como o moderado contributo do CSCS na promoção da liberdade de imprensa e a influência do sistema político no seu desempenho.
O documento discute:
1) A candidatura presidencial de Rodrigo Maia e seus esforços para angariar apoio do chamado "Centrão" e do PMDB, apesar de chances remotas de vitória;
2) O desafio representado pelas fake news para as eleições presidenciais brasileiras de 2018, dada a escala de disseminação em redes sociais;
3) A "judicialização da política" no Brasil e a aparente hierarquização dos Poderes em favor do Judiciário, com este tomando decisões de cunho polí
O documento discute os conceitos de democracia e totalitarismo, e como a polarização política, as notícias falsas e a concentração de poder podem representar riscos para a democracia, levando a uma transição lenta para regimes autoritários.
O documento discute como a prática jornalística pode reproduzir ideologias dominantes de forma involuntária através da seleção e enquadramento das notícias. Argumenta-se que os jornalistas estão inseridos em contextos políticos e que as normas profissionais podem legitimar a ordem vigente de forma implícita. Também se defende que a informação política tende a alinhar posições médias para não perturbar o status quo.
Liberdade de expressão e assessoria de imprensa –Marcio Ferreira
O documento discute o papel dos assessores de imprensa em fornecer informações públicas e proteger a liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que reconhece os desafios em distinguir entre interesses públicos e privados. Também analisa as críticas à imprensa por se concentrar em interesses corporativos em vez do público e a evolução dos conceitos de público e privado com a mídia moderna.
O documento discute sete teses sobre mídia e política no Brasil, destacando o papel central da mídia na representação simbólica da política e como ela alterou as campanhas eleitorais e se tornou um ator político importante. Também aborda como as características do sistema de mídia e da população brasileira potencializam o poder da mídia no processo político.
O documento analisa a narrativa jornalística utilizada pelo Diário de Pernambuco e Jornal do Commercio sobre um escândalo político nas eleições municipais de 2004 em Recife envolvendo o PMDB e o PT. O estudo busca entender como os jornais dramatizaram os acontecimentos transformando os envolvidos em personagens e como isso pode desviar a atenção pública para outros aspectos importantes.
O documento discute como o marketing político e eleitoral usam instrumentos de comunicação política, como publicidade, propaganda, relações públicas e jornalismo, para formar a opinião pública de maneira persuasiva. O autor argumenta que essas estratégias poderiam ser usadas de forma mais efetiva no Brasil se envolvessem mais informações sobre partidos, propostas e governos, em vez de se concentrarem apenas em propaganda personalizada durante as eleições.
Este documento discute as relações entre a grande imprensa e a imprensa regional no Brasil, analisando como dois jornais (O Globo e O Estado do Maranhão) cobriram a crise ética no Senado em 2009. A autora argumenta que tanto a grande imprensa quanto a imprensa regional estão vinculadas a interesses políticos, e que as concessões de radiodifusão reforçam esses laços, prejudicando a democracia.
O documento critica duramente a propaganda eleitoral brasileira, alegando que ela continua usando táticas de manipulação como apelos emocionais, promessas vazias e figuras públicas sem qualificação política. Também argumenta que os eleitores, principalmente os jovens, estão se entregando facilmente a esses métodos enganosos.
Social democracia. afunda-se ou renova-se (concl.)GRAZIA TANTA
O documento discute as deficiências da social-democracia tradicional e nova em lidar com a crise de 2008 e o avanço do fascismo. Também critica a democracia de mercado atual, onde os partidos políticos se comportam como empresas que vendem candidatos, e a população não tem poder real. Finalmente, analisa a falta de uma alternativa política forte à deriva neoliberal dos governos.
O documento resume a participação dos cidadãos no debate político em torno da crise no Senado Federal durante a gestão de José Sarney por meio do blog do jornalista Marcelo Tas. O blog provê um espaço para a expressão pública da indignação com a corrupção e permite a atualização do debate, com milhares de comentários. O estilo de comunicação do blog une humor, crítica e informação para denunciar as irregularidades de forma a promover a transparência.
O documento discute a CPMI do Cachoeira e alega que o procurador Gurgel prevaricou ao segurar por quase 3 anos o inquérito da Operação Vegas, possivelmente para favorecer candidaturas em 2010, incluindo de Demóstenes e Perillo. Também critica setores da imprensa e do Judiciário por supostamente defenderem interesses conservadores e se aliarem ao crime organizado para atacar governos trabalhistas.
