1) O documento discute projetos de escritórios corporativos e como eles estão evoluindo para priorizar o bem-estar dos funcionários, conforto e produtividade; 2) Novas tecnologias e mudanças no mercado de trabalho estão alterando o layout dos ambientes corporativos com foco em espaços colaborativos e móveis flexíveis; 3) Sustentabilidade, ergonomia e tecnologia são bases para os novos projetos de escritórios, que devem proporcionar conforto térmico, acústico
1. newsletter
Ano 6 - Abril 2011 - N°24 - Publicação ABD - Associação Brasileira de Designers de Interiores
Projetar espaços corporativos: um
desafio que alia criação e tecnologia
Evoluções no setor e inovações tecnológicas modificam o layout de
ambientes corporativos, priorizam o bem-estar dos funcionários
e reúnem conforto e produtividade. (pág 4,5 e 6)
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| Entrevista | | Carreira | | Associados |
Sérgio Athié e Ronaldo O edificar coletivo: Um novo Não tenha medo de formar
Duschenes compartilham cenário de trabalho com as uma equipe. Crescer exige uma
experiências. | pág 3 equipes multifuncionais. | pág 7 postura empreendedora. | pág 8
2. | Agenda ABD | | Conexão ABD |
ABD em Campinas
Maio e Junho Campinas agora faz parte de uma nova forma de organização ABD,
agindo paralelamente às regionais. Ricardo Abreu comanda a forma-
ção do grupo que irá representar a entidade na região. Segundo ele,
muitas novidades vêm por aí, um ciclo de palestras já está sendo or-
ROADSHOW: ganizado. A primeira delas, uma parceria entre a ABD e a ACEMDD,
Pedrão e os Neurônios Virgens onde foi ministrada uma palestra sobre o setor do varejo e discutida
10/05 – Salvador a criação do núcleo. Fique atento aos próximos eventos.
26/05 – Rio de Janeiro
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Movexpo – Feira Nacional de
Móveis para a Região Nordeste
10/05 a 13/05 – Recife
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Mostra ABD/ Ponteio:
Quem casa, quer casa
11/05 a 25/05 – Belo Horizonte
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Palestra ABD:
Tendências pós-Milão
12/05 – Belo Horizonte
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Palestra ABD:
Mobiliário Urbano
13/05 - Goiânia
................................................. Tudo novo na ABD de Curitiba
Casa Cor 2011
A capital do Paraná está cheia de novidades. Além da inauguração
13/05 a 21/06 – Goiânia
da nova sede, Hellen Heindyk tomou posse como secretária execu-
24/05 a 12/07 – São Paulo tiva. A ABD se preocupa em fazer constantes aprimoramentos em
31/05 a 19/07 – Porto Alegre suas regionais, pensando sempre em melhorar o atendimento e
................................................. buscar mais atividades. A diretora Fabianne Brandalise, que co-
Construmat manda a regional, prepara ainda mais surpresas para 2011.
16/05 a 21/05 – Barcelona
................................................. Quem somos?
Móvel Brasil – Feira de móveis
e decorações ABD finaliza pesquisa sobre o exercício profissional e publica da-
dos ainda neste primeiro semestre. Realizado a cada dois anos,
17/05 a 20/05 – São Bento do Sul
................................................. o estudo mapeia e dimensiona o mercado e a organização dos
escritórios e mostra detalhes como renda mensal, segmentos
Casa Show – Feira de móveis de clientes atendidos, quantidade de colaboradores, tabela de
e decorações honorários entre outros dados.
20/05 a 29/05 – Curitiba
................................................. V Encontro Nacional de Coordenadores
Palestra ABD: Transforme-se e Professores
em um excelente vendedor
do seu negócio O evento, promovido pela ABD, acontece nos dias 26 e 27 de
25/05 – São Paulo maio em Itu, interior paulista. Representantes de instituições de
................................................. ensino de todo Brasil poderão discutir sobre inovações no ensino
de Design de Interiores. Fernando Piva e Fernando Jaeger já con-
Palestra ABD: Liderança de firmaram presença com apresentações especiais. O grupo que
equipes e gestão de projetos promoveu amplo estudo sobre grade curricular expõe suas con-
31/05 - Vitória clusões e abre o assunto para debate. Não deixe de participar!