A entrevista discute o corporativismo da mídia brasileira após as revelações da CPI do Cachoeira. O entrevistado argumenta que a mídia não está acima da lei e deve prestar contas, e que a relação entre a revista Veja e Cachoeira extrapolou os limites do jornalismo. Também discute a concentração da mídia no Brasil e a falta de avanços na democratização do setor.
Este documento resume três exemplos de estratégias de propaganda política utilizadas por candidatos brasileiros nas eleições de 2010: 1) A campanha do PSDB enfatizou mensagens alinhadas sobre notícias que atingem o partido e propostas individuais dos candidatos; 2) Aloísio Mercadante rebateu críticas sobre ausência em votações e enfatizou apoio do governo federal; 3) O candidato Tiririca usou sua figura conhecida, especialmente entre classes baixas, para subir em pesquisas.
O texto discute os desafios do jornalismo em ano eleitoral, argumentando que os jornalistas devem se concentrar nas questões que afetam os cidadãos ao invés de dar atenção excessiva aos candidatos e suas estratégias de marketing. Também defende que os jornalistas devem cobrar coerência dos políticos entre suas promessas e ações, e servir como memória das promessas feitas.
Eleição de 1989, e a influência do debate editado pela Rede GloboAlan Domingues
Este artigo tem como objetivo analisar o papel desempenhado pela mídia nas eleições de 1989. Mas não de uma forma abrangente. O foco é avaliar o grau de influência da versão editada do debate realizado pelas quatro principais emissoras daquele período – Bandeirantes, Manchete, Globo e SBT – e que a Rede Globo exibiu em seu telejornal de maior audiência, o Jornal Nacional, bem como se existiu um favorecimento da emissora ao candidato Fernando Collor de Melo
O jornalista Carlos Alberto Di Franco discute os desafios do jornalismo em ano eleitoral, argumentando que os jornalistas devem se ater aos fatos e às questões que afetam os cidadãos, em vez de se concentrarem nos marketing político e nas estratégias de imagem. Ele também defende a importância de investigar os candidatos, cobrar promessas e exercer o papel de "memória da cidadania".
Este documento discute o voto sincero e estratégico em sistemas eleitorais comparados. Analisa como os sistemas proporcionais e maioritários influenciam o comportamento dos eleitores em países como Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA. Explica que em alguns sistemas, os eleitores podem votar estratégicamente para impedir um candidato indesejado ou apoiar coligações de governo.
O documento descreve um artigo analisando como os jornais Diário de Pernambuco e Jornal do Commercio exerceram poder simbólico durante um escândalo político nas eleições municipais de Recife em 2004 envolvendo a testemunha Maria do Socorro. O escândalo envolveu acusações e contra-acusações entre os candidatos João Paulo e Carlos Eduardo Cadoca sobre uma obra habitacional.
O documento discute a crise da representação política nas democracias modernas, apontando três evidências: 1) declínio da participação eleitoral; 2) ampliação da desconfiança nas instituições; 3) esvaziamento dos partidos políticos. O autor defende que uma teoria ampliada da representação política deve considerar questões como formação da agenda, acesso à mídia e produção de interesses coletivos.
O escândalo Político e sua Transformação em Notícia: O Caso Maria do SocorroCarlos Figueiredo
O documento analisa o escândalo político "Caso Maria do Socorro" ocorrido durante as eleições municipais de 2004 no Recife. O escândalo envolveu uma obra de urbanização na comunidade de Brasília Teimosa e levantou questões sobre como os meios de comunicação constroem e transformam escândalos políticos em notícias.
O documento analisa o desempenho do Conselho Superior de Comunicação Social na consolidação da liberdade de imprensa e no processo de democratização em Moçambique. Resume os objetivos do estudo, as teorias utilizadas, a metodologia e os principais achados como o moderado contributo do CSCS na promoção da liberdade de imprensa e a influência do sistema político no seu desempenho.
O documento discute:
1) A candidatura presidencial de Rodrigo Maia e seus esforços para angariar apoio do chamado "Centrão" e do PMDB, apesar de chances remotas de vitória;
2) O desafio representado pelas fake news para as eleições presidenciais brasileiras de 2018, dada a escala de disseminação em redes sociais;
3) A "judicialização da política" no Brasil e a aparente hierarquização dos Poderes em favor do Judiciário, com este tomando decisões de cunho polí
O documento discute os conceitos de democracia e totalitarismo, e como a polarização política, as notícias falsas e a concentração de poder podem representar riscos para a democracia, levando a uma transição lenta para regimes autoritários.
O documento discute como a prática jornalística pode reproduzir ideologias dominantes de forma involuntária através da seleção e enquadramento das notícias. Argumenta-se que os jornalistas estão inseridos em contextos políticos e que as normas profissionais podem legitimar a ordem vigente de forma implícita. Também se defende que a informação política tende a alinhar posições médias para não perturbar o status quo.
Liberdade de expressão e assessoria de imprensa –Marcio Ferreira
O documento discute o papel dos assessores de imprensa em fornecer informações públicas e proteger a liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que reconhece os desafios em distinguir entre interesses públicos e privados. Também analisa as críticas à imprensa por se concentrar em interesses corporativos em vez do público e a evolução dos conceitos de público e privado com a mídia moderna.
O documento discute sete teses sobre mídia e política no Brasil, destacando o papel central da mídia na representação simbólica da política e como ela alterou as campanhas eleitorais e se tornou um ator político importante. Também aborda como as características do sistema de mídia e da população brasileira potencializam o poder da mídia no processo político.
O documento analisa a narrativa jornalística utilizada pelo Diário de Pernambuco e Jornal do Commercio sobre um escândalo político nas eleições municipais de 2004 em Recife envolvendo o PMDB e o PT. O estudo busca entender como os jornais dramatizaram os acontecimentos transformando os envolvidos em personagens e como isso pode desviar a atenção pública para outros aspectos importantes.
O documento discute como o marketing político e eleitoral usam instrumentos de comunicação política, como publicidade, propaganda, relações públicas e jornalismo, para formar a opinião pública de maneira persuasiva. O autor argumenta que essas estratégias poderiam ser usadas de forma mais efetiva no Brasil se envolvessem mais informações sobre partidos, propostas e governos, em vez de se concentrarem apenas em propaganda personalizada durante as eleições.
Este documento discute as relações entre a grande imprensa e a imprensa regional no Brasil, analisando como dois jornais (O Globo e O Estado do Maranhão) cobriram a crise ética no Senado em 2009. A autora argumenta que tanto a grande imprensa quanto a imprensa regional estão vinculadas a interesses políticos, e que as concessões de radiodifusão reforçam esses laços, prejudicando a democracia.
Presidente da república – figura dispensável num regime democráticoGRAZIA TANTA
Nada melhor do que uma campanha presidencial para uma reflexão sobre a inutilidade do cargo, emanação oligárquica de um chamado poder moderador construído para controlar os parlamentos, as verdadeiras representações dos povos em regimes genuinamente democráticos; como não é o caso português
1 – Um problema central – o regime político
2 - A luta entre a democracia e as oligarquias; a invenção do poder moderador
3 - A figura do PR na história portuguesa
4 - O papel do PR na Constituição portuguesa
4.1 - As funções presidenciais; as potenciais, as inúteis e as burocráticas
DE; Lourinopelembe O papel político do jornalismo e as representações de “men...Lourino Pelembe
O documento discute o papel político do jornalismo e as representações de jovens vítimas da violência na mídia. Apresenta teorias normativas do jornalismo e analisa a cobertura de violência contra crianças e adolescentes na imprensa comercial versus a imprensa de organizações de defesa dos direitos da criança. Conclui que a representação de grupos sociais é um papel central do jornalismo que influencia a percepção pública.
Democracia, democracia das empresas e wikileaksGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da democracia atual e a falta de democracia real nas empresas e na política.
2. Alega que os políticos e partidos atuais funcionam de forma anti-democrática e apenas representam os interesses de pequenos grupos em vez do povo.
3. Também critica a "democracia de mercado" e como grandes corporações e bancos influenciam decisões políticas sem o consentimento popular.
Ensaio sobre atual crise política do Brasil e os efeitos da mídia.Ancelmonetto
O documento discute a atual conjuntura sociopolítica brasileira e como a mídia tem dado cobertura aos eventos. A crise econômica levou a uma crise política que resultou no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O documento argumenta que a grande mídia, especialmente a Rede Globo, tem sua cobertura tendenciosa e manipuladora ao tentar falar por todos e estabelecer verdades.
Drogas, globalização e direitos humanos .Hully Falcão
O documento discute como a "guerra contra as drogas" faz parte de uma política pública mais ampla implementada pelos Estados no contexto da globalização neoliberal. A guerra contra as drogas não visa realmente os grandes traficantes, mas sim ataca consumidores e traficantes menores. Além disso, a globalização fortaleceu laços entre poder econômico e político de forma prejudicial aos direitos humanos e à democracia.