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3. | Entrevista |
Como atuar com eficiência na área de
escritórios corporativos?
Profissionais de sucesso destacam pontos essenciais na
elaboração dos projetos e na escolha do mobiliário.
Identidade e prazos
O escritório AthiéIWohnrath, dos sócios Ivo Wohnrath e Sergio Athié, tem no portfólio diversos projetos corporativos. Entre
eles, os premiados no VII Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, elaborados para as empresas Areva e Magazine Luiza.
Atuar na área corporativa exige organização e estrutura específicas de quem vai projetar. É preciso dominar aspectos como
ergonomia, conforto acústico e térmico, além das necessidades impostas pelo posicionamento da marca, que devem se
refletir na identidade do espaço. Ponto crítico é o não cumprimento de compromissos assumidos em relação a prazo e or-
çamento. Para isso, é fundamental ter uma capacidade de planejar de forma detalhada as etapas do projeto.
Magazine Luiza, SP – Sérgio Athié e Ivo Wohnath
Dinâmica de trabalho
Ronaldo Duschenes, além de arquiteto e designer, é criador e presidente do Conselho de Administração da empresa de
mobiliário Flexiv Escritórios de Sucesso.
O layout deve facilitar a circulação das pessoas, o fluxo das informações dentro da empresa e se focar na realização das
tarefas diárias. Por isso, é preciso que nós profissionais estudemos essa dinâmica antes de projetar. Gasta-se um bom tempo
entrevistando pessoas e buscando entender o processo de trabalho. Com as estruturas hierárquicas menos rígidas os projetos
estão priorizando os espaços colaborativos e os móveis que permitem mudanças rápidas de layout para atender mu
s mudanças.
Showroom da Flexiv Escritórios de Sucesso, Curitiba - Ronaldo Duschenes
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4. | Mercado |
Conforto, Sustentabilidade e Tecnologia:
A base dos novos ambientes corporativos
Os avanços tecnológicos e uma contínua mudança no
panorama social brasileiro transformam escritórios e abrem
horizontes para o trabalho de Arquitetos e Designers.
A flexibilidade no trabalho, garantida pelo uso de computadores portáteis e de celulares, entre outras inovações, alterou a
dinâmica dos espaços corporativos, o que interfere diretamente na elaboração de um projeto de arquitetura ou de interiores.
As divisórias, os móveis e a iluminação necessitam de planejamento para que se adéquem às novas estações de trabalho,
além de proporcionarem conforto para a produtividade e qualidade de vida dos funcionários, que chegam a passar mais de 8
horas por dia nesses locais. “Todos os ambientes são relevantes em um projeto corporativo, mas a recepção é onde podemos
melhor retratar a imagem que a empresa busca transmitir”, revela o arquiteto carioca Marco Benjamin, autor de projetos
corporativos consagrados, como o do Inspire Capital Partners.
Mais escritórios, mais trabalho
A consultoria Colliers International divulgou
uma pesquisa com a classificação das cidades
que mais constroem imóveis corporativos, e
São Paulo está entre as cinco maiores, com
cerca de 1,5 milhão de m² de área construída
de edifícios corporativos previstos para os
próximos anos. Com mais escritórios e mais
inovações em um País de empreendedores,
esse setor abre espaço para o trabalho de di-
versos profissionais: o designer de interiores,
o arquiteto-paisagista, o designer de produto
e o lighting designer. Gilberto Franco, da
Franco & Fortes Lighting Design, afirma que a
iluminação correta é um investimento funda-
mental para a empresa “e torna os locais de
trabalho mais confortáveis”. Inspire Capital Partners, SP, por Marco Benjamin
Honorários
Segundo o Arquiteto paulista Marcel Monacelli, responsável pelo projeto de reestruturação do escritório do Portal Terra, a cobrança
de honorários geralmente é feita por m², contudo, é necessário determinar bem o objetivo da proposta.