Aula 3 declaratorio, dossie e investigativoEd Marcos
O documento discute os conceitos de jornalismo declaratório, jornalismo de dossiê e jornalismo investigativo. O jornalismo declaratório reproduz versões oficiais sem checagem. O jornalismo de dossiê planta notícias para beneficiar interesses particulares. O verdadeiro jornalismo investigativo apura informações para chegar mais perto da verdade.
1) Os analistas políticos erraram em suas avaliações da eleição de 2018 ao não considerarem o impacto das redes sociais e aplicativos de mensagens, que foram fundamentais para a campanha de Bolsonaro.
2) A maioria dos analistas sobrevalorizaram outros candidatos e fatores tradicionais como tempo de TV e estrutura partidária, ignorando o sentimento da população expresso online que apoiava as posições conservadoras e antissistema de Bolsonaro.
3) Bolsonaro soube se conectar com as massas por meio
MPF pede investigação de anúncios de empresas em sites de fakenewsEditora 247
O documento relata possíveis irregularidades na distribuição de verbas publicitárias do governo federal, favorecendo veículos simpáticos e punindo os críticos. Isso poderia configurar censura indireta e violação da liberdade de imprensa, lesando a democracia. O MPF pretende investigar e, se comprovado, propor ação civil pública contra eventuais improbidades.
O documento discute os impactos do golpe de 2016 no Brasil e no Sistema Único de Saúde (SUS). A crise política e econômica resultante levou a um aumento da pobreza e da mortalidade, ameaçando as conquistas do SUS. Reformas impostas pelo governo Temer visam desmontar o Estado de bem-estar social brasileiro em benefício de interesses conservadores.
O documento defende a legalidade democrática no Brasil, criticando tentativas de golpe e decisões do STF que ameaçam princípios constitucionais como a presunção de inocência. Também denuncia a seletividade de processos contra políticos e a espetacularização da justiça pela mídia, defendendo uma reforma política para consolidar a democracia brasileira.
Semelhante a Jornalismo jornalista em tempos de crise por crimildo come (20)
Jornalismo jornalista em tempos de crise por crimildo come
1. 1
Análise, por: Cremildo Comé
Data: 02/09/2018
O JORNAMISMO, O JORNALISTA EM TEMPOS DE CRISE POLITICA
O posicionamento do jornalismo em tempos de crise politica, vem sofrendo grandes mutações
nos últimos anos em decorrência, da falta da aplicação plena da democracia, motivo pelo qual,
assombra igualmente a liberdade de expressão. Prova-nos o artigo 48,nr1, II capítulo da
Constituição da Republica de Moçambique (1999) que, “ Todos os cidadãos tem direito à
Liberdade de expressão, à liberdade de imprensa, bem como o direito à informação”.
Os políticos, sobretudo os de governo do dia, instrumentalizam o puder judicial e autoridades
policias, a guiarem-se pelos princípios do partido no puder. Esta inconstitucionalidade vem de
certa maneira, atormentando o jornalismo moçambicano.
Nestes períodos de estiagem política é visível a subalternização da política, passe a repetição, e a
concessão de poderes a conselheiros especializados (assessores políticos e “G40”) no desenho
das estratégias políticas, as quais se fundamentam numa lógica de “atracção e persuasão” das
audiências. Este fenómeno determina a mobilização de todos os recursos políticos e discursivos
disponíveis com vista a fragilizar e a retirar simpatizantes dentre os opositores, envolve também
o recurso a denúncias e alegações de corrupção. Além disso, a pressão a que as empresas Media
estão sujeitas no sentido de demonstrar bons resultados económicos e crescentes indicadores de
audiência levam a agendar, preferencialmente, determinados temas políticos, em detrimento de
outros, tais como os escândalos e as denúncias de corrupção, dado incorporarem um potencial de
atractividade e de aumento de cotas de mercado (ALLERN; POLLACK, 2012).
Este fenómeno, dá muitas vezes azo à governação do partido no puder, que ao invés de promover
acções de coesão entre os povos e inclusão sem precedentes, optam em quase tudo pela exclusão.
Um exemplo mais próximos de baixa classe de governação e maturidade politica, é a exclusão de
candidatos a cabeça de lista para eleições autárquicas no município de Maputo, Venâncio
Mondlane pelo partido Renamo – Resistência Nacional de Moçambique e Samora Machel
Júnior, pela AJUDEM – Associação Juvenil para o desenvolvimento de Moçambique.
A crescente onda de informações veiculadas pelos órgãos de comunicação social, algumas das
quais, com pingos sensacionalistas, fazem da oposição e o povo refém da máquina de
governação do partido no puder que, implicitamente controla a CNE – Comissão Nacional de
Eleições e instituições judiciárias no país.
A exibição do protagonismo político nos media está intrinsecamente relacionado a maneira como
é feita a cobertura jornalística.
BLUMLER; GUREVITCH, (1995), defendem que, em tempos de falta de comunicação política
aprazível, o jornalismo não pode descurar se dos princípios de isenção, imparcialidade, ética e
deontologia, com o risco de perder credibilidade.
McNair (1999), nota que, a cadeia final da crise politica é o público sobre tudo não intelectual
que, é o receptor das informações mas também, quase que obrigado ir às urnas apenas como
forma de se expressar o direito de voto em eleições.
2. 2
Os partidos políticos da oposição, por sua vez, desde a introdução do sistema multipartidário em
moçambique vêem a decrescer os tempos de exposição das suas mensagens, em particular aos
órgãos de comunicação públicos o que trouxe consequências na sua credibilidade.
No entanto, dada a utilização dessas estratégias, e levando em conta que as mensagens verbais
dos políticos são sistematicamente truncadas, encurtadas e enquadradas pelos jornalistas, são as
imagens dos políticos nos Media que adquirem actualmente grande impacto (GRABE, 2010).
Assumindo essa realidade e com o objectivo de chegar ao público e superar os constrangimentos
impostos pelos Media e ou jornalistas, especialmente na televisão, os governantes e os partidos
tendem a escolher indivíduos com base nas potencialidades retoricas, tais como boa aparência
física, fluência e estar à-vontade.
O processo de personalização política é resposta, primeiras as dificuldades da falta de liberdades
diante da instituição para qual trabalha o jornalista, segundo são receios às represálias ou
perseguições por parte do regime politico. Por outro lado são as hipocrisias que os governantes e
os partidos políticos transmitem quando apelam ao voto ou à atenção dos cidadãos.
No entanto, o jornalista é a figura ponte em períodos de crise política, estabelecendo um elo de
forcada vínculo entre o partido e o povo. A credibilidade dos actores políticos depende da
honestidade e da materialização das suas promessas. (ALMEIDA, 2004; LOUW, 2005)
ALBUQUERQUE, (2004) e MERAZ, (2011), atestam que, a busca pela visibilidade e por novos
públicos da política, não deve exclusivamente depender da actuação do jornalista, mas da
rectidão social.
Ainda sobre o assunto de exclusões de candidaturas, dos políticos, Venâncio Mondlane e Samora
Machel para município de Maputo é prova clara da insegurança e maturidade politica do governo
do dia, naturalmente que é o Partido no puder. Essa insegurança pode ser que não mas, foi
alimentada pelos órgãos de comunicação social ao longo dos anos, ao publicar informações que
não espelham realidade e interesse do público do governo. O numero 2 do artigo 48, capítulo II
da constituição da republica, invoca elementos como “ limitação por censura, direito à
informação,” mas poucos, senão nenhum, questionou, em função do que norma o artigo 13 da lei
nr7/2018 de 3 de Agosto, os motivos da exclusão de candidatos acima aludidos. No Quadro de
um jornalismo imparcial de isenção perguntaria se em relação a retroactividade desta lei. É que
há questões que não deviam cair por terra ao olhar impávido dos órgãos de comunicação, ao
chumbar candidatura de cabeça de lista da Renamo para o município de Maputo, uma vez sabido
que a Renamo e o Governo, estão ainda em processo de negociação da paz. Para este assunto o
jornalismo moçambicano está no cativeiro. Descrito isto, a cobertura jornalística plena desses
alegados casos inconstitucionais, corrupção e os escândalos, envolvendo o regime politico no
puder concederia uma independência total dos órgãos de comunicação. Consideramos ser tal
como invocamos no início a democracia e a Liberdade de expressão que nao ganham gozo pleno
que cega os jornalistas. Acha-se que os casos como por exemplo, “Siba Siba, Gilles Cistac,
Dividas não declaradas” tiveram e terão merecida cobertura jornalística?
3. 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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