Áreas como salas de reuniões e de presidência necessitam de customização e maior diferenciação. Por isso, o cálculo dos honorários
deve ser uma ponderação de todos os fatores, como por exemplo, o tipo de projeto e o total de horas dedicadas a ele.
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5. Portal Terra, SP, por Marcel Monacelli
Mobiliário Corporativo e Ergonomia
De acordo com Izabelle Bueno, diretora comercial da Atualle Espaços Corporativos, os móveis devem ser personalizados de
acordo com o sistema e o fluxo de trabalho, aliando beleza e funcionalidade. “Em algumas empresas, podem-se usar mesas
lineares sem nenhuma divisão acústica. Em outros casos é necessária a privacidade total devido aos trabalhos que exigem
muita concentração. Aí precisamos criar ambientes individualizados com as divisórias do tipo piso teto”.
Sérgio Athié, do AthiéIWohnrath - escritório com sedes em São Paulo e Rio de Janeiro - afirma que “ergonomia, conforto vi-
sual e térmico estão diretamente ligados a produtividade e satisfação dos funcionários”. Por isso, existem algumas normas
regulamentadoras sobre os níveis adequados de iluminação, ruído e temperatura, como as NRs, do Ministério do Trabalho e
Emprego, as normas brasileiras (NBR, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT), além de certificações ambien-
tais e de sustentabilidade, como por exemplo a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), da US Green Building
Council, que possui a categoria escritório verde. Confira algumas diretrizes:
Cadeiras: A NBR 13962 recomenda que as cadeiras sejam giratórias e que apre-
sentem regulagem de altura: do assento, de inclinação do encosto e dos braços.
Conforto Acústico: Os níveis de ruído devem estar de acordo com a NBR 10152,
ou seja, de 30 a 65 decibeis (dB). Os níveis sonoros superiores aos estabeleci-
dos são considerados desconfortáveis, sem necessariamente implicar em risco
de dano à saúde - mas não deverão ultrapassar os 80 decibeis (dB).
Temperatura: De acordo com a NR 17, é recomendável para os meses de verão
de 23º a 25º C, e, nos meses de inverno, de 20º a 22º C.
Ar: A umidade relativa (UR) depende da temperatura ambiental. Mas deverá
situar-se acima de 50%, com o objetivo de evitar o aparecimento de eletricidade
estática e proteger a pele e os olhos do ressecamento.
Iluminação: Estabelecidos na NBR 5413, os índices de iluminância (lux) devem
se situar entre 500 e 1000. Gilberto Franco aconselha o uso de lâmpadas que
possuam controle de ofuscamento e contrastes, além de sistemas de controle
da variação dos níveis de luz, ao longo do dia ou conforme o uso.
A tecnologia como aliada
Diferentemente dos projetos residenciais, o uso da tecnologia é um aspecto essencial em um escritório, como bem explica
Marco: “Há a necessidade de conectividade do cliente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Links e redes de telefonia privati-
va, salas técnicas, ambientes de tele-conferência ou tele-presença e todas as soluções técnicas que suportem estas funções,
são questões centrais em um projeto corporativo”. Marcel ressalta o fato da implementação de escritórios em edifícios que
não foram planejados somente para essa finalidade. “Tudo tem que ser adaptado, principalmente os itens como ar condicio-
nado, iluminação e sprinklers no forro”.
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6. Landscape: Uma revolução nos ambientes corporativos
A partir da década de 60, surgiram nos Estados Unidos os escritórios panorâmicos. Eles aboliam as tradicionais salas indi-
viduais, colocando departamentos inteiros no mesmo espaço. Esses escritórios “abertos” permitem a visualização de todo
ambiente, possibilitam melhor utilização do espaço e maior aproveitamento de iluminação e ventilação. Profissionais destacam
alguns pontos desse sistema. Veja:
“A valorização do ambiente para o indivíduo é o que o qualifica como “escritório paisagem”. Praticamente não existem barrei-
ras hierárquicas, as salas fechadas são envidraçadas e as de reuniões são em pool”. (Marcel Monacelli)
“Em ambientes operacionais integrados, sou totalmente favorável à planificação do espaço. Certas áreas ‘sensíveis’, como as
financeiras e as de recursos humanos, demandam ambientes reservados. As áreas de diretoria também passaram a ter maior
integração interna, entre os próprios diretores e com seus assistentes diretos”. (Marco Benjamin)
“Quando utilizamos este conceito, é fundamental criar outros espaços que permitam privacidade e concentração, se necessário.
Salas colaborativas e de reuniões informais também são muito apropriadas para estimular a troca de ideias que conduzam a
processos de inovação na empresa”. (Sérgio Athié)
“No que se refere à iluminação, o sistema proporciona maior economia, pois permite um melhor aproveitamento de luz. Além
disso, a luz natural que penetra pelas janelas é distribuída de forma mais igualitária”. (Gilberto Franco)
Novo escritório Phillips, SP – Gilberto Franco e Claudia Andrade
Case Phillips – Nova arquitetura e sustentabilidade moldam o conceito Workplace Innovation
Com o objetivo de tornar o ambiente de trabalho mais agradável, a Phillips, empresa líder no mercado de eletroeletrônicos,
mudou recentemente de endereço e de filosofia. No conceito Workplace Innovation, a saúde e o bem-estar dos funcionários são
suas maiores metas. O projeto da nova sede ficou por conta da Arquiteta Cláudia Andrade e o responsável pela iluminação foi o
Lighting Designer paulista Gilberto Franco. Veja o que mudou:
• Oito mil m², distribuídos em quatro andares, entre eles um especialmente dedicado a serviços como banco, ambulatório,
espaço de massagem e lanchonete.
• Integração total entre as equipes, flexibilidade de horários e Home Office como opção.
• Não há mais diferenciação estrutural em detrimento da hierarquia dos funcionários.
• Iluminação com LEDs, sensores de presença e luz dinâmica, que permitem economia de energia.
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7. | Carreira |
O edificar coletivo: Novo cenário de
trabalho para Arquitetos e Designers
A atuação das equipes multifuncionais muda a concepção
de criar isoladamente e se torna extremamente relevante
na construção de edifícios.
O Arquiteto italiano Bruno Zevi* (1918-2000, importante historiador da Arquitetura) dizia que as quatro fachadas de um edifício
constituem apenas a caixa dentro da qual está encerrada a joia arquitetônica, isto é, o espaço. O autor coloca o vazio como o pro-
tagonista da arquitetura. Para ele, a arquitetura não provém de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas dos elementos
construtivos que encerram o espaço, mas precisamente deste vazio, do espaço interior em que os homens andam e vivem.
A atual formatação de trabalho, com criadores atuando de forma isolada, está com os seus dias contados. As equipes multi-
disciplinares vão ganhar uma importância extrema na produção dos edifícios de qualquer natureza. Arquitetos, Engenheiros,
Designers de Interiores, Antropólogos, Filósofos, Psicólogos, Técnicos em automação e Especialistas em Sustentabilidade inte-
grarão equipes com a finalidade de conceber edifícios dentro de outra perspectiva de trabalho.
Uma contribuição relevante para entender por que isso vai acontecer está na definição que Christian Norberg-Schulz* (1926 -
2000, Arquiteto norueguês, historiador e teórico da Arquitetura), dá para o Habitar. Para ele, o Habitar significa muito mais do que
o abrigo, sendo sinônimo do que ele chamava de suporte existencial.
A complexidade da edificação exige nova consciência daqueles que o concebem e o produzem. Compreender o Homem,
balancear expectativas, incorporar tecnologias, garantir a consciência e o caráter (relativos à obra edificada) passam a ser
preocupações críticas no processo.
Para os profissionais, especialmente Arquitetos e Designers de Interiores, apresenta-se um novo cenário: atuar de forma coletiva, o que
vai exigir uma revisão profunda nos procedimentos atuais de trabalho. Hoje, esses profissionais são criadores solitários que abominam
a intervenção exógena. Haverão de rever a sua forma de atuar incorporando uma nova habilidade, a do trabalho em equipe.
*Citações colhidas em artigo publicado por Luiz Augusto dos Reis-Alves, Arquiteto e Urbanista, Mestre e Doutor em Arquitetura
nas áreas de Conforto Ambiental e Teoria e Projeto (PROARQ/FAU/UFRJ).
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8. ABD Newsletter é uma publicação mensal da Associação Brasileira de Designers de Interiores para seus
associados. Al. Casa Branca, 652 - cjs 71 e 72 - São Paulo - SP - Cep 01408-000 - Tel/Fax: (11) 3064-6990.
Editado pela Ricardo Botelho Marketing S/C Ltda. Jornalista Responsável: Ricardo J. Botelho (Mtb 12.525).
Redação: Andressa Luz. Direção de Arte: Felipe L.M. Lenzi.
| Associados|
Crescer para sobreviver
Qual modelo de organização vai sobreviver no futuro:
o formato “one woman (man) show” ou organizações
com equipes multifuncionais?
No Brasil, 50% dos profissionais que atuam com Design de Interiores não têm colaboradores em sua organização. A outra metade
tem em média mais duas pessoas trabalhando nos seus escritórios. Como tempo é o “produto” que está sendo vendido, para
crescer é preciso atender mais clientes, elaborar e acompanhar mais projetos de forma simultânea. Para isso é necessário ter
uma equipe. Dificuldades como achar as pessoas certas, manter essa equipe, orientar constantemente e o medo de que cedo ou
tarde esses assistentes voem e levem eventualmente clientes são os motivos para atuar de forma solitária.
Prazer em formar, sem medo de perder
Muitos profissionais bem sucedidos hoje começaram
a carreira como Cristina Bezamat (ABD - RJ) e Nicolau
Nasser (ABD - SP): estagiando em escritórios de Ar-
quitetura. No caso de Cristina, anos mais tarde, um de
seus primeiros clientes fora atendido anteriormente
em um dos seus antigos empregadores. “Sair do es-
critório para uma carreira solo deve ser visto como
uma evolução natural daqueles que têm um bom po-
tencial. Assim, só podemos lamentar sua saída” diz Cristina e Laura Bezamat
Cristina. Para lidar com o entra e sai de pessoas (hoje “Procuramos sempre transmitir os critérios de-
a equipe da Cristina e da sócia Laura conta com nove qualidade, desempenho e comprometimento”.
pessoas), foram criados padrões e metas internas
que são transmitidos para qualquer membro novo
da equipe de modo que este, desde o início, já sabe
que tem que se adequar aos métodos consagrados
como eficientes. Embora não tenha passado por essa
experiência ainda, o ex-advogado Leandro Marcos de
Oliveira (ABD - GO), que cursou Design de Interiores
e encontrou a verdadeira vocação, tem uma forma
peculiar de ver a saída de assistentes e a eventual
perda de clientes: ”Se o cliente foi com o assistente é
porque ele nunca foi seu cliente de fato. Na verdade
isso comprova que você não tinha um vinculo além
da prestação de serviço, sendo assim era um cliente
em potencial para qualquer outro”, enfatiza Leandro. Nicolau Nasser Leandro Marcos de Oliveira
“É preciso cuidar da equipe de “É impossível você gerir sozinho de
Com 4 pessoas na sua equipe, Leandro pensa que terceiros como se fosse sua”. forma organizada e satisfatória o
para mantê-las é preciso valorizar, elogiar, reconhecer volume de informações”.
o empenho e gratificar com extras na remuneração.
